Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 2, p , abr.-jun., 2015 ISSN DEMANDA DOS ESTADOS UNIDOS POR CARVÃO VEGETAL BRASILEIRO

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1 Ciência Floresal, Sana Maria, v. 25, n. 2, p , abr.-jun., 2015 ISSN DEMANDA DOS ESTADOS UNIDOS POR CARVÃO VEGETAL BRASILEIRO 437 THE DEMAND BY THE UNITED STATES OF AMERICA FOR THE BRAZILIAN CHARCOAL Jaqueline de Paula Heimann 1 Andre Ramos Dresch 2 Alexandre Nascimeno Almeida 3 RESUMO O objeivo do rabalho é idenificar quais variáveis afeam a demanda dos Esados Unidos da América pelo carvão vegeal brasileiro e esimar as elasicidades das mesmas. O esudo uiliza o méodo dos mínimos quadrados ordinários (MQO), opando pela forma funcional logarímica, pela simplicidade em ober as elasicidades, e adoa o nível de significância de 5%. Os dados foram obidos juno ao FAS e ao BEA em período rimesral e corrigidos pelo IPC dos. O modelo ajusado, embora enha apresenado um baixo coeficiene de deerminação (R 2 ), não apresenou maiores problemas esaísicos e economéricos. Os resulados indicaram que a demanda dos por carvão brasileiro pode ser explicada pelas expecaivas dos consumidores, preço do carvão brasileiro e pela renda nore-americana. Os preços de bens relacionados do México e da Argenina não foram significaivos a 5% de probabilidade, indicando que o carvão desses países não são bons subsiuos ao produo brasileiro. Palavras-chave: carvão vegeal; economeria; comércio inernacional. ABSTRACT The objecive is o idenify which variables affec he demand of he Unied Saes of America for he Brazilian charcoal and esimae heir elasiciy. The sudy uses he mehod of ordinary leas squares (OLS), oping for he logarihmic funcional form because of he simpliciy in obaining elasiciy, and adops he significance level of 5%. The daa were obained from he FAS and he BEA in quarerly period and deflaed by U.S. CPI. The adjused model, alhough having a low coefficien of deerminaion (R 2 ), did no have greaer saisical and economeric problems. The resuls indicaed ha he U.S. demand for he Brazilian charcoal can be explained by he expecaions of consumers, charcoal price and he U.S. income. The prices of relaed goods from Mexico and Argenina were no significan a 5% level, indicaing ha he charcoal in hese counries is no good a subsiue for he Brazilian produc. Keywords: charcoal; economerics; inernaional rade. INTRODUÇÃO A coberura floresal do Brasil, em conjuno com as excelenes condições edafoclimáicas para a silviculura, conferem ao país inúmeras vanagens comparaivas e compeiivas para a aividade floresal. Especialisas do seor concordam que há enorme relevância social, econômica e ambienal do seor floresal e sua imporância para o desenvolvimeno susenável do país (CARVALHO e al., 2006). O Brasil possui uma área oal de 851 milhões de hecares, sendo 516 milhões de áreas de floresas, das quais 509,8 milhões são floresas naurais e apenas 6,8 milhões de hecares são 1 Engenheira Floresal, M.Sc., Pesquisadora no Núcleo de Esudos e Mediações de Conflios Ambienais, Rua dos Funcionários, 1540, Juvevê, CEP , Curiiba (PR), Brasil. jaquelineheimann@yahoo.com.br 2 Engenheiro Floresal, M.Sc., Universidade Federal do Paraná, Av. Pref. Lohário Meissner, 900, Jardim Boânico, CEP , Curiiba (PR), Brasil. 3 Engenheiro Floresal, Dr., professor dos Cursos de Gesão Ambienal e do Agronegócio, Faculdade de Planalina, Universidade de Brasília, Área Universiária, 1, Vila Nossa Senhora de Fáima, CEP , Planalina (DF), Brasil. Recebido para publicação em 12/08/2011 e aceio em 23/08/2013

