Sobre a estimação de limiares em processos contínuos com regimes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sobre a estimação de limiares em processos contínuos com regimes"

Transcrição

1 Acta do XIII Congreo Anual da SPE 1 Sobre a etimação de limiare em proceo contínuo com regime Pedro P. Mota Departamento de Matemática e CMA da FCT/UNL Manuel L. Equível Departamento de Matemática FCT/UNL e CMAF/FC/UL Reumo: Conideramo proceo etocático definido por equaçõe diferenciai etocática em que o coeficiente de tendência (drift) ofre uma mudança de um regime com tendência poitiva para um regime com tendência negativa quando a trajectória atinge um limiar uperior M e ofre uma mudança de um regime com tendência negativa para um regime com tendência poitiva quando a trajectória atinge um limiar inferior m. Em etudo anteriore 5, implementámo um procedimento para etimar o limiare M e m quando a equação diferencial etocática em quetão é a dada pelo proceo browniano com tendência e demontrámo a conitência do etimadore quando o proceo é obervado em contínuo. Nete trabalho, em que tratamo o cao da obervação em tempo dicreto do proceo e quando o intervalo de dicretização tende para zero, propomo um procedimento de etimação, apreentamo um etudo de imulação com trê exemplo (Browniano com tendência, Browniano geométrico e proceo de Orntein-Uhlenbeck) e demontramo a conitência do etimadore. Palavra chave: proceo com alternância de regime, limiar, etimador do mínimo quadrado Abtract: We conider tochatic procee defined by tochatic differential equation in which the drift witche from a poitive value to a negative value a the trajectory hit an upper threhold M and witche from a negative value to a poitive value a the trajectory hit a lower threhold m. In previou tudie 5 we implemented a threhold etimating procedure for M and m when the tochatic differential equation under crutiny wa the one defining the Brownian proce with drift and we proved the conitency of the etimator when the trajectorie were continuouly oberved. In thi work, dealing with the dicretely oberved trajectorie when the length of the interval between obervation goe to zero, we propoe an etimation procedure, we preent a imulation tudy with three example (Brownian with drift, geometric Brownian motion, and Orntein-Uhlenbeck proce) and we prove the etimator conitency. Keyword: regime witching proce, threhold, leat quare etimator.

2 2 P. P. Mota, M. L. Equível/Etimação de limiare 1 Introdução O modelo auto-regreivo com limiare (threhold-tar) etá bem documentado e etudado no cao de érie temporai, veja-e, por exemplo, 8, 6, 2 ou 3. Quetõe do memo tipo, para proceo em tempo contínuo, foram abordada em 4 uando obervaçõe do proceo num intervalo de tempo fixo e recorrendo ao etimador da máxima veroimilhança para o limiar. Nete trabalho centramo o noo etudo em proceo cujo regime (regime com tendência poitiva e regime com tendência negativa) ão definido a partir do limiare, ito é, partindo de um proceo com tendência poitiva, haverá uma mudança de regime que e traduz por uma alteração da tendência do proceo (para um valor negativo) quando o proceo atinge um limiar uperior que iremo deignar por M. Quando o proceo e encontra no regime cuja tendência é negativa a mudança de regime ocorrerá quando o proceo atinge um limiar inferior deignado por m, paando o proceo de novo ao regime de tendência poitiva. O noo principal objectivo é o de introduzir um procedimento de etimação do limiare, m e M, coniderando conhecido o outro parâmetro do modelo e demontrar a conitência do etimadore daí reultante quando o proceo é obervado em tempo dicreto e o intervalo de dicretização tende para zero. De referir que em 5 o memo problema já foi abordado com uceo ma apena para o proceo browniano com tendência e quando o proceo é obervado em contínuo. O modelo em análie pode er repreentado pela equação diferencial etocática (EDE), onde dx t = a(µ(t), X t )dt + b(σ, X t )db t, X 0 = x 0 m, M, (1) µ(t) = k 0 µ1 I τ2k,τ 2k+1 (t) + µ 2 I τ2k+1,τ 2k+2 (t), µ 1, µ 2 R em que 0 = τ 0 < τ 1 <... < τ j <... ão o intante (aleatório) em que a trajectória atingem o limiare. Supomo que o proceo pode er obervado no intante da forma j n, j = 0,..., N onde n é o intervalo de dicretização, ou eja, a ditância temporal entre dua obervaçõe conecutiva. Para efeito de etudo aimptótico iremo upor que n decrece para zero e que o número de obervaçõe N = N(n) verificará a relação N = 1/ 2 n. Ito ignifica que, para cada n, obervaremo o proceo no intervalo 0, N. No que e egue ecreveremo f(t ) = f(t ) O( t ) para repreentar que lim t 0 t = C, com 0 < C < (e lim t 0 f( t ) = 0) e conideraremo para cada N e = 0,..., N, a álgebraσ, F N = σ ({X 0, X n,..., X n } {τ 1,..., τ Kn }).

3 Acta do XIII Congreo Anual da SPE 3 2 Procedimento de Etimação A ideia bae na determinação do etimadore do limiare paa por implementar um procedimento de minimização da oma do quadrado do erro, ito é, para cada N e n o procedimento erá implementado da eguinte forma. 1. Para limiare fixo m e M, claificaremo a obervaçõe em regime, R 1 (m, M) e R 2 (m, M) correpondente ao regime, do proceo inicial, com tendência µ 1 e com tendência µ 2, repectivamente. De eguida, e com bae neta claificação, calcularemo a oma do quadrado do erro (condicionai), LSE N (m, M) = = { (X(j+1) n E µ1 X (j+1) n X j n ) 2 I( br1 br1) ((X j n, X (j+1) n )) + ( X (j+1) n E µ2 X (j+1) n X j n ) } 2 I( R2 b R b ((X 2) j n, X (j+1) n )), onde E µp X (j+1) n X j n repreenta o valor eperado de X (j+1) n dado X j n quando a tendência do proceo é função de µ p, ou eja, quando a(µ, x) = a(µ p, x), temo também que I ( Rp b R b ((X p) j n, X (j+1) n )) ignifica que X j n e X (j+1) n ) etão ambo claificado no regime p com p = 1, Ecolheremo para etimadore do limiare, o valore de ( m N, M N ) que minimizam LSE N (m, M), ou eja, (2) ( m N, M N ) = argmin (m,m) LSE N (m, M). (3) Obervação 2.1 A claificação em regime é feita da eguinte forma: fixando (m, M), a obervaçõe vão endo claificada no regime 1 até encontrarmo a primeira obervação que é maior ou igual a M, endo ea obervação claificada no regime 1 e imultaneamente no regime 2; toda a obervaçõe daí em diante erão claificada no regime 2 até encontrarmo uma obervação que eja menor ou igual a m endo ea obervação claificada, ainda, no regime 2 ma imultaneamente no regime 1; o proceo de claificação continua até toda a obervaçõe etarem claificada. De referir ainda, que cao o parâmetro µ 1 e µ 2 ejam deconhecido é poível proceder à ua etimação (condicionada) com bae na obervaçõe claificada em cada regime. Poteriormente calcula-e a oma LSE N (m, M), onde figurarão o etimadore em vez do parâmetro. O etimadore do limiare m 0 e M 0 erão então definido da mema forma que no cao em que µ 1 e µ 2 ão conhecido e definem-e o etimadore de µ p por µ p,n = µ p,n ( m N, M N ), p = 1, 2.

