A Crise, o Cenário Externo e o Brasil

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1 A Crise, o Cenário Externo e o Brasil 13/08/2009 Monica Baumgarten de Bolle Ltda.

2 Roteiro 1. As Repercussões da Crise Financeira Internacional Por que tão violenta? 2. O Cenário Internacional para 2009 e 2010 Chegamos ao fundo do poço? O que esperar para o ano que vem? A China impulsiona o mundo? 3. O Brasil nos próximos 18 meses 2

3 As Repercussões da Crise Financeira Internacional Por que a crise foi tão violenta? Falha dos nós principais da rede internacional de fluxos de crédito. Paralisação do sistema financeiro internacional desarticulação das redes de produção e do comércio mundial. Resultado: colapso do comércio e da atividade industrial. Impressionante simetria nas quedas da indústria verificadas ao redor do mundo. Crise/Recessão não resultou de políticas econômicas restritivas como em outras ocasiões i.e. componente de choque de oferta, razão pela qual é mais difícil imaginar que a economia mundial volte rapidamente aos patamares anteriores. 3

4 A Rede Financeira Internacional Em 1985: 4

5 A Rede Financeira Internacional Em 1995: 5

6 A Rede Financeira Internacional E em 2005! 6

7 O Impacto sobre o Comércio Mundial 2100 Corrente de Comércio Mundial (X+M, US$ Bi) 1900 Jul/08: US$1874,2 Bi Jan/09: US$1158,9 Bi 900 Jun/09: US$1261,8 Bi jan-00 mai-00 set-00 jan-01 mai-01 set-01 jan-02 mai-02 set-02 jan-03 mai-03 set-03 jan-04 mai-04 set-04 jan-05 mai-05 set-05 jan-06 mai-06 set-06 jan-07 mai-07 set-07 jan-08 mai-08 set-08 jan-09 mai-09

8 Projeção da Corrente de Comércio Projeção da Corrente de Comércio Mundial jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11

9 O Impacto da Crise sobre a Indústria 10% Índice de Produção Industrial (Variação em 12 Meses) 5% Abr/09: 3,5% 0% -5% -10% Mai/09: -13,8% -15% Fev/09: -14,6% -20% 9 mar-98 jul-98 nov-98 mar-99 jul-99 nov-99 mar-00 jul-00 nov-00 mar-01 jul-01 nov-01 mar-02 jul-02 nov-02 mar-03 jul-03 nov-03 mar-04 jul-04 nov-04 mar-05 jul-05 nov-05 mar-06 jul-06 nov-06 mar-07 jul-07 nov-07 mar-08 jul-08 nov-08 mar-09

10 A Crise: Evolução Recente Desde março de 2009: amenização das quedas do nível de atividade e do comércio internacional, apesar da aceleração do desemprego nos EUA e na Europa. Razões: pacotes de estímulo dos governos foram importantes, mas mais fundamentais do que estas medidas foram as políticas dos bancos centrais, sobretudo do Fed, para aliviar as restrições e a desordem dos mercados de crédito. Expansão do balanço do Fed para efetivamente substituir os mecanismos de oferta de crédito. 10

11 As Medidas do Fed 11

12 A Reação dos Mercados jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 Ted Spread jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 Vix Ted Spread e Vix Fonte: CBOE, Fed St Louis e Galanto Ted Spread VIX

13 O Cenário Mundial A estabilização das variáveis financeiras e alguma melhoria no quadro macroeconômico no segundo trimestre de 2009 suscitaram revisões das projeções de crescimento dos organismos internacionais. Mercados de crédito ainda longe da normalidade, mas o custo do financiamento melhorou. Empresas com mais acesso; retomada do comércio. Instituições financeiras ainda frágeis, mas as revelações dos testes de estresse dos balanços bancários em maio foram uma fonte de alívio importante. A recuperação chinesa, provavelmente a única evidência concreta de melhoria no cenário externo. Impulso ao complexo China (Japão, Coreia) e aos emergentes que estão mais próximos do gigante asiático do que da economia americana (Brasil vs. México). Ajuda a estabilização da economia global (mas provavelmente não impulsiona o crescimento). 13

