Conselho de Política Econômica Industrial - FIEMG
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- Ana Beatriz Figueira Fonseca
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1 Conselho de Política Econômica Industrial - FIEMG Infraestrutura de transportes no Brasil: políticas para elevar a oferta e a eficiência dos modais de transporte PAULO RESENDE, Ph.D. Núcleo FDC de Infraestrutura, Supply Chain e Logística
2 EXISTE UM PARADOXO BRASILEIRO QUE TEM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE DAS CADEIAS PRODUTIVAS DEMANDA SUPRIMENTO Aumento de demanda associado ao crescimento nas taxas de suprimento de ativos de infraestrutura aumento de margens nas cadeias produtivas. Estabilização ou queda de demanda associada ao crescimento nas taxas de suprimento de ativos de infraestrutura aumento nos custos logísticos pela capacidade ociosa dos ativos. Aumento de demanda associado a uma diminuição nas taxas de suprimento de ativos de infraestrutura aumento nos custos logísticos e redução de margens nas cadeias de suprimentos (Paradoxo Brasileiro).
3 ESSE PARADOXO SE REFLETE NA QUEDA DA COMPETITIVIDADE DAS CADEIAS PRODUTIVAS QUE OPERAM EM TODOS OS MODAIS Aeroportos Portos Ferrovias Rodovias Infraestrut. Geral Fonte: World Economic Forum, McKinsey Global Institute Analysis, IHS Global Insight, Credit Suisse Research O BRASIL É O PAÍS DE PIOR PERFORMANCE EM INFRAESTRUTURA ENTRE OS BRICS
4 O LADO DA DEMANDA ESTÁ GARANTIDO: PASSADO E FUTURO AMBIENTE COMPETITIVO DEMANDA CRESCENTE
5 UM PAÍS CUJA DEMANDA SE ACUMULA AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS: aumento diversificado de demanda Itens de Infraestrutura Distância Portuária Demanda 2002 Demanda 2012 Delta Crescimento % Tráfego Aéreo (mi pass / ano) Venda de Veíc. (mi um. / ano) Exportação Agr. (Mt / ano) Fluxo Cont. Portos (mi TEUs / ano) Exportação Min. (Mt / ano) Comércio Exterior (Mt / ano) Consumo Imóv. (R$bi) Índice ABCR (Tráfego Rod. Pav.) Produção Offshore Petrobrás (mi bpd) Fonte: INFRAERO, Anfavea, Aliceweb, Brazilian Water Transportation Agency (Antaq), ABCR, Petrobras, CS Research // (*) 2003 Figures. (**) Soy, corn and sugar. (***) Exports and imports.
6 UM PAÍS CUJA DEMANDA TENDE A AUMENTAR AO LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS: aumento espacial da demanda Fonte: FIPE, CENTRAN Fluxos de Demanda 2012/2015
7 UM PAÍS CUJA DEMANDA TENDE A AUMENTAR AO LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS: aumento espacial da demanda Fonte: FIPE, CENTRAN Fluxos de Demanda 2015/2020
8 O LADO DO SUPRIMENTO NÃO ESTÁ GARANTIDO AMBIENTE COMPETITIVO SUPRIMENTO ESTAGNADO
9 O lado do suprimento não está garantido, e a hipótese é de que a Iniciativa Privada será o caminho para a reversão das taxas de suprimentos de ativos logísticos. Divisão Investimento Infra. (% PIB) Investimento Infra. (% Total) Governo Federal Estatais Setor Privado
10 Source: ANTT, CNT
11 Fonte: ANTT, ANTF, CNT, Macrologística, COPPEAD ILOS, Exame Magazine
12 Source: Brazilian Water Transportation Agency (ANTAQ), University of São Paulo (USP), (*) Agricultural commodities
13 Source: ANAC, Infraero, ABEAR
14 O LADO DO SUPRIMENTO DE ATIVOS LOGÍSTICOS É UM DESAFIO AMBIENTE COMPETITIVO SUPRIMENTO 2.PERSPECTIVAS PARA REVERSÃO 3.DA BAIXA OFERTA DE ATIVOS LOGÍSTICOS Aeroportos Rodovias Ferrovias Portos
15 OPORTUNIDADES E DESAFIOS NA OFERTA DE SERVIÇOS AEROPORTUÁRIOS caminhos críticos dos suprimentos Fonte: McKinsey&Company, DECEA, ITA, Credit Suisse Research Concessões em aeroportos que apresentam maior volume de passageiros. A Infraero será cada vez mais desafiada a se provar uma parceria eficiente. Caminho crítico: leitura atual do volume de passageiros e leitura futura sobre a reestruturação da malha viária brasileira (criação de HUBs).
16 OPORTUNIDADES E DESAFIOS NA OFERTA DE SERVIÇOS RODOVIÁRIOS caminhos críticos dos suprimentos Fonte: ANTT, CNT Os processos de concessões vão continuar com grande instabilidade. Transparência e entendimento sobre a complexidade de projetos será fundamental. Caminho crítico: a qualidade dos serviços terá que se transformar em elemento de estabilização e redução dos movimentos anti-tarifários.