2 438 Heimann, J. P.; Dresch, A. R.; Almeida, A. N. floresas planadas, principalmene, com eucalipo e pinus, que junos represenam 93% do oal de planios, respecivamene, sendo de 66,58% e de 26,46%. O seor floresal exerce uma imporância considerável na economia brasileira, segundo Pinheiro (2010), a riqueza gerada pelo seor correspondeu 5% do PIB brasileiro. De acordo com ABRAF (2010), esima-se que o oal de empregos (primário e processameno indusrial) no segmeno de floresas planadas, em 2009, enha aingido 3,9 milhões incluindo os direos (535 mil), indireos (1,26 milhão) e empregos resulanes do efeio renda (2,16 milhões). O seor ainda conribui significaivamene nas exporações oais do Brasil que em 2009 chegaram a US$ 153,0 bilhões (ABRAF, 2010). Dados do Serviço Floresal Brasileiro (SFB) em 2010 aponam 7,2 bilhões de dólares em exporações do seor floresal brasileiro em 2009, dos quais, US$ 1,26 bilhão referenes às imporações de produos madeireiros do Brasil pelos Esados Unidos da América. Segundo a Associação Mineira de Silviculura (AMA), em 2009, o Brasil eve desaque mundial como maior produor e/ou mesmo empo consumidor de carvão vegeal, sendo o único país no mundo em que ese insumo em uma aplicação indusrial em larga escala, desinando-se principalmene para a produção de ferro-gusa e aço e ainda ferro-liga e silício meálico. De acordo com o relaório anual da Associação Brasileira de Produores de Floresas planadas (ABRAF), em 2010, o Brasil expora carvão vegeal para doze países. No ano de 2009, esses países chegaram a imporar 6,4 milhões de oneladas de carvão vegeal, equivalene a US$ 2,2 milhões. Os Esados Unidos da América é um país deenor de uma das maiores economias do mundo e responsável por 25% do oal de exporações brasileiras, o que equivale a 1,6 milhão de onelada de carvão vegeal. Soares e al. (2004) ressalam a carência de esudos referenes à demanda de carvão vegeal, sugerindo aualizar pesquisar nesa área. Alguns esudos quaniaivos relacionados ao segmeno de carvão vegeal no Brasil são: Soares e al. (2004), Silva e Silva (1996); Amâncio e al. (1983) e Pereira e al. (1982), porém, não foi enconrado nenhum rabalho quaniaivo referene ao comércio inernacional de carvão. Apresenada a imporância do seor floresal brasileiro, com especial enfoque ao ramo produor de carvão vegeal, ese arigo apresena os seguines quesionamenos de pesquisa: Que variáveis afeam a demanda dos Esados Unidos por carvão vegeal proveniene do Brasil? E de que forma o Brasil poderia ser mais presene e compeiivo nese segmeno do seor floresal? O presene rabalho em como objeivo geral esudar as relações exisenes enre o Brasil e seu maior imporador de carvão vegeal, os Esados Unidos, bem como analisar as variáveis que influenciam na demanda desse país pelo carvão vegeal brasileiro. Para isso, êm-se como objeivos específicos: enender a relação exisene enre o preço do carvão vegeal na conquisa de espaço no mercado nore-americano; analisar a relação exisene enre Brasil e dois ouros países expoenes na exporação de carvão vegeal para o mercado dos Esados Unidos, o México e a Argenina; e compreender a relação das expecaivas dos consumidores nore-americanos pelo carvão vegeal brasileiro. METODOLOGIA Referencial eórico Do pono de visa meodológico, o rabalho é caracerizado como de enfoque quaniaivo, de caráer explicaivo e correlacional. Segundo Sampieri, Collado e Lucio (2006), o enfoque quaniaivo busca formular quesões de pesquisa e busca respondê-las aravés de análises esaísicas, pois confia em medições numéricas, enquano que o enfoque qualiaivo baseia-se em um esquema induivo, seu méodo de análise é conexual. Para os auores, o caráer explicaivo desina-se a esudos que esão desinados a responder as causas dos aconecimenos ou fenômenos, busca responder por que o fenômeno ocorre e em que condições, ou ainda, por que duas ou mais variáveis esão relacionadas, já o caráer correlacional busca avaliar a relação exisene enre dois ou mais conceios, caegorias ou variáveis denro de um deerminado conexo. Gujarai (2000) relaa que ao fazer-se uma análise de regressão, busca-se esudar a dependência de uma variável (variável dependene), em relação a uma ou mais variáveis (variáveis explicaivas), com inenção de enconrar a média ou o valor médio da dependene em ermo de valores conhecidos. Nese senido, a economeria orna possível fazer uma conjunura da eoria econômica com medidas concreas. A Economeria dá coneúdo empírico à

