ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA ZONA URBANA DA CIDADE DE JARDIM DO SERIDÓ - RN.

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1 ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA ZONA URBANA DA CIDADE DE JARDIM DO SERIDÓ - RN. Danielly dos Santos Aragao (UFERSA ) danielly_santos15@hotmail.com Liviam Silva Soares Pereira (UFERSA ) liviam.soares@hotmail.com Patricia Rafaela Leite Freire (UFERSA ) patxy_rafinha@hotmail.com MARILIA SOUSA TEIXEIRA (UFERSA ) mariliasousat@hotmail.com MIGUEL ELIAS DE OLIVEIRA NETO (UFERSA ) miguelneto05@gmail.com Este trabalho tem como finalidade analisar e identificar a acessibilidade presente em três (3) escolas municipais da zona urbana da Cidade de Jardim do Seridó - RN, através da criação de um checklist baseado nos parâmetros encontrados na Norma Brasileira de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos (NBR-9050/2004), com intuito de verificar se os equipamentos apresentam ou não condições favoráveis à acessibilidade. Cabe ressaltar que a aplicação da referida norma não é obrigatória, embora forneça recomendações muito úteis para o estabelecimento de condições de acessibilidade mais adequadas para PNE, sem prejuízo de uso também para as demais pessoas. Os nomes das escolas foram preservados por fins éticos a serem respeitados por ocasião da divulgação da pesquisa. Como resultado, constatou-se que as escolas analisadas não estão dentro dos padrões recomendados por essa norma, sendo importante ressaltar, ainda, que a falta de acessibilidade nas escolas observadas não é um caso isolado, prestando-se como amostra de uma realidade mais ampla e complexa, merecendo, por isso, a atenção dos gestores dos órgãos públicos, de modo a tornar acessível a participação de toda sociedade em ambientes nos quais se deseje realizar qualquer atividade. Palavras-chaves: Acessibilidade. NBR-9050/2004. Escolas Municipais. Desenho Universal.

2 1. Introdução No mundo inteiro foram identificados diversos tipos de deficiências, como também alternativas para solucionar ou minimizar o problema em torno das limitações específicas de cada indivíduo. Surgiu, a partir daí, também a preocupação em incluir as PNEs para que pudessem levar uma vida digna. Com isso, foram realizados estudos e pesquisas a respeito da temática para obter dados quantitativos e também socioeconômicos no intuito de colaborar com o planejamento de políticas públicas e sociais para indivíduos com algum tipo de limitação (SONZA et al., 2013). De acordo com Carletto e Cambiaghi (2008), a ideia de conforto está ligada intimamente a fatores pessoais como: altura, dimensão, idade, destreza, força e etc. Em 1961 ocorreu a primeira conferência, durante a qual alguns países se reuniram para discutir e recriar o conceito que produz o dito homem padrão. Logo após, em 1963, nasceu a Barrier Free Design, com intuito de discutir desenho de equipamentos, edifícios e áreas urbanas adequados à utilização de pessoas com mobilidade reduzida. Anos depois, o nome foi mudado pra Universal Design, visando a atender a todas as pessoas do mundo. Segundo a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED, 2013), de São Paulo, durante muito tempo, sem que os governos entendessem a complexidade do termo inclusão, os portadores de necessidades especiais (PNEs) foram tratados por políticas de assistência social. Hoje, pela necessidade de se saber onde estão essas pessoas, a realidade começa a mudar. Nas últimas décadas, as PNEs começaram a ser vistas como seres humanos que têm de exercer plenamente seus direitos civis, políticos, sociais, culturais e econômicos. Este trabalho tem como finalidade analisar a acessibilidade em três (3) escolas municipais da zona urbana da Cidade de Jardim do Seridó RN, através da criação de um checklist baseado nos parâmetros encontrados na Norma Brasileira de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços E Equipamentos Urbanos (NBR-9050/2004), com intenção de analisar as condições de acessibilidade presentes nas escolas, a partir da observação de seus equipamentos e da estrutura arquitetônica quando comparadas às recomendações da referida norma. 2. Fundamentação teórica 2.1 Desenho Universal 2

