PROJETO: Valorização e Adequação dos Sistemas de Parto Tradicionais das Etnias Indígenas do Acre e do Sul do Amazonas
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- Lorena Deluca Castilhos
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1 PROJETO: Valorização e Adequação dos Sistemas de Parto Tradicionais das Etnias Indígenas do Acre e do Sul do Amazonas Ilustração 1: Crianças jaminawa de viagem pelo rio Purus RELATÓRIO DE ETNOGRÁFICO FINAL (3º PRODUTO) (SETEMBRO 2006 JANEIRO 2007) FLORIANÓPOLIS, 23 de janeiro 2007.
2 EQUIPE TÉCNICA EXECUTORA Laura Pérez Gil - Coordenação antropológica e administrativa (NESSI-UFSC / Instituto Olhar Etnográfico) Marlinda Patrício Edina Carlos Brandão Letícia Luiza Yawanawá - Antropóloga (Consultora da Área de medicina Tradicional Indígena/VIGISUS II) - Monitora shanenawa (Vice-presedente de Sitoakore) - Apoio administrativo (Presidente de Sitoakore) 1
3 1. Apresentação do relatório 2 2. Atividades realizadas durante a segunda etapa do projeto A equipe executora Reuniões com membros do DSEI/Alto Purus Visita aos pólos-base Contato com as organizações locais Descrição das reuniões A região abrangida pelo DSEI/Alto Purus Participação nas reuniões Metodologia adotada nas reuniões ª Reunião região de Pauini ª Reunião região de Boca do Acre ª reunião regiões de Sena Madureira, Santo Rosa e Assis Brasil Universo etnográfico Localização e transporte das comunidades incluídas na segunda etapa de execução do projeto Região de Pauini Região de Boca do Acre Região de Sena Madureira Funcionamento do DSEI/Alto Purús Constituição das Equipes Multidisciplinares de Saúde Dados referentes ao parto indígena Apresentação de dados que aparecem na bibliografia etnográfica Descrição dos sistemas de parto tradicionais indígenas conforme os dados obtidos durante as reuniões: Apurinã Jaminawa Kaxinawa Kulina Jamamadi Kaxarari Práticas e cuidados durante a gravidez e o pós-parto Princípios básicos sobre a noção e corporalidade entre as sociedades ameríndias Dietas durante a gravidez e resguardos pós-parto Discussão sobre o conceito de parteira e seu desenvolvimento A interação das populações indígenas com o sistema oficial de saúde no processo de gestação, parto e pós-parto A utilização do sistema público de atenção à saúde por parte dos povos atendidos pelo DSEI/Alto Purus Apurinã Jamamadi Jaminawa 111 1
4 Kaxarari Kaxinawa Kulina Reivindicações de melhoria do sistema público de saúde A medicina tradicional Relação entre parteira, AIS e pajé Sistemas xamânicos A parteira e o pajé A parteira e o AIS Parto na aldeia/parto no hospital Comparação entre o parto na aldeia e o parto no hospital A utilização dos serviços públicos de saúde por parte das mulheres indígenas para a realização do parto O pré-natal e exames preventivos Interação das parteiras com o sistema público de saúde: articulações entre sistemas Apresentação de dados epidemiológicos Gerais Dados epidemiológicos relacionados com o tema do parto Propostas para articulação de sistemas Resultados do projeto Bibliografia ANEXOS Anexo 1: Documentos oficiais dirigidos pela equipe executora ao DSEI/Alto Purus e à CASAI Anexo 2: Convites Anexo 3: Listas de participantes Anexo 4: Roteiros das reuniões Anexo 5: Cadastros das parteiras Anexo 6: Dados sobre o número de grávidas e o número as pessoas que assistem os partos em cada aldeia Anexo 7: Dados sobre os locais dos partos da população indígena Anexo 8: Dados epidemiológicos Dados do pólo-base de Assis Brasil Dados do pólo-base de Boca do Acre Dados do pólo-base de Manuel Urbano Dados do pólo-base de Pauini Dados do pólo-base de Santa Rosa do Purus Dados do pólo-base de Sena Madureira Dados gerais do DSEI/Alto Purus Anexo 9: Notícia sobre xingané
5 AAF Agente Agroflorestal AIS - Agente Indígena de Saúde AISAN - Agente Indígena de Saneamento AMTI Área de Medicina Tradicional Indígena/VIGISUS II CASAI Casa do Índio DSEI Distrito Sanitário Especial Indígena DST Doenças Sexualmente Transmissíveis EMSI Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena GMI Grupo de Mulheres Indígenas OCAEJ - Organização Comunitária Agroextrativista Jaminawa. PCCU: Prevenção do Câncer Cérvico-Uterino P.I. Posto Indígena da FUNAI SIASI Sistema de Informações de Saúde Indígena Sitoakore Organização das Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia. SUS Sistema Único de Saúde T.I. Terra Indígena UNI/AC União Nacional Indígena /Acre 1
6 1. Apresentação do relatório O presente documento constitui o segundo relatório etnográfico produzido pelas técnicas do projeto Valorização e Adequação dos Sistemas de Parto Tradicionais das Etnias Indígenas do Acre e do Sul do Amazonas. Nesse relatório desenvolveremos três pontos principais. Em primeiro lugar, faremos uma descrição das atividades realizadas pela equipe técnica durante a segunda etapa de execução do projeto, entre os meses de setembro e novembro de 2006; em segundo lugar, no corpus central desenvolveremos vários pontos, que especificaremos a seguir, relativos à caracterização dos sistemas de parto indígenas e ao sistema de atenção à saúde da população indígena nas regiões tratadas; por ultimo, apresentaremos algumas propostas de articulação entre os sistemas médicos nativo e oficial, que possam vir a embasar futuras políticas públicas de saúde voltadas para as populações indígenas. O corpus etnográfico do relatório será desenvolvido atendendo aos seguintes objetivos: 1) Apresentar um marco etnográfico básico relativo às etnias indígenas envolvidas na segunda etapa do projeto, que permita ao leitor contextualizar as informações referentes aos sistemas de parto indígenas, assim como as relações de cada povo com o sistema oficial de saúde e com determinados sectores da sociedade envolvente. 2) Descrever o sistema de atenção oficial de saúde destinado à população indígena na região compreendida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Purus, ao qual estão ligadas as comunidades indígenas envolvidas na segunda etapa de execução do projeto. 3) Expor os dados etnográficos nos quais se fundamenta a análise antropológica que sustenta as propostas finais. Esses dados etnográficos se referem aos seguintes pontos: Apresentação de dados relativos aos sistemas de parto indígenas, assim como a outras temáticas e noções que sejam importantes para subsidiar a discussão do presente relatório, como os conceitos de corpo, pessoa ou doença, que estejam 2
