UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A OTIMIZAÇÃO DA CADEIA LOGÍSTICA NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Por: Narcio Batista dos Santos Orientador: Prof.: Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2010

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE 2 A OTIMIZAÇÃO DA CADEIA LOGÍSTICA NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Orientar as empresas de pequeno porte como otimizar as atividades da sua cadeia logística, visando melhorar o seu desempenho, agregando desta forma valor ao resultado. Por:. Narcio Batista dos Santos.

3 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha esposa que me apoiou durante todo o curso, aos meus filhos que foram meus maiores motivadores e a todos os profissionais da área de Logística das empresas de pequeno porte que estão buscando o aperfeiçoamento profissional e que não dispõem de recursos suficientes para ingressarem numa instituição de ensino superior..

4 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus pelo dom da vida, aos meus pais pelo esforço na minha educação, ao corpo docente do Instituto A Vez do Mestre pelo conhecimento transmitido e ao engenheiro de produção Marcello Cevales pela contribuição para o aprimoramento deste trabalho acadêmico.

5 5 RESUMO Este trabalho tem como objetivo orientar as pequenas empresas como podem aperfeiçoar as atividades da sua cadeia logística, definindo aquelas que são críticas e apresentando as melhores praticas, adotadas por outras empresas, visando melhorar o desempenho da área e agregar desta forma valor ao resultado. Os problemas foram identificados durante a implantação de um Sistema de Gestão, no período de 2006 até 2009, em quatro empresas de pequeno porte que atuam na cidade do Rio de Janeiro. Estas empresas possuíam características que possibilitavam o surgimento de vários problemas na cadeia logística. Estes problemas traziam vários impactos negativos na operação como: erros no controle de estoque, compras acima das necessidades da empresa e retardamento no atendimento ao cliente. Esta situação leva a empresa à perda de produtividade e em alguns casos à perda de clientes. Sendo assim, a empresa precisa definir quais são as atividades que deverão ser priorizadas, bem como as melhores praticas a serem adotadas, a fim de eliminar estes impactos. Na metodologia aplicada, inicialmente estarei conceituando alguns termos empregados no trabalho, a seguir apresentarei com maiores detalhes as características das empresas e os problemas decorrentes destas características e algumas práticas a serem implementadas pela organização. As soluções identifiquei através de pesquisa em literaturas técnicas e entrevista com profissionais da área Enfim, concluo que a elaboração da previsão de demanda, que o gerenciamento de estoque enxuto e que a otimização da distribuição física com a contratação de prestadores de serviços logísticos, são as práticas mais adequadas para otimização da cadeia logística de qualquer empresa.

6 6 METODOLOGIA Os problemas aqui relatados foram identificados durante a implantação de um Sistema de Gestão, no período do ano 2006 até 2009, em quatro empresas que atuam na cidade do Rio de Janeiro. O conjunto é composto de uma gráfica, uma editora e duas empresas metalúrgicas, que possuem o formato de administração familiar. Os problemas foram classificados por atividade básica da área de logística como previsão, gestão de estoque e distribuição. A partir daí as soluções foram identificadas através de pesquisa em literaturas técnicas como revistas especializadas da área de logística, livros técnicos e trabalhos publicados na Internet. Após a consolidação dos assuntos, submeti o trabalho à apreciação de um profissional que possui vasta experiência na área, com atuação em várias empresas de médio e grande porte, que complementou com alguns case de sucesso.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I -Conceituando os termos 10 CAPÍTULO II - Conhecendo os problemas 12 CAPÍTULO III E quando a previsão falha! 15 CAPÍTULO IV O que fazer com os estoques? 24 CAPÍTULO V Entregar no prazo, eis a questão! 47 CAPÍTULO VI Cases para reflexão 57 CONCLUSÃO 62 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 63 BIBLIOGRAFIA CITADA 64 FOLHA DE AVALIAÇÃO 65

8 8 INTRODUÇÃO As empresas de pequeno porte possuem algumas características que possibilitam o surgimento de vários problemas no desenvolvimento das atividades logísticas. Estes problemas, quando não tratados elevam os custos dos processos e/ou retardam o atendimento dos clientes, trazendo perdas de produtividade e/ou mesmo perda de cliente para a organização. Sendo assim, é necessário identificar as atividades da cadeia logística que deverão ser priorizadas pela empresa, adotando práticas modernas de controle e operação, minimizando estes problemas, visando melhorar seu desempenho. Neste trabalho consolido vários problemas encontrados na cadeia dos processos logísticos de 4 (quatro) empresas, onde estive apoiando na implantação de um sistema de gestão empresarial, apontando o encaminhamento das soluções. Em busca deste objetivo, a empresa deve priorizar as seguintes atividades: a elaboração da previsão da demanda, planejamento e o gerenciamento de estoque e a otimização da distribuição física. A elaboração da previsão da demanda abrangerá também a comparação com a demanda efetiva mensal. O gerenciamento de estoque incluirá também o desenvolvimento de parcerias comerciais. Na otimização da distribuição física a utilização de vários modais na função de entrega aos clientes e/ou a contratação de prestador de serviços logístico. O trabalho foi desenvolvido nos seguintes tópicos, visando a melhor compreensão do leitor: -Conceituando os termos: alinhamento com o leitor de algumas definições;

9 9 -Conhecendo os problemas: abordagem das características comuns das empresas e seus problemas mais críticos; -Previsão de Vendas: primeira atividade crítica da cadeia logística; -Gestão e Controle de Estoque: segunda atividade crítica da cadeia logística; -Otimização da distribuição física: terceira atividade crítica da cadeia logística; -Cases de sucessos: apresentação de dois cases reais numa empresa carioca. Estas práticas atenderão as necessidades de qualquer organização, que através da sua cadeia logística, busca aumentar a sua competitividade no mercado

10 . CAPÍTULO I Conceituando os termos. Procurando o alinhamento com o leitor. 10 Empresa de pequeno porte A definição de empresa de pequeno porte não estar relacionada ao valor da sua receita anual e/ou a quantidade de empregados que possui, mas diretamente a sua estrutura organizacional e suas características operacionais. Algumas empresas apresentam um volume de venda relevante, mas sua estrutura organizacional não é bem definida e muita das vezes é informal, o que leva a classificá-la como empresa de pequeno porte estrutural. Em outros casos o seu volume de venda facilita a ocultação de problemas ou deficiências operacionais que são imediatamente percebidos em tempo de crise ou dificuldades financeiras. As empresas de pequeno porte apresentam o seguinte perfil comparado aos quesitos abaixo: a) Administração = pessoal ou familiar b) Capacidade de interpretar ou utilizar políticas e dispositivos legais = pequena c) Capacidade de utilizar especialistas = pequena d) Capacitação profissional = não especializada e) Decisão = centralizada f) Estrutura = informal g) Forma jurídica = limitada j) Ganhos de escala = pequeno l) Sistemas de Informação = Simples, informais e manuais o) Utilização de tecnologia = baixa.