3 O Desenho Universal é uma tecnologia direcionada para todas as pessoas e não somente para aquelas que necessitam. A ideia é evitar a necessidade de ambientes e produtos especiais para pessoas com deficiências, assegurando que todos possam utilizar os objetos e os espaços construídos de forma segura e com autonomia (CARLETTO; CAMBIAGHI, 2008). Freitas (2009) diz que o conceito de desenho universal é importante para a inclusão de uma sociedade no que diz respeito à acessibilidade física e arquitetônica, pois o seu propósito é atender as necessidades e tornar viável a participação social e o acesso aos bens e serviços ao número máximo de usuários. 2.2 Acessibilidade Breve histórico De acordo com Sassaki, (2009), na década de 1950 os profissionais de reabilitação denunciaram a presença de barreiras nos espaços que impediam ou dificultavam a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. A partir de 1960, as universidades americanas começaram a eliminar barreiras arquitetônicas existentes em seus recintos e na década de 1970 surgiu o primeiro centro de vida independente (CVI) no mundo, mais precisamente na Califórnia, EUA, e mais algumas centenas as quais impulsionaram o exercício da tomada de decisões e da funcionalidade de PMR. Ainda segundo Sassaki, na década de 1980, mais precisamente em 1981, o ano internacional das pessoas com deficiência, levou as PMR a desencadearem campanhas mundiais com objetivo de alertar a sociedade com relação às barreiras arquitetônicas e a exigir a eliminação de tais obstáculos, bem como a não-inserção de barreiras nos projetos arquitetônicos. Enfim, na década de 1990, surgiu o conceito de desenho universal, no sentido de promover uma inclusão mais abrangente, dada a visão da diversidade humana, ampliando assim, o conceito de acessibilidade para abranger dimensões arquitetônicas, comunicacionais, atitucionais dos ambientes, transportes e utensílios. Atualmente, é incorporado a defesa de todos os direitos dos seres humanos com a luta igualdade dos cidadãos de ir e vir Conceitos Segundo Machado (2007 apud MOURA et al., 2009), a acessibilidade é o acesso a qualquer lugar com independência, conforto e participação de atividades nesses espaços com uso de equipamentos disponíveis. De acordo com ABNT NBR-9050/2004, a acessibilidade é 3

4 definida como a condição para utilização com segurança e autonomia dos espaços mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte, dos meios de comunicação e informação por qualquer pessoa, inclusive aquela com mobilidade reduzida. Sassaki (2009) afirma que, se a acessibilidade for projetada sob os princípios do desenho universal, esta beneficia todas as pessoas com mobilidade reduzida ou não. Diz ainda que acessibilidade é uma facilidade ou qualidade que desejamos ver e ter em todos os aspectos e contextos da vida humana. Segundo Kinsky (2004), a acessibilidade está ligada à superação de barreiras como previstas no artigo 5º da Constituição Federal (dos direitos e garantias fundamentais), no qual se afirma que perante a lei todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza. O autor defende a ideia de que as barreiras físicas precisam ser superadas para que as PNE possam interagir com o mercado e exercer cidadania. 3. Metodologia A pesquisa presente possui caráter exploratório, a qual, de acordo com Severino (2007, p.123), busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto. Este tipo de pesquisa é realizado quando o tema escolhido é pouco explorado e bastante genérico com objetivo de proporcionar uma visão geral, aproximada, acerca de um determinado fato. É do tipo descritiva, pois segundo Oliveira et. al. (2004), esta tem como objetivo estudar, levantar informações das características conhecidas, componentes do fato, fenômeno ou problema sobre um tema especifico, observando-se sistematicamente estes fenômenos, sem que haja interferência do pesquisador, desta maneira os fenômenos humanos e físicos são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador. Quanto ao objeto de estudo, foram analisadas três escolas municipais da zona urbana de Jardim do Seridó-RN, no que se refere à estrutura física das mesmas. A primeira etapa desta pesquisa consistiu de um levantamento bibliográfico sobre conceitos de acessibilidade, desenho universal e dos principais pressupostos da ABNT NBR- 9050/2004. A segunda etapa consistiu na escolha das escolas para objeto de pesquisa e busca de informações sobre as mesmas (Anexo A) na Secretaria Municipal de Educação local (SME), a qual liberou um oficio de nº 63/2012 com todas as informações necessárias, seguindo- se a isso o estabelecimento de contato prévio com os diretamente responsáveis por cada uma das escolas para esclarecimento sobre a pesquisa. A 4