7 presentes na bibliografia etnográfica existente sobre as etnias aqui tratadas. Apresentação dos dados relativos aos sistemas de parto surgidos nas discussões realizadas durante as Reuniões de Parteiras, Pajés e AIS. Esses dados se referem a várias questões, como o complexo de cuidados durante a gravidez e o pós-parto; as figuras envolvidas no cuidado da grávida e na realização do parto; o atual desenvolvimento do conceito de parteira. Apresentação dos dados relativos à interação dos indígenas como o sistema oficial de saúde em relação ao parto. b) Apresentação de dados epidemiológicos que permitam traçar o perfil dos povos aqui tratados quanto aos problemas de saúde relacionados com o processo de gravidez, parto e pós-parto. Os dados etnográficos apresentados nesse relatório se referem apenas às etnias envolvidas na segunda etapa do projeto. Entretanto, as reflexões finais relativas às propostas de articulação de sistemas estarão baseadas tanto nesse relatório quanto no relatório etnográfico parcial (2º produto), no qual foram apresentadas as informações relativas às etnias envolvidas nas atividades da primeira etapa do projeto, ocorrida entre fevereiro e abril de Atividades realizadas durante a segunda etapa do projeto. A segunda etapa do projeto foi realizada entre os meses de setembro e novembro de Embora no cronograma inicial estava prevista a finalização das Reuniões de Parteiras, Pajés e AIS para o mês de agosto, foi necessário adiar a realização das três últimas reuniões por dois fatores principais: a necessidade de ampliar o prazo previsto para a elaboração dos relatórios, dada a sua complexidade; a demora na liberação dos recursos destinados à execução das atividades do projeto, uma vez os relatórios foram entregues. 3
8 Durante a segunda etapa do projeto, foram realizadas as seguintes atividades: Reuniões internas da equipe executora do projeto para o planejamento logístico das reuniões. Reuniões com membros do DSEI/Alto Purus. Visita a quatro dos seis pólos-base pertencentes ao DSEI/Alto Purús. Três Reuniões de Parteiras, Pajés e AIS na região atendida pelo DSEI/Alto Purús. Após a finalização da execução da segunda etapa do projeto, foi realizada uma reunião na sede do VIGISUS em Brasília, nos dias 17 a 19 de janeiro de 2007, na qual participaram a Área de Medicina Tradicional Indígena/VIGISUS II, a equipe executora do projeto e o Instituto Olhar Etnográfico. O objetivo da reunião era planejar as atividades que ainda faltavam por fazer, e considerar a realização de atividades de encerramento do projeto. Devido à demora nos prazos inicialmente definidos e na liberação dos recursos, e por não ser suficientes os recursos liberados na terceira parcela, não foi possível realizar durante a segunda etapa de execução do projeto os estudos de caso previstos no mesmo. Foi decidido que esses estudos seriam efetuados numa terceira etapa, após a liberação da quarta parcela do recurso, sendo o relatório correspondente posteriormente anexado ao presente relatório. Porém, na reunião realizada entre os dias 17 e 19 de janeiro de 2007, as representantes da Sitoaköre se mostraram contrárias a que os estudos de caso fossem realizados, apesar de ser esta uma das atividades já definidas no projeto, em cuja elaboração e execução a Sitoaköre tinha participado como entidade parceira. A principal razão alegada foi que as comunidades não iriam aceitar que nenhum estudo fosse feito, já que são resistentes a qualquer tipo de pesquisa, alegando o perigo de roubo de conhecimentos que implicam. A Gerência da Área de Medicina Tradicional Indígena/VIGISUS II, junto às antropólogas que integram a equipe executora, tinha proposto várias medidas que tinham como objetivo acalmar estas reticências e contribuir para a capacitação profissional de indígenas, como são a apresentação de planos onde constaria quais seriam as atividades concretas da pesquisa, centrada especialmente na definição do itinerário terapêutico e nas histórias de vida dos 4
9 detentores de saberes dentro das comunidades; e o envolvimento de pesquisadores indígenas, que acompanhariam as antropólogas em campo. Contudo, as representantes da Sitoaköre se negaram a levar a proposta para as comunidades e negociar com elas. Em razão dessa circunstância, os estudos de caso não serão feitos. Porém, outras atividades foram planejadas pela Gerência da Área de Medicina Tradicional Indígena e o Instituto Olhar Etnográfico, voltadas para a avaliação do mesmo entre as comunidades indígenas, e para dar um retorno aos DSEIs do Alto Juruá e Alto Purus. Essas atividades serão executadas entre fevereiro e março de A seguir, apresentamos o cronograma de atividades realizadas durante a segunda etapa de execução do projeto, entre setembro e novembro de /9/06 Reunião em Brasília das antropólogas da equipe com a Gerência da AMTI e com o Instituto Olhar Etnográfico para definir procedimentos administrativos e questões a serem repassadas para a Sitoköre. Deslocamento das antropólogas para Rio Branco 14/9/06 Reunião entre as antropólogas com Edina Carlos Brandão na sede da Sitoakore. Reunião da equipe com o chefe do DSEI/Alto Purus e sua equipe para apresentação do projeto. 15/9/06 Reunião das antropólogas com o chefe do DSEI/Alto Purus. 17/9/06 Deslocamento a Pauini. 17/9/06 a 19/09/06 Visita ao pólo-base de Pauini: Levantamento de dados e entrevistas com as enfermeiras. Contatos com a organização indígena da região. 20/9/06 Deslocamento a Boca de Acre. 21/9/06 Visita ao pólo-base de Boca do Acre: entrevista com administradora do pólo-base de Boca do Acre. Levantamento de preços nos supermercados. 22/9/06 Deslocamento a Rio Branco 23/9/06 e 24/9/06 Trabalho na preparação da logística das reuniões. 5
