PLANO DE GESTÃO MOD SÍNTESE DO PLANO DE GESTÃO 2017 PAG. 1
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- Giulia Estrela Aldeia
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1 MOD SÍNTESE DO PLANO DE GESTÃO PAG. 1
2 Índice 1. Enquadramento 2. Principais necessidades e prioridades a satisfazer em 3. Planificação 4. Monitorização PAG. 2
3 1. Enquadramento A Clínica Psiquiátrica de S. José tem uma lotação de 195 camas e desenvolve os seus objetivos no âmbito da prestação de cuidados de saúde mental e psiquiatria, de acordo com o modelo assistencial hospitaleiro definido pelo Instituto, que abrange as vertentes preventiva, terapêutica e reabilitadora, numa perspetiva integral da pessoa. A abordagem interdisciplinar inerente ao modelo de referência exige uma metodologia de diagnóstico, planeamento, implementação e avaliação de um programa individualizado de cuidados, desenvolvido por equipas multidisciplinares, constituídas por profissionais qualificados: Médicos Psiquiatras, Clínicos Gerais, Médicos de outras especialidades, Enfermeiros, Psicólogos, Assistentes Sociais, Terapeutas Ocupacionais, Fisioterapeuta, Técnico de Reabilitação Física Adaptada, Higienista Oral e Assistente Espiritual. As valências assistenciais atualmente existentes na Clínica são: a) Unidades de Internamento, nas seguintes áreas: Psiquiatria: curto, médio e longo internamento Psicogeriatria e Gerontopsiquiatria Deficiência Mental Grave e Moderada Unidade de Treino de Autonomia b) Ambulatório: Consulta externa de Psiquiatria e Psicologia Grupos Psicoeducativos para famílias Área de Dia Sócio Ocupacional Hospital de Dia c) Residência de Apoio Moderado na Comunidade No que diz respeito a outras estruturas/serviços, a Clínica possuí as seguintes: PAG. 3
4 Serviços administrativos expediente geral, tesouraria, contabilidade e faturação Departamento de Recursos Humanos Gabinete do Utente Serviço de Pastoral da Saúde Serviços sócio-terapêuticos: Ateliers Ocupacionais; Centro de Atividades Ocupacionais; Sala de Snoezelen; Sala de Fisioterapia; Ginásio; Sala de Bem-Estar, Salão de Jogos; Campo Ludoterápico; Circuito de Manutenção Serviços sócio-culturais: Centro de Exposições Arco-Íris; Bibliotecas técnica e dos utentes; Auditório Bento Menni; Cafetaria; Salão de Cabeleireiro Serviço voluntariado Serviços gerais e de manutenção Irmãs e colaboradores são chamados a partilhar o mesmo projeto ao serviço das pessoas que atendemos. Para isso, estamos conscientes de que não basta estar no mesmo local de trabalho e dar o seu contributo profissional. Torna-se cada vez mais importante e necessário partilhar os mesmos valores humanos, aplicar a mesma ética, que configuram e definem a nossa Identidade Institucional e acentuam a nossa originalidade como Comunidade Hospitaleira, comprometidos na mesma missão. A salientar os documentos institucionais que estiveram também na base da elaboração da planificação, nomeadamente, a Carta de Identidade Institucional, Documento do XX Capítulo Geral, Plano Provincial e o Plano Estratégico da Clínica Segundo a nossa Carta de Identidade, as pessoas assistidas e os necessitados, sejam quais forem as patologias ou formas de exclusão de que sofrem, são a causa da existência dos nossos Centros, pelo que cuidar dessas pessoas constitui a PAG. 4
5 finalidade da nossa Instituição e elas representam o centro da nossa comunidade (ponto 12). Assim, e através da corresponsabilidade de todos, na elaboração deste documento, promoveu-se o crescimento de cada colaborador no desempenho das suas funções, na compreensão da sua intervenção de modo cooperativo e na realização de trabalho em equipa. A nossa missão consiste na prestação de cuidados diferenciados e humanizados, em saúde mental e psiquiatria, de acordo com as melhores práticas clínicas, com qualidade e eficiência, respeito pela individualidade e sensibilidade da pessoa assistida, numa visão humanista e integral da pessoa. Já a visão do Centro, passa por ser um estabelecimento de saúde com intervenção