OPTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS REGIONAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM PRIORIDADES ANTECIPADAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OPTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS REGIONAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM PRIORIDADES ANTECIPADAS"

Transcrição

1 OPTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS REGIONAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM PRIORIDADES ANTECIPADAS Vieira, J. y Cunha, M.C. Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Coimbra, Pólo II, Coimbra, Portugal, jvieira@dec.uc.pt, mccunha@dec.uc.pt RESUMO Neste artigo é apresentado um método de resolução para um modelo multiobjectivo para a operação de sistemas regionais de abastecimento de água, baseado no conceito de prioridades antecipadas. Havendo objectivos operacionais com níveis de prioridade diferentes, a ideia geral do algoritmo é os objectivos poderem ser optimizados sequencialmente e individualmente por ordem de prioridade decrescente. Depois de optimizado um determinado objectivo, não se permite que o nível de satisfação atingido seja prejudicado em benefício de um objectivo de menor prioridade. Este processo de optimização sequencial facilita a resolução de modelos multiobjectivo complexos na medida em que o problema original é decomposto em uma série de problemas mais simples. Para além de mostrar a aplicabilidade do método, os resultados obtidos aconselham à identificação de hipóteses alternativas de reforço do abastecimento de água ao Barlavento Algarvio que assegurem a satisfação da procura em quantidade e qualidade no longo prazo. Palavras-chave: Sistemas de abastecimento de água; Modelos multiobjectivo; Prioridades antecipadas 1. INTRODUÇÃO A operação de sistemas regionais de abastecimento de água com múltiplas origens pode dar origem a problemas complexos. Para além de a operação ser condicionada por questões de natureza técnica, económica, social, ambiental ou legal, as entidades gestoras podem definir diferentes objectivos na intervenção sobre os sistemas que podem competir entre si. Os modelos de decisão podem desempenhar um papel importante na determinação de boas soluções, pois possibilitam a integração dos diferentes aspectos relevantes do processo de tomada de decisão. No entanto, a crescente preocupação com a integração das várias facetas dos problemas reais tem-se reflectido em um aumento da complexidade dos modelos, o que tem levado, por outro lado, a um esforço considerável no desenvolvimento e implementação de algoritmos capazes de resolver de forma eficiente esses mesmos modelos. Na secção 2 são apresentadas as características principais de um modelo multiobjectivo para a operação de sistemas regionais de abastecimento de água com múltiplas origens superficiais e subterrâneas. Na secção 3 é explicado um método de resolução de modelos multiobjectivo bem adaptado a casos em que as preferências do decisor são conhecidas antecipadamente e em que os problemas apresentam soluções redundantes. Os resultados obtidos (secção 4 mostram como o método de resolução de modelos multiobjectivo com prioridades antecipadas pode ser utilizado de forma eficiente na resolução de um problema complexo. O artigo termina com um sumário das principais conclusões. 2. MODELO OPTISM-MO Vieira et al. (in press apresentam a formulação completa do modelo OPTISM, um modelo de simulação-optimização da operação de sistemas regionais de abastecimento de água com múltiplas origens superficiais e subterrâneas. É um modelo de tipo determinístico, em que supõem conhecidas num determinado horizonte temporal, entre outros dados, as afluências às albufeiras, a recarga dos aquíferos e a procura do sistema. As decisões obtidas pela resolução do modelo correspondem a valores discretizados mensalmente relativos aos volumes de água a captar de cada origem, volumes de água distribuídos através de uma rede adutora e volumes de água disponibilizados a cada local de consumo. A pesquisa de soluções alternativas está limitada ao espaço de soluções definido pelas restrições do problema. A modelação descreve de uma forma pormenorizada o armazenamento da água nas albufeiras, o escoamento da água nos aquíferos e a qualidade da água distribuída. A qualidade da água é um aspecto modelado explicitamente, atendendo à possibilidade de o abastecimento aos locais de consumo envolver origens com níveis de qualidade da água diferentes. A representação dos termos da função objectivo inicial como objectivos individuais a serem optimizados transforma o modelo original em um modelo multiobjectivo modelo OPTISM-MO. São representados como objectivos individuais: a redução dos custos de operação com fornecimento de água em exclusividade, sem recurso a captações de emergência (, a satisfação da procura dos locais de consumo (, o controlo da 1

