FEA Financial Executives Associates Mauricio Agostinho

Transcrição

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2 Conteúdo 1. A Importância da Contabilidade na Empresa 2. O Sistema da Empresa e o Processo de Gestão 3. A Contabilidade e a Controladoria na Gestão Estratégica 4. A Controladoria no Planejamento Operacional 5. A Controladoria no Controle e Avaliação de Desempenho

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4 Definição Clássica CONTABILIDADE... assegurar o controle do patrimônio administrado, através do fornecimento de informações e orientação necessárias à tomada de decisões sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins, que podem ser lucrativos ou meramente ideais (sociais, culturais, esportivos, beneficentes ou outros). FRANCO, Hilário

5 Definição Clássica CIÊNCIA CONTABIL tem por objeto o estudo do Patrimônio a partir da utilização de métodos especialmente desenvolvidos para coletar, registrar, acumular, resumir, e analisar todos os fatos que afetam a situação patrimonial de uma pessoa ou empresa". GONÇALVES & BAPTISTA, 1996.

6 Visão da Ciência da Contabilidade Economia Administração Engenharia Sociologia Ciência Contábil Direito Psicologia Matemática Estatística Filosofia

7 Contabilidade como Ciência Escola Americana Estuda o processo de comunicação da informação econômica para tomada de decisão Escola Italiana Estuda e enuncia leis de controle econômico das empresas

8 O que Torna a Contabilidade Importante para as Organizações Linguagem Universal dos Negócios Mensuração econômica das transações; Relatórios estruturados; Consistência das informações; Sistematização e avaliação das operações dos sistemas.

9 Contabilidade Gerencial e Financeira Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial Ciência Contábil Financeira 1 - Orientação Histórica 2 - Custo como base de Valor 3 - Princípios Contábeis 4 - Relatórios Padrões Gerencial 1 - Perspectiva de Futuro 2 - Valor da Empresa (Fluxo Futuro de Benefícios) 3 - Ciência Contábil 4 - Informações (Relatórios) para qualquer decisão

10 Mercado, Investimentos e Prestação de Contas Mercado de Investimentos Empresas Bolsa de Valores Investimentos Diretos Mercado de Capitais Investidores Aplicações Fontes de Recursos Retorno do Investimento Prestação de Contas Contabilidade

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12 A Empresa e o Ambiente Governo Sociedade Economia Comunidade Natureza Concorrentes Ambiente Externo A empresa Ambiente Interno Ambiente Externo Clientes Fornecedores Tecnologia Sindicatos Acionistas Tributos

13 A Contabilidade na Hierarquia Presidência, Diretoria ou Gerência Produção Administração Controladoria Finanças Comercialização Administração Geral Recursos Humanos Contabilidade ou Controladoria Finanças Tecnologia de Informação Faturamento

14 Objetivo do Sistema Empresa Entradas Processamento Saídas Recursos Processamento Produto Final Materiais Equipamentos Energia Pessoas Informações Tecnologia Processos Atividades Setores Departamentos Bens Produtos Serviços Custos Eficiência Econômica Receitas Retroalimentação - Controle e Avaliação

15 O Processo de Gestão Conjunto de teorias, conceitos, modelos e atividades para gestão das empresas. Decorre das crenças e valores dessas empresas e alinham-se com a sua missão.

16 O Processo de Gestão Planejamento Estratégico Planejamento Operacional ou Tático Planejamento de Curto Prazo ou Programação Execução Controle

17 Processo de Gestão Visão Geral Planejamento Estratégico Planejamento Operacional Programação Execução Controle Cenários Sistema de Informações BSC Gestão de Riscos Determinação da Estrutura Patrimonial Plano Orçamentário Modelos Decisórios para Eventos Econômicos Custos e PV Avaliação de Resultados e Desempenho

18 Abrangência da Contabilidade Contabilidade Financeira Contabilidade Tributária Análise Contábil Planejamento e Controle Contábil Contabilidade Estratégica Análise de Balanço Análise da Geração de Lucros e de Caixa Gestão Tributária Orçamento e Projeções Contabilidade por Responsabilidade Contabilidade de Custos Acompanhamento do Negócio Gestão de Riscos Balanced Scorecard

