O futuro das telecomunicações

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2 O futuro das telecomunicações A Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios, realizada pelo IBGE, apontou que quase 50% da população brasileira já se conecta à internet e que o número de usuários cresceu rapidamente entre 2012 e Essas informações, assim como tantas outras relacionadas às telecomunicações, mostram que velocidade realmente é a palavra de ordem do setor. Não demorará muito para que a grande maioria das pessoas acesse a internet, principalmente ao se levar em consideração que a maioria dos usuários depende cada vez menos de um computador. Basta um dispositivo, como um smartphone, por exemplo, para o acesso ao fabuloso mundo virtual. Mas, por trás desse fenômeno, muita coisa deve acontecer e rapidamente para que a qualidade e a eficiência prevaleçam nos acessos. Por exemplo, as parcerias entre pequenas (e criativas) empresas como as Over-The-Tops, conhecidas como OTTs, e as gigantes dessa área devem se intensificar; os equipamentos eletrônicos tendem a baratear e a infraestrutura precisa, urgentemente, de um entendimento entre poder público, principalmente os municípios, e o setor privado, para o atendimento à forte demanda. Nesse quesito, há grande expectativa com relação à Lei Geral de Antenas, que não tinha sido aprovada até o fechamento desta edição. Com todos esses itens alinhados, as oportunidades nas áreas de prestação de serviços e comunicação devem se intensificar. As empresas que trabalham com tecnologia crescerão mais, e as que se utilizam desse meio como um canal de serviços poderão alcançar resultados favoráveis ao negócio. É um mar de possibilidades! A relevância desse tema inspirou nossa matéria de capa. Nas próximas páginas, você acompanha essa e outras reportagens relevantes, além de uma novidade: a seção intitulada Radar KPMG, com breves informações sobre negócios e atividades da empresa. Aproveite a leitura! Pedro Melo Presidente

3 Shutterstock/ dotshock 24 Capa Desafios da conectividade A internet chega cada vez mais rápido aos computadores dos lares brasileiros ao mesmo tempo em que crescem as vendas de smartphones e outros dispositivos de acesso. Com todo esse aparato tecnológico e muitas oportunidades em prestações de serviços e informação pela rede, empresas do setor têm como meta manterem-se ágeis e inovadoras 4 Radar KPMG Nova seção apresenta estudos e pesquisas produzidos pela KPMG, além de notícias sobre negócios e atividades da empresa A KPMG Business Magazine é uma publicação trimestral da KPMG Auditores Independentes, coordenada pela equipe de Marketing: Elizabeth Fontanelli e Lucia Mesquita. Tel.: (11) businessmagazine@kpmg.com.br Projeto gráfico e diagramação: Criaderia Agência de Comunicação Editora responsável: Kelly Carvalho MTB: Crescimento sustentável Aumento da população urbana mundial requer medidas emergenciais em diversos setores para a garantia de qualidade de vida futura 12 Evolução empresarial ACI Institute publica edição especial sobre práticas de Governança Corporativa para comemorar uma década de atividades 16 Empresas familiares Estudo aponta como fomentar o crescimento das companhias por meio de investidores individuais 20 Integrar para crescer SoEnergy e Vicel realizam processo de fusão e ampliam portfólio para atender à indústria de óleo e gás 32 Nova onda Brasil e China estreitam relações com a chegada de grandes indústrias e prestadores de serviços chineses ao País 36 Agenda corporativa Pesquisa aponta como a tecnologia e outras tendências de consumo e da indústria influenciam suas ações estratégicas 40 Economia potencial Gerenciamento de Ativos de Software auxiliam empresários na redução de custos e limita os riscos de compliance Foto da capa: Laudálio Veiga Filho, organizador do Futurecom Fotógrafo: Marcos Alves 46 Tratamento com autonomia Estudo mostra que pacientes capazes de gerir seus serviços de atendimento podem obter maiores benefícios gastando menos 50 Mais transparência Especialistas comentam resolução da Susep que cria auditoria atuarial independente para o setor de seguros privados 3

4 Radar KPMG Fique por dentro das publicações da KPMG. Visite kpmg.com/br Mulheres no trabalho O quinto encontro Know (KPMG's Network of Women) reuniu, no dia 18 de setembro, em São Paulo, líderes de diversas áreas para discutir o papel da mulher dentro das organizações. Confira imagens do evento. Acervo KPMG Iniciativa setorial Para comemorar uma década de atividades, o ACI Institute acaba de lançar uma coletânea do estudo A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais. Publicação especial retrata a evolução da Governança Corporativa no País. Acesse: Triângulo da fraude As fraudes geram 5% de perdas no faturamento das empresas. Para o diretor da área de Serviços Forenses da KPMG no Brasil, Claudio Peixoto, a fraude é formada por três vértices: oportunidade, pressão e racionalização. Saiba mais. Acervo KPMG Shutterstock/ Szasz-Fabian Jozsef Como ultrapassar gerações Estudo analisa as relações entre empresas familiares e investidores individuais. Eles são considerados parceiros ideais porque costumam aceitar participação minoritária e colaboram com ideias e informações para beneficiar o negócio. Shutterstock/ Goodluz 4

5 Jovens querem o Brasil Pesquisa realizada em campeonato internacional de carreira, promovido anualmente pela KPMG, revelou que 40% dos jovens talentos preferem o Brasil como destino profissional dentre os países do BRICS. Shutterstock/ LDprod Shutterstock/ Rido Top of Mind Pesquisa com executivos indica como a tecnologia e outras tendências de consumo e da indústria influenciam suas estratégias corporativas. Varejistas e fabricantes de alimentos, bebidas e bens de consumo também apontam as ameaças nesse contexto. Planejamento de Infraestrutura Se o aumento da população urbana mundial não for acompanhado de medidas sustentáveis, os países enfrentarão sérios problemas, como ausência de recursos naturais e desemprego. Publicação trata de questões relacionadas ao tema. Shutterstock/ EDHAR Custo-benefício na saúde Confira o relatório O que dá certo: gerando mais valor em conjunto com pacientes, cuidadores e comunidades. A publicação apresenta experiências bem-sucedidas de como otimizar a eficiência no atendimento à saúde. Shutterstock/ Andresr 5