10 25/9/06 Reunião da equipe executora na sede da Sitoaköre. Visita dos membros da equipe à CASAI. Reunião da equipe com o chefe do DSEI. 26/9/06 Deslocamento a Sena Madureira. Visita ao pólo-base de Sena Madureira: Entrevista com o administrador do pólo-base. Entrevista com Zé Correia da Silva, chefe do P.I. da FUNAI em Sena Madureira e Tesoureiro da OCAEJ para articular a organização e a divulgação da 6ª Reunião. 27/9/06 Entrevista com a enfermeira do pólo-base de Sena Madureira e levantamento de dados no pólo. 28/9/06 Deslocamento a Assis Brasil. Visita ao pólo-base de Assis Brasil: entrevista com o administrador do pólo-base. 29/9/06 Entrevista com a enfermeira do pólo-base de Assis Brasil. Deslocamento a Rio Branco. 4/10/06 Reunião no DSEI com Balica Monteiro, consultora da UNESCO. 5/10/06 Deslocamento da equipe a Boca do Acre. 6/10/06 Visita da equipe à aldeia de Camicuã (Boca do Acre) para articular com as pessoas da aldeia a realização da 5ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS que seria celebrada lá. 7/10/06 Saída da equipe de Boca do Acre em direção à aldeia Nova Vista. 8/10/06 Chegada a Nova Vista. 9/10/06 Organização da reunião. 10/10/06 a 13/10/06 4ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS 14/10/06 Saída de Nova Vista em direção a Boca do Acre. 16/10/06 Chegada a Boca do Acre 6
11 17/10/06 a 19/10/06 Estadia em Boca do Acre e organização da 5ª Reunião. 19/10/06 Deslocamento da equipe à aldeia Camicuã. 20/10/06 a 23/10/06 5ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS 24/10/06 Deslocamento a Boca do Acre. 25/10/06 Entrevista da antropóloga Laura com a administradora do pólo-base e com o médico do mesmo. Levantamento de dados. Deslocamento da equipe a Rio Branco. 28/10/06 Deslocamento das antropólogas e de uma pessoa da Sitoaköre a Sena Madureira. 1/10/06 Reunião com os encarregados indígenas do P.I., Zé Correia da Silva e Raimundo Nonato Kaxinawa, para articular e organizar a 6ª reunião. Reunião com o administrador do pólo-base de Sena Madureira para organizar a 6ª Reunião. 3/11/06 Saída de Sena Madureira para a aldeia Kaiapucá. 4/11/06 a 7/11/06 6ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS 8/11/06 Deslocamento da equipe e dos participantes até Sena Madureira. Deslocamento de parte da equipe a Rio Branco. 9/11/06 Deslocamento da antropóloga Laura a Rio Branco. 10/11/06 Reunião de avaliação da equipe na sede da Sitoakore. Reunião das antropólogas com o chefe do DSEI/Alto Purus Deslocamento da antropóloga Marlinda a Brasília. 11/11/06 Deslocamento da antropóloga Laura a Brasília. 12/11/06 Reunião da antropóloga Laura com Olhar Etnográfico 7
12 17/1/07 a 19/1/07 Reunião em Brasília entre a Gerência da Área de Medicina Tradicional Indígena/VIGISUS II, a equipe executora do projeto e o Instituto Olhar Etnográfico para planejamento das próximas atividades A equipe executora. Como na etapa anterior, a equipe executora esteve composta por duas integrantes da Sitoaköre (Organização de Mulheres do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia) e duas antropólogas especializadas na área de etnologia. Das quatro integrantes da equipe, apenas houve um câmbio em relação à equipe que operou na primeira etapa no projeto. A antropóloga Juliana Rosalen precisou se desligar do projeto por ter outros compromissos laborais, como já tinha informado quando foi incorporada ao mesmo, e seu lugar foi ocupado pela antropóloga Marlinda Patrício. A constituição da equipe durante a segunda etapa foi a seguinte: 1. Letícia Luiza Yawanawá - coordenadora da Sitoaköre. 2. Edina Carlos Brandão Shanenawa - vice-coordenadora da Organização. 3. Laura Pérez Gil antropóloga, coordenação antropológica do projeto. 4. Marlinda Patrício antropóloga. No trabalho da equipe, as antropólogas realizaram as funções de efetuar os levantamentos de dados nos pólos-base, assim como as entrevistas com os profissionais de saúde que trabalham nos mesmos; acompanhar e etnografar as Reuniões de parteiras, pajés e AIS; e participar ativamente na organização logística das reuniões. As integrantes da Sitoaköre participaram também no planejamento das reuniões, especialmente no que se refere ao contato com as organizações indígenas que faziam a ponte com as comunidades participantes. Durante o desenvolvimento das reuniões cumpriam também importantes funções, como indicar às antropólogas as formas adequadas de se comportar nas aldeias; organizar junto as lideranças das aldeias e das organizações indígenas aspectos envolvidos nas reuniões (alimentação e hospedagem dos participantes, principalmente); e coordenar as discussões durante as sessões, 8
13 auxiliando as antropólogas no que respeita às traduções dos depoimentos dos participantes. As reuniões internas da equipe executora aconteceram ao longo de todo o período que durou o trabalho, e tinham como objetivo fundamental planejar as ações de organização e logística das atividades a ser executadas. Dado que a metodologia e as temáticas a serem propostas durante as reuniões já tinham sido estabelecidas durante a primeira etapa, estas questões ocuparam pouco espaço nas reuniões. A equipe considerou que o mais acertado era seguir, em linhas gerais, o proceder já definido. Ilustração 2: Membros da equipe executora Outras questões tratadas foram a de caminho a aldeia Nova Vista possibilidade de realizar uma filmagem de uma das reuniões, como tinha sido proposto pela Área de Medicina Tradicional Indígena/VIGISUS II (AMTI) e pelo Instituo Olhar Etnográfico, e, no final da etapa, uma avaliação do desenvolvimento das atividades. Quanto à filmagem, esta foi desestimada pela diretoria da Sitoaköre, em função dos seguintes argumentos: de um lado, a filmagem não tinha sido prevista no início do projeto; de outro, as comunidades se mostram receosas perante atividades que impliquem o registro da imagem 1 e já houve problemas na etapa anterior quando foi proposta na reunião de Tarauacá a possibilidade de realizar uma filmagem. É necessário especificar que, num primeiro momento, a coordenadora da Sitoaköre, se mostrou em contra da filmagem, mas, em conversas posteriores, considerou que uma filmagem constituiria um instrumento importante para a divulgação do trabalho da organização, assim como um registro de suas atividades. Entretanto, 1 Existe o receio de que as imagens tomadas das populações indígenas possam ser usadas por quem as tomou para ganhar muito dinheiro. Há, portanto, uma grande preocupação dentro das comunidades por controlar e limitar o uso de aparelhos de registro visual. 9
