FRANCISCO CÉSAR PEREIRA DE LIMA ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE DAS ESCOLAS MUNICIPAIS LOCALIZADAS NO CENTRO URBANO DA CIDADE DE ANGICOS-RN

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CAMPUS ANGICOS CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA FRANCISCO CÉSAR PEREIRA DE LIMA ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE DAS ESCOLAS MUNICIPAIS LOCALIZADAS NO CENTRO URBANO DA CIDADE DE ANGICOS-RN ANGICOS-RN 2012

2 FRANCISCO CÉSAR PEREIRA DE LIMA ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE DAS ESCOLAS MUNICIPAIS LOCALIZADAS NO CENTRO URBANO DA CIDADE DE ANGICOS-RN Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Campus Angicos para a obtenção do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia. Orientador: Profº M.Sc. Antônio Alcêu Câmara Júnior- UFERSA ANGICOS-RN 2012

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5 A Adelaide Maria de Lima (in memoriam), que foi minha avó, exemplo de pessoa que sempre batalhou pela felicidade de seus filhos e netos. A Deus por ter possibilitado a realização deste trabalho e ter me guiado nas decisões mais difíceis que tomei. A Maria Elza Pereira de Lima, minha mãe. A Francisco Canindé de Lima, meu pai. A Rosana dos Santos Silva, minha noiva e amiga, pelo carinho e compreensão. Aos meus irmãos José Célio Pereira de Lima e Edilene Maria Pereira de Lima. A Alcêu Câmara Júnior, meu orientador, por ter repassado todo o conhecimento necessário para a elaboração deste trabalho.

6 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar quero agradecer a Deus, senhor todo poderoso criador do céu e da terra, por ter me dado à sabedoria e a determinação necessária para conclusão deste trabalho; Aos meus pais, Francisco Canindé de Lima e Maria Elza Pereira de Lima, por todo carinho, incentivo e puxões de orelha no sentido de me tornarem uma pessoa melhor; A minha noiva, Rosana dos Santos Silva, que durante a realização deste trabalho me incentivou, apoio, me deu carinho e atenção nos momentos em que mais precisei, em fim, uma pessoa muito especial em minha vida, que contribuiu de forma bastante significante para a conclusão desta pesquisa; Aos meus irmãos, Edilene Maria Pereira de Lima e José Celio Pereira de Lima, pelo incentivo e apoio durante esta dura jornada da minha vida; Ao meu orientador, Antônio Alcêu Câmara Júnior, por toda a orientação, auxilio e sugestões para melhoria deste trabalho; A esposa do meu orientador, Marta Câmara por sua paciência e contribuição; As professoras da banca, Profª. Dra. Marcilene Vieira da Nóbrega (UFERSA) e a Profª. M.Sc. Núbia Alves de Souza Nogueira (UFERSA), pela contribuição no sentido de melhorar este trabalho; Aos meus colegas do grupo de estudo, Tialison Dantas, Isaac Rodrigo, Francisco Edezio, Wilanilson Geyran, Francisco Kleber, Josimario de Oliveira e Rosane Rayane, por toda a paciencia nestes quatro anos convivência; A Secretária de Educação, a senhora Maria Ivonete Lopes de Araújo, pela atenção e eficiência ao repassar todas as informações solicitadas; As diretoras e vice diretoras das escolas analisadas, por todas as informações repassadas durante a avaliação das escolas; A todos serei eternamente grato, muito obrigado.