14 Projeções IMF (WEO) Projeções do World Economic Outlook (Variação Percentual Anual ) Novembro de 2008 Janeiro de 2009 Março de PIB Mundial 3,7 2,2 0,5 3,0-1,0 a -0,5 1,5 a 2,5-1,3 1,9-1,4 2,5 Economias Avançadas 1,4-0,3-2,0 1,1-3,5 a -3,0 0,0 a 0,5-3,8 0-3,8 0,6 Estados Unidos 1,4-0,7-1,6 1,6-2,6 0,2-2,8 0-2,6 0,8 Euro Área 1,2-0,5-2,0 0,2-3,2 0,1-4,2-0,4-4,8-0,3 Alemanha 1,7-0,8-2,5 0,1-2,5 0,1-5, França 0,8-0,5-1,9 0,7-1,9 0,7-3 0, Itália -0,2-0,6-2,1 0,1-2,1 0,1-4,4-0, Espanha 1,4-0,7-1,7-0,1-1,7-0,1-3 -0, Japão 0,5-0,2-2,6 0,6-5,8-0,2-6,2 0, Reino Unido 0,8-1,3-2,8 0,2-2,8 0,2-4,1 0, Russia 6,8 3,5-0,7 1,3-0,7 1,3-6 0,5-6,5 1,5 Asia (em desenvolvimento) 8,3 7,1 5,5 6,9 5,5 6,9 4,8 6,1 5,5 7 China 9,7 8,5 6,7 8,0 6,7 8,0 6,5 7,5 7,5 8,5 India 7,8 6,3 5,1 6,5 5,1 6,5 4,5 5,6 5,4 6,5 ASEAN-5* 5,4 4,2 2,7 4,1 2,7 4,1 0 2,3-0,3 3,7 Brasil 5,2 3 1,8 3,5 1,8 3,5-1,3 2,2-1,3 2,5 Nota: * ASEAN-5: Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia e Cingapura As observações em vermelho foram alteradas em 19/03/09. As outras ainda nâo foram revisadas. Abril de 2009 Julho de

15 China: Corrente de Comércio China - Corrente de Comércio (X+M, US$ Mi) set/07 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 set/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 jan/07 mai/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09

16 PMI Global e PMI China PMI Mundo e PMI China abr/04 jun/04 ago/04 out/04 dez/04 fev/05 abr/05 jun/05 ago/05 out/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 PMI China PMI Mundo

17 Perspectivas -- Resto de 2009 e 2010 EUA e Europa: Taxa de desemprego ascendente; retração do consumo que não será totalmente compensada pelos pacotes de estímulo; forte deterioração dos indicadores fiscais com implicações para a volatilidade dos títulos e da moeda. Bancos ainda muito fragilizados possibilidade de perdas relacionadas à deterioração macroeconômica. Recuperação da indústria não sustenta uma recuperação mais generalizada sem a demanda doméstica. 17

18 Desemprego Mundial Índice de Desemprego Mundial (25 países, 82% do PIB Mundial) 9% 8% 8% 7% 7% 6% 6% 5% Jun/09: 7,79% Jan/09: 5,55% 18 jan-80 jan-81 jan-82 jan-83 jan-84 jan-85 jan-86 jan-87 jan-88 jan-89 jan-90 jan-91 jan-92 jan-93 jan-94 jan-95 jan-96 jan-97 jan-98 jan-99 jan-00 jan-01 jan-02 jan-03 jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 Abr/83: 8,03% Mar/90: 5,32%

19 Países Desenvolvidos Selecionados: Resultado Nominal (em % do PIB) ,2% -2,9% -2,7% -0,2% -2,7% -1,6% -3,4% EUA Reino Unido Alemanha França Espanha Itália Japão ,6% -4,3% -6,3% -6% ,9% -7,2% -8,1% -7,2% % -14 Fonte: FMI, março de

20 Países Desenvolvidos Selecionados: Relação Dívida/PIB (em %) ,2% 80 80,1% 77,1% 70 63,1% 68,7% 65% 63,9% 60 53,8% 50 44% 40 36,2% EUA Reino Unido Alemanha França Espanha Fonte: FMI, março de

21 Volatilidade do Dólar e da Treasury de 30 anos Volatilidade do Dólar (USD/Euro) vs. Volatilidade da Treasury de 30 Anos (USD/Euro eixo horizontal; T-30 eixo vertical) Janeiro de Outubro de ,100 0,080 0,060 0,040 0,020 0,000-0,040-0,030-0,020-0,010 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060-0,020-0,040-0,060-0,080-0,100 21