11 11 Estas características são mais determinantes que o volume de vendas anual. Otimizar Aproveitar da melhor forma possível a capacidade de alguém ou de alguma coisa. Aplicado na empresa se traduz em como aproveitar o máximo dos recursos humanos e tecnológicos, para aprimorar as atividades críticas da cadeia logística, melhorando o seu desempenho e agregando valor ao resultado operacional. Cadeia Logística Conjunto de atividades que tem como objetivo principal garantir o atendimento do cliente, entregando a sua solicitação nas condições que atendem a sua expectativa, gerando o menor custo possível para a organização. A cadeia logística abrange as atividades de : previsão da demanda, captação do pedido do cliente, planejamento de compras, planejamento de produção, controle de estoque, distribuição e entrega ao cliente. Mão de Obra não Qualificada Corresponde aquele profissional que possui a responsabilidade de efetuar determinada atividade ou função, mas que estar desprovido do conhecimento técnico necessário e que não se interessa por adquirir tal conhecimento. Está acomodado e satisfeito com a sua situação atual, desprezando o crescimento do seu conhecimento profissional.

12 CAPÍTULO II Conhecendo os problemas! Existem características que geram problemas.. 12 Estas empresas possuem características comuns que as tornam vulneráveis para o surgimento de vários problemas. Estas características são: -Centralização de atividades concorrentes numa mesma pessoa responsável, -Estrutura informal; -Sobrecarga de trabalho devido ao quadro reduzido de profissionais, -Pessoa não qualificada para o desempenho da atividade, -Subutilização de tecnologias. Vários problemas surgem relacionados a estas características como: -Centralização das atividades de planejamento de compras & produção, gestão de compras, controle de produção e controle de estoque, na responsabilidade de uma mesma pessoa. Isto leva a falta de fiscalização em algumas atividades que por suas naturezas são complementares e concorrentes, levando a ocultação de erros operacionais como: erros nas quantidades a serem produzidas, gerando falta ou excesso do produto em estoque; erros nas quantidades compradas gerando parada na produção ou congestionando o estoque; compra de material com preço majorado, pela necessidade urgente do mesmo, devido a falha no planejamento e excesso de estoque com risco de obsolescência e/ou produtos com giro de estoque acima da média do mercado. -Estrutura informal de controle ou reporte gerando : o desenvolvimento de atividades desnecessárias que oneram ou retardam o desenvolvimento dos processos e a tomada de decisão influenciada por fatores pessoais ou políticos e não técnicos, na maioria das vezes referentes as previsões das

13 13 demandas que norteiam os planejamentos de compras e produção, gerando: perda de materiais e excesso de estoque produtos intermediários e acabados. -Sobrecarga de trabalho: levando ao desenvolvimento de atividades abaixo do nível requerido pelo processo por falta de disponibilidade de tempo, levando a erros na tomada de decisões. -Pessoa não qualificada em determinados cargos, que não busca o conhecimento para o desenvolvimento das atividades, mas que são de confiança dos administradores. Isto leva a priorização incorreta do tempo e da atividade, pela falta de preparação para o exercício da função, desprezando as atividades relevantes para o processo e pela falta da visão integrada das atividades da empresa, tomando decisões sem a avaliação dos impactos nos demais procedimentos da cadeia dos processos. -Subutilização de tecnologias: o que leva ao desenvolvimento de processos morosos pelo mau uso da tecnologia disponível e existência de controles que apresentam falhas, não confiáveis gerando retrabalho ou outros controles paralelos. Estes problemas geram reflexos negativos na operacionalização dos procedimentos logísticos como: retardamento no atendimento ao cliente, aumento nos custos das atividades de entrega, aumento do capital parado em estoque e grande volume de itens com elevado riscos de obsolescência. Estes impactos resultam na perda de produtividade, na insatisfação do cliente com o preço do produto ou com o prazo de atendimento, culminando na perda de sua respectiva receita de venda.

14 14 Sendo assim, a empresa precisa definir quais são as atividades da sua cadeia logística que deverão ser priorizadas, selecionar as melhores práticas à serem adotadas, a fim de anular estes impactos negativos, solucionando os seus problemas e elevar o desempenho operacional.

15 CAPÍTULO III E quando a previsão falha? Aprimorando a previsão da demanda, com olho nos planejamentos de compras, produção e estoque. 15 Uma das empresas visitada não fazia a previsão da demanda dos seus produtos e oferecia as pessoas que se aventuravam à serem clientes um prazo de entrega superior à 30 dias úteis. Outra empresa, fabricava os produtos considerando a vontade da sua gerência comercial e/ou do seu maior acionista. A produção por várias vezes era interrompida para se iniciar a produção de outro produto, gerando um valor em estoque de produtos maior que a sua receita do trimestre e grande desperdício de materiais pela troca descontrolada de setup das máquinas. Outra empresa, fazia compra pela oportunidade de preço e não pela necessidade relacionada a uma previsão de venda, gerando um alto valor de materiais estocados que ficavam obsoletos num curto espaço de tempo. Estas histórias parecem que são de um tempo remoto, mas não, são recentes e ocorreram nestes últimos 5 anos, quando estive trabalhando nestes projetos. A primeira evidência marcante nestas empresas é o desconhecimento da importância da previsão da demanda e dos seus benefícios. Quando a previsão da demanda não é feita ou quando ela é mal elaborada, graves são as conseqüências, que sempre irão gerar custos desnecessários para a empresa e/ou a perda de clientes pela falta de produtos.