especializada em saúde mental e psiquiatria, inserido na comunidade, em contínua evolução no sentido de uma adequação sistemática e progressiva às necessidades da população em cada momento, enquadrando na assistência prestada, os aspetos médicos e sociais que englobam a dimensão física, psíquica e espiritual da pessoa assistida. A prossecução da missão e da visão não se pode dissociar dos valores da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, mais propriamente: Serviço aos doentes e necessitados Sensibilidade para com os excluídos Acolhimento libertador Saúde integral Qualidade profissional Humanização de cuidados Ética na atuação Consciência histórica PAG. 5
6 De forma a evidenciar o alinhamento existente entre os objetivos definidos na política da qualidade, plano estratégico e de gestão e ainda o regulamento funcional do centro, apresenta-se a seguinte matriz: Matriz do alinhamento dos objetivos Política da Qualidade Satisfazer as necessidades e expectativas de todas as partes interessadas de acordo com o modelo assistencial hospitaleiro. Regulamento Funcional do Centro Assistencial Prestar cuidados de saúde de máxima qualidade, às pessoas assistidas, contribuindo para o seu bem-estar bio-psico-social e espiritual, em consonância com a matriz hospitaleira, fundamentada na ética cristã, transparência e qualidade, bem como: a) Cumprir as melhores práticas na prestação de cuidados de saúde, com enfoque na prevenção, tratamento, reabilitação e reintegração; b) Proporcionar uma prestação integrada de cuidados clínicos, de diagnóstico, acompanhamento, tratamento e apoio psicossocial adequados, tendo em vista a estabilização clínica e funcional, e reabilitação integral. Plano Estratégico Potenciar a dimensão evangelizadora das obras hospitaleiras com cariz eminentemente humanizador e sanador. Projetar o Modelo Hospitaleiro como referência no âmbito da saúde mental. Fortalecer o compromisso efetivo na realização partilhada da missão. Consolidar, na prática diária dos centros, o Modelo Hospitaleiro. Estudar e avaliar as obras e estruturas da província. Cumprir com os Proporcionar um ambiente requisitos legais e seguro, confortável, regulamentares humanizado, promotor de aplicáveis autonomia e qualidade de vida. Identificar e satisfazer, Fomentar a participação, dos Potenciar e qualificar a PAG. 6
7 dentro do possível, as necessidades das pessoas assistidas, familiares, entidades parceiras e financiadoras e comunidade. familiares ou legais representantes no apoio à pessoa assistida, desde que este apoio contribua para um maior bem-estar e equilíbrio psíquico efetivo. comunicação interna e externa. Consolidar o processo de Leigos Hospitaleiros (LH). Promover o respeito pelo ambiente e a responsabilidade social. Auscultar novas formas de sofrimento psíquico. Promover o compromisso para o envio apostólico e a partilha solidária de recursos. Promover a sustentabilidade através de uma racional e eficaz gestão de recursos. Promover a qualidade do desempenho dos colaboradores através do contínuo desenvolvimento das suas capacidades e competências. Planear, monitorizar, analisar e rever Desenvolver programas de melhoria de eficiência operacional e de gestão clínica, tendentes a garantir o equilíbrio económico-financeiro. Estabelecer uma relação humana de serviço e de compromisso com as pessoas assistidas assente na qualidade, competência dos trabalhadores e na formação contínua dos mesmos. Promover meios de desenvolvimento do Estabelecer parcerias de cooperação em rede com outras instituições que respondam a situações de pobreza social. Garantir a sustentabilidade e a viabilidade das obras hospitaleiras. Elaborar e aplicar itinerários formativos diferenciados no âmbito da identidade, cultura, valores e modelo hospitaleiro. Reestruturar o processo de integração e incorporação dos colaboradores no projeto hospitaleiro. Potenciar a dimensão evangelizadora e de PAG. 7