14 queria que a filmagem fosse realizada por um indígena e não pelo Instituto Olhar Etnográfico, como tinha sido proposto. O fato de não encontrar um indígena que pudesse realizar a filmagem, e tempo estar já avançado demais para iniciar as negociações necessárias, fez com que abandonasse a idéia. Como atividade de encerramento dessa etapa, a equipe realizou uma reunião de avaliação na sede da Sitoaköre, na qual, além de se comentar globalmente diversos aspectos do desenvolvimento do projeto, se conversou sobre a possibilidade de realizar uma reunião final de avaliação e encerramento junto aos chefes dos DSEIs e a outros parceiros, e que essa proposta seria levada à Gerência da Área de Medicina Tradicional Indígena /VIGISUS II para sua consideração Reuniões com membros do DSEI/Alto Purus. Ao longo do período concernente à segunda etapa de execução do projeto, a equipe executora se reuniu em várias ocasiões com pessoas do DSEI/Alto Purus com os seguintes propósitos: Apresentar o projeto e informar do andamento do mesmo e dos resultados das reuniões. Apresentar o cronograma e os lugares onde as reuniões seriam realizadas, Solicitar informações sobre o funcionamento do DSEI. Solicitar apoio na organização das reuniões, especialmente no que se refere ao deslocamento de alguns dos participantes. Solicitar a participação dos profissionais de saúde nas reuniões. Deve ser mencionado desde já que em todo momento tivemos um excelente recebimento por parte do DSEI, especialmente do chefe do mesmo, o Sr. Gelcimar Mota da Cruz, e um total apoio na organização das reuniões. Além de fornecer as informações solicitadas sobre o funcionamento do DSEI, entre elas os relatórios de gestão de 2000 a 2005 do DSEI/Alto Purus, foi indicado aos administradores dos pólosbase que nos forneceram a ajuda necessária em termos de logística, e que nos auxiliaram no levantamento de dados previsto no projeto. Foi especialmente importante sua ajuda no que tange ao deslocamento tanto da equipe quanto dos participantes. Quase 10
15 todos os deslocamentos aos municípios foram realizados em veículos disponibilizados principalmente pelo DSEI, e também pela CASAI. Igualmente, os pólos-base de Boca de Acre, Pauini e Sena Madureira disponibilizaram embarcações para o deslocamento da equipe e dos participantes até as aldeias onde seriam realizadas as reuniões. Finalmente, o DSEI forneceu transporte para o deslocamento das participantes Kaxarari, cuja T.I. se situa entre o sul do Estado de Amazonas e o noroeste do Estado de Rondônia (ver mapa 1). Em anexo (Anexo 1) apresentamos os documentos que foram redigidos à chefia do DSEI/Alto Purus e à administração da CASAI. A primeira reunião com o Sr. Gelcimar foi realizada no dia 14 de setembro, logo após a chegada das antropólogas a Rio Branco. Nessa reunião, na qual participaram as antropólogas da equipe e uma das integrantes da Sitoakore, Edina Carlos Brandão, foi apresentado o projeto por parte da equipe, e solicitado o apoio do DSEI. Igualmente, foi apresentado o cronograma, previamente elaborado pela equipe, onde constavam as datas para a realização das reuniões, e as aldeias onde esses eventos deveriam ocorrer. A previsão era que uma ocorresse no mês de setembro e duas durante o mês de outubro. Durante a reunião, e em conversa com a equipe do DSEI, foi redefinido o cronograma, já que existiam várias dificuldades para se realizar uma reunião ainda durante o mês de setembro por várias razões: o baixo nível de água do rio Purus, já que esse ano foi especialmente seco, dificultava o acesso a algumas das aldeias onde estavam previstas as reuniões; a proximidade das eleições nacionais, que levaria aos indígenas a sair das suas aldeias para votar e limitava o período no qual poderia ser realizada a reunião; e o fato de existirem já outros eventos agendados em comunidades onde estava prevista a realização das reuniões. Por exemplo, tinha sido considerado realizar a primeira reunião na aldeia Camicuã (Município de Boca do Acre), por encontrar-se próxima de Boca do Acre e, portanto, ser possível fazê-lo antes das eleições. Entretanto, a celebração durante o mesmo período de uma festa apurinã que ia ser filmada e na qual estavam convidadas pessoas de todas as aldeias apurinã da região, fez inviável a realização da reunião. Boa parte do calendário de eventos nas aldeias foi do conhecimento do DSEI, que procurou se programar obedecendo às datas desses acontecimentos. 11
16 Outra questão que fez necessário revisar o cronograma foi a de coordenar as atividades do projeto com as das Equipes Multidisciplinares de Saúde dos pólos-base, já que os profissionais que as integram estavam convidados para participar nos dois últimos dias de cada reunião. O convite foi bem vindo, mas com a ressalva de ser acertado com os administradores do Pólo-Base e sua equipe de saúde, devido a haver uma agenda local de atividades destes profissionais na atuação junto às aldeias. As distâncias consomem dias de viagem, requerendo aviso prévio para participarem de ações fora do cronograma rotineiro de atividades. Em função das dificuldades existentes, o sr. Gelcimar Mota da Cruz sugeriu que a equipe aproveitasse o mês de setembro para fazer as visitas aos pólos-base e o levantamento de dados previsto nos mesmos, e apenas após a eleições realizássemos as reuniões. A equipe executora do projeto achou acertada a sugestão, e modificamos o cronograma atendendo a ela. Assim, ficou definido que durante o mês de setembro visitaríamos os municípios onde se encontram sediados os pólos-base, realizando os levantamentos de dados e as articulações com as organizações indígenas, para efetuar, em coordenação com elas, a divulgação das reuniões em cada região e a previsão de aspectos logísticos. Uma relação completa das reuniões aparece no cronograma de atividades apresentada no início desse item. Durante as reuniões com a equipe do DSEI tratou-se também da escolha, anteriormente feita, das aldeias onde as reuniões ocorreriam. As escolhas nem sempre foram de concordância do DSEI devido entenderem não haver infra-estrutura para receber grande número de participantes. Contudo, consideramos importante acatar a escolha feita pelas coordenadoras da Sitoaköre, pois conheciam pessoas que poderiam fazer as articulações necessárias para que chegássemos nesses locais Visita aos pólos-base. Como aparece especificado no cronograma, a equipe realizou visitas a quatro dos pólos-base dependentes do DSEI/Alto Purus, localizados nos municípios de Pauini, Boca do Acre, Sena Madureira e Assis Brasil. Durante essas visitas, foram feitos levantamentos de dados referentes, especialmente, à porcentagem de mulheres que dão à luz nas aldeias e nos hospitais (os dados levantados em cada um dos pólos aparecem 12