7 Ninguém é igual a ninguém, Todo o ser humano é um estranho ímpar. (Carlos Drummond de Andrade)

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Um pedestre e um PCR...23 Figura 2 Piso tátil Direcional...24 Figura 3 Piso tátil de Alerta...24 Figura 4 Rebaixamento de Calçada Faixa Livre...25 Figura 5 Dimensões pisos e espelhos escada...25 Figura 6 Dimensões área de circulação adjacente...27 Figura 7 Empunhadura de corrimão...27 Figura 8 Altura dos corrimãos em rampas e escadas...28 Figura 9 Prolongamento do corrimão...28 Figura 10 Corrimão intermediário...29 Figura 11 Porta com revestimento e puxador horizontal...31 Figura 12 Porta do tipo vai e vem...31 Figura 13 Áreas de transferência para bacia sanitária...32 Figura 14 Bacia sanitária - Barras de apoio lateral e fundo...33 Figura 15 Barras de apoio...33 Figura 16 Altura da instalação da bacia sanitária...34 Figura 17 Área de aproximação para PMR...34 Figura 18 Área de aproximação para PCR...35 Figura 19 Mictórios com barras verticais de apoio...35 Figura 20 Área de aproximação para PMR e PCR...36 Figura 21 Instalação de lavatórios suspensos e barras de apoio...36 Figura 22 Barras de apoio em lavatórios embutidos em bancadas...37 Figura 23 Boxe com porta abrindo para o interior...37 Figura 24 Boxe para bacia sanitária acessível...38 Figura 25 Boxe para bacia sanitária acessível Reformas...38 Figura 26 Acessórios sanitários - Espelhos...39 Figura 27 Papeleira embutida e Papeleira não embutida...39 Figura 28 Comandos e Controles Alturas acessíveis...40 Figura 29 Estantes em bibliotecas...42 Figura 30 Calçadas das escolas analisadas...46 Figura 31 Rampas da Escola Maria Odila...49 Figura 32 Rampas de acesso à Creche Vilma Benicio de Souza, Complexo

9 Figura 33 Inclinação no piso que dá acesso a circulação interno, Complexo Figura 34 Inclinação no piso que dá acesso a porta principal, Complexo Figura 35 Escada na circulação interna da Escola Maria Odila...54 Figura 36 Degrau isolado no portão principal (Complexo 2)...54 Figura 37 Escada de acesso à circulação interna Escola Espedito Alves...55 Figura 38 Falta de sinalização dos sanitários...57 Figura 39 Altura da bacia sanitária Escola Maria Odila...57 Figura 40 Altura da bacia sanitária e desnível (Complexo 2)...58 Figura 41 Mictórios...59 Figura 42 Barras de apoio junto à bacia sanitária boxe acessível...60 Figura 43 Barras de apoio próximo à bacia sanitária Boxe acessível (Complexo 1)...61 Figura 44 Lavatórios...62 Figura 45 Acessórios dos sanitários das escolas analisadas...63 Figura 46 Bebedouros...65 Figura 47 Portas...67 Figura 48 Depressões e ressaltos no piso...69

10 LSTA DE TABELAS Tabela 1 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item calçadas nas escolas analisadas...47 Tabela 2 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item rampas nas escolas analisadas Tabela 3 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item escadas nas escolas analisadas...56 Tabela 4 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item sanitários nas escolas analisadas...64 Tabela 5 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item portas nas escolas analisadas...67

11 LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas CVI Centro de Vida Independente EJA Educação de Jovens e Adultos IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa NBR Norma Brasileira MR Módulo de Referência ONU Organização das Nações Unidas PCR Pessoa em Cadeira de Rodas PMR Pessoa com Mobilidade Reduzida PNE Portador de Necessidades Especiais RN Rio Grande do Norte SME Secretaria Municipal de Educação UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido

12 RESUMO Acessibilidade em escolas é um conceito relevante para se manter um Portador de Necessidade Especial (PNE) estudando. Visa também proporcionar a maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise de acessibilidade nas três escolas Municipais localizadas na zona urbana da cidade de Angicos-RN. Para realização desta análise de acessibilidade nas escolas da cidade foi necessário fazer um levantamento junto á Secretaria Municipal de Educação (SME) de quais eram as maiores escolas do município e a elaboração de um checklist de acordo com os parâmetros de acessibilidade exigidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR-9050/2004. Observou-se que as escolas estão fora dos padrões de acessibilidade exigidos pela da NBR-9050/2004, isso por falta de informação e conhecimento sobre acessibilidade, por parte daqueles que estão encarregados de projetarem/executarem a construção ou reforma da escola. Palavras-Chave: Acessibilidade.Escolas.NBR-9050/2004.Checklist.

