Aula 10 Acessibilidade
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1 Aula 10 Acessibilidade
2 Sumário 1. Introdução 2. Instalações e equipamentos Portas Cozinha Copa / Refeições Sala de estar Banheiro Piso Tátil Elevadores Rampas Cadeiras Elevadoras Plataformas Elevadoras
3 1. Introdução A Organização Mundial de Saúde estima que 10% da população dos países em desenvolvimento sejam portadores de alguma deficiência. No Brasil, os acidentes de trânsito produzem 120 mil portadores de deficiência permanente/ano. Acessibilidade: possibilidade de todas as pessoas acederem e utilizarem os espaços residenciais (habitação, edifício e vizinhança) em condições de segurança, conforto e autonomia. Rampas, inscrições em braile e pisos táteis para cegos, Equipamentos especiais para cadeirantes
4 Se as especificações de acessibilidade forem consideradas durante a fase de projeto: o aumento de custo é muito reduzido. a realização de adaptações posteriores e não previstas durante a fase de projeto tem um custo superior possui um maior número de potenciais compradores ou arrendatários (ex., pessoas idosas, famílias com pessoas com deficiência, casais com filhos pequenos, etc.)
5 Acessibilidade Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços, equipamentos urbanos e elemento ABNT NBR 9050:2004
6 Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. Elemento: Dispositivo de comando, acionamento, comutação ou comunicação. Exemplos: telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras e painéis de comando. Equipamento urbano (social): vias de circulação; rede telefônica; escoamento das águas pluviais; rede para o abastecimento de água potável; esgotamento sanitário; energia elétrica domiciliar; energia elétrica pública (iluminação); gás canalizado rampa: Inclinação do piso, longitudinal ao sentido de deslocamento. São rampas as com declividade igual ou superior a 5%.
7
8 As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum. Espaço ocupado por pessoa sem prótese
9 Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé ABNT NBR 9050:2004
10 Pessoas em cadeira de rodas Cadeira de Rodas Módulo de Referência Módulo de referência é o espaço de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupado por uma pessoa utilizando cadeira de rodas, conforme figura ao lado. ABNT NBR 9050:2004
11 MÓDULO DE REFERÊNCIA
12 Área de Circulação Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas ABNT NBR 9050:2004
13 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento ABNT NBR 9050:2004 Espaço necessário para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento Rotação Medida 90 o 1,20 m x 1,20 m 180 o 1,50 m x 1,20 m 360 o Diâmetro de 1,50 m
14 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento (comprimento) ABNT NBR 9050:2004
15 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento (largura) ABNT NBR 9050:2004
16 Símbolos Representações gráficas que estabelecem a analogia entre o objeto ou a informação e sua representação. A indicação de acessibilidade deve ser feita por meio do símbolo internacional de acesso - pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). A figura deve estar sempre voltada para o lado direito e sem qualquer alteração. O símbolo pode também ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco),
17 Circulação Acessos e Circulação Pisos - Superfície regular, estável e antiderrapante - Sem trepidação para dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê) - Evitar uso de padronagem que possa causar sensação de insegurança (Ex: estampas que possam causar a impressão de tridimensionalidade). Longitudinal 5% Inclinações limites Transversal Pisos internos Pisos externos 2% 3%
18 Desníveis Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Para eventuais desníveis Desnível Tratamento d 5 mm Dispensado 5 mm < d 15 mm Em rampa = i% 50% (1:2) >15 mm como degraus
19 Circulação Interna para Acessibilidade Corredores Corredores de uso comum Extensão (e) Largura mínima e 4,00 m 0,90 m 4,00 m < e 10,00 m 1,20 m e > 10,00 m 1,50 m Uso público 1,50 m Grandes fluxos de pessoas > 1,50 m