17 364 Manaus Porto Velho Santarém 163 AMPLIAÇÃO DA GESTÃO RODOVIÁRIA POR EMPRESAS PRIVADAS Belém / V. Conde Itaqui Pecém Suape Salvador Aratu Ilhéus Rio de Janeiro Itaguaí Santos Paranaguá S F. Sul Itajaí / Navegantes 101 Vitória Concessões 1ª Etapa (1,5 mil km) + Estaduais 1994/97 PAC Concessões 2ª Etapa /09 + Fase II da 3ª Etapa (3,8 mil km) 2011 PAC Duplicação e Pavimentação Fonte: Ministério dos Transportes Rio Grande PIL Concessões c/ Duplicação (7,1 mil km) Estruturantes
18 OPORTUNIDADES E DESAFIOS NA OFERTA DE SERVIÇOS FERROVIÁRIOS caminhos críticos dos suprimentos Fonte: ANTT, ANTF, CNT, Macrologística, COPPEAD ILOS, Exame Magazine Aumento da oferta de ferrovias na direção das fronteiras agrícolas Aumento da participação das ferrovias nas matrizes de transportes Centro-Oeste Caminho crítico: o novo modelo de concessão não permite riscos para os novos entrantes.
19 Manaus Santarém Açailândia Belém / V. Conde AVANÇO DO ADENSAMENTO FERROVIÁRIO NA DIREÇÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA Itaqui Pecém Ligação Pacífico Porto Velho Estreito Parnamirim Eliseu Martins Salgueiro Suape Lucas do Rio Verde Figueirópolis Uruaçu Barreiras Salvador Aratu Ilhéus Rondonópolis Belo Horizonte Maracaju Estrela d Oeste Vitória Rio de Janeiro Itaguaí Santos Paranaguá S F. Sul Itajaí / Navegantes Malha Explorada Malha - PAC Malha - PIL Em Estudo Rio Grande Fonte: Ministério dos Transportes
20 OPORTUNIDADES E DESAFIOS NA OFERTA DE SERVIÇOS PORTUÁRIOS caminhos críticos dos suprimentos Fonte: Credit Suisse Research Desconcentração de movimentos na direção de portos do Norte e Nordeste Maior oferta de serviços e queda de tarifas: cargas de terceiros em terminais privados Caminho crítico: aumento da demanda por terminais privados que com a MP dos portos poderão operar cargas de terceiros.
21 EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS PARA RECUPERAÇÃO DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA NO BRASIL EVOLUÇÃO PRIMEIRO MOVIMENTO SEGUNDO MOVIMENTO Foco Liberação do Orçamento Públicos dos Investimentos em Transportes Manutenção do que Foi Concedido sem Novos Pacotes Expansão das Concessões e Avanços em Novas Áreas Aceleração das Concessões em Setores até então Considerados Estratégicos Período Aumento do Ritmo das Concessões para Garantir Nível de Serviço e Competitividade Estratégia Privatização em Processos Rápidos Discussões Comparando a Gestão Pública e a Gestão Privada com Pesada Carga Ideológica Implantação do Conceito de Tarifa Social Utilização dos Eventos Globais para Justificar Concessões e Mudar o Mindset Ideológico Consolidação da Participação Privada em Setores de Transportes como Ocorreu com a Telefonia e Energia
22 CINCO FASES DE UM CAMINHO CRÍTICO PARA O ALINHAMENTO ENTRE OFERTA E SUPRIMENTOS Fase 1 - Modelagem Embate ideológico entre as partes nos processos de concessões Risco eminente: predominância do aparelhamento político-ideológico da máquina pública Risco eminente: fuga de recursos e dependência do orçamento público Fase 2 Aumento do Interesse Privado Multiplicidade de consórcios Fase 3 Criação de Ciclo Virtuoso de Investimento Aumento da relação Recurso/PIB Fase 5 Criação de Valor Adição de Valor no Território Nacional Fase 4 Consolidação de Corredores Logísticos Setoriais Aumento da Competividade de Cadeias Produtivas
23 O QUE TEMOS PELA FRENTE? A presença de gargalos relacionados com marcos regulatórios e mudanças repentinas nas regras do jogo devem diminuir, mas ainda estarão presentes; Momentos de abalos na gestão dos ativos logísticos ainda ocorrerão e bastante concentrados em 2014 (Eleições); As concessões não sofrerão interrupção independentemente dos resultados das eleições em 2014; As concessionárias deverão se empenhar permanentemente para ajudar ao Governo na estruturação e modificações nos marcos regulatórios; Por razões diversas, o Brasil continuará sendo um ótima fronteira para investimentos em infraestrutura.
24 MUITO GRATO A TODOS! PAULO RESENDE
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