4 4 P. P. Mota, M. L. Equível/Etimação de limiare 3 Exemplo de aplicação a dado imulado e dado reai Neta ecção decrevemo o reultado da implementação do método de etimação propoto atravé da aplicação a dado imulado e a dado reai. A implementação foi realizada num computador Pentium IV a 2.4Ghz. A demontração da conitência do etimador erá efectuada na ecção 4. Para cada um do exemplo eguinte foi previamente verificada a convergência do etimador. 3.1 Um proceo do tipo Browniano com drift O proceo que conideramo a eguir obtem-e a partir do proceo Browniano adicionando-lhe uma tendência que pode tomar doi valore ditinto imétrico. A EDE é: dx t = µ(t)dt + σdb t, X 0 = x 0. (4) Por uma quetão de implicidade aumimo que a mudança de regime e traduz numa mudança no inal do parâmetro de drift, ito é, vamo coniderar µ 1 = 1, µ 2 = 1, m = 2 e M = 2, e σ =.9. O reultado obtido pela imulação ão baeado no eguinte preupoto, o pao de dicretização é dado por n = 1/2 n com n = 4,..., 9. Calculou-e a oma LSE para valore de (m, M) 2.8, , 2.8 colocado numa grelha com pao.05 tendo-e depoi refinado a buca para (m, M) 2.05, , 2.05 com pao.01. Obtiveram-e o reultado explicitado na tabela eguinte, Tabela 1: Etimativa do limiare ( 2, 2) para o Browniano com drift. n = 4 n = 5 n = 6 n = 7 n = 8 n = 9 m N M N Pode-e concluir que memo com um número reduzido de obervaçõe a etimativa devolvem valore do limiare com boa aproximação. 3.2 Um proceo do tipo Browniano geométrico A EDE nete cao é: dx t = µ(t)x t dt + σx t db t, X 0 = x 0. (5) Coniderou-e, µ 1 = 1, µ 2 = 1 e σ =.6, para o limiare m = 5 e M = 15. Calculou-e LSE para valore de (m, M) 4, 6 14, 16 numa grelha com pao 0.1. Nete cao, a etimativa obtida ó têm uma boa aproximação quando o número de obervaçõe é o máximo coniderado no etudo (da ordem de 2 9 ), como pode er verificado na tabela eguinte:

5 Acta do XIII Congreo Anual da SPE 5 Tabela 2: Etimativa do limiare (5, 15) para o Browniano geométrico. n = 4 n = 5 n = 6 n = 7 n = 8 n = 9 m N M N Um fundo internacional Conideramo agora um conjunto de dado reai repeitante ao fundo Converging Europe Bond da emprea Schroder. O dado coniderado ão cotaçõe diária repeitante ao ano de Não procedemo a nenhum tipo de tete de Figura 1: Cotaçõe diária do fundo Converging Europe Bond da Schroder ajutamento do proceo e optámo por aplicar o procedimento ao doi modelo coniderado anteriormente. Calculou-e LSE para valore de (m, M) 1364, , 1401 numa grelha com malha.5, e obteve-e: Tabela 3: Etimativa do limiare para o fundo Converging Europe Bond m N MN LSE BM D GBM O reultado obtido para o etimadore do limiare não diferem de um modelo para outro, o que no leva a upeitar que memo que não e conidere o modelo mai correcto pode-e obter bon etimadore para o limiare dede que e conidere um modelo que poa ter um ajutamento aceitável. O valore de LSE erão de interee apena para no dar uma indicação de qual modelo melhor e ajuta ao dado. Nee entido o modelo que melhor parece ajutar-e é o browniano geométrico endo o pior o browniano com tendência.

6 6 P. P. Mota, M. L. Equível/Etimação de limiare 4 Sobre a conitência do etimador O proceo ao quai e aplica o reultado principal deta ecção deverão atifazer um conjunto de condiçõe que explicitamo a eguir. Condição 4.1 X t verifica a condiçõe uuai para a exitência e unicidade de olução para a equação diferencial etocática que o define (EDE) (1) em ambo o regime, a(µ, x) + b(σ, x) C(1 + x ), para µ {µ 1, µ 2 }. Condição 4.2 up t 0 E X t r < para r definido de forma mai adequada para cada cao (no cao em etudo r = 4). A condiçõe técnica eguinte ão uficiente para não complicar demaiadamente a demontração e ao memo tempo definem uma clae de proceo uficientemente ampla para comportar, genericamente, o exemplo tratado anteriormente. Condição 4.3 E µ X t X = X +f 1 (X )f 2 (t, µ) com f 1 (X ) C 1 (1+ X p ) e f 2 (t, µ) = O(t ), µ = µ 1, µ 2. Condição 4.4 V µ X t X = g 1 (X )g 2 (t, µ) com g 1 (X ) C 2 (1 + X q ) e g 2 (t, µ) = O(t ), µ. Podemo agora enunciar o principal reultado dete trabalho. Teorema 4.5 Sob a condiçõe de (4.1) a (4.4), o etimador N N, ( m N, M N ) = argmin (m,m) LSE N (m, M), com LSE N como em (2), é fracamente conitente (converge em probabilidade). ( Demontração. A ideia principal da demontração é motrar que e a uceão ( m N, M ) N ) não converge para (m 0, M 0 ), então não poderemo etar perante uma uceão de valore que minimiza a oma do quadrado do erro. N N Podemo decompor a expreão LSE introduzindo a correcta claificação em regime e correpondente termo de eperança condicional, obtendo-e, LSE N ( m N, M N ) = = { (X(j+1) n E µ1 X (j+1) n X j n ) 2 I(R1 R 1)((X j n, X (j+1) n )) + ( X (j+1) n E µ2 X (j+1) n X j n ) } 2 I(R2 R 2)((X j n, X (j+1) n )) + k N j=1 { (X(nj+1) n E µ2 X (nj+1) n X τj ) 2 I(R1 R 2)((X nj n, X (nj+1) n )) + ( X (nj+1) n E µ1 X (nj+1) n X τj ) } 2 I(R2 R 1)((X nj n, X (nj+1) n )) (6)

7 Acta do XIII Congreo Anual da SPE 7 mai o termo { 2(X(j+1) n E µ1 X (j+1) n X j n )(E µ1 X (j+1) n X j n E µ2 X (j+1) n X j n )I ( R2 b R b 2) (R 1 R 1) +2(X (j+1) n E µ2 X (j+1) n X j n )(E µ2 X (j+1) n X j n } E µ1 X (j+1) n X j n )I ( R1 b R b 1) (R 2 R 2) + k N j=1 { 2(X(nj+1) n E µ2 X (nj+1) n X τj ) (E µ2 X (nj+1) n X τj E µ1 X (nj+1) n )I ( R1 b R b 1) +((E µ2 X (nj+1) n X τj E µ2 X (nj+1) n )I ( R2 b R b 2) I (R1 R 2) + 2(X (nj+1) n E µ1 X (nj+1) n X τj ) (E µ1 X (nj+1) n X τj E µ1 X (nj+1) n )I ( R1 b R b 1) } +((E µ1 X (nj+1) n X τj E µ2 X (nj+1) n )I ( R2 b R b 2) I (R2 R 1) e o quadrado, { (E µ1 X (j+1) n X j n E µ2 X (j+1) n X j n ) 2 I ( b R2 b R 2) (R 1 R 1) +(E µ2 X (j+1) n X j n E µ1 X (j+1) n X j n ) 2 I ( b R1 b R 1) (R 2 R 2) + k N j=1 { (E µ2 X (nj+1) n X τj E µ1 X (nj+1) n ) 2 I ( b R1 b R 1) +((E µ2 X (nj+1) n X τj E µ2 X (nj+1) n ) 2 I ( R2 b R b 2) + (E µ1 X (nj+1) n X τj E µ1 X (nj+1) n ) 2 I ( R1 b R b 1) +((E µ1 X (nj+1) n X τj E µ2 X (nj+1) n ) 2 I ( b R2 b R 2) } I (R1 R 2) I (R2 R 1) }, (7) (8) onde k N é o número de intante de contacto (ou de mudança de regime) no intervalo 0, N, o n j ão tai que n j n τ j < (n j + 1) n e E µq X (nj+1) n X τj = E µp,µ q X (nj+1) n, τ j, é o valor eperado de X (nj+1) n dado X nj n e o facto que ocorreu uma mudança do regime p para o regime q no intante τ j n j n, (n j + 1) n, com p, q = 1, 2, p q.