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OS USUÁRIOS DOS EDIFÍCIOS ESCOLARES DESENHO UNIVERSAL ACESSIBILIDADE Barreiras Acessibilidade aos Edifícios Escolares Calçadas Escadas Rampas Corrimãos Circulação interna Portas Sanitários Comandos e controles Escolas MATERIAIS E MÉTODOS CARACTERIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS ESCOLAS ANALISADAS RESULTADOS E DISCURSÕES CALÇADAS RAMPAS E CORRIMÃOS ESCADAS, DEGRAUS ISOLADOS E CORRIMÃOS SANITÁRIOS Bacia sanitária Mictórios Boxe acessível Lavatórios Acessórios BEBEDOUROS PORTAS COMANDOS E CONTROLES...67

14 4.9 PARÂMETROS EXCLUSIVOS PARA ESCOLAS Escola Maria Odila Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benicio de Souza Escola Espedito Alves CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS...73 REFERÊNCIAS...74 APÊNDICE A Checklist elaborado de acordo com os padrões de acessibilidade da NBR- 9050/2004, para avaliação de acessibilidade em escolas...77 APÊNDICE B Oficio expedido pela Secretaria Municipal de Educação...90 ANEXO A Checklist acessibilidade de acordo com a NBR-9050/ versão ANEXO B Roteiro de vistoria acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos...95

15 15 1 INTRODUÇÃO A acessibilidade é o conceito relevante para se incluir os Portadores de Necessidades Especiais (PNE) em uma sociedade. Esse conceito vem sendo difundido no mundo desde os anos 50, quando profissionais de reabilitação denunciaram a existência de barreiras físicas nos espaços urbanos, edifícios e meios de transporte coletivo que impediam ou dificultavam a locomoção do PNE. (SASSAKI, 2009). Nos anos 60 universidades americanas começaram a remover barreiras arquitetônicas dos seus recintos para facilitar o acesso e a locomoção dos PNE em suas dependências, nos anos 70 em Berkeley, Califórnia, EUA, surgiram os primeiros Centros de Vida Independente (CVI`s), com a criação dos CVI s foi estimulado o direito da independência dos PNE. As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade (ONU apud SASSAKI, 2009). O ano de 1981 ficou conhecido mundialmente como o ano dos PNE, o lema adotado foi participação plena e igualdade. Nesse mesmo ano, ocorreram campanhas mundiais para a eliminação das barreiras arquitetônicas já existentes e a não inserção das mesmas em projetos arquitetônicos, foi através desses manifestos que surgiu nos anos 90 o conceito de desenho universal, esse conceito difundia a elaboração de projetos arquitetônicos voltados para a acessibilidade. Atualmente a acessibilidade vem sendo cada vez mais necessária, como evidencia os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtidos através do censo demográfico 2010, cerca de 23,9% da população ou 45,6 milhões de brasileiros apresentam alguma das deficiências investigadas (deficiência auditiva, mental, visual e motora), sendo que 38,5 milhões de pessoas estão situados em áreas urbanas e 7,1 milhões de pessoas em áreas rurais. Observou-se que no Estado do Rio Grande do Norte, 12,0% de seus municípios apresentaram percentual de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas acima de 35,0% (IBGE, 2010). De acordo com o Decreto nº 5.296, de 2/12/04 em seu artigo 24, determina-se que os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos (acessibilidade arquitetônica) para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.

