SÍNTESE TEÓRICA DA CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS CUSTOS EM TERMOS DE DESEMPREGO NO BRASIL

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1 SÍNTESE TEÓRICA DA CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS CUSTOS EM TERMOS DE DESEMPREGO NO BRASIL CLAUDINEY GUIMARÃES RIBEIRO; MARIA APARECIDA SILVA OLIVEIRA; IVIS BENTO DE LIMA; UFSJ - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS SÃO JOÃO DEL REI - MG - BRASIL claudiney@ufsj.edu.br APRESENTAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBATEDOR POLÍTICAS SETORIAIS E MACROECONÔMICAS SÍNTESE TEÓRICA DA CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS CUSTOS EM TERMOS DE DESEMPREGO NO BRASIL GRUPO DE PESQUISA: 5 - Políicas Seoriais e Macroeconômicas FORMA DE APRESENTAÇÃO: Apresenação em sessão sem debaedor

2 SÍNTESE TEÓRICA DA CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS CUSTOS EM TERMOS DE DESEMPREGO NO BRASIL RESUMO: Ese rabalho apresena uma sínese eórica sobre a credibilidade e consisência da políica moneária, buscando esimar os cusos da enaiva de maner a credibilidade dessa no governo Lula, em ermos de variações na axa de desemprego. Para isso, usou-se a Lei de Okun e esimaivas da axa de desemprego não aceleradora da inflação (TDNAI. A parir da TDNAI esimada foi simulado um cenário alernaivo de acordo com as meas inflacionárias esabelecidas pelas auoridades moneárias brasileiras para 005. Dos resulados esimados foi possível concluir que a mea da inflação para 005, esabelecida pelo Banco Cenral em 4,5%, não será cumprida e que a políica moneária no Brasil em baixa credibilidade, reverida em cusos elevados em ermos de desemprego cerca de 0,85 ponos percenuais de desemprego para cada 1 pono percenual de redução da inflação, conforme axa de sacrifício esimada. Palavras-chave: Políica moneária, meas de inflação, lei de Okun, curva de Phillips, desemprego.

3 3 1 INTRODUÇÃO 1 Em 00 a população brasileira elegeu o aual presidene do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A expecaiva era de que por se raar de um governo que sempre foi de esquerda, finalmene, o Brasil pudesse vivenciar um programa de desenvolvimeno econômico susenável, condizene com as necessidades do país e endo como objeivo maior os ineresses da nação brasileira. No enano, o que vem ocorrendo no Brasil, desde o governo anerior, é exaamene o conrário do que espera a população. O governo Fernando Henrique Cardoso (FHC passou seus dois mandaos, promeendo criar as condições para reomada do crescimeno e diminuição do nível de desemprego, conforme consava nos seus planos plurianuais (PPA Brasil para Todos e Avança Brasil. No seu úlimo mandao a proposa era criar cerca de 8,5 milhões de posos de emprego, obviamene, a proposa não saiu do papel. Parece que o governo Lula ambém perderá a confiança conquisada (credibilidade nas urnas. O desemprego parece não dar réguas. Segundo dados do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE, no início do governo Lula, em 003, cerca de dois milhões de pessoas se enconravam desempregadas na grande Região de São Paulo e, aproximadamene, 7,7 milhões de pessoas em odo o Brasil. Em 004, a axa de desemprego abero da Região de São Paulo aingiu cerca de 13,05% conra uma axa de 1,71% em 00. No início do mandao do governo Lula seus analisas usavam odo ipo de explicação para o baixo crescimeno econômico. Denre elas, cia-se a piora do seor exerno devido à crise do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL, crise energéica e aé mesmo os aconecimenos errorisas de 11 de seembro de 001. E para o baixo crescimeno aual combinado com elevado desemprego, qual será a explicação? Bem, sabe-se que a políica moneária brasileira esá compromeida com a manuenção da esabilidade de preços. O Comiê de Políica Moneária (COPOM já forneceu várias provas de que é auônomo. Sendo assim, oda vez que for preciso coner o crescimeno para não elevar a inflação, a axa de juros será alerada. Sabendo-se disso, o que pode esar errado, enão, quando as meas de inflação não são cumpridas? Na abela 1, percebe-se que, em 00, a mea de inflação foi de 3,5% e a inflação foi de 1,5%; em 003, a mea foi de 8,5% e a inflação de 9,3%; em 004, novamene a mea não foi cumprida. Tabela 1 Meas para axa de inflação e inflação realizada Inflação IPCA Período Mea Realizada ,00% 8,94% 000 6,00% 5,97% 001 4,30% 7,07% 00 3,45% 1,53% 003 8,50% 9,30% 004 5,50% 7,60% Fone: Banco Cenral do Brasil. Isso leva a um pensameno simples, se o Banco Cenral aumena ou manêm a axa de juros em deerminado paamar, compaível com a mea de inflação, e mesmo assim, a mea não é cumprida isso é sinal claro de que ou o modelo não esá sendo aplicado correamene e o governo perde credibilidade ou o modelo não funciona para o Brasil. No primeiro caso, deve-se ober credibilidade cumprindo as meas, porém enquano a credibilidade não é conquisada, a políica 1 Os auores agradecem a enorme colaboração do colega Adelson Marins de Figueiredo, douorando em Economia Aplicada pelo DER/UFV, sem o qual ese rabalho não eria sido realizado.