8 8 P. P. Mota, M. L. Equível/Etimação de limiare Afirmação 4.6 A oma em (7) tende para zero quando N ou n 0. Demontração. Em (7) temo a eguinte oma, 2(X (j+1) n E µp X (j+1) n X j n ) ( E µp X (j+1) n X j n E µq X (j+1) n X j n ) (9) I (Rp R p) ( R b q R b, q) k N j=1 2(X (nj+1) n E µq X (nj+1) n X τj ), ( E µq X (nj+1) n X τj E µr X (nj+1) n ) I (Rp R q) ( b R r b R r), (10) com p, q, r = 1, 2, p q, e iremo motrar que eta oma convergem para zero. Começando com Y j n = X (j+1) n E µp X (j+1) n X j n, pela condição (4.3) podemo ecrever a primeira oma, ( Y j n Eµp X (j+1) n X j n E µq X (j+1) n X j n ) I (Rp R p) ( R b q R b q) = = (f 2 ( n, µ p ) f 2 ( n, µ q )) Repare-e que para i < j, Y j n f 1 (X j n )I (Rp R p) ( R b q R b q). EY i n f 1 (X i n )Y j n f 1 (X j n ) = EY i n f 1 (X i n )f 1 (X j n )EY j n F N j = 0, uma vez que EY j n Fj N = 0. Teremo então, uando Chebyhev e o facto de (f 2 ( n, µ p ) f 2 ( n, µ q )) = O( n ), para µ = µ 1, µ 2, que, P O( 2 n) Y j n f 1 (X j n ) > ε O( 2 n) ε 2 E Y j n f 1 (X j n ) = O( 2 n) ε 2 ma também temo, E (Y j n f 1 (X j n )) 2, EY 2 j n f 2 1 (X j n ) = Ef 2 1 (X j n )EY 2 j n F N j = Ef 2 1 (X j n )VY j n F N j, (11) com VY j n Fj N a variância condicional.

9 Acta do XIII Congreo Anual da SPE 9 Uma vez mai, uando a condição (4.3), virá VY j n Fj N (X(j+1) n = E E µp X (j+1) n X j n ) 2 F N j (X(j+1) n ) 2 2E X j n F N j + 2E f1 2 (X j n )f2 2 ( n, µ) Fj N (12), repare-e ainda que uando a condiçõe (4.3) e (4.4) em conjunto com o facto de E X(j+1) 2 n Fj N = V 2, X (j+1) n Fj N + E X(j+1) n Fj N e tem que: (X(j+1) n ) 2 E X j n F N j = = E pelo que, X 2 (j+1) n F N j 2X 2 j n 2X j n f 1 (X j n )f 2 ( n, µ) + X 2 j n = = g 1 (X j n )g 2 ( n, µ) + X 2 j n + 2X j n f 1 (X j n )f 2 ( n, µ)+ + f 2 1 (X j n )f 2 2 ( n, µ) X 2 j n 2X j n f 1 (X j n )f 2 ( n, µ) = = g 1 (X j n )g 2 ( n, µ) + f 2 1 (X j n )f 2 2 ( n, µ) Em conequência, VY j n F N j 2g 1 (X j n )g 2 ( n, µ) + 4f 2 1 (X j n )f 2 2 ( n, µ). EY 2 j n f 2 1 (X j n ) Ef 2 1 (X j n )(2g 1 (X j n )g 2 ( n, µ) + 4f 2 1 (X j n )f 2 2 ( n, µ)) = 2g 2 ( n, µ)ef 2 1 (X j n )g 1 (X j n ) + 4f 2 2 ( n, µ)ef 4 1 (X j n ) = O( n ), tendo em atenção que pela condiçõe (4.3) e (4.4), f 1 (X j n ) C 1 (1+ X j n p ), f 2 ( n, µ) = O( n ) e g 1 (X j n ) C 2 (1+ X j n q ) e g 2 ( n, µ) = O( n ), e ainda porque (C 1 (1 + X j n p )) 2 (C 2 (1 + X j n q )) 2C 1 C2(1 2 + X j n 2p + X j n q + X j n 2p+q ) e (C 1 (1 + X j n p )) 4 C1( X j n p + 6 X j n 2p + 4 X j n 3p + X j n 4p ) pelo que o facto de up t 0 E X t r <, com r = max(4p, 2p + q) er uficiente para e obter que ( P Yj n Eµp X (j+1) n X j n E µq X (j+1) n X j n ) I (Rp R p) ( b R q b R q) > ε = O( 3 n) ε 2 2 n 0, n 0. (13) Obervação 4.7 A egunda oma conite numa oma de um número de termo proporcional a N, ito é, I (R p R q) ( b R r b R r) N, porque o número de mudança de regime num intervalo 0, N não e altera pelo efeito do aumento do número de obervaçõe nee intervalo (N obervaçõe) devido à diminuição de n ma im pelo aumento da amplitude do intervalo ( N).

10 10 P. P. Mota, M. L. Equível/Etimação de limiare Para a egunda oma, com Y τj = X (nj+1) n E µq X (nj+1) n X τj, teremo, uma vez mai, pela condição (4.3), = ( Y τj Eµq X (nj+1) n X τj E µr X (nj+1) n ) I (Rp R q) ( R b r R b r) = + Y τj (X τj X nj n )I (Rp R q) ( b R r b R r) Y τj f 1 (X τj )f 2 ((n j + 1) n τ j, µ q )I (Rp R q) ( R b r R b r) Y τj f 1 (X nj n )f 2 ( n, µ r )I (Rp R q) ( R b r R b r) Obervação 4.8 Pode-e reecrever a terceira oma tendo em atenção que f 2 ( n, µ r ) não depende de j. Repare-e que, analogamente ao que foi feito anteriormente e uma vez que EY τj F N n j = 0, para i < j temo, EY τi f 1 (X τi )f 2 ((n i + 1) n τ i, µ q )Y τj f 1 (X τj )f 2 ((n j + 1) n τ j, µ q ) = = EY τi f 1 (X τi )f 2 ((n i + 1) n τ i, µ q ) f 1 (X τj )f 2 ((n j + 1) n τ j, µ q )EY τj F N n j = 0, EY τi f 1 (X ni n )Y τj f 1 (X nj n ) = EY τi f 1 (X ni n )f 1 (X nj n )EY τj F N n j = 0, EY τi (X τi X ni n )Y τj (X τj X nj n ) = = EY τi (X τi X ni n )(X τj X nj n )EY τj F N n j = 0 Teremo então, uando Chebyhev, e o facto de f 2 ( n, µ) = O( n ), que P Y τj f 1 (X τj )f 2 ((n j + 1) n τ j, µ q ) >ε O( 2 n) ε 2 E Yτ 2 j f1 2 (X τj ), P O( n) Y τj f 1 (X nj n ) > ε O( 2 n) ε 2 E Yτ 2 j f1 2 (X nj n ), P Y τj (X τj X nj n ) > ε 1 ε 2 E Yτ 2 j (X τj X nj n ) 2, de forma análoga ao que foi feito anteriormente prova-e que, EY 2 τ j f 2 1 (X j n ) = O( n ), e EY 2 τ j f 2 1 (X τj ) = O( n ). (14)