16 16 Mas o que realmente se observa em muitos estabelecimentos públicos de ensino e uma grande falta de acessibilidade aos PNE. O que se pensa é que os deficientes são uma minoria tão grande que não se justifica tanto investimento em adaptações, equipamentos e acessos exclusivos. Porém, na verdade, é o inverso que ocorre, pois as pessoas com deficiência não frequentam locais públicos por falta de acesso na maioria das oportunidades (MORAES, 2007). Para se reverter essa situação de preconceito aos PNE, deve-se elaborar projetos que visem uma sociedade com direito de ir e vir igual para todos os cidadãos. É preeminente a conscientização quanto aos aspectos de acessibilidade a prédios públicos, principalmente nas escolas. Segundo Moraes (2007) quando se trata de educação a PNE todas as medidas de acessibilidade devem ser tomadas, pois se não houver instalações adequadas nas dependências das escolas não pode haver trabalho educativo eficiente para os PNE. De acordo com Rebelo (apud Moraes, 2007), além da questão de falta de acessibilidade nas escolas, deve-se considerar que isso traz danos irreversíveis aos alunos, pois os que frequentam escolas com suas dependências físicas projetadas para receber a todos de forma igualitária, têm em média, aproveitamento significantemente superior aos seus colegas matriculados em escolas com uma arquitetura pobre em acessibilidade. Com isso é possível se observar a necessidade de projeta ou adaptar as escolas de acordo com os padrões exigidos por lei. Dessa forma, no planejamento para reformas, questões de acessibilidade são pouco discutidas, pois não há informações adequadas para indicar possíveis reformas na estrutura arquitetônica do prédio escolar, de forma a melhorar as condições de acessibilidade da mesma (MANZINI; CORRÊA, 2007). Para Mattos e Benevides (2009), as instituições de ensino superior não podem ficar indiferentes quando se trata de acessibilidade e inclusão, por várias questões relevantes: a universidade é uma instituição produtora de conhecimento; é incentivadora para a eliminação das diferenças sociais que visa desenvolver ideologias para melhoria das condições sociais. A questão de acessibilidade é bastante relevante quando se trata de educação, pois na busca por uma sociedade com direitos iguais é essencial que este problema seja erradicado nas escolas, especialmente no ensino fundamental, por que as mesmas não apresentem acessibilidade adequada, esse problema pode repercutir no ensino superior, de varias formas, uma delas é o abandono dos estudos logo no ensino fundamental causando uma diminuição nos números de jovens PNE que entram em universidades públicas e privadas.

17 17 A Cidade de Angicos - Rio Grande do Norte (RN), conta com seis (6) Escolas da rede municipal ensino fundamental, três situadas na zona urbana e três na zona rural da Cidade. Segundo dados do censo escolar 2012, alunos estão matriculados nas escolas da zona urbana da Cidade e 151 nas escolas da zona rural, totalizando alunos, deste total 0,9 % são PNE. Com base nas necessidades de acessibilidade enfrentadas pelos PNE, este trabalho tem objetivo realizar uma análise de acessibilidade nas três (3) Escolas da rede municipal de ensino da Cidade de Angicos RN, através da criação de um cheklist baseado nos parâmetros encontrados na norma Brasileira de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (NBR-9050/2004), abrangendo desta forma um total de alunos, no sentido de observar se os prédios onde funcionam as escolas estão adequados, em relação à acessibilidade, para receber os alunos, funcionários e visitantes de forma igualitária e inclusiva.

18 18 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nesta secção serão apresentados os pontos mais relevantes para se realizar uma análise de acessibilidades em Escolas, será feita uma caracterização dos usuários que frequentam os edifícios, uma breve abordagem em desenho universal e sua importância no conceito de acessibilidade e por último iremos apresentar os conceitos de acessibilidade aos edifícios escolares. 2.1 OS USUÁRIOS DOS EDIFÍCIOS ESCOLARES Segundo o Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares na Cidade do Rio de Janeiro (Lopes, 1996), desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), os usuários dos edifícios escolares podem ser divididos em quatro categorias, a saber: Corpo discente - formado pelos alunos em geral; Corpo docente formado pelos professores; Corpo técnico-administrativo formado por diretores, coordenadores, técnicos e auxiliares administrativos; Corpo de apoio formado por porteiros, serventes, cozinheiros, zeladores, etc. O autor resalta ainda que, junto a todos esses usuários fixos, inclui-se ainda os visitantes da comunidade escolar (familiares dos alunos, pessoal de apoio técnico da Secretaria Municipal de Educação (SME) e outros órgãos de administração municipal, pessoal de serviço). De acordo Lynch (apud Câmara Júnior, 2005), a relação da criança com o espaço é fluída e contínua e, talvez por estar menos imersa em noções verbais abstratas, é mais aberta à percepção visual e auditiva do mundo que á rodeia. Com isso, um bom ambiente para o desenvolvimento da criança é um lugar onde ela possa correr, saltar movimentar-se livremente e possa também se retirar para ficar tranquila e protegida. Para IBAM (Lopes, 1996), os adolescentes são diferenciados por estarem em uma fase de afirmação de identidade, adequando os seus objetos e espaços ao seu jeito de viver. Por isso não se identificam com crianças menores, surge daí a dificuldade de compartilhar os mesmos ambientes.

