FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ACESSOS DE EDIFÍCIOS E CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas. Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios
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- Thais Salgado Lage
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1 FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ACESSOS DE EDIFÍCIOS E CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios
2 Normas pertinentes - NBR 9077/ (Saídas de Emergência em Edificações); - NBR 9050/2015 (Norma de Acessibilidade); Código de Obras e Edificações do Município de S. P. (Lei nº , de 09/05/2017
3 NBR Saídas de emergência em edifícios definições: - Acesso - Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser constituídos por corredores e passagens, entre outros. - Descarga - Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com acesso a este. - Nível de descarga - Nível no qual uma porta externa de saída conduz ao exterior. - Escada de emergência - Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada protegida ou escada não enclausurada. - Circulação de uso comum - Passagem que dá acesso à saída de mais de uma unidade autônoma, quarto de hotel ou assemelhado.
4 - População Número de pessoas para as quais uma edificação, ou parte dela, é projetada. - Unidade de passagem Largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55m. A capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1 min. - A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte fórmula: N=P/C Onde: N =número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro P =população, conforme coeficiente da Tabela 5 do Anexo e critérios das seções 4.3 e C =capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 5 do Anexo
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8 - Larguras mínimas a serem adotadas As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser as seguintes: a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem de 55cm, para as ocupações em geral, ressalvado o disposto a seguir; b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão H-3. As PORTAS devem ter as seguintes dimensões mínimas de luz: a) 80 cm, valendo por uma unidade de passagem; b) 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem; c) 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades de passagem. Acima de 2,20 m, exige-se coluna central.
9 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180, em seu movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade (ver Figura 2), sempre mantendo uma largura mínima livre de 1,10 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as do grupo F. As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver Figura 2).
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11 ABNT NBR 9050:2015 Norma de Acessibilidade - Circulação interna - Corredores Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas. As larguras mínimas para corredores em edificações são: a) 0,90m para corredores de uso comum com extensão até 4,00m; b) 1,20m para corredores de uso comum com extensão até 10,00m; 1,50m para corredores com extensão superior a 10,00m; c) 1,50 m para corredores de uso público; d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada em
12 uso comum - espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponíveis para o uso de um grupo específico de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários, colaboradores e eventuais visitantes). uso público - espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o público em geral. O uso público pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública ou privada uso restrito - espaços, salas ou elementos internos ou externos, disponíveis estritamente para pessoas autorizadas (por exemplo, casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções similares)
13 Código de Obras e Edificações do Município de S. Paulo (Lei nº , de 09/05/2017 Definições - Acessibilidade: condição de utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, de edificação, espaço, mobiliário e equipamento; - Alinhamento: linha de divisa entre o terreno e o logradouro público; - Andar: volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos ou entre o pavimento e o nível superior de sua cobertura; - Ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a abrigar casa de máquinas, piso técnico de elevadores, equipamentos, caixa d água e circulação vertical; - Edificação: obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalação, equipamento e material;
14 Edificação ou espaço de uso público, entendida como aquela administrada por órgão ou entidade da Administração Pública ou por empresa prestadora de serviço público e destinada ao público em geral; - Uso coletivo, entendida como aquela destinada à atividade não residencial; - Uso privado, espaço ou compartimento de utilização exclusiva da população permanente da edificação, entendida como aquela destinada à habitação classificada como multifamiliar. - Uso restrito: espaço, compartimento, ou elemento interno ou externo, disponível estritamente para pessoas autorizadas. 1º Na edificação habitacional multifamiliar todas as áreas comuns devem ser acessíveis.