11 Acta do XIII Congreo Anual da SPE 11 Por outro lado, EY 2 τ j (X τj X nj n ) 2 = E(X τj X nj n ) 2 EY 2 τ j F N n j 2g 2 ( n, µ)g 1 (X τj )E(X τj X nj n ) f 2 2 ( n, µ)f 2 1 (X τj )E(X τj X nj n ) 2 = O( 2 n), porque EX τj X nj n ) 2 = O( n ) (lema (5.1)) e uma vez mai por X τj {m, M}. Pode-e concluir que cada uma da oma tende para zero, completando-e a prova. Afirmação 4.9 A oma em (8) é um O(1). Demontração. Será uficiente motrar que, para p, q = 1, 2, p q (E µp X (j+1) n X j n E µq X (j+1) n X j n ) 2 I (Rp R p) ( R b q R b > 0. (15) q) Pela condição (4.3) podemo ecrever (E µp X (j+1) n X j n E µq X (j+1) n X j n ) 2 I (Rp R p) ( R b q R b = q) = (f 2 ( n, µ p ) f 2 ( n, µ q )) 2 Pelo que o reultado egue tendo em conta que f 2 1 (X j n )I (Rp R p) ( b R q b R q), (16) (f 2 ( n, µ p ) f 2 ( n, µ q )) 2 = O( 2 n) e I (Rp R p) ( R b q R b N = 1 q) 2. n Finalmente, em (6) temo LSE N (m 0, M 0 ), em (7) temo uma oma que converge para zero (afirmação (4.6)), a oma em (8) é um O(1) (afirmação (4.9)). De referir ainda que aimptoticamente (m 0, M 0 ) anulará a oma (8) uma vez que no limite apena (m 0, M 0 ) leva à correcta claificação em regime pelo que (m 0, M 0 ) = argminlse (m, M) e (m 0, M 0 ) ão único. Todo ete facto implicam que, para N uficientemente grande, etamo perante uma contradição à ecolha de ( m N, M N ) como o etimador que minimiza a oma do quadrado do erro. 5 Reultado auxiliare Ete reultado foi utilizado na demotração da conitência do etimadore.

12 12 P. P. Mota, M. L. Equível/Etimação de limiare Lema 5.1 Sob a condiçõe (4.1) e (4.2), temo que < t, E X t X 2 = O( t ). (17) Demontração. Como (a + b) 2 (a + b) 2 + (a b) 2 = 2a 2 + 2b 2 e por aplicação da iometria de Ito, E ( X t X 2 t 2 t ) 2 E a(µ, X u )du + E b 2 (σ, X u )du. Pela deigualdade de Hölder podemo ecrever, t t a(µ, X u ) du L a(µ, X u ) 2 du Então, E X t X 2 2 ( t t 1/2 E a(µ, X u ) 2 du +, com L = t 1/2. t E b(σ, X u ) 2 ) du. Como conequência da condiçõe (4.1) e (4.2) podemo concluir que t E a(µ, X u ) 2 t du = O(t ) E b(σ, X u ) 2 du = O(t ) e que, E X t X 2 = O( t 2 ) + O( t ) = O( t ). Com ito conclui-e a prova do lema. Referência 1 Adam, M. Guillemin, V. (1996). Meaure theory and probability. Birkhäuer. 2 Chan, K. S. (1993). Conitency and limiting ditribution of the leat quare etimator of a threhold autoregreive model. The Annal of Statitic 21(1), Chan, K.S. Tay, R. S. (1998). Limiting propertie of the leat quare etimator of a continuou threhold autoregreive model. Biometrika 85(2), Freidlin, M. Pfeiffer, R. (1998). A threhold etimation problem for procee with hyterei. Statitic & Probability Letter., Vol.36, p Mota, P. P. (2004). A etimation procedure for the brownian motion (with drift) threhold model. Stochatic Finance Petruccelli, J. D. (1986). On the conitency of leat quare etimator for a threhold AR(1) mode. Journal of Time Serie Analyi vol. 7, n-4, Prakaa Rao, B.L.S. (1999). Statitical inference for diffuion type procee. Arnold Publiher. 8 Tong, H. (1990). Non-linear Time Serie - A dynamical ytem approach. Oxford Univerity Pre. 9 William, D. (1991). Probability with martingale. Cambridge Univerity Pre.

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire Univeridade Salvador UNIFACS Curo de Engenharia Método Matemático Aplicado / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ila Rebouça Freire A Tranformada de Laplace Texto 0: A Tranformada Invera. A Derivada da

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria Cálculo Diferencial e Integral II Lita 8 - Exercício/ Reumo da Teoria Derivada Direcionai Definição Derivada Direcional. A derivada da função f x, no ponto P x, na direção do veror u u 1, u é o número

Leia mais

Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Distribuída Normalmente. Pode-se mostrar matematicamente que a variância amostral,

Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Distribuída Normalmente. Pode-se mostrar matematicamente que a variância amostral, Etatítica II Antonio Roque Aula 8 Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Ditribuída Normalmente Pode-e motrar matematicamente que a variância amotral, ( x x) n é um etimador não envieado

Leia mais

1 Transformada de Laplace de u c (t)

1 Transformada de Laplace de u c (t) Tranformada de Laplace - Função de Heaviide Prof ETGalante Equaçõe diferenciai ob ação de funçõe decontínua aparecem com frequência na análie do uxo de corrente em circuito elétrico ou na vibraçõe de itema

Leia mais

8 Equações de Estado

8 Equações de Estado J. A. M. Felippe de Souza 8 Equaçõe de Etado 8 Equaçõe de Etado 8. Repreentação por Variávei de Etado Exemplo 4 Exemplo 8. 4 Exemplo 8. 6 Exemplo 8. 6 Exemplo 8.4 8 Matriz na forma companheira Exemplo

Leia mais

Optimização de um reactor biológico baseada em simulação

Optimização de um reactor biológico baseada em simulação Modelação e Simulação 2011/12 Trabalho de Laboratório nº 2 Optimização de um reactor biológico baeada em imulação Objectivo Apó realizar ete trabalho, o aluno deverá er capaz de utilizar o SIMULINK para

Leia mais

Modelação e Simulação Problemas - 4

Modelação e Simulação Problemas - 4 Modelação e Simulação - Problema Modelação e Simulação Problema - P. Para cada uma da funçõe de tranferência eguinte eboce qualitativamente a repota no tempo ao ecalão unitário uando empre que aplicável)

Leia mais

Projeto do compensador PID no lugar das raízes

Projeto do compensador PID no lugar das raízes Projeto do compenador PID no lugar da raíze 0 Introdução DAELN - UTFPR - Controle I Paulo Roberto Brero de Campo Neta apotila erão etudado o projeto do compenadore PI, PD e PID atravé do lugar da raíze

Leia mais

Intervalo de Confiança para a Diferença entre Duas Médias Amostrais

Intervalo de Confiança para a Diferença entre Duas Médias Amostrais Intervalo de Confiança para a Diferença entre Dua Média Amotrai Quando e quer etimar a diferença, µ µ, entre a média de dua populaçõe e, procede-e da eguinte maneira: toma-e uma amotra de cada população,

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinai e Sitema - Tranformada de Laplace A Tranformada de Laplace é uma importante ferramenta para a reolução de equaçõe diferenciai. Também é muito útil na repreentação e análie de itema. É uma tranformação

Leia mais

Considere as seguintes expressões que foram mostradas anteriormente:

Considere as seguintes expressões que foram mostradas anteriormente: Demontração de que a linha neutra paa pelo centro de gravidade Foi mencionado anteriormente que, no cao da flexão imple (em eforço normal), a linha neutra (linha com valore nulo de tenõe normai σ x ) paa

Leia mais

1 Inferência Estatística - Teoria da Estimação

1 Inferência Estatística - Teoria da Estimação 1 Inferência Etatítica - Teoria da Etimação 1.1 Introdução Nete capítulo abordaremo ituaçõe em que o interee etá em obter informaçõe da população com bae em amotra. Como exemplo, conidere a eguinte ituaçõe.