17 em anexo). Foram também realizadas, quando possível, entrevistas com os administradores dos pólos-base e com os profissionais que integram as EMSI, atendendo às seguintes questões: funcionamento administrativo do pólo e do atendimento que fornece; ações realizadas pelo pólo; relação com a população indígena; avaliação dos profissionais sobre o estado de saúde da população indígena e sobre a atuação das parteiras e de outros praticantes de medicina tradicional; caracterização dos diversos povos em relação ao uso da atenção pública de saúde; relações e colaboração do pólo com outras instâncias administrativas na execução das suas ações. Ilustração 3: Pólo-base de Assis Brasil indígenas que estavam na cidade e que poderiam repassar os convites para as reuniões às comunidades convidadas. Esse papel foi desenvolvido pelas coordenadoras da Sitoaköre. Durante as visitas aos municípios de Pauini e Boca do Acre, as antropólogas foram As conversas realizadas nos deram condições para compreender o funcionamento dos pólos, que extrapolou as definições estabelecidas pela legislação, pois tivemos noção de seu cotidiano. Conhecer o município sede dos pólos possibilitou também contatar os acompanhadas da vicecoordenadora da Sitoaköre, e nas Ilustração 4: Vista aérea da cidade de Pauini visitas a Assis Brasil e Sena Madureira, da coordenadora. Seu papel foi fundamental, 13
18 especialmente para realizar os contatos com as comunidades e as organizações indígenas locais. As coordenadoras da Sitoaköre acompanharam as antropólogas nas entrevistas aos profissionais de saúde, o qual não tinha acontecido na etapa anterior, já que as visitas aos pólos aconteciam paralelamente a diversas atividades para a organização das reuniões (levantamento de preços nos comércios, articulação com organizações locais, recepção de participantes que chegavam com antecedência) e, portanto, o trabalho devia ser dividido. A organização das atividades em etapas diferentes abriu um espaço singular para as coordenadoras da Sitoaköre, que tiveram a possibilidade de conhecer sobre o funcionamento desses, as dificuldades, as formas de organização dos serviços e a infra-estrutura disponível Contato com as organizações locais. Como foi explicado no relatório etnográfico parcial a respeito da região do Juruá, a Sitoaköre depende das organizações indígenas locais e regionais para entrar em contato com as comunidades e fazer a divulgação da reunião, definir os participantes e mobilizá-los. Mesmo sendo a Sitoaköre uma organização indígena, não pode tomar decisões sem contar com a aquiescência das lideranças das comunidades. Um exemplo dessa dependência se refletiu na dificuldade para definir as aldeias onde seriam celebradas as reuniões. Inicialmente, a Sitoaköre tinha definido que a 4ª reunião seria realizada na aldeia de Mipiri, que fica próxima da cidade de Pauini e conta com uma infra-estrutura adequada para eventos. De fato, quase todos os eventos da região se realizam lá. Entretanto, quando, por conta de outro evento anterior, a coordenadora da Sitoaköre visitou Mipiri, a comunidade se recusou a hospedar a reunião, alegando que tinham acontecido muitos eventos recentemente e as pessoas da aldeia estavam cansadas. Na mesma viagem ela visitou a aldeia Nova Vista que, após uma negociação e uma explicação detalhada da natureza da reunião, aceitara ser sede da mesma. Outro exemplo está relacionado com questões de desentendimentos e rixas que envolvem os grupos indígenas. Uma desavença entre Kaxinawa e Jaminawa fez com que se demorasse em definir onde seria realizada 6ª reunião. Os Kaxinawa resistiram em ir à aldeia dos Jaminawa, como tinha sido definido, e reivindicavam que fosse feita no Purús, mas isso implicava longas distâncias a serem percorridas. Finalmente, se aceitou 14
19 a referida aldeia como lugar para realizar a reunião. Nesse episódio também, a Sitoaköre apenas pode tomar a decisão com a aquiescência das comunidades. As organizações indígenas são partes importantes neste processo de organização dos encontros, porque forneceram informações sobre as particularidades locais, necessárias para a organização da reunião - como realizar o transporte dos participantes e qual seu custo; onde comprar a alimentação; qual o tipo e o que há disponível na aldeia. Desta forma, existiram diversas instâncias com as quais os antropólogos da equipe, com o apoio da Sitoaköre, tiveram que negociar para efetivamente executar as atividades. P.I. FUNAI, especialmente se o chefe é indígena SITOAKÖRE Organizações regionais ou de abrangência étnica Lideranças indígenas Comunidades Pólos-base Quadro 1: Instâncias envolvidas nos processos de negociação para a toma de decisões, e na divulgação das atividades. Em algumas ocasiões estas organizações possuem uma dimensão regional, aponto de abranger diversos povos que ocupam uma mesma região. Em outras, possuem uma dimensão apenas étnica. As organizações indígenas envolvidas nas atividades da segunda etapa de execução do projeto foram as seguintes: OCIAC Organização de Comunidades Indígenas Apurinã e Camadeni APITKAM - Associação Pupingari da Terra Indígena Camicuã MAPKHA Organização dos Povos Manchineri do rio Iaco OCAERJ Organização das Comunidades Agroextrativistas Jaminawa. Assim, um dos principais papéis da Sitoaköre foi estabelecer os contatos com as diversas organizações e lideranças importantes de cada povo para negociar as possibilidades de realizar as reuniões em cada uma das aldeias escolhidas, e de incentivar aos convidados a participarem. Essa função da Sitoaköre foi fundamental já 15