4 4 moneária em um cuso. No segundo, deve-se mudar oda a políica econômica, o que é pouco provável. Nese rabalho preende-se fazer uma sínese eórica sobre credibilidade e consisência da políica moneária e avaliar os cusos da esabilização em ermos de desemprego, aravés de esimaivas da axa de sacrifício por meio da curva de Phillips e da Lei de Okun para o Brasil. A eoria da credibilidade e consisência da políica moneária Aé início da década de 70 exisia maior flexibilidade da políica moneária, ainda ida como insrumeno para a busca de maiores níveis de emprego. Enreano, com a queda do sisema de Breon Woods e a subseqüene elevação dos preços em escala mundial devido ao primeiro choque do peróleo em 1973, o objeivo principal da políica moneária passou a ser a busca da esabilização de preços. Nese aspeco, a práica da políica moneária foi influenciada pelas idéias de Milon Friedman e, conseqüenemene, a esraégia uilizada para combaer à inflação foi fixar meas para os agregados moneários. A parir de enão, a maneira de se analisar a políica moneária mudou devido à hipóese de expecaivas racionais, que se ornou mais difundida, principalmene, com o rabalho de LUCAS (1973 ciado por BLANCHARD (001. A proposição desa correne, que se denominou de novo-clássica, era a de que os agenes são racionais e fazem uso da melhor forma possível das informações disponíveis na omada de suas decisões. Em ermos eóricos isso implica que na ausência de barreiras informacionais os agenes são capazes de reunir informações, de maneira al, que não exise ilusão moneária, iso é, variações de forma sisemáica (discricionária na políica moneária podem ser previsas e, porano, não afeam o lado real da economia. De acordo com MENDONÇA (00, nos anos 80, surgiu ambém, sob a égide das expecaivas racionais, oura correne de pensameno que se denominou de neo-keynesianos. A idéia principal desa correne era o reconhecimeno de que a economia não se ajusa de forma insanânea e suave às decisões dos agenes econômicos, como posulado nas idéias keynesianas. Dessas ransformações na análise e condução da políica moneária surgiram ouras quesões relacionadas às decisões de políicas econômicas no horizone emporal e à minimização das perdas sociais no processo de escolha das políicas. Iniciou-se, assim, o debae regras versus discrição, iso é, as auoridades políicas devem agir sobre regras que deerminam seu comporameno ou devem escolher os insrumenos de políica de maneira a oimizar suas escolhas para cada período de empo? Na busca da resposa para o debae regras versus discricionariedade KYNDLAND e PRESCOTT (1977 analisaram os resulados das políicas discricionárias ou de conrole óimo e das políicas de regras sob um horizone de planejameno dinâmico. Esses auores concluíram que as políicas discricionárias podem não levar a resulados que maximizam a função objeivo da sociedade e que com a políica de regras é possível chegar a melhores resulados. As razões aponadas por KYNDLAND e PRESCOTT (1977 para ese resulado, que pode ser considerado não muio inuiivo, esá no fao da eoria de conrole óimo ser um disposiivo de planejameno apropriado para siuações nas quais os resulados correnes e a esruura do sisema econômico dependam apenas das decisões correnes e passadas. Segundo esses auores, ese fao pode ser considerado pouco provável para o caso de sisemas econômicos dinâmicos, pois as decisões correnes dos agenes econômicos dependem em pare de suas expecaivas quano a fuuras ações de políicas. Assim, somene se esas expecaivas fossem invarianes no empo é que as fuuras políicas selecionadas sob discricionariedade seriam apropriadas.