Leia mais

2 Cargas Móveis, Linhas de Influência e Envoltórias de Esforços

2 Cargas Móveis, Linhas de Influência e Envoltórias de Esforços 2 Carga óvei, Linha de Influência e Envoltória de Eforço 21 Introdução Para o dimenionamento de qualquer etrutura é neceário conhecer o eforço máximo e mínimo que ela apreentará ao er ubmetida ao carregamento

Leia mais

QUESTÃO 21 ITAIPU/UFPR/2015

QUESTÃO 21 ITAIPU/UFPR/2015 QUTÃO TAPU/UFPR/5. Um gerador com conexão etrela-aterrado etá prete a er conectado a um itema elétrico atravé de um tranformador elevador ligado com conexão delta-etrela aterrado, tal como repreentado

Leia mais

2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO ABERTA E PAREDES DELGADAS.

2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO ABERTA E PAREDES DELGADAS. 2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO BERT E PREDES DELGDS. Nete capítulo ão apreentado, de forma concia, com bae no trabalho de Mori e Munaiar Neto (2009), algun conceito báico neceário ao entendimento do

Leia mais

Transformadas de Laplace

Transformadas de Laplace ranformada de Laplace Definição e exemplo Recorde-e a definição de integral impróprio de ª epécie: Definição: Seja f uma função real ou complexa definida no intervaloa, e integrável em cada ubintervalo

Leia mais

Ano , , , , , , , , ,2

Ano , , , , , , , , ,2 4. Na Tabela 5 e na Tabela 6, encontram-e, repetivamente, o número total de ponto de aceo à rede potal e a denidade potal (número de habitante / número de ponto de aceo), de 001 a 009, em Portugal. Tabela

Leia mais

Aula 08 Equações de Estado (parte I)

Aula 08 Equações de Estado (parte I) Aula 8 Equaçõe de Etado (parte I) Equaçõe de Etado input S output Já vimo no capítulo 4 ( Repreentação de Sitema ) uma forma de repreentar itema lineare e invariante no tempo (SLIT) atravé de uma função

Leia mais

ESTABILIDADE MALHA FECHADA

ESTABILIDADE MALHA FECHADA Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Diciplina: TEQ- CONTROLE DE PROCESSOS ESTABILIDADE Método critério de Routh-Hurwitz Cao Epeciai Prof a Ninoka Bojorge ESTABILIDADE MALHA FECHADA Regiõe

Leia mais

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Diciplina de Fíica Aplicada A 1/ Curo de Tecnólogo em Getão Ambiental Profeora M. Valéria Epíndola Lea MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Agora etudaremo o movimento na direção verticai e etaremo deprezando

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinai e Sitema Mecatrónico Análie de Sitema no Domínio do Tempo Etabilidade Joé Sá da Cota Joé Sá da Cota T9 - Análie de Sitema no Tempo - Etabilidade 1 Análie e Projecto de Sitema A análie e a íntee (projecto)

Leia mais

1 s. Propriedades da transformada de Laplace A seguir apresentam-se algumas propriedades importantes da transformada de Laplace:

1 s. Propriedades da transformada de Laplace A seguir apresentam-se algumas propriedades importantes da transformada de Laplace: Secção 6 Tranformada de aplace (Farlow: Capítulo 5) Definição Tranformada de aplace A tranformada de aplace é, baicamente, um operador matemático que tranforma uma função numa outra Ea operação é definida

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO EXAME DE MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (PROVA 835) ªFASE

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO EXAME DE MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (PROVA 835) ªFASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO EXAME DE MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (PROVA 835) 013 ªFASE 1. 1.1. Aplicando o método de Hondt, o quociente calculado ão o eguinte: Lita A B C D Número de voto 13 1035

Leia mais

Revisão de Alguns Conceitos Básicos da Física Experimental

Revisão de Alguns Conceitos Básicos da Física Experimental Revião de Algun Conceito Báico da Fíica Experimental Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.up.br Lab. Pelletron, ala 245, r. 6940 O que é uma medida? Medir ignifica quantificar uma grandeza com relação a algum

Leia mais

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab U N I V E R S I D A D E D A B E I R A I N T E R I O R Departamento de Engenharia Electromecânica CONTROLO DISCRETO E DIGITAL (Prática/Laboratorial) Ficha 8 Aplicação de conceito em MatLab Todo o exercício

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Definiçõe O gráfico do Lugar geométrico da raíze, conite no deenho de todo o valore que o pólo de malha fechada de uma função

Leia mais

CAPÍTULO 4. Movimento Variado. Introdução. 2-Aceleração Escalar Média

CAPÍTULO 4. Movimento Variado. Introdução. 2-Aceleração Escalar Média CAPÍTULO 4 Movimento Variado Introdução O movimento do corpo no dia-a-dia ão muito mai variado do que propriamente uniforme, até porque, para entrar em movimento uniforme, um corpo que etava em repouo,

Leia mais

Sistemas e Sinais 2009/2010

Sistemas e Sinais 2009/2010 Análie de Sitema alimentado Sitema e Sinai 9/ Análie de itema realimentado Álgebra de diagrama de bloco Sitema realimentado Etabilidade Deempenho SSin Diagrama de bloco Sitema em érie X Y G G Z Y G X Z

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Etatítica Material teórico Medida de Diperão ou Variação Reponável pelo Conteúdo: Profª M. Roangela Maura C. Bonici MEDIDAS DE DISPERSÃO OU VARIAÇÃO Introdução ao Conteúdo Cálculo da

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO KNN PARA A IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE MODELOS ARMA SAZONAIS E NÃO SAZONAIS

UMA APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO KNN PARA A IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE MODELOS ARMA SAZONAIS E NÃO SAZONAIS Pequia Operacional e o Deenvolvimento Sutentável UMA APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO KNN PARA A IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE MODELOS ARMA SAZONAIS E NÃO SAZONAIS Luiza Maria Oliveira da Silva (Faculdade

Leia mais

Amostragem de Sinais

Amostragem de Sinais UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Amotragem de Sinai Prof. Juan Moie Mauricio Villanueva jmauricio@cear.ufpb.br 1 Amotragem (Sampling) Para um inal em tempo

Leia mais

Física I. Oscilações - Resolução

Física I. Oscilações - Resolução Quetõe: Fíica I Ocilaçõe - Reolução Q1 - Será que a amplitude eacontantenafae de um ocilador, podem er determinada, e apena for epecificada a poição no intante =0? Explique. Q2 - Uma maa ligada a uma mola

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA Joé Roberto Cardoo Motor de Indução Parado com terminai do rotor em aberto O circuito da figura motra o circuito equivalente por fae do motor de indução com o

Leia mais

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH 4 CONTROLADOR PID COM O PREDITOR DE SMITH 28 4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH 4.1 SINTONIA DO CONTROLADOR PID Nete capítulo erá apreentada a metodologia para a intonia do controlador PID. Reultado

Leia mais

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Controle de Sitema Etabilidade Renato Dourado Maia Univeridade Etadual de Monte Claro Engenharia de Sitema Etabilidade: Uma Idéia Intuitiva... Etável... Neutro... Intável... 2/5 Etabilidade Ma o que é