16 16 O caminho para a otimização da cadeia logística, começa na previsão da demanda bem elaborada, consistente e comparada com as vendas reais mensais. As previsões orientam o planejamento e a coordenação de sistemas de informações logísticas. Previsões são projeções de valores ou quantidades que provavelmente serão produzidas, vendidas e expedidas. Podem ser representadas por unidades ou por valores monetários. Podem ser elaboradas por item, por cliente, por grupos de itens ou grupos de clientes. A programação, o controle de produção e o planejamento da capacidade das instalações exigem previsões precisas. Tais previsões, e a conseqüente correção do planejamento, permitem que o executivo destine recursos antecipadamente, em vez de mais tarde, fazerem alterações que podem ser dispendiosas de capacidade ou de estoque. Previsões precisas permitem equilibrar as demandas por recursos e minimizar onerosos picos, tanto de capacidade como de estoque. As previsões das necessidades de produção afetam a programação de produção, que por sua vez, determina as necessidades de suprimento. Sendo assim, a falha na previsão da demanda ou a falta da mesma, orientará um planejamento de produção inconsistente, uma programação de produção deficiente e levará à erros no suprimento. A previsão dos níveis da demanda é vital para a empresa como um todo, à medida que proporciona a entrada básica para o planejamento e controle para todas as áreas funcionais, entre as quais: Logística, Marketing, Produção e Finanças. Os níveis da demanda e os momentos em que ocorrem afetam

17 17 fundamentalmente os índices da capacidade, as necessidades financeiras e a estrutura geral de qualquer negócio A previsão logística abrange várias naturezas de demanda que é necessário que o profissional tenha conhecimento. Entendendo as naturezas da demanda. Temporal As preocupações com o tempo é comum na prática da previsão. A variação da demanda de acordo com o tempo é um resultado do crescimento ou da diminuição nas quantidades de vendas, sazonalidade do padrão da demanda e flutuações gerais causadas por diversos fatores. Muitos métodos de previsão de curto prazo trabalham com esse tipo de previsão, nas chamadas séries temporais. Espacial A logística tem dimensão temporal como do espaço, ou seja, ela precisa saber onde e quando irá se manifestar o volume da demanda. A localização da demanda é indispensável para planejar a localização do armazém, determinar o balanceamento do estoque em toda a cadeia logística e planejar os recursos de transporte. As técnicas de previsão devem ser selecionadas de forma a refletir as diferenças geográficas que irão influenciar a demanda. Regular Quando a demanda é regular ela permanece padrão por um período. Seus padrões podem ser divididos em componentes de tendência, sazonais ou aleatórios, desde que estas variações constituam uma pequena parte da variação restante na série de tempo.

18 18 Irregular Quando a demanda de determinados itens é intermitente, em função do baixo volume geral e da incerteza do quanto e quando e em que nível esta demanda ocorrerá, a série de tempo é chamada de incerta ou irregular. Demanda Dependente x Demanda Independente A natureza da demanda pode ser diferenciada, dependendo do modo como a empresa trabalha. Em um caso, a demanda é gerada a partir de muitos clientes, que fazem compras individuais numa fração de volume total distribuído pela empresa. Neste caso, chama-se de demanda independente. Em outro caso, a demanda deriva das exigências especificadas na programação da produção, ou relacionadas diretamente a demanda de outro produto, chamando-se de demanda dependente. Após entender as naturezas da demanda é necessário conhecer os métodos de previsões. Conhecendo os métodos Vários são os métodos existentes e disponíveis de previsão e são divididos em três categorias: qualitativos, de projeções históricas e causais. Cada grupo tem diferentes graus em termos de exatidão relativa as previsões de longo prazo e curto prazo, o nível de sofisticação quantitativa utilizado ou base lógica ( dados históricos, opiniões de especialistas, ou estudos).

19 19 Qualitativos São aqueles que recorrem a julgamento, intuição, pesquisas ou técnicas comparativas, a fim de produzir estimativas quantitativas sobre o futuro. As informações relativas aos fatores que afetam a previsão são tipicamente não quantitativas, flexíveis e subjetivas. Quanto aos dados históricos, é possível que não estejam ao alcance ou que tenham escassa relevância para a previsão. A natureza não científica desse método torna difícil sua padronização ou mesmo a validação da sua exatidão. Deve-se optar por eles preferencialmente em previsões de médio e longo alcance. Projeções Históricas Quando existe uma quantidade razoável de dados históricos, a tendência e as variações sazonais nas séries de tempos estáveis e em definidas, a projeção desses dados futuros pode representar uma maneira eficiente de previsão de curto prazo. A premissa básica é que o padrão do tempo futuro será uma repetição do passado, pelo menos em sua maior parte. A natureza quantitativa das séries de tempo é ideal para o uso de modelos matemáticos como principais fontes de previsão. Estes modelos funcionam bem simplesmente devido a estabilidade inerente às séries de tempo no curto prazo. Causais A premissa básica em que se assentam os métodos causais de previsão sustenta que o nível da variável de previsão é derivado de outras variáveis relacionadas. Os modelos surgem em uma variedade de formatos: estatísticos, no caso de modelos de regressão ou econométricos e descritivos, como ocorre nos modelos de entrada e saída, ciclo de vida e simulação. O grande problema deste modelo de previsão é o fato de indicar como é difícil localizar variáveis verdadeiramente causais.

20 20 Conhecendo os métodos precisamos aprender ou relembrar algumas técnicas a serem utilizadas. Técnicas de Previsão Apresento abaixo algumas técnicas utilizadas para previsão da demanda: Média Móvel Cada ponto de uma média móvel numa série de tempo é a média aritmética ou ponderada de um número de pontos consecutivos das séries, na qual o número de pontos dos dados é escolhido de forma a eliminar os efeitos da sazonalidade e irregularidade. Ponderação Exponencial É uma técnica similar a média móvel, exceto por seus pontos mais recentes receberem maior peso. Descritivamente a nova previsão é igual a antiga acrescida de alguma parte do erro anterior de previsão. Decomposição de séries de tempo Método para decomposição de uma série de tempo em componentes sazonais, de tendências e normais. Muito eficiente na identificação de ponto de mudança e excelente ferramenta de previsão para períodos temporais de médio prazo. Projeções de tendências Técnica que estabelece uma linha de tendência usando uma equação matemática e projetando-a para o futuro através de uma equação.

21 21 Método de regressão múltipla Faz a relação entre a demanda e outras variáveis que causam ou explicam seu nível. As variáveis são selecionadas no campo da significância estatística. Enfim existem outras técnicas disponíveis em diversas literaturas no mercado, sendo recomendável a aquisição de alguma para o aprofundamento do assunto. Qual das técnicas à escolher? Ratificando a sugestão de Ballou como técnicas úteis para o profissional de logística, relaciono três metodologias básicas de previsão em série de tempo: a ponderação exponencial, a decomposição clássica de séries de tempo e a análise de regressão múltipla. Ponderação Exponencial A técnica da ponderação exponencial é provavelmente a melhor das técnicas de previsão de curto prazo. É simples, necessita um mínimo de dados retidos para aplicação continuada. Trata-se de um tipo de média móvel, em que as observações passadas não recebem peso igual, pelo contrário, a observações mais recentes são sempre mais bem cotadas do que as mais antigas. Decomposição clássica da Série de Tempo Se existe uma classe de modelos de previsão de utilidade continuada com o passar dos anos, pode-se dizer que é a da decomposição da série de tempo. A previsão mediante a decomposição clássica das séries de tempo tem seu fundamento na filosofia de que um padrão histórico de vendas pode ser decomposto em quatro categorias: tendência, variação sazonal, variação cíclica e variação residual (ou aleatória). A tendência representa o movimento