8 sistematicamente a prestação de cuidados, das condições e resultados obtidos, numa lógica de melhoria contínua, integrando as dimensões técnica, científica, humanizadora e espiritual. conhecimento científico em saúde mental e psiquiatria. Colaborar com Instituições Académicas no tocante a estágios curriculares, préprofissionais e profissionais, propondo à Direção do Instituto a realização de protocolos nesse sentido. acompanhamento espiritual da Pastoral da Saúde. Desenvolver a partilha de conhecimento e de boas práticas intra e intercentros. Desenvolver experiências de missão partilhada realizando projetos de fronteira. Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, melhoria contínua e investigação. 2. Principais necessidades e prioridades a satisfazer em O planeamento é uma ferramenta de extrema importância para qualquer Instituição, uma vez que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referencial futuro. Este processo deverá obrigatoriamente ser elaborado com a colaboração dos diferentes responsáveis aos diversos níveis, uma vez que assim serão definidos da melhor forma possível os propósitos globais da organização. A execução do processo de planificação, selecionando e organizando ações, definindo indicadores de medida e a respetiva meta, tem por intuito final o ótimo posicionamento da Clínica Psiquiátrica de S. José, no sentido de oferecer uma PAG. 8
9 resposta cada vez mais diferenciada à população que nos procura, não descurando a missão para a qual o Instituto está direcionado e a verdadeira essência do espírito congregacional que nos pauta. É importante que este planeamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do Plano, garantindo-lhe continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e ações, conferindo-lhe assim dinamismo. A III Assembleia Provincial de Avaliação, veio confirmar a prioridade de Recriar a Hospitalidade, como compromisso congregacional. Com audácia e sensatez, aliada à criatividade, procura-se continuar com o desafio de manter viva a identidade e o sentido de pertença, aproveitando sinergias, para que o processo de reestruturação e revitalização aconteça em cada um de nós a nível pessoal e congregacional. Em prol de uma resposta diferenciada, e extraindo vantagem da nossa localização geográfica, iremos continuar a expandir o nosso serviço de ambulatório, quer ao nível das consultas de psiquiatria geral e psiquiatria especializada (geriatria e comportamento alimentar), quer ao nível da psicoterapia. Procurando continuar a oferecer novas respostas às pessoas assistidas que nos procuram, iremos no 1º quadrimestre de efetivar a abertura de uma nova Unidade de cuidados de saúde, em regime de internamento, destinada a pessoas com o diagnóstico de demência, acima de 65 anos ou pessoas assistidas com doença psiquiátrica de evolução prolongada e que tenha evoluído para um quadro clínico que necessitem de cuidados médicos diferenciados e permanentes. Esta resposta pretende assim prestar cuidados de saúde na área de Psiquiatria Geriátrica que abrange avaliação clínica, tratamento médico especializado, tratamento psicológico, cuidados reabilitativos físicos e cognitivos, prestados por uma equipa multidisciplinar, em regime de internamento, pela aplicação de um programa terapêutico estruturado, diversificado mediante as necessidades clínicas diagnosticadas individualmente. PAG. 9
10 Como princípios estratégicos globais, procurar-se-á: Agilizar o processo de referenciação e aprofundar muito e de forma justa a articulação com o nosso principal referenciador e pagador (HSM); Procurar o desenvolvimento de uma política de recursos humanos que possa cuidar e salvaguardar o nível atual de desempenho dos profissionais, prevenindo o burn-out dando esperança futura de desenvolvimento profissional e realização pessoal; Garantir cobertura de 24h nas unidades de internamento por enfermeiros e/ou auxiliares para responder às necessidades atuais e futuras das unidades; Decidir e planear dentro do princípio da sustentabilidade dos projetos/programas; Reforçar a parceria com o HSM ao nível da intervenção