2 qualidade da água fornecida ( e a não ocorrência de descargas nas albufeiras (. O objectivo é determinado por funções de custo relacionadas com a captação, o tratamento e a elevação da água no sistema e por uma função que penaliza o não fornecimento de água em exclusividade. Os restantes objectivos, e são determinados por funções que tomam valor diferente de zero no caso de ocorrerem desvios aos objectivos definidos. Assim, durante a resolução do modelo todos os objectivos devem ser minimizados (Tabela 1. Tabela 1. Objectivos do modelo OPTISM-MO. A modelação da qualidade da água, assente numa representação do sistema de abastecimento como uma rede de fluxos multiproduto, introduz não linearidades nas restrições do modelo. Os objectivos, e são também expressões não lineares que podem dificultar a resolução do modelo. 3. MÉTODO DE RESOLUÇÃO PARA MODELOS MULTIOBJECTIVO COM PRIORIDADES ANTECIPADAS O objectivo geral de um método de resolução de modelos com objectivos múltiplos é a identificação do conjunto de soluções não dominadas. Esse conjunto integra todas as soluções admissíveis do problema que não permitem melhorar um dos objectivos sem prejudicar um dos restantes objectivos. Por isso, qualquer uma das soluções nessa fronteira é considerada não inferior, cabendo ao decisor, de acordo com as suas preferências, escolher aquela solução que mais o satisfaz. No entanto, à medida que a complexidade dos problemas aumenta, por aumento do número de objectivos, restrições ou variáveis e o aparecimento de não linearidades, diminui a facilidade em encontrar o conjunto completo de soluções não dominadas. Os dois métodos mais frequentemente usados para determinar o conjunto de soluções não dominadas são o método dos pesos e o método das restrições. Para aplicação do método a seguir descrito é necessário que as preferências do decisor sejam conhecidas antecipadamente, de modo a serem integradas directamente no processo de solução dos problemas. O algoritmo de resolução que se descreve em seguida foi apresentado originalmente por Wilamowsky et al. (199 para a resolução de problemas lineares multiobjectivo com prioridades antecipadas. Havendo objectivos com níveis de prioridade diferentes, o problema completo é decomposto em uma série de problemas mais simples e é resolvido com um processo de optimização sequencial. O objectivo considerado mais prioritário é optimizado sem considerar os restantes. Após optimizar-se o primeiro objectivo, o valor da função objectivo é guardado e adicionado às restrições do problema seguinte. O problema completo fica resolvido quando todos os objectivos tiverem sido optimizados pela ordem decrescente de prioridades estabelecida. Este método de resolução só permite melhorias dos objectivos menos prioritários para problemas em que a optimização dos objectivos mais prioritários apresenta soluções redundantes. Caso contrário, o problema fica resolvido com a resolução do(s primeiro(s problema(s. Ao longo do processo de resolução sequencial, o espaço de soluções é reduzido sistematicamente. No entanto, para problemas com soluções redundantes existem zonas admissíveis do espaço de soluções que permitem melhorias dos objectivos menos prioritários sem prejuízos dos objectivos entretanto optimizados. Para esclarecimento do método de resolução de modelos multiobjectivo com prioridades antecipadas considere-se um problema geral escrito da seguinte forma condensada: min ƒ 1 min ƒ 2 (1a... min ƒ G s.a. H = (1b a n,min a n a n,max n = 1,...,N (1c em que G é o conjunto de objectivos ordenados por ordem decrescente (g = 1 para o objectivo de maior prioridade e g = G para o objectivo de menor prioridade; ƒ g é a função matemática que representa o g-enésimo objectivo prioritário; H(... é o conjunto de restrições do problema; e a n,min e a n,max são valores mínimos e máximos das N variáveis de decisão do modelo. Na descrição seguinte, a n * é uma solução de a n, e z g * é o valor optimizado do g-enésimo objectivo. Com base na notação anterior, o processo de resolução sequencial do modelo (1a-(1c pode ser descrito do seguinte modo: 2

3 1. Inicializar o contador: gc 1 2. Enquanto gc G :. Se gc = 1, então:. Resolver o seguinte modelo: min ƒ gc (2a s.a. H = (2b a n,min a n a n,max n = 1,...,N (2c. Guardar objectivo: z * gc (a* 1,...,a* N. Actualizar contador: gc gc + 1. Se gc > 1, então: min ƒ gc (3a s.a. H = (3b ƒ gc = z * gl, gl = 1,...,gc 1 (3c a n,min a n a n,max n = 1,...,N (3d. Guardar objectivo: z * gc gc + 1. Actualizar contador: gc ƒ gc (a * 1,...,a* N 3. Terminar algoritmo. O objectivo com maior nível de prioridade é optimizado com a resolução do modelo (2a-(2c. Quando são optimizados cada um dos objectivos seguintes por ordem decrescente do nível de prioridade com a resolução do modelo (3a-(3d é adicionada uma nova restrição do tipo da expressão (3c que não permite prejudicar os objectivos optimizados anteriormente. Através deste tipo de abordagem consegue simplificarse a resolução dos problemas, uma vez que cada objectivo é optimizado individualmente. 4. RESOLUÇÃO DO MODELO OPTISM-MO COM PRIORIDADES ANTECIPADAS 4.1 Estudo de caso Sistema multimunicipal de abastecimento público de água ao Barlavento Algarvio Uma representação simplificada do sistema multimunicipal de abastecimento público de água ao Barlavento Algarvio, que está concessionado à empresa Águas do Algarve S.A. (AdA, serve de referência para a resolução do modelo OPTISM-MO com prioridades antecipadas. Foram agregados em um único local de consumo todos aqueles pontos de entrega do sistema que podem ser abastecidos pelas mesmas origens, o que permitiu reduzir a dimensão da rede de fluxos que representa o sistema multimunicipal (Figura 1. Figura 1. Representação simplificada do sistema multimunicipal do Barlavento Algarvio Hierarquização dos objectivos operacionais e esquema de resolução A resolução do modelo OPTISM com prioridades antecipadas envolve o conhecimento à priori das preferências do decisor na operação do sistema. Na Tabela 2 é apresentada a hierarquização dos objectivos operacionais de acordo com as preferências conhecidas da AdA. Essa hierarquização de objectivos resulta na realização de quatro passos sequenciais necessários para a resolução do modelo OPTISM com prioridades antecipadas (Tabela 3. Hierarquização de objectivos da Águas do Algarve na operação do sistema multimunicipal 1º Satisfação da procura dos locais de consumo 2º Controlo da qualidade da água 3º Redução dos custos de operação com fornecimento de água em exclusividade 4º Controlo das descargas de excesso nas albufeiras Tabela 2. Hierarquização de objectivos da Águas do Algarve S.A. (AdA na operação do sistema multimunicipal. 3