22 22 de longo prazo causado nas vendas por fatores externos, mudanças no desempenho da empresa e mudanças na aceitação dos produtos e serviços. A variação sazonal diz respeito aos altos e baixos normais na série de tempo que se repetem normalmente a cada 12 meses. A variação cíclica consiste das ondulações de longo prazo (mais de um ano) na demanda padrão. A variação residual, ou aleatória, é aquela parte das vendas totais não explicadas por componentes de tendência, sazonais ou cíclicos. A análise clássica de séries de tempo combina cada tipo das variações de vendas. Análise de Regressão Múltipla A análise de regressão múltipla é uma técnica estatística que ajuda a determinar o grau de associação entre um número de variáveis selecionadas e a demanda. A partir desta análise desenvolve-se um modelo que pode usar mais de uma variável para prever a demanda futura. A informação sobre as variáveis preditivas é então convertida pela equação de regressão a fim de proporcionar uma previsão de demanda. Enfim existem empresas que desenvolveram seu próprio programa de previsão de demanda, utilizando ferramentas como a Microsoft Acces ou a planilha eletrônica Excel. Outras compraram softwares específicos disponíveis no mercado e outras utilizam a opção disponível no seu ERP. O mercado disponibiliza várias alternativas de solução através da informática, como também várias literaturas sobre o assunto. A empresa não precisa necessariamente utilizar todos os métodos existentes, mas procurar aquele que melhor se enquadra a sua cultura e ao seu segmento de mercado.

23 23 Para a empresa que deseja se tornar competitiva, a prática do planejamento da demanda, baseada em técnicas de previsão é o primeiro passo a ser dado neste objetivo, no que se refere à otimização da sua cadeia logística.

24 CAPÍTULO IV O que fazer com os estoques? A previsão da demanda interfere diretamente nas ações de gestão de estoque. 24 Uma das empresas apresentava materiais com giro de estoque de 375 dias. Outra empresa apresentava o valor acumulado em estoque superior a sua receita do trimestre. Outra empresa comprava materiais com preços majorados pela falta de estoque para atender a demanda. Outra empresa apresentava uma grande quantidade de itens obsoletos, com valor contábil na faixa de 35% do valor total do estoque. Outra empresa não atendia totalmente os pedidos pela falta do produto em estoque. Outra empresa fazia compras pela oportunidade do ganho financeiro, independentemente das necessidades de produção, acumulando valores em estoque que se tornavam obsoletos. As situações acima mencionadas ratificam os que muitos especialistas afirmam que a má administração da empresa reflete diretamente na gestão dos estoques. Os estoques são acumulações de matérias-primas, componentes, materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos da empresa. Estoques figuram-se normalmente em lugares como armazéns, pátios e chão de fábrica. O custo de manutenção desses estoques pode representar de 20 a 40% do seu valor ao ano. Por isso mesmo, administrar cuidadosamente o nível dos estoques é economicamente sensato para o administrador. Do ponto de vista da logística, decisões que envolvem estoque são de alto riscos e de alto impacto. O comprometimento com um determinado nível de

25 25 estoque e a subseqüente expedição dos produtos para os mercados, em antecipação a vendas futuras, acarretam várias atividades logísticas. Sem um estoque adequado, a atividade de marketing poderá detectar perdas de vendas e declínio da satisfação dos clientes. Por outro lado o planejamento de estoques também tem um papel crítico para a produção. Faltas de matérias primas podem parar linhas de produção ou alterar programações de produção, que por sua vez, aumenta os custos e a possibilidade de falta de produto acabado. Além da falta que pode prejudicar tanto o planejamento de marketing, como o planejamento de produção, o estoque excessivo também gera problemas como o aumento dos custos, em razão de armazenagem mais longa e e a redução da lucratividade, em razão da imobilização de capital de giro, deterioração, custos de seguro e obsolescência. Logo, a empresa deve estabelecer e adotar políticas de gerenciamento de estoques. A formulação de políticas de estoque requer o conhecimento do papel do estoque nas áreas de produção e de marketing da empresa. Para compreender a importância atribuída ao estoque deve-se ter uma visão da magnitude dos ativos neles investidos numa empresa normal. Dados selecionados de algumas empresas fabricantes e comerciais de produtos industriais e de consumo nos E.U.A. em 1992, apontam uma variação percentual de 8,7% à 46,20% dos valores referentes ao total dos ativos das empresas investidos em estoque. Políticas & Funções do Estoque A política de estoque ideal seria aquela decorrente da fabricação de produtos conforme as encomendas dos clientes, após a colocação dos pedidos. Esse sistema não exige a formação de estoque de materiais ou de produtos acabados em antecipação a vendas futuras.

26 26 Embora um sistema de produção e distribuição sem estoque nem sempre seja possível, é importante considerar que o valor investido em estoque deve ser avaliado em conjunto com outros recursos logísticos, para obtenção do menor custo total. O estoque consiste em investimento relevante em ativos e, portanto, deve proporcionar pelo menos algum retorno de capital. Neste sentido existem criticas de alguns contadores que reconhecem existirem problemas na apuração dos resultados das empresas, já que os demonstrativos não refletem adequadamente os verdadeiros custos, nem mesmo as vantagens de investimentos em estoque. A falta de metodologias mais sofisticadas para a apuração dos custos em manter estoques, torna difícil avaliar o trade-offs entre níveis de serviços, eficiência das operações e níveis de estoque. A maioria das empresas mantém os estoques médios que excedem suas necessidades normais. Todo este cenário exige um detalhamento das funções de estoque. As quatro principais funções dos estoques são a especialização geográfica, o estoque intermediário, o equilíbrio entre suprimento e demanda e o gerenciamento de incertezas por meio de estoque de segurança. Especialização Geográfica Alocação de estoque orientado as características da localização geográfica considerando cada unidade da organização. Estoque Intermediário Função do estoque que possibilita máxima eficiência operacional em unidades de produção. É a acumulação de estoque de produtos não acabados entre as operações de produção. Equilíbrio entre suprimento e demanda

