Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz"

Transcrição

1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz Análise da evolução da indúsria brasileira de celulose no período de 1980 a 2005 Adriana Esela Sanjuan Monebello Disseração apresenada, para obenção do íulo de Mesre em Ciências. Área de concenração: Economia Aplicada Piracicaba 2006

2 Adriana Esela Sanjuan Monebello Bacharel em Ciências Econômicas Análise da evolução da indúsria brasileira de celulose no período de 1980 a 2005 Orienador: Prof. Dr. CARLOS JOSÉ CAETANO BACHA Disseração apresenada, para obenção do íulo de Mesre em Ciências. Área de concenração: Economia Aplicada Piracicaba 2006

3 Dados Inernacionais de Caalogação na Publicação (CIP) DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - ESALQ/USP Monebello, Adriana Esela Sanjuan Análise da evolução da indusria brasileira de celulose no período de 1980 a 2005 / Adriana Esela Sanjuan Monebello. - - Piracicaba, p. : il. Disseração (Mesrado) - - Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Bibliografia. 1. Economeria 2. Exporação 3. Indúsria de celulose 5. Inovações ecnológicas I. Tíulo CDD Permiida a cópia oal ou parcial dese documeno, desde que ciada a fone O auor

4 DEDICO Aos meus queridos pais, Fáima e Luiz, e ao meu irmão Maheus pelo amor consane e por nunca medirem esforços para que eu alcançasse meus objeivos. Ao meu esposo Filipe pelo amor e dedicação sempre presenes.

5 AGRADECIMENTOS A Deus pela vida, saúde e proeção. Por esa jornada, agradeço, especialmene, ao professor Dr. Carlos José Caeano Bacha que desde o curso de graduação vem me orienando com profissionalismo, paciência, compreensão e dedicação. Aiudes esas que me ajudaram a crescer e que levarei comigo para sempre. Sua orienação, aenciosa e compeene, foi um dos maiores aprendizados que ive durane esses anos e da qual semeou minha dedicação à pesquisa. Também sou exremamene graa por sempre me ransmiir novos conhecimenos e pela concreização de mais uma eapa de minha vida. Às Professoras Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes e Mirian Rumenos Piedade Bacchi pelas suas conribuições valiosas, as quais foram fundamenais para o desenvolvimeno dessa disseração. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado de São Paulo (Fapesp) pelo apoio financeiro. A odos os professores do Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia da ESALQ/USP pelos ensinamenos recebidos. Aos funcionários do Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia da ESALQ/USP, em especial, à Maielli, Ligiana, Álvaro, Helena e Pedro. Agradeço a colaboração das pessoas que dispuseram de seu empo para responder aos quesionários referenes às áreas floresal e indusrial e ao Maurício J. P. de Souza por ajudar na análise esaísica dos quesionários. A odos os amigos da Pós-Graduação em Economia Aplicada. E odos que, de forma direa ou indirea, conribuíram para a realização dese rabalho.

6 5 SUMÁRIO RESUMO...7 ABSTRACT...8 LISTA DE FIGURAS...9 LISTA DE TABELAS INTRODUÇÃO A quesão em análise Objeivos Objeivo geral Objeivos específicos Esruura da disseração REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Lieraura sobre a organização da indúsria brasileira de celulose Lieraura sobre o papel das políicas públicas na indúsria brasileira de celulose Lieraura sobre a geração de empregos Esudo sobre ciclos de preços e produção de celulose Lieraura sobre as pressões ambienais sofridas pela indúsria brasileira de celulose Lieraura sobre a compeiividade da indúsria brasileira de celulose Lieraura sobre pesquisas e inovações ecnológicas no seor de celulose e papel Trabalhos sobre análise economérica do comércio inernacional de celulose REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO Referencial eórico Meodologia e dados uilizados Meodologia Dados uilizados ESTRUTURA E DESEMPENHO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CELULOSE Disinção enre polpa, celulose e pasa de alo rendimeno Esruura da indúsria brasileira de celulose Desempenho da indúsria brasileira de celulose...45

7 Evolução da produção brasileira de celulose Evolução das exporações brasileiras de celulose Produção versus exporação de celulose: vanagens compeiivas do Brasil na produção de celulose Comporameno dos preços recebidos pela celulose brasileira e evolução do lucro de algumas empresas PESQUISAS E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS OCORRIDAS NA SILVICULTURA E NA INDÚSTRIA DE CELULOSE NO BRASIL As pesquisas e inovações ecnológicas na silviculura Evolução das pesquisas e inovações ecnológicas na silviculura Imporância das inovações ecnológicas na silviculura Impacos das inovações ecnológicas sobre a produividade da silviculura Pesquisas e inovações ecnológicas na indúsria de celulose no Brasil Evolução das pesquisas e inovações ecnológicas na indúsria de celulose no Brasil Imporância das inovações ecnológicas na indúsria de celulose de 1980 a Impacos das inovações ecnológicas na qualidade e cuso de produção da celulose feia no Brasil ESTIMATIVAS DAS EQUAÇÕES DE OFERTA E DEMANDA PELAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CELULOSE CONSIDERAÇÕES FINAIS...92 REFERÊNCIAS...96 ANEXOS...103

8 7 RESUMO Análise da evolução da indúsria brasileira de celulose no período de 1980 a O presene rabalho analisa a evolução da indúsria brasileira de celulose no período de 1980 a 2005, enfocando rês objeivos específicos: 1) analisar a esruura e o desempenho da indúsria brasileira de celulose, avaliando sua produção, exporação e cuso de produção. Ao mesmo empo, discue-se a reorganização dessa indúsria a parir da década de 1980 e ressala as mudanças que surgiram e seus impacos na compeiividade da indúsria; 2) idenificar as pesquisas e inovações ecnológicas que ocorrem nas áreas floresal e indusrial e ressalar seus possíveis impacos sobre a compeiividade da indúsria brasileira de celulose; e 3) analisar a evolução das exporações brasileiras de celulose, elaborando um modelo economérico para evidenciar os principais deerminanes de sua ofera e demanda. Quano ao primeiro objeivo desse rabalho, a esruura e o desempenho da indúsria brasileira de celulose foram analisados pelas seguines variáveis: produção, exporação, cuso de produção, número de empresas e, ambém, índices de concenração. Consaou-se que o Brasil vem ampliando e ganhando markeshare nas exporações de celulose. Esse desempenho exporador é causado, principalmene, pelas vanagens de cuso de produção. Para analisar o segundo objeivo dessa disseração, uilizou-se dados primários, coleados aravés quesionários e a revisão de lieraura, a fim de se realizar um levanameno das principais inovações ecnológicas ocorridas na silviculura e produção indusrial de celulose. Ao longo dos anos 80 e 90 e nos anos 2000, pesquisas ocorreram em diferenes inensidades, nas disinas eapas de produção floresal e indusrial. Os dados das enrevisas, organizados na forma abular e gráfica, bem como analisados pelo ese de Wilconox, ressalam melhoria nas inovações ecnológicas em eapas do processo produivo que rouxeram expressivos aumenos de produividade na silviculura e na produção indusrial de celulose e que implicaram redução no cuso de produção da celulose. Esa úima elevou a renabilidade do seor, causando sua expansão. No erceiro objeivo desse rabalho, foram realizadas esimaivas das equações de ofera e demanda de celulose para o período de 1980 a Em relação à ofera de celulose, as variáveis preço brasileiro da celulose exporada e exporações defasada foram significaivas a 20% e a 1%, respecivamene. Já o cuso de produção não apresenou significância esaísica, mas eve o sinal esperado. A elasicidade-preço da ofera brasileira de celulose foi de 0,40, ou seja, raa-se de inelásica em relação ao seu preço. Em relação à esimaiva da equação de demanda, o preço da celulose brasileira e a demanda inernacional de celulose foram significaivos a 1%. A elasicidade-preço da demanda de celulose enconrada foi - 0,69 indicando que a demanda pela celulose brasileira é inelásica com relação ao seu preço. Por ouro lado, a elasicidade da quanidade demandada de celulose brasileira em relação à demanda inernacional desse produo foi 2,17, indicando que a quanidade demandada da celulose brasileira é elásica em relação à demanda inernacional desse produo. Palavras-chave: Celulose; Exporação; Inovações ecnológicas; Modelo economérico