19 19 Os edifícios onde vão funcionar escolas devem ser projetados para atender às necessidades de todos os seus usuários fixos e visitantes. Por isso, se faz necessário que no momento da elaboração do projeto se observe todas as características físicas e comportamentais dos usuários que vão dispor daquele ambiente, para que seja feita todas as adequações dos espaços quanto da escolha do mobiliário e dos equipamentos (CÂMARA JÚNIOR, 2005). 2.2 DESENHO UNIVERSAL Segundo Araújo (2003), o conceito de desenho universal sugere a elaboração de projetos de ambientes de forma a atender a grande parcela da população, levando em conta todas as variações de uma pessoa, tais como, tamanho, sexo, peso, diferentes habilidades ou limitações que a população possa vir a apresentar. De acordo com o Decreto-Lei n 5.296/2004, desenho universal é a concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas de uma sociedade, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma independente, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. Os projetos que seguem os preceitos de desenho universal procuram ao máximo evitar ambientes que venham a ocasionar a falta de segurança e mobilidade dos PNE, de acordo esse conceito, os espaços públicos devem apresentar total autonomia a todos que frequentam, seja para a circulação ou utilização de todos os objetos presentes no ambiente. De acordo com (CARLETTO; CAMBIAGHI, [(200?)]) o conceito de desenho universal parte de sete (7) princípios básicos, a saber: 1. Igualitário: São ambientes, objetos e produtos que podem ser usados por pessoas com diferentes capacidades, tornando os ambientes iguais para todos. 2. Adaptável: Design de produtos ou espaços que atendem a todas as pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis para qualquer tipo de uso. 3. Óbvio: De fácil entendimento para que qualquer pessoa possa compreender, independente de sua experiência, conhecimento, habilidades de linguagem, ou nível de concentração. 4. Conhecido: Quando as informações necessárias são transmitidas de forma a atender as necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, ou PNE. 5. Seguro: Previsto para minimizar os riscos e possíveis consequências de ações acidentais ou não intencionais.

20 20 6. Sem esforço: Para ser usado eficientemente, com conforto e com o mínimo ou sem nenhuma fadiga para qualquer pessoa quem venha a utilizar os objetos. 7. Abrangente: Que estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso, independentemente do tamanho do corpo (obesos, anões, altos e magros) da postura ou mobilidade do usuário (PNE, com carrinhos de bebê, mobilidade reduzida). De acordo com Araújo (2003), os ambientes devem oferecer aos seus usuários conforto e segurança de forma eficiente, tanto no que diz respeito ao seu dimensionamento, como ao acesso para qualquer individuo. Os objetos utilizados nestes locais devem ser facilmente alcançados por seus usuários assim como devem está localizados de forma clara, e dentro do campo de visão com fácil manipulação para que não venha ocorrer eventuais incidentes. 2.3 ACESSIBILIDADE Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 9050/2004, o termo acessibilidade é definido como sendo a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e independência das edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano (público e privado) e elementos. A LEI N , DE 9 DE JANEIRO DE 2001, preconiza que, Deve-se assegurar a melhoria da infraestrutura física das escolas, generalizando inclusive as condições para a utilização das tecnologias educacionais em multimídia contemplando-se desde a construção física, com adaptações adequadas a portadores de necessidades especiais, até os espaços especializados de atividades artístico-culturais, esportivas, recreativas e a adequação de equipamentos. A importância das condições de acessibilidade nas escolas públicas vem sendo cada vez mais demonstrada através de pesquisas realizadas em todo o Pais. Os objetivos dessas pesquisas foram mostrar o nível e os pontos positivos e negativos de acessibilidade apresentados em edifícios escolares. Santiago (apud MANZINI; CORRÊA, 2007) analisou as condições do espaço físico das Escolas Municipais da cidade de Fortaleza, identificou os pontos negativos e positivos relativos à acessibilidade física das escolas e, principalmente, verificou se estavam apresentando acessibilidade adequada para as pessoas PNE.