27 27 Está relacionado com o tempo decorrido entre a produção e consumo. A função reguladora do estoque produtos com a demanda. concilia a disponibilidade de materiais e Gerenciamento de Incertezas O estoque de segurança ameniza variações e/ou incertezas de curto prazo, tanto de demanda, quanto de ressuprimento. Essas funções implicam investimentos em estoque necessário para que sistemas específicos possam atingir seus objetivos. Uma vez definida a estratégia de produção e de marketing, o estoque planejado e comprometido nas operações, só pode ser reduzido dentro de níveis de desempenho condizentes com as referidas quatro funções do estoque. Níveis de estoque que excedem ao mínimo necessário representam investimentos em excesso. Em seu nível mínimo o estoque de especialização geográfica e em estoques intermediários só pode ser alterado por mudanças de localização das instalações e por modificações de processos operacionais da empresa. O nível mínimo de estoque relativo ao equilíbrio entre o suprimento e a demanda, depende da difícil tarefa de estimar as necessidades sazonais. O estoque designado como estoque de segurança é o que tem maior possibilidade de aperfeiçoamento. Sua característica é operacional, podendo ser ajustado rapidamente em caso de erro ou mudança da política. Há várias técnicas utilizadas em apoio ao planejamento do estoque de segurança. Para o estabelecimento de políticas de estoque, além de entendermos suas funções vamos relembrar alguns termos relacionados à gestão de estoque. Termos relacionados a Estoques

28 28 Apresento abaixo as definições dos termos mais específicos e fundamentais ao entendimento do estoque. Política de Estoque A política de estoque consiste num conjunto de normas sobre o que comprar ou produzir, quando atirar e quais quantidades. A definição da política mais adequada é a questão mais difícil do gerenciamento do estoque para os profissionais de logística. Nível de Serviço ao Cliente O nível de serviço é um objetivo fixado pela alta administração. Comporta os objetivos de desempenho que a função do estoque é capaz de cumprir, em atendimento a solicitação do cliente. O nível de serviço pode ser definido em termos do tempo do ciclo do pedido, de percentagem de quantidades atendidas ou qualquer combinação destes objetivos. O ciclo de atividades compreende o período entre a entrega do pedido pelo cliente e o do recebimento das mercadorias correspondentes. A percentagem de quantidade atendida é a percentagem de quantidade pedida que prontamente é expedida de uma só vez. O gerenciamento de estoque é um fator importante que deve estar integrado ao processo logístico para que os objetivos de serviços sejam alcançados. A tática tradicional para prestar um nível de serviço superior é aumentar os níveis de estoque, todavia, existem outras abordagens, que incluem o uso de modalidades de transporte mais rápidas, melhor gerenciamento de informações para reduzir as incertezas e fontes alternativas de suprimento. Estoque Médio O estoque médio compreende a quantidade de materiais, componentes, estoque em processo e produtos acabados normalmente mantidos em estoque. É formado pelos componentes: estoque básico, estoque segurança e estoque em trânsito.

29 29 Estoque Básico O estoque básico é a porção do estoque médio que se recompõe pelo processo de ressuprimento. O estoque médio existente logo após o ressuprimento é chamado de estoque básico. Estoque de Segurança Uma parte do estoque médio é o estoque de segurança, destinado a armazenar o impacto das incertezas. O estoque de segurança é usado somente no fim dos ciclos de ressuprimento, quando há demanda mais alta do que a esperada ou os períodos de ressuprimento são mais longo que o esperado. Dada a necessidade do estoque de segurança, o estoque médio é igual a metade da quantidade do pedido de ressuprimento, mais o estoque de segurança. Estoque em Trânsito O estoque em trânsito, que é objeto de cuidados especiais, representa o estoque que se encontra em viagem ou aguardando transporte já sobre veículos. Para definição da política de gerenciamento de estoque, é necessário ainda o conhecimento básico dos custos de estoque.

30 30 Custo de Manutenção de Estoque O assunto custo é de extrema importância para a empresa, pois a administração eficaz não pode tomar decisões sem que sejam avaliadas as implicações financeiras e contábeis. O custo de manutenção de estoque é o custo incorrido para manter o estoque disponível. É um componente importante do custo das operações logísticas. A manutenção de estoque representa aproximadamente 37% do custo logístico total, numa indústria média. Determinando o custo de manutenção de estoque O custo de manutenção de estoque é uma despesa financeira que resulta da multiplicação de uma taxa de manutenção, pelo valor do estoque médio. Embora este cálculo seja simples a apuração da percentagem do custo de manutenção de estoque não é simples assim. O cálculo exige julgamento gerencial, estimativas de níveis de estoque médio, apropriação de custos de estoque e até algumas mensurações diretas. Os itens normalmente incluídos no custo de manutenção de estoque são o capital, prêmios de seguros, obsolescência e armazenagem. O valor final é expresso em percentagem anual que, por sua vez, é multiplicada pelo valor do estoque médio para se chegar ao custo de manutenção de estoque. O custo do capital investido no estoque médio é fácil de calcular, mas os custos de seguro, obsolescência e armazenagem podem variar, dependendo da natureza do produto.

31 31 Fórmula: (( Percentagem custo de capital + Percentagem Seguro + Percentagem Obsolescência + Percentagem Armazenagem ) * Valor do estoque médio anual) Custo de Capital O aspecto mais controverso do custo de manutenção de estoque é a determinação da taxa de custo mais apropriada a ser aplicada ao capital investido. Muitas empresas adotam a taxa de juros básica. Ela seria uma taxa de oportunidade com que o mercado estaria disposto a remunerar o capital se este não estivesse investido em estoque. Seguro O custo de seguro é normalmente calculado com base em estimativas de risco, ou exposição a risco, em determinado período. Risco e exposição dependem da natureza dos produtos e das instalações de armazenagem. Obsolescência A obsolescência é a perda de utilidade de um produto armazenado que não está coberto pelo seguro. O conceito pode ser ampliado para incluir os produtos que ser tornam obsoletos pelo modelo. Armazenagem O custo de armazenagem é o custo de permanência incorrido com as instalações, sem considerar o custo de manuseio dos produtos. Esse custo deve ser atribuído especificamente aos produtos, pois não tem relação direta com seu valor. O custo de ocupação anual para determinado produto pode ser apropriado multiplicando-se a quantidade de dias em que o espaço físico foi usado pela taxa padrão diária vigente para o ano.

32 32 O valor apurado pode então ser dividido pela quantidade total de unidades do produto processado no depósito, para apurar o custo médio de armazenagem por unidade de produto. Os preços de armazenagem mensais baseiam-se no uso de espaço e são calculados de forma a cobrir os custos fixos das instalações. Em pesquisa efetuada nos E.U.A, o custo de manutenção de estoque normal é de aproximadamente 20% dos custos logísticos totais, podendo variar entre 9% e 50%, dependendo da política da empresa. A análise de trade-offs entre o custo de manutenção e outros componentes dos custos logísticos podem então ser realizada para determinação de políticas de gerenciamento de estoque. Impactos em demonstrativos de resultados Ao contrário de outros componentes de custos logísticos, como transporte e armazenagem, que são expostos nos demonstrativos de resultados das empresas, o custo de manutenção de estoque não é transparente. Enquanto o estoque aparece como um ativo real no balanço, não há registros do custo de manutenção de estoque no demonstrativo de resultado. Planejamento do Estoque Um aspecto a ser considerado na formulação das políticas de estoques é a definição dos fatores básicos para o planejamento de estoque e o seu gerenciamento. O planejamento de estoque concentra-se em três fatores críticos: quando fazer o pedido de ressuprimento, quanto pedir e definir os procedimentos de controle.