Leia mais

Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra

Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra Univeridade de Coimbra Análie e Proceamento de BioSinai Metrado Integrado em Engenharia Biomédica Faculdade de Ciência e Tecnologia Univeridade de Coimbra Slide Análie e Proceamento de BioSinai MIEB Adaptado

Leia mais

Teste para Médias: duas amostras independentes

Teste para Médias: duas amostras independentes Etatítica II.09.07 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Etatítica I - UNIR Etatítica II Tete para Média: dua amotra independente Profa. Renata Gonçalve

Leia mais

INTERVALO DE CONFIANÇA

INTERVALO DE CONFIANÇA INTERVALO DE CONFIANÇA Supoha que etejamo itereado um parâmetro populacioal verdadeiro (ma decohecido) θ. Podemo etimar o parâmetro θ uado iformação de oa amotra. Chamamo o úico úmero que repreeta o valor

Leia mais

Fenômenos de Transporte III. Aula 07. Prof. Gerônimo

Fenômenos de Transporte III. Aula 07. Prof. Gerônimo Fenômeno de Tranporte III ula 7 Prof. Gerônimo 7- DIFUSÃO EM REGIME PERMETE COM REÇÃO QUÍMIC 7.- Conideraçõe a repeito Vimo até então a difuão ocorrendo em que houvee geração ou conumo do oluto no meio

Leia mais

Universidade Cruzeiro do Sul. Campus Virtual Unidade I: Unidade: Medidas de Dispersão

Universidade Cruzeiro do Sul. Campus Virtual Unidade I: Unidade: Medidas de Dispersão Univeridade Cruzeiro do Sul Campu Virtual Unidade I: Unidade: Medida de Diperão 010 0 A medida de variação ou diperão avaliam a diperão ou a variabilidade da equência numérica em análie. São medida que

Leia mais

Um exemplo de TCM (Trellis Coded Modulation) - versão draft

Um exemplo de TCM (Trellis Coded Modulation) - versão draft Um exemplo de TCM (Trelli Coded Modulation) - verão draft Introdução A concepção inicial do TCM remonta à época da publicação da ref [1] coniderada como o marco inicial do etudo obre o tema Seja uma contelação

Leia mais

1 s(s+0,7). (1.1) O controlador deve ser tal que o sistema em malha fechada apresente as seguintes características para entrada degrau: G p (s) =

1 s(s+0,7). (1.1) O controlador deve ser tal que o sistema em malha fechada apresente as seguintes características para entrada degrau: G p (s) = 1 Projeto de Controlador Digital - v1.1 1.1 Objetivo A finalidade deta experiência é projetar um controlador digital por meio técnica convencionai [Franklin, Powell e Workman 2006], [Ogata 1995], implementá-lo

Leia mais

Hidden Markov Models. Renato Assunção DCC - UFMG

Hidden Markov Models. Renato Assunção DCC - UFMG Hidden Markov Model Renato Aunção DCC - UFMG Proceo Etocático Proceo etocático e uma coleção de variávei aleatória: {X i, i {0,, 2,...}} I e chamado de conjunto-índice: e o conjunto que indexa a variávei

Leia mais

Condução de calor numa barra semi-infinita

Condução de calor numa barra semi-infinita Univeridade de São Paulo Ecola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiai Condução de calor numa barra emi-infinita Prof. Luiz T. F. Eleno Ecola de Engenharia de Lorena da Univeridade

Leia mais

Controle de Processos

Controle de Processos CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JÚNIOR ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - ÁREA: PROCESSAMENTO Controle de Proceo Quetõe Reolvida QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO Produzido por Exata

Leia mais

MECÂNICA DO CONTÍNUO. Tópico 2. Cont. Elasticidade Linear Cálculo Variacional

MECÂNICA DO CONTÍNUO. Tópico 2. Cont. Elasticidade Linear Cálculo Variacional MECÂNICA DO CONTÍNUO Tópico 2 Cont. Elaticidade Linear Cálculo Variacional PROF. ISAAC NL SILVA Lei de Hooke Até o limite elático, a tenão é diretamente proporcional à deformação: x E. e x e e y z n E

Leia mais

FÍSICA 2º ANO DIFERENÇA DE DOIS VETORES Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido.

FÍSICA 2º ANO DIFERENÇA DE DOIS VETORES Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido. FÍSICA º ANO I- ETOES - GANDEZA ESCALA E ETOIAL a) G Ecalar: é aquela que fica perfeitamente definida quando conhecemo o eu valor numérico e a ua unidade de medida Ex: maa, tempo, comprimento, energia,

Leia mais

3 Equações de movimentos

3 Equações de movimentos 3 Equaçõe de movimento A formulação da equaçõe governante e da condiçõe de contorno, memo que para um cao geral, é uualmente muito direta. ontudo, a olução analítica do problema, em muito cao é impoível

Leia mais

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Controle de Sitema Deempenho de Sitema de Controle Renato Dourado Maia Univeridade Etadual de Monte Claro Engenharia de Sitema Repota Tranitória de Sitema de Ordem Superior A repota ao degrau de um itema

Leia mais

ESTATÍSTICA. Turma Valores Intervalo A [4,8] B 4 4 4,2 4,3 4, [4,8]

ESTATÍSTICA. Turma Valores Intervalo A [4,8] B 4 4 4,2 4,3 4, [4,8] .. - Medida de Diperão O objetivo da medida de diperão é medir quão próximo un do outro etão o valore de um grupo (e alguma menuram a diperão do dado em torno de uma medida de poição). Intervalo É a medida

Leia mais

Bioestatística e Computação I

Bioestatística e Computação I Bioetatítica e Computação I Intervalo de confiança Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramo Vania Mato Foneca Pó Graduação em Saúde da Mulher e da Criança IFF FIOCRUZ Baeado na aula de M. Pagano e Gravreau

Leia mais

Microeconomia 1 Professor: Carlos Eugênio Monitor: Bruno Lund Gabarito da 6 a Lista de Exercícios

Microeconomia 1 Professor: Carlos Eugênio Monitor: Bruno Lund Gabarito da 6 a Lista de Exercícios Microeconomia 1 Profeor: Carlo Eugênio Monitor: Bruno Lund Gabarito da 6 a Lita de Exercício 1. Conidere trê payo monetário, $0, $100 e $200. Conidere trê loteria ob ee payo : L 1 = (1/3,1/3,1/3) L 2 =

Leia mais

IV.4 Análise de Dados da Avaliação

IV.4 Análise de Dados da Avaliação Melhor e Pior? IV - Avaliação IV.4 Análie de Dado da Avaliação Interactive Sytem Deign, Cap. 0, William Newman Melhor e Pior? Reumo Aula Anterior Avaliação com utilizadore Local (Laboratório, Ambiente

Leia mais

Despertando o(a) Discente Ativo(a)

Despertando o(a) Discente Ativo(a) Etatítica II 4.0.07 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Etatítica II Profa. Renata Gonçalve Aguiar Fonte: naomearrependonemmeorgulho.blogpot. Sábio

Leia mais

Critério de Resistência

Critério de Resistência CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I. OBJETIVOS FUNDAMENTAIS Um corpo em equilíbrio, ujeito a carga externa ativa e reativa, poui em eu interior eforço. Ete eforço interno ou olicitaçõe

Leia mais

Módulo III Movimento Uniforme (MU)

Módulo III Movimento Uniforme (MU) Módulo III Moimento Uniforme (MU) Em moimento retilíneo ou curilíneo em que a elocidade ecalar é mantida contante, diz-e que o móel etá em moimento uniforme. Nete cao, a elocidade ecalar intantânea erá

Leia mais

Quantas equações existem?