clínica, área formativa e de investigação; Atender às prioridades identificadas no PNSM, no contexto da população a que a Clínica atende (aumento da oferta de internamento em Gerontopsiquiatria); Promover a interação com a envolvente social e comunitária, nomeadamente através de reforço de laços com a Junta de Freguesia de Carnide); Promover o princípio da centralidade e a salvaguarda da dignidade incondicional da pessoa; Desenvolver níveis de qualidade contínua e integral no atendimento das pessoas assistidas e família (criação de novos projetos de melhoria e/ou inovação); Qualificar a ação assistencial com a determinação de se constituir, não só uma referência clínica na prestação de cuidados na área da psiquiatria e saúde mental, mas também como uma mais-valia ao nível do investimento na investigação e defesa dos princípios da Ética e Deontologia; Reorganização da gestão dos profissionais da dependência de enfermagem nas diferentes áreas assistenciais; Possibilidade de estabelecimento de um protocolo de parceria com a Fundação Champalimaud, na área da investigação e ensino. PAG. 10
11 Conscientes de que o momento de crise ainda perdura, apesar de já se sentirem algumas melhorias, torna-se imperioso garantir a sustentabilidade da prestação de cuidados às nossas pessoas assistidas e assegurar a retribuição a todos os colaboradores que se dedicam à nossa Instituição. Desta forma, devemos todos, como Comunidade Hospitaleira, encetar um esforço conjunto de contenção e responsabilidade perante esta grande Obra. Assim, para este ano, procurar-se-á ter em linha de conta as seguintes medidas, que em conjunto com as definidas na planificação, contribuirão para uma gestão contida e assertiva: Continuar a expandir o ambulatório ao nível das consultas e de novos serviços (ex: fisioterapia); Solicitar maior empenho e responsabilidade às diferentes equipas, com o intuito de aumentar a produtividade, disponibilidade e flexibilidade, através de um maior acompanhamento por parte das chefias com consequente redução de custos; Sensibilização aos diferentes profissionais, para uma maior racionalização e contenção de custos associados ao normal funcionamento da Clínica Psiquiátrica de S. José (água, luz, gás, comunicações, diverso material, etc) com consequente redução de custos; Manutenção da taxa de ocupação superior ou igual a 97% (contudo teremos que ter em conta que estamos a assistir a cada vez menos referenciação, menor poder económico das pessoas assistidas e dificuldade de obtenção da credencial para internamento). PAG. 11
12 3. Planificação IV - ASSUMIR CRIATIVAMENTE A MISSÃO COMO PROJETO COMUM Linha de ação 1 - Promover uma formação contínua e sistemática na identidade e na cultura hospitaleiras em todos os níveis da organização, tendo como referência a Carta de Identidade. Objetivo estratégico 1: Elaborar e aplicar itinerários formativos diferenciados no âmbito da identidade, cultura, valores e modelo hospitaleiro Desenvolvimento de itinerários formativos integrados e diferenciados com compromissos práticos na missão Ação 1: Disponibilização dos colaboradores e/ou áreas técnicas para participação na formação. Ação 2: Dinamização dos colaboradores para participação em encontros de formação sobre Identidade e Cultura Hospitaleira. Ação 3: Disponibilização dos técnicos para participar nos Encontros Provinciais de áreas técnicas. Objetivo estratégico 2: Reestruturar o processo de integração e incorporação dos colaboradores no projeto hospitaleiro Consolidação dos processos de tutoria na integração de novos Ação 1: Acompanhamento do processo de integração que incorpore processos de tutoria. Ação 2: Avaliação do impacto do processo de PAG. 12