9 8 ABSTRACT Analysis of he evoluion of Brazilian pulp indusry from 1980 o The presen disseraion analyses he evoluion of Brazilian pulp indusry from 1980 o 2005, paying aenion o hree specific objecives: (1) analysis of he Brazilian pulp indusry s srucure and performance, evaluaing is producion, expors and producion coss. Besides ha, he disseraion discusses he reorganizaion of his indusry since he 1980 s and highlighs he changes ha happened and heir impacs on he secor s compeiiveness; (2) Idenify he researches and echnological innovaions ha ook place in fores and indusrial areas, and emphasize heir possible impacs on he compeiiveness of Brazilian pulp indusry; (3) analyze he evoluion of he Brazilian pulp expors, elaboraing an economeric model o evidence he main deerminans of supply and demand for hese expors. In relaion o he firs objecive of his work, he srucure and performance of he Brazilian pulp indusry were analyzed hrough he following variables: producion, expor, producion coss, number of enerprises, and also concenraion indexes. I was evidenced ha Brazil is increasing is marke share in pulp expors. The increase of expors is mainly due o producion cos advanages wha associae o innovaions in fores and indusrial areas. To analyze he second objecive of his disseraion, primary daa, colleced hrough quesionnaires, and lieraure review were used o realize a survey of he main echnological innovaions ha had occurred in silviculure and in Brazilian pulp producion. Throughou he 1980 s and 1990 s and during he six firs years of he 2000 s, researches occurred in differen inensiies, in he disinc sages of indusrial and fores producion. The primary daa organized in ables and graphs, as well as analyzed by Wilconox es, highligh he improves in he echnological innovaions in he sages of he producion process wha brough significan increases of produciviy in silviculure and in he pulp indusrial producion, causing he reducion of pulp producion cos. The laer enlarged secor s profiabiliy, causing is expansion. In he hird objecive, supply and demand equaions for pulp expors were run for daa ranging from 1980 o Regarding o he pulp supply, Brazilian expored pulp price and lagged expors were saisically significan a 20% and 1% level, respecively. The producion cos did no show saisically significan, bu i had he expeced signal. The price elasiciy of Brazilian pulp supply was 0.4, so i is inelasic in relaion o is price. The demand elasiciy price founded was -0.69, indicaing he quaniy of Brazilian pulp demanded is inelasic in relaion o is price. Meanwhile, he elasiciy of Brazilian pulp demanded quaniy in relaion o inernaional demand of his produc was 2.17, indicaing he demanded quaniy of Brazilian pulp is elasic in relaion o he inernaional demand of he produc. Keywords: Pulp; Exporaion; Technological innovaions; Economeric model

10 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sisema agroindusrial da celulose no Brasil...38 Figura 2 Paricipação dos esados na produção brasileira de celulose em 2005 (valores em %)...40 Figura 3 Evolução dos índices de concenração CR4 e HHI na indúsria de celulose no Brasil...43 Figura 4 Evolução da produção brasileira de pasas...46 Figura 5 Evolução da exporação brasileira de pasas...48 Figura 6 Evolução do cuso oal de produção de cada onelada de celulose branqueada de fibra cura para países selecionados...53 Figura 7 Evolução do cuso da energia, juros, produos químicos, rabalho e madeira para produção da celulose branqueada de fibra cura para países selecionados em Figura 8 Evolução dos lucros da Aracruz (em milhões de R$) e dos preços de exporação (em R$/on) da celulose no período de 1994 a Figura 9 Evolução dos lucros da Cenibra (em milhões de R$) e dos preços de exporação (em R$/on) da celulose no período de 1994 a Figura 10 Evolução dos lucros da Suzano Bahia Sul (em milhões de R$) e dos preços de exporação (em R$/on) da celulose no período de 1994 a Figura 11 Maiores países deenores de áreas cerificadas pelo FSC na América Laina aé janeiro de Figura 12 Percenagens dos enrevisados que classificaram as inovações ecnológicas de cada eapa da silviculura como relevanes na década de

11 10 Figura 13 Eapas da mecanização cujas inovações foram classificadas como muio relevanes nos anos Figura 14 Grau de relevância aribuído às inovações ecnológicas nas décadas de 1980, 1990 e nos anos Figura 15 Produividade média da silviculura em alguns países segundo as espécies floresais (m 3 /ha/ano)...74 Figura 16 Eapas do processo de produção da celulose cujas inovações foram classificadas como relevanes na década de Figura 17 Eapas do processo de produção da celulose cujas inovações foram classificadas como muio relevanes na década de Figura 18 Evolução do consumo anual de madeira e do consumo de água na produção de uma onelada de celulose...83 Figura 19 Evolução do cuso da energia, dos produos químicos e do rabalho na produção de uma onelada de celulose branqueada de fibra cura para o Brasil em US$/on...85 Figura 20 Evolução do cuso da energia, dos produos químicos e do rabalho na produção de uma onelada de celulose branqueada de fibra cura para o Brasil em R$/on...86

12 11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Principais empresas produoras de celulose no Brasil em Tabela 2 - Número de empresas, produção (em oneladas) e concenração na indúsria de celulose no Brasil período de 1982 a Tabela 3 - Posição dos países enre os maiores produores de pasa celulósica do mundo período de 1961 a Tabela 4 - Paricipação dos principais países imporadores no oal exporado de celulose pelo Brasil período de 1989 a Tabela 5 - Paricipação do Brasil nas imporações de celulose de alguns países período de 1989 a Tabela 6 Maiores produores mundiais de celulose de mercado siuação em Tabela 7 Arigos sobre silviculura nas publicações nacionais ( )...61 Tabela 8 Média do grau de relevância de cada inovação ecnológica na silviculura nas décadas de 80 e 90 e nos anos Tabela 9 Tese de Wilcoxon para a diferença da relevância das inovações ecnológicas na silviculura enre diferenes períodos...72 Tabela 10 Taxa de recuperação de papéis recicláveis em 2005 nos principais países...78 Tabela 11 Média do grau de relevância de cada inovação ecnológica na área indusrial de produção de celulose nas décadas de 80 e 90 e nos anos Tabela 12 Tese de Wilcoxon para a diferença das inovações ecnológicas na produção indusrial de celulose enre diferenes períodos...82

13 12 Tabela 13 Quanidade exporada (y) em oneladas, preço da celulose brasileira (PBR) em dólares, cuso variável de produção (CP) em dólares, capacidade insalada em oneladas (CI), preço em dólar dos concorrenes (PCON); e demanda de imporação mundial (DI) e do nível de aividade econômica do imporador (PIB E ) 88