5 terceira etapa se deu com a elaboração de um checklist como instrumento de coleta, baseado no checklist da ABNT NBR-9050/2004, com intuito de verificar se os espaços das escolas analisadas estão ou não em conformidade com a norma. Outros materiais usados como instrumentos de coleta além do checklist, são os registros fotográficos e fita métrica usada para medir os objetos de estudo. 4. Resultados e discussões 4.1 Localização e caracterização das escolas analisadas A escola Nº 1, de responsabilidade municipal, como as demais escolas analisadas, atende ao Ensino Fundamental (1º a 9º ano) e funciona nos turnos matutino e verpertino, com alunos de 6 a 26 anos. O número de matriculados na escola é de 445 alunos, onde 14 destes são PNE. A escola Nº 2, também de Ensino Fundamental de 1º a 9º ano, funciona nos turnos matutino e vespertino, atendendo a alunos com faixa etária de 6 a 12 anos, do 1º ao 6º ano, pela manhã e, à tarde, a alunos de faixa etária de 12 a 20 anos, do 6º ao 9º ano. De 259 alunos matriculados, 12 são PNE. A escola Nº 3, de Ensino Fundamental de 1º a 8º ano, atende a alunos com faixa etária de 6 a 12 anos no turno matutino, e, no turno da tarde, a alunos de 11 a 18 anos. De 159 alunos matriculados, 17 apresentam algum tipo de deficiência. 4.2 Calçada A calçada da escola Nº 1, apresenta largura de 2,23m, dimensão esta dentro dos padrões da ABNT NBR-9050/2004. O piso é antiderrapante e apresenta várias depressões, havendo piso tátil de alerta nos rebaixamentos e junto ao meio fio, indicando o fim da mesma. Existe obstáculo suspenso (orelhão) estando em desacordo com o item da norma de acessibilidade. Após observação e análise da estrutura arquitetônica das escolas-objeto constatou-se que a calçada da escola Nº 2, apresentou uma largura de 2,20m, atendendo assim à dimensão mínima estabelecida pela ABNT NBR-9050/2004. Há obstáculo suspenso (orelhão), estando em desacordo com o item da norma. O piso é revestido de material antiderrapante em bom estado, mas apresenta alguns, ressaltos (vegetação) e os rebaixamentos não estão 5

6 Calçadas XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO sinalizados com piso tátil de alerta como descrito no item da NBR- 9050/2004. calçada da escola Nº 3, apresentou uma largura de 2,62m, atendendo à dimensão mínima exigida pela ABNT NBR-9050/2004. O piso é revestido de material antiderrapante em bom estado de conservação, no entanto é bastante irregular, apresenta depressões, ressaltados e obstáculo suspenso (orelhão). Podemos analisar as principais variáveis com relação à calçada através da tabela 1, observando itens que estão dentro ou fora dos parâmetros utilizados pela ABNT NBR- 9050/2004. Tabela 1: Valores que estão dentro ou fora dos padrões da ABNT NBR-9050/2004 das variáveis principais de acessibilidade das calçadas analisadas. Item Principais variáveis analisadas Valores (%) Dentro Fora A escola possui calçada pública? Largura mínima de 1,20m (circulação de uma pessoa em pé e outra em cadeira de rodas) Revestimento de piso antiderrapante Revestimento do piso contínuo, sem ressaltos ou depressões Obstáculos suspensos sinalizados com piso tátil de alerta... 33,3 66,7 Sinalização tátil de alerta com largura entre 0,25m e 0,60m e à uma distância da borda de no mínimo 0,30m Rebaixamento da calçada com largura mínima de 1,20 m Fonte: Autoria própria baseado no Checklist (2013) As três calçadas analisadas não atendem a todos os requisitos estabelecidos pela norma de acessibilidade da ABNT NBR9050/2004, apesar de todas elas apresentarem piso antiderrapante. A 4.3 Rampas e corrimãos Na escola Nº 1 há quatro (4) rampas, sendo uma na calçada, uma na entrada principal da e as demais na circulação interna, as quais dão acesso à cozinha e a quatro (4) salas de aula. A primeira rampa é localizada na calçada com 1,04m de comprimento, desnível de 0,13m e largura 1,82m de largura no início da rampa e 1,46m no final. Sua inclinação é de 12,5%. O 6