4 Resolução do modelo OPTISM-MO com prioridades antecipadas Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Modelo genérico (2a-(2c (3a-(3d Função objectivo min PDEF min PBLD min OCEXCL min PDE Tabela 3. Esquema de resolução do modelo OPTISM-MO com prioridades antecipadas Origens do sistema A entrada em funcionamento da albufeira de Odelouca (que deve ocorrer no ano hidrológico 21/211 deve conduzir a que a albufeira do Funcho fique exclusivamente ao serviço da agricultura. A rede de fluxos utilizada (Figura 1 reproduz uma possível configuração do sistema multimunicipal após a entrada em funcionamento da albufeira de Odelouca. São origens próprias do sistema multimunicipal e com as disponibilidades a seguir indicadas: a albufeira de Odelouca (máx. 75 hm 3 /ano, a albufeira da Bravura (máx. 6 hm 3 /ano, o sistema aquífero Querença-Silves captações subterrâneas de Vale da Vila e Benaciate (máx. 13 hm 3 /ano e o sistema aquífero Almádena-Odeáxere captações subterrâneas de Almádena (máx. 3,5 hm 3 /ano. As origens de emergência são capt2974ações subterrâneas localizadas no sistema aquífero Querença-Silves, da propriedade dos municípios abastecidos pelo sistema multimunicipal. A soma da capacidade de bombeamento instalada nas captações de emergência limita o volume total de água que pode ser captada a 21 hm 3 /ano. Os limites impostos para a captação de água da albufeira da Bravura e do sistema aquífero Querença-Silves são baseados no Plano de Contingência do Sistema Multimunicipal elaborado pela AdA. Os limites impostos para a captação de água nas outras duas origens, a albufeira de Odelouca e o sistema aquífero Almádena-Odeáxere, são hipóteses sobre valores máximos que podem vir a ser definidos pelas autoridades competentes. Valores mínimos de armazenamento nas albufeiras e níveis piezométricos mínimos nos sistemas aquíferos também condicionam a captação de água nas diferentes origens, tendo sido utilizados os valores determinados por Nunes et al. (29 e já usados por Vieira et al. (in press. A água de origem subterrânea tem naturalmente níveis elevados de dureza pelo facto de as formações aquíferas serem de natureza calcária. Como não existem esquemas de tratamento adequados à remoção de dureza, os níveis deste parâmetro só podem ser reduzidos por diluição com água de origem superficial mais macia. O controlo de qualidade da água distribuída aos locais de consumo é efectuado por controlo dos níveis de mistura água subterrânea vs. água superficial. Ensaios laboratoriais realizados pela AdA permitiram verificar que níveis volumétricos de mistura inferiores a 25% de água subterrânea mantêm a dureza em níveis adequados. Em termos de modelação, apenas níveis volumétricos de mistura de água subterrânea superiores ao valor referenciado implicam que o objectivo tome valor diferente de zero. Os custos de operação integram os custos de captação, tratamento e de elevação da água. As funções de custo utilizadas têm por base custos variáveis de tratamento de,11 /m 3 para a água de origem superficial (tratamento avançado e de,12 /m 3 para a água de origem subterrânea (apenas desinfecção e um preço da electricidade igual a,488 /kwh. A utilização de água da albufeira da Bravura tem um custo adicional de,99 /m 3, relacionado com a aquisição de água à associação de regantes que gere esse empreendimento de fins múltiplos (Hidroprojecto e Ambio, 25; Nunes et al., Cenário hidrológico Em 24 e 25, a região do Algarve foi atingida por um período de seca severa, que resultou da ocorrência de um ano hidrológico muito seco (24/25 e que se seguiu a um ano hidrológico (23/24 com níveis de precipitação já inferiores às médias históricas. Sem a albufeira de Odelouca e com a albufeira do Funcho praticamente esgotada foram impostas restrições à utilização da água para fins não potáveis (e.g. lavagem de ruas, enchimento de piscina e foram a77ctivadas captações subterrâneas que entretanto tinham sido encerradas com a entrada em funcionamento do sistema multimunicipal. Com a albufeira de Odelouca em funcionamento a situação teria sido diferente, mas a Hidroprojecto e a Ambio (25 afirmam que mesmo com esta nova origem podem ocorrer problemas no longo prazo, associados ao aumento da procura. Querendo testar o desempenho do sistema numa situação excepcional, o cenário hidrológico utilizado nos exemplos reproduz a hidrologia (i.e. afluências naturais às albufeiras e recarga dos aquíferos entre Outubro de 22 e Setembro de 26 (Figura 2, englobando assim o período de seca que ocorreu em 24 e 25. Figura 2. Volume anual das afluências às albufeiras (Odelouca+Bravura e de recarga dos aquíferos (Almádena-Odeáxere+Querença-Silves. 4