20 que, pelo longo andamento de suas integrantes no movimento indígena, conhecem as redes de relações que permeiam a complexa configuração da política institucional indígena na região. Em comparação com a primeira etapa de execução do projeto na região do Juruá, a articulação com as organizações para chegar até as comunidades foi mais complicada. Podemos apontar duas razões. Primeiro, na região do Juruá há organizações regionais que conseguem abranger todas as comunidades assentadas numa determinada área geográfica ampla 2 ; diferentemente, na região do Purus, especialmente na reunião de Sena Madureira, foi necessário contatar com várias organizações porque não existia nenhuma que abrangesse todas as comunidades convidadas, o que tornou mais complexa essa tarefa. Além disso, a comunicação com as organizações não foi fácil, devido à alta mobilidade dos seus líderes - em função de participação em eventos, viagens para as aldeias vizinhas, etc. -, e da falta de meios de comunicação (falta de infra-estrutura em algumas organizações, de sistemas de radiofonia nas aldeias). Segundo, a comunicação com as comunidades tornou-se complicada devido às desavenças entre as diferentes organizações indígenas. Acertos feitos com integrantes de algumas organizações para que fizessem a divulgação das reuniões junto às comunidades não foram cumpridos. As integrantes da Sitoaköre explicaram essa atitude fazendo alusão a rixas como a que mencionamos acima entre Kaxinawa e Jaminawa - e inveja. Disseram em várias ocasiões que, devido à Sitoaköre ser uma organização exclusivamente de mulheres a primeira de mulheres indígenas no Acre, e a ser uma das suas orientações e linhas de trabalho a defesa dos direitos das mulheres, muitas organizações indígenas formadas principalmente por homens se mostram receosos 3 com elas e, o sucesso que elas estão tendo com suas atividades, está suscitando a inveja deles. Essa é uma informação que precisa ser considerada visto que é uma questão de 2 No Juruá realizamos três reuniões: na primeira participavam as T.Is da bacia do Juruá; na segunda as T.Is da bacia do Tarauacá; e na terceira nas T.Is da bacia do Envira. Em cada uma delas contamos com a colaboração de uma organização que abrangia todas as comunidades de cada bacia. 3 Em várias ocasiões fomos testemunhas de comentários feitos por lideranças indígenas homens fazendo alusão a esse aspecto. Do ponto de vista deles, a defesa dos direitos da mulher é coisa dos brancos, e pode se tornar um fator de desestabilização das relações de gênero dentro das comunidades indígenas. Sua atitude é, portanto, crítica ante iniciativas nesse sentido. Para as integrantes da Sitoaköre, essa atitude crítica se deve a que os homens vêem ameaçada sua autoridade sobre as mulheres. 16
21 gênero, mas também política. Contudo, isso não inviabilizou a execução das atividades; e apesar das dificuldades apresentadas, a equipe contou com a ajuda fundamental de integrantes de várias organizações indígenas Descrição das reuniões Dando continuidade as atividades realizadas na etapa anterior, foram executadas três Reuniões de Parteiras, Pajés e AIS em municípios pertencentes ao DSEI/Alto Purus. Ilustração 5: Partida de alguns dos participantes da 4ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS 17
22 Mapa 1: Mapa do Acre e Sul do Amazonas com as áreas abrangidas por cada reunião Locais das reuniões 1ª Reunião, aldeia Campinas, Cruz. do Sul 2ª Reunião, aldeia Ig. Caucho, Tarauacá 3ª Reunião, aldeia Morada Nova, Feijó 4ª Reunião, aldeia Nova Vista, Pauini 5ª Reunião, aldeia Camicuã, Boca do Acre 6ª Reunião, aldeia Kaiapucá, S. Madureira 18
23 A região abrangida pelo DSEI/Alto Purus Devemos lembrar aqui que os DSEIs estão concebidos como unidades de organização que assumem uma série de tarefas administrativas, de planejamento, organização e execução das ações voltadas para o atendimento à saúde indígena. Cada DSEI foi delimitado atendendo a critérios geográficos e operacionais, mas também socioculturais e políticos, de forma que os territórios distritais constituem unidades geográficas e populacionais claramente identificadas. Dessa forma seus limites não coincidem necessariamente com os limites políticos dos Estados (Fundação Nacional de Saúde 2004). No caso do DSEI/Alto Juruá, toda a área por ele compreendida se encontra dentro dos limites do Acre. Diferentemente, o DSEI/Alto Purus abrange a parte oriental do Acre, uma área ao Sul do Estado do Amazonas e uma pequena região do Noroeste de Rondônia, na qual se encontra a T.I. Kaxarari. Isso implica que, para as comunidades indígenas dessas regiões, o principal ponto de referência em termos administrativos é Rio Branco, onde se encontra sediado o DSEI/Alto Purus. Na tabela abaixo aparecem os municípios abrangidos por cada um dos DSEIs, e a qual deles pertencem as comunidades que participaram em cada uma das reuniões. 19
24 DSEI Alto Juruá DSEI Alto Purús Estado Município Reuniões Acre Amazonas Acre Cruzeiro do Sul Rodrigues Alves Mâncio Lima Porto Walter Marechal Thaumaturgo Tarauacá Jordão Feijó Pauini Boca do Acre Manuel Urbano Assis Brasil Sena Madureira Santa Rosa Extrema 1 ª Reunião 15 a 19 de fev. Aldeia Campinas Cruzeiro do Sul 2ª Reunião: 13 a 17 de março Aldeia Caucho - Tarauacá 3ª Reunião 27 a 31 de março Aldeia Morada Nova - Feijó 4ª Reunião: 10 a 14 de outubro Aldeia Nova Vista - Pauini 5ª Reunião 20 a 24 de outubro Aldeia Camicuã Boca do Acre 6ª Reunião 4 a 8 de novembro Aldeia Kaiapucá Sena Madureria Rondônia Tabela 1: Municípios abrangidos pelos DSEIs Alto Purus e Alto Juruá. O eixo geográfico da região abrangida pelo DSEI/Alto Purus é a bacia do rio Purus, sendo seus afluentes mais significativos o rio Iaco e o Caeté, por se encontrar situadas neles várias T.I.s. O trecho do Purus que se encontra no Estado do Acre, basicamente entre a cabeceira e a desembocadura do Iaco, é considerado Alto Purus. A partir daí, o Purus se alarga, adquirindo as características de um rio no seu curso médio. Essas áreas do Alto e Meio Purus distinguem-se entre si não apenas pela largura do rio, já que existe um diferencial ambiental entre elas que tem implicações, por exemplo, nas atividades econômicas das populações. Podemos citar como exemplo, a importância na economia do Alto Purus em vários momentos dos séculos XIX e XX, como no resto do Acre, do extrativismo seringalista, que afetou de forma significativa a vida dos povos indígenas da região. No Médio Purus, entretanto, o extrativismo está mais centrado na colheita da castanha do que na produção de seringa. Esse fato, por outro lado, incide consideravelmente nas atividades econômicas das comunidades indígenas, em termos 20