Quantas equações existem? www2.jatai.ufg.br/oj/index.php/matematica Quanta equaçõe exitem? Rogério Céar do Santo Profeor da UnB - FUP profeorrogeriocear@gmail.com Reumo O trabalho conite em denir a altura de uma equação polinomial

Leia mais

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II PSI33 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Solução do Exercício Complementare Correpondente à Matéria da a Prova a) il ( ) = ( não há geradore independente ) Reitência equivalente vita pelo indutor: i i 5 i E i = i

Leia mais

ROTEIRO DE LABORATÓRIO. 2. Título: Análise de sistemas dinâmicos utilizando computador analógico

ROTEIRO DE LABORATÓRIO. 2. Título: Análise de sistemas dinâmicos utilizando computador analógico UNIVERSIE FEERL O RIO GRNE O NORTE CENTRO E TECNOLOGI EP. E ENGENHRI E COMPUTÇÃO E UTOMÇÃO LORTÓRIO E SISTEMS CONTROLE Fábio Meneghetti Ugulino de raújo (http://www.dca.ufrn.br/~meneghet) ROTEIRO E LORTÓRIO.

Leia mais

Suponha ser possível determinar um modelo de regressão. Considere um experimento fatorial com fatores testados a l

Suponha ser possível determinar um modelo de regressão. Considere um experimento fatorial com fatores testados a l Modelagem da Variância em Experimento Não-Replicado Flávio Fogliatto, Ph.D. 1 Prof. Fogliatto 1 Panorâmica (Continuação) Deeja-e verificar e o reíduo, dentro de um determinado nível de um fator de controle,

Leia mais

Modelo matemático para o problema de corte com sobras aproveitáveis

Modelo matemático para o problema de corte com sobras aproveitáveis Modelo matemático para o problema de corte com obra aproveitávei Everton Fernande da ilva, Andréa Carla Gonçalve Vianna Depto de Computação, FC, UNEP 17033-360, Bauru, P E-mail: evertaum@fc.unep.br vianna@fc.unep.br

Leia mais

Aula 20. Efeito Doppler

Aula 20. Efeito Doppler Aula 20 Efeito Doppler O efeito Doppler conite na frequência aparente, percebida por um oberador, em irtude do moimento relatio entre a fonte e o oberador. Cao I Fonte em repouo e oberador em moimento

Leia mais

Sociedade de Engenharia de Áudio. Artigo de Convenção. Apresentado na VII Convenção Nacional de maio de 2003, São Paulo, Brasil

Sociedade de Engenharia de Áudio. Artigo de Convenção. Apresentado na VII Convenção Nacional de maio de 2003, São Paulo, Brasil Sociedade de Engenharia de Áudio Artigo de Convenção Apreentado na VII Convenção Nacional 68 de maio de 003, São Paulo, Brail Ete artigo foi reproduzido do original entregue pelo autor, em ediçõe, correçõe

Leia mais

IMPLEMENTANDO E SIMULANDO ANALOGICAMENTE SISTEMAS LITC

IMPLEMENTANDO E SIMULANDO ANALOGICAMENTE SISTEMAS LITC IMPLEMENTANDO E SIMULANDO ANALOGICAMENTE SISTEMAS LITC Orlando do Rei Pereira, Wilton Ney do Amaral Pereira Abtract É apreentada uma técnica para imular analogicamente um itema LITC tanto por diagrama

Leia mais

XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento 10 Nível 2

XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento 10 Nível 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PET MATEMÁTICA XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Reolução do treinamento 10

Leia mais

CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO 2

CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO 2 Nº 6 NOV. 008 VOL. 6 ISSN 645-5576 CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO E. JÚLIO Profeor Auxiliar DEC FCTUC

Leia mais

CAPÍTULO 10 Modelagem e resposta de sistemas discretos

CAPÍTULO 10 Modelagem e resposta de sistemas discretos CAPÍTULO 10 Modelagem e repota de itema dicreto 10.1 Introdução O itema dicreto podem er repreentado, do memo modo que o itema contínuo, no domínio do tempo atravé de uma tranformação, nete cao a tranformada

Leia mais

MEDIÇÃO DE EMISSIVIDADE E DE TEMPERATURA SEM CONTATO EXPERIMENTO DIDÁTICO / EMISSIVITY AND N0N- CONTACT TEMPERATURE MEASUREMENT

MEDIÇÃO DE EMISSIVIDADE E DE TEMPERATURA SEM CONTATO EXPERIMENTO DIDÁTICO / EMISSIVITY AND N0N- CONTACT TEMPERATURE MEASUREMENT CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA COBEM 97, BAUR Ú SP, artigo 122. MEDIÇÃO DE EMISSIVIDADE E DE TEMPERATURA SEM CONTATO EXPERIMENTO DIDÁTICO / EMISSIVITY AND N0N- CONTACT TEMPERATURE MEASUREMENT

Leia mais

COMPORTAMENTO ELÁSTICO-LINEAR DE TRELIÇAS ESPACIAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

COMPORTAMENTO ELÁSTICO-LINEAR DE TRELIÇAS ESPACIAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS COMPORTAMENTO ELÁSTICO-LINEAR DE TRELIÇAS ESPACIAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Viníciu Iamu Watanabe Hirotomi [Bolita PIBITI/UTFPR], Leandro Waidemam [Orientador], Raul Pinheiro Dia [Colaborador]

Leia mais

Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos

Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos UFSC - Univeridade Federal de Santa Catarina CTC - Centro Tecnolóico EEL - Departamento de Enenharia Elétrica INEP - Intituto de Eletrônica de Potência Etudo do Circuito Grampeador para o Converore Flyback

Leia mais

Medidas e algarismos significativos

Medidas e algarismos significativos Medida e algarimo ignificativo Como repreentar o reultado de uma medida, algarimo ignificativo Erro, média e devio padrão Hitograma e ditribuição normal Propagação de erro Medida em fíica ex. medida do

Leia mais

6 Previsões teóricas Cálculo segundo procedimento de Leon et al. (1996) Momento resistente da ligação

6 Previsões teóricas Cálculo segundo procedimento de Leon et al. (1996) Momento resistente da ligação Previõe teórica Ete capítulo apreentada a previõe de reultado teórico do comportamento da ligação etudada, egundo o modelo analítico utilizado nete trabalho. O primeiro procedimento decrito é referente

Leia mais

2.3 Simetrias cinemáticas e geradores infinitesimais

2.3 Simetrias cinemáticas e geradores infinitesimais .3 Simetria cinemática e geradore infiniteimai O método de contruir uma repreentação de um itema diretamente a partir da freqüência relativa medida, como exemplificado no pin, eria completamente inviável

Leia mais

Disciplina de Física Aplicada A 2012/2 Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora Ms. Valéria Espíndola Lessa MECÂNICA

Disciplina de Física Aplicada A 2012/2 Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora Ms. Valéria Espíndola Lessa MECÂNICA Diciplina de Fíica Aplicada A 212/2 Curo de Tecnólogo em Getão Ambiental Profeora M. Valéria Epíndola Lea MECÂNICA Neta aula etudaremo a primeira parte da Fíica Cláica: a Mecânica. A Mecânica divide-e

Leia mais

1 Jogos Estáticos de Informação Incompleta

1 Jogos Estáticos de Informação Incompleta Nota de Aula - Teoria do Jogo - FCE/UERJ 016. Verão preliminar - favor não circular) Profeor Pedro Hemley Horário: xxxx Sala: xxxx Ementa e informaçõe relevante: página do curo 1 Jogo Etático de Informação

Leia mais

3 Critérios de Confiabilidade

3 Critérios de Confiabilidade 3 Critério de Confiabilidade Uma da funçõe do regulador conite na definição de critério de confiabilidade. Define-e um conjunto de rico aceitável e uma medida de rico para determinar e o rico de uma determinada

