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1 CERNE ISSN: Uiversidade Federal de Lavras Brasil Moreira Coelho Juior, Luiz; Pereira de Rezede, José Luiz; Doizette de Oliveira, Atôio; Borges Coimbra, Luís Atôio; Nogueira de Souza, Álvaro Aálise de ivestimeto de um sistema agroflorestal sob situação de risco CERNE, vol. 14, úm. 4, octubre-diciembre, 2008, pp Uiversidade Federal de Lavras Lavras, Brasil Dispoível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista o Redalyc Sistema de Iformação Cietífica Rede de Revistas Cietíficas da América Latia, Caribe, Espaha e Portugal Proeto acadêmico sem fis lucrativos desevolvido o âmbito da iiciativa Acesso Aberto

2 368 ANÁLISE DE INVESTIMENTO DE UM SISTEMA AGROFLORESTAL COELHO JUNIOR, L. M. et al. SOB SITUAÇÃO DE RISCO Luiz Moreira Coelho Juior 1, José Luiz Pereira de Rezede 2, Atôio Doizette de Oliveira 3, Luís Atôio Borges Coimbra 4, Álvaro Nogueira de Souza 5 (recebido: 16 de uho de 2008; aceito: 24 de outubro de 2008) RESUMO: O sistema agroflorestal é a iteração ecológica e ecoômica do uso da terra que combia a agricultura, pecuária e a produção florestal, sea em seqüêcia temporal ou de forma simultâea. Os estudos de ivestimeto em proetos pressupõem a existêcia de riscos e icertezas. Uma alterativa para reduzir o risco o ivestimeto florestal é a associação com a agropecuária. Este trabalho aalisou as situações de risco de um sistema agrossilvopastoril, que é uma categoria do sistema agroflorestal. O método de Mote Carlo, que vem da Teoria dos Jogos, tem se destacado como uma ferrameta poderosa e útil para prover uma distribuição de probabilidades para a aálise ecoômica e tomada de decisão. Utilizado o método de Mote Carlo, realizou-se, este trabalho, iterações etre as variáveis que compõem o Valor Presete Líquido (VPL), a Taxa Itera de Retoro (TIR) e o Beefício Periódico Equivalete (BPE), a fim de motar uma distribuição de probabilidade. Os resultados idicaram que: as aálises das variáveis de saída apresetaram resultados melhores do que os obtidos pelos métodos determiísticos; os preços do boi gordo e do carvão vegetal foram os compoetes do sistema agrossilvopastoril que mais cotribuíram para a variação e a istabilidade das variáveis de saída; o ivestimeto o sistema agrossilvopastoril é de baixo risco. Palavras-chave: Ecoomia florestal, sistema agroflorestal, risco e icerteza, simulação de Mote Carlo. AGROFOREST SYSTEM INVESTMENT ANALYSIS UNDER RISK ABSTRACT: Agroforestry System is the ecological ad ecoomical iteractio of the use of the lad, with the combiatio of agriculture, livestock ad forest productio, i temporary sequece ad i a simultaeous way. The studies of ivestmets i proects assume the existece of risks ad ucertaities. A alterative to reduce the risk i the forest ivestmet is the associatio with the agricultural. This work aalyzed the situatios of risk of a system agroflorestal. Mote Carlo s method comes from the theory of simulatios ad stads out as a powerful ad useful tool to provide a distributio of probabilities for the aalysis of decisio. A total of 10,000 iteractios of the Net Preset Value (VPL), of Iteral Rate of Retur (TIR) ad of the Equivalet Periodic Beefit (BPE) were made i order to establish the probability distributio. The results preseted 78.65% of chace of VPL beig US$ 1,410.00; 77.56% of chace of TIR beig 36.36%, ad; 75.39% of chace of BPE beig US$ ; the agroforestry system preseted low ivestmet risk; ad the livestock is the mai product of the agrossilvopastoril system, followed by charcoal. Key words: Forest ecoomy, agroforestry system, risk ad ucertaity, simulatio of Mote Carlo. 