5 5 Em siuações em que a esruura do sisema econômico pode ser bem compreendida, os agenes podem ceramene supor rajeórias para possíveis decisões fuuras de políicas. Dado que os agenes mudam suas expecaivas correnes conforme mudam suas expecaivas quano à omada de decisões fuuras, logo pode haver mudanças na função objeivo. Isso significa dizer que as expecaivas dos agenes quano ao comporameno fuuro da políica econômica afea suas expecaivas auais e que esa úlima em algum efeio sobre suas decisões correnes. Fao ese que é inconsisene sob discricionariedade, por não considerar o impaco das políicas fuuras sobre as decisões correnes dos agenes econômicos. Além disso, segundo LUCAS (1976 ciado por KINDLAND e PRESCOTT (1977, quando a esruura macroeconômica não é conhecida, como ocorre na maioria das vezes, variações de políicas levam a mudança nas esruuras, sendo necessárias alerações na políica, fazendo com que políicas discricionárias possam gerar insabilidade macroeconômica. Segundo KYNDLAND e PRESCOTT (1977, em algumas siuações as políicas discricionárias podem gerar resulados consisenes, porém, subóimos, porque as auoridades econômicas falham em mensurar os impacos de suas decisões sobre as regras de decisões dos agenes econômicos. Segundo KYNDLAND e PRESCOTT (1977, a quesão da consisência das políicas pode ficar mais clara. Supondo que uma seqüência de políicas π no empo 1 aé T sejam denominadas por π = ( π 1, π,..., π T e que de maneira similar as decisões x dos agenes econômicos possam ser represenadas por uma seqüência X = ( x1, x,..., x T, é possível monar uma função objeivo social agregada, como segue: S = S X,...,,,..., π (1 ( 1 X T π 1 T Usando as premissas da eoria de conrole óimo as decisões dos agenes no período dependem de odas as decisões políicas e de suas decisões passadas, conforme a equação seguine: X = X x,..., x,,..., π em que, =1,...T. ( ( 1 1 π 1 T O problema das políicas de conrole óimo consise em escolher a políica π que maximize a equação (1 sujeio à resrição dada pela equação (. A políica π será consisene se, para cada período de empo, π maximiza a equação (1, dadas as decisões prévias dos agenes, x 1,..., x 1, e que decisões de políicas fuuras ( π s para s > são selecionadas de forma similar. A inconsisência de políicas discricionárias pode ser facilmene demonsrada, omandose como exemplo as decisões de políicas para dois períodos. Para ( T =, a políica π é selecionada simplesmene maximizando a equação (3, sujeio às resrições (4 e (5. S = S( x1, x, π 1, π (3 x 1 = X1( π 1, π (4 x = X x, π, (5 ( 1 1 π Para uma políica ser consisene deve-se escolher a políica π que maximize (3, dadas as decisões passadas x1e π 1 e a resrição (5. Assumindo que a função objeivo seja diferenciável, pode-se mosrar que sob discricionariedade a condição de maximização seria:

6 6 S x X π + S π = 0 (6 Noe que a políica consisene ignora o efeio das decisões políicas no período ( π sobre as decisões do agenes no período 1 ( x 1. Para uma regra de decisão óima, a condição de primeira ordem deve ser reformulada para: S x X π + S π + X 1 π S x + S x X x 1 = 0 (7 Assim, apenas se o efeio de π sobre x 1 for zero e, ou, se variações direas e indireas nas decisões dos agenes sobre a função objeivo social for zero, é que poderia a políica discricionária ser óima. Nese conexo surge o conceio de credibilidade que pode ser enendido como o nível de confiança que os agenes econômicos deposiam na exeqüibilidade de uma políica anunciada. Ou seja, uma políica será crível se ela sinalizar aos agenes econômicos uma chance reduzida de inconsisência emporal. Sob essas idéias KYNDLAND e PRESCOTT (1977 propuseram que, para o planejador econômico não incorrer em políicas inconsisenes, ele deve adoar a políica de regras, pois ela disciplina seu comporameno por odo o empo, balizando, assim, as expecaivas dos agenes quano a mudanças fuuras de políicas. BARRO e GORDON (1983 ciados por MENDONÇA (00, salienaram a imporância da repuação como forma de disciplinar a condução da políica moneária. O pono crucial desa análise consise no fao de que a persisência da inflação é aribuída à perda de repuação do governo