5 Cenários de procura Na aplicação do modelo decisional ao estudo de caso são considerados os cenários de procura determinados pela Hidroprojecto e a Ambio (25 para os anos de 21 (55,627 hm 3 /ano, 215 (61,956 hm 3 /ano, 22 (67,923 hm 3 /ano e 225 (74,682 hm 3 /ano. É previsto um aumento significativo da procura até ao ano de horizonte de projecto, sendo sobre o último valor que a Hidroprojecto e a Ambio (25 dizem ser adequado que se identifiquem hipóteses alternativas, estruturantes, de reforço do abastecimento de água ao Barlavento Algarvio Gestão de recursos hídricos disponíveis A operação dos sistemas segundo uma perspectiva de gestão tipo anual ou tipo interanual dos recursos hídricos disponíveis determina soluções bastante diferentes. A segunda opção tende a conduzir a uma utilização mais eficiente dos recursos hídricos. No entanto, a sua modelação com modelos de tipo determinístico conduz facilmente a soluções optimistas e não realistas, na medida em que o cenário hidrológico é previsto muito antecipadamente (Vieira et al., in press. Neste trabalho, a operação do sistema é optimizada de acordo com uma gestão de tipo anual dos recursos hídricos disponíveis. Como o cenário hidrológico que serve para todos os exemplos tem a extensão de quatro anos hidrológicos (ver 4.1.3, a determinação da solução óptima de operação do sistema multimunicipal envolve a aplicação do algoritmo descrito em (3 por quatro vezes e a cada um dos anos hidrológicos sequencialmente. A continuidade da solução global é estabelecida pela igualdade do estado final do sistema resultante da resolução do modelo decisional para um ano hidrológico com o estado inicial do sistema no ano hidrológico seguinte. 4.2 Resultados Os resultados a seguir apresentados foram obtidos num computador pessoal equipado com um processador Intel PIV de 3,2 GHz e com o programa GAMS/MINOS. O tempo necessário para obtenção das soluções variou entre 1,81 segundos e 5,8 segundos Desempenho do sistema Os resultados mostram que para o cenário de procura referente ao ano de 21 é possível implementar uma operação do sistema multimunicipal que responda a todos os objectivos definidos pela entidade gestora na intervenção sobre o sistema multimunicipal. A Tabela 4 indica uma satisfação total da procura dos locais de consumo e sem a activação das captações de emergência. O não recurso à albufeira da Bravura é justificado por uma optimização dos custos de operação, já que a utilização de água desta origem tem um custo adicional relacionado com a aquisição de água (ver A água é distribuída para consumo com a qualidade adequada, com o nível volumétrico de mistura de água subterrânea sempre inferior a 25% (Figura 3, nível apenas a partir do qual o objectivo toma um valor diferente de zero (ver De acordo com a Figura 1, a água subterrânea captada no sistema aquífero Almádena-Odeáxere serve unicamente para o abastecimento do local de consumo D1, enquanto que a água captada do sistema aquífero Querença-Silves pode ser utilizada no abastecimento de todos os locais de consumo. A Tabela 4 indica que as extracções deste último Querença-Silves estão limitadas pelo valor máximo permitido, 13 hm 3 /ano (ver Sem esta restrição, o volume de água captada do sistema aquífero até poderia ser maior sem afectar a qualidade da água, uma vez que existem períodos em que o nível volumétrico de mistura de água subterrânea nos locais de consumo D2 a D7 é ainda significativamente inferior a 25% (Figura 3. A utilização de um maior volume de água subterrânea poderia reduzir os custos de operação do sistema, uma vez que os custos de tratamento da água superficial são significativamente maiores do que o custo de tratamento da água subterrânea (ver Origens próprias Origens do sistema Albufeira de Odelouca Albufeira da Bravura Aquífero Querença-Silves Aquífero Almádena-Odeáxere Captações de emergência (Aquífero Querença-Silves TOTAL (% procura Volume de água utilizada (hm 3 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 42,56 13,,67 55,627 (1% 42,559 13,,68 55,627 (1% 42,566 13,,61 55,627 (1% 42,559 13,,68 55,627 (1% Tabela 4. Volume de água utilizada de cada uma das origens e satisfação da procura do sistema multimunicipal Cenário de procura: ano 21. 5

6 Um cenário de procura idêntico ao previsto para o ano de 215 é susceptível de originar os primeiros problemas perante a ocorrência de períodos de seca interanuais. A Tabela 5 evidencia a necessidade de no terceiro ano hidrológico, um ano hidrológico muito seco e que se segue a um ano hidrológico com níveis de precipitação inferiores aos níveis médios registados, em se utilizar a albufeira da Bravura e as captações de emergência do sistema. A captação de água dessas origens no terceiro ano hidrológico tem como objectivo evitar a ocorrência de défices no abastecimento público, e é necessária para compensar a menor disponibilidade da albufeira de Odelouca que atinge o nível mínimo de exploração (Figura 4. A activação das captações de emergência tem maior impacto na qualidade da água do local de consumo D5. No terceiro ano hidrológico, os níveis volumétricos de mistura de água subterrânea nesse local de consumo estão quase sempre acima dos 25%, chegando em um período a ultrapassar 5% (Figura 5. Figura 3. Níveis volumétricos de mistura de água de origem subterrânea da água distribuída para consumo Cenário de procura: 21. Tabela 5. Volume de água utilizada de cada uma das origens e satisfação da procura do sistema multimunicipal Cenário de procura: ano 215. Depois de se activarem as captações de emergência do sistema e de se fornecer água com níveis de dureza mais elevados, a Tabela 6 e a Tabela 7 revelam o aparecimento de situações de défice no terceiro ano hidrológico para os níveis de procura associados aos anos 22 e 225. Uma análise detalhada dos resultados mostra uma exploração das origens do sistema no seu limite máximo. Para além de na albufeira de Odelouca se atingir o nível mínimo de armazenamento (Figura 4 e de na albufeira da Bravura se captar o valor máximo permitido de 6 hm 3 /ano (ver 4.1.2, são atingidos níveis piezométricos mínimos em locais seleccionados (denominados de pontos de controlo no sistema aquífero Querença-Silves (Figura 6 e no sistema aquífero Almádena-Odeáxere. No sistema aquífero Querença-Silves, a definição de níveis piezométricos mínimos faz com que, apesar de a capacidade instalada nas captações de emergência permitir a extracção de um volume até 21 hm 3 /ano (ver 4.1.2, não se bombearem mais Figura 4. Armazenamento da albufeira de Odelouca Cenários de procura: anos 21 a 225. de 12,8 hm 3 /ano e 12,5 hm 3 /ano nos cenários de procura correspondentes aos anos de 22 e 225, respectivamente. O volume total de extracções para abastecimento público atinge 25,8 hm 3 /ano (ano 22 e 25,5 hm 3 /ano (ano 225, quando ao volume total bombeado das captações próprias é somado o volume total bombeado das captações de emergência. 6

7 Figura 5. Nível volumétrico de mistura de água subterrânea no local de consumo D5 Cenários de procura: anos 21 a 225. Figura 5. Nível volumétrico de mistura de água subterrânea no local de consumo D5 Cenários de procura: anos 21 a 225. Tabela 7. Volume de água utilizada de cada uma das origens e satisfação da procura do sistema multimunicipal Cenário de procura: ano 225. Figura 6. Nível piezométrico em ponto de controlo no sistema aquífero Querença-Silves Cenários de procura: anos 21 a