6 CIDADES sustentável Crescimento A população urbana aumenta de forma significativa, e gestores têm o desafio de buscar soluções criativas e inovadoras para financiar a infraestrutura necessária a esse contingente 6

7 CIDADES Especialistas acreditam que as cidades ideais terão seu planejamento sustentado por uma abordagem holística, que contemple os principais desafios do crescimento de forma integrada Shutterstock/ Sean Pavone E scassez de recursos naturais, falta de espaço, desemprego, sistema de saúde altamente deficitário, tecnologia obsoleta. Esses são alguns riscos que os países correm com a ausência de medidas sustentáveis para lidar com a forte tendência prevista para os próximos anos: o crescimento da população urbana mundial em 66% até De acordo com a edição de 2014 do relatório Perspectivas da População Mundial, da Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente 54% da população já vive nos aglomerados urbanos, e a estimativa é de que o processo migratório, associado ao aumento demográfico, acrescente pelo menos mais 2,5 bilhões de pessoas a esses espaços. Diante desse processo, a demanda por infraestrutura será considerável, e o assunto permeia muitas discussões entre líderes das nações, organizações afins e a sociedade de uma forma geral. No Brasil, especificamente, esse investimento ainda é considerado aquém do ideal, conforme mostra a pesquisa The Global Competitiveness Report 2013/2014, realizada pelo Fórum Econômico Mundial. Segundo o documento, o Brasil ocupa a 114ª posição em um ranking de 144 países em investimentos de infraestrutura. O país gasta cerca de 2% do PIB, ficando bastante atrás de outras nações, que chegam a aplicar até 10%. Com uma qualidade de infraestrutura abaixo da média mundial, seria necessário o Brasil investir, no mínimo, 4% para garantir um patamar desejável de desenvolvimento, analisa Mauricio Endo, sócio-líder de Governo & Infraestrutura da KPMG no Brasil. Essa necessidade de grandes investimentos é uma questão que desafia as nações a buscar soluções rentáveis e inovadoras, e que não estejam necessariamente nas mãos e no bolso do poder público. No Brasil, um marco importante nesse processo aconteceu com a publicação da Lei , em A lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs) trouxe normas que permitiram aos governos assinar contratos de concessão subsidiados nos setores de água, infraestrutura social e transportes. A cada ano, as PPPs estão aumentando no Brasil, e o que se espera é que essas parcerias possam melhorar a realidade das cidades, afirma Endo. Os governos estaduais passaram a implementar projetos em setores como saúde e presídios, estádios da Copa, saneamento e transportes, e devem gerar novas oportunidades nessas duas últimas áreas, assim como nas de resíduos sólidos e iluminação pública. O governo federal, por sua vez, já vem apontando para a utilização das PPPs nas áreas de defesa e de transportes. 7

8 CIDADES Para garantir a continuidade desse processo de investimentos e a aplicação efetiva do conceito de cidade inteligente, três medidas merecem maior atenção dos governos, de acordo com Charles Schramm, sócio-líder de Cidades da KPMG no Brasil: implementar meios sustentáveis de planos econômicos de longo prazo, em detrimento de medidas puramente populares; melhorar o profissionalismo e a capacidade dos programas de infraestrutura, com programas claros, transparentes e bem geridos para atrair os investidores; e focar o mercado de financiamento. Schramm explica que a maioria dos projetos tem sido financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas ele acredita que os bancos privados, sofre concorrência global na atração de empresas e investidores. Não há tempo a perder, pois as ações tomadas hoje influenciarão as próximas décadas, diz. Mobilidade e ocupação do solo Atrelado à necessidade de busca de soluções financeiras adequadas às cidades, está o desafio de se planejar e implantar toda essa infraestrutura de forma sustentável. Um dos principais problemas urbanos que os planejadores necessitam equalizar é a mobilidade. Isso porque há um elo muito importante entre o transporte, a produtividade e a qualidade de vida. Caminhar com tranquilidade, utilizar meios alternativos e menos poluentes como as bicicletas, por exemplo, deslocar-se rapidamente e com conforto KPMG Global, Desmond Kuek, CEO da SMRT, maior empresa de transporte de Singapura, afirma que não se trata apenas de levar as pessoas do ponto A ao B, mas também da importância de se ter um sistema de transporte eficiente, que combine acesso, conveniência, conforto, confiabilidade, segurança e acessibilidade. Cada vez mais as pessoas querem melhorar a qualidade de vida em suas cidades, o que muitas vezes significa melhorar o meio ambiente. Como resultado, temos visto o transporte público na agenda do governo como uma forma mais limpa e mais eficiente para mover pessoas e bens ao redor, diz. Outra questão que já é consenso entre os planejadores urbanos diz respeito à combinação de meios de transporte diferentes para os Shutterstock/ Doin Oakenhelm o mercado de capitais e os fundos de investimento devem ser mais incentivados a conceder ajuda financeira para que seja possível acelerar a implementação das infraestruturas e dos serviços públicos. Não podemos esquecer que vivemos na era globalizada da informação, ou seja, qualquer tipo de projeto, inclusive de PPP, em vários tipos de transporte coletivos, ter conectividade entre municípios e redução dos custos com automóveis são alguns dos desejos de quem vive nas cidades. Em entrevista à edição especial sobre população da revista Insight, publicação sobre infraestrutura produzida pela deslocamentos, de modo que a infraestrutura de transportes esteja preparada para esse tipo de integração. Ainda de acordo com a Insight, quando se trata de fornecer infraestrutura suficiente e adequada para cumprir as necessidades de locomoção 8

