ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NO BRASIL

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1 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NO BRASIL Cicera Aparecida Lima Malheiro 1, Enicéia Gonçalves Mendes 2, Regiane Ribeiro Botura 3 Programa de Pós Graduação em Educação Especial UFSCAR Agencia Financiadora: FAPESP, CAPES, CNPq Introdução A expressão atendimento educacional especializado (AEE) aparece pela primeira vez, na documentação oficial na área de Educação Especial, na Constituição Federal Brasileira de 1988 (Item III, Cap. III, Seção I, Art. 208), sendo definido como um serviço a ser desenvolvido quando necessário preferencialmente na rede regular de ensino aos estudantes com necessidades educacionais especiais (NEEs), e na escola regular. O AEE também é assegurado pela LDB/96 (Cap. V 1º) como destinado a atender as peculiaridades da clientela de educação especial. As Diretrizes Nacionais de Educação Especial para a Educação Básica (BRASIL, 2001) estabelece que o AEE constitui-se em um serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado. Em 2008, a publicação do documento Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNE-EI) de 2008 do MEC orienta os sistemas de ensino a promover respostas às necessidades educacionais especiais (NEEs) dos estudantes, defendendo que a educação especial passe a integrar a proposta pedagógica da escola regular, por meio do desenvolvimento do atendimento educacional especializado (AEE) em salas de recursos multifuncionais (SRMs). No Decreto de 2008 (BRASIL, 2008) os serviços do AEE são referidos como um conjunto: de atividades, de recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculados no ensino regular, devendo integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas (BRASIL, 2008). São previstos no referido Decreto como objetivos para o AEE: prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos estudantes alvo deste serviço; garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo 1 Mestranda do programa de pós graduação em educação especial UfsCar maheiro.cl@gmail.com 2 Doutora, coordenadora do programa de pós graduação em educação especial UfsCar - egmendes@ufscar.br 3 Apoio técnico do projeto Observatório Nacional de Educação Especial: Estudo sobre as Salas de Recursos Multifuncionais UfsCar - minervaorigem@yahoo.com.br 3531

2 de ensino e aprendizagem; e assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino (BRASIL, 2008). Quanto aos recursos humanos, a resolução n o 4 de 2009 que instituiu as Diretrizes Operacionais para o AEE na Educação Básica estabelece que para atuar no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica para a educação especial. Este docente necessita acompanhar a trajetória acadêmica de seus estudantes, no ensino comum, para que junto com o professor da sala comum possam planejar ações que promovam a aprendizagem. Assim, o AEE é oficialmente definido como um serviço de apoio que congrega recursos humanos, materiais e de infra-estrutura. As especificidades do público alvo do AEE nas SRMs são estabelecidas também na PNE-EI de 2008 (BRASIL, 2008). Assim, o referido serviço expressa uma concepção de educação inclusiva que considera a necessidade de identificar barreiras que impedem o acesso desses alunos. Tendo em vista a política de inclusão escolar o Ministério de Educação desde 2005 vem apoiando a criação dos serviços de AEE nas escolas comuns, que são as denominadas salas de recursos multifuncionais. Segundo dados do MEC, entre os anos de 2005 a 2009, foram financiadas SRMs para municípios brasileiros, espalhadas em todos os estados. As SRM são ambientes dotados de equipamentos, mobiliário e materiais didáticos e pedagógicos, localizados nas escolas de educação básica para a oferta do AEE. São organizadas, com mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade, informática e equipamentos específicos para o atendimento de alunos, público alvo da Educação Especial, em turno contrário à escolarização. Cabendo à gestão do município, do estado ou do distrito federal a garantia do profissional para o AEE, bem como o espaço para a implantação da SRM (Brasil, 2008). Objetivo Considerando o contexto de criação das SRMs em todo o território brasileiro o objetivo desse trabalho consistiu em analisar quantitativamente a distribuição das SRMs no âmbito nacional, local que é destinado ao desenvolvimento do AEE. Metodologia Para o desenvolvimento desse estudo inicialmente foi realizado o download do arquivo da Sinopse Estatística da Educação Básica de Esse documento apresenta dados referentes ao número de matriculas dos alunos entre eles os alunos público alvo da educação especial. Os dados estão distribuídos por modalidade de ensino, unidade de federação e também por regiões brasileiras. Selecionamos desse arquivo a planilha 2.1 que se refere- Número de Matrículas de Educação Básica, por Etapas e Modalidade de Ensino, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação. Dessa planilha extraímos os dados de matriculas de alunos com NEE no ensino comum por regiões geográficas. A seguir distribuímos os dados coletados na planilha intitulada Demonstrativo da distribuição das Salas de Recursos Multifuncionais, de 2009, disponibilizada na página da extinta Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, de acordo com as regiões 4 Censo de 2009 atualizado em 20/12/