Leia mais

4.1 Aproximação por Bode

4.1 Aproximação por Bode 4. Aproximação por Bode é poível atender a epecificaçõe de algun filtro a partir do traçado do diagrama de Bode (termo de ª e ª orden) Exemplo 4.) Aproximar um filtro paa-baixa que atifaça a epecificaçõe

Leia mais

Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ

Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ Anotaçõe obre omatório 3 Rodrigo Carlo Silva de Lima Univeridade Federal Fluminene - UFF-RJ rodrigo.uff.math@gmail.com Sumário Somatório 3. Outra propriedade de omatório...................... 3.. Delta

Leia mais

Lista 4 Prof. Diego Marcon

Lista 4 Prof. Diego Marcon Lita 4 Prof. Diego Marcon Método Aplicado de Matemática I 6 de Junho de 07 Lita de exercício referente ao retante da primeira área da noa diciplina: Exponencial de matrize Tranformada de Laplace Delocamento

Leia mais

AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO

AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO Caio Yuri da Silva Medeiro João Paulo Lima Santo caioyuri_2211@hotmail.cm jpl@lccv.ufal.br Univeridade Federal de Alagoa,

Leia mais

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA.

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA. ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA. S.C. MAGALHÃES 1, L.F MARTINS 1, M.D.C. SILVA 1, C.M. SCHEID 1 e L.A. CALÇADA 1 1 Univeridade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFERÊNCIA NEBULOSOS PARA A IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE MODELOS ARMA SAZONAIS E/OU NÃO SAZONAIS

UMA APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFERÊNCIA NEBULOSOS PARA A IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE MODELOS ARMA SAZONAIS E/OU NÃO SAZONAIS UMA APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFERÊNCIA NEBULOSOS PARA A IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE MODELOS ARMA SAZONAIS E/OU NÃO SAZONAIS Luiza Maria Oliveira da Silva, MC Faculdade Ibmec Avenida Rio Branco, 108/ 5º

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I º Semetre de 207 Profeore: Gilberto Tadeu Lima e Pedro Garcia Duarte Gabarito

Leia mais

Verificação de um programa de computador para simulação de escoamentos viscoelasticos

Verificação de um programa de computador para simulação de escoamentos viscoelasticos Verificação de um programa de computador para imulação de ecoamento vicoelatico Joana Malheiro*, Paulo J. Oliveira* e Fernando. Pinho** * Departamento de Engenharia Electromecânica niveridade da Beira

Leia mais

DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DE TRANSPORTE

DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DE TRANSPORTE Prof. Wahington Braga 1/7 DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DE TRANSPORTE CONSERVAÇÃO DA MASSA: Etuamo vário cao no quai a conervação a maa era feita e forma trivial, poi liávamo com itema. Entretanto, para ituaçõe como

Leia mais

e-física IFUSP 08 Movimento dos Projéteis Exercícios Resolvidos

e-física IFUSP 08 Movimento dos Projéteis Exercícios Resolvidos e-fíica Enino de Fíica Online Inituto de Fíica da USP 8 Moimento do Projétei Eercício Reolido Eercício Reolido 8.1 A figura ilutra a ituação na ual em um determinado intante um projétil de maa m = kg ai

Leia mais

MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED

MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED Rodrigo Soua Ferreira, Daiane Rezende Carrijo, Sebatião Camargo Guimarãe Jr. (Dr.) Univeridade Federal de Uberlândia, Faculdade

Leia mais

ABADÁ MILLENIUMCLASSE 1ª série

ABADÁ MILLENIUMCLASSE 1ª série ABADÁ MILLENIUMCLASSE 1ª érie Matemática / Hitória / Filoofia 04. Na figura, calcular a medida : 138 17 17 r 05. Qual a medida do ângulo, cuja metade do eu complemento é dada por o 37 38? 01. Doi do ângulo

Leia mais

XXVII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

XXVII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase XXVII Olimpíada Braileira de Matemática GABARITO Segunda Fae Soluçõe Nível Segunda Fae Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Cada quetão vale 4 ponto e, e omente e, para cada uma o reultado ecrito pelo

Leia mais

Cinemática Exercícios

Cinemática Exercícios Cinemática Exercício Aceleração e MUV. 1- Um anúncio de um certo tipo de automóvel proclama que o veículo, partindo do repouo, atinge a velocidade de 180 km/h em 8. Qual a aceleração média dee automóvel?

Leia mais

1 Jogos Estáticos de Informação Incompleta

1 Jogos Estáticos de Informação Incompleta Nota de Aula - Teoria do Jogo - FCE/UERJ 016. (Verão preliminar - favor não circular) Profeor Pedro Hemley Horário: xxxx Sala: xxxx Ementa e informaçõe relevante: página do curo 1 Jogo Etático de Informação

Leia mais

Optimização do servomecanismo de um disco rígido

Optimização do servomecanismo de um disco rígido Modelação e Simulação 208/9 Trabalho de Laboratório nº 2 Optimização do ervomecanimo de um dico rígido Objectivo Apó realizar ete trabalho, o aluno deverá er capaz de utilizar o SIMULINK para optimizar

Leia mais

Resolução do exame de 1 a época

Resolução do exame de 1 a época Reolução do exame de a época Programação Matemática - O itema linear: x + y x y x + y + z x + y + αz β x y x y x y z x + y + αz β é do tipo Ax b onde A = α e b = Por um corolário do lema de Farka, um itema

Leia mais

Retroacção Linear de Variáveis de Estado

Retroacção Linear de Variáveis de Estado Retroacção Linear de Variávei de Etado.5.5.5 -.5 - -.5 - -.5 -.5 - -.5 - -.5.5.5.5 J. Miranda Lemo Profeor Catedrático do IST Plano.Motivação para o controlo por retroacção linear de variávei de etado.controlabilidade

Leia mais

3. Modelagem Numérica

3. Modelagem Numérica 67 3. Modelagem Numérica Nete capítulo realiza-e um etudo ervindo-e de imulaçõe numérica com o método do elemento finito para conhecer o comportamento e otimizar o dimenionamento do reparo tipo luva, aim

Leia mais

Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS Introdução

Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS Introdução 76 Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS 5.. Introdução No capítulo precedente foi deenvolvido um etudo para ecolher a configuração da amplitude da fonte CC do inveror com trê célula

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Deartamento Matemática Curo Engenharia do Ambiente º Semetre 1º Probabilidade e Etatítica Folha Nº 6: Análie de Variância No exercício que e eguem admite-e que a oulaçõe ão normai. 007/008 1. O dado da

Leia mais

SOBRE A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA E A INSERÇÃO DE VÉRTICES PENDENTES EM ÁRVORES DE TIPO I

SOBRE A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA E A INSERÇÃO DE VÉRTICES PENDENTES EM ÁRVORES DE TIPO I SOBRE A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA E A INSERÇÃO DE VÉRTICES PENDENTES EM ÁRVORES DE TIPO I Stanley Rodrigue*, Claudia Marcela Jutel Seção de Engenharia Sitema e Computação,Intituto Militar de Engenharia Praça

Leia mais

TRANSFORMADA DE LAPLACE. Revisão de alguns: Conceitos Definições Propriedades Aplicações

TRANSFORMADA DE LAPLACE. Revisão de alguns: Conceitos Definições Propriedades Aplicações TRANSFORMADA DE LAPLACE Revião de algun: Conceito Deiniçõe Propriedade Aplicaçõe Introdução A Tranormada de Laplace é um método de tranormar equaçõe dierenciai em equaçõe algébrica mai acilmente olucionávei

Leia mais