1 INTRODUÇÃO O sistema agroflorestal (SAF) é uma forma de uso da terra que combia cultivos agrícolas e/ou, aimais com espécies arbóreas lehosas (frutíferas e/ou, madeireiras), sea em seqüêcia temporal ou de forma simultâea e que iteragem ecológica e ecoomicamete (YOUNG, 1991). Os SAF produzem maior úmero de produtos e otimizam as iterações etre eles, dimiuido a ecessidade de isumos e reduzido os impactos ambietais egativos (exteralidades) do moocultivo (NAIR, 1993). A globalização da ecoomia resultou em maior preocupação com relação a risco e icerteza, pois a itegração iteracioal faz com que as atividades produtivas e as estratégias se torem mais diâmicas, evolvedo também questões políticas, ecoômicas e sociais. Os estudos de ivestimetos em proetos, ormalmete, pressupõem a existêcia de riscos e 1 Ecoomista, MSc., Doutorado em Egeharia Florestal pelo Departameto de Ciêcias Florestais/DCF Uiversidade Federal de Lavras/UFLA Cx. Postal Lavras, MG lmcuior@hotmail.com 2 Egeheiro Florestal, Ph.D., Pesquisador visitate do Departameto de Ciêcias Florestais/DCF Uiversidade Federal de Lavras/ UFLA Cx. Postal Lavras, MG lpreze@ufla.br 3 Egeheiro Florestal, DSc. Professor Associado do Departameto de Ciêcias Florestais/DCF Uiversidade Federal de Lavras/UFLA Cx. Postal Lavras, MG doizete@ufla.br 4 Egeheiro Florestal, MSc., Doutorado em Egeharia Florestal pelo Departameto de Ciêcias Florestais/DCF Uiversidade Federal de Lavras/UFLA Cx. Postal Lavras, MG totborges@ufla.br 5 Egeheiro Florestal, DSc. Professor Aduto do Departameto de Egeharia Florestal Uiversidade de Brasília/UB Cx. P Brasília, DF asouza@ub.br

3 Aálise de ivestimeto de um sistema agroflorestal icertezas, que estão associados às perdas relativas aos feômeos da atureza; aos recursos decorretes dos fatores de produção (ecoômico); valores moetários (fiaceiro); tecológicos; admiistrativos e legais (BERNSTEIN, 1997; SECURATO, 1996). As aálises de ivestimetos tradicioais usam uma série de ferrametas determiísticas para a tomada de decisão. As pricipais são: Valor Presete Líquido (VPL) e Taxa Itera de Retoro (TIR) (GITMAN, 2001; REZENDE & OLIVEIRA, 2008). A pricipal deficiêcia desses métodos é que as variáveis evolvidas são determiadas de forma estática sem que os riscos e icertezas, que estão sempre presetes, seam icluídos e aalisados, igorado possíveis acotecimetos ou exteralidades que possam alterar o ceário os quais estão iseridos (DIXIT & PINDICK, 1994). A produção florestal tem características de ivestimetos de médio a logo prazo que evolve um alto capital imobilizado a implatação do proeto. A produção de madeira como feômeo biológico ão é eveto determiístico, mas sim probabilístico, pois sua produtividade evolve sempre um grau de risco ou icerteza. Para Betes-Gaa et al. (2005) a prática dos SAF é uma alterativa que visa reduzir o risco o ivestimeto florestal, com associações de florestas e agropecuária. Para cotorar esses fatos, algus autores utilizam a aálise de sesibilidade para dimiuir a icerteza e o risco evolvidos as variáveis a produção florestal. Detre as aplicações da aálise de sesibilidade em sistemas agroflorestais podem-se destacar: Oliveira et al. (2000), Satos & Paiva (2002), Silva et al. (1997) e Souza et al. (2007). Detre as variáveis evolvidas as aálises de ivestimetos florestais destacam-se: taxa de uros, preço da terra, preço da madeira, custo de colheita, custo de trasporte, custo de implatação, etc. De modo geral, a aálise de sesibilidade evolve a aplicação de apeas uma variável de cada vez, ou a combiação simples das mesmas, para determiar sua ifluêcia a viabilidade ecoômica. O uso de metodologias evolvedo a iteração do risco e da icerteza as variáveis das aálises de ivestimetos o setor florestal iiciou-se o séc. XXI com Betes-Gaa et al. (2005), Castro et al. (2007) e Noce et al. (2005). Como as variáveis evolvidas o proeto (fluxo de caixa) ão são costates o tempo, é ecessário o uso de metodologias que abordem uma iteração etre elas as aálises. Para miimizar o risco do ivestimeto, deve-se levar em cosideração a possibilidade de redução dos custos operacioais, melhoria a produtividade do empreedimeto e racioalização do fluxo de produção. Para reduzir o risco o processo de tomada de decisões ecoômicas, detre as alterativas existetes, o uso do método de Mote Carlo se destaca como uma ferrameta poderosa e útil. Essa metodologia é aplicada os casos em que há uma distribuição de probabilidades das variáveis evolvidas, possível de ser captada através de uma represetação probabilística. Aalisou-se, este trabalho, as situações de risco, o oroeste do Estado de Mias Gerais, de um sistema agrossilvopastoril que é uma categoria do sistema agroflorestal, por meio do método de Mote Carlo. 