3 geográficas, com a finalidade de oferecer um panorama da quantidade de alunos com NEE e as SRM distribuídas por cidade e suas regiões geográficas brasileiras. Para identificarmos de que forma o serviço de apoio AEE desenvolvido nas SRM, estão sendo financiados, selecionamos dispositivos legais da política públicas de educação especial para a análise. Resultados e Discussões A história da educação brasileira tem mostrado que os serviços de educação especial aos alunos com NEE tem se configurado predominantemente por serviços que substituíam o ensino comum, em uma perspectiva segregacionista e em parte dessa história por serviço de integração. De acordo com Silva (2010) a implementação das SRM foi se constituindo, desde sua criação, em alternativa a esse modo hegemônico de serviço, preservando o acesso do aluno que se utiliza desse serviço concomitantemente ao ensino comum. Tendo em vista a necessidade de promover o desenvolvimento e a ampliação do AEE em âmbito da rede pública e de prover recursos de infra-estrutura o Ministério da Educação junto a sua Secretaria de Educação Especial (SEESP) por meio do programa SRMs, instituído pela Portaria Nº. 13, de 24 de abril de 2007, distribui dois tipos de estrutura para a composição das SRMs (quadro I). Para tanto totalizaram SRM distribuídas em todo território nacional. Quadro I - Especificações dos recursos distribuídos por tipo de SRM TIPO I: Constituídas de microcomputadores, Tipo II: Constituídas dos recursos da sala tipo monitores, fones de ouvido e microfones, I, acrescidos de outros recursos específicos scanner, impressora laser, teclado e colméia, para o atendimento de estudantes com mouse e acionador de pressão, laptop, cegueira, tais como impressora Braille, materiais e jogos pedagógicos acessíveis, máquina de datilografia Braille, reglete de software para comunicação alternativa, lupas mesa, punção, soroban, guia de assinatura, manuais e lupa eletrônica, plano inclinado, globo terrestre acessível, kit de desenho mesas, cadeiras, armário, quadro melanínico. geométrico acessível, calculadora sonora, software para produção de desenhos gráficos e táteis. Fonte: Brasil, 2010 Machado (2010) destaca que as SRMs do tipo II, mesmo sendo acrescidas de materiais didáticos-pedagógicos para alunos com deficiência visual, não se destinam ao atendimento exclusivo destes alunos. Os detalhes desta distribuição podem ser acompanhados pelas figuras a seguir: na Figura 1, podemos visualizar esta distribuição por Tipo, sendo que do tipo I foram distribuídas modelos e do tipo II, 500. Na Figura 2, verificamos que em relação à distribuição por área administrativa aos municípios forma atribuídas 71% do total das SRMs. Figura 1: Distribuição por Tipo Figura 2: Distribuição por área administrativa 3533

4 Em relação à distribuição das SRM pelos estados brasileiros, podemos visualizar por meio da Figura 3, como se deu esta distribuição. Figura 3: Distribuição por região geográfica Ao organizarmos o número de alunos com NEE 5, junto a quantidade de distribuição de SRMs 6 por regiões geograficas brasileiras, temos a seguinte situação (figura 4). Figura 4: Proporção de alunos com NEES e da distribuição das SRMs por região geográfica 5 Censo Demonstrativo de distribuição de SRM

5 Considerando-se a proporção entre numero de alunos com NEEs e numero de SRMs concedidas observa-se que a maior proporção das SRMs foram concedidas às regiões que mais tem alunos com NEEs, que são as regiões sudeste e nordeste. Entretanto, esta distribuição ainda é desigual posto que consideran-do-se a razão entre numero de alunos e de SRMS concedidas, observa-se que a região norte foi a mais beneficiada pois ganhou uma SRM para cada grupo de cerca de 15 alunos. Em seguida vem a região sul e nordeste que foram contempladas com uma sala para cada grupo de cerca de 19 alunos. A região centrooeste recebeu cerca de uma SRM para cada 20 alunos e por último vem a região sudeste com cerca de 43 alunos com NEEs para cada SRM recebida. Sabemos que nem todos os alunos com NEE necessitam do AEE desenvolvido em SRM, mas ainda assim questionamos se existe algum outro tipo de serviço de apoio sendo ofertado a esses alunos e se a distribuição de SRM está realmente atendendo à demanda da população que necessita desse serviço. Para visualizarmos a comparação dos dados por cidades brasileiras, as figuras de 5 à 9 apresentam essa comparação em cada região brasileira. Figura 5: Alunos e SRM na região Nordeste Figura 6: Alunos e SRM na região Norte Figura 7: Alunos e SRM na região Centro Oeste 3535