9 das populações, os governos têm essencialmente duas opções: aumentar a quantidade de novas infraestruturas ou melhorar a eficiência da infraestrutura existente. E como os orçamentos estão sob constante pressão, a tecnologia tem se tornado um importante aliado nesse aspecto. O relatório exemplifica o caso do Reino Unido, que tem investido no desenvolvimento de tecnologias para alta velocidade em ferrovias, melhorando essencialmente a produtividade e a eficiência da malha ferroviária. Ainda com relação ao transporte, a tecnologia exerce papel não só na melhoria da qualidade de vida, mas também na redução do consumo energético, de emissões e de custo. 50 anos, apenas 20% são investidos no projeto e na construção, enquanto os 80% restantes são gastos durante todo o ciclo de vida em atividades como operações e manutenção. Dessa forma, novas tecnologias iriam desempenhar um papel importante na equação da sustentabilidade, com sistemas e soluções inteligentes de economia energética. Um conjunto de ferramentas e tecnologias também poderia analisar problemas complexos de uso e ocupação do solo, de modo a gerar, em tempo real, informações sobre o que é mais adequado para os espaços e diretrizes para o crescimento das cidades. A ocupação urbana, aliás, é outro fator que impõe sérios desafios. O KPMG Business Magazine 33 CIDADES completamente diferentes em termos de ritmo de inovação, uso do solo e prioridades de planejamento, de modo que as vias para formar esse tripé dependem do contexto de cada município. A tecnologia também pode ser aplicada a muitos outros problemas, ajudando a mitigar desafios sociais criados por maciços deslocamentos demográficos, como, por exemplo, o impacto do aumento do desemprego na população jovem urbana. Treinamentos a distância e comunidades virtuais para a busca de emprego são mais algumas das soluções possíveis para esse turbilhão de mudanças previstas para os próximos anos. Integração do transporte coletivo com outros sistemas de mobilidade pode conferir maior conforto e velocidade nos deslocamentos, melhorando a qualidade de vida Essas e outras questões no topo da agenda de planejamento das cidades podem ser conferidas na publicação especial sobre população da Insight Magazine. A diminuição do consumo de energia também deve influenciar de forma significativa outras medidas de sustentabilidade. A publicação da KPMG Global cita uma pesquisa realizada pela Siemens sobre os gastos energéticos de um edifício. Considerando a vida útil da edificação em um período de relatório aponta que muitas cidades de países desenvolvidos e emergentes estão intensamente focadas em alcançar um nível de sustentabilidade em que o crescimento econômico, a qualidade de vida e a proteção do meio ambiente formem um tripé central de desenvolvimento. Porém, todas são Acesse o QR Code para consultar a revista. 9

10 CIDADES aspectos sobre infraestrutura e população urbana 1 4 O poder público terá de tomar difíceis decisões para obter equilíbrio nos financiamentos. Nesse aspecto, o setor privado poderia apoiar soluções potenciais. Os governos devem comprometer investimentos e se preparar para gerenciar o programa de trabalho necessário antes do efetivo aumento da demanda. 3 2 Alavancar o desenvolvimento econômico vai custar muito caro. Em contrapartida, os mercados emergentes continuam na mira dos investidores. A área de desenvolvimento de novos modelos de infraestrutura deve despender significativa atenção no reconhecimento de objetivos a longo prazo. 5 O desenvolvimento de medidas para acelerar a fase de aprovação de projetos é um grande desafio. 8 6 Fonte: Insight Magazine O debate sobre infraestrutura se ampliou a partir do conceito de cidades inteligentes que aliem tecnologia, habitação viável e oportunidades de emprego. O conceito de propriedade está se modificando com o surgimento de investidores, fundos de infraestrutura e de outros modelos de negócios para alavancagem do setor. 9 7 A guerra por talentos será cada vez mais pronunciada, e os países devem ser mais proativos no apoio ao desenvolvimento de habilidades para essa nova realidade. Com investimentos cada vez mais conduzidos pelo custo e pela economia, os governos passam a apoiar a ideia de um mix de fontes de energia. 10 O combate Shutterstock/ Criaderia à fraude e à corrupção é um dos principais desafios que os governos, os investidores e seus conselheiros enfrentam hoje. 10

11 CIDADES Como alimentar o mundo? A agricultura, a pecuária e a capacidade de abastecimento de água são velhas preocupações mundiais que se intensificam diante das perspectivas de crescimento populacional. A Insight Magazine aponta, basicamente, dois problemas de condução de alimentos na agenda: a primeira é que a população mundial continua a crescer e os governos estão reconhecendo que, de alguma forma, terão de alimentar todas essas pessoas se quiserem evitar fome em massa ou insegurança política; ao mesmo tempo, há uma crescente sofisticação na dieta das pessoas que se deslocam para fora da pobreza, com preferência para as proteínas animais. Além do aumento da produção, o setor agrícola tem a missão de melhorar seus sistemas de colheita, armazenamento e transporte, para evitar desperdícios e dar conta da demanda Shutterstock/ brickrena O problema é que a criação de proteínas animais requer uma cadeia de fornecimento bastante complexa e entradas significativas de grãos e proteínas vegetais, o que só aumenta a pressão sobre o sistema agrícola. No entanto, segundo especialistas, a preocupação não deverá estar apenas focada no aumento da produção agrícola. Também será necessário melhorar a eficiência das instalações de colheita, armazenamento e transporte dos alimentos para aumentar a capacidade global de produção. Isso porque, de acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, cerca de um terço de todos os alimentos produzidos para consumo humano é desperdiçado. 11