2.1 Obeto de estudo 2 MATERIAL E MÉTODOS A área em que está istalado o sistema agrossilvopastoril aalisado pertece à Vmetais Uidade Aço Florestal Grupo Votorati, localizada o muicípio de Vazate ( S e W), estado de Mias Gerais. Apreseta clima tipo Aw de acordo com a classificação Köppe, sedo ivero seco e verão chuvoso, com precipitações auais em toro de mm, temperatura média aual de 24 C e altitude de 550m. O sistema agrossilvopastoril foi istalado em dezembro de 1993, em talhões de cloes híbridos aturais Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulesis, com espaçameto 10x4m (orietado as lihas o setido lesteoeste). Na implatação da floresta, o eucalipto foi cosorciado com arroz (Orizza sativa, cultivar Guaray), platado o espaçameto 0,45m as etre-lihas. Um ao após, ao povoameto florestal foi associada a cultura da soa (Glycie max (L.) Merril, culivar Coquista), cultivada o espaçameto de 0,45m. A formação da pastagem de Brachiaria brizatha associada à floresta foi realizada dois aos após a implatação do sistema. A pecuária de corte foi agregada ao sistema do 3º até o 6º ao, compreededo até o fial do ciclo da floresta. A viabilidade ecoômica desse sistema foi determiada por Souza et al. (2007). Os ivestimetos em proetos assumem a existêcia de riscos ecoômicos, fiaceiros, tecológicos, admiistrativos, legais e aturais. Os riscos pressupõem a possibilidade de algo ão dar certo, detro de uma distribuição de probabilidades previstas.

4 370 COELHO JUNIOR, L. M. et al. O método de Mote Carlo, por sua facilidade de utilização, forece várias alterativas de previsão da distribuição de probabilidades para a tomada de decisão, destacado-se, assim, detro das teorias de simulação. A aálise de risco, utilizado a técica de simulação de Mote Carlo, é apresetada a seqüêcia. 2.2 Desevolvimeto do modelo Para aalisar o ivestimeto, cosiderado os riscos e as icertezas do sistema agrossilvopastoril, foi utilizado o fluxo de caixa do melhor sistema agrossilvopastoril, determiado por Souza et al. (2007), ou sea, o sistema costituído por arroz, soa, pecuária de corte e eucalipto, com idade ótima de corte aos 6 aos, a classe de sítio de 21,5m. Os preços dos produtos agrossilvopastoris dispoíveis ecotram-se em moedas e idicadores ecoômicos diferetes, sedo ecessário colocá-los em uma úica moeda e em um idicador para que se possa compará-los. Os preços foram covertidos em dólar comercial americao, oficial do Baco Cetral do Brasil (PTAX 800) a preço de veda (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2008). O dólar é a moeda utilizada como parâmetro para o comércio iteracioal e para o mercado fiaceiro. A iflação expressa o aumeto médio de preços de uma ecoomia ou de segmetos dessa ecoomia, provocado perda do poder aquisitivo da moeda. Os valores foram deflacioados por idexadores de iflação para reaustar os preços. O idicador utilizado foi Cosumer Price Idex (CPI) base (dez/2005=100) publicado pelo Bureau of Labor Statistics (2007). A fórmula para calcular o preço real é dada por: P Pr *100 Ídice Ode, P =Preço Real, r P = Preço Nomial ou Correte, Ídice= Idicador Ecoômico. O período-base utilizado para correção desses valores foi dezembro de 2005=100, para ficar mais próximo da realidade, em que os dados serão aalisados. Cotudo, devem-se evitar os aos aormais, isso é, períodos com guerras, recessões e crises ecoômicas que podem distorcer os valores reais ou deflacioados (HOFFMANN, 2002). A base do deflator escolhida apreseta essas características ecessárias para se usar como referêcia Idetificação da Icerteza e do Risco Para a elaboração da aálise de ivestimeto em situação de risco é ecessário idetificar as oportuidades e as ameaças que iflueciam as variáveis evolvidas o proeto. As ameaças que podem afetar a ecoomicidade do proeto são: clima (chuva e seca), icêdio florestal, falta de mão-de-obra qualificada, retrabalho, atraso de etrega de material por forecedores, icompatibilização dos proetos com a respectiva execução, especificação do fluxo de caixa desatualizada, alteração