6 Figura 8: Alunos e SRM na região Sudeste Figura 9: Alunos e SRM na região Sul Silva (2010) realça que o simples fato da existência das SRM não faz romper com os pressupostos que alicerçam as formas hegemônicas de pensar e organizar o AEE no Brasil, e afirma que a existência desse tipo de serviço pode ser facilmente incorporada por formas antigas de pensar a atuação da educação especial. A autora esclarece que longe de configurarse em um serviço de apoio, pode funcionar como mais um mecanismo que atua no sentido de adaptar os alunos a certo padrão. A autora questiona a maneira como os dispositivos federais, destinados ao AEE definem as finalidades do AEE nas SRM, ou seja, apoiar, complementar e suplementar o ensino oferecido nas classes comuns se torna bastante genérico o que pode implicar de acordo com a autora em interpretações que contradizem os próprios princípios da inclusão. Levando em consideração o financiamento do AEE em relação ao número de alunos com NEE que estão no ensino regular, encontramos três dispositivos (quadro II) que trazem informações quanto a esse financiamento no âmbito federal. Quadro II Documentos que fazem referencia ao financiamento do AEE Ano Documento Finalidade 2008 Decreto nº Regulamenta as diretrizes operacionais da educação especial para o atendimento educacional especializado Resolução nº 4 Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial Resolução n o 10 Dispõe sobre a transferência de recursos financeiros, para as escolas públicas com matrículas de alunos da educação especial inseridas no Programa Escola Acessível. Torna-se importante, lembrar que de acordo com a política federal se espera que haja a contrapartida das secretarias estaduais e municipais para o andamento das atividades do AEE, os quais se desdobram na contratação do profissional, na disposição do ambiente para o desenvolvimento das atividades e para a compra dos demais recursos materiais utilizados durante as intervenções. No entanto, a exploração e a análise dos documentos em relação ao financiamento se pautaram apenas na esfera federal. 3536

7 O Decreto nº (BRASIL, 2008b) estabelece à garantia quanto ao apoio técnico e financeiro, destacado no seu Art.3º a implantação das referidas SRM. Em acordo com este decreto, a Resolução 4 (BRASIL, 2009) por meio do seu Art. 8º define que serão contabilizados duplamente o aluno (no âmbito do FUNDEB) que estiver matriculado no ensino regular da rede pública e concomitante no AEE. O referido artigo deixa claro que o financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano anterior. Dessa forma, são contempladas: a matrícula em classe comum e em SRM da mesma escola pública; a matrícula em classe comum e em SRM de outra escola pública; a matrícula em classe comum e em centro de AEE de Instituição de educação especial pública; a matrícula em classe comum e em centro de AEE de instituições de educação especial comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos (BRASIL, 2009). A Resolução n o 10 (BRASIL, 2010) que dispõe sobre a transferência de recursos financeiros, considera entre outros, o apoio técnico e financeiro do governo federal as ações voltadas à oferta do AEE aos alunos público alvo deste serviço. Este apoio tem por finalidade promover as condições para a implantação de SRM em escolas públicas de ensino regular e a articulação com instituições de educação especial, públicas ou privadas sem fins lucrativos (que apóiem o processo de inclusão escolar na rede pública). Em seu Art. 1º estabelece que as escolas públicas (com matrículas de alunos público alvo da educação especial) da educação básica das redes distrital, estaduais e municipais contempladas pelo Programa de Implantação de SRM (edital nº 01 de 26 de abril de 2007) durante o período de 2005 a 2008 receberão os recursos de custeio e capital, por intermédio de suas Unidades Executoras Próprias (UEx), destinados à implementação de ações de acessibilidade (nos moldes e sob a égide da Resolução nº 3, de 1º de abril de 2010). Para tanto, fica estabelecido na referida Resolução n o 10 (BRASIL, 2010) que recursos previstos no caput do Art. 1º serão repassados, anualmente, de acordo com o número de alunos matriculados na unidade educacional. Estes dados serão extraídos do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse, tomando como parâmetros os intervalos de classe do número de alunos e os correspondentes valores constantes do quadro III, a seguir: Quadro III Valores por quantidade de aluno Fonte: Resolução n o (BRASIL, 2010b) Prieto (2010) ao analisar documentos oficiais de gestores da educação encontrou argumentações do tipo não é preciso aplicar mais verbas em educação para se obter resultados mais satisfatórios tais argumentações são justificadas da seguinte forma: e sim, gerenciá-las de maneira a superar desvios e desperdícios dos recursos existentes. A autora relaciona tal argumento e justificativa, com as estratégias de financiamento da educação 3537