33 33 Determinação do Ponto de Ressuprimento (Quando pedir?) O ponto de ressuprimento de um produto determina quando devem ser iniciadas as atividades de ressuprimento, pode ser estipulado em quantidade ou em tempo. Concentra-se na determinação do ponto de ressuprimento sob condições de certeza da demanda e de ciclo da atividade. As condições da certeza implicam em conhecimento da demanda futura e dos períodos dos ciclos das atividades. A fórmula básica do ponto de ressuprimento é : PR = D X T Onde : PR = ponto de ressuprimento em unidades D = demanda diária média T = duração média do ciclo da atividade. A fórmula acima pressupõe que a chegada do ressuprimento se dará quando a última unidade do item em estoque for expedida para o cliente. Esta abordagem é a mais adequada quando a demanda e o período do ciclo da atividade são conhecidos. Quando existem incertezas há a necessidade de se incluir no ponto de ressuprimento o estoque regulador, passando a fórmula a ser : PR = D X T + ES Onde: PR = ponto de ressuprimento em unidades D = demanda diária média T = duração média do ciclo da atividade. ES = estoque de segurança.

34 34 Determinação do Lote de Compra (Quanto comprar?) O princípio que rege a determinação dos lotes de compra visa o equilíbrio entre o custo de manutenção do estoque e o custo de emissão e colocação do pedido a fornecedores. Lembramos que o estoque médio é igual a metade da quantidade do pedido de compra. Quanto maior for a quantidade do pedido de compra, maior será o estoque médio, e maior o custo anual da manutenção de estoque. Em contrapartida, quanto maior for a quantidade de pedidos de compra, menos pedidos serão necessários no período planejado, menores serão os custos de emissão e colocação de pedidos. Os objetivos fundamentais do lote de compra são: identificar a quantidade de pedidos de compra ou o período de colocação dos pedidos que minimizam o custo total de manutenção de estoque e de emissão e colocação de pedidos a fornecedores. O LEC Lote Econômico de Compra é a quantidade do pedido de ressuprimento que minimiza a soma do custo de manutenção de estoques, de emissão e colocação dos pedidos. A fórmula para definição do lote econômico de compra é: LEC = (2 x Cp x D / Ca x U) Onde: LEC = lote econômico de compra Cp = custo de emitir e coloca um pedido D = volume anual de vendas em unidades Ca = percentagem do custo anual de manutenção de estoque. Outros dados devem ser considerados quando do cálculo do lote econômico que são: taxas de frete por quantidade transportada, desconto por quantidade de compra. Lote Discreto de Compra

35 35 Nem todas as situações de ressuprimento requerem reposição em quantidades uniformes, como é o caso do lote econômico de compra. Em muitas situações da área de Produção, a demanda de determinados componentes tende a ocorrer em intervalos irregulares e em quantidades variadas. A natureza irregular desta demanda é conseqüência dela ser dependente da programação de produção. Estes componentes exigem uma abordagem diferente para determinação da quantidade de ressuprimento, que se chama cálculo de lote discreto. O objetivo é obter uma quantidade de componente igual à necessidade líquida em determinado momento. Existem várias técnicas para o cálculo de lotes discretos de compra, que são: determinação lote por lote, determinação da quantidade de pedido periódico e a determinação de lote por meio de séries temporais. Determinação Lote por Lote A quantidade do pedido coincide exatamente com a quantidade necessária para a produção e não são levadas em conta as vantagens econômicas ligadas a custo de emissão e colocação de pedidos. Determinação de Quantidade de Pedido Periódico A quantidade de pedido periódico baseia-se na lógica do lote econômico de compra, o cálculo é efetuado em três estágios: primeiro é identificado o lote econômico de compra, segundo a quantidade é dividida em parcelas de consumo prevista para uso durante o ano o que determina a freqüência dos pedidos e terceiro os pedidos são distribuídos em períodos de conveniência para definir as quantidades de compras de cada período. Determinação de Lote por Meio de Séries Temporais

36 36 Combina a necessidade de vários períodos para conseguir uma lógica de compra. É uma abordagem dinâmica porque as quantidades dos pedidos são ajustadas para atender as estimativas das necessidades correntes. Estimando índice de Disponibilidade O índice de disponibilidade é medido pela magnitude da falta de estoque e não pela probabilidade de sua ocorrência. Esse índice corresponde ao objetivo desejado do serviço ao cliente. Entendido os pontos abrangidos pelo planejamento, partimos para definir o gerenciamento de estoque. Gerenciamento dos Estoques Gerenciar estoques é também equilibrar a disponibilidade de produtos, ou serviços ao consumidor, por um lado, com os custos de abastecimento que, por outro lado, são necessários para um determinado grau dessa estabilidade. Disponibilidade do Produto Um objetivo primário do gerenciamento de estoque é garantir que o produto esteja disponível no tempo e nas quantidades necessárias. Custos relevantes Três classes gerais de custos são importantes para o gerenciamento de estoque: o custo de aquisição, custo de manutenção e custo da falta de estoque. São custos permanentes em conflito, ou em compensação entre si. Custos de Aquisição Mais especificamente, os custos de aquisição podem incluir o preço, ou o custo de fabricação do produto conforme as quantidades pedidas; custo de

37 37 preparação do processo de produção; o custo do processamento de um pedido pelo departamento de Contabilidade e Compras; o custo de transmissão do pedido do ponto de suprimento, normalmente pela utilização de correios ou meios eletrônicos. Custos de Manutenção Resultante do armazenamento, ou propriedade, de produtos durante um determinado período. Custos de Falta de Estoque Os custos de falta de estoque ocorrem quando um pedido não pode ser atendido a partir do estoque ao qual é normalmente encaminhado. São dois os tipos principais destes custos: os das vendas perdidas e os de pedidos atrasados. O custo das vendas perdidas ocorre quando o cliente devido a falta de estoque decide pelo cancelamento do pedido. O custo de pedidos atrasados ocorre quando o cliente se dispõe a esperar pelo atendimento do pedido, estes pedidos podem criar custos adicionais em termos operacionais e de vendas em matéria de processamento, além dos custos não programados como transporte e manuseio. Métodos para gerenciar os estoques O gerenciamento dos níveis de estoque desenvolve-se em torno de duas filosofias básicas, o conceito de empurrar e puxar. Estoque Empurrado Empurrar é uma abordagem razoável de controle de estoque sempre que a produção ou a aquisição são a força dominante na determinação da quantidade de reposição.

