Programa da Qualidade Política Geral
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- Lucca Figueiredo Abreu
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2 O Hospital Pulido Valente definiu como MISSÂO: Programa da Qualidade Política Geral 1. O Hospital é o estabelecimento de referência para a população envolvente, para as especialidades de que dispõe, desenvolvendo simultaneamente especialidades de âmbito Nacional, designadamente, nas áreas torácica e pneumológica. 2. O Hospital desenvolve a sua acção em articulação com as unidades de saúde da sua área de influência, designadamente, com o Hospital de Santa Maria, EPE e com os Centros de Saúde, no sentido de proporcionar aos seus doentes uma prestação centrada na continuidade dos cuidados e um adequado processo de referenciação. 3. O Hospital desenvolve ainda a vertente de ensino universitário na formação pré e pós graduada dos médicos e disponibiliza igualmente estágios para outras profissões de saúde. Enquadrada nesta MISSÃO, a Política de Qualidade do HPV visa a implementação da Melhoria Contínua da Qualidade dos Cuidados e da Segurança dos Doentes na organização, de uma forma sustentada e baseada: - na melhor compreensão das necessidades dos doentes; - na utilização eficaz dos recursos da organização e - na minimização dos riscos para o doente, os colaboradores e os visitantes.
3 Objectivos gerais Objectivos específicos Instrumentos 1. Prestar cuidados na área da Prevenção, Diagnóstico, Terapêutica e Reabilitação a todos os Doentes que recorrem ao HPV, que se enquadrem nas áreas para as quais está capacitado, com prioridade para os Doentes da Unidade Setentrional de Saúde. Desenvolver actividades ao nível do Internamento e Ambulatório através de equipas multiprofissionais e interdisciplinares, actuando em estrita observância dos Princípios da Ética Profissional. a) Melhorar a acessibilidade ao Hospital b) Estabelecer para cada situação de doença um programa de diagnóstico e de tratamento, numa visão integrada de cuidados, de forma a que o processo não sofra interrupções e que cada doente receba com conhecimento pessoal e atempado, os cuidados apropriados à sua admissão, dentro e fora da organização. c) Melhorar a acessibilidade aos Meios de Prevenção, Diagnóstico, Terapêutica e Reabilitação. - Processo de admissão; - Processo de transferência de doentes; - Processo de alta; - Critérios para avaliação/ reavaliação de doentes; - Critérios de admissão/transferência em UCI; - Gestão da Dor; - Processo para integrar e coordenar os cuidados prestados a cada doente (Planeados e registados no processo clínico); - Identificação de doentes de alto risco; - Programa de Suporte Básico de Vida; - Política de Administração de sangue derivados; - Política para doentes ventilados e comatosos; - Política para doentes com doenças transmissíveis e imuno-deprimidos - Política para doentes imobilizados;
4 2. Garantir a Segurança de pessoas (doentes, profissionais, voluntários e visitantes) e bens. a) Estabelecer uma Política de Segurança que inclua: Controlo Ambiental: Agentes biológicos, Agentes químicos, Agentes físicos. Higiene e Controlo da Infecção; Segurança de edifícios e equipamentos; - Política para Idosos; - Política de Sedação moderada/ profunda. - Plano de emergência; - Política de Higiene e Controlo da Infecção; - Politica anti-tabaco; - Plano de manutenção do equipamento; - Plano de obras ; 3. Assegurar a qualidade dos cuidados prestados e a optimização dos seus custos. Gestão do Risco. a) Aumentar a eficiência através da melhoria do desempenho global e redução dos desperdícios - Avaliação / Análise de Eventos Adversos - Definição das Boas Práticas Clínicas: Protocolos de diagnóstico e tratamento: Política de Antibióticos, normas de orientação clínica. - Monitorização dos Protocolos
5 4. Garantir que a Humanização dos cuidados prestados esteja sempre presente na actuação dos Colaboradores do HPV, os quais se propõem envolver activamente o Doente e os seus Familiares no seu processo de tratamento. a) Estabelecer a Política de Direitos e Deveres dos Doentes; b) Proteger os valores espirituais, psicológicos, e culturais de cada doente; c) Estabelecer uma Política da Educação do Doente e da Família; - Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes - Regulamento de pertences do doente - Manual de Acolhimento - Levantamento das necessidades de educação do Doente e da Família d) Estabelecer formação na área da comunicação entre os profissionais e os doentes visando uma maior humanização das relações. e) Adequar as instalações às necessidades dos doentes, no sentido de melhorar as condições de acolhimento e permanência, para que sejam compatíveis com o bem estar físico e mental dos doentes. - Inquéritos de Avaliação da Satisfação dos Doentes - Processo de tratamento das Reclamações 5. Gerir os recursos humanos visando a sua actualização permanente, com vista à melhoria das suas competências, renovação e satisfação dos profissionais a) Estabelecer uma Política de Formação dos seus Colaboradores como uma forma de garantir a elevada qualidade dos cuidados prestados e contribuir para o aumento da competência e satisfação, incentivando a actualização dos conhecimentos. - Plano de Formação
6 b) Estabelecer uma Política de Avaliação do desempenho e incentivos. - SIADAP c) Estabelecer uma Política de Recrutamento 6. Assegurar através do Plano de Actividades, o cumprimento das orientações específicas do Ministério da Saúde. a) Estabelecer o Plano de Actividades e orçamento. b) Implementar as directrizes emanadas da Tutela c) Melhorar os aspectos organizacionais, de modo a optimizar a gestão da informação, agilizando o processo de resposta ao doente. - Elaborar: Plano de actividades e Orçamento; Contrato programa; Bussiness plan; Plano de Investimentos. 7. Responder às necessidades e expectativas da Comunidade onde se insere. a) Promover um maior diálogo com a comunidade b) Participar activamente em acções de promoção da Saúde Pública. - Definição das formas de articulação com os Centros de Saúde; - Participação dos profissionais em acções de promoção da Saúde Pública Ex: acção anti-tabaco.
7 8. Definir como parceiros privilegiados, e sem prejuízo de outros a Unidade Setentrional de Saúde, a Faculdade de Ciências Médicas, a Escola Nacional de Saúde Pública, o Centro de Histocompatibilidade do Sul, o Instituto Ricardo Jorge, as Escolas de Enfermagem e a Escola superior de Tecnologias da Saúde. Incrementar as parcerias já existentes nas áreas de assistência, de ensino, investigação, inovação e desenvolvimento, que representem uma mais valia, e fomentar outras que se mostrem desejáveis/necessárias à concretização da Missão do Hospital, estabelecendo protocolos de colaboração. - Protocolos: FCM, CHS, ENSP, ESE Francisco Gentil, ESE Maria Fernanda Resende, ESSE Calouste Gulbenkian de Lisboa.
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