devido ao não cumprimeno de acordos pré-esabelecidos com a sociedade. Assim, noase que sob políicas discricionárias há um maior incenivo para que o governo inflacione a economia 3, ou seja, há um viés inflacionário. Dessa forma, na enaiva de enconrar uma solução para reduzir as possibilidades de o governo inflacionar a economia e gerar um viés inflacionário, ROGOF (1985 ciado por WALSH (1995, propôs a adoção de um Banco Cenral Independene (BCI 4 com um presidene conservador que em aversão à inflação em inensidade mais elevada do que a sociedade. A parir daí surgem, segundo BARRO (1986 ciado por MENDONÇA (00, uma série de rabalhos que visavam incorporar em suas soluções as premissas das expecaivas racionais, ou seja, que as expecaivas dos agenes são correas na média e que, embora as auoridades moneárias enham o poder de enganar o público com uma inflação surpresa, ela não é moivada a fazê-la, pois exise um cuso associado que leva a uma redução da repuação e, conseqüenemene, da credibilidade. Isso significa dizer ambém que não haverá viés inflacionário. 3 Como o governo esabelece a políica de acordo com a conjunura econômica, opando por políicas do ipo sop and go ou fine uning, logo haverá sempre a possibilidade de que o governo inflacione a economia, seja pela defasagem enre a implemenação da políica e seu efeio e, ou, pela mudança de objeivos da políica. Por exemplo, em períodos de ala inflação o governo pode preferir uma políica moneária mais aperada com auseridade fiscal e depois de conrolar a inflação, pode, simplesmene, mudar de políica para reomada do crescimeno. 4 Nessa verene surgem ambém as quesões de independência operacional e independência de mea. No primeiro caso, o Banco Cenral precisa ser independene de qualquer oura auoridade políica, endo assim, liberdade para escolher os insrumenos que lhe forem necessários para alcançar seus objeivos. No segundo, o Banco Cenral em a liberdade ambém de definir qual o objeivo a ser alcançado. Para mais dealhes ver MENDONÇA (00.

7 7 Denre os rabalhos que propõem a adoção de um BCI desacam-se os rabalhos de WALSH (1995, que procura definir como conraos para o Banco Cenral devem ser definidos de maneira que se processe a políica socialmene óima e de SVENSSON (1997, que propõe a uilização de conraos óimos para o Banco Cenral com presidene conservador e com meas de inflação. O consenso na lieraura econômica, segundo MENDONÇA (00, é que do pono de visa eórico o ganho de credibilidade pelo Banco Cenral pode promover a redução da axa de inflação a um cuso menor 5. A parir dessa proposição, diversos países passaram a adoar o regime de meas de inflação na década de 90, como: Nova Zelândia (1990, Canadá (1991, Reino unido (199, Suécia (1993, Finlândia (1993, Ausrália (1994, Espanha (1994 e Brasil (1999. Para BLANCHARD (001, quando se analisam as ierações enre inflação e desemprego é preciso pensar nas seguines relações: a Lei de Okun que relaciona as variações do desemprego ao desvio do produo correne do seu nível naural ou normal; b a Curva de Phillips que relaciona a variação da inflação com o desvio do desemprego da sua axa naural..1. Lei de Okun Segundo DIAS e al. (004, a Lei de Okun é uma relação empírica observável enre o hiao de desemprego (desvio enre a axa de desemprego observada e a axa a naural de desemprego e o hiao do produo. O princípio básico dessa relação esá na pressuposição de que a inflação pode ser explicada ineiramene por pressões de excesso de procura/ofera no mercado de bens e serviços. Para BLANCHARD (001, a Lei de Okun pode ser represenada pela seguine equação: u u 1 = β( Y Yn (8 em que, u é a axa de desemprego, u -1 é a axa de desemprego defasada em um período, Y é a axa de crescimeno do produo correne e Y n é a axa de crescimeno do produo naural. A axa de crescimeno do produo naural pode ser enendida como o somaório da axa de crescimeno da força de rabalho mais a axa de crescimeno da produividade do rabalho. Dessa maneira, por exemplo, se a força de rabalho se expandir a uma axa de % e a produividade por rabalhador aumenar em 1%, logo o nível de crescimeno naural do produo deve ser 3%. O coeficiene β