do escopo, etc. As oportuidades do sistema agrossilvopastoril são: escolha de material geético mais produtivo, custo meor que o previsto, preço de veda dos produtos maior que o previsto, surgimeto de materiais alterativos mais baratos e eficietes. Para a simulação das variáveis, é ecessário que se defia a distribuição de probabilidade (Figura 1) que melhor se auste às séries de dados usadas. Esse procedimeto se repete para todas as variáveis de risco do modelo. Para a maioria das variáveis do modelo, que costam as Tabelas 1 e 2, optou-se em utilizar a distribuição triagular [Figura 1 (a)], pois para defii-las, atribuíram-se apeas valores máximos, míimos e mais prováveis, cosiderado-se um grau de certeza razoável para a aálise do ivestimeto. As Tabelas 1 e 2 apresetam os valores mais prováveis das variáveis, determiados por Souza et al. (2007) e os valores máximos e míimos das mesmas. Os valores mais prováveis foram cotados em ulho de 2004, tedo sido deflacioados pelo Idexador CPI, base dez/ 05=100. A Tabela 1 apreseta os dispêdios relacioados por atividade. Para o eucalipto, foram os custos de implatação, das mauteções auais, da colheita, do trasporte, da carboização da madeira e do trasporte do carvão. Para a soa e o arroz, foram os custos de cultivo, aos quais se agregaram todos os gastos desde o platio até a colheita. Para a pecuária, foram os custos aquisição de ovilhos, mauteção e isumos diversos. Os custos da pecuária de corte foram especificados de acordo com a época em que foram iseridos, para egorda, 1,5 ovilhos por hectare, com 8,25 arrobas, em média. Cada aimal gaha em média 5,5 arrobas de peso por ao, o que equivale a -1. O custo da terra cosiderado foram os uros reais sobre seu valor.

5 Aálise de ivestimeto de um sistema agroflorestal Figura 1 Distribuição triagular (a) e distribuição ormal (b). Figure 1 Triagular distributio (a) ad ormal distributio (b). Tabela 1 Table 1 Custos das diversas atividades do sistema agrossilvopastoril. Costs of various activities of the agrossilvopastoris system. Discrimiação do custo Ao Míimo Mais provável Máximo Implatação (US$/ha) 0 546,28 606,98 667,68 Cultivo de arroz (US$/ha) 0 192,74 214,16 235,57 Mauteção do eucalipto (US$/ha) 1 83,54 92,82 102,10 Cultivo de soa (US$/ha) 1 239,23 265,81 292,39 Mauteção do eucalipto (US$/ha) 2 73,65 81,83 90,02 Formação de pastagem (US$/ha) 2 90,29 100,32 110,35 Mauteção do eucalipto (US$/ha) 3 66,19 73,54 80,89 Ifra-estrutura da pecuária (US$/ha) 3 47,83 53,14 58,45 Mauteção do eucalipto (US$/ha) 4 a 5 40,25 44,72 49,19 Mauteção do eucalipto (US$/ha) 6 52,57 58,41 64,25 Isumos da pecuária (US$/ha) 3 a 6 17,88 19,86 21,85 Mão-de-obra da pecuária (US$/ha) 3 a 6 4,94 5,49 6,04 Depreciação de bes à pecuária (US$/ha) 1 3 a 6 0,70 0,77 0,85 Aquisição de ovilhos (US$/ha) 3 a 6 145,10 161,22 177,34 Admiistração (US$/ha) 1 a 6 27,71 30,78 33,86 Terra (US$/ha) 1 a 6 25,13 27,92 30,71 Colheita (US$/m 3 ) 6 3,22 3,58 3,94 Trasporte da madeira até a carvoaria ou serraria (US$/m 3 ) 6 2,86 3,18 3,50 Carboização (US$/MDC) 2 6 2,07 2,30 2,53 Trasporte do carvão até a siderúrgica (US$/MDC) 3 6 4,19 4,65 5,12 Taxa míima de atratividade (%) 1 a Os bes relacioados à pecuária são: moradia para vaqueiros, depósito, curral, cerca elétrica, aguadas e saleiras de alvearia, arreios e outros acessórios para motaria, aimais de serviço (cavalos). O valor da depreciação dos bes relacioados às demais atividades á se ecotra acrescido ao seu custo; 2 Taxa de coversão mst de madeira/mdc de carvão = 2,2; Taxa de coversão: m 3 de madeira/mdc de carvão = 1,47. Fator de empilhameto: 1,5; 3 A distâcia da CMM ao mercado siderúrgico é de cerca de 450 km