7 piso é antiderrapante com piso tátil de alerta somente no final da rampa e de cor não contrastante entrando em desacordo com a norma de acessibilidade, não apresentando também corrimão instalado em suas laterais, estando, por isso, fora dos padrões da ABNT NBR-9050/2004. A rampa localizada na entrada principal tem no início da rampa uma largura de 1,48m, 1,36m no final da rampa por 4,61m de comprimento, com desnível de 0,29m, apresentando uma inclinação de 6,29%, a qual está dentro dos padrões da norma de acessibilidade. O piso é antiderrapante em péssimas condições (rachaduras). A rampa apresenta piso tátil de alerta no começo, laterais e no final, de acordo com o especificado pela ABNT NBR-9050/2004. Não apresenta corrimãos em suas laterais, item obrigatório em rampas de acordo com o item da norma. A seguinte rampa está presente na circulação interna na escola, tem uma largura de 1,45m por 4,85m de comprimento, com desnível de 0,69m, apresentando uma inclinação de 14,23%, limite acima do tolerável pela norma. O piso é antiderrapante com piso tátil de alerta no inicio, laterais e final da rampa. Não há corrimão instalado em suas laterais. A rampa que dá acesso à cozinha, apresenta corrimão instalado em uma de suas laterais, com 3,5cm de diâmetro, o afastamento da parede está entre 5cm e 5,5cm. A rampa tem 6m de comprimento, 1,95m de largura e desnível de 0,85m, apresentando assim, uma inclinação de 14,17%. O piso é antiderrapante. A escola Nº 2 dispõe de sete (7) rampas. A primeira está localizada na calçada e estende-se até o portão de entrada da escola, seu comprimento é de 2,25m, largura de 1,72m, desnível de 0,10m e inclinação de 4,44%, estando esta, com a inclinação abaixo dos padrões exigidos pela norma de acessibilidade. O piso é antiderrapante, não apresenta piso tátil de alerta e não há corrimãos e suas laterais. Há duas rampas laterais que dão acesso a uma área para colocar motos e bicicletas, logo após o portão de entrada da escola. A do lado direito tem 0,99m de comprimento, 0,93m de largura, desnível de 0,40m, com inclinação de 40,4%. A do lado esquerdo tem 0,99m de comprimento, 0,97m de largura, desnível de 0,35m com inclinação de 35,35%. A rampa localizada na circulação interna da escola é dividida em dois trechos, na qual a primeira tem largura de 1,23m, comprimento de 3,04m, desnível de 0,45m e inclinação de 14,8%. O segundo trecho da rampa tem largura de 1,21, comprimento de 6,15m, desnível de 0,56m e inclinação de 9,1%. A mesma apresenta corrimão de material resistente, com diâmetro de 4,3cm, instalado a duas alturas diferentes 0,46m e 0,88m. O piso é revestido de material antiderrapante, bem conservado, mas não possui piso tátil de alerta. A rampa que dá 7