14 13 1 INTRODUÇÃO 1.1 A quesão em análise O presene rabalho preende analisar a evolução da indúsria brasileira de celulose, discuindo as quesões de reorganização e as inovações ecnológicas que ocorreram no período de 1980 a 2005, as quais influenciaram o ganho de compeiividade observado nessa indúsria e permiiram ao país aumenar significaivamene suas exporações. Segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), a produção brasileira de celulose oalizou 10,35 milhões de oneladas em 2005, o que correspondeu a 5% do oal mundial produzido de celulose. Os principais países exporadores de celulose são o Canadá, os Esados Unidos, a Suécia, o Brasil, o Chile e a Finlândia. Junos, eles conrolam mais de 70% das exporações mundiais. Observa-se que o Brasil é o 4 o maior país exporador de celulose, revelando sua significaiva paricipação no mercado mundial de celulose. O primeiro ano de regisro sisemáico de exporação brasileira de celulose é o de 1961, quando foram exporadas 3,3 mil oneladas. A parir de enão, essas exporações êm ampliado coninuamene, aingindo 39,4 mil oneladas em 1970, 890,5 mil oneladas em 1980, 1,04 milhão de oneladas em 1990 e 5,55 milhões de oneladas em 2005 (BRASIL, 2006). Os principais países compradores da celulose brasileira são os Esados Unidos, o Japão, a Bélgica, o Reino Unido, a Iália, a França, a Coréia e a China. Conjunamene, Esados Unidos, Japão e Bélgica lideram o ranking de maiores compradores do produo brasileiro. De 1989 a 2005, 62,03% das exporações brasileiras de celulose, em média, foram desinadas a esses países. Esse crescimeno das exporações foi possível porque se esabeleceram empresas no Brasil que, desde a sua concepção, dedicam-se a produzir celulose de mercado 1 e que aenderiam o mercado exerno. Ese é o caso da Celulose Nipo-Brasileira S.A. (Cenibra), Aracruz Celulose S.A. e da Veracel Celulose S.A. Ouras empresas ambém geram excedenes para exporação, como a Suzano e a Vooranim Celulose e Papel (VCP). Além disso, as crescenes vendas exernas de celulose foram deerminadas pelo aumeno da compeiividade brasileira na produção desse produo. A celulose brasileira é oalmene elaborada a parir de madeira oriunda de 1 11 Celulose de mercado refere-se ao produo (celulose) que é vendido no mercado e não uilizado pela própria empresa produora para elaborar papel. Difere-se da celulose de inegração, que é aquela desinada direamene pelo seu produor para elaborar papel pela mesma empresa ou oura perencene ao mesmo grupo.

15 14 floresas planadas (o que aende às pressões ambienais) e esá sendo elaborada a cusos decrescenes. Iso em esimulado as empresas siuadas no Brasil a pariciparem no mercado exerno. Como conseqüência da insalação de empresas produoras de celulose voladas ao aendimeno do mercado exerno e do crescimeno das exporações dese produo, as receias cambiais do Brasil com as exporações de celulose aumenaram. Em 1970, as exporações de celulose geraram US$ 5,7 milhões de receia cambial; em 1980, 364 milhões; e em 2005, US$ 2,033 bilhões de dólares. Um dos faores que afea subsancialmene a compeiividade brasileira na produção de celulose refere-se ao cuso de produção desse produo. O Brasil possui endência descendene no cuso oal de produção de cada onelada de celulose branqueada de fibra cura. O cuso brasileiro de produção por onelada de celulose passou de US$ 490,00 em 1980 para US$ 448,00 por onelada em Em reais deflacionados a preços de agoso de 1994, esses cusos foram, respecivamene, R$ 1.122,71 por onelada e R$ 827,01 por onelada, o que significou queda de 26,34%. Com isso, o Brasil salou da posição de país com maior cuso de produção da celulose branqueada de fibra cura (BHKP) para a de país com menor cuso na produção desse ipo de celulose em Os elemenos responsáveis pela redução desse cuso na produção da celulose brasileira associam-se aos cusos da madeira, da energia, dos produos químicos e do rabalho. Conudo, o Brasil apresena baixo desempenho em relação aos cusos com ranspore, juros e à depreciação, como evidenciado por Sanjuan e Bacha (2003). Observa-se, no enano, que há escassez de rabalhos analisando por que houve essa redução no cuso de produção da celulose e seus impacos na indúsria, em especial em sua exporação. Normalmene, as reduções de cuso de produção esão associadas a vários faores, ais como o surgimeno de economias de escala, inovação ecnológica e mudanças de preços relaivos. Aé o presene momeno, esses faores não foram analisados como gerador de redução no cuso de produção da celulose no Brasil. Os ganhos de escala podem surgir a parir da re-esruuração de uma indúsria, onde os processos de fusões e aquisições levam a ampliar o amanho médio das empresas. Esses ganhos de escala ambém se associam às inovações ecnológicas. Essas úlimas, por si só, levam as empresas a pouparem insumos gerando reduções de cusos.

16 15 A mudança de preços relaivos, por exemplo, a razão preço de insumo/preço do produo, se associa à aberura comercial de um país, ao seu sisema ribuário, à mudança na sua paua de produção, enre ouros faores. 1.2 Objeivos Objeivo geral O objeivo geral desse rabalho é analisar a evolução da indúsria brasileira de celulose no período de 1980 a 2005, dando desaque à reorganização e às inovações ecnológicas que ocorreram e seus impacos sobre a compeiividade, e desa sobre as exporações brasileiras de celulose Objeivos específicos 1) Analisar a esruura e o desempenho da indúsria brasileira de celulose, a parir da década de 1980, avaliando sua produção, exporação e cuso de produção, bem como sua reorganização, ressalando as mudanças que surgiram e seus impacos na compeiividade da indúsria; 2) Idenificar as pesquisas e inovações ecnológicas que ocorrem nas áreas floresal e indusrial e ressalar seus possíveis impacos sobre a compeiividade da indúsria brasileira de celulose no mercado inernacional; 3) Analisar a evolução das exporações brasileiras de celulose, elaborando um modelo economérico para evidenciar os principais deerminanes dessas exporações e que se relacionam com a compeiividade da indúsria nacional. Preende-se especificar e esimar as equações de ofera e demanda exerna por celulose brasileira, no período de 1980 a Esruura da disseração O presene rabalho esá organizado em see capíulos, incluindo esa inrodução. O capíulo 2 analisa a lieraura sobre o ema em discussão, evidenciando a conribuição desse

17 16 rabalho. O capíulo 3 apresena o referencial eórico e meodológico usado nese rabalho. Os capíulos 4, 5 e 6 referem-se aos resulados do rabalho. O capíulo 4 caraceriza o sisema agroindusrial da celulose e analisa a esruura e o desempenho da indúsria brasileira de celulose, a fim de ressalar as mudanças que surgiram e seus impacos na compeiividade dessa indúsria. O capíulo 5 analisa as pesquisas e inovações ecnológicas ocorridas na silviculura e na indúsria brasileira de celulose, procurando mosrar como essas pesquisas e inovações conribuíram para a expansão do segmeno produivo de celulose no Brasil. O capíulo 6 faz a análise economérica do comporameno das exporações brasileiras de celulose, verificando quais são os principais deerminanes da ofera e demanda por essas exporações. O capíulo 7 apresena as considerações finais do rabalho.

18 17 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Há diversos rabalhos analisando a evolução e a organização da indúsria de celulose no Brasil. Esses esudos podem ser agregados nos seguines ópicos: a) rabalhos analisando a organização da indúsria; b) rabalhos analisando o papel das políicas públicas em esimular a indúsria de celulose no Brasil; c) esudos sobre a geração de empregos; d) esudos sobre ciclos de preços e produção de celulose; e) esudos sobre pressões ambienais sofridas pela indúsria brasileira de celulose f) rabalhos sobre a compeiividade da indúsria; g) rabalhos sobre a ecnologia e inovação ecnológica na indúsria de celulose brasileira; e h) rabalhos sobre a dinâmica das exporações brasileiras de celulose e esudos sobre o comércio exerior desse produo. 2.1 Lieraura sobre a organização da indúsria brasileira de celulose Avaliando a organização da indúsria, foram enconrados rabalhos analisando a esruura da indúsria de celulose no Brasil, rabalhos aplicando a economia dos cusos de ransação na análise da indúsria e rabalhos sobre a reesruuração da indúsria brasileira de celulose. O rabalho de Pizzol e Bacha (1998b) analisou a esruura da indúsria de celulose no Brasil e ambém abordou suas vanagens e desvanagens frene aos principais concorrenes inernacionais. De acordo com esse rabalho, a indúsria brasileira de celulose caraceriza-se por uma produção pouco diversificada, há inegração verical com a base floresal e ela é basane concenrada em poucas empresas e em alguns esados. Além disso, o rabalho de Pizzol e Bacha (1998b) desaca que a indúsria brasileira de celulose enconrava, na década de 1990, algumas barreiras à compeiividade no mercado inernacional, como infra-esruura inadequada de serviços de ranspore e de elecomunicações, financiamenos com alas axas de juros, alo cuso de depreciação, por exemplo. Denro do enfoque da Economia dos Cusos de Transação - ECT, podem ser ciados os rabalhos de Ribeiro, A. (1998) e Ribeiro, B. (1998). No esudo de caso de Ribeiro, A. (1998), aplicou-se a ECT à Cia. Suzano de Papel e Celulose em dois momenos caracerizados por ambienes insiucionais diferenes: 1) período do esabelecimeno da indúsria de celulose no país e 2) período de érmino dos incenivos fiscais ao refloresameno. Os principais resulados