3 Demanda dos Esados Unidos por carvão vegeal brasileiro 439 eoria economérica, ou seja, a eoria econômica posula uma relação enre as variáveis preço e quanidade demandada sem fornecer qualquer dado numérico, cabe à economeria fornecer ais esimaivas numéricas (GUJARATI, 2000). Gujarai (2000) apresena o caminho que a meodologia economérica radicional segue, são elas: (1) formulação da eoria; (2) especificação do modelo maemáico; (3) especificação do modelo economérico; (4) obenção de dados; (5) esimaiva dos parâmeros do modelo economérico; (6) ese da eoria; (7) previsão ou predição, e (8) uilização do modelo para fins de conrole ou políica. Kousoyiannis (1978) apresena esas fases resumidas em apenas quaro eapas: (1) formulação da hipóese susenada; (2) esimação; (3) avaliação do modelo, e (4) avaliação do poder de previsão do modelo. Ese rabalho se baseia nas meodologias proposas por Gujarai (2000) e Kousoyiannis (1978), no enano, apoia-se nos passos proposos por ese úlimo auor. Não é objeivo dese esudo, uilizar os resulados da análise economérica para prever valores fuuros das variáveis dependenes e independenes, logo, não será feia previsão ou predição do modelo. Os gosos e preferências serão desconsiderados por fala de dados. Desa forma, o modelo economérico explicaivo da demanda dos Esados Unidos pelo carvão vegeal brasileiro é demonsrado na equação 1. (1) Em que: = Demanda dos Esados Unidos por carvão vegeal brasileiro; P BRA = Preço pago pelos Esados Unidos pelo carvão vegeal do Brasil; R = Renda dos Esados Unidos; bem relacionado mexicano; relacionado argenino; Exp 1 PBR = Preço do PBR = Preço do bem = Expecaivas dos consumidores dos Esados Unidos; ε = Termo de erro da equação. Exisem ouras variáveis que afeam a demanda dos por carvão vegeal como, por exemplo: a axa de juros, a disribuição de renda, ouros poenciais concorrenes como a Holanda e o Canadá, os gosos e preferências dos consumidores (desconsiderados dese modelo), as arifas de imporação, os acordos comerciais enre Esados Unidos e países exporadores do produo, enre ouras (ALMEIDA e al., 2010). Porém, problemas de mulicolinearidade, dificuldades para ober os dados na periodicidade desejada, simplicidade do modelo e a percepção pelos auores de menor imporância de algumas variáveis, conduziram à omissão dessas variáveis na função. Segundo Gujarai (2000), a influência de faores menos imporanes é considerada pela inrodução no modelo de uma variável aleaória, que pode ser expressa pelo ermo de erro da equação ( ε ). De acordo com Almeida e al. (2007), as expecaivas dos consumidores sobre os níveis fuuros de preço, os níveis fuuros de rendimeno e a disponibilidade fuura de bens êm a possibilidade de influenciar o comporameno correne das compras. Se os consumidores acrediam que os preços dos bens irão subir no fuuro, haverá um fore incenivo para anecipar suas compras e, assim, eviar o pagameno com preços mais alos. O auor apresenou um modelo de ofera de madeira em ora para processameno mecânico no esado do Paraná em que capa a influência das expecaivas dos preços fuuros aravés de valores passados da série de preço. As hipóeses admiidas no rabalho são fundamenadas conforme a lei de demanda, esando demonsradas na Tabela 1. Para a análise esaísica foram considerados significaivos aqueles valores com um nível de aé 5%. Quano à demanda dos pelo carvão vegeal brasileiro é esperada uma relação negaiva com o preço do produo brasileiro e de bens complemenares, e posiiva com a expecaiva, renda e preço de bens subsiuos (MANKIW, 2001). Segundo Pindyck e Rubinfeld (2002), quando a elasicidade de um variável for um número superior a 1, a demanda é elásica a variável; se a elasicidade for menor que 1 em magniude, a demanda é inelásica. Referencial analíico Para a esimaiva da equação 1 uilizou-se o méodo dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) opando-se pela forma funcional logarímica devido à simplicidade de se ober as elasicidades