13 colaboradores Realização de dinâmicas de reflexão sobre a prática hospitaleira, nas equipas de trabalho, que gere sentido de pertença e compromisso. tutoria com aplicação de questionário. Ação 3: Entrega do Manual de Acolhimento, Código de Ética e Folheto do Centro no momento de admissão de novos colaboradores. Ação 1: Aprofundamento dos valores Hospitaleiros a partir de documentos institucionais (Carta de Identidade) nas reuniões de equipa interdisciplinares. Ação 2: Assimilação e vivência dos valores hospitaleiros nas equipas interdisciplinares nas unidades/serviços que gere sentido de pertença. Linha de ação 2 - Promover o estilo evangelizador e hospitaleiro das obras, procurando as formas mais adequadas para o garantir, de acordo com cada realidade. Objetivo estratégico 3: Potenciar a dimensão evangelizadora das obras hospitaleiras com cariz eminentemente humanizador e sanador Aprofundamento do estilo evangelizador das obras em equipas interdisciplinares Desenvolvimento de iniciativas que fortaleçam a vivência evangelizadora da missão. Ação 1: Reflexão sobre o Modelo assistencial em equipa. Ação 2: Dinamização de encontros de partilha da vivência dos valores hospitaleiros. Ação 3: Aprofundamento e assimilação do documento Critérios Fundacionais. Ação 1: Celebração dos tempos festivos da Igreja e da Congregação, envolvendo toda a família hospitaleira. Ação 2: Encontros de Formação e celebração para Colaboradores, voluntários e utentes, nos tempos PAG. 13
14 litúrgicos da Páscoa e do Natal. Ação 3: Celebração do Dia de cada Unidade, envolvendo a Comunidade Hospitaleira, nas várias áreas de atuação. Ação 4: Celebração do centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima. Ação 5: Aprofundamento da exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia (Alegria do Amor) do Papa Francisco Divulgação externa da identidade evangelizadora da obra hospitaleira. Ação 1: Apresentação de vídeo da Clínica a todos os estagiários/visitas com especial enfoque à identidade e modelo assistencial. Objetivo estratégico 4: Potenciar a dimensão evangelizadora e de acompanhamento espiritual da Pastoral da Saúde Capacitação de agentes para uma intervenção diferenciada segundo as áreas assistenciais Dinamização de espaços de atenção, escuta e promoção de sentido de vida, para familiares e colaboradores. Ação 1: Encontros de formação/reuniões de equipa. Ação 2: Participação em ações de formação. Ação 1: Promoção e divulgação do projeto Espaço de encontro assistência espiritual. Linha de ação 3 - Desenvolver a comunicação institucional, interna e externa, para reforçar o sentimento de pertença ao projeto hospitaleiro e dar-lhe visibilidade. PAG. 14
15 Objetivo estratégico 5: Potenciar e qualificar a comunicação interna e externa Desenvolvimento de iniciativas na comunidade envolvente que promovam a visibilidade do projeto hospitaleiro Dinamização e atualização de canais de comunicação (intranet, páginas web, redes sociais, youtube, etc) Divulgação nos meios de comunicação social de atividades e projetos dos centros. Ação 1: Organização de iniciativas em articulação com a Junta de Freguesia de Carnide e outros parceiros. Ação 2: Elaboração e implementação do Plano de Comunicação de Crise. Ação 1: Publicação da Revista interna Passo a Passo. Ação 2: Criação de Rede Social Institucional. Ação 1: Divulgação da abertura da nova unidade de psicogeriatria. Objetivo estratégico 6: Desenvolver a partilha de conhecimento e de boas práticas intra e interestabelecimentos de saúde Desenvolvimento de sinergias entre centros e outras instituições no âmbito de projetos/atividades Partilha de boas práticas intra e entre centros. Ação 1: Criação de sinergia entre a nova unidade 8 da CPSJ e a UMJ de gerontopsiquiatria da CSI. Ação 2: Iniciativas comuns no âmbito da formação com HSM. Ação 3: Participação nas ações lúdico-recreativas dos outros centros. Ação 1: Apresentação de um caso clínico/dilema ético na Seminário de Ética da CSI. PAG. 15