mede a sensibilidade da axa de desemprego para variações percenuais do produo acima do seu nível normal em um período. O coeficiene β pode ser mais baixo ou mais alo dependendo das condições esruurais da economia. Quano menor for o valor do coeficiene, iso significa que a demanda por rabalho das firmas cresce a axas bem menores do que as axas de expansão do produo. Sendo assim, espera-se que, quano mais especializada for a mão-de-obra e quano mais alo o nível de desenvolvimeno ecnológico das empresas, menor é o coeficiene β. Oura razão para que esse coeficiene seja baixo é que em momenos de elevação do nível de emprego nem odos os posos de rabalho são preenchidos pelos desempregados. Segundo BLANCHARD (001, alguns posos de rabalho são preenchidos por rabalhadores que esavam fora do rabalho porque não procuravam emprego. Assim, quando a axa de emprego aumena não implica que a axa de desemprego se reduza na mesma proporção. 5 De acordo com BLANCHARD (001, a proposição da escola novo-clássica, mais propriamene no que ficou conhecido como a críica de Lucas, é que se os agenes agem sob expecaivas racionais é possível ober uma desinflação (redução da axa de inflação sem nenhuma aleração da axa de desemprego. Basa para isso que os agenes acrediem que o Banco Cenral esá, realmene, compromeido com a diminuição da inflação.

8 8 GASPAR e LUZ (1997 e DIAS e al. (004, consaaram que os ajuses enre produo e desemprego não ocorrem de maneira insanânea. Há uma cera defasagem nas resposas do desemprego às fluuações da aividade econômica, mais precisamene aos desvios do produo do seu nível naural. Assim, esses auores propuseram esimar modelos como o represenado pela seguine equação: u = α + v (9 0 + α1u 1 + α u 1 + α 3 ( Y Yn + α 4 ( Y 1 Yn 1 + α 5( Y 1 Yn 1 em que β = α 5 /α1 e a axa de desemprego não aceleradora da inflação (TDNAI. Supondo a mesma ser consane 6 para oda a amosra, ela pode ser obida calculando-se o anilog da divisão de α 0 por α 1, iso é, TDNAI = Ani log( α 0 α1, v é o ermo de erro aleaório e as demais variáveis já foram definidas.. A Curva de Phillips Segundo BLANCHARD (001, os cusos da desinflação em ermos de desemprego podem ser mensurados aravés da axa de sacrifício, que é definida por esse auor como o número de anos-pono de excesso desemprego necessários para baixar a inflação em 1%. Essa esimaiva pode ser obida aravés da Curva de Phillips, represenada pela equação (10: ( u u π π 1 = α (10 n e em que π é a axa de inflação; π = π 1 é a inflação esperada que é igual à axa de inflação no período próximo passado; u e axa de desemprego; u n é a axa de desemprego naural e a razão 1 α é a axa de sacrifício. De acordo com GORDON (1997 ciado por DIAS e al. (004, o modelo da Curva de Phillips pode ser reformulado para a seguine equação (11: ( u un + α z ε π = α 0 + α1π 1 α 3 + (11 em que z seria um veor de choques de ofera, que pode ser represenado por variáveis como mudança ecnológica, grau de monopólio e choques exernos (medidos aravés da axa de câmbio; ε é o ermo de erro aleaório e as demais variáveis já foram definidas. 3. Fone de dados Para as esimaivas da Lei de Okun foram uilizadas séries rimesrais, no período de ouubro de 1994 a julho de 004, da axa de desemprego abero da região meropoliana de São Paulo e do Produo Inerno Bruo (PIB do Brasil. Usou-se a série de desemprego de São Paulo, porque era a única que possuía esimaivas com uma mesma meodologia aé julho de 004, endo em visa que houve mudança na meodologia de medição da axa de desemprego pelo IBGE. O produo naural 7 foi esimado usando o filro de Hodrick-Presco (com λ = As variáveis uilizadas para esimaiva da Curva de Phillips são séries mensais da axa de inflação, desemprego e da axa de câmbio real. A variável axa de desemprego naural ambém 6 Diversos auores como GASPAR e LUZ (1997, LIMA (000 e DIAS e al. (004 argumenam que a TDNAI pode ser variável, sendo necessários modelos bem mais avançados para suas esimaivas. 7 Oura forma uilizada para obenção da endência naural de uma variável é a esimaiva de uma função quadráica, porém devido às críicas a esse procedimeno, opou-se pela aplicação do filro Hodrick-Presco (HP.