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20 Controladoria como Ciência Orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. Doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica das empresas, com o fim de orientá-las para a eficácia. É a utilização da Ciência Contábil em toda a sua plenitude. NEWMAN, Willian H., 1991

21 Controladoria como Estratégia I. Planejamento Estratégico II. Balanced Scorecard III. Gerenciamento do Risco

22 I Planejamento Estratégico SIMONS, R., 1995 Sistemas de Crenças Sistemas de Controle Interativo Valores Essenciais Incertezas Estratégicas Estratégia de Negócio Riscos a serem evitados Variáveis Críticas de Desempenho Sistemas de Controle Diagnóstico Sistemas de Limites

23 II - Balanced Scorecard Controle Operacional de Metas Estratégicas Operações Estratégia Perspectivas: Financeira Clientes Processos Empregados

24 Balanced Scorecard - Métricas

25 III - Gerenciamento do Risco Conformidade Desempenho Controle de ameaças/ riscos internos Gestão do Risco Retorno de oportunidades externas Coisas ruins podem acontecer Boas coisas podem não acontecer

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28 A Controladoria no Planejamento Operacional Determinação da Estrutura do Capital Empresa - Unidades de Negócio - Linhas de Produto Ativo Passivo Capital de Giro Capital de Terceiros Ativo Fixo Capital Próprio

29 A Controladoria e o Orçamento Execução do Plano Orçamentário Definição do modelo; Elaboração; Cronograma; Monitoramento; Controle; Avaliação de Desempenho.

30 Gestão Operacional Modelos para Gestão do Capital de Giro Modelo Dinâmico ( Fleuriet ): As demonstrações financeiras como balanço patrimonial e a demonstração de resultado de exercício são utilizadas para se extrair informações aplicadas nas variáveis do modelo. As informações extraídas, então, são trabalhadas para se encontrar: necessidade de capital de giro (NCG), capital de giro (CG) e saldo em tesouraria (T). Modelo Convencional A análise convencional do capital de giro baseia-se na observação do comportamento do capital circulante líquido (CCL), dos seus componentes, inseridos no ativo e no passivo circulantes, nos índices de liquidez (corrente, seca, imediata), além dos ciclos operacional e financeiro das empresas.

31 Gestão Operacional 1. O QUE SÃO DECISÕES FINANCEIRAS? 2. QUAIS SÃO AS DECISÕES FINANCEIRAS? 3. QUEM É RESPONSÁVEL POR DECISÕES FINANCEIRAS? 4. FINANÇAS É UMA QUESTÃO UNI-PESSOAL / UNI-DEPARTAMENTAL? 1. TODAS AS DECISÕES EMPRESARIAIS TEM IMPLICAÇÕES FINANCEIRAS 2. TODAS AS ÁREAS DE GESTÃO DEVEM SE PREOCUPAR COM OS ASPECTOS FINANCEIROS INERENTES 3. A FUNÇÃO FINANCEIRA (RESPONSABILIDADE) É CORPORATIVA 4. IMPORTÂNCIA DA CONSIDERAÇÃO FINANCEIRA: A FALÊNCIA SE MATERIALIZA SEMPRE POR CARÊNCIA DE CAIXA

32 Fluxo de Caixa = Cash is King Capital Próprio ACIONISTAS Capital Terceiros CREDORES MO Energia Impostos Mat.Exped. Etc. Dividendos Custos e despesas Capital Principal e juros CAIXA Empréstimo Cobrança Duplicatas Venda de ativo Investimentos Resgate Venda a vista ATIVO FIXO INVESTIMENTOS FINANCEIROS ESTOQUES MATERIA PRIMA PROCESSO ACABADO Venda a prazo 32

33 Gestão dos Eventos Econômicos Construção de Modelos para Tomada de Decisão das Transações; Custo de Oportunidade (taxas de juros, preços de mercado, etc.); Compra à Vista, Compra à Prazo; Venda à Vista, Venda à Prazo; Aplicações Financeiras, etc.

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35 A Controladoria no Controle e Avaliação de Desempenho I. Gestão de Custos; II. Gestão de Preços de Venda; III. Avaliação do Desempenho Global; IV. Avaliação do Desempenho Setorial; V. Gestão do Valor da Empresa.