8 Rampas XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO acesso a algumas salas de aula na parte interna na escola, com comprimento de 0,65m, largura de 3,17m, desnível de 0,13m e inclinação de 8,45%. A mesma apresenta obstáculos suspensos em suas laterais e, no meio, seu piso é antiderrapante. As demais rampas estão localizadas em uma área que dá acesso à quadra de esportes como também algumas salas de aula. Uma delas apresenta um comprimento de 4,58m, largura de 1,46m, desnível de 0,49m, inclinação de 10,69%. A outra tem 1,80m de comprimento, 1,00m largura, desnível de 0,45m, tendo assim uma inclinação de 25%. Piso antiderrapante, sem piso tátil de alerta e nem corrimãos nas laterais. A escola Nº 3 dispõe de duas rampas: uma que dá acesso às salas de aula, e outra que dá acesso a sala de leitura e informática. A primeira rampa analisada tem um comprimento de 5,58m, largura de 1,98m, desnível de 1,08 com inclinação de 19,35%. O piso é antiderrapante, mas apresenta rachaduras e não possui piso tátil de alerta e nem corrimãos nas laterais da rampa. A outra rampa analisada, apresenta comprimento de 8,07m, largura de 1,86m, desnível de 1,94m com inclinação de 24%. O piso é antiderrapante, mas não apresenta piso tátil de alerta e nem corrimãos nas laterais. Tabela 2: Valores que estão dentro ou fora dos padrões da ABNT NBR-9050/2004 das variáveis principais de acessibilidade das rampas analisadas. Valores (%) Item Principais variáveis analisadas Dentro Fora Largura mínima de 1,20m... 76,92 23,08 Piso antiderrapante Inclinação entre 6,25% e 8,33%... 7,69 92,31 Corrimão em ambos os lados da rampa... 7,69 92,31 Corrimão afastado 4cm da parede Diâmetro do corrimão existente na rampa entre 3cm e 4,5cm Corrimãos laterais com prolongamento mínimo de 0,30m antes do início e após o término da rampa Presença de guarda corpo ou parede em ambos os lados... 23,08 76,92 As rampas possuem telhado de cobertura possibilitando o percurso em dias chuvosos

9 Existência de piso tátil de alerta no início e no término da rampa, em cor contrastante com o piso, com largura entre 0,25m e 0,60m Fonte: Autoria própria baseado no Checklist (2013) 4.4 Escadas e corrimãos Na escola Nº 1, há apenas uma escada dividida em dois trechos, localizada na circulação interna, com 1,49m de largura, constituída de 16 degraus com dimensões seguintes: a) Espelhos (altura do degrau) entre 0,12m a 0,20m; b) Pisos (largura do degrau) entre 0,30 a 0,33m. De acordo com a norma, os espelhos em rotas acessíveis devem estar entre 0,16m e 0,18m e os pisos entre 0,28m e 0,32m, sendo assim esta escada encontra-se fora dos padrões da NBR- 9050/2004. No piso há vários buracos, não é revestido de material antiderrapante, não há piso tátil de alerta, há ausência de corrimão, tornando-se inadequada segundo a NBR- 9050/2004. A escola Nº 2 apresenta três (3) escadas, estando a primeira escada localizada na circulação interna da escola, larguras de 2,53m e 3,77m, desnível de 2,39m, espelhos entre 0,12m e 0,16m e piso entre 0,38m e 0,41m. O piso é antiderrapante, mas não há piso tátil de alerta nem corrimão em suas laterais, tornando-a inadequada segundo a NBR-9050/2004. As outras duas escadas dão acesso à quadra de esporte, tendo uma delas a largura de 2,16m, espelhos entre 0,16m e 0,45m e piso entre 0,28m e 0,30m. A outra apresenta largura de 5,36m, espelhos entre 0,26m e 0,45m, piso entre 0,38m e 0,41m. São de piso antiderrapante, em péssimas condições de conservação. Ambas não apresentam piso tátil de alerta, nem corrimãos em suas laterais. A escola Nº 3 não possui nenhuma escada. Observa-se que as escadas das escolas analisadas não apresentam corrimãos e piso tátil de alerta, como também os pisos e espelhos estão fora dos padrões da NBR-9050/2004. Tabela 3: Valores que estão dentro ou fora dos padrões da ABNT NBR-9050/2004 das variáveis principais de acessibilidade das escadas analisadas. Valores (%) Item Principais variáveis analisadas Dentro Fora Largura mínima de 1,20m