8 Tal como nos exemplos que consideram a procura prevista para os anos 22 e 225, também são atingidos níveis piezométricos mínimos no sistema aquífero Querença-Silves no exemplo que considera a procura prevista para o ano 215. No entanto, neste último caso o volume total de água captada para abastecimento público no terceiro ano hidrológico é de apenas 14,3 hm 3 (Tabela 5. Essa situação está associada a um período de exploração mais intenso e concentrado na parte final do ano hidrológico. Nos dois exemplos (anos 22 e 225 há uma exploração mais regular do sistema aquífero ao longo do ano hidrológico que permite aumentar o volume total das extracções. As captações de emergência são ainda utilizadas no quarto ano hidrológico no exemplo em que se considera o cenário de procura correspondente ao ano 225. Existe essa necessidade antes de ocorrerem os níveis de precipitação que tornam este último ano hidrológico num ano húmido, com afluências às albufeiras e recarga dos aquíferos superiores aos níveis normais (Figura 2, e que permitem uma recuperação dos níveis de armazenamento nas albufeiras (Figura 4 e dos níveis piezométricos nos aquíferos (Figura Soluções redundantes A existência de soluções redundantes pode ser comprovada pela análise da Tabela 8 que resume os resultados do processo de optimização sequencial para o exemplo que considera a procura prevista para o ano de 21. A satisfação total da procura em todo o período de análise fica determinada pela solução do Passo 1. Havendo soluções redundantes para esse primeiro problema é possível verificar na Tabela 8 como evoluem os restantes objectivos ao longo dos vários passos sequenciais. Na solução do Passo 2 é assegurado que a água distribuída aos locais de consumo tem sempre a qualidade adequada. Entre o Passo 2 e o Passo 3, o nível máximo de mistura de água subterrânea sobe de 24,99% para 25%. Esse facto não representa pior qualidade da água, uma vez que se considerou que até esse nível de mistura a água distribuída tem a qualidade adequada. O objectivo toma valor diferente de zero apenas para níveis volumétricos de mistura de água subterrânea >25%. Ao mesmo tempo que se mantém a qualidade adequada da água distribuída, os custos de operação diminuem de,1123 /m 3 para,962 /m 3 (-14% e as captações de emergência deixam de ser utilizadas. No último passo sequencial (Passo 4 são reduzidas as descargas de excesso das albufeiras, mantendo-se iguais os indicadores de gestão relacionados com os objectivos operacionais entretanto optimizados. Tabela 8. Evolução da solução do problema ao longo do processo de resolução sequencial do modelo OPTISM-MO com o método das prioridades antecipadas Cenário de procura: ano CONCLUSÕES Neste trabalho foi apresentado um método de resolução de problemas multiobjectivo com prioridades antecipadas. O método exposto é adequado para a resolução de problemas em que haja uma hierarquização clara dos objectivos definidos nas intervenções sobre os sistemas e com soluções redundantes. Os objectivos são optimizados sequencialmente, por ordem decrescente de prioridade. O processo de optimização sequencial e individual de cada um dos objectivos configura um esquema de decomposição do problema original em uma série de problemas de mais fácil resolução. Depois de optimizado um determinado objectivo não se permite que o nível de satisfação atingido seja prejudicado em benefício de um objectivo de menor prioridade. Assim, apenas para problemas com soluções redundantes será possível melhorar o nível de satisfação de objectivos menos prioritários, sem prejudicar os objectivos entretanto optimizados. Analisando os resultados é possível dizer que as soluções obtidas estão de acordo com as preferências da entidade gestora. Havendo recursos disponíveis, a procura do sistema é totalmente satisfeita, a água distribuída aos locais de consumo tem a qualidade adequada, as captações de emergência não são utilizadas e são utilizadas origens que determinam menores custos de operação. Perante situações de menor disponibilidade de recursos, o sistema é operado segundo um esquema de prioridades definido antecipadamente. Nas situações mais críticas, isto é, de maior procura e menor oferta, os recursos disponíveis são totalmente aproveitados para minimizar situações de défice no abastecimento aos locais de consumo. Sem efectuar um estudo de fiabilidade mais completo é possível dizer que os resultados obtidos mostram que a médio-longo prazo pode haver problemas no abastecimento público na região do Barlavento Algarvio associados a períodos de seca interanuais, idênticos ao ocorrido em 24/25. Pode ser assim adequado considerar recomendações que aconselham a identificação de hipóteses alternativas de reforço de abastecimento de água ao Barlavento Algarvio para assegurar a procura em quantidade e qualidade a médio-longo prazo. 8

9 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Hidroprojecto, AMBIO (25. Reforço do Abastecimento de Água ao Algarve - Estudo Técnico-Económico. Hidroprojecto S.A., Lisboa. Nunes, L. M., Cunha, M. C., Ribeiro, L., Monteiro, J. P., Teixeira, M. R., Stigter, T., Guerreiro, P., Brito, S., Vieira, J., e Nascimento, J. (29: Projecto OPTEXPLOR Relatório Final. Univ. do Algarve, IMAR-Univ. de Coimbra, CVRM-IST, Faro. Vieira, J., M. C. Cunha, L. M. Nunes, J. M. Monteiro, L. Ribeiro, T. Stigter, J. Nascimento, e H. Lucas, (in press: "Optimization of the operation of large-scale multisource water supply systems." J. Water Res. Plan. and Mangmnt. Wilamowsky, Y., S. Epstein e B. Dickman (199: Optimization in multiple-objective linear programming problems with pre-emptive priorities, J. Opl. Res. Soc., vol. 41, nº4,

MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO

MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO DE GÁS NATURAL FEVEREIRO 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel.: 21

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14 1 Introdução O termo "roteamento de veículos" está relacionado a um grande conjunto de problemas de fundamental importância para a área de logística de transportes, em especial no que diz respeito ao uso