6 372 COELHO JUNIOR, L. M. et al. A Tabela 2 apreseta a estrutura das quatidades produzidas e os preços pagos pelos produtos agroflorestais. Com relação aos preços dos produtos agrossilvopastoris (Figura 2), foram utilizadas bases históricas publicadas em auários estatísticos, que apotam para uma distribuição ormal [Figura 1 (b)]. Nesse caso é ecessário iformar a média ( ) e desvio padrão ( ) dos preços dos produtos agrossilvopastoris (Tabela 3) para a simulação usada o presete trabalho. A Figura 3 apreseta o histograma da freqüêcia relativa dos preços dos produtos agrossilvopastoris. Para a série de preços do arroz em casca e da soa, usou-se o período de a/98 a ul/07, para o boi gordo, o período de a/87 a dez/06, praticados o Estado de São Paulo (AGRIANUAL, 2008; ANUALPEC, 2007). Para a série de preços do MDC, usou-se o período de a/97 a dez/06, praticados o estado de Mias Gerais (AMS, 2007). Tabela 2 Table 2 Preços, quatidades e receitas dos produtos do sistema agrossilvopastoril. Prices, amouts ad icome of the agrossilvopastoris system products. Discrimiação Ao Míimo Mais provável Máximo Arroz (sc/ha) 0 18,14 20,16 22,18 Soa (sc/ha) 1 19,44 21,60 23,76 Boi gordo (@/ha) 3 a 6 14,85 16,50 18,15 Material lehoso proveiete da limpeza de área (st/ha) 0 37,13 41,25 45,38 Material lehoso proveiete da limpeza de área (US$/st)¹ 6 3,35 3,72 4,09 Carvão etregue a siderúrgica (MDC/ha) 6 39,24 43,60 47,96 Produto Florestal 2 (m³/ha) 6 21,32 23,69 26,06 Produto Florestal (US$/m³) 6 117,25 130,28 143,31 1 CPI, Base dez/2005 = O preço de veda é para a etrega dos produtos florestais (tábuas de 14 cm de largura, 2,80 m de comprimeto e 37 mm de espessura) o pátio da serraria. Figura 2 Comportameto dos preços dos produtos agrossilvopastoris (CPI, Base dez/2005 = 100). Figure 2 Behavior of agrossilvopastoris products prices (CPI, base Dez/2005 = 100).

7 Aálise de ivestimeto de um sistema agroflorestal Tabela 3 Table 3 Estatística descritiva dos preços dos produtos agrossilvopastoris. Descriptive statistics of agrossilvopastoris product prices. Arroz (sc) Soa (sc) Boi Gordo (@) Carvão vegetal (MDC) de observações Valor míimo (US$) 6,20 8,50 15,40 13,33 Valor Máximo (US$) 20,98 18,79 58,10 50,99 Amplitude dos dados 14,78 10,29 42,70 36,76 Média 11,97 12,07 28,32 25,62 Desvio padrão 3,01 1,92 7,47 8,60 Figura 3 Distribuição de freqüêcia relativa dos produtos agroflorestais. Figure 3 Relative frequecy distributio of agrossilvopastoris products Idetificação das variáveis de aálise ou variáveis de saída Os critérios de aálise de ivestimeto utilizados o sistema agrossilvopastoril foram os idicados por Rezede & Oliveira (2008) e Silva et al. (2002): Valor Presete Líquido (VPL), Beefício Periódico Equivalete (BPE), Taxa Itera de Retoro (TIR), VPL R 1 i C 1 i BPE 0 0 em que: C = custos ao fial do ao ; R = receita ao fial do ao ou do período de tempo cosiderado; i = taxa de atratividade do capital; = duração do proeto, em aos; 0 VPL. i.(1 i) (1 i ) 1 R 1 TIR 0 C 1 TIR Simulação e Aálises dos Modelos Após motado o fluxo de caixa, foram realizadas simulações para cada variável de saída, utilizado úmeros pseudo-aleatórios, isso é, gerou-se uma série de valores para a variável de aálise para a obteção de sua distribuição de freqüêcia simples e acumulada. Obtida a distribuição de probabilidades das variáveis de saída, tomase a decisão com base as iformações ecotradas e levado-se em cosideração outros aspectos relevates do proeto. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Segudo Souza et al. (2007), o sistema agrossilvopastoril mais viável ecoomicamete foi o da classe de sítio de 21,5m, com corte aos seis aos, cuo fluxo de caixa é apresetado a Tabela 4. A madeira

8 374 COELHO JUNIOR, L. M. et al. proveiete desse sistema foi usada para a produção de carvão (50% do volume) e para a serraria (50% do volume), obtedo-se os seguites resultados fiaceiros: VPL = US$ 979,93; BPE = US$ 225,00; TIR = 28,07%. Após determiar os produtos produzidos pelo sistema agrossilvopastoril, icorporou-se as variáveis de risco o modelo, de acordo com a Teoria dos Jogos. Essa teoria estabelece estratégias para o tomador de decisões, Tabela 4 Fluxo de caixa para o sistema agrossilvopastoril. Table 4 Cash flow of the agrossilvopastoril system. Ao Fote de receita US$/ha Tipo de custo US$/ha US$/ha 0 Material lehoso da limpeza da área 153,55 Implatação de eucalipto 606,98 Veda de arroz 162,59 Cultivo de arroz 214,16 Subtotal 316,14 821,14-505,00 1 Veda de soa 194,30 Mauteção do eucalipto 92,82 Cultivo de soa 265,81 Despesas admiistrativas 30,78 Terra 27,92 