9 9 foi obida usando filro de Hodrick-Presco (com λ = Todas as séries foram obidas juno à Fundação Geúlio Vargas (FGV e ao Insiuo Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA. As séries foram odas converidas para a base dos logarimos naurais, além disso, verificou-se a esacionariedade e a presença de comporamenos sazonais significaivos. 4. Resulados e Discussão A políica econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva não revereu o quadro desfavorável, legado do presidene FHC. O Banco Cenral fixa as meas e não as cumpre, conforme viso na Tabela 1. Enquano o governo não consegue criar as condições para reomada do crescimeno de forma susenável e duradoura, o desemprego aumena, criando mais um problema social, além disso, com o aumeno do desemprego ambém se eleva o nível de gasos públicos com o seguro desemprego. A necessidade de financiameno do seor público do governo federal para gasos apenas com o seguro desemprego passou de R$ 386 milhões, em 000, para R$ 67,81 milhões, em 003, e para 004 já aingiu cerca de R$, 786,9 milhões (IPEA, 004. Para agravar a siuação, enquano o emprego não vem, a população economicamene aiva (PEA aumena a uma axa de,% a.a. conforme esimaivas a parir de dados do IPEA. Cálculos da axa de crescimeno da produividade nas indúsrias de ransformação ambém indicam aumeno da produividade em uma média anual calculada de,77%. De acordo com BLANCHARD (001 quano maior a axa de crescimeno da produividade do rabalho e da força de rabalho maior deve ser o nível de crescimeno para que se esabilize a axa de desemprego. Sendo assim, não adiana crescer abaixo da axa de crescimeno da produividade e da PEA, porque o desemprego aumenará. Para melhor esclarecer quais os impacos das políicas de esabilização, com arrocho da políica moneária e subordinação fiscal com meas de superávis primários cada vez maiores e axas de juros esraosféricas, impedindo o crescimeno econômico a Lei de Okun foi esimada para o Brasil com resulados apresenados na Tabela. Noa-se que o modelo foi bem ajusado e não se apresenou auocorrelacionado. Tabela Esimaivas da Lei de Okun para o Brasil no período de 1994 a 004 Variável dependene u Esaísicas de Variáveis Coeficienes Esaísica ajusameno α 0,4550 (* 3,3858 R =0,6336 Inercepo ( 0 Desemp. defasado ( 1u 1 α -0,1855 (* -3,3050 DW=,008 Desemp. defasado em diferença α u 1 0,80 (** 1,9441 LM=0,670 Hiao do produo em diferença α ( 3 Yn -0,3874 (** -,7063 F=11,071 Hiao do produo defas. dif. α Y Y -0,7773 (* -5, ( 1 n 1 Hiao do produo def. α Y Y -0,143 (ns -0,7166 ( 5 1 n 1 Fone: Resulados da pesquisa. Noas. (* significaivo a 1%; (** significaivo a 5% e (ns não significaivo. A parir das esimaivas da Tabela, foi possível calcular a axa de desemprego não aceleradora da inflação (TDNAI que foi de 11,6%. Além disso, conforme meodologia uilizada