16 Ação 2: Partilha de boas práticas com a Unidade de Gerontopsiquiatria da CSI Partilha de ações/projetos de melhoria e inovação decorrentes do SGQ (intranet). Ação 1: Colocação de um projeto de inovação/melhoria. Objetivo estratégico 7: Projetar o Modelo Hospitaleiro como referência no âmbito da saúde mental Participação em reuniões estratégicas e fóruns de discussão fundamentais para o desenvolvimento assistencial Incentivo à participação em eventos científicos, com a apresentação de posters, comunicações, artigos, etc Divulgação de trabalhos científicos em revistas especializadas Partilha entre centros de estudos científicos. Ação 1: Participação no Conselho Nacional de Saúde Mental. Ação 1: Elaboração de posters e/ou comunicações para apresentação em eventos científicos. Ação 2: Participação em eventos científicos. Ação 1: Publicação de artigos. Ação 1: Desenvolvimento de trabalho científico sobre Segurança do Doente em parceria com outros Centros Hospitaleiros. Linha de ação 4 - Definir o modelo de missão partilhada e de espiritualidade da colaboração e a sua implicação na realização do projeto hospitaleiro. PAG. 16
17 Objetivo estratégico 8: Fortalecer o compromisso efetivo na realização partilhada da missão Acompanhamento sistemático às pessoas com funções de responsabilidade e liderança na missão Iniciativas que promovam e aprofundem a espiritualidade da colaboração (EC) Desenvolvimento de mecanismos de motivação e reconhecimento dos colaboradores. Ação 1: Reuniões de acompanhamento a colaboradores que assumem funções de responsabilidade e liderança, a fim de avaliar o desempenho operacional e económico de cada unidade/serviço. Ação 2: Reuniões de conselho técnico que garantam a supervisão às equipas interdisciplinares em termos de monitorização da atividade e indicadores clínicos. Ação 3: Reuniões de acompanhamento da atividade assistencial das unidades com Enf. Responsáveis. Ação 4: Reuniões de acompanhamento da atividade assistencial com as equipas das unidades/programas. Ação 5: Introdução de um elemento a assessorar a Direção de Enfermagem. Ação 1: Dinamização de iniciativa nesta área. Ação 1: Elaboração de postal de aniversário para todos os colaboradores. Ação 2: Reconhecimento dos colaboradores com 25 anos ou mais de serviço hospitaleiro, através de um gesto de reconhecimento. Ação 3: Celebração do patrono de cada unidade de PAG. 17
18 internamento envolvendo a equipa multidisciplinar da unidade. Ação 4: Dinamização de iniciativas dirigidas aos colaboradores como forma de prevenir riscos psicossociais. Ação 5: Organização de um passeio anual dirigido a todos os colaboradores. Linha de ação 5 - Promover a formação e o acompanhamento, o compromisso e a articulação dos Leigos Hospitaleiros. Objetivo estratégico 9: Consolidar o processo de Leigos Hospitaleiros (LH) Consolidação do itinerário de acompanhamento dos grupos LH Divulgação da proposta LH na comunidade envolvente. Ação 1: Aplicação do itinerário anual dos LH proposto pela Província em reuniões mensais de grupo. Ação 2: Momentos de oração (dinamização do terço). Ação 3: Participação em atividades e eventos do Centro. Ação 4: Realização de um dia de retiro. Ação 1: Convites pessoais a pessoas da comunidade envolvente. Ação 2: Atualização do placard do grupo LH. Linha de ação 6 - Formar grupos de irmãs e pessoas comprometidas com a missão hospitaleira para desenvolver projetos em realidades geográficas de maior necessidade. PAG. 18
19 Objetivo estratégico 10: Desenvolver experiências de missão partilhada realizando projetos de fronteira Estruturação e implementação de projetos em parceria que respondam a situações de novas fronteiras geográficas e existenciais. Ação 1: Dinamização de iniciativas que respondam a situações de maior necessidade. V - TORNAR VISÍVEL A BOA NOTÍCIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO Linha de ação 1 - Interpretar os critérios fundacionais a partir da opção preferencial pelo mundo do sofrimento psíquico que orientem a resposta a novas formas de sofrimento e à realização de novos projetos. Objetivo estratégico 11: Auscultar novas formas de sofrimento psíquico Identificação de novos problemas ou situações de risco emergente: refugiados, etc Criação de métodos ou recursos que respondam às necessidades emergentes. Ação 1: Análise de situações de carência social no momento da avaliação para internamento ou consulta. Ação 1: Abertura de uma nova unidade de gerontopsiquiatria. Linha de ação 2 - Analisar as obras com base em critérios carismáticos e assistenciais, definindo o posicionamento estratégico da instituição e estudando novas formas jurídicas para lhes dar continuidade. PAG. 19