Subtotal 194,30 417,33-223,03 2 Mauteção do eucalipto 81,83 Despesas admiistrativas 30,78 Formação de pastagem 100,32 Terra 27,92 Subtotal 240,86-240,86 3 Veda de boi 291,74 Mauteção do eucalipto 73,54 Despesas admiistrativas 30,78 Ifra-estrutura da pecuária 53,14 Isumos da pecuária 19,86 Mão-de-obra da pecuária 5,49 Depreciação 0,77 Aquisição de ovilhos 161,22 Terra 27,92 Subtotal 291,74 372,72-80,99 4 Veda de boi 291,74 Mauteção do eucalipto 44,72 Despesas admiistrativas 30,78 Isumos da pecuária 19,86 Mão-de-obra da pecuária 5,49 Depreciação 0,77 Aquisição de ovilhos 161,22 Terra 27,92 Subtotal 291,74 290,77 0,97 5 Veda de boi 291,74 Mauteção do eucalipto 44,72 Despesas admiistrativas 30,78 Isumos da pecuária 19,86 Mão-de-obra da pecuária 5,49 Depreciação 0,77 Aquisição de ovilhos 161,22 Terra 27,92 Subtotal 291,74 290,77 0,97 6 Veda de boi 291,74 Mauteção do eucalipto 58,41 Veda de madeira colhida p/ serraria 2.023,23 Despesas admiistrativas 30,78 Veda de madeira colhida p/ carvão 833,17 Isumos da pecuária 19,86 Mão-de-obra da pecuária 5,49 Depreciação 0,77 Aquisição de ovilhos 161,22 Terra 27,92 Colheita 457,83 Subtotal 3168,14 762, ,85

9 Aálise de ivestimeto de um sistema agroflorestal levado-se em cosideração as atitudes, as ações e as reações dos atores para a maximização do payoff esperado. A técica aplicada para ecotrar os resultados ligados às premissas iiciais foi a simulação de Mote Carlo. Essa técica reproduziu situações supostamete semelhates às reais, através de úmeros pseudoaleatórios. As simulações foram realizadas por meio de dados hipotéticos o fluxo de caixa, caracterizado as situações de icerteza a geração da distribuição de probabilidades dos VPL, BPE e TIR. A distribuição de freqüêcia acumulada do VPL estimado forece o ível de risco para cada uma de suas estimativas. A Figura 4a idica, como exemplo, que há 0,55% de chace do VPL = US$ 0,00 e 78,65% de chace do VPL = US$ 1.410,00 acumulada sobre o histograma proetado. A viabilidade ecoômica ecotrada por Souza et al. (2007), VPL = US$ 979,93, tem apeas 42,20 % de probabilidade de estar correta. A Figura 4b apreseta a correlação das variáveis a composição da probabilidade do VPL. As variáveis preços dos produtos agrossilvopastoris apresetam forte correlação positiva com o VPL, pricipalmete o preço do boi gordo, o preço domdc e o preço da madeira serrada. Cotudo, a taxa de uros apreseta correlação egativa. As cotribuições dessas variáveis para a composição da distribuição de probabilidade do VPL foram de 55,47% para o preço do boi gordo, 23,79% para o preço do MDC, 10,36% da taxa de uros e 2,61% para o preço da madeira serrada. A distribuição de probabilidade de ocorrêcia da TIR, apresetada a Figura 5a, idica que há 77,56% de probabilidade da TIR ser igual a 36,36%, e 1,72% de ser igual a 14%, coforme estabelecido pela maior taxa míima de atratividade usada a Tabela 1. A TIR ecotrada por Souza et al. (2007) foi de 28,07%, porém a probabilidade de esse valor acotecer é de apeas 36,04%. A Figura 5b apreseta a correlação das variáveis a distribuição de probabilidade da TIR. As variáveis preços dos produtos agrossilvopastoris, pricipalmete o preço do boi gordo, preço do MDC, preço do arroz e preço da soa apresetam forte correlação com a TIR. A cotribuição dessas variáveis para a composição da distribuição de probabilidade foram de 65,19%, para o preço do boi gordo, de 14,69%, para o preço do MDC, de 9,56%, para o preço do arroz, e de 2,72%, para o preço da soa. A Figura 6a idica que o BPE tem 75,39% de chaces de ser US$ 309,70 cotra 42,73% de chaces de ser o valor calculado por Souza et al. (2007), que foi US$225,00. A Figura 6b apreseta a correlação das variáveis a composição da probabilidade do BPE. As variáveis preços dos produtos agrossilvopastoris, pricipalmete o preço do boi gordo, preço do MDC, preço do arroz e o Figura 4 Histograma, curva de distribuição acumulada (a) e correlação das variáveis resultates da simulação de Mote Carlo (b), para o VPL. Figure 4 Histogram, curves of accumulated distributio (a) ad correlatio of the resultat variables of Mote Carlo s simulatio (b), for VPL.