12 Acervo KPMG ACI comemora uma década de contribuições nas práticas de Governança Corporativa no País 12

13 INICIATIVA empresarial Evolução Publicação comemorativa do ACI Institute mostra o desenvolvimento das práticas de Governança Corporativa nos últimos dez anos OACI Institute acaba de lançar o livro Governança Corporativa: 10 anos do ACI Institute no Brasil. A publicação especial retrata a evolução da Governança Corporativa no País na última década, período em que as empresas intensificaram de fato suas discussões sobre o assunto. Até então, o mercado dispunha de pouco conhecimento na matéria e quase nenhuma ferramenta para análise e controle do seu desenvolvimento nas companhias e no País, conforme informações do livro. De acordo com a publicação, alguns marcos foram fundamentais para que a Governança Corporativa ganhasse mais atenção do mercado, a começar pela própria globalização. De uma forma geral, esse fenômeno não só proporcionou o crescimento das empresas como também aumentou sua exposição a riscos e fraudes, fatores que motivaram a criação da lei Sarbanes-Oxley (SOX), em 2002, nos Estados Unidos. A SOX é considerada o ponto de partida para a regulamentação de temáticas relacionadas à Governança Corporativa. Ainda de acordo com o texto introdutório do livro, no Brasil, destacam-se a instituição da Lei nº , em 2007, que determinou às empresas a elaboração de suas demonstrações financeiras, conforme a norma internacional de contabilidade (IFRS); a implementação da instrução CVM 480, em 2009, obrigando as empresas a publicar anualmente o Formulário de Referência; e, em 2014, a aprovação da Lei Anticorrupção, demandando novas mudanças no ambiente corporativo. O livro mostra toda essa evolução ao comparar os estudos desenvolvidos pelo ACI desde Um deles é a publicação Governança Corporativa e o Mercado de Capitais. O capítulo dedicado ao tema mostra que, a cada ano, o estudo se aprimora, com novas análises identificadas como de grande importância para o tema de boas práticas de Governança Corporativa. O relatório apresenta, por exemplo, a evidência de que, no final do quarto ano consecutivo de estudos, os altos níveis de qualidade e de detalhes obrigatórios nos relatórios anuais 20-F também passaram a ser avaliados e exigidos pelo investidor brasileiro. O 20-F é um relatório de preenchimento obrigatório pela Securities and Exchange Comission SEC (órgão regulador norte-americano) por todas as empresas com capital aberto nos Estados Unidos. Dessa forma, muitas empresas brasileiras decidiram aderir voluntariamente aos níveis diferenciados de Governança Corporativa estabelecidos pela Bovespa ( Nível 2, Nível 1 e, significativamente, Novo Mercado ). Esses padrões diferenciados proporcionaram maior atração aos investidores e a valorização das empresas que buscavam melhorias em relação à transparência, bem como a ampliação dos direitos de acionistas minoritários e do volume e qualidade das informações divulgadas. O relatório apresenta, ainda, as diferenças entre as práticas brasileiras e as norte-americanas de Governança Corporativa.

14 INICIATIVA Acervo KPMG Pedro Melo, presidente da KPMG no Brasil, e Sidney Ito, presidente do ACI Institute, celebram aniversário de uma década da instituição em evento realizado no Espaço WTorre, em São Paulo Evolução Uma das conclusões dos analistas dos estudos comparativos é que foi possível observar, ao longo dos anos, a tendência pela busca das melhores práticas de Governança Corporativa, com foco na transparência, na prestação de contas, na equidade e na responsabilidade corporativa para o cumprimento das exigências regulatórias. Os próprios administradores e investidores perceberam os benefícios gerados pela aplicação dessas medidas. A edição comemorativa ainda aponta que a frequência de empresas envolvidas em fraudes, erros contábeis ou na condução dos seus negócios reforça o debate sobre a importância de uma estrutura eficaz de gerenciamento de riscos, uma cultura de negócios baseada na ética e na conduta e a necessidade de um ambiente efetivo de controles internos como componente importante dessas 14 boas práticas de governança. Essa e outras características corporativas mostram como a temática é passível de mudanças e aperfeiçoamentos e que, portanto, há ainda muito trabalho pela frente. O livro Governança Corporativa: 10 anos do ACI Institute no Brasil está disponível no site do ACI Institute, em kpmg.com.br/aci Publicação traça uma linha do tempo sobre a evolução da Governança Corporativa brasileira

15 INICIATIVA O ACI Institute No Brasil desde 2004, o ACI Institute, a princípio nomeado Audit Committee Institute, é uma iniciativa independente promovida pela KPMG. Seu primeiro lançamento foi nos Estados Unidos, em 1999, e atualmente está presente em mais de trinta países. O principal objetivo do ACI é proporcionar um espaço de comunicação e interação para os membros de Conselhos Fiscais, Conselhos de Administração e Comitês de Auditoria. A instituição acredita que as melhores práticas de Governança Corporativa podem ser atingidas por meio de conhecimento, compromisso e capacidade. Dessa forma, busca cumprir sua missão promovendo a aprendizagem por meio de mesas de debate, palestras e discussões técnicas, com foco nas questões e nos temas de maior preocupação dos seus membros. Acervo KPMG Em encontros trimestrais, que contam com um público ativo de 350 a 400 participantes, palestrantes são convidados a apresentar assuntos de relevância atual, que são debatidos entre os membros do ACI. Em dez anos de atividade, o ACI Institute já promoveu mais de quarenta mesas de debates. O ACI ainda disponibiliza a seus membros pesquisas, publicações e materiais técnicos nacionais e internacionais, bem como o material resultante dos fóruns de debates relacionados à Governança Corporativa. Também produz anualmente duas publicações: Governança Corporativa e o Mercado de Capitais, que traça um panorama atual das empresas abertas, com base nos seus Formulários de Referência, e a Pesquisa Global do ACI, com o objetivo de auxiliar os interessados na identificação dos principais desafios e preocupações dos Comitês de Auditoria e Conselhos de Administração. Leia também: Dez anos de ACI revista KPMG Business Magazine, edição 31

16 Gestão Shutterstock/ Monkey Business Images Maioria dos empresários não está disposta a abdicar do controle das empresas familiares, o que pode dificultar a obtenção de investimentos 16