8 básica e sua especificidade quanto à duplicidade em valores em relação a matricula do aluno com NEE, concretizadas no FUNDEB. Para a autora isso corresponde à efetivação da mesma lógica, qual seja tentar fazer melhor uso de um mesmo montante de recursos, como se essa ação fosse suficiente para alcançar os esperados bons resultados em educação. Outro ponto importante realçado por Prieto (2010) e que também colaboram para o nosso entendimento quanto as especificidade do financiamento (ou falta dele) para o desenvolvimento do serviço de apoio, aqui discutido se refere a alocação de verba pública em instituições privadas. Em relação a esse ponto a autora ressalta que as mesmas normativas, ao permitirem a execução do atendimento complementar e suplementar fora da rede pública, em instituições de caráter comunitário, confessional ou filantrópico, mantêm a possibilidade de alocação de verba pública em instituições privadas. Esta ação é evidenciada também ao analisarmos o que dispõem a Lei n o (BRASIL, 2004) que institui o Programa de Complementação ao AEE às Pessoas Portadoras de Deficiência, em cumprimento do disposto no inciso III do art. 208 da Constituição Federal, que tem entre outros objetivos a garantia da universalização do atendimento especializado de educandos com deficiência cuja situação não permita a integração em classes comuns de ensino regular. Dentre as disposições da referida Lei, fica estabelecido a garantia do repasse de verba a entidade privada sem fins lucrativos que prestem serviços gratuitos na modalidade de educação especial, na forma de: I - cessão de professores e profissionais especializados da rede pública de ensino, bem como de material didático e pedagógico apropriado; II - repasse de recursos para construções, reformas, ampliações e aquisição de equipamentos; III - oferta de transporte escolar aos educandos portadores de deficiência matriculados nessas entidades (BRASIL, 2004). De acordo com Prieto (2010) somam-se a isto os riscos de não ampliação da estrutura de serviços do AEE pelos sistemas públicos de ensino e também a possibilidade do poder público apenas garantir vagas para esses alunos no ensino comum, pois o atendimento às suas especificidades de aprendizagem poderá ser delegado às instituições privadas. Prieto (2010) também realça que diante disso a dicotomia ensino comum e AEE poderá permanecer. Além disso, há a necessidade de destaque para as ações e bases orçamentárias sobre as quais a política federal no que tange a especificidade do financiamento da educação especial, o qual a reduz a único serviço de apoio, ou seja, o AEE; vem destinando seus recursos para redes municipais de educação e diretamente para as escolas que estão sob responsabilidade dessas áreas administrativas. Prado (2006) pontua que a defesa pelo serviço de apoio não implica a negação do repensar do trabalho pedagógico em seu cerne, tal como se desenvolve no ensino comum. Ao encontro do que menciona a autora, acreditamos que o financiamento a escolarização dos alunos com NEE, não poderiam ser pautados apenas se esses usufruem ou não dos serviços de apoio do AEE, posto que esse serviço, diante dos dados apresentados, nem fazem parte de toda a realidade de todos os educandos com NEE. Prado (2006) esclarece que o fato de muitas situações desafiadoras serem resolvidas em sala de aula comum, não contradiz a necessidade desses alunos de um serviço de apoio em um contexto diferenciado ao que ele vivencia na sala de aula, seja esse de forma individualizado ou em pequenos grupos. A autora acrescenta que isso justifica a existência de um momento específico para a satisfação de um trabalho voltado as exigências de desenvolvimento desses alunos. 3538