36 I - Gestão de Custos Métodos, Formas e Sistemas de Acumulação; Apuração dos Custos Unitários; Modelos de Decisão: Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio; Inflação da Empresa; Política de Redução de Custos.

37 II - Gestão de Preços de Venda Formação de Preços de Venda a partir do Custo Preço de Venda de Marketing: Valor Percebido pelo Consumidor Análise de Rentabilidade: - Produtos - Clientes - Canais de Distribuição - Por Fator Limitante

38 III - Avaliação de Desempenho Global Análise de Balanço Liquidez x Rentabilidade Análise da Geração de Lucro Análise da Geração de Caixa

39 IV -Avaliação de Desempenho Setorial Visão Multidimensional Unidades de Negócios Divisões ou Centros de Lucros Filiais, Estabelecimentos Centros de Custos Produtos / Linhas de Produtos Processos / Atividades

40 V Gestão do Valor da Empresa Valor da Empresa Valor Contábil Valor de Mercado Valor Econômico Valor dos Intangíveis - Capital Intelectual - Conhecimento - Marca - Clientes Criação de Valor da Empresa para os Acionistas EVA MVA

41 1. A maximização de valor depende de considerações de FINANÇAS CORPORATIVAS. 2. A eficácia das soluções depende do claro entendimento e considerações das DEFINIÇÕES DOS ACIONISTAS. OBJETIVOS DOS ACIONISTAS OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO CAMINHO DO SUCESSO OBJETIVOS DOS SÓCIOS ESTRATEGIA EMPRESARIAL ESTRATÉGIA ESTRATEGIA FINANCEIRA NECESSIDADES FINANCEIRAS EXECUÇÃO E GESTÃO SOLUÇÕES FINANCEIRAS 41

42 Atividades Regulamentares Escrituração; Demonstrações publicáveis; Atendimento à área fiscal; Atendimento à investidores, bancos e instituições relacionadas; Atendimento ao Público Interno.

43 Revoluções Tecnológicas

44 CONCLUSÃO Nesse novo cenário mundial é imprescindível responder a quesitos que até então, muitas vezes, eram irrelevantes: TECNOLOGIA? LOCALIZAÇÃO? O QUE PRODUZIR? O QUE VENDER? COMO PRODUZIR? COMO VENDER? CUSTOS? COMO FINANCIAR-SE? (ESTRUTURA DE CAPITAL?) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL? PESSOAS? ETC. DITO DE OUTRA FORMA: REVER $ RECURSOS PROCESSOS RELAÇÕES IDENTIDADE ANTECIPAR-SE ÀS MUDANÇAS ESTRATÉGIA QUESTIONE-SE SEMPRE, POIS A ÚNICA CONSTANTE É A MUDANÇA! A SOBREVIVÊNCIA SÓ ESTÁ NO FUTURO!

45 Perguntas?

46 Bibliografia ANTHONY, Robert Newton, Contabilidade gerencial: Uma Introdução à Contabilidade. São Paulo: Atlas, BOISVERT, H. Le contrôle de gestion. Vers une pratique renouvelée.erpi, Montréal, FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. 10ª ed. Ed. Atlas: Sã Paulo, FLEURIET, M.; KEHDY, R.; BLANC, G.. O Modelo Fleuriet: A Dinâmica Financeira das Empresas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1997, 407 p). GOMES, Josir Simeone SALAS, J.M.A. Controle de Gestão: uma abordagem contextual e organizacional, Atlas, S.P., GONÇALVES E BATISTA (1996) Eugenio Celso Gonçalves; Antonio Eustáquio Baptista -Contabilidade Geral

47 Bibliografia HENDRIKSEN, Eldon S. & BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, KELLKevin. Novas Regras para uma nova economia.rio de Janeiro: Objetiva, LEITE, Hélio de Paula. Contabilidade para administradores. São Paulo: Atlas, NEWMAN, Willian H, Ação Administrativa- as Técnicas de Organização e Gerência, Atlas 1976 PADOVESE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistemas de informação contábil. São Paulo: Atlas, RONCHI, Luciano. Controle econômico e financeiro para a alta administração. 2ª ed. Atlas, São Paulo, SIMONS, R. Levers of Control: How manager use innovative control systems to drive strategic renewal. Harvard business school press, Boston, 1995.