Leia mais

Segurança e Higiene no Trabalho

Segurança e Higiene no Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene no Trabalho Volume III Análise de Riscos um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

Investigação Operacional

Investigação Operacional Ano lectivo: 2014/2015 Universidade da Beira Interior - Departamento de Matemática Investigação Operacional Ficha de exercícios n o 5 Problemas de Transportes e Afectação. Cursos: Economia, Gestão e Optometria

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Formulação A programação linear lida com problemas nos quais uma função objectivo linear deve ser optimizada (maximizada ou minimizada)

Leia mais

5. Métodos ágeis de desenvolvimento de software

5. Métodos ágeis de desenvolvimento de software Engenharia de Software 5. Métodos ágeis de desenvolvimento de software Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Desenvolver e entregar software o mais rapidamente possível é hoje em dia um dos

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Novembro/2014 Índice INTRODUÇÃO... 3 Balanço da execução do plano... 4 Conclusão... 5 Recomendações... 8 REVISÃO DO

Leia mais

Termos de referência para o cadastro das infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais

Termos de referência para o cadastro das infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais Termos de referência para o cadastro das infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais Enquadramento A base do conhecimento de qualquer sistema de abastecimento de água e

Leia mais

Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica.

Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica. GESTÃO DE ACTIVOS Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica. A EPAL caracteriza-se por ser uma empresa

Leia mais

Logística e Gestão da Distribuição

Logística e Gestão da Distribuição Logística e Gestão da Distribuição Depositos e política de localização (Porto, 1995) Luís Manuel Borges Gouveia 1 1 Depositos e politica de localização necessidade de considerar qual o papel dos depositos

Leia mais

A SÈTIMA. O nosso principal objectivo

A SÈTIMA. O nosso principal objectivo 03 A SÈTIMA A SÉTIMA produz soluções de software maioritariamente com recurso à WEB, de modo a dar suporte ao crescimento tecnológico que é já a maior realidade do século XXI. Esta aposta deve-se ao facto

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL COMENTÁRIOS DA FENACOOP PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

2005 José Miquel Cabeças

2005 José Miquel Cabeças Dimensionamento de linhas de produção 1 - INTRODUÇÃO A fabricação de elevado volume de produção é frequentemente caracterizada pela utilização de linhas de montagem e fabricação. O balanceamento de linhas

Leia mais

Arrendamento de espaço num armazém

Arrendamento de espaço num armazém Construção de Modelos de Programação Linear e Inteira 6 Arrendamento de espaço num armazém Uma empresa planeia arrendar espaço num armazém, sendo as suas necessidades para os próximos 5 meses as seguintes:

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Base de Dados para Administrações de Condomínios

Base de Dados para Administrações de Condomínios Base de Dados para Administrações de Condomínios José Pedro Gaiolas de Sousa Pinto: ei03069@fe.up.pt Marco António Sousa Nunes Fernandes Silva: ei03121@fe.up.pt Pedro Miguel Rosário Alves: alves.pedro@fe.up.pt

Leia mais

Apresentação de Solução

Apresentação de Solução Apresentação de Solução Solução: Gestão de Altas Hospitalares Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros,

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS 1 Necessidade das base de dados Permite guardar dados dos mais variados tipos; Permite

Leia mais

INQUÉRITO REALIZADO A ALUNOS LABORATÓRIO DE CÁLCULO. Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo

INQUÉRITO REALIZADO A ALUNOS LABORATÓRIO DE CÁLCULO. Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo INQUÉRITO REALIZADO A ALUNOS LABORATÓRIO DE CÁLCULO 2010 Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. METODOLOGIA... 3 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS... 4 1. RESULTADOS

Leia mais

Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados. Serviço Utilizador RCTS Fevereiro de 2010

Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados. Serviço Utilizador RCTS Fevereiro de 2010 Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados Serviço Utilizador RCTS Fevereiro de 2010 5 de Fevereiro de 2010 Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados Serviço Utilizador

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Tarefa Orientada 16 Vistas

Tarefa Orientada 16 Vistas Tarefa Orientada 16 Vistas Objectivos: Vistas só de leitura Vistas de manipulação de dados Uma vista consiste numa instrução de SELECT que é armazenada como um objecto na base de dados. Deste modo, um

Leia mais

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO As coisas importantes nunca devem ficar à mercê das coisas menos importantes Goethe Breve Evolução Histórica e Legislativa da Segurança e Saúde no Trabalho No

Leia mais

Performance Ratio. Conteúdo. Factor de qualidade para o sistema fotovoltaico

Performance Ratio. Conteúdo. Factor de qualidade para o sistema fotovoltaico Performance Ratio Factor de qualidade para o sistema fotovoltaico Conteúdo A Performance Ratio é uma das unidades de medida mais importantes para a avaliação da eficiência de um sistema fotovoltaico. Mais

Leia mais

Plano de endereçamento IPv6 da RCTS

Plano de endereçamento IPv6 da RCTS Plano de endereçamento IPv6 da RCTS Linhas Gerais de Funcionamento do LIR IPv6 PT.RCCN I. Introdução A FCCN tem mantido nos últimos anos um projecto de acompanhamento dos desenvolvimentos efectuados sobre

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL Versão: 1.0 Data: 05-06-2009 Índice Acesso e estados dos Formulários... 3 Escolha do Formulário e submissão... 4 Bases para a navegação

Leia mais

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços PHC Serviços CS A gestão de processos de prestação de serviços A solução que permite controlar diferentes áreas de uma empresa: reclamações e respectivo tratamento; controlo de processos e respectivos

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

CADEX. Consultoria em Logística Interna. Layout de armazém. Objectivos. Popularidade. Semelhança. Tamanho. Características

CADEX. Consultoria em Logística Interna. Layout de armazém. Objectivos. Popularidade. Semelhança. Tamanho. Características CADEX Consultoria em Logística Interna Layout de armazém fonte: Wikipédia O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente

Leia mais

Rock In Rio - Lisboa

Rock In Rio - Lisboa Curso de Engenharia Informática Industrial Rock In Rio - Lisboa Elaborado por: Ano Lectivo: 2004/05 Tiago Costa N.º 4917 Turma: C Gustavo Graça Patrício N.º 4757 Turma: C Docente: Professora Maria Estalagem

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

Mudanças no uso e gestão da água: a exigência de compatibilizar a satisfação das necessidades humanas com a sustentabilidade dos ecossistemas

Mudanças no uso e gestão da água: a exigência de compatibilizar a satisfação das necessidades humanas com a sustentabilidade dos ecossistemas WORKSHOP PROWATERMAN ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ACTIVIDADE HUMANA. UMA ABORDAGEM INTEGRADA E PARTICIPATIVA NA DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS E PROSPECTIVAS DE GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS

Leia mais

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação Ministério das Finanças Instituto de Informática Departamento de Sistemas de Informação Assiduidade para Calendários Específicos Junho 2010 Versão 6.0-2010 SUMÁRIO 1 OBJECTIVO 4 2 ECRÃ ELIMINADO 4 3 NOVOS

Leia mais

Engenharia de Software e Sistemas Distribuídos. Enunciado Geral do Projecto

Engenharia de Software e Sistemas Distribuídos. Enunciado Geral do Projecto LEIC-A, LEIC-T, LETI, MEIC-T, MEIC-A Engenharia de Software e Sistemas Distribuídos 2 o Semestre 2014/2015 Enunciado Geral do Projecto O que se segue é uma descrição geral do domínio do projecto a desenvolver

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação... 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 4 5.1. Política da Qualidade 4 5.2. Processos de gestão do

Leia mais

GABARITO OTM 09 [ ] [ ] ( ) [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. [ ]

GABARITO OTM 09 [ ] [ ] ( ) [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. [ ] GABARITO OTM 09 Questão 1 a) Observe que o, deste modo o sistema não possui única solução ou não possui solução. Como [ ] [ ] [ ] [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. b) Sim. Basta

Leia mais

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS CONTACTOS DAS ENTIDADES QUE INTEGRAM O Direcção-Geral das Autarquias Locais Morada: Rua José Estêvão,137, 4.º a 7.º 1169-058 LISBOA Fax: 213 528 177; Telefone: 213 133 000 E-mail: helenacurto@dgaa.pt Centro

Leia mais

VALÊNCIAS AMBIENTAIS EM ENGENHARIA (VAE) (2ºano MEAmbi) Mestrado Integrado em Engª do Ambiente (2015/2016) Sala QA1.4

VALÊNCIAS AMBIENTAIS EM ENGENHARIA (VAE) (2ºano MEAmbi) Mestrado Integrado em Engª do Ambiente (2015/2016) Sala QA1.4 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E GEORRECURSOS VALÊNCIAS AMBIENTAIS EM ENGENHARIA (VAE) (2ºano MEAmbi) Mestrado Integrado em Engª do Ambiente (2015/2016) Sala QA1.4 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

Leia mais

EBS ETAP Central Battery Systems

EBS ETAP Central Battery Systems EBS ETAP Central Battery Systems A gama de EBS da ETAP faculta sistemas de bateria centrais para instalações de iluminação de emergência e os seus diversos produtos podem ser utilizados em grandes e pequenos

Leia mais

Regulamento de Vigilâncias de Provas Escritas de Avaliação do DEEC

Regulamento de Vigilâncias de Provas Escritas de Avaliação do DEEC Regulamento de Vigilâncias de Provas Escritas de Avaliação do DEEC Autores: Aprovação: Comissão Executiva do DEEC Comissão Executiva do DEEC Data: 3 de Fevereiro de 2011 Distribuição: Docentes do DEEC

Leia mais

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta UPS Uma UPS é um dispositivo que, quando em funcionamento correcto, ajuda a garantir que a alimentação dos equipamentos que estão a ela ligados, não sejam perturbados, fornecendo energia, através de uma

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

PERGUNTA 2. Figura 2. Arade Alcantarilha Quarteira. 0m 5000m 10000m

PERGUNTA 2. Figura 2. Arade Alcantarilha Quarteira. 0m 5000m 10000m PERGUNTA 1 O aquífero de Escusa está localizado no pleno coração do Parque Natural da Serra de S. Mamede, na bacia hidrográfica do rio Tejo, tem uma extensão de cerca de 8 km 2 e é constituído por rochas

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática. Fábrica 1 Fábrica 2 Fábrica 3 Mina 1 45 80 140 Mina 2 70 145 95

Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática. Fábrica 1 Fábrica 2 Fábrica 3 Mina 1 45 80 140 Mina 2 70 145 95 Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL Ano lectivo: 2008/2009; Curso: Economia Ficha de exercícios nº5: Problema de Transportes e Problema de Afectação. 1. Uma

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

A Experiência da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (ITIE) em Moçambique

A Experiência da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (ITIE) em Moçambique www.iese.ac.mz A Experiência da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (ITIE) em Moçambique Rogério Ossemane 3ª Conferencia Internacional sobre Monitoria e Advocacia da Governação Maputo,

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Instalações Eléctricas de Serviço Particular

Instalações Eléctricas de Serviço Particular Colégio de Engenharia Electrotécnica Instalações Eléctricas de Serviço Particular A problemática do enquadramento legal das Instalações Eléctricas de Serviço Particular tem sido objecto, ao longo do tempo,

Leia mais

EXCELLUM. Sistema de controlo de iluminação e gestão de energia endereçável DALI. Excellum Network

EXCELLUM. Sistema de controlo de iluminação e gestão de energia endereçável DALI. Excellum Network EXCELLUM Excellum Network DALI Sistema de controlo de iluminação e gestão de energia endereçável O EXCELLUM COMBINA POUPANÇA COM CONFORTO NA ILUMINAÇÃO O Excellum é um sistema de controlo de iluminação