9 Nesse direcionamento Carvalho (2004 apud PRADO 2006) relaciona as oportunidades que as escolas devem garantir a todos, oferecendo-lhes diferentes modalidades de serviços de apoio, que possam assegurar o êxito desses alunos na participação, bem como, na aprendizagem. O autor esclarece que isso quer dizer equidade, que no fundo, reconhece as diferenças individuais e a importância do trabalho na diversidade, como espírito democrático e plural. Por outro lado também, como destaca Silva (2010) a disponibilidade do serviço do AEE em SRM não é em si, suficiente para que se avance em relação à construção de uma escola inclusiva. A autora afirma que a garantia de acesso aos recursos se não estiverem inseridos em um contexto mais amplo de preocupações com a transformação da escola comum, há o risco de que esse serviço se torne mais um mecanismo de uma lógica que perpetua intenções de adaptação dos alunos com NEE. Considerações Finais Os números de SRM e de alunos com NEE, nos trazem importantes indicativos de problemáticas a serem analisadas e também uma série de questionamentos. Dentre eles, se os dados apresentados no demonstrativo de distribuição das SRM condizem com as realidades as quais são mencionadas? Se essas SRM foram realmente implementadas? Em caso positivo, de que forma o referido serviço de apoio está sendo desenvolvido? Pelos dados sabemos que a distribuição dessas SRM adotada não contempla todos os alunos que desse serviço necessitam, e considerando-se que o financiamento destinado a esses alunos condiciona-os a participarem desse serviço, como é que está sendo viabilizado a educação inclusiva para os que não podem usufruir desse atendimento? Também indagamos quanto a especificidades dos materiais, ou seja, recursos que compõem a infraestrutura distribuída em âmbito nacional. Será que em todas as realidades brasileiras há a necessidade dos mesmos recursos? O que justifica esse kit ou pacote único? Outro ponto evidenciado e que caberia um amplo estudo se refere à na distribuição desses recursos entre as esferas administrativas município e o estado? Onde estaria a continuidade do investimento da educação inclusiva para os alunos com NEE que estão no segundo ciclo do ensino fundamental e ensino médio? Outro ponto que identificamos é a necessidade de evidências quanto ao desenvolvimento do AEE em SRM, tendo em vista os princípios de educação inclusiva adotados na política federal. Será que de fato esse serviço está sendo desenvolvido levando em consideração os princípios propalados? Evidenciamos por meio dos dispositivos da política de educação no que diz respeito ao seu desdobramento na educação especial que somente é contemplado investimentos a esse tipo de serviço de apoio, ou seja, o AEE, garantindo o seu desenvolvimento em SRM. Quanto ao financiamento, fica claro que esse se dará realmente destinado a esse serviço e não aos alunos com NEEs de modo geral, pois somente os alunos que participarem nesse atendimento em SRMs receberão investimento no seu processo educacional. Diante dos dados da distribuição das SRM e levando em consideração a nossa realidade brasileira, com diferenças: regionais, políticas, econômicas, sociais e culturais, o acompanhamento, análise e avaliação, de cada realidade brasileira, diante do desenvolvimento desse serviço de apoio se torna prioridade tanto da academia quanto dos órgãos da administração pública que estão envolvido nesse processo. 3539

10 Referências Bibliográficas BRASIL, Ministério da Educação. Resolução n o 10 de Brasília: BRASIL, Ministério da Educação. Resolução nº 3, de 1º de abril de Brasília: BRASIL, Ministério da Educação. Resolução nº 4, de 2 de outubro de Brasília: 2009 BRASIL, Ministério da Educação. Decreto nº de 17 de set. de Brasília: 2008 BRASIL, Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: 2008 BRASIL, Ministério da Educação. Portaria nº. 13, de 24 de abril de Brasília: 2007 BRASIL, Ministério da Educação. Edital nº 01 de 26 de abril de Brasília: 2007 BRASIL, Ministério da Educação. Lei n o , de 5 de março de Brasília: 2004 BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica. Brasília: 2001 BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília: BRASIL, Ministério da Educação. Constituição Federal de Brasília: Demonstrativo de Distribuição de Salas de Recursos Multifuncionais, 2009 Disponível em: Acesso em: 20 de jul de 2011 MACHADO, R. Salas de Recursos Multifuncionais. Espaço e organização do Atendimento Educacional Especializado. Inclusão Revista da Educação Especial. V5 n o 1. Janeiro/julho de PRADO, L. S. Sala de recursos para deficientes visuais: um itinerário, diversos olhares. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, PRIETO, R. G. Políticas de inclusão escolar no Brasil: sobre novos/velhos significados para educação especial In MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A. (org) Das Margens ao centro: 3540

11 perspectivas para as políticas e práticas educacionais no contexto da educação especial inclusiva. Araraquara: Junqueira e Marins editores, SILVA, M. de F. N. Encaminhamento de alunos para salas de recursos: análise sobre os argumentos apresentados por professores de classes comuns. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, Sinopse estatística do Censo de 2009 Sisponível em: Acesso em: 20 de jul de

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