21 21 Manzini e Corrêa (2007), analisaram 18 escolas e pode-se concluir que as escolas analisadas incorporaram algumas características de acessibilidade física para receber alunos cadeirantes, tais como: corredores amplos, portões e portas pelas quais podem passar usuários de cadeira de rodas, cuidado com desníveis que foram providos por rampas. Porém, algumas condições ainda necessitam ser mais bem projetadas para atender as diferentes características e necessidades dos alunos, como, por exemplo, banheiros e bebedouros adaptados, remoção de degraus, cuidado com pisos lisos. Para transformar um edifício escolar em um ambiente totalmente acessível é necessário primeiro a eliminação de vários obstáculos encontrados no cotidiano dos PNE a esses obstáculos dá-se o nome de barreiras. Essas, que às vezes são imperceptíveis, dificultam o acesso, a permanência, a percepção e a relação do usuário com o seu ambiente (HERMONT; RIBEIRO, 2006) Barreiras Para Hermont e Ribeiro (2006), as barreiras físicas dividem-se em arquitetônicas, urbanísticas ou de transporte. Ainda de acordo com os autores, as barreiras arquitetônicas são as existentes no interior das repartições públicas e privadas. As principais são, a falta de rampas de acesso aos edifícios, portas e corredores estreitos que dificultam o acesso de cadeirantes, a falta de banheiros para os PNE e a falta de corrimãos em escadas e rampas. As barreiras urbanísticas são as que existem no sistema viário, nos lugares históricos, nas repartições públicas e privadas e no mobiliário urbano. Como exemplo desse tipo de barreira tem-se a falta de rebaixamento nas calçadas dificultando a transferência de Pessoas com Mobilidade Reduzida (PMR) e idosos, a inexistência de vagas de estacionamento para os PNE. As barreiras de transportes são os impedimentos existentes nos mais variados meios de transporte, sejam eles coletivos ou individuais, terrestres, aéreos ou aquaviários. Os exemplos são a ausência de assentos reservados para idosos, PNE e PMR, a falta de sinalização visual, a falta de acessibilidade nas plataformas de embarque e no interior dos veículos utilizados etc. De acordo com a NBR-9050 (2004), as barreiras físicas são qualquer elemento estrutural ou natural, que venha a ser instalado ou construído que impeça a aproximação, transferência ou circulação no ambiente, mobiliário ou equipamento urbano.

22 Acessibilidade aos Edifícios Escolares Para um edifício escolar ser considerado acessível, o mesmo deve atender a todas as recomendações indicadas pela NBR 9050/2004, o principal fundamento dessa norma, é adaptar todas as edificações públicas e privadas de forma a atender o maior número possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade (ABNT NBR-9050,2004). Os tópicos seguintes apresentam parâmetros de referência da NBR-9050/2004, utilizados para verificar se um edifício escolar, público ou privado é acessível ou não Calçada Segundo a NBR-9050/ 2004, calçada é a parte da via separada e em nível diferente, destinada à circulação de pedestres e, quando possível à implantação de mobiliário urbano (orelhões, lixeiras, bancos), é também destinada para outros fins que não dificulte a circulação dos indivíduos em geral. Todas as calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem ter uma faixa livre para circulação de pessoas com largura mínima recomendável de 1,50 m, sendo admissível no mínimo 1,20 m (ABNT NBR-9050,2004). Estas dimensões admitem a circulação de uma pessoa em cadeira (PCR) e um pedestre (Figura 1).