25 dos recursos econômicos, da estacionalidade do trabalho e na organização social do mesmo. As aldeias indígenas se encontram situadas, principalmente, ao longo dos rios, sendo estes as principais vias de acesso às sedes municipais. A distância entre as aldeias e os centros urbanos varia muito, sendo que algumas se encontram a, apenas, alguns minutos, e outras a vários dias de viagem. Ainda é necessário mencionar que algumas aldeias são acessíveis apenas por estrada. É o caso das comunidades dos Kaxarari, às quais se chega através de ramais de complicado trânsito na época das chuvas, e algumas T.I.s Apurinã estabelecidas ao longo da estrada que liga Boca do Acre a Rio Branco. Rio Branco conta com conexão por estrada com várias das sedes municipais da região oriental do Acre e do sul do Amazonas. Em alguns casos - Sena Madureira, Assis Brasil, Boca do Acre - a estrada é transitável durante o ano todo; em outros, como Manuel Urbano, apenas é possível usar a estrada na época do verão, quando a pista, sem asfalto, fica seca. Porém, há algumas cidades (Sta. Rosa do Purus, Pauini) às quais apenas se acessa por avião ou por via fluvial, sendo ainda necessários vários dias de viagem 4. Estas características geográficas e dos sistemas de comunicação dão idéia da complicação e da demora dos deslocamentos e das dificuldades que, portanto, enfrenta o DSEI para dar atendimento à população indígena. 4 Estamos fazendo alusão apenas a cidades que possuem pólo-base e constituem pontos de referências para a população indígena. 21
26 Mapa 2: Área abrangida pelo DSEI/Alto Purus (DSAI/FUNASA 2005b) 22
27 Mapa 3: Área abrangida pelo DSEI/Alto Juruá (DSAI/FUNASA 2005a) 23
28 Participação nas reuniões. Na tabela abaixo aparece um resumo da participação em cada uma das reuniões. Diferentemente do que aconteceu na região do Juruá, onde o número de participantes das duas últimas reuniões (Tarauacá e Feijó) quase triplicou o que tinha sido previsto, neste caso a quantidade de participantes se manteve mais próximo ao definido no projeto. Algumas dificuldades logísticas e de comunicação fizeram com que faltassem participantes de algumas Terras Indígenas. De forma geral, contamos com escassa presença dos pajés. Na região de Boca do Acre isto se deveu a que atualmente não há, segundo os participantes e moradores da aldeia hospedeira, mais pessoas praticando a pajelança. Já nas regiões de Pauini e Kaiapucá, existem vários indivíduos que mantêm viva a prática xamânica, mas, como várias pessoas enfatizaram, trata-se de personagens que não gostam muito de se expor em público e participar de reuniões. Gostaram de ter sido considerados e convidados a participar, mas, de forma geral, se mantiveram a margem das discussões. Suas intervenções foram pontuais e sua participação foi mais significativa fora da própria reunião. Sobre o papel dos pajés voltaremos na frente. 24
29 4ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS 5ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS Aldeia/T.I. hóspede Aldeia Nova Vista T.I. Peneri/ Tacaquiri Aldeia Camicuã T.I. Camicuã Data 10 a 14 de outubro 20 a 24 de outubro T.Is. participantes Etnias Participantes participantes Parteiras Pajés AIS Líderes Representantes de mulheres outros Seruini/Marienê Peneri/Tacaquiri Guajahã Apurinã Catipari/Mamoriá Água Preta/Inari Camadeni Camadeni Totais Camapã Apurinã BR 317 KM 124 Manhẽ 1 1 Km Apurinã Boca do Acre (Apurinã Km 45) Camicuã Camicuã Katispero Centrim Goiaba/Monte Apurinã/Jamama Lurdes/Cajueiro di Inauni/Teuini Iquirema Igarapé Capana Jamamadi Tumiã Total Total 25
30 6ª Reunião de Parteiras, Pajés e AIS Aldeia/T.I. hóspede Aldeia Kaiapucá T.I. Kaiapucá Data 4 a 7 de novembro. T.Is. participantes Participantes Etnias participantes Parteiras Pajés AIS Líderes Representantes de mulheres outros Boca do Canamari T.I. Jaminawa do Caeté Extrema Buenos Aires Jaminawa de Kaiapucá Jaminawa Jaminawa da Colocação São Paulino Jaminawa do Guajará Cabeceira do Rio Acre Alto Purus Mamoadate Manchineri do Seringal Guanabara Kaxinawa Kulina 2 2 Manchineri T.I. Kaxarari Kaxarari Total Tabela 2: Participantes das reuniões realizadas na segunda etapa de execução do projeto. Total 26
31 Metodologia adotada nas reuniões. A forma das reuniões não mudou muito em relação à etapa anterior. Dado que estas questões foram tratadas no anterior relatório de atividades, dedicaremos aqui pouco espaço a elas, apenas especificando as particularidades dessa segunda etapa. Os locais onde as reuniões foram realizadas eram estruturas abertas usadas em cada uma das aldeias para eventos coletivos. As coordenadoras da Sitoaköre realizaram a Ilustração 6: Dona Maria (parteira) e coordenação das discussões com base a Marisina (monitora), participantes roteiros (apresentados em anexo 3) Kaxarari, 6ª Reunião. previamente definidos pela equipe em função dos temas que era de interesse tratar. As intervenções das técnicas se limitavam a problematizar questões durante as discussões, proporem temas de conversa e responder dúvidas dos participantes referentes a temas diversos. Como nas reuniões anteriores, os monitores cumpriram fundamentalmente três funções: Apoio na organização da reunião, especialmente no que se refere à divulgação da mesma, assim como na coordenação do transporte, alimentação e hospedagem dos participantes. Participação na própria dinâmica das discussões. Tradução durante as reuniões entre língua indígena e o português. Na reunião de Nova Vista, apenas uma pessoa cumpriu o papel de monitoria, mas em Camicuã e Kaiapuká, ele foi repartido entre várias pessoas, em função, especialmente, da presença de participantes que falavam línguas diferentes e a necessidade de dar apoio a todos eles. Por exemplo, na reunião de Kaiapuká participaram falantes das línguas kaxinawa, kaxarari, jaminawa e kulina. Dado o