17 Gestão familiares Empresas Estudo aponta como fomentar o crescimento das companhias por meio de investidores individuais As empresas familiares brasileiras possuem características muito particulares de gestão e enfrentam uma série de desafios para ultrapassar gerações. Um deles é a pressão extra para crescer e aumentar os lucros constantemente, já que o número de pessoas que dependem do rendimento da empresa familiar costuma aumentar geração após geração. E como, de uma forma geral, os proprietários desse tipo de empresa priorizam manter o controle, as opções para obter a necessária injeção de capital ao longo do tempo podem se tornar limitadas. Uma alternativa viável para esse modelo é destaque de uma publicação produzida pela KPMG Global. O estudo Questões sobre empresas familiares fomentando o crescimento das empresas familiares através de investidores individuais analisa as relações entre empresas familiares e investidores individuais de elevada riqueza (HNWIs, do inglês High Net Worth Individual). Os HNWIs costumam ser parceiros ideais para as empresas familiares, porque se mostram mais dispostos a aceitar uma participação minoritária no negócio. Além de representar uma fonte de financiamento, eles ainda podem colaborar com ideias e informações para beneficiar a empresa. O relatório sugere algumas medidas para uma relação duradoura e produtiva entre as duas partes. A atratividade das empresas, segundo a publicação, depende do estabelecimento de uma relação aberta com os HNWIs, de modo que os investidores possam intervir e contribuir sem contrariar a independência estratégica estimada da empresa familiar. Além disso, o investimento para construção e ampliação de redes de relacionamento, bem como o ato de reconhecer os horizontes a longo prazo em comum, para a maioria dos HNWIs, são fatores importantes dessa parceria. 17

18 Gestão Outros aspectos facilitadores de uma aproximação com os HNWIs seriam, conforme o relatório, destacar os benefícios tangíveis ao investir no negócio; demonstrar que a empresa aceita dados externos e que existe um nível de estruturas formais de governança; além de considerar a oferta de uma posição no Conselho ao investidor. Por outro lado, o estudo também recomenda ao investidor algumas abordagens que o tornem atrativo para as empresas. Entre elas, a principal seria procurar conhecer as empresas familiares, de modo a identificar oportunidades de investimento. Ações como enfatizar o valor que ele pode agregar à empresa e, acima de tudo, direcionar o investimento para negócios que ele realmente conheça, facilitariam o monitoramento do investimento. O estudo também recomenda que o investidor ressalte sua perspectiva de longo prazo, seja sensível em relação à divulgação e à elaboração de relatórios e conheça bem a família. Buscar empresas familiares mais jovens é outro aspecto destacado no texto. A pesquisa afirma que, quanto mais jovem a empresa, maior a probabilidade de ela oferecer ao investidor uma participação no negócio. A versão em português do estudo estará disponível em breve no site Kpmg.com/br. Para consultar a íntegra do estudo, em inglês, acesse o QR Code: O que mostra a pesquisa Empresas familiares Participação majoritária Governança corporativa Mais de três quartos (76%) dos entrevistados dizem que os membros da família mantêm uma participação majoritária na empresa. E a grande maioria dos proprietários não está disposta a vender a empresa ou abdicar do controle. Muitas empresas familiares reconhecem a importância da influência externa e o valor dos membros independentes do Conselho. Cinquenta por cento dos entrevistados dizem que seu Conselho de Governança é composto por membros não familiares. Autogestão Retorno de capital Investidores Setenta e dois por cento dos HNWIs assumem a responsabilidade por metade ou mais de seus investimentos, e 61% dizem que seus investimentos são exclusivamente autogerenciados, ou, em sua maior parte, sob consulta de especialistas. A maioria (60%) dos HNWIs está à procura de investimentos com riscos e retornos razoáveis. Além disso, eles visam uma valorização do capital a longo prazo. Ambas as características coincidem com o fato de investirem em empresas familiares. Shutterstock/ Criaderia Necessidade de recursos Investidores conhecidos Atualmente, 58% dos entrevistados buscam financiamento externo para alavancar seus planos de desenvolvimento de negócios. Expandir é a prioridade para a maioria, seja a curto ou a longo prazo. Quase metade (42%) das empresas familiares já obteve financiamento de HNWI. No entanto, as observações sugerem que a maioria dos investidores, nesses casos, são amigos próximos ou parentes dos proprietários de empresas familiares. Experiências anteriores Conflitos familiares Quase metade (44%) dos HNWIs já investiu em uma empresa familiar, e a grande maioria (95%) diz que foi uma experiência positiva em comparação a outros investimentos. O principal fator que impediria os HNWIs de investir em empresas familiares é a possibilidade de conflito entre membros da família. Outra razão para recusar o investimento seria a limitação de informações sobre as oportunidades na empresa. 18

19 Divulgação: SoEnergy/Vicel Vicel realinhou suas estratégias para dobrar seu crescimento antes de unir forças com a SoEnergy. Na foto, conselheiros das duas empresas crescer Integrar para SoEnergy e Vicel se juntam para ampliar portfólio de produtos e de serviços para o setor de óleo e gás nos segmentos de energia, compressão de gás e tratamento de água 20