38 38 O conceito de empurrar considera que as decisões sobre as quantidades em estoque são adotadas independentemente, o momento e os tamanhos dos pedidos de reposição não são necessariamente bem coordenados com os tamanhos dos lotes de produção, quantidades econômicas de compras ou volumes mínimos de pedidos. Normalmente o método de empurrar é utilizado quando as economias de escala de compras ou produção suplantam os benefícios dos níveis mínimos de estoques coletivos conseguido pelo método de puxar. Estoque Puxado Esta abordagem resulta em níveis de estoque reduzidos nos pontos de armazenagem, devido a sua reação às condições da demanda e custos específicos de cada um destes pontos. O conceito puxar considera cada ponto de estoque independente do outro. Prever a demanda e determinar as quantidades de reposição são tarefas realizadas levando-se em conta apenas as condições locais. Exerce um controle preciso sobre os níveis dos estoques em cada local. Métodos Práticos de Controle de Estoque Puxado Existem vários modelos práticos de controle de estoque puxado, destes destacamos : Sistema Mín-Máx e Estoque para Demanda. Sistema Mín-Máx O sistema Mín-Máx é provavelmente o mais conhecido e utilizado de todos os procedimentos de controle de estoque puxados. Sua implementação tem passado pela utilização de procedimentos de controle manual e manutenção de arquivos por um cartão (Sistema Kardex), sendo porém igualmente encontrado em muitos procedimentos computadorizado de controle de estoque. O procedimento de controle Mín-Máx é uma variação do modelo de ponto de pedido, quando se emite um pedido ele corresponde ao montante determinado

39 39 pela diferença entre a quantidade alvo, M(nível máximo), e a quantidade em mãos. O nível máximo é simplesmente a quantidade do ponto de pedido mais a quantidade econômica de pedido encontrada pelo modelo de ponto de pedido. Embora não necessariamente melhor do que Just-In-Time ou reação rápida, a abordagem mín-máx do controle de estoque é um método adequado para ser usado quando a demanda é incerta, ou errática. Estoque por Demanda Há empresas que preferem métodos de entendimento simples e de implementação facilitada. No geral esses métodos conseguem proporcionar melhor controle quando são aplicados diligentemente, em comparação com métodos estatísticos mais sofisticados. O método de estoque por demanda é uma dessas abordagens mais prática de gerenciamento de estoque puxado. Este método pode ser resumido da seguinte forma: Em uma época específica, faz-se a previsão da taxa da demanda do item. Multiplica-se a previsão por um fator que represente o intervalo de revisão, o prazo de entrega de reabastecimento e um acréscimo de tempo representando a incerteza na previsão da demanda e no tempo de abastecimento para se conseguir uma quantidade alvo. A quantidade em mãos é anotada no momento da previsão e se emite um pedido correspondente a diferença entre a quantidade-alvo e a quantidade em mãos. Controle Agregado de Estoque A administração moderna tem geralmente interesse maior pelos investimentos total comprometido em estoque e com os níveis dos serviços para cada grupo ampliados de itens do que pelo controle de itens separados. Por esta razão métodos capazes de controlar coletivamente grupos de itens, vem ganhando

40 40 espaço entre os procedimentos de controle de estoque. O Giro de Estoque e a Classificação ABC são alguns dos métodos usados para este controle. Giro de Estoque Trata-se da razão entre as vendas anuais ao custo de estoques e o investimento médio em estoque para o mesmo período das vendas. Giro = Vendas anuais a custos de estoque / Investimentos médio em estoque Quanto mais próximo de 1 melhor é o índice de giro de estoque do produto. Classificação ABC Uma prática comum no controle de estoque é de diferenciar os produtos em um número ilimitado de categorias e depois aplicar uma política de controle de estoques separada para cada uma delas. Isto faz sentido uma vez que nem todos os produtos tem a mesma importância para a empresa, em termos de vendas, margem e etc. Dividindo os produtos em grupos torna-se possível atingir as metas de serviços com níveis de estoque menores do que com uma política única aplicada. A Classificação ABC considera que em média 20% dos itens em estoque representam 80% do volume de vendas, definindo uma classificação com base neste princípio O conceito de estoque enxuto Enxugar para alcançar a eficácia. São três os estágios para balancear seus estoques. O princípio enxuto é o assunto do momento, já que sua implementação proporciona alto nível de serviço ao cliente e minimiza o capital de giro investido em estoque.

41 41 Os sistemas de manufatura enxuta são caracterizados pela redução de perdas e dos processos, níveis de estoque e um fluxo contínuo dos produtos pelo processo de manufatura. O conceito enxuto é uma declaração de guerra contra as perdas. excessos, o longo tempo de preparação de máquinas, que restringe a agilidade, o estoque obsoleto, provavelmente, dessincronizado com a demanda, pedidos vencidos e altos custos indiretos devido à complexidade dos produtos que caracterizam perdas. Os Programa de três estágios O conceito enxuto pode ser implementado progressivamente com uma série de passos que levam uma empresa, em curto período de tempo, do modo de produção de lotes para o conceito do fluxo contínuo de forma ordenada. 1º. Estágio: Fundamentos Os esforços iniciais são direcionados para o estritamente gerencial e sistêmico, para promover o avanço do projeto. Muitos benefícios iniciais tais como balanceamento do fluxo, menores estoques de produtos acabados e tempos menores de entrega de pedidos, podem ser obtidos sem mudar quase nada no chão de fábrica. Medições enxutas Os tempos de ciclo de manufatura, giros de estoques, tempo produtivo, como porcentagem do tempo programado e desempenho do cumprimento de prazos pedidos na fábrica, estimulam o comportamento enxuto. Escolha um indicador de cada iniciativa enxuta e comece a divulgar os dados. Previsão Enxuta Não tem a finalidade de sobrecarregar os estoques de produtos acabados, mas direcionar a compra de matérias-primas e a produção de peças fabricadas