10 10 pelo Banco de Porugal para esimaivas da TDNAI e da Lei de Okun, é possível ober desas esimaivas as relações de longo prazo enre a axa de desemprego e o hiao do produo, dadas pela equação seguine: µ ( y - y = 11,6 0,77 n -1 (1 Desa equação pode-se dizer que a parir de uma axa naural de desemprego próxima de 11,6% se o crescimeno do produo se maniver acima do produo naural em 1 pono percenual, a axa de desemprego reduzir-se-á em 0,77 pono percenual. GASPAR e LUZ (1997, usando essa mesma meodologia esimaram a Lei de Okun para Porugal. Os valores enconrados foram de 6% para a TDNAI e 0,559 para a sensibilidade do desemprego em relação aos desvios do produo em relação ao seu nível naural. Para dados mais recenes DIAS e al. (004 enconraram valores próximos a 5,5% e 0,56, respecivamene para a TDNAI e o parâmero de sensibilidade 8. Supondo que a TDNAI não eseja variando, simulou-se a razão de sacrifico da desinflação brasileira no governo Luiz Inácio Lula da Silva, conforme dados da Tabela 3. Os resulados da Lei de Okun para o Brasil são condizenes eoricamene e mosram que o Governo Lula obeve algum grau de credibilidade. Porém os valores enconrados para a razão de sacrifício, na Tabela 3, não são muio favoráveis, pois a eoria radicional prevê que para cada pono percenual de redução na axa de inflação deve-se incorrer em um pono percenual de elevação do desemprego. A axa calculada para 003, chegou a 0,80, indicando que as expecaivas de cumprimeno das meas foram muio baixas. Comparando as razões de sacrifício esimadas e a razão de sacrifício simulada conforme valores projeados, divulgados para 005, percebe-se que, para que o Banco Cenral pudesse cumprir a mea de redução da inflação de 4,5% eria que haver uma redução muio grande na razão de sacrifício. Para isso, essa axa deveria passar de 0,67 para cerca de 0,15. Dessa maneira, fica claro que seria muio pouco provável o governo aingir a mea de inflação de 005. Tabela 3 Inflação e desemprego no Brasil Variáveis Crescimeno do PIB (% 1,5,5 4,94 3,50 1. Taxa de desemprego (% 1,71 14,08 11,80 10, Inflação IPCA (% 1,53 9,30 7,60 4,50 4. Desemprego acumulado 3 0,116 0,59 0,349 0, Desinflação acumulada - 0,33 0,5 0, Razão de sacrifício - 0,80 0,668 0,148 Fone: Elaborado pelo auor com dados da FGV. Noas: (1 Projeções da ANDIMA para 005. ( Mea do Banco Cenral para 005. (3 O desemprego acumulado é a soma dos anos-pono de excesso de desemprego de 00 em diane, dada a axa naural de desemprego de 11,6% calculada a parir da Lei de Okun. De fao, para o ano de 005, com uma axa de crescimeno do PIB de,3%, abaixo da esimaiva da ANDIMA de 3,5% no ano, a axa de inflação ficou em 5,97%, ulrapassando a mea cenral (4,50% em 1,47 pono percenual. Para verificar a consisência das esimaivas da razão de sacrifício foi esimada ainda a Curva de Phillips com parâmeros apresenados na Tabela 4. Pela curva de Phillips é possível ober a axa de sacrifício que foi esimada em média em 0,85 (valor igual à razão 1/1,18. O coeficiene da axa de sacrifício de 0,85 indica que cada pono percenual de desinflação provocará um aumeno médio de 0,85 ponos percenuais na axa de desemprego.