20 Segundo o Regulamento de Construções e Edificações do Rio de Janeiro, não é obrigatório instalar elevador no projeto do prédio solicitado, pois até quatro (4) pavimentos há isenção. Lei de acessibilidade - Decreto de Lei n de 2/Dez/2004, Artigo 27, Parágrafo 3 : Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de acesso, à exceção das habitações unifamiliares e daquelas que estejam obrigadas à instalação de elevadores por legislação municipal, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de equipamento eletromecânico de deslocamento vertical para uso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
21 2) Rampas Inclinação superior a 5% é considerada uma rampa. Para inclinações entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas planas, de descanso, a cada 50 m de percurso. Inclinação transversal máxima aceitável é de 2% Largura mínima: recomendável = 1,5 m; Admissível 1,2 m. As rampas devem ter corrimão duplo com altura de 0,92 m e 0,7 m, respectivamente. Por Rodnei Corsini Fonte: Acesso em: 15/11/2105
22 3) Elevadores Dimensões mínimas de cabine: 1,1 m x 1,4 m. Identificação do pavimento em ambos os lados do batente, respeitando a altura entre 0,9 m e 1,10 m, visível a partir do interior da cabine e do acesso externo. Ter um espelho fixado na parede oposta à porta para permitir que o cadeirante veja a indicação do pavimento. Os botões devem estar entre 0,89 m e 1,35 m de altura do piso. Por Rodnei Corsini Infográfico: Daniel Beneventi Fonte: Acesso em: 15/11/2105
23 Elevadores No hall de acesso aos elevadores, é necessária uma área de 1,50 m de largura, para aproximação da cadeira de rodas, além da área ocupada pela abertura da porta.
24 ABNT NBR :2000
25 Elevadores
26 4) Plataformas elevatórias Podem ter percurso vertical ou inclinado. Para uso público, devem ter no mínimo 0,9 m x 1,4 m. A projeção do seu percurso deve ser sinalizada no piso. Os pavimentos atendidos pelas plataformas devem ter dispositivos de comunicação para solicitar auxílio. Como não é normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o equipamento deve atender as seguintes normas técnicas internacionais: ISO /2000 (elevação vertical) e ISO /2000 (elevação inclinada). Por Rodnei Corsini Infográfico: Daniel Beneventi Fonte: Acesso em: 15/11/2105
27 5) Plataforma vertical Em edificações de uso público, ela pode ser usada para vencer desníveis de até 2 m. Se em modelo enclausurado, pode-se usar para desníveis de até 9 m. Por Rodnei Corsini Infográfico: Daniel Beneventi Fonte: Acesso em: 15/11/2105
28 Plataforma Vertical Uso interno Uso externo
29 Plataforma Vertical
30 6) Plataforma inclinada Parada programada nos patamares da escada ou, pelo menos, a cada 3,2 m de desnível. Caso ela obstrua a escada, usar um dispositivo basculante. Deve ser previsto, ainda, assento escamoteável * para atender também pessoas com mobilidade reduzida. * Fazer desaparecer de modo que não se perceba. Por Rodnei Corsini Infográfico: Daniel Beneventi Fonte: Acesso em: 15/11/2105
31 Plataforma Inclinada
32 Cadeiras elevadoras Uso interno Uso externo
33 Portas
34 Portas ABNT NBR 9050:2004
35 Portas Os puxadores, as fechaduras e os trincos devem ter uma forma fácil de agarrar com uma mão e que não requeira uma pressão firme ou rodar o pulso ( os puxadores em forma de maçaneta (3) não devem ser utilizados)
36 Maçaneta NBR 9050/2015 (Acessibilidade) Recomenda-se maçaneta do tipo alavanca (facilita o manuseio), deve possuir pelo menos 10 cm de comprimento, acabamento sem arestas e extremidade recurvada, apresentando uma distância mínima de 4 cm da superfície da porta (facilita o encaixe da mão). Devem ser instaladas a uma altura que pode variar entre 0,80 m e 1,10 m do piso acabado.
37 Barra de Apoio para Portas
38 ABNT NBR 9050:2004 Portas Aproximação de porta frontal
39 ABNT NBR 9050:2004 Aproximação de porta lateral As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80m e altura mínima de 2,10 m. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80m.