15 ACESSO À PARTE EXTERNA DA EDIFICAÇÃO E ESTACIONAMENTO - A edificação deve ser dotada de rampa com largura mínima de 1,20m para vencer desnível entre o logradouro público ou área externa e o piso correspondente à soleira de ingresso, admitida a instalação de equipamento mecânico de transporte permanente para esta finalidade. - A rampa de veículo deve observar recuo de 4,00 m do alinhamento do logradouro para seu início e apresentar declividade máxima de: I - 20% (vinte por cento), quando destinada à circulação de automóvel e utilitário; II - 12% (doze por cento), quando destinada à circulação de caminhão e ônibus. - O piso entre o alinhamento e o início da rampa pode ter inclinação de até 5% (cinco por cento). Aplica-se o mesmo limite ao piso do estacionamento. - Rampa - inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com declividade igual ou superior a 5%
16 ACESSO POR ELEVADORES - O cálculo da população, o dimensionamento, a quantidade e o tipo de escada, as distâncias máximas a percorrer e a necessidade de previsão de elevadores de emergência são estabelecidos em função do uso e altura da edificação, de acordo com as normas pertinentes relativas a saídas de emergência em edificações. - A edificação com mais de 5 andares ou que apresente desnível superior a 12,00 m, contado do piso do último andar até o piso do andar inferior, incluídos os pavimentos destinados a estacionamento, deve ser servida por elevador de passageiro, observadas as seguintes condições: I - no mínimo, 1 (um) elevador, em edificação com até 10 (dez) andares ou com desnível igual ou inferior a 24,00 m (vinte e quatro metros); II - no mínimo, 2 (dois) elevadores, em edificação com mais de 10 (dez) andares ou com desnível superior a 24,00 m (vinte e quatro metros).
17 - Todo andar deve ser servido pelo número mínimo de elevadores exigidos, inclusive aquele destinado a estacionamento. - O único ou pelo menos um dos elevadores da edificação deve ser acessível, podendo ser substituído por rampa quando o desnível a vencer for igual ou inferior a 12,00 m (doze metros). - O elevador e os demais equipamentos mecânicos de transporte vertical não podem se constituir no único meio de circulação e acesso do pedestre à edificação.
18 ABNT NBR 9050:2015 Norma de Acessibilidade - Escadas Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada. As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições: a) 0,63 m p + 2e 0,65 m, (fórmula de Blondel) b) pisos (p): 0,28 m p 0,32 m e c) espelhos (e): 0,16 m e 0,18 m; A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme ABNT NBR A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20m. O primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no mínimo 0,30m da área de circulação adjacente.
19 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20m de desnível e sempre que houver mudança de direção. Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar. As escadas ainda deverão ser dispostas, de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a 2,00 m.
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21 Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é necessário que, à distância de 0,55m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados conforme Figura 75.
22 Corrimãos e guarda-corpos Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92m e a 0,70m do piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar (no caso de rampas), conforme Figura 76. Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas e rampas, e devem prolongarse paralelamente ao patamar, pelo menos por 0,30m nas extremidades, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76. As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberâncias, conforme Figura 76. Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária a instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura mínima de 1,20m.
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24 TIPOS DE ESCADAS
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26 (dois lances)
27 Escada em U (três lances)
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29 Escada Protegida
30 Escada Enclausurada
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36 Exercícios 1) Uma escada reta será construída em uma residência, com desnível do pavimento térreo para o primeiro pavimento de 3,30m. Determinar as dimensões: a) dos espelhos. b) dos pisos. c) da caixa da escada. * Utilizar a Fórmula de Blondel
37 2) Dimensionar e desenhar, em planta, a escada para um hotel que vença um desnível de 2,88m e que caiba num espaço de 2,68m de largura por 3,18m de profundidade. A caixa da escada é perpendicular aos corredores de acesso, com largura de 1,20m. 3) Idem, para um espaço de 3,52m de largura por 2,90m de profundidade. 4) Idem, para um espaço com 2,65m de profundidade. Escada em U (3 lances). 5) Idem, escada em L (2 lances). 6) Desnível de 2,88m e caixa quadrada de 3,24mx3,24m. 7) Escada protegida, sem antecâmara, localizada na extremidade de corredor, em espaço cuja profundidade é de até 3,60m. A porta tem largura de 0,80m e poderá invadir parte do corredor.
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