10 376 COELHO JUNIOR, L. M. et al. Figura 5 Histograma, curva de distribuição acumulada (a) e correlação das variáveis resultates da simulação de Mote Carlo (b) para a TIR. Figure 5 Histogram, curves of accumulated distributio (a) ad correlatio of the resultat variables of Mote Carlo s simulatio (b) for TIR. Figura 6 Histograma, curva de distribuição acumulada (a) e correlação das variáveis resultates da simulação de Mote Carlo (b) para o BPE. Figure 6 Histogram, curves of accumulated distributio (a) ad correlatio of the resultat variables of Mote Carlo s simulatio (b) for BPE. preço da soa, apresetam forte correlação positiva com o BPE. Cotudo, a taxa de uros apreseta correlação egativa. A cotribuição dessas variáveis para a composição da distribuição de probabilidade foi de 65,19% para o preço do boi gordo, 14,69% para o preço do MDC, 9,56% para o preço do arroz e 2,72% para o preço da soa. A aálise dos percetís, apresetada a Tabela 5, idica que há alta viabilidade ecoômica do sistema agrossilvopastoril. Com 10 % de probabilidade o VLP e o BPE á apresetam-se positivos e a TIR á se apreseta superior à taxa míima de atratividade (taxa de mercado) 14%. As medidas estatísticas de posição média, mediaa, assimetria e curtose idicam que a distribuição dos valores de saída do VPL, BPE e TIR seguem a distribuição ormal, uma vez que os valores da média e da mediaa são próximos etre si, a curtose para as variáveis de saída são próximas de 3 (valor escolhido) e a assimetria, para as três variáveis, também apresetou valores muito baixos. O erro padrão da média, que idica a precisão das estimativas, idica que a

11 Aálise de ivestimeto de um sistema agroflorestal Tabela 5 Estatística descritiva das variáveis de saída do sistema agrossilvopastoril. Table 5 Descriptive statistics of the exit variables of the system agrssilvopastoril. Estatística VPL BPE TIR Número de iterações Média 1.067,01 243,46 30,71% Mediaa 1.056,97 242,47 30,76% Desvio padrão 435,50 96,47 7,53% Variâcia , ,83 0,57% Assimetria 0, , ,10387 Curtose 3,03 3,01 3,25 Coeficiete de Variabilidade 0, , ,24523 Míimo -627,76-154,01-5,81% Máximo 2.749,66 607,33 56,32% Amplitude dos dados 3.377,42 761,34 62,13% Erro padrão médio 4,35 0,96 0,08% Percetis VPL BPE TIR 0% -627,76-154,01-5,81% 10% 515,73 120,71 21,19% 20% 699,32 162,50 24,70% 30% 836,73 193,27 26,95% 40% 949,20 218,31 28,93% 50% 1.056,97 242,47 30,76% 60% 1.165,40 266,55 32,66% 70% 1.285,27 293,10 34,56% 80% 1.430,31 325,03 37,01% 90% 1.630,32 368,04 40,17% 100% 2.749,66 607,33 56,32% TIR é um critério mais adequado para mesurar o grau de dispersão dos resultados, isso é, dá mais traqüilidade ao tomador de decisões. Quato mais domíio e cohecimeto o gestor do empreedimeto tiver sobre as circustâcias de mercado, mais precisa será sua tomada de decisão. Se, com base o método de Mote Carlo, as decisões tomadas apresetarem mais de 50% de probabilidade de estarem corretas, as decisões tomadas á serão superiores àquelas tomadas com base os métodos tradicioais de avaliação ecoômica. 4 CONCLUSÕES O método de Mote Carlo é uma ferrameta útil e adequada para a aálise do sistema estudado, proporcioado maior grau de certeza a tomada de decisão, miimizado os riscos de decisões equivocadas. Os resultados idicaram que há 78,65% de chace do VPL ser US$ 1.410,00; 77,56% de chace de a TIR ser 36,36%, e; 75,39% de chace do BPE ser US$ 309,70. As aálises das variáveis de saída apresetaram resultados de viabilidade ecoômica melhores do que aqueles obtidos pelos métodos determiísticos usados por Souza et al. (2007). Os preços do boi gordo e do carvão vegetal são os compoetes do sistema que mais cotribuíram para a variação e a istabilidade das variáveis de saída, aproximadamete 80%. Os preços da madeira serrada, da soa e do arroz ão cotribuíram, sigificativamete, para explicar a variação da distribuição das variáveis de saída. De acordo com as aálises realizadas, o sistema agrossilvopastoril estudado se apreseta como ivestimeto de baixo risco.