4 440 Heimann, J. P.; Dresch, A. R.; Almeida, A. N. TABELA 1: Hipóeses referenes aos parâmeros. TABLE 1: Hypoheses regarding o he parameers. Coeficiene Variáveis e consanes Sinal esperado Nível de confiança esperado α Ce 1-1 α 2 α3 α 4 α5 α Em que: 1 Consane. 6 BRA P < 0 R > 0 PBR > 0 PBR > 0 Exp > 0 1 5% direamene (ALMEIDA e al., 2007; ALMEIDA e al., 2010). Segundo Gujarai (2000), o MQO em propriedades esaísicas basane significaivas, o que o orna um méodo poderoso e popular de análise de regressão. Para ober o preço pago pelo carvão vegeal, fez-se a razão enre o valor pago pelos e quanidade imporada por ese país de cada um dos fornecedores analisados (Brasil, México e Argenina). Os dados fornecidos pelo FAS - Foreign Agriculural Service (2011), não discriminam as espécies das quais são produzidas o carvão vegeal exporado para os. Conforme Angelo e al. (2009), em rabalhos quaniaivos é basane comum que índices de quanidade e preço que agregam diversos bens sejam uilizados, o que a princípio, não em nenhum problema, porém, é imporane que sejam respeiados os objeivos proposos pelo esudo e a avaliação dos resulados seja cauelosa. O presene esudo verificou as hipóeses referenes à ausência de problemas de mulicolinearidade, heeroscedasicidade, auocorrelação e especificação por meio de procedimenos amplamene difundidos na lieraura. Para o ese de mulicolinearidade foi analisado o R², as razões, bem como o indicador do Faor de Inflação de Variância (FIV). O Tese Geary (1970), ambém conhecido como Tese das Carreiras, foi aplicado para auocorrelação. Usualmene é uilizado o ese radicional esaísica d de Durbin-Wason, porém, segundo Almeida e al. (2010) e Angelo e al. (2009), ese ese não se aplica em modelos que apresenam componenes auorregressivos. O ese uilizado para verificar a ausência de heeroscedasicidade e especificação foi o Tese de Whie (1980). O Tese de Whie é de fácil aplicação e ainda possibilia a avaliação dos dois problemas em conjuno. Além dos eses de carreiras e Whie, analisou-se a dispersão de resíduos como um primeiro diagnósico informal para deecar auocorrelação, heeroscedasicidade ou especificação (GUJARATI, 2000). Banco de dados Os dados referenes a valores e quanidades imporados de carvão vegeal pelos Esados Unidos da América originários do Brasil, Argenina e México, foram coleados juno ao Foreign Agriculural Service FAS (2011), já a renda noreamericana foi obida juno ao Bureau of Economic Analysis BEA (2010). Os dados coleados possuem periodicidades rimesrais (quaro séries por ano) no período compreendido enre os anos de 2000 e 2010, e foram corrigidos aravés do Índice de Preços ao Consumidor nos Esados Unidos IPC, omando como base o úlimo rimesre do ano de Os dados uilizados são apresenados na Tabela 2. RESULTADOS E DISCUSSÕES O modelo ajusado da demanda dos

5 Demanda dos Esados Unidos por carvão vegeal brasileiro 441 TABELA 2: Banco de dados uilizados na análise, em valores nominais, período de 2000 a TABLE 2: Analysis daabase in nominal erms, period from 2000 o Ano Período P BRA (US$ mil/) PBR (US$ mil/) PBR (US$ mil/) R (US$ bilhões) DM () EXP -1 () 2000 T1 0,27 0,25 0, T2 0,19 0,24 0, T3 0,30 0,26 0, T4 0,31 0,33 0, T1 0,31 0,31 0, T2 0,31 0,28 0, T3 0,31 0,29 0, T4 0,24 0,23 0, T1 0,29 0,26 0, T2 0,31 0,25 0, T3 0,28 0,24 0, T4 0,32 0,22 0, T1 0,30 0,23 0, T2 0,38 0,25 0, T3 0,31 0,23 0, T4 0,28 0,27 0, T1 0,29 0,24 0, T2 0,19 0,24 0, T3 0,35 0,24 0, T4 0,34 0,21 0, T1 0,34 0,27 0, T2 0,26 0,30 0, T3 0,20 0,28 0, T4 0,39 0,23 0, T1 0,32 0,28 0, T2 0,26 0,30 0, T3 0,33 0,30 0, T4 0,38 0,38 0, T1 0,29 0,28 0, T2 0,35 0,29 0, T3 0,46 0,29 0, T4 0,53 0,36 0, T1 0,47 0,36 0, T2 0,57 0,28 0, T3 0,56 0,25 0, T4 0,49 0,23 0, T1 0,32 0,28 0, T2 0,55 0,29 0, T3 0,61 0,28 0, T4 0,60 0,28 0, Coninua...