10 Escadas XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Espelhos dos degraus da escada entre 0,16m e 0,18m Dimensão do piso do degrau da escada entre 0,28m e 0,32m Piso dos degraus antiderrapante Existência de corrimãos nas laterais da escada Existência de piso tátil de alerta no início e no término da escada, em cor contrastante com o piso, com largura entre 0,25m e 0,60m Fonte: Autoria própria baseada no checklist (2013) Das quatro (4) escadas analisadas, nenhuma apresentou corrimãos em suas laterais, como também não tem piso tátil de alerta indicando o inicio e o fim em nenhuma delas. De uma forma geral, não atendem as especificações da norma. 4.5 Portas A escola Nº 1 possui vinte e quatro (24) portas, das quais nenhuma está nos padrões da ABNT NBR-9050/2009. Apresenta duas (2) portas de duas folhas com 0,84m de largura, 1,98 de altura, dividida em duas partes iguais, porém a norma estabelece, para portas de duas folhas, que pelo menos uma deverá ter vão livre de 0,80m, o que indica que estas não estão dentro do padrão. Quatro (4) portas estão com altura de 2,10m e as demais estão com o comprimento entre 1,88m e 2,08m, largura entre 0,70m e 0,78m e somente uma está com a largura dentro do padrão com 0,83m. Na escola Nº 2, foram observadas dezenove (19) portas, com dezoito (18) com larguras de 0,77m e 0,89m, altura entre 2,04m e 2,08m e uma (1) porta de duas folhas com 1,60 de largura, com folha de 0,80m e 2,10 de altura, sendo essa a única porta dentro do padrão em toda a escola. A escola Nº 3 conta quatorze (14) portas em seu total, das quais apenas uma (1) está com as dimensões dentro do padrão exigido pela ABNT NBR-9050/2004 com 1,02m de largura e 2,10 de altura. A porta do banheiro feminino tem largura de 0,58m e todas as demais tem largura de 0,78m, o comprimento das demais onze (11) portas varia entre 2,07m e 2,09m. Tabela 4: Valores que estão dentro ou fora dos padrões da ABNT NBR-9050/2004 das variáveis principais de acessibilidade das portas analisadas. Valores (%) Item Principais variáveis analisadas Dentro Fora 10

11 Banheiros Portas XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Largura mínima de 0,80m... 5,26 94,74 Altura mínima de 2,10m... 8,77 91,23 Maçanetas do tipo alavanca... 43,86 56,14 Altura das maçanetas entre 0,90m e 1,10m... 54,38 45,62 Fonte: Autoria própria baseado no checklist (2013) Das cinquenta e sete (57) portas analisadas nas três escolas, apenas duas estão com suas dimensões dentro dos padrões da ABNT NBR-9050/2004. Uma delas é uma porta de duas folhas localizada na escola Nº 2, onde a mesma dá acesso a sala de informática. A outra porta está localizada na escola Nº 3, na qual esta dá acesso ao depósito do recinto. 4.6 Banheiros As sinalizações dos banheiros das três escolas estão fora dos padrões da norma, pois deveriam estar localizados na porta em altura entre 1,40m e 1,60m, como também não estão localizados em rotas acessíveis para todos os alunos e suas bacias sanitárias não estão instaladas entre 0,43m e 0,45m. Os lavatórios que não estão em alturas adequadas são os da escola Nº 1 e esta é a única escola a ter barras de apoio acoplados, estando estes instalados em desacordo com a norma de acessibilidade. Apenas os banheiros da escola Nº 3 apresentaram papeleiras instaladas, as quais não atendem a altura especificada pela NBR-9050/2004. Tabela 5: Valores que estão dentro ou fora dos padrões da ABNT NBR-9050/2004 das variáveis principais de acessibilidade dos banheiros analisados. Valores (%) Item Principais variáveis analisadas Dentro Fora O banheiro ou vestiário está localizado em local ecessível, próximo a circulação principal... 33,33 66,67 O banheiro ou vestiário é sinalizado devidamente Pelo menos 5% do total de cada peça sendo acessível Boxe dos sanitários totalmente acessíveis em relação ao tamanho, barras de apoio, altura das bacias e acionamento de descarga Borda superior dos lavatórios suspensos à uma altura entre 0,78m e 0,80m do piso acabado... 66,67 33,33 Fonte: Autoria própria baseada no Checklist (2013) 11