19 18 mosraram que a mudança insiucional com o fim dos incenivos fiscais represenou elevação de cusos para a aividade floresal e mudou a esruura da governança da empresa analisada de 100% hierárquica para esruuras de menor cuso de ransação composas de 80% de hierarquia e 20% de conraos. Já Ribeiro, B. (1998) uilizou o arcabouço eórico da ECT para analisar as esraégias de coordenação verical das empresas produoras de celulose em relação ao ranspore de madeira. De forma genérica, os resulados obidos no rabalho foram compaíveis com o resulado de que alos níveis de especificidade de aivos esariam associados à conraação de grandes ransporadoras. Por ouro lado, a conraação de pequenas ransporadoras ou caminhoneiros auônomos esá associada aos baixos níveis de especificidades, enreano, a conraação de grandes ransporadoras não esá resria apenas a ransações com alos valores de especificidade. O rabalho de Silva (2000) evidencia a imporância da reesruuração das empresas do seor de celulose e papel no Brasil, mediane o processo de alianças, fusões e aquisições, com a finalidade de ganhar escala de produção, reduzir cusos e aingir níveis de produção compaíveis com a compeição no mercado inernacional. Além disso, o rabalho refere-se à reesruuração como endência mundial diane de clienes cada vez maiores e globalizados. Para ilusrar, de acordo com Bacha e al. (2004), nos úlimos anos, a Suzano passou a conrolar inegralmene a Bahia Sul, a VCP comprou 28% da Aracruz e, em 2004, a Suzano Papel e Celulose e a VCP adquiriram a inegralidade das ações da Ripasa. Esses processos de reesruuração êm como mea o surgimeno de grupos com maior força para auar no mercado inernacional. 2.2 Lieraura sobre o papel das políicas públicas na indúsria brasileira de celulose Ao longo dos anos, as políicas federais iveram imporância fundamenal para o desenvolvimeno do seor de celulose e papel. Essas políicas permiiram a criação de um parque indusrial inernacionalmene compeiivo e a formação de uma base ecnológica floresal capaz de garanir aumenos consanes de produividade. O esudo de Silva (1996) relaa o panorama da expansão da produção indusrial de celulose na década de O auor relaa que nessa época, em que a celulose de eucalipo produzida pelo Brasil já era considerada de ala qualidade, a indúsria obeve grande apoio governamenal, aravés de incenivos fiscais para refloresameno, aravés da auação do

20 19 Conselho de Desenvolvimeno Indusrial - CDI e aravés dos invesimenos realizados com a paricipação acionária do Banco Nacional de Desenvolvimeno Econômico e Social - BNDES. Segundo o BNDES (2002) foi com o II Plano Nacional de Desenvolvimeno que foram ampliadas as bases para a indúsria nacional de celulose. A fim de reduzir a dependência em relação a fones exernas, foi formulado o Primeiro Programa Nacional de Papel e Celulose - I PNPC - em O objeivo desse programa era impulsionar o aprimorameno da ecnologia floresal e alcançar a auo-suficiência ano em papel quano em celulose, possibiliando a geração de excedenes exporáveis. Esse programa, segundo o BNDES (2002), recomendou ao BNDES as seguines medidas para o seor: 1. apoiar ampliações e modernizações das unidades indusriais exisenes; 2. esimular a implanação de novas fábricas de papel, celulose e pasa mecânica, bem como a fusão, incorporação ou ouras formas de associação de empresas do seor, visando a melhorar a eficiência e ober economias de escala; 3. esimular a redução dos efeios poluidores das unidades fabris, bem como a recuperação de produos químicos empregados no processo indusrial; 4. esimular a inegração floresa-indúsria, em ermos espaciais e empresariais, eviando a dispersão de recursos floresais e minimizando os cusos de exploração, ranspore e produção; 5. apoiar a pesquisa floresal, com o objeivo de ober melhoria dos resulados écnicos e econômicos no refloresameno, na seleção de mudas e melhoria de espécies, no espaçameno, na adubação, na mecanização, na exploração floresal ec. Sendo assim, o governo, por meio do BNDES, desempenhou papel significaivo na execução das políicas nos segmenos de refloresameno, produção de celulose e papel, de celulose de mercado e de máquinas e equipamenos. Conforme o BNDES (2002), as aprovações para o seor oalizaram R$ 8,68 bilhões enre 1974 e 1980, correspondendo a uma média anual de R$ 1,24 bilhão. Os resulados desse supore proporcionaram a aual configuração do seor de celulose e papel no Brasil. Hilgemberg e Bacha (2001) mosraram de que maneira a políica pública levada a cabo pelo Brasil, em boa pare pelo BNDES, conribuiu de maneira decisiva para a criação e organização do seor exporador de celulose brasileira, al qual ele se apresena hoje. Segundo os

21 20 auores na década de 1980, a indúsria brasileira de celulose alcançou sua mauridade e se consolidou operando com equipamenos compaíveis com a ecnologia mundial e inegrada com a produção floresal. A indúsria brasileira já era, nessa época, auo-suficiene na produção de maéria-prima floresal planada e, assim, adapada a esse ipo de pressão ambienal. Isso proporcionou ao país alcançar posição de desaque na produção mundial de celulose e papel nos anos 80. Foi nesse período, de expressivo crescimeno da produção de celulose, a enrada em operação de dois projeos financiados pelo BNDES: a Aracruz Celulose e a Cenibra, que produziam celulose branqueada de fibra cura (eucalipo), para exporação. Com o novo ciclo de invesimenos, no período de 1985 a 1995, nasceu o Segundo Programa Nacional de Papel e Celulose - II PNPC, o qual inha como mea ampliar a ofera de celulose, a fim de aumenar suas exporações; implanar floresas desinadas ao auoabasecimeno das fábricas; e proporcionar incenivos fiscais para imporação de equipamenos para o seor. Assim, foi no âmbio desse programa que nasceram novos players no seor: Bahia Sul Celulose, aual Suzano Bahia Sul, e o Grupo Vooranim. O BNDES paricipou aivamene do ciclo de invesimenos desse período agindo mais inensamene no mercado de capiais, adminisrando sua careira de aivos do seor, a fim de reduzir os riscos das operações. Nos anos 2000, segundo Sanjuan e Bacha (2003), a parceria BNDES com o seor de celulose e papel coninua sendo imporane para viabilizar os invesimenos das empresas de celulose. Como exemplo, noa-se a paricipação do BNDES na viabilização da erceira fábrica da empresa Aracruz Celulose, conhecida como Fábrica C, que foi inaugurada em maio de Tal empreendimeno consumiu US$ 807 milhões em invesimenos, dos quais o BNDES financiou US$ 300 milhões (ARACRUZ DESENVOLVE..., 2006). Pode-se concluir que o papel das políicas públicas, principalmene as capaneadas pelo BNDES, permiiu que os invesimenos realizados pelo seor amadurecessem e foi crucial para que o Brasil ocupasse lugar de desaque na produção mundial de celulose e papel. 2.3 Lieraura sobre a geração de empregos Esudos que comprovam a imporância da paricipação do seor de base floresal (que inclui celulose, papel, papelão e produos de madeira sólida enre ouros) na paricipação do PIB e na geração de empregos ambém foram enconrados. Conforme a Associação Brasileira da