40 Cozinha Altura mínima Altura máxima P.C.R. Pessoa em Cadeira de Rodas
41 Cozinha Deve ser prevista a possibilidade de criar um espaço livre sob a pia.
42 Cozinha
43 Cozinha ABNT NBR 9050:2004
44 Cozinha Convencional Própria PCR FRENTE PLANTA
45 Copa / Refeições
46 Sala de Estar
47 Sala de Estar RECOMENDAÇÃO: Ter menos mobiliário na sala ou sala com mais área
48 BANHEIRO O sanitário deve ter uma dimensão de uso que permita uma das seguintes formas de transferência: lateral. diagonal e frontal
49 BANHEIRO
50 BANHEIRO
51 BANHEIRO
52 Assento Sanitário adaptado a um portador de necessidades especiais
53 ABNT NBR 9050:2004 Sanitários Bacia sanitária Barras de apoio lateral e de fundo
54 Sanitários Bacia sanitária Bacia sanitária com caixa acoplada Exemplo de barra de apoio lateral com fixação na parede de fundo ABNT NBR 9050:2004
55 Elevadores de Assento Sanitario
56 Sócolo Sócolo Fonte: Portal Clique Arquitetura
57 Sócolo o vaso sanitário precisou ser Deslocado 26 centímetros 5 centímetros (para que o vaso fique com 46 centímetros de altura)
58 Boxe para bacia sanitária ABNT NBR 9050:2004 Área de manobra interna Área de manobra externa
59 Boxe para bacia sanitária Casos de reformas onde não seja possível adotar o modelo de transferência lateral
60 ABNT NBR 9050:2004 Boxes para chuveiro e ducha Boxe para chuveiro com barra de apoio em L
61 Boxes para chuveiro e ducha ABNT NBR 9050:2004 Em perspectiva - exemplos
62 Box para portador de necessidades especiais Visita em 29/10/ Visita em 29/10/ Visita em 29/10/2018
63 Box para portador de necessidades especiais BANQUETA ARTICULÁVEL
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65 Lavatório ABNT NBR 9050:2004
66 Lavatório
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68 Mictório ABNT NBR 9050:2004
69 Acessórios para sanitários
70 Circulação Externa Inclinação Transversal A inclinação transversal de calçadas, passeios e vias de pedestres não deve ser superior a 3%. Ajustes de soleira devem ser executados dentro dos lotes. Inclinação Longitudinal Inclinação longitudinal de calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres deve acompanhar a inclinação das vias lindeiras. É recomendável que a inclinação longitudinal das áreas de circulação exclusivas de pedestres seja de no máximo 8,33% (1:12).
71 Piso Tátil São faixas diferenciadas do revestimento geral do local, com superfície texturizada, para serem percebidas com maior facilidade pelos pés e pela bengala. Pessoa com deficiência visual costuma guiar-se com auxílio de bengala e percebe as mudanças de ambiente por meio do contato com o piso e as paredes, através das texturas e relevos
72 Piso tátil Direcional De alerta 72
73 Piso Tátil O piso tátil de alerta serve para avisar às pessoas cegas ou com pouca visão sobre a existência de desníveis, como escadas e rampas. Para pessoas com baixa visão que enxergam pouco é importante que o piso tátil seja de uma cor que contraste com a cor do piso à sua volta, facilitando a orientação.
74 74 Destaque: ladrilho mais indicado pelos pedestres com deficiências Destaque: ladrilho mais indicado pelos pedestres portadores de necessidades especiais.
75 Rebaixamento de calçadas para travessia de pedestres ABNT NBR 9050:2004
76 ABNT NBR 9050:2004
77 ABNT NBR 9050:2004
78 ABNT NBR 9050:2004
79 Vagas em estacionamento Número total Reservadas Até De 11 a Acima de 100 1%
80 Quantidades de espaços e assentos
81 ABNT NBR 9050:2004 Vagas para veículo Paralela à calçada
82 ABNT NBR 9050:2004 Vagas para veículo Perpendicular à calçada
83 ABNT NBR 9050:2004 Vagas para veículo 45º
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