20 FUSÃO Os grupos SoEnergy Internacional e Vicel realizaram um processo de fusão em junho deste ano para atender à indústria de óleo e gás onshore e offshore. Com essa parceria, as duas empresas têm o objetivo de alcançar e manter a liderança nos mercados de energia, compressão de gás e tratamento de água. A união vai favorecer a ampliação do portfólio de produtos e soluções por meio da combinação entre modelos de negócios inovadores e talentos humanos com adequados recursos financeiros e materiais. A aliança estratégica entre as empresas reflete a estatística de um estudo feito pela KPMG para o primeiro semestre, que apontou crescimento de 237% nas operações de fusões e aquisições no segmento de energia. No período, foram contabilizadas 27 operações, contra oito concretizadas nos seis primeiros meses do ano passado. O resultado da pesquisa caracteriza, entre outros aspectos, a forte articulação que o setor vem realizando desde a descoberta do potencial petrolífero na camada pré-sal e também o desafio que a cadeia de fornecedor tem para atender à demanda crescente do mercado. Foi naquele período que a Vicel iniciou a primeira movimentação para potencializar seu crescimento. As descobertas do pré-sal e as promessas de fortalecimento da indústria naval nacional acenavam para um futuro promissor para a Vicel. Com nossos negócios centrados na geração e no tratamento de água e na prevenção de poluição marinha para navios e para as plataformas offshore, tínhamos por missão acompanhar o crescimento de mercado para não ceder vantagem aos concorrentes. Era crescer ou morrer, afirma o sócio da Vicel Eduardo Arruda. A direção da Vicel decidiu procurar um parceiro com capacidade financeira e experiência no mercado para se fortalecer e dobrar de tamanho em cinco anos. Pelo alto custo do crédito para investimentos no Brasil, a Vicel decidiu abrir seu capital para investidores estratégicos, visando acelerar seu crescimento com novos projetos mais intensivos em capital e garantir o aumento de seu mercado de vendas de equipamentos e serviços técnicos de manutenção, diz Celso Oliveira, sóciofundador da Vicel. Com o auxílio de consultoria, foi realizada, durante quatro meses, uma revisão estratégica e montagem da parte financeira do plano de negócios. Esse processo nos trouxe dois benefícios imediatos: melhor conhecimento do mercado e melhor formulação das estratégias delineadas, avalia Eduardo Arruda. Em 2010, com as estratégias definidas e fortalecidas durante esse processo, que foi denominado Projeto 360, a Vicel adiou sua busca por investidores e decidiu focar suas atividades no próprio crescimento. O sócio da Vicel Sergio Arruda explica que houve uma longa e importante etapa de preparação para o crescimento da empresa e, com ajuda de consultoria, os planos e modelos da Vicel foram muito testados. Nessa fase, além de montarmos o InfoMemo, que é o documento principal do package de apresentação do que chamamos de Projeto 360 numa alusão a nossa meta de cobrir todos os mercados em nossas áreas de negócios, ocorreu o maior aprendizado de nossos diretores e gerentes sobre as questões mais viscerais de nossa empresa, diz. Mergulhamos fundo nas análises e na modelagem dos custos e resultados previstos, ao mesmo tempo em que melhorávamos nossas ferramentas de trabalho para atingir melhores resultados, completa Arruda. Segundo ele, o maior conhecimento e a melhor preparação da Vicel contribuíram para a decisão dos gestores da empresa em focar o crescimento do negócio antes de partir para o mercado de capitais. Outro aspecto positivo do Projeto 360 teria sido o investimento de tempo e de recursos no fortalecimento do controle de sistemas de informação e de governança corporativa. A montagem de nosso virtual data room e a qualidade das informações apresentadas durante a due dilligence comprovaram que acertamos a mão, levando ao sucesso do Projeto, afirma. Em 2012, o faturamento da empresa tinha praticamente dobrado, atingindo os R$ 20 milhões. Tendo em vista o potencial do mercado e o posicionamento estratégico da Vicel, ficou clara a possibilidade de crescimento da empresa, Divulgação: SoEnergy/Vicel Quando voltou ao mercado de capitais, a Vicel não visava mais somente a fabricação de equipamentos, mas também a prestação de serviços de aluguel de maquinário para fornecimento de água e tratamento de poluição 21

21 FUSÃO Fases do projeto 2013 janeiro a março Apresentações à SoEnergy Brasil setembro Apresentações à SoEnergy International, em Miami, Estados Unidos outubro a dezembro 2014 Preparação para due dilligence e montagem do virtual data room VDR janeiro a março Due dilligence março Negociação Shutterstock/ Criaderia março a junho Definição de Documentos Closing em Miami, Estados Unidos 22

22 comenta Paulo Guilherme Coimbra, sócio da prática de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil. A Administração foi profissionalizada, os sócios criaram um conselho e focaram mais na busca de negócios, acrescenta Coimbra. No ano seguinte, a empresa considerou-se pronta para o mercado de investimentos. Celso Oliveira explica, porém, que desde sua fundação em 1995, a Vicel já estava bem estabelecida no segmento em que operava, com sede na Zona Especial de Negócios em Rio das Ostras (RJ), para atender às indústrias offshore e naval. Já tínhamos completado nosso portfólio de produtos para sermos um one-stop-shop na nossa área de especialidade e queríamos dar o salto de vendedores de equipamentos importados para fabricantes desses mesmos equipamentos com conteúdo local, que era o termo em moda em 2009, diz. Porém, ele explica que, em 2013, o cenário estava bastante diferente, a crise de caixa da Petrobras retardava os investimentos, e o conceito de conteúdo local já estava desgastado, de modo que a empresa reorientou seus planos para mercados mais atrativos, com economias OPEX e sem comprometimento de CAPEX dos clientes. Nosso Projeto 360, agora visando não somente a fabricação de equipamentos com conteúdo local como também a prestação de serviços de aluguel de equipamentos e fornecimento de água e tratamento de poluição, foi novamente levado ao mercado com maior foco em investidores estratégicos, mas ainda incluindo investidores em geral, comenta Oliveira. Integração Com a fusão, a SoEnergy passa a deter 60% da empresa, e os sócios da Vicel têm participação de 40% nos negócios. A mudança inicial ocorreu no Conselho de Administração, nível mais alto da Vicel, com a entrada dos conselheiros representantes da SoEnergy. A estrutura gerencial e operacional da Vicel foi preservada e, a princípio, as empresas devem continuar com operação e direção independentes, maximizando as sinergias existentes em seus Planos de Negócios. Adotaremos a estratégia de mantermos o crescimento orgânico das empresas, buscando sinergias e integração operacional por meio de agendas estratégicas no nível mais alto da gerência e da direção das áreas financeira, comercial, de recursos humanos, TI e QSMS, afirma Fernando Martinez, CEO da SoEnergy Brasil e agora Conselheiro de Administração da Vicel. O maior desafio, segundo Martinez, será compatibilizar as culturas em cada área de modo a obter uma visão compartilhada e as mesmas ferramentas KPMG Business Magazine 33 FUSÃO de gestão, principalmente nas áreas de suporte e infraestrutura, sempre privilegiando as operações e aproveitando as sinergias que possam gerar economias significativas. Sobre a junção das competências, o Conselheiro de Administração afirma que não há uma resolução da cúpula dos grupos, de modo que as agendas estratégicas definidas em comum pelas áreas operacionais irão definir onde, como e quando ocorrerão as mudanças para a busca das sinergias operacionais e das possíveis economias. Atualmente, a SoEnergy e a Vicel revisam seus números e metas para os próximos cinco anos no novo cenário de integração. Estamos nos preparando para crescer ainda mais rapidamente do que esperávamos. Encontramos uma empresa estruturada, capacitada e com potencial de crescimento, afirma Fernando Martinez. Podemos agora sonhar ainda mais alto e buscar, aceleradamente, os novos mercados e modelos de negócio que definimos para nossos produtos e serviços, conclui. Vicel investiu na modelagem de custos e na melhoria de ferramentas de trabalho para alcançar maior nível de resultados A SoEnergy Brasil, braço local da SoEnergy International, foi apresentada à Vicel em 2013, e o processo de fusão foi realizado em junho de A SoEnergy International fornece soluções customizadas de energia, com venda, locação, operação e manutenção de equipamentos e grupos geradores. Na construção de plantas de geradores, a companhia também atua na área de compressão, tanto onshore como offshore. Os grupos apresentavam complementação de negócios e competência, muito propício para a fusão das empresas, pontua o sócio da KPMG. Divulgação: SoEnergy/Vicel 23