23 23 Figura 1 Um pedestre e um PCR Fonte: NBR-9050 (2004). Segundo a NBR-9050/2004, o piso da calçada deve ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante, que não provoque trepidação em cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê, se faz necessário ainda à utilização de piso tátil de alerta (para sinalizar desníveis e situações que ofereçam risco aos PNE), e piso tátil direcional (indica o caminho mais seguro e rápido para os deficientes visuais), tanto o piso tátil direcional (Figura 2) quanto o piso tátil de alerta (Figura 3) devem apresentar textura, serem cromodiferenciados ou apresentarem cor contrastante ao piso adjacente e atenderem as dimensões especificadas pela NBR-9050/2004. A norma especifica ainda uma inclinação de até 2% em pisos internos e 3% para pisos externos e inclinação longitudinal máxima de 5%, recomenda também não se utilizar nenhum tipo de pintura ou estampas no piso que possam causar a impressão de tridimensionalidade, com isso ocasionar uma sensação de insegurança aos pedestres.

24 24 Figura 2 Piso tátil Direcional Fonte: NBR-9050 (2004). Figura 3 Piso tátil de Alerta Fonte: NBR-9050 (2004). Com relação aos desníveis das calçadas a NBR-9050/2004, sugere que, sejam rebaixadas junto às travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, que não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável, após o rebaixamento deve ser mantido uma faixa livre, de no mínimo 0,80 m, sendo recomendável 1,20 m (Figura 4), todos os rebaixamentos devem ser sinalizados de acordo com os padrões exigidos pela norma.

25 25 Figura 4 Rebaixamento de Calçada Faixa Livre Fonte: NBR-9050 (2004) Escadas Para atender aos parâmetros de acessibilidade da NBR-9050/2004, a largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas (conforme ABNT NBR 9077), as escadas fixas localizadas em rotas acessíveis devem ter uma largura mínima de 1,50 m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m. Os degraus e escadas fixas devem estar associados a rampas ou equipamentos de elevação vertical. A norma sugere ainda que em rotas acessíveis não se deve utilizar escadas com espelhos vazados (ABNT NBR-9050, 2004). De acordo com a NBR-9050/2004, os pisos devem ser revestidos de material antiderrapante e estável, as dimensões mínimas exigidas para os pisos e espelhos são as seguintes (Figura 5). a) Pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m; b) Espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m; Figura 5 Dimensões pisos e espelhos escada Fonte: NBR-9050 (2004).

26 Rampas Segundo a NBR-9050/2004, é considerado rampa, toda inclinação da superfície do piso, longitudinal ao sentido de caminhamento com declividade igual ou superior a 5%, a inclinação de uma rampa deve ser calculada de acordo com a equação 1. (1) Onde: I é a inclinação, em porcentagem; h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal. A NBR-9050/2004, estabelece inclinação entre 6,25 % (1:16) e 8,33% (1:12), quando essas inclinações forem impraticáveis a norma admite inclinações superiores a 8,33% (1:12) até 12,5% (1:8). Em rampas com grandes comprimentos se faz necessário áreas de descansos nos patamares, a cada 50 m de percurso. A largura de uma rampa deve ser dimensionada de acordo com o fluxo de pessoas. Sendo que a largura mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m com o mínimo admissível de 1,20 m, em edificações que venham a sofrer reformas e essas dimensões forem impraticáveis, é permitido uma largura mínima de 0,90 m em rampas com segmentos inferiores a 4,00 m, medidos de sua projeção horizontal (ABNT NBR-9050, 2004). Após a construção de uma rampa deve ser previsto no início e no término, patamares como dimensão longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo admissíveis 1,20 m (Figura 6), além da área de circulação adjacente (ABNT NBR-9050,2004).