22 21 Indúsria de Madeira Processada Mecanicamene ABIMICI (2004) esima-se que o PIB do seor de base floresal alcançou US$ 25 bilhões em 2004, o que represena 4,1% do PIB brasileiro nese mesmo ano. Além disso, esse esudo desaca que o seor de base floresal é um dos principais segmenos geradores de emprego na economia brasileira. Em 2004, a cadeia produiva do seor de base floresal gerou 6,5 milhões de empregos direos e indireos, o que represena 7,4% da população economicamene aiva do Brasil, demonsrando uma fore conribuição socioeconômica para o país. 2.4 Esudo sobre ciclos de preços e produção de celulose Pizzol e Bacha (1998a) analisaram o comporameno dos ciclos de preços e produção referenes à celulose, procurando idenificar ciclos em uma série anual de preços recebidos pela celulose exporada pelo Brasil. A celulose apresena ciclos de preços de duração não periódicos. Os preços caracerizam-se por apresenar inensa fluuação e períodos imprevisíveis de ala e baixa. Para sobreviver às fluuações de preços, as empresas devem aproveiar o melhor momeno dos ciclos de preços para invesir. Elas devem invesir na fase de queda dos preços, para que a mauração de seus invesimenos surja na fase de preços favoráveis. (PIZZOL; BACHA, 1998a, p. 9). 2.5 Lieraura sobre as pressões ambienais sofridas pela indúsria brasileira de celulose Os rabalhos de Pizzol e Bacha (1998b), Silva (1996) e Hilgemberg e Bacha (2003) desenvolveram esudos sobre as pressões ambienais imposas sobre as indúsrias de celulose e papel. O primeiro evidenciava a siuação do Brasil, da Europa Ocidenal, da América do Nore e da Ásia frene às pressões ambienais na década de 1990; o segundo mosra as medidas ambienais relacionadas com o comércio inernacional - Trade-Relaed Environmenal Measures TRENS; e o erceiro analisa a organização indusrial da produção de celulose de mercado no Brasil e os impacos das pressões ambienais sobre essa indúsria. Em pare, essas pressões refleem um pouco do proecionismo disfarçado sob o mano da preocupação ecológica. Os

23 22 países europeus e da América do Nore querem barrar a enrada, em seus mercados, de fibras mais compeiivas (brasileira, chilena e da Indonésia, por exemplo) minimizando o risco de suas radicionais indúsrias produoras de celulose quebrarem. Segundo Hilgemberg e Bacha (2003), as pressões ambienais são aquelas oriundas das legislações dos países imporadores, dos consumidores e de grupos ambienalisas e referemse à aceiação volunária, por pare dos oferanes de celulose nos mercados mais exigenes, de deerminados padrões de condua, os quais, segundo Pizzol e Bacha (1998b), esão relacionados aos seguines faores: adoção de práicas susenáveis de manejo floresal, o combae ao uso de cloro elemenar no branqueameno da celulose e o esímulo ao crescimeno do uso de fibras recicláveis. Em relação ao uso de fibras recicláveis, há na lieraura esudos que mosram as vanagens e desvanagens do uso de fibras recicláveis na fabricação de papéis. As desvanagens enconradas foram: a) as fibras recicladas não apresenam a mesma cor branca das fibras virgens; b) como as fibras recicladas já sofreram raameno mecânico durane o novo processo de branqueameno, essas fibras podem perder suas formas esruurais; c) em média, as fibras recicladas são mais curas e apresenam menor capacidade de dilaação que as fibras virgens. Assim, os papéis fabricados com as fibras recicladas apresenam menor qualidade e resisência, se comparados aos papéis fabricados com fibras virgens; d) necessidade de padronização do maerial reciclado. Já as vanagens do uso de maerial reciclado são: a) baixo consumo de energia nos processos indusriais; b) apresenam propriedades de menor resisência e baixa densidade, podendo ser aproveiadas na fabricação de papéis de parede e alguns papéis de impressão (RECYCLED PULP..., 2004). Também foi enconrado denro desse ema, assunos relacionados à preocupação dos países em relação ao Proocolo do Kyoo. Möllersen (2004) analisou em seu esudo alernaivas para minimizar as emissões de gás carbônico nas indúsrias de papel e celulose na Suécia, idenificando ecnologias de capura e seqüesro de gás carbônico, como forma de ornar o processo indusrial mais susenável.

24 Lieraura sobre a compeiividade da indúsria brasileira de celulose Oura bibliografia de fundamenal imporância para ese rabalho relaciona-se ao conceio de compeiividade e seus geradores. O rabalho de Sanjuan e Bacha (2003) define e avalia compeiividade na indúsria brasileira de celulose. De acordo com os auores, um dos faores que afea subsancialmene a compeiividade brasileira na produção de celulose refere-se ao cuso de produção da celulose. O mencionado rabalho consaou que o Brasil possui endência descendene no cuso oal de produção de cada onelada de celulose branqueada de fibra cura. O cuso brasileiro de produção por onelada de celulose passou de US$ 490,00 em 1980 para US$ 359,00 por onelada em Com isso, o Brasil salou da posição de país com maior cuso de produção da BHKP para a de país com menor cuso na produção desse ipo de celulose. Já o esudo de Jorge (2001) relaciona compeiividade aos faores inernos às empresas, aos faores esruurais e aos faores sisêmicos. Além disso, esse esudo idenificou que as vanagens compeiivas do seor de celulose e papel esão associadas a melhores condições de infra-esruura física e cienífico-ecnológica, maior ineração com fabricanes de equipamenos e possibilidade de se favorecer de políicas proecionisas que venham a ser adoadas. Em sua pesquisa, é relaado que a concorrência, cada vez mais globalizada, indica que não será suficiene um diferencial de cusos de produção ou a inegração com uma base floresal eficiene. A engenharia financeira dos projeos, dados os elevados cusos de capial, as ecnologias de processo e produo e as formas de comercialização, enre ouros, passam a ser variáveis críicas do processo compeiivo. 2.7 Lieraura sobre pesquisas e inovações ecnológicas no seor de celulose e papel O esudo do Minisério da Ciência e Tecnologia - MCT (BRASIL, 2002) raz as principais demandas públicas e privadas em ermos de pesquisa na área de ecnologia de celulose e papel. Esas demandas são divididas nos seguines iens: 1. novas ferramenas analíicas para avaliação de parâmeros de qualidade da madeira, de forma a permiir a avaliação de um maior número de maeriais em reduzido espaço de empo;

25 24 2. desenvolvimeno de sisemas de simulação de processos modificados de polpação e branqueameno - modelagem maemáica; 3. processos de polpação e branqueameno para fibras longas oriundas de floresas planadas no Brasil; 4. desenvolvimeno/modificação de processos visando a superação da barreira do rendimeno; 5. uilização da bioecnologia em processos de polpação e branqueameno de polpa celulósica, ais como o desenvolvimeno e uilização de enzimas; 6. morfologia de fibras e sua relação com a silviculura e caracerísicas de polpa e papel; 7. genômica funcional aplicada à celulose e papel; 8. desenvolvimeno de ecnologias de polpação e branqueameno para recursos fibrosos não-convencionais; 9. fechameno de circuios - redução/eliminação de emissões ambienais. Com relação às fones de recursos públicos e privados para a pesquisa no seor floresal brasileiro, o rabalho do MCT (BRASIL, 2002) concluiu que 54 organizações conribuem para a pesquisa e desenvolvimeno em ciência, ecnologia e inovação. O rabalho ressala que apesar da maior pare da produção cienífica floresal no Brasil ser gerada por pesquisadores ligados às Universidades, à Embrapa e por poucos insiuos de pesquisa especializados, há noável produção cienífica de dezesseis empresas de base floresal. Conforme o MCT (BRASIL, 2002), o seor de celulose e papel em um modelo insiucional de invesigação cienífica e ecnológica dividida enre o seor privado e o seor público. Esa divisão, no enano, segundo esse rabalho, deve ser avaliada de forma crieriosa, pois as aividades desenvolvidas pelas empresas do seor de celulose e papel esão voladas, quase que exclusivamene, para a solução de problemas inrínsecos de cada empresa, não podendo ser efeivamene classificadas como invesigação cienífica e ecnológica. Assim, as aividades efeivas de invesigação cienífica e ecnológica esão ligadas ao seor público, nese caso, represenados pelas universidades. O esudo ambém mosrou que, no Brasil, exisem aualmene dois cenros de pesquisa e ensino auanes na área de celulose e papel, localizado na Universidade Federal de Viçosa MG e na Universidade de São Paulo - SP.

