Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais
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- Mafalda Pinhal Cavalheiro
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1 Universidade Federal de Rondônia Curso de Agronomia Fruticultura I Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais Emanuel Maia emanuel@unir.br
2 Apresentação Perdas pós-colheita Noções de qualidade Desenvolvimento e amadurecimento Processos que ocorrem após a colheita
3 Perdas pós-colheita Estimativas de perdas pós-colheita para alguns produtos hortícolas no Brasil Fonte: FGV
4 Perdas pós-colheitas Estimativas de perdas no comercio varejista em SP Fonte: Instituto de Economia Agrícola
5 Vantagens da redução das perdas pós-colheita Aumento na disponibilidade de alimentos; Menor uso de áreas para produção; Redução lixo orgânico; Maior satisfação consumidor; Possibilidade de maior remuneração.
6 Causas das perdas Intrínsecas Respiração, transpiração, amadurecimento, senescência, brotamento... Extrínsecas Injúrias, patógenos, temperatura, etileno...
7 Como reduzir e evitar as perdas Identificar Diagnosticar Conhecer a diferentes etapas da cadeia produtiva Conhecer a fisiologia do vegetal Conhecer as tecnologias disponíveis Inovar e adequar as soluções Ter bom senso
8 O que é qualidade? Produtor Boa produtividade Resistência a pragas e doenças Fácil manejo e colheita Aparência Intermediários Aparência Firmeza Resistência ao transporte Durabilidade Consumidores Aparência Firmeza Sabor Aroma Aspectos nutricionais Ausência de resíduos
9 Atributos da qualidade
10 Qualidade Noções de qualidade Colheita Manuseio Embalagem Transporte Temperatura Higiene Armazenamento Higiene Tempo após a colheita
11 Desenvolvimento e amadurecimento Desenvolvimento Desenvolvimento: uma série de eventos que ocorrem desde a formação do fruto (ou outro órgão) até a morte do mesmo
12 Desenvolvimento e amadurecimento Crescimento Desenvolvimento Crescimento: é o aumento irreversível de atributos físicos (massa, volume etc) de um fruto em desenvolvimento
13 Desenvolvimento e amadurecimento Desenvolvimento Crescimento Maturação Maturação: Estádio do desenvolvimento que leva a maturidade fisiológica.
14 Desenvolvimento e amadurecimento Desenvolvimento Crescimento Maturação Maturidade Fisiológica Maturidade Fisiológica: Estádio do desenvolvimento no qual o fruto continuará seu desenvolvimento mesmo que colhido (separado da planta)
15 Desenvolvimento e amadurecimento Desenvolvimento Crescimento Maturação MF Amadurecimento Amadurecimento: séries de eventos no final do desenvolvimento que culminarão em características de qualidade, evidenciadas pela alteração no sabor, coloração, textura, aroma e composição.
16 Desenvolvimento e amadurecimento Desenvolvimento Crescimento Maturação MF Amadurecimento Senescência Senescência: Processos que ocorrem após o amadurecimento ao a maturidade que levam a morte dos tecidos.
17 Desenvolvimento e amadurecimento Desenvolvimento Crescimento Maturação MF Amadurecimento Senescência Maturidade horticultural: estádio de desenvolvimento onde um fruto possui as características necessárias para um determinado fim
18 Principais processos pós-colheita Processos principais Respiração Transpiração Processos secundários Produção de etileno Perda de firmeza Mudança de cor Degradação de ácidos Transformação de açúcares Produção de compostos aromáticos
19 Respiração Ácidos, lipídeos, açúcares, proteínas, amido Substrato + Oxigênio CO 2 + Água + Energia
20 Padrões de atividade respiratória 100 Crescimento Respiração não climatérica
21 Padrões de atividade respiratória 100 Crescimento Respiração climatérica
22 Padrões de atividade respiratória 100 Crescimento Climatério
23 Evolução de etileno e CO 2 (respiração) em frutos climatéricos Respiração Etileno
24 Respiração em frutos climatéricos 100 climatérico 80 Respiração Pós-climatérico 20 0 Mínimo Pré-climatérico
25 Evolução de etileno e CO 2 (respiração) em frutos não climatéricos Respiração Etileno
26 Climatério Período de desenvolvimento de certos frutos no qual uma série de alterações bioquímicas são iniciadas pela produção autocatalítica de etileno, marcando o limite entre o amadurecimento e senescência.
27 Taxas respiratórias de alguns frutos climatéricos e não climatéricos a 20 C Frutos Climatéricos Não climatéricos Mínimo Máximo Abacate Banana Manga Mamão Maracujá Limão 9 Laranja 12 Uva 13 Abacaxi 15 Figo 34 Morango 65
28 Diferenças entre frutos climatéricos e não climatéricos Aplicação de etileno Magnitude da resposta respiratória Climatéricos Estimula a respiração antes da ascensão climatérica Estimula o amadurecimento Independente da [etileno] Não climatéricos Estimula a respiração em qualquer estádio Nenhuma influência Dependente da [etileno] Ascensão respiratória Irreversível Reversível Produção autocatalítica de etileno Presente Ausente Etileno endógeno Altamente variável Baixa
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