Leia mais

Jogos vs. Problemas de Procura

Jogos vs. Problemas de Procura Jogos Capítulo 6 Jogos vs. Problemas de Procura Adversário imprevisível" necessidade de tomar em consideração todas os movimentos que podem ser tomados pelo adversário Pontuação com sinais opostos O que

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT PROJECTOS DE CRIAÇÃO E REFORÇO DE COMPETÊNCIAS INTERNAS DE I&DT: NÚCLEOS DE I&DT AVISO N.º 08/SI/2009 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO Regra geral, o indicador

Leia mais

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV Mestrado em Finanças Empresariais 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Negócios à Sua dimensão

Negócios à Sua dimensão Negócios à Sua dimensão O seu Software de Gestão acompanha-o? O ArtSOFT pode ser a solução de gestão da sua empresa. O ArtSOFT Profissional permite o controlo total sobre a gestão da sua empresa, assegura

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

Actualização. Versão 5.3.1

Actualização. Versão 5.3.1 Actualização Versão 5.3.1 Janeiro 2011 2 JURINFOR Rua de Artilharia 1, Nº 79 3º Dtº - 1250-038 LISBOA PORTUGAL 1 Índice 2 Facturação Certificada Conformidade de procedimentos... 4 2.1 Documentos Certificados...

Leia mais

Soluções de Gestão Integradas SENDYS ERP. Otimize a Gestão do Seu Negócio!

Soluções de Gestão Integradas SENDYS ERP. Otimize a Gestão do Seu Negócio! Soluções de Gestão Integradas SENDYS ERP Otimize a Gestão do Seu Negócio! Universo da Solução de Gestão SENDYS ERP Financeira Recursos Humanos Operações & Logística Comercial & CRM Analytics & Reporting

Leia mais

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF 7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF Nos capítulos anteriores foi abordada a implementação do programa VMI na Empresa XYZ, bem como suas características, vantagens e benefícios,

Leia mais

Logística e Gestão da Distribuição

Logística e Gestão da Distribuição Logística e Gestão da Distribuição Logística integrada e sistemas de distribuição (Porto, 1995) Luís Manuel Borges Gouveia 1 1 Sistemas integrados de logística e distribuição necessidade de integrar as

Leia mais

Filtro de ar. Inovação Fiabilidade Eficiência

Filtro de ar. Inovação Fiabilidade Eficiência Filtro de ar Inovação Fiabilidade Eficiência O seu ar comprimido, a sua empresa e o nosso meio ambiente Ingersoll Rand A nova geração de filtros de ar comprimido da Ingersoll Rand apresenta um novo indicador

Leia mais

Gestão por Processos ISO 9001: 2000

Gestão por Processos ISO 9001: 2000 Gestão por Processos 1 2 Existem três tipos de empresas: - as que fazem as coisas acontecer; - as que vêem as coisas acontecer; - as que não fazem ideia do que está a acontecer (Kotler) 3 Para o Sucesso

Leia mais

Relatório de Estágio

Relatório de Estágio ÍNDICE 1. Descrição da empresa 2. Descrição do problema 2.1 Subcontratação da produção 2.2 Relacionamento da empresa 2.3 Dois departamentos de qualidade 2.4 Inspecções actualmente efectuadas 2.5 Não conformidades

Leia mais

Software PHC com MapPoint

Software PHC com MapPoint Software PHC com MapPoint A análise de informação geográfica A integração entre o Software PHC e o Microsoft Map Point permite a análise de informação geográfica, desde mapas a rotas, com base na informação

Leia mais

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação Os problemas da utilização de métodos de simulação de cargas térmicas e consumo energético na auditoria energética para verificação dos Requisitos Energéticos dos edifícios por Luís Roriz e Alexandre Gonçalves

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

Os Problemas de Natureza Econômica

Os Problemas de Natureza Econômica Os Problemas de Natureza Econômica 1 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA Como já foi visto, a atividade económica numa sociedade é realizada com o propósito de produzir bens e serviços que se destinem à

Leia mais

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência)

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência) SEREI UM EMPREENDEDOR? Este questionário pretende estimular a sua reflexão sobre a sua chama empreendedora. A seguir encontrará algumas questões que poderão servir de parâmetro para a sua auto avaliação

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

Autores: DIEGO WINNER DE OLIVEIRA NUNES ELAINE FRANCIANY MARQUES DOS SANTOS GIOVANNA CARLA CASSARO KATIUCY SANTOS FREITAS LUANNA VIEIRA DIAS

Autores: DIEGO WINNER DE OLIVEIRA NUNES ELAINE FRANCIANY MARQUES DOS SANTOS GIOVANNA CARLA CASSARO KATIUCY SANTOS FREITAS LUANNA VIEIRA DIAS Autores: DIEGO WINNER DE OLIVEIRA NUNES ELAINE FRANCIANY MARQUES DOS SANTOS GIOVANNA CARLA CASSARO KATIUCY SANTOS FREITAS LUANNA VIEIRA DIAS Este trabalho busca desenvolver ideias sustentáveis para pequenas

Leia mais

1. Ambiente de Trabalho

1. Ambiente de Trabalho 1 Ambiente de Trabalho 1. Ambiente de Trabalho Ao nível do ambiente de trabalho, depois de o Excel 2007 ter introduzido novos componentes (e.g., Botão Office e Friso) e eliminado alguns dos componentes

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

PHC Imobilizado CS BUSINESS AT SPEED

PHC Imobilizado CS BUSINESS AT SPEED PHC Imobilizado CS Controle totalmente os activos imobilizados da sua empresa Processe automaticamente as amortizacões/ depreciacões, as reavaliacões, as imparidades/reversões bem como as revalorizacões

Leia mais