42 42 comuns que permitirão a empresa enxuta fabricar os produtos acabados mais próximo do momento do pedido. Programação Enxuta Significa programar para o ambiente de manufatura enxuta (fabricação para estoque sob pedidos e montagem sob pedidos). Tudo deve ser feitos em lotes pequenos de produtos acabado, mais próximo possível, para atender ao cliente. Treinamentos Enxutos Significa abandonar a doutrina de utilização plena de todas as linhas a todo o tempo e a introdução de uma filosofia multidisciplinar à força de trabalho, ou seja, produzir somente quando e quanto for necessário. 2º. Estágio: Intermediário Os quatros passos a seguir são focados na organização e como deve ser realizado o trabalho nas diversas áreas da empresa: Layout Celular O arranjo físico é flexível e reorientado por famílias de produtos sem filas entre as operações, permitindo flexibilidade da mão de obra à medida que a demanda se altera. Redução dos Tempos de Preparação A nova filosofia é produzir em pequenos lotes, minimizando os estoques de produtos acabados e diminuindo os leads times aos clientes. A capacidade de produzir em pequenos lotes e nivelar as linhas de produção dos modelos variados, depende de tempos de ciclos de produção curtos, que por sua vez depende de rápidas mudanças de fabricação de um modelo de linha para próximo. Trabalho Padronizado

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE VENDAS

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE VENDAS PLANEJAMENTO E CONTROLE DE VENDAS PLANO DE VENDAS É o alicerce do planejamento periódico numa empresa, pois praticamente todo o restante do planejamento da empresa baseia-se nas estimativas de vendas,

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

NECESSIDADES DE PREVISÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS. Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes

NECESSIDADES DE PREVISÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS. Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes NECESSIDADES DE PREVISÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes Setembro/2013 Introdução Estimativas acuradas do volume de produtos e serviços processados pela

Leia mais

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas 1 Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas Aumentos repentinos no consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção seja ajustado para

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Roberto Ramos de Morais Engenheiro mecânico pela FEI, mestre em Engenharia de Produção e doutorando em Engenharia Naval pela Escola Politécnica

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Operações Terminais Armazéns AULA 3 PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. A Gestão de Estoques Definição» Os estoques são acúmulos de matériasprimas,

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br GESTÃO ORÇAMENTÁRIA João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br EMPRESAS OBJETIVOS INDIVIDUAIS em instituições de Saúde devido as corporações profissionais, que detém graus de autonomia diferenciados,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Dimensionamento dos Estoques

Dimensionamento dos Estoques Administração Dimensionamento, Planejamento e Controle de Profª. Patricia Brecht Dimensionamento dos s Cada área possui interesse em aumentar os níveis de estoque para garantir a segurança e reduzir o

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Logística Lean: conceitos básicos

Logística Lean: conceitos básicos Logística Lean: conceitos básicos Lando Nishida O gerenciamento da cadeia de suprimentos abrange o planejamento e a gerência de todas as atividades da logística. Inclui também a coordenação e a colaboração

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

Sistema de Informação Gerencial SIG

Sistema de Informação Gerencial SIG Sistema de Informação Gerencial SIG O SIG abrange a empresa Estratégico Tático Operacional Conceitos Básicos: DADO: Qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a compensação

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade III GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Prof. Fernando Leonel Conteúdo da aula de hoje 1. Custos dos estoques 2. Custos diretamente proporcionais 3. Custos inversamente proporcionais 4.

Leia mais

Controle de Estoques

Controle de Estoques Controle de Estoques Valores em torno de um Negócio Forma Produção Marketing Posse Negócio Tempo Lugar Logística Atividades Primárias da Logística Transportes Estoques Processamento dos pedidos. Sumário

Leia mais

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso 1. Muitas organizações estão utilizando tecnologia da informação para desenvolver sistemas

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas 4.1 Motivação Sistemas de Informação são usados em diversos níveis dentro de uma organização, apoiando a tomada de decisão; Precisam estar

Leia mais

Unidade III RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS. Profa. Marinalva Barboza

Unidade III RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS. Profa. Marinalva Barboza Unidade III RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Profa. Marinalva Barboza Atividades da gestão de materiais e a logística Segundo Pozo, as atividades logísticas podem ser vistas por duas grandes áreas: atividades

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção.

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção. Resumo aula 3 Introdução à gestão de materiais A gestão de materiais é um conjunto de ações destinadas a suprir a unidade com materiais necessários ao desenvolvimento das suas atribuições. Abrange: previsão

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Questões sobre o tópico Administração de Materiais. Olá Pessoal, Hoje veremos um tema muito solicitado para esse concurso do MPU! Administração de Materiais.

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade Operacional AULA 04 Gestão

Leia mais

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços Módulo 5 MRP e JIT Adm Prod II 1 MRP Fornecimento de produtos e serviços Recursos de produção MRP Decisão de quantidade e momento do fluxo de materiais em condições de demanda dependente Demanda de produtos

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Copyright 2002 por FATTO CONSULTORIA E SISTEMA LTDA. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer modo ou meio, no todo ou

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques Módulo 3 Custo e nível dos Estoques O armazenamento de produtos produz basicamente quatro tipos de custos. 1. Custos de capital (juros, depreciação) 2. Custos com pessoal (salários, encargos sociais) 3.

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC DEFINIÇÕES GERENCIAR Ato ou efeito de manter a integridade física e funcional para algo proposta

Leia mais

QUANTO CUSTA MANTER UM ESTOQUE

QUANTO CUSTA MANTER UM ESTOQUE QUANTO CUSTA MANTER UM ESTOQUE! Qual o valor de um estoque?! Quanto de material vale a pena manter em estoque?! Como computar o valor da obsolescência no valor do estoque?! Qual o custo de um pedido?!

Leia mais

Classificação dos Sistemas de Informação

Classificação dos Sistemas de Informação Sistemas de Informação Classificação dos Sistemas de Informação O que veremos? Estaremos examinando o tipo de sistema de informação Gerencial. Veremos também, outras classificações dos sistemas de informação.

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição A Atividade de Gestão de Estoque Primárias Apoio 1 2 3 4 Conceitulizando Estoque ESTOQUES são grandes volumes de matérias

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES Profa. Marinalva Barboza Introdução Esta unidade tem como foco os custos de estoque. Abordará os vários custos e exercícios de fixação. Custos dos estoques

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 2011 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Esta seção apresenta alguns dos problemas da gestão da cadeia de suprimentos discutidos em mais detalhes nos próximos capítulos. Estes problemas

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA

Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA Conceitos Iniciais Prever é a arte e a ciência de predizer eventos futuros, utilizando-se de dados históricos e sua projeção para o futuro, de fatores subjetivos ou intuitivos,

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Monitorando e Controlando o Projeto II. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Monitorando e Controlando o Projeto II. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Monitorando e Controlando o Projeto II Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Reportar o Desempenho Realizar o Controle Integrado de Mudanças Reportar o

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes Coordenação Acadêmica: Ana Ligia Nunes Finamor CÓDIGO: 1 OBJETIVO Desenvolver visão estratégica, possibilitando ao

Leia mais