32 limitado domínio do português desses participantes, foi necessário contar um monitor para cada uma dessas línguas indígenas. Dois aspectos nos interessam notar, ainda, em relação ao desenvolvimento das reuniões. Primeiro aspecto, as coordenadoras da Sitoaköre usaram dinâmicas para animar as reuniões. Estas dinâmicas são jogos ou brincadeiras educativas através das quais se pretende repassar algumas idéias e, ao Ilustração 8: Participantes fazendo a dinâmica da ponte, 4ª mesmo tempo, descontrair os reunião participantes, já que as reuniões podem chegar a ser cansativas. Uma das dinâmicas consiste em colocar as pessoas enfileiradas tocando no chão adiante dos pés, formando um túnel que simboliza o canal do parto. Uma pessoa simula ser a criança que vai descendo durante o parto pelo canal. Solicita-se aos AIS que mostrem como eles fariam para receber a criança, cortar o umbigo e o resto de ações implicadas no momento do parto. Alguns AIS não souberam como fazer, outros se esforçaram para simular os gestos de pegar a criança e cortar o cordão. Em seguida uma parteira demonstrou a forma correta de realizar o parto. Essa brincadeira evidencia que as parteiras têm um conhecimento especializado, do qual eles precisam saber como Ilustração 7: Um AIS jaminawa mostra como faria um ocorre, levando-os a respeitar o parto durante uma dinâmica, 6ª Reunião. trabalho que elas realizam. 28
33 Segundo aspecto, as dinâmicas realizadas têm por objetivo enfatizar a idéia da importância da colaboração entre AIS, parteiras e pajés. Isso observamos ser necessário ressaltar, devido à dispersão dos profissionais na realização de suas atividades, como se os cuidados com a saúde nas aldeias devesse ocorrer de forma solitária para cada profissional. Quanto às apresentações culturais, tiveram o papel fundamental de inserir os participantes no objetivo das reuniões, permitindo que ficassem à vontade e participativos. As músicas tiveram como tema o amor, a saudade de um tempo, as mulheres bonitas, a saudação aos que vêm de longe. As danças, a oração para os que ficaram, fizeram parte da dinâmica cultural ª Reunião região de Pauini. A 4ª Reunião ocorreu na aldeia Nova Vista, administrada pelo Pólo de Pauini, do dia 10 a 14 de outubro, conforme apresentado na tabela acima. Nosso ponto de apoio para esse evento foi a cidade de Boca do Acre, para a compra de mantimentos e o que mais fosse necessário para os cinco dias de evento. Nesta reunião participaram representantes das etnias Apurinã, Camadeni e Jamamadi. A programação da reunião (anexo 3) constou pela manhã da abertura - com a apresentação Ilustração 9: Participantes almoçando peixe da equipe executora do projeto, da assado e cabeça de queixada, 4ª reunião. apresentação dos objetivos desse, das respostas quanto às dúvidas entre os participantes, da apresentação dos participantes, de exposição dos trabalhos que a Sitoaköre vem desenvolvendo e da apresentação cultural. Pela tarde foi feita a avaliação dos cursos de Aperfeiçoamento das Parteiras Tradicionais Indígenas, e foi tratado também sobre o que vem a ser medicina tradicional para os participantes.
34 Em todas as manhãs houve uma apresentação cultural, o que ajudou a animar os participantes, assim como na primeira hora da tarde uma dinâmica educativa era realizada pelas coordenadoras da Sitoaköre. O perfil das parteiras e o relato dos trabalhos e Ilustração 10: Reunião na aledia Nova Vista. experiências por elas vivido foram amplamente tratados e trouxe algumas necessidades a tona, como precisarem de um barco para transportar suas pacientes em risco de vida para a cidade. Outro tema da reunião foi os partos na aldeia e na cidade: vantagens e desvantagens. O pré-natal, a saúde da grávida e os encaminhamentos para a cidade foram descritos, assim como os cuidados que se devem ter com a grávida (resguardo, dietas como são feitos e se ainda são feitos) e a amamentação. Reservou-se um dia para preparar a conversa com os profissionais de saúde e construir propostas de políticas públicas para a valorização da medicina tradicional. No dia seguinte, reservado para a conversa com os profissionais de saúde dia previamente agendado com as enfermeiras do pólo-base de Pauini e que pretendia-se falar sobre os problemas que os profissionais de saúde e as comunidades indígenas enfrentam em relação a saúde indígena e como melhorá-la não ocorreu, pois não compareceram. Recebemos informações de que estavam em missão em outra localidade. Ante essa circunstância, procuramos trabalhar documentos relacionando algumas necessidades que a comunidade enfrentava, e buscamos direcionar aos órgãos competentes e atribuir às associações a responsabilidade pelo encaminhamento, o que a Sitoaköre assumiu. No último dia, foram feitos os acertos relativos ao auxilio transporte, alimentação, cozinheira lenheiros e monitoras. Esta foi a reunião melhor organizada, visto que contou com o apoio de AIS e parteiras mulheres que se empenharam para que nada faltasse e onde conseguiram pesar os produtos e atribuir valores mais adequados, o que facilitou a atuação da coordenação do projeto e das coordenadoras da Sitoaköre. 30
35 ª Reunião região de Boca do Acre 31 A 5ª Reunião ocorreu entre os dias 20 a 24 de outubro na aldeia Camicuã, e novamente nosso ponto de apoio foi Boca do Acre. Os Jamamadi e Apurinã foram os grupos participantes desta reunião. Inicialmente, estava prevista também a participação dos Ilustração 11: Participantes durante a reunião na aldeia Kaxarari nesta reunião, mas Camicuã. várias dificuldades, sua participação foi transferida para a última reunião. A aldeia Camicuã fica do outro lado do rio Purus, na bifurcação com o rio Acre. A programação da reunião foi a mesma da anterior, e revelou semelhanças e diferenças com os relatos de experiência dos participantes daquela reunião. Nessa ocasião, houve uma atenção direta da administradora do Pólo Boca do Acre para o desenvolvimento dos trabalhos e deslocamento dos participantes. Nesta reunião houve a participação de uma enfermeira no dia previsto para os profissionais de saúde e, apesar das criticas e da ameaça de um pequeno grupo da aldeia dos apurinã para prender quem viesse, nada disso aconteceu a enfermeira procurou responder as dúvidas, levar as queixas e dissipar o mal entendido nos atendimentos que ocorrem nas aldeias e na cidade. No dia anterior contamos com a presença da administradora do Pólo-Base, que mesmo tendo ido até o Camicuã para resolver outros assuntou, chegou até a reunião e ouviu os pedidos e reclamações prometendo melhorar e acertar os erros ª reunião regiões de Sena Madureira, Santo Rosa e Assis Brasil. A 6ª Reunião ocorreu entre os dias 4 e 7 de novembro na aldeia Kaiapucá, a região do meio Purus. Esta era a reunião mais complicada em termos logísticos, já que se previa a participação de representantes de terras indígenas localizadas em três
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