26 25 Segundo o MCT (BRASIL, 2002), as fones de recursos desinados à pesquisa em processameno químico, que abrange celulose e papel, carvão, resinas e óleos essenciais, são oriundas quase que exclusivamene do seor público. Os recursos do seor público são disponibilizados por agências de fomeno à pesquisa ais como Conselho Nacional de Desenvolvimeno Cienífico e Tecnológico - CNPq, Financiadora de Esudos e projeos - FINEP, Minisério da Ciência e Tecnologia - MCT, Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado de São Paulo - FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado de Minas Gerais FAPEMIG, enre ouras. Analisando a ecnologia usada no Brasil pela indúsria de celulose, em-se o rabalho de Cruz (2001). O auor relaa que a ecnologia floresal brasileira já pode ser considerada consolidada, uma vez que após 25 anos de pesquisa, o desenvolvimeno genéico alcançado para o eucalipo permie o core para indusrialização aos see anos, com ala produividade, enquano as floresas boreais do hemisfério nore êm um ciclo de no mínimo rina anos, sendo que, usualmene, coram-se maas naivas. Oura bibliografia, em relação a esse ema de ecnologia e inovação ecnológica, engloba os esudos genômicos considerados significaivos para o seor de celulose e papel. O projeo Genolypus, desenvolvido pelos laboraórios da Klabin, permie consolidar a liderança do país na produção de fibras de eucalipo e permie que a indúsria nacional concorra com os experimenos realizados por laboraórios esrangeiros. Tal projeo, por meio de mapeameno genéico, possibilia desenvolver espécies de eucalipo propícias para cada região, como as que são resisenes à geada, ao solo mais arenoso ou a reduções de índices pluvioméricos, por exemplo. Dessa maneira, essa experiência reflee uma forma de agregar valor ao seor e ampliar a compeiividade brasileira no mercado inernacional de papel e celulose (PARA EMPRESÁRIOS..., 2002). Faz-se necessário ressalar que a lieraura acima mencionada não mosrou como as políicas públicas afearam as aividades de pesquisas ocorridas na silviculura brasileira. Além disso, não foram mencionadas como essas pesquisas se maerializaram em inovações ecnológicas e como essas inovações, ocorridas na silviculura e na produção indusrial de celulose, conribuíram para a expansão do seor. Sendo assim, ese rabalho irá conribuir para compreender mais dealhadamene esses processos.

27 Trabalhos sobre análise economérica do comércio inernacional de celulose A análise das exporações brasileiras de celulose e a dinâmica do mercado exerno desse produo já foram raadas nos rabalhos de Hilgemberg e Bacha (2001) e Cruz (2001), por exemplo. Há, na lieraura especializada, muios ipos de modelos que podem ser usados para esudar o comércio inernacional de celulose. Como exemplo, pode-se ciar o modelo consan marke share de Richardson (1971) 2. Ese modelo, como mosra Oliveira (1995), procura explicar as mudanças no comporameno das exporações de deerminado produo com base no crescimeno oal do comércio mundial, no crescimeno de cada mercado imporador e na esruura dos acordos inernacionais de comércio. Ouros rabalhos economéricos procurando analisar a dinâmica do mercado exerno de celulose ambém foram enconrados. O esudo de Silva (1996) procurou especificar e esimar as relações esruurais do mercado brasileiro de celulose. Para iso, foram esimados modelos dinâmicos de ofera oal, demanda inerna e demanda de exporação, que expressam as relações do mercado a curo e longo prazos. O período de empo analisado foi de 1978 a Denre as principais conclusões do rabalho de Silva (1996) em-se que as elasicidades-preço da ofera de celulose foram 0,11 e 0,18 a curo e longo prazos, respecivamene, indicando que esa ofera é inelásica em relação ao seu preço. Além disso, na demanda inerna de celulose verificou-se que as elasicidades-preço foram 0,12 e 0,18, a curo e longo prazos, respecivamene, indicando que a demanda ambém é inelásica com relação ao preço do produo. As elasicidades-renda foram de 1,14 e 1,17, a curo e longo prazos, respecivamene, concluindo-se que a demanda inerna é mais sensível às variações na renda do que a variações nos preços. Em relação à demanda de exporação, os resulados foram semelhanes. As elasicidades-preço foram de 0,17 e 0,37, a curo e longo prazos, respecivamene, enquano as elasicidades-rendas foram de 0,67 e 1,14, respecivamene. Dessa maneira, verifica-se, ambém, que a demanda de exporação é mais sensível às variações na renda dos países imporadores do que às variações no preço de celulose. A demanda de exporação de celulose ambém mosrou-se pouco sensível às variações no preço de papel e papelão. 2 RICHARDSON, D. Consan: marke shares analysis of expor growh. Journal of Inernaional Economics, Michigan, v. 1, n. 2, p , 1971.

28 27 O rabalho de Oliveira (1995) empregou um modelo de comércio inernacional para esimar a demanda de imporação da celulose originada pelos see principais mercados imporadores (Esados Unidos, Japão, Iália, Alemanha, França, Inglaerra e Bélgica). Além disso, ese auor consruiu um modelo mundial de comércio inernacional de celulose, para simular os efeios nos preços e nos fluxos dese produo ocasionados por qualquer choque exógeno que ocorra no mercado inernacional. Com relação às principais conclusões do rabalho de Oliveira (1995), em-se que as mudanças exógenas, que esimulam o crescimeno da demanda de celulose no Japão e na Europa, beneficiam odos os países exporadores, com mais vanagens para Canadá e Esados Unidos, que êm paricipações maiores naqueles mercados. Os aumenos na produção de celulose dos Esados Unidos promovem as maiores quedas de preço no mercado inernacional, afeando os fluxos comerciais dos países exporadores. A axação de celulose no mercado europeu é prejudicial a odos os países exporadores, enquano os aumenos na produção de celulose brasileira praicamene não afeam os fluxos e preços do comércio mundial. Sanjuan e Bacha (2003) realizaram uma análise economérica dos deerminanes das exporações brasileiras de celulose no período de 1980 a 2001 esimando apenas uma equação de ofera. As variáveis deerminanes das exporações de celulose foram: preço em dólar da celulose exporada, cuso de produção da celulose (em dólar), capacidade insalada de produção e axa de câmbio bilaeral real. Consaou-se que as exporações brasileiras de celulose pouco respondem a variações de preços e cuso de produção, sendo afeadas, principalmene, pela capacidade insalada e pela axa de câmbio. Esses resulados são consisenes com o fao de que parcela expressiva da indúsria de celulose de mercado foi esabelecida para aender ao mercado exerno, independene das conjunuras de preços que ocorram nesse mercado. Essa disseração difere dos rabalhos já analisados na lieraura, pois preende-se esimar as equações de ofera e demanda pela exporação brasileira de celulose no período de 1980 a 2005, uilizando o méodo dos mínimos quadrados ordinários em dois eságios, considerando como variáveis endógenas ao modelo a quanidade da celulose exporada pelo Brasil e o preço de exporação da celulose brasileira. As variáveis predeerminadas do modelo são o cuso de produção, a capacidade insalada, o preço dos concorrenes e a renda dos países imporadores da celulose brasileira. Comparando o presene rabalho com os rabalhos exisenes na lieraura, noou-se que o rabalho de Sanjuan e Bacha (2003) apenas analisou a ofera de