23 24 Conectividade sem lim

24 capa ites Aumento crescente de acessos à internet, banda larga em expansão e plataformas de comunicação inovadoras demandam cada vez mais agilidade e criatividade das grandes empresas de telecomunicações Shutterstock/ dotshock Convergência tecnológica já é uma realidade para muitos usuários

25 CAPA O mundo está cada vez mais conectado, e esse movimento não tem volta. Automóveis, eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e sistemas de segurança e de automação residencial podem ser acionados ou controlados por um simples toque no smartphone. Esse aparelho inteligente responde por infinitas possibilidades de interatividade e de prestação de serviços, e seu sucesso é tanto que, no Brasil, foi vendido um smartphone por minuto no segundo trimestre de De acordo com dados da consultoria IDC, foram comercializados, ao todo, 13,3 milhões de aparelhos desse tipo (75%) contra 4,6 milhões de celulares comuns (25%) no período. No mundo, foram vendidos 300 milhões de smartphones. Mas esse demonstrativo reflete muito mais do que simples dados sobre recorde de vendas. O aumento no uso do dispositivo denota, entre outros aspectos, a popularização do uso da internet e, sobretudo, a convergência que se amplia drasticamente com os serviços de banda larga. Nos últimos 12 meses foram ativados 50 milhões de novos acessos de banda larga no Brasil, afirma Eduardo Levy, presidente-executivo do SindiTelebrasil (Sindicato das Empresas de telefonia e serviço móvel) e membro do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Cinquenta milhões não sabiam o que era acessar a internet e passaram a utilizar o smartphone. Essa é uma grande evolução, completa. O aumento exponencial de acessos tem gerado sérios debates sobre os atuais modelos de negócios das empresas do setor, inclusive em razão do marco civil da internet. De uma forma geral, um dos temas mais discutidos é a tributação praticada para as empresas operadoras de telecomunicações, que fazem parte do segmento ICT (do inglês Information and Communication Technologies), e não aplicada às prestadoras Overthe-Top (OTT). Os OTTs são serviços oferecidos aos clientes pela internet, mas não necessariamente pelas operadoras, como é o caso das redes sociais. A grande questão que vem à tona é que as mídias sociais utilizam a infraestrutura construída pelas empresas de telecomunicações, e a forma de remuneração ainda está em debate. A informação passa pela estrada sem necessariamente pagar pedágio, exemplifica Manuel Fernandes, líder da área de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação para a América Latina da KPMG no Brasil. O problema seria o grande tráfego gerado nas redes por vídeos e imagens, principalmente, e que demandam grandes investimentos de infraestrutura por parte das operadoras para o funcionamento com eficiência e velocidade. Além disso, com as empresas OTTs, os clientes estão se afastando cada vez mais dos serviços tradicionais de comunicação oferecidos pelas operadoras, como ligações telefônicas e mensagens de texto via SMS. Oportunidades À parte as questões técnicas e de gestão que necessitam ser equacionadas de forma urgente, toda essa demanda de uso decorrente dos avanços tecnológicos dos dispositivos de comunicação traz uma gama de oportunidades para investidores e empreendedores. Shutterstock/ alphaspirit O Brasil tinha, em julho, 276,15 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. No mesmo mês houve acréscimo de 446,2 mil linhas de telefonia móvel. A banda larga móvel totalizou 132,89 milhões de acessos, dos quais 3,67 milhões eram terminais 4G Fonte: Anatel 26