11 11 Tabela 4 Esimaivas da Curva de Phillips para o Brasil, no período de 1994 a 004 Variável dependene π Esaísicas de Variáveis Coeficienes Esaísica ajusameno α -0,190 (** -,4061 R =0,3698 Inercepo ( 0 Inflação defasado ( α 0,4664 (* 4,8840 DW=,18 1π 1 ( Y Yn Hiao de desemprego α -1,1834 (*** -1,7198 LM=0,750 Câmbio real em diferença α (e 3 3,1608 (** 1,5867 F=10,680 Câmbio real em defasado em dif. α e 7,4744 (* 3, ( 1 5 ( e Câmbio real em defasado em dif. α -4,5307 (** -,0139 Fone: Resulados da pesquisa. Noas. (* significaivo a 1%; (** significaivo a 5%; (*** significaivo a 10%. Esse resulado é imporane porque indica que o necessário para o Brasil é crescimeno econômico, ou seja, cada pono percenual que o país crescer acima da sua axa naural de crescimeno que foi esimada em orno de 4,9% a.a., na década de 90, desemprego enderia a reduzir cerca de 0,77 pono percenuais, conforme esimado pela Lei de Okun. Além disso, percebe-se que a economia brasileira é susceível a choques exernos. Os parâmeros esimados para a axa de câmbio indicam que há grande impaco de variações na axa de câmbio real sobre a inflação. 5. Conclusões Os resulados enconrados permiem inferir que o caminho mais viável para que o Brasil consiga reduzir os cusos da políica moneária é aravés do crescimeno econômico. Um crescimeno em orno de 5% é o mínimo aceiável para um país em que o crescimeno da PEA somado ao crescimeno da produividade do rabalho ainge cerca de 4,9%. Pode-se dizer, ainda, que a hipóese das expecaivas racionais de que quando há credibilidade é possível reduzir a zero os cusos da políica moneária não foi confirmada, indicando que há cusos elevados da políica moneária no Brasil. Dessa maneira, percebe-se que o modelo de meas inflacionárias pode não ser adequado a um país subdesenvolvido e que precisa gerar um nível de desenvolvimeno susenado, capaz de reduzir as desigualdades sociais, promovendo uma políica de rendas mais jusa. O modelo de meas inflacionárias parece não er afinidade nenhuma com o lado real da economia. Nese senido, pelo menos para o Brasil, fica claro que esse modelo em um maior compromisso em coner o aquecimeno da economia do que em gerar as condições necessárias para redução dos gargalos e, conseqüenemene, para realizar as reformas necessárias para aender ao ão sonhado objeivo do crescimeno. Não se precisa agir sob os pressuposos de expecaivas racionais para ver que oda vez que a economia começa a crescer a axa de juros ambém se eleva. 6. Referências ASSOCIACAO NACIONAL DAS INSTITUICOES DO MECADO FINANCEIRO (ANDIMA. Comissão divulga projeções para 005. Disponível on line: hp:// comies/arqs/cenarios_macro.pdf. Acesso em: 1 dez Esima-se que para a União Européia a TDNAI de longo prazo eseja fixa em orno de 9% (BEEBY e al (000.

12 1 BEEBY, M.; HALL, S.G.; HENRY, B. Modelling he Euro-11 Economy: A supply-side approach. Disponível on line: Michael.beeby@economics.ox.ac.uk. Acesso em: nov BLANCHAR, O. Macroeconomia: eoria e políica econômica..ed. Rio de Janeiro: Campus, p. DIAS, F.C.; ESTEVES, P.S.; FÉLIX, R.M. Uma nova avaliação das esimaivas da NAIRU para a economia pouguesa. Banco de Porugal: Boleim Econômico, jul.004. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (FGV. Banco de dados. Disponível on line: hp:// Acesso em: 0 nov GASPAR, V.; LUZ, S. Desemprego e salários em Porugal. Banco de Porugal: Boleim Econômico, dez KYNDLAND, F.E.; PRESCOTT, E.C. Rules raher han discreion: he inconsisency of opimal plans. Journal of Poliical Economic, v. 85, n.3, INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA IPEA. Séries hisóricas. Disponível on line: hp:// Acesso em: 8 dez LIMA, E.C.R. The NAIRU, unemploymen and he rae of inflaion in Brazil. Disponível on line: hp:// Acesso em: 15 dez MENDONÇA, H.F. A eoria da credibilidade da políica moneária. Revisa de Economia Políica, v., n.3 (87, p , jul./se. 00. SVENSSON, L.E.O. Opimal inflaion arges, conservaive Cenral Banks, and linear inflaion conracs. The American Economic Review. v. 87, n.1, mar WALSH, C. Opimal conracs for Cenral Bankers. The American Economic Review, v. 85, n.1, mar

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