22 Volatilidade do Dólar e da Treasury de 30 anos Volatilidade do Dólar (USD/Euro) vs. Volatilidade da Treasury de 30 Anos (USD/Euro eixo horizontal; T-30 eixo vertical) Janeiro Junho de ,100 0,080 0,060 0,040 0,020 0,000-0,040-0,030-0,020-0,010 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060-0,020-0, ,060-0,080-0,100 22

23 EUA: Indústria e Consumo EUA: Confiança do Consumidor e Ordens de Bens Duráveis fev/09 23 fev/08 ago/08 Bens Duráveis Confiança do Consumidor fev/92 ago/92 fev/93 ago/93 fev/94 ago/94 fev/95 ago/95 fev/96 ago/96 fev/97 ago/97 fev/98 ago/98 fev/99 ago/99 fev/00 ago/00 fev/01 ago/01 fev/02 ago/02 fev/03 ago/03 fev/04 ago/04 fev/05 ago/05 fev/06 ago/06 fev/07 ago/07 Bens Duráveis Confiança do consumidor

24 Perspectivas para o Resto de 2009 e 2010 A recuperação dos mercados acionários antecipa a recuperação de 2010? (A bolsa americana subiu mais de 40% desde o nível mínimo de março de 2009, quando o S&P atingiu 676 pontos). Evolução dos indicadores macroeconômicos ainda não justifica essa percepção. O caminho da recuperação é traiçoeiro o entusiasmo das bolsas pode ser interrompido bruscamente caso a economia não reaja como muitos esperam. Deterioração fiscal e volatilidade riscos para as carteiras mais conservadoras. Política monetária nos EUA: Bernanke sob fogo. Europa e os vizinhos, que ainda podem dar muita dor de cabeça. 24

25 Business Confidence Índice Global de Business Confidence (69,58% do PIB Mundial) mar-99 jul-99 nov-99 mar-00 jul-00 nov-00 mar-01 jul-01 nov-01 mar-02 jul-02 nov-02 mar-03 jul-03 nov-03 mar-04 jul-04 nov-04 mar-05 jul-05 nov-05 mar-06 jul-06 nov-06 mar-07 jul-07 nov-07 mar-08 jul-08 nov-08 mar-09 Fonte: Abr/07: 80,5 Jan/09: 45,2 Jun/09: 56,1

26 Confiança do Consumidor Índice de Global Confiança do Consumidor (78,55% do PIB Mundial) jan-02 abr-02 jul-02 out-02 jan-03 abr-03 jul-03 out-03 jan-04 abr-04 jul-04 out-04 jan-05 abr-05 jul-05 out-05 jan-06 abr-06 jul-06 out-06 jan-07 abr-07 jul-07 out-07 jan-08 abr-08 jul-08 out-08 jan-09 abr-09 Fonte: Jul/07: 59,9 Fev/09: 18,02 Jun/09: 30,1

27 Perspectivas para o Resto de 2009 e 2010 A China A China é um caso à parte e é também o sopro de esperança da economia global. Forte reação às medidas de política econômica, impulsionando tanto o complexo asiático, quanto os emergentes que estão hoje mais próximos da China do que dos EUA (Brasil vs. México). Pouco provável que o consumidor chinês substitua o consumidor americano, mas se o desempenho de China + zona de influência se sustentar, pode estabilizar as variáveis de atividade global. 27

28 PMI China e Commodities Industriais PMI China e Índice The Economist de Commodities Industriais abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 Commodities Industriais PMI China Commodities Industriais (The Economist, 2000=100) PMI China

29 Importações Chinesas e Exportações Brasileiras Exportações Brasileiras e Importações Chinesas (US$ Milhões) jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 Importações da China Exportações do Brasil Importações Chinesas Exportações Brasileiras

30 O Brasil A atividade industrial foi atingida duramente pela crise; apesar da incipiente recuperação, os níveis da produção continuam muito deprimidos. Com isso, embora tenha havido uma melhora de perspectivas em relação ao início do ano, é provável que a economia se contraia em 2009 (ver tabelas adiante com cenários). Mas o país dispôs (e dispõe) de uma inusitada margem de manobra para a adoção de políticas anticíclicas. Percepção positiva do país impediu que o risco-país disparasse como em episódios anteriores, beneficiando o câmbio e as perspectivas de inflação. Atenuação da aversão global ao risco e expectativas de que o Brasil se beneficie da recuperação chinesa sustentam esse cenário positivo nos próximos meses. 30