12 5 Conclusões A partir dos resultados obtidos através da análise de acessibilidade nas três escolas municipais da zona urbana da cidade de Jardim do Seridó-RN, pode-se concluir que, quando tomados por referência os parâmetros dispostos pela norma de acessibilidade NBR- 9050/2004, nenhuma atendeu satisfatoriamente aos critérios de acessibilidade, pelo menos no que se refere à estrutura arquitetônica de alguns espaços analisados. Embora essa norma não seja obrigatória, ela oferece referências técnicas que servem como um bom direcionamento para que as escolas cumpram o seu papel de espaço acessível e receptivo a todas as pessoas, sejam elas PNE ou não. De acordo com as informações apresentadas através do ofício expedido pelo órgão responsável pela disponibilização dos dados requisitados sobre as escolas (Anexo A), uma das três escolas-objeto já fora construída segundo as normas da ABNT, estando as outras duas escolas necessitando ainda de ajustes na estrutura para o melhoramento das condições de acessibilidade. Contudo, conforme já foi antecipado, as condições de acessibilidade observadas em todas elas ainda carecem de aprimoramento. Como sugestão para a minimização deste problema, esta análise será disponibilizada para as escolas observadas, bem como para os órgãos municipais a que estão vinculadas como contribuição para o aprimoramento da acessibilidade nessas escolas, não apenas mostrando problemas pontuais, mas apontando condições mínimas ideais de acessibilidade recomendadas pela NBR-9050/2004. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS - ABNT. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, CARLETTO, Ana Claudia e CAMBIAGHI, Silvana. Desenho Universal: um conceito para todos. Instituto Mara Gabrilli: São Paulo, FREITAS, Vera Maria Trindade. Acessibilidade nos espaços físicos do Instituto Federal de educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe f. Trabalho de conclusão de curso. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. 12

13 MOURA et al., Graziella. As condições de acessibilidade das escolas de Bauru: Um estudo preliminar. In: II Seminário Lecotec de comunicação e Ciência, Anais Bauru, SP. p OLIVEIRA, Elvira Fernandes; FILGUEIRA, Maria Conceição. Primeiros passos da iniciação cientifica. Fundação Guimaraes Duque: Mossoró, SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Revista Nacional de Reabilitação (Reação), São Paulo, Ano XII, mar./abr. 2009, p KINSKY, Marcos. Serpro garante acessibilidade digital para portadores de necessidades especiais. Disponível em: < Acesso em: 18 ago SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED). Acessibilidade: Mobilidade acessível na cidade de São Paulo. Disponível em < >. Acesso em 26/05/2013. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, SONZA, Andréa Poletto. Acessibilidade e tecnologia assistiva: pensando a inclusão sóciodigital de PNEs. 20.ed. Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Secretaria da SETEC/MEC, (Série Novos Autores da Educação Profissional e Tecnológica). 13

14 ANEXO A - Ofício expedido pela Secretaria Municipal de Educação 14

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4 Acessibilidade a Edificações

4 Acessibilidade a Edificações 4 Acessibilidade a Edificações 4.1 Introdução A norma brasileira NBR 9050 (2004) fixa critérios exigíveis para o projeto e detalhamento de espaços físicos destinados a portadores de necessidades especiais.

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