26 CAPA Acesso máquina a máquina As conexões máquina a máquina (M2M) devem aumentar consideravelmente a partir do próximo ano. De acordo com Eduardo Levy, presidente-executivo do SindiTelebrasil, a expectativa de crescimento não só diz respeito às inovações nessa área como também se justifica pela queda tarifária de acesso do sistema Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações). O valor praticado inviabilizava o sistema, comenta. A presidente Dilma Rousseff assinou em maio o Decreto 8.234, que regulamenta a redução do Fistel para as conexões M2M. Segundo o documento, os sistemas M2M são dispositivos que, sem intervenção humana, utilizam redes de telecomunicações para transmitir dados a aplicações remotas com o objetivo de monitorar, medir e controlar o próprio dispositivo, o ambiente ao seu redor ou sistemas de dados a ele conectados por meio dessas redes. A Taxa de Fiscalização de Instalação (TFI), cobrada para cada chip de celular habilitado ao custo de R$ 26,83, vai cair para R$ 5,68. E a Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF) paga todos os anos para cada chip em poder do usuário cai de R$ 13,40 para R$ 1,89. A princípio, a desoneração não vale para máquinas com interferência humana. Caberá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) organizar e acompanhar a adoção dessa desoneração. Shutterstock/ Oleksiy Mark Para Levy, o caminho das OTTs, por exemplo, é irreversível, e cada vez mais as empresas ICT têm de se adaptar a essas condições, buscando novos mercados através de associações ou subsidiárias. Até porque o mercado de operadoras está praticamente consolidado, mesmo com a recente aquisição da GVT pela Telefônica, e já atingiu uma cobertura considerável de clientes de telefonia, com poucas perspectivas de crescimento quantitativo. O que as empresas tradicionais estão procurando fazer é encontrar a melhor forma de obter margens para seus investimentos. Uma maneira é se associar ou criar empresas que também estejam em outra camada, como se fosse uma Over-the-Top, diz Levy. Então, é possível a criação de subsidiárias da empresa ou o estabelecimento de acordos para fazer streaming de voz ou de vídeo, exemplifica. A parceria, aliás, parece ser o principal caminho para a inovação das companhias. Há modelos que podem dar certo, como, por exemplo, o marketing conjunto. Uma empresa pode utilizar a base de usuários de mídias sociais para, de alguma forma, divulgar seus produtos em troca do serviço de infraestrutura, sugere Manuel Fernandes. É uma forma de aproveitar o que o outro tem de melhor, e os dois players acabam tendo sucesso e benefícios múltiplos, comenta. Infraestrutura O líder da KPMG explica que a operação em parceria também tem funcionado na área de infraestrutura, como no compartilhamento de ativos. A infraestrutura precisa ser utilizada ao máximo para rentabilizar de forma adequada o investimento e diminuir a pressão de custos, sendo normal encontrar hoje empresas praticando o network sharing, diz. De qualquer forma, com ou sem parceria, a infraestrutura é um fator problemático no atendimento da forte demanda pelo uso da rede. A divergência de legislações, na opinião de Levy, é um dos principais fatores impeditivos de maiores investimentos do mercado. Existe um mito de que a antena faz mal à saúde, gerando, por parte dos representantes da sociedade, a criação de legislações que só impedem a implantação de infraestrutura, diz o presidenteexecutivo do SindiTelebrasil. Levy explica que as diferentes regras de distância, altura e outros itens existentes nos municípios não têm sustentação técnica e invadem a esfera federal de responsabilidade. Estamos sempre correndo atrás do prejuízo porque a obtenção de licença nas prefeituras para instalação das torres costuma ultrapassar 12 meses, mas, 27

27 CAPA em um ano, a capacidade de tráfego ainda ociosa, que poderia ser ocupada com qualidade ao longo do tempo de implantação, já passou, explica. Mas uma importante medida promete melhorar o processo de instalação de infraestrutura. O Projeto de Lei 293/2012, conhecido como Lei Geral de Antenas, propõe a unificação das regras para a instalação das torres. O projeto é uma demanda das empresas de telecomunicações para agilizar o processo de autorização de novas antenas como condição para a ampliação do número de torres. De uma forma geral, o PL determina que a operadora envie requerimento de instalação a um único órgão em cada ente federado. O prazo máximo para decisão sobre a solicitação seria de 60 Conexão jovem dias. O texto também torna obrigatório o compartilhamento da capacidade excedente da infraestrutura de suporte, além do planejamento de novas antenas, para permitir seu compartilhamento pelo maior número possível de prestadoras. O projeto que institui a nova lei ainda prevê limites de exposição definidos na legislação e em regulamentos específicos para a instalação de antenas transmissoras. O PL, que é de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), já foi aprovado pelo Senado Federal, pela Câmara dos Deputados e seguiu novamente para o Senado. A expectativa é de que a matéria seja aprovada ainda este ano. Em paralelo, Levy explica que o SindiTelebrasil tem promovido uma força-tarefa de visita aos municípios que têm os maiores problemas, apresentando as propostas do PL padrão e participando de audiências públicas com especialistas na área de frequência e de emissão eletromagnética, para desmitificar o conceito de prejuízos à saúde causados por antenas. O sindicato também criou documentos sobre novas práticas de implantação de antenas, com a intenção de mostrar às prefeituras que, se houver facilidade, as empresas cumprirão com determinadas regras de implantação, substituindo antigas torres pela instalação de infraestrutura nos postes e com equipamentos subterrâneos. Acreditamos que o PL do Senado e as práticas que colocamos no mercado devem dar retorno e, nos próximos anos, teremos uma reversão positiva desse quadro, finaliza. Shutterstock/ Andresr 28

28 CAPA Quase 50% dos brasileiros se conecta à internet O aparelho celular é o único meio telefônico em muitas residências brasileiras Jovens entre 15 e 19 anos são os principais usuários de internet No último ano, a banda larga cresceu 50% Brasil encerra julho com 23,4 milhões de acessos de banda larga fixa 130,2 milhões de pessoas possuem aparelho celular Shutterstock/ Criaderia Acesso à internet aumentou e adolescentes lideram índice entre usuários Quase metade do País (49,4%) já está conectada à internet, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa referente a 2013, divulgada em setembro deste ano, apontou o crescimento de 2,9 milhões de internautas entre 2012 e 2013, totalizando cerca de 85,6 milhões de usuários de internet com 10 anos de idade ou mais. Os maiores índices de usuários encontram-se entre pessoas de 15 a 17 anos e de 18 a 19 anos, com 76% e 74,2%, respectivamente. Já na faixa etária que compreende 40 e 49 anos, 44,4% do total acessa a internet. Apenas 21,6% da população com mais de 50 anos se conecta à rede. Cerca de 130,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais, da população no Brasil, possuem aparelho celular. O crescimento foi de 5,7 milhões de pessoas em relação a 2012, embora tenha sido a menor taxa de aumento verificada. As residências com algum tipo de telefone aumentaram 1,3%, de 2012 para São 2,1 milhões de novos domicílios com aparelhos. O levantamento também apontou crescimento nos domicílios com computadores. Dos 31,8 milhões de domicílios com computador em casa, 27,6 milhões têm acesso à internet. 29

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