20 Objetivo estratégico 12: Estudar e avaliar as obras e estruturas da Província Estudo da realidade assistencial do IIHSCJ e projeção de cenários sobre a sua evolução e posicionamento estratégico Análise da realidade organizativa e funcional dos centros potenciando uma maior rentabilização/otimização dos recursos Revisão e aplicação do PEA do Instituto. (PEA ). Ação 1: Preparação do projeto da residência externa para possível candidatura aos cuidados continuados em SM. Ação 1: Otimização dos recursos humanos/funcionais tendo por base a abertura da nova unidade. Ação 2: Afetação de tempos dos técnicos às diferentes unidades de internamento/programas. Ação 3: Consolidação da implementação do processo clínico informatizado. Ação 1: Aplicação e monitorização do PEA. Linha de ação 3 - Estabelecer alianças e acordos estratégicos e operacionais com outras instituições em favor da missão. Objetivo estratégico 13: Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, melhoria contínua e investigação Fortalecimento de parcerias que acrescentem valor à missão hospitaleira. Ação 1: Sistematização das parcerias existentes e o seu real contributo. Ação 2: Realização de reuniões presenciais para avaliação de parcerias na área assistencial. PAG. 20
21 13.2. Desenvolvimento de parcerias no âmbito da inovação e investigação Criação e desenvolvimento de departamentos de investigação nos centros em articulação com o centro de estudos clínicos do IIHSCJ para a dinamização de projetos de investigação Desenvolvimento de iniciativas de combate ao estigma e exclusão social. Ação 1: Desenvolvimento de parcerias nesta área (HSM e Fundação Champalimaud). Ação 1: Consolidação do departamento de investigação da CPSJ. Ação 2: Desenvolvimento de um estudo clínico de investigação. Ação 1: Participação em iniciativas em conjunto com parceiros (Junta de Freguesia). Linha de ação 4 - Aplicar o Modelo hospitaleiro nos planos e programas, segundo a Carta de identidade, com especial referencia à pastoral da saúde, ao voluntariado e à ética, tornando a sua ação mais significativa no processo assistencial. Objetivo estratégico 14: Consolidar na prática diária dos estabelecimentos de saúde o Modelo Hospitaleiro Dinamização de práticas que evidenciem o protagonismo da pessoa assistida e seus familiares. Ação 1: Consolidação da dinâmica de elaboração dos PII s junto da pessoa assistida e familiares. Ação 2: Consolidação das reuniões comunitárias. Ação 3: Promoção de dinâmicas nas equipas técnicas que facilitem o empowerment e a autodeterminação. Ação 4: Desenvolvimento de dinâmicas que ajudem PAG. 21
22 a consolidar o grupo de auto-representação Realização de projetos de proximidade e continuidade de cuidados Consolidação dos sistemas de Certificação da Qualidade em saúde Qualificação da intervenção interdisciplinar nas unidades e programas que expresse a dimensão integral da pessoa Integração do voluntariado nos programas e unidades. Ação 1: Implementação do projeto Mov&mente - psicogeriatria. Ação 2: Implementação do projeto Dar sentido à vida. Ação 3: Promover o envolvimento em ocupações significativas, dinamizadas de acordo com o programa ocupacional (lazer e participação social). Ação 1: Realização de auditoria ao SGQ. Ação 2: Acompanhamento do Sistema de Gestão da Qualidade (Controlo de não conformidades detetadas ou potenciais, assim como a implementação de projetos ou ações de melhoria PROC.02). Ação 3: Implementação de projeto de inovação na área assistencial. Ação 4: Acompanhamento das diferentes dinâmicas assistenciais garantindo o cumprimento do ciclo PDCA. Ação 5: Adaptação ao novo Sistema de Gestão da Qualidade EQUASS Ação 1: Aplicação de programas específicos para as diferentes áreas assistenciais. Ação 2: Consolidação da planificação das unidades/serviços que integrem diferentes projetos interdisciplinares nas unidades. Ação 3: Garantir a concretização dos PII s com pelo menos três áreas técnicas. Ação 1: Integração das ações de voluntariado nos planos individuais de atividades. Ação 2: Organização e realização de um encontro PAG. 22