31 Brasil: Comparação entre Ciclos Econômicos

32 PIB 8,0% Brasil: PIB (Preços de Mercado) - T/T-4 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% Média nas 4 Recessões pós 1995 Crise Atual Ponto Zero: Primeira queda após o pico de acordo com a Datação dos Ciclos Econômico IBRE 4 Recessões pós 1995 (do Pico ao vale): Mar/1995 a Set/1995; dez/1997 a mar/1999; Mar/2000 a dez/2001 e dez/2002 a jun/2003 O eixo horizontal corresponde ao nº de trimestres antes e após o ponto zero 32

33 IPF Brasil: IPF (sem Ajuste) - T/T-4 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% -20,0% Média nas 4 Recessões pós 1995 Crise Atual Ponto Zero: Primeira queda após o pico de acordo com a Datação dos Ciclos Econômico IBRE 4 Recessões pós 1995 (do Pico ao vale): Mar/1995 a Set/1995; dez/1997 a mar/1999; Mar/2000 a dez/2001 e dez/2002 a jun/2003 O eixo horizontal corresponde ao nº de trimestres antes e após o ponto zero 33

34 Conta Corrente/PIB 1,0% Brasil: Conta Corrente/PIB 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% -4,0% -5,0% Média nas 3 Recessões pós 1997 Crise Atual Ponto Zero: Primeira queda após o pico de acordo com a Datação dos Ciclos Econômico IBRE 3 Recessões pós 1997 (do Pico ao vale): dez/1997 a mar/1999; Mar/2000 a dez/2001 e dez/2002 a jun/2003 O eixo horizontal corresponde ao nº de trimestres antes e após o ponto zero 34

35 IPCA Brasil: IPCA - T/T-4 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Média nas 2 Recessões pós 1999 Crise Atual Ponto Zero: Primeira queda após o pico de acordo com a Datação dos Ciclos Econômico IBRE 2 Recessões pós 1999 (do Pico ao vale): Mar/2000 a dez/2001 e dez/2002 a jun/2003 O eixo horizontal corresponde ao nº de trimestres antes e após o ponto zero 35

36 Taxa Selic Efetiva 30,0% Brasil: Taxa Selic Efetiva 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Média nas 2 Recessões pós 1999 Crise Atual Ponto Zero: Primeira queda após o pico de acordo com a Datação dos Ciclos Econômico IBRE 2 Recessões pós 1999 (do Pico ao vale): Mar/2000 a dez/2001 e dez/2002 a jun/2003 O eixo horizontal corresponde ao nº de trimestres antes e após o ponto zero 36

37 Déficit Nominal/PIB 9,0% Brasil: Déficit Nominal/PIB (Fluxo em 12 Meses) 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% Média nas 3 Recessões pós 1997 Crise Atual Ponto Zero: Primeira queda após o pico de acordo com a Datação dos Ciclos Econômico IBRE 3 Recessões pós 1997 (do Pico ao vale): dez/1997 a mar/1999; Mar/2000 a dez/2001 e dez/2002 a jun/2003 O eixo horizontal corresponde ao nº de trimestres antes e após o ponto zero 37

38 Brasil: Cenários

39 Descrição dos Cenários Cenários para a Economia Americana e o Comércio Mundial: Cenário 1: Ambos retornam ao maior nível histórico no terceiro trimestre de Cenário 2: Ambos permanecem estagnados em 2009 e 2010 e retornam ao maior nível histórico no quarto trimestre de Cenário 3: Ambos permanecem estagnados até o último trimestre de

40 Resultados com Taylor Endógena Previsão para IPCA - Com Regra de Taylor Endógena Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 dez/09 dez/10 dez/11 4,24% 4,01% 5,43% 4,15% 3,37% 5,37% 4,15% 3,37% 4,62% Previsão para Crescimento do PIB - Com Regra de Taylor Endógena (média no ano/média no ano anterior) Cenário % 3.98% 3.67% Cenário % 2.48% 4.63% Cenário % 2.48% 2.25% 40