12 378 COELHO JUNIOR, L. M. et al. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRIANUAL. Auário da agricultura brasileira. São Paulo: IFNP, ANUALPEC. Auário da pecuária brasileira. São Paulo: IFNP, AMS. Estudos setoriais. Dispoível em: < Acesso em: 10 ov BANCO CENTRAL DO BRASIL. Séries históricas. Dispoível em: < Acesso em: 15 a BENTES-GANA, M. M.; SILVA, M. L.; VILCAHUMÁN, L. J. M.; LOCATELLI, M. Aálise ecoômica de sistemas agroflorestais a Amazôia ocidetal, Machadiho D Oeste RO. Revista Árvore, Viçosa, v. 29,. 3, p , BERNSTEIN, P. L. Desafio aos deuses: a fasciate história do risco. 10. ed. Tradução de Ivo Korytowski. Rio de Jaeiro: Campus, BUREAU OF LABOR STATISTIC. Cosumer price idex. Washigto, DC: U.S. Departmet of Labor, Dispoível em: <ftp://ftp.bls.gov/pub/special.request/cpi/cpiai.txt>. Acesso em: 3 dez CASTRO, R. R.; SILVA, M. L.; LEITE, H. G.; OLIVEIRA, M. L. R. Retabilidade ecoômica e risco a produção de carvão vegetal. Cere, Lavras, v. 13,. 4, p , out./dez DIXIT, A. K.; PINDICK, R. S. Ivestmet uder ucertaity. Priceto: Priceto Uiversity, p. GITMAN, L. J. Pricípios da admiistração fiaceira: essecial. 2. ed. Porto Alegre: Bookma, p. HOFFMANN, R. Estatística para ecoomistas. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pioeira Thomso Learig, p. NAIR, P. K. R. Itroductio to agroforestry. Dordrecht: Kluwer, p. NOCE, R.; SILVA, M. L.; MENDES, L. M.; SOUZA, A. L.; SILVA, O. M.; OLIVEIRA, J. M.; CARVALHO, R. M. M. A. Preço relativo e competitividade o mercado iteracioal de compesado. Cere, Lavras, v. 13,. 1, p , OLIVEIRA, A. D.; SCOLFORO, J. R. S.; SILVEIRA, V. P. Aálise ecoômica de um sistema agro-silvo-pastoril com eucalipto implatado em região de cerrado. Ciêcia Florestal, v. 10,. 1, p. 1-19, REZENDE, J. L. P.; OLIVEIRA, A. D. Aálise ecoômica e social de proetos florestais. 2. ed. Viçosa, MG: UFV, p. SANTOS, M. J. C.; PAIVA, S. N. Os sistemas agroflorestais como alterativa ecoômica em pequeas propriedades rurais: estudo de caso. Ciêcia Florestal, v. 12,. 1, p , SECURATO, J. R. Decisões fiaceiras em codições de risco. São Paulo: Atlas, p. SILVA, A. L.; VALVERDE, S. R.; PASSOS, C. A. M.; COUTO, L. Viabilidade ecoômica do reflorestameto do eucalipto cosorciado com a cultura do feião: um estudo de caso. Revista Árvore, Viçosa, v. 12,. 4, p , SOUZA, A. N.; OLIVEIRA, A. D.; SCOLFORO, J. R. S.; REZENDE, J. L. P.; MELLO, J. M. Viabilidade ecoômica de um sistema agrossilvopastoril. Cere, Lavras, v. 13,. 1, p , YOUNG, A. Agroforestry for soil coservatio. New York: CAB Iteratioal, p.

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