27 27 Figura 6 Dimensões área de circulação adjacente Fonte: NBR 9050 (2004) Corrimãos Segundo a NBR-9050/2004, os corrimãos devem ser constituídos de material resistente, ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, deve ser mantido um espaço livre de no mínimo 4,0 cm entre a parede e o corrimão (Figura 7), observa ainda que o mesmo deve apresentar de preferência uma seção circular permitindo boa empunhadura e deslizamento. Figura 7 Empunhadura de corrimão Fonte: NBR 9050 (2004). Os corrimãos instalados em degraus isolados e escadas devem estar a uma altura de 0,92 m do piso, medidos da sua geratriz superior, já em rampas os corrimãos laterais devem ser instalados a duas alturas, 0,92 m e 0,70 m do piso acabado, medidos da geratriz superior do corrimão (Figura 8), os acabamentos dos corrimãos devem ser recurvados e fixados ou justapostas à parede ou piso, já os corrimãos laterais devem se estender no mínimo 30 cm

28 28 antes do início e após o fim da rampa ou escada (Figura 9), sem prejudicar a movimentação nas áreas de circulação. Em ambientes construídos, onde for impossível promover a extensão do corrimão no sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente (ABNT NBR-9050, 2004). Figura 8 - Altura dos corrimãos em rampas e escadas Fonte: NBR 9050 (2004). Figura 9 - Prolongamento do corrimão Fonte: NBR 9050 (2004). A norma exige ainda que em escadas ou rampas com largura superior a 2,40 m, é necessária a utilização de um corrimão intermediário. O corrimão intermediário só deve apresentar descontinuidade se a escada ou rampa apresentar um patamar com comprimento superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o fim de um segmento e o começo do outro (Figura 10).

29 29 Figura 10 Corrimão intermediário Fonte: NBR 9050 (2004) Circulação interna A NBR-9050/2004, estabelece que os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, deixando reservado uma faixa livre de barreiras ou obstáculos que possam vir a atrapalhar a circulação dos usuários do edifício. As dimensões mínimas exigidas pela norma para corredores em edificações são as seguintes; a) Quando o corredor de uso comum tiver uma extensão de até 4,00 m, à largura mínima exigida e de 0,90 m. b) Quando o corredor de uso comum tiver uma extensão de até 10,00 m, à largura mínima e de 1,20 m, acima de 10,00 m, determina-se uma largura de 1,50 m. c) Quando o corredor for de uso público a largura indicada é de 1,50 m. d) Utiliza-se uma largura maior que 1,50 m para corredores com grandes fluxos de pessoas, calcula-se a largura de acordo com a equação 2. (2) Onde: L é a largura da faixa livre;

30 30 F é o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários de pico (pedestres por minuto por metro); K = 25 pedestres por minuto (admite-se que o corredor possa absorver um fluxo de 25 pedestres por minuto) Σ i é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância. Os valores adicionais relativos a fatores de impedância ( i ) são os seguintes: a) 0,45 m junto a vitrines ou comércio no alinhamento; b) 0,25 m junto a mobiliário urbano; c) 0,25 m junto à entrada de edificações no alinhamento. Nas edificações existentes onde a adaptação dos corredores seja impossível, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam um giro de 180 a uma cadeira de rodas, sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a largura mínima do corredor em rota acessível deve ser de 0,90 m (ABNT NBR-9050, 2004) Portas Segundo a NBR-9050/2004, todas as portas devem ter um vão livre de no mínimo 0,80 m e altura mínima de 2,10 m, as portas ainda devem ser providas de maçanetas do tipo alavanca a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m, recomenda-se ainda que em portas localizadas em rotas acessíveis, tenham um revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas até a altura de 0,40 m a partir do piso. As portas localizadas em sanitários, vestiários e quartos acessíveis em locais de hospedagem e de saúde, se fazem necessário à presença de um puxador horizontal localizado a uma distância de 10 cm da face onde se encontra a dobradiça e com comprimento igual à metade da largura da porta (Figura 11).

31 31 Figura 11 Porta com revestimento e puxador horizontal Fonte: NBR 9050 (2004). De acordo com a NBR-9050/2004, em portas do tipo vaivém é obrigatório o uso de um visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua borda inferior localizada entre 0,40 m e 0,90 m do piso acabado, e sua borda superior a uma altura de 1,50 m do piso acabado. O mesmo deve estar situado entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da porta (Figura 12). Figura 12 Porta do tipo vai e vem Fonte: NBR 9050 (2004). Para portas instaladas em locais de prática de esportes (quadras, clubes), as portas devem ter vão livre mínimo de no mínimo 1,00 m de largura por 2,10 m de