23 formativo direcionado aos voluntários. Ação 3: Elaboração/atualização do placard divulgativo do voluntariado Dinamização de iniciativas de reflexão e formação sobre bioética Fortalecimento de uma cultura de melhoria contínua do desempenho com base na aplicação dos Manuais de RH. Ação 1: Desenvolvimento de dinâmicas de reflexão sobre bioética. Ação 2: Consolidação da Comissão de Ética para a Saúde (CES). Ação 1: Promoção de melhorias ao nível das competências dos profissionais. Ação 2: Análise, avaliação, controlo de gestão dos riscos associados à área da Segurança e Higiene no trabalho. Linha de ação 5 - Gerir a área económica e financeira garantindo a sustentabilidade e viabilidade das obras e a diversificação das fontes de financiamento. Objetivo estratégico 15: Garantir a sustentabilidade e a viabilidade das obras hospitaleiras Avaliação sistemática da performance da gestão assistencial e económicofinanceira dos centros Análise dos relatórios de contas anuais e de auditorias contabilístico-financeiras em Conselho de Direção dos centros. Ação 1: Monitorização e acompanhamento do número de internamentos ( Gestão de Camas ). Ação 2: Melhoria do circuito do medicamento no armazém de medicamentos por forma a evitar perdas financeiras. Ação 1: Reflexão dos relatórios em Conselho de Direção. Ação 2: Reflexão da monitorização operacional em Conselho de Direção. PAG. 23
24 15.3. Fortalecimento da estratégia institucional de sobriedade, contenção de custos e racionalização de recursos. Ação 1: Monitorização dos custos inerentes à Matriz de Objetivos. Ação 2: Elaboração de controlo orçamental por rúbrica. Linha de ação 6 - Promover a cooperação internacional, procurando recursos dentro e fora da instituição e impulsionando a participação das irmãs, dos colaboradores, voluntários e utentes. Objetivo estratégico 16: Promover o compromisso para o envio apostólico e a partilha solidária de recursos Divulgação da Organização Cooperação para o Desenvolvimento /Fundação Bento Menni Iniciativas de apoio a campanhas solidárias nos centros Divulgação do projeto Adoção à distância e voluntariado missionário e necessidades específicas de apoio aos mesmos Participação da CH nos projetos missionários e de emergência social Ação 1: Elaboração de cartaz para apoiar a divulgação. Ação 2: Divulgação da Fundação através do site Institucional da Clínica e redes sociais. Ação 1: Realização de iniciativa solidária para apoio ao Centro de Karazkutam (Índia). Ação 2: Dinamização de campanha solidária. Ação 1: Divulgação do Projeto. Ação 1: Oferta de acompanhamento e formação a voluntários missionários. Ação 2: Apoio logístico na aquisição de PAG. 24
25 (refugiados, etc) medicamentos e dispositivos médicos. Linha de ação 7 - Impulsionar respostas de missão com formas simples e inseridas na sociedade, orientadas por uma sensibilidade especial pelos pobres que estão fora das nossas estruturas, com cunho de gratuidade e caráter intercongregacional. Objetivo estratégico 17: Estabelecer parcerias de cooperação em rede com outras instituições que respondam a situações de pobreza social Participação nas estruturas da rede social e sinalização de situações de carência social e de saúde para o desenvolvimento de respostas articuladas e integradas. Ação 1: Participação nas reuniões da Rede Comunitária de Carnide. Ação 2: Participação nas reuniões de Subgrupos de trabalho do Grupo de Ação Social da Junta de Freguesia de Carnide. PAG. 25
26 4. Monitorização Metodologia de monitorização que inclui o grau de concretização dos objetivos e ações planeadas quadrimestralmente. PAG. 26
27 PAG. 27
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