29 28 exporação de celulose para o período de 1980 a O rabalho de Oliveira (1995) eve objeivo diferene ao dessa disseração, já que considerou somene a esimaiva da demanda de imporação da celulose originada pelos see principais mercados imporadores de celulose (Esados Unidos, Japão, Iália, Alemanha, França, Inglaerra e Bélgica). Além disso, o auor uilizou, para o período de 1973 a 1989, a formulação do modelo especificado por Armingon (1969) 3 conhecido como a eoria da demanda por produos, disinguidos por local de origem. O rabalho de Silva (1996), por sua vez, esimou as relações esruurais do mercado brasileiro de celulose por meio de rês equações, ofera oal, demanda inerna e demanda de exporação. As equações do sisema foram ajusadas pelo méodo dos mínimos quadrados ordinários, já que o mencionado auor considerou odas as variáveis explicaivas como sendo predeerminadas. As variáveis que foram uilizadas para explicar as variações na quanidade de ofera oal de celulose foram produção de celulose defasada de um ano, o preço médio da celulose, o preço médio das máquinas e equipamenos indusriais e a endência (variável que procura capar alerações emporais em variáveis como a evolução ecnológica). Já as variáveis que se mosraram relevanes para explicar a demanda inerna foram: quanidade demandada defasada, preço inerno da celulose, produo inerno bruo per capia e a endência (para demanda inerna). As variáveis explicaivas da demanda exerna de celulose foram: demanda exerna de celulose defasada de um ano, preço da celulose recebido pelos exporadores, renda inerna dos cinco maiores imporadores de celulose e a endência (variável que procura capar mudanças esruurais ao longo do empo). O rabalho de Silva (1996) realizou essa análise para o período de 1978 a Além disso, na lieraura enconrada, ambém há escassez de rabalhos analisando a reorganização da indúsria de celulose e as inovações ecnológicas como fones geradoras do ganho de compeiividade obido pela indúsria brasileira de celulose e responsáveis pelo incremeno expressivo das exporações brasileiras desse produo. As informações que serão geradas nese rabalho serão úeis a esudiosos e formuladores de políicas referenes à indúsria de celulose no Brasil. 3 ARMINGTON, P.S. A heory of demand for producs disinguished by place of producion. Inernaional Moneary Fund Saff Papers, Washingon, v. 16, p , 1969.

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Informativo Labor. Encontro de Pesquisa Labor Responsabilidade Social e Ambiental Corporativa e Gestão Ambiental em Empresas

Informativo Labor. Encontro de Pesquisa Labor Responsabilidade Social e Ambiental Corporativa e Gestão Ambiental em Empresas Informaivo Labor Coordenação: Deborah Moraes Zouain* Enconro de Pesquisa Labor Responsabilidade Social e Ambienal Corporaiva e Gesão Ambienal em Empresas 1. Inrodução O Cids/EBAPE/FGV, denro das aividades

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

Apresentação ao Comitê Diretivo

Apresentação ao Comitê Diretivo Considerações Sobre e Tecnológico no Seor de P&G Rio de Janeiro, 02 de Julho de 2008 Apresenação ao Comiê Direivo Esudo de Compeiividade da Indúsria Fornecedora de B&S para o Seor de P&G BLOCO II Esudo

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

EFEITO DA ÁREA E DA PRODUTIVIDADE NA PRODUÇÃO DE CELULOSE NO BRASIL 1 EFFECT OF AREA AND PRODUCTIVITY IN PULP PRODUCTION IN BRAZIL

EFEITO DA ÁREA E DA PRODUTIVIDADE NA PRODUÇÃO DE CELULOSE NO BRASIL 1 EFFECT OF AREA AND PRODUCTIVITY IN PULP PRODUCTION IN BRAZIL Efeio da área e da produividade na produção de... 1119 EFEITO D ÁRE E D PRODUTIVIDDE N PRODUÇÃO DE CELULOSE NO BRSIL 1 Kaio Henrique dame de Carvalho 2, Márcio Lopes da Silva 3 e Naisy Silva Soares 4 RESUMO

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS T. L. Vieira, A. C. Lisboa, D. A. G. Vieira ENACOM, Brasil RESUMO A mariz energéica é uma represenação quaniaiva

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil

CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil CERNE ISSN: 4-776 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil Pereira Rezende, José Luiz; Túlio Jorge Padua, Cláudio; Donizee de Oliveira, Anônio; Soares Scolforo, José Robero Análise econômica

Leia mais

A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO *

A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO * A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO * Crisiane Soares ** Joanílio Rodolpho Teixeira *** Resumo Desde quando foi publicado, em 1979, o modelo de Thirlwall em se confirmado

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO DETERMINANTES DA OFERTA DE EXPORTAÇÃO DA MANGA: ESTUDO

Leia mais

ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO

ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO carlos.caldarelli@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil CARLOS EDUARDO CALDARELLI 1 ; WALDEMAR

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS Rosemeiry Melo Carvalho Pedro Carneiro Kolb 2 José César Vieira Pinheiro 3 Resumo - Esse rabalho em como objeivo principal analisar o comércio

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

Mudanças Cambiais e o Efeito dos Fatores de Crescimento das Receitas de Exportações Brasileiras de Algodão

Mudanças Cambiais e o Efeito dos Fatores de Crescimento das Receitas de Exportações Brasileiras de Algodão MUDANÇAS CAMBIAIS E OS EFEITOS DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES DE ALGODÃO ALINE BEATRIZ MUCELLINI; SANDRA CRISTINA DE MOURA BONJOUR; ADRIANO MARCOS RODRIGUES FIGUEIREDO; UFMT CUIABÁ

Leia mais

DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS

DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS Geraldo Lopes de Souza Júnior Universidade Federal da Paraíba Mesrando em Economia pela Universidade

Leia mais

MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL MEASURE OF THE MARKET POWER IN THE BRAZILIAN INDUSTRY OF PAPER

MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL MEASURE OF THE MARKET POWER IN THE BRAZILIAN INDUSTRY OF PAPER MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL claudia.sonaglio@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços LARISSA BITI VESCOVI 1 ; REISOLI BENDER FILHO 2 ; CLAUDIA

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Quesão: Suponha que um governo de direia decida reduzir de forma permanene o nível do seguro desemprego. Pede-se: a) Quais seriam

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web Inerbis SuperPro Web 1. O lucro de uma empresa é dado pela expressão maemáica L R C, onde L é o lucro, o cuso da produção e R a receia do produo. Uma fábrica de raores produziu n unidades e verificou que

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA - CE - BRASIL rmelo@ufc.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

EAE Modelo EFES

EAE Modelo EFES Modelo EFES Modelo EFES O modelo EFES foi desenvolvido no âmbio do Proeo SIPAPE Sisema Inegrado de Planeameno e Análise de Políicas Econômicas), desenvolvido na FIPE/USP, cuo obeivo geral é a especificação

Leia mais

PREVISÃO DE PREÇO DO ETANOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO PAULO

PREVISÃO DE PREÇO DO ETANOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO PAULO Desenvolvimeno Susenável e Responsabilidade Social: As Conribuições da Engenharia de Produção Beno Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de ouubro de 2012. PREVISÃO DE PREÇO DO ETANOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alerêdo Oliveira Curim 1 & Aldo da Cunha Rebouças Resumo - O conhecimeno prévio dos volumes de água de qualquer sisema

Leia mais

Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Portugal Graça Louro, Luís Constantino, Francisco Rego

Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Portugal Graça Louro, Luís Constantino, Francisco Rego Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Porugal Graça Louro, Luís Consanino, Francisco Rego (esa apresenação apresena a opinião dos auores e não das organizações onde rabalham: AFN, BM,

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

MERCADO PARANAENSE DE MADEIRA EM TORA PROCEDENTE DE SILVICULTURA ENTRE 1999 E 2005

MERCADO PARANAENSE DE MADEIRA EM TORA PROCEDENTE DE SILVICULTURA ENTRE 1999 E 2005 MERCDO RNENSE DE MDEIR EM TOR ROCEDENTE DE SILVICULTUR ENTRE 1999 E 25 lexandre Nascimeno de lmeida 1, João Carlos Garzel Leodoro da Silva 2, Humbero Ângelo 3, lexandre Muzy iencour 1, las Enrique Caballero

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Escola de Pós-Graduação em Economia. Mestrado em Economia Empresarial e Finanças. Márcio Renato Picança

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Escola de Pós-Graduação em Economia. Mestrado em Economia Empresarial e Finanças. Márcio Renato Picança FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Escola de Pós-Graduação em Economia Mesrado em Economia Empresarial e Finanças Márcio Renao Picança PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E CUSTO UNITÁRIO DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

Leia mais

4 Modelo teórico Avaliação tradicional

4 Modelo teórico Avaliação tradicional 4 Modelo eórico 4.1. Avaliação radicional Em economia define-se invesimeno como sendo o ao de incorrer em um cuso imediao na expecaiva de fuuros reornos (DIXIT e PINDYCK, 1994). Nesse senido as empresas

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira

O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira O Impaco do Seor de Transpore Rodoviário na Produção Brasileira Auoria: Camila Aparecida de Carvalho, Jefferson Gomes Brandão, Carlos Vinícius dos Sanos Reis, César Eduardo Leie, Jairo Alano Biencour.

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Impulso fiscal e sustentabilidade da dívida pública

Impulso fiscal e sustentabilidade da dívida pública Impulso fiscal e susenabilidade da dívida pública Helder Ferreira de Mendonça Ocavio Vargas Freias Pinon RESUMO Ese arigo faz uma breve análise da políica fiscal brasileira no período 1998-2007 levando

Leia mais

DFB 2006 Economia para Advogados: Microeconomia. Lista de exercícios sobre peso morto do imposto e de barreiras comerciais.

DFB 2006 Economia para Advogados: Microeconomia. Lista de exercícios sobre peso morto do imposto e de barreiras comerciais. FB 2006 Economia para Advogas: Microeconomia. Lisa de exercícios sobre peso moro imposo e de barreiras comerciais. Robero Guena de Oliveira 12 de junho de 2011 1. O merca de pizza se caraceriza por uma

Leia mais

O IMPACTO DA ECONOMIA MUNDIAL NA ECONOMIA BRASILEIRA

O IMPACTO DA ECONOMIA MUNDIAL NA ECONOMIA BRASILEIRA FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA O IMPACTO DA ECONOMIA MUNDIAL NA ECONOMIA

Leia mais

COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO.

COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO. "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO. UNIVERSIDADE

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

8 Aplicações e exemplos

8 Aplicações e exemplos 8 Aplicações e exemplos Ese capíulo mosra algumas aplicações práicas dos modelos e apona ouras, de anos exemplos exisenes na lieraura. Os modelos apresenados êm implicações para os agenes que auam nos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO

CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO Naália Peçanha Caninas Companhia Municipal de Limpeza Urbana - COMLURB Rua Major Ávila, 358 CEP 20.519-900-Rio de Janeiro- RJ

Leia mais

REMOÇÃO DE RESÍDUOS DE EFLUENTES TEXTEIS UTILIZANDO PROCESSO DE ADSORÇÃO CONTÍNUA COM BAGAÇO DE LARANJA COMO ADSORVENTE

REMOÇÃO DE RESÍDUOS DE EFLUENTES TEXTEIS UTILIZANDO PROCESSO DE ADSORÇÃO CONTÍNUA COM BAGAÇO DE LARANJA COMO ADSORVENTE REMOÇÃO DE RESÍDUOS DE EFLUENTES TEXTEIS UTILIZANDO PROCESSO DE ADSORÇÃO CONTÍNUA COM BAGAÇO DE LARANJA COMO ADSORVENTE Ivo Junior Trevisan, 2 Leila Denise Fiorenin Ferrari, 3 Luis Eduardo Rosin, 4 Nehemias

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL

BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL GT4 - Microeconomia, Organização Indusrial e Economia da Tecnologia RESUMO Renao Drogue Macedo 1

Leia mais

Inserção Internacional Brasileira: temas de economia internacional. Livro 3 Volume 2

Inserção Internacional Brasileira: temas de economia internacional. Livro 3 Volume 2 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Livro 3 Volume 2 Brasília, 21 Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada ipea 21 Projeo Perspecivas do Desenvolvimeno Brasileiro Série Eixos Esraégicos

Leia mais

Grupo de Pesquisa: Comércio Internacional

Grupo de Pesquisa: Comércio Internacional DETERMINANTES DA OFERTA DE EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO NO PERÍODO DE 1992 A 2007 MÁRCIA APARECIDA PAIVA SILVA; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL marcia_agronegocio@yahoo.com.br

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2011 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 5 Crescimeno com Inovações Horizonais (Inpu Varieies) 1-

Leia mais

Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL

Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL Insper - Insiuo de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Adminisração Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL São Paulo 2010 Daniel Cunha Coelho Modelos de previsão da axa

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA DEMANDA AGREGADA PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO ENTRE 1970 A 2007

A IMPORTÂNCIA DA DEMANDA AGREGADA PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO ENTRE 1970 A 2007 A IMPORTÂNCIA DA DEMANDA AGREGADA PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO ENTRE 1970 A 2007 fcccassuce@yahoo.com.br Apresenação Oral-Economia e Gesão no Agronegócio VALDIR ANTONIO GALANTE; FRANCISCO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

MODELOS USADOS EM QUÍMICA: CINÉTICA NO NÍVEL SUPERIOR. Palavras-chave: Modelos; Cinética Química; Compostos de Coordenação.

MODELOS USADOS EM QUÍMICA: CINÉTICA NO NÍVEL SUPERIOR. Palavras-chave: Modelos; Cinética Química; Compostos de Coordenação. MDELS USADS EM QUÍMICA: CINÉTICA N NÍVEL SUPERIR André Luiz Barboza Formiga Deparameno de Química Fundamenal, Insiuo de Química, Universidade de São Paulo. C.P. 6077, CEP 05513-970, São Paulo, SP, Brasil.

Leia mais

ANÁLISE DA OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES DE PESCADO: O CASO DO COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DA OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES DE PESCADO: O CASO DO COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE A OFERTA E EMANA E EXORTAÇÕES E ESCAO: O CASO O COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTAOS UNIOS rmelo@ufc.br Apresenação Oral-Comércio Inernacional ROSEMEIRY MELO CARVALHO; ERO CARNEIRO KOLB; JOSÉ CÉSAR

Leia mais

Função Exponencial 2013

Função Exponencial 2013 Função Exponencial 1 1. (Uerj 1) Um imóvel perde 6% do valor de venda a cada dois anos. O valor V() desse imóvel em anos pode ser obido por meio da fórmula a seguir, na qual V corresponde ao seu valor

Leia mais

Custo de Produção de Mandioca Industrial, Safra 2005

Custo de Produção de Mandioca Industrial, Safra 2005 101 ISSN 1679-0472 Março, 2005 Dourados, MS Foo: Edvaldo Sagrilo Cuso de Produção de Mandioca Indusrial, Safra 2005 1 Alceu Richei 2 Edvaldo Sagrilo Auro Akio Osubo 3 Os agriculores precisam de informação

Leia mais