6 442 Heimann, J. P.; Dresch, A. R.; Almeida, A. N. TABELA 2: Coninuação... TABLE 2: Coninued... BRA P Ano Período (US$ mil/) PBR (US$ mil/) PBR (US$ mil/) R (US$bilhões) DM () EXP -1 () 2010 T1 0,60 0,32 0, T2 0,66 0,34 0, T3 0,55 0,32 0, T4 0,58 0,31 0, Fone: FAS (2010) e BEA (2010). Esados Unidos por carvão vegeal brasileiro esá represenado na equação 2 e os valores enconrados para o coeficiene de deerminação (R²) e para o ese de F são apresenados a seguir. Em que: R²aj = 0,54; F = 11,09. (2) O coeficiene de deerminação ajusado (R²aj) indica que 54% da variância da demanda de carvão vegeal brasileiro pelos Esados Unidos é explicado pelo modelo. De acordo com Maroco (2007), o valor do R² que se espera produzir de um ajusameno, é um valor subjeivo. O auor ressala que, enquano para ciências exaas os valores geralmene aceios são R² > 0,9, para as ciências sociais valores de R² > 0,5 consideram já aceiável o ajusameno. Além disso, seguindo os conselhos de Gujarai (2000) e Goldberger (1991), minimizouse a imporância do R 2 aj, pois o objeivo do esudo não é ober um R 2 alo, mas sim ober esimaivas confiáveis dos verdadeiros coeficienes de regressão da população e fazer inferências esaísicas sobre eles. Ainda conforme Goldberger (1991), um R 2 alo não é nenhuma evidência em favor do modelo e um baixo R 2 não é nenhuma evidência conra ele. O ese F avalia a hipóese de que odos os coeficienes são simulaneamene iguais a zero, esa hipóese foi rejeiada a 5% de probabilidade. A Tabela 3 compila os resulados da regressão, razões de, e os faores de inflação de variância, assim como os respecivos níveis de significância. O modelo apresenou, em odas as variáveis, a direção de respecivos sinais que se esperava aravés das hipóeses formuladas. Porém, os Preços de bens relacionados ( PBR e PBR ) não foram significaivos ao nível de 5% de probabilidade. Observando os dados resulanes da análise, é possível afirmar que, aparenemene, o modelo não apresenou problemas de mulicolinearidade. De acordo com Gujarai (2000), há uma regra práica para diagnosicar a mulicolinearidade, quando se observa um R² alo e poucas razões significaivas, enão há mulicolinearidade. No enano, iso não ocorreu nese modelo. Maroco (2007) desaca oura forma de idenificar a mulicolinearidade aravés dos valores de Faor de Inflação da Variância (FIV), de acordo com ese auor, valores de FIV superiores a 5 ou mesmo 10, apresenam problemas de mulicolinearidade. O modelo ajusado não apresenou problemas de auocorrelação, heeroscedasicidade e especificação como sugerido pela dispersão aleaória dos resíduos (Figura 1). Esa afirmação é confirmada por meio da análise dos eses Geary (1970) e Whie (1980), que rejeiaram, a 5% de significância, a presença de problemas de auocorrelação, heeroscedasicidade e especificação, o que não foi o caso. Os resulados indicaram um coeficiene de elasicidade uniária para o preço do carvão vegeal brasileiro, alamene elásico à renda oal americana, elasicidade uniária para o preço do bem relacionado do México, e inelásico para preço do bem relacionado da Argenina e para as expecaivas. No enano, os preços dos bens subsiuos, nese modelo, não foram esaisicamene significaivos ao nível de 5% de significância. Embora o carvão, independene de onde é produzido, é semelhane, isso não garane que sejam bons subsiuos no mercado, pois a concorrência enre os produos depende, além de caracerísicas físicas, de: garania de fornecimeno, cosumes, arranjos políicos, insiucionais, crediícios enre