41 Projeções Para a Balança Comercial Hipóteses Para Termos de Troca Cenários para Termos de Troca 1,1500 1,1000 1,0500 1,0000 0,9500 0,9000 0, mar/00 set/00 mar/01 set/01 mar/02 set/02 mar/03 set/03 mar/04 set/04 mar/05 set/05 mar/06 set/06 mar/07 set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10 set/10 Cenário otimista Cenário intermediário Cenário pessimista

42 Projeções Para a Balança Comercial Equações e Cenários Quantum X = C + Quantum X(-1) + RER + Trade(-1) + Dummies Sazonais Quantum M = C + Quantum M(-1) + RER + Hiato(-1) + PIB + Dummies Sazonais Cenários para crescimento do comércio mundial: - Hipótese 1- Otimista: Queda de 10% em 2009 e crescimento de 3,8% em 2010 (cenário Banco Mundial) - Hipótese 2 - Pessimista: Queda de 15% em 2009 e crescimento nulo em Hipótese de Câmbio: R$2,10 no final de 2009 e R$ 2,00 no final de 2010 OBS: No modelo as variáveis estão expressas em termos de sua variação trimestral 42

43 Projeções Para a Balança Comercial Balança Comercial em 2009 Saldo da Balança Comercial - Acumulado nos 4 Trimestres de 2009 (em US$Bi) Termos de troca Hipótese 1 Hipótese 2 Cenário Otimista 21,3 19,8 Cenário Intermediário 18,9 17,4 Cenário Pessimista 17,

44 Projeções Para a Balança Comercial Balança Comercial em 2010 Saldo da Balança Comercial - Acumulado nos 4 Trimestres de 2010 (em US$Bi) Termos de troca Hipótese 1 Hipótese 2 Cenário Otimista 31,8 24,8 Cenário Intermediário 26,8 20,1 Cenário Pessimista 23,9 17,3 44

45 Brasil: Observações Finais País bem posicionado para continuar se beneficiando da recuperação chinesa mesmo que a economia mundial não reaja. Aumento da liquidez externa e apetite de risco dos investidores favorável aos ativos brasileiros. Há espaço para manter a flexibilização monetária já alcançada; a trajetória de preços também permite que o governo continue a sustentar a renda das famílias/setores específicos. Crédito às empresas e às pessoas físicas teve recuperação importante, ajudando também a sustentar emprego e consumo. 45

46 Crédito à Pessoa Jurídica Capital para Aquisição de Bens Crédito à Pessoa Física Crédito para Aquisição de Bens 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% -10,0% -20,0% -30,0% -40,0% -50,0% -60,0% 46 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 (Variação Ano contra Ano) nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 Fonte: Banco Central do Aquisição de Bens e Veículos Aquisição de Outros Bens

47 Crédito à Pessoa Física Cheque Especial, Crédito Pessoal, Cartão de Crédito Crédito à Pessoa Física Crédito Pessoal, Cheque Especial e Cartão de Crédito 55,0% 45,0% 35,0% 25,0% 15,0% 5,0% -5,0% -15,0% -25,0% 47 mai/09 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 (Variação Ano contra Ano) jun/09 Fonte: Banco Central do Brasil Cheque Especial Crédito Pessoal Cartão de Crédito

48 Brasil: Observações Finais Mas embora a situação brasileira nos próximos 15/16 meses seja favorável, o que não é pouco, sobretudo em um ano eleitoral, há problemas futuros sendo semeados. Uso dos bancos públicos para sustentar o crédito, que pode acabar em necessidades futuras de recapitalização, o que é um ônus para os cofres públicos. Deterioração fiscal (gráficos anteriores). 48

49 Trajetória do Resultado Primário 0 Resultado Primário (Acumulado em 12 Meses) jan-01 mai-01 set-01 jan-02 mai-02 set-02 jan-03 mai-03 set-03 jan-04 mai-04 set-04 jan-05 mai-05 set-05 jan-06 mai-06 set-06 jan-07 mai-07 set-07 jan-08 mai-08 set-08 jan-09 R$ M mai-09

50 Dívida Líquida do Setor Público % do PIB Dívida Líquida Total (% do PIB) 44% 42% 40% 38% 36% 34% 32% 50 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09

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