7 Demanda dos Esados Unidos por carvão vegeal brasileiro 443 TABELA 3: Resulados obidos pelo ajusameno do modelo. TABLE 3: Resuls obained by adjusing he model. Variável coeficiene T Sig. FIV Consane -44,789-1,86 0,71 BRA P -1,038-2,50 0,00 1,95 PBR -1,066-1,23 0,11 1,53 PBR 0,039 0,08 0,47 1,34 R 4,690 1,88 0,03 2,33 Exp 1 0,589 4,75 0,00 1,36 2 1,5 1 0,5 0-0, ,5-2 FIGURA 1: Dispersão dos resíduos do modelo. FIGURE 1: Residual dispersion of he model. ouros (FONTES e BARBOSA, 1991 e ALMEIDA e al., 2010). O resulado enconrado para a elasicidade preço do carvão vegeal brasileiro demonsra que se raa de um produo com elasicidade uniária, desa forma, uma aleração em 1% no preço do carvão vegeal brasileiro acarrearia uma aleração em 1% da demanda, em senido conrário, quando analisado isoladamene, ou seja, ceeris paribus. Resulado conrário ao enconrado por Soares e al. (2004) que, analisando o mercado de carvão vegeal brasileiro no período de 1974 a 2000, concluíram que uma variação de 10% no preço do produo ocasionaria uma redução de 1% na quanidade demandada, indicando que a demanda por carvão vegeal brasileiro é inelásica em relação ao preço. É imporane ressalar que a análise de Soares e al. (2004) remee ao mercado inerno, logo a inelasicidade enconrada é aceiável, viso que o carvão vegeal é fundamenal para o funcionameno da indúsria siderúrgica. No enano, ao se esudar as exporações brasileiras para o mercado exerno, espera-se que o país imporador busque alernaivas ao se deparar com um aumeno no preço do produo. Sendo assim, é provável que, ao enconrar preços mais elevados do carvão vegeal brasileiro, a indúsria dos Esados Unidos procure ese mesmo insumo em ouros países, como a China, ou aé mesmo subsiua-lo pelo carvão mineral. Foi possível verificar aravés dese esudo que a renda dos Esados Unidos foi a variável de maior influência nas imporações de carvão vegeal produzido no Brasil. A ordem de grandeza indica que se a renda dos (PIB) cair em um pono de percenagem, a quanidade imporada de carvão vegeal brasileiro decresce o quádruplo (4,69%). Resulado semelhane ao enconrado por Almeida e al. (2010), no qual os auores concluem que uma queda de 1% na renda nore-americana levaria a uma queda de 2,07% da quanidade imporada por esse país das molduras brasileiras. A relação direa no sinal da expecaiva do consumidor nore-americano por carvão vegeal brasileiro eseve de acordo com Brännlund e al. (1985), segundo o qual, um ano bom seguido de um aumeno da quanidade imporada no presene leva a uma expecaiva oimisa e um aumeno das imporações no fuuro. A ordem de grandeza para as expecaivas foi de 0,589 ponos de percenagem, quando a quanidade imporada de moldura pelos em um período defasado aumena 1%.

8 444 Heimann, J. P.; Dresch, A. R.; Almeida, A. N. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A demanda dos Esados Unidos por carvão vegeal brasileiro pode ser explicada pelas expecaivas (preço do carvão vegeal defasado em um período), pelo preço pago pelos por carvão vegeal brasileiro e pela renda oal dos Esados Unidos. Os resulados aponam que a renda é a variável de maior influência nas imporações do carvão vegeal brasileiro pelos Esados Unidos, demonsrando que uma queda na renda dos Esados Unidos levaria a uma queda mais de quaro vezes maior da imporação de carvão vegeal brasileiro. Eses resulados sugerem a exisência de uma fore dependência enre a conquisa de mercado pelo produo brasileiro e o crescimeno dos ou, seja, a capacidade do Brasil conquisar mercado nos Esados Unidos em momenos de baixa expansão econômica aravés do confrono com a concorrência é baixa. Haja visa que os Esados Unidos são um dos maiores imporadores do carvão vegeal brasileiro, é aconselhável que ese segmeno do seor floresal, aé mesmo em razão da insabilidade econômica americana dos úlimos anos, comece a buscar novos mercados, ornando-se menos dependene da economia nore-americana. A análise do modelo esimado leva à conclusão de que a demanda dos Esados Unidos por carvão vegeal brasileiro não é explicada pelo preço dos bens relacionados do México e Argenina, pois eses não foram significaivos a 5% de probabilidade, sugerindo serem produos idenificados como diferenes pelo consumidor dos. A elasicidade preço da demanda acima da uniária é um indicaivo de que o carvão vegeal brasileiro pode esar enfrenando fore concorrência para ganhar espaço no mercado dos, logo, uma redução de seu preço poderia proporcionar grande vanagem compeiiva em curo prazo, porém, a inferência não deve ser exrapolada para médio e longo prazo, cabendo nese caso sugerir que novos esudos sejam realizados a ese respeio. O efeio das expecaivas foi ao enconro da lieraura, de forma que um aumeno das imporações no presene leva a uma expecaiva posiiva para um aumeno fuuro. Desa forma, é imporane que o Governo Federal Brasileiro, por meio de políicas públicas que conribuam para um câmbio mais compeiivo e redução de imposos, incenive a exporação dese produo para o mercado dos Esados Unidos, visando esimular a consolidação desse mercado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAF. Anuário esaísico da Abraf 2010 ano base Brasília, p. ALMEIDA, A. N. e al. Mercado de madeiras ropicais: subsiuição na demanda de exporação. Aca Amazônica, v. 40, n. 1, p , ALMEIDA, A. N. e al. Análise economérica do preço pago as exporações de compensados paranaenses. In: ENCONTRO DE ECONOMIA PARANAENSE ECOPAR, 5., 2007, Curiiba. p Disponível em: <hp:// br/arigos/a7_082.pdf> Acesso em: 21/03/2011. ALMEIDA, A. N.; SILVA, J. C. G. L.; ANGELO, H. Análise economérica da demanda dos Esados Unidos por moldura de Pinus no Brasil. Scienia Foresalis, Piracicaba, v. 38, n.87. Piracicaba: se p AMÂNCIO, M. R. C.; BRANDT, S. A.; PEREIRA, A. R.; Modelo recursivo da ofera e demanda de carvão vegeal para a siderurgia no Esado de Minas Gerais. Brasil Floresal, Brasília, n. 56, p , ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE SILVICULTURA - AMS. Números do seor. Belo Horizone: AMS, Disponível em: <hp:// br>. Acesso em: 15 maio ANGELO, H.; ALMEIDA, A. N.; SERRANO, A. L. M. Deerminanes da demanda de madeira em oras para celulose no Brasil. Scienia Foresalis, Piracicaba, v. 37, n. 84. p , dez BEA Bureau of Economic Analysis. Deparamen of Commerce of U.S. Naional Economic Accouns. Produo Inerno Bruo (Tabela 1.1.5), Disponível em: <hp:// nipaweb/tableview.asp?selecedtable=5&views eries=no&java=no&reques3place=n&3place= N&FromView=YES&Freq=Qr&FirsYear=1988 &LasYear=2010&3Place=N&Updae=Updae&Ja vabox=no#> Acesso em: 10/03/2011. BRÄNNLUND, R.; JOHANSSON, P.O.; LOFGREN, K.G. An economeric analysis of aggregae sawimber and pulpwood supply in Sweden. Fores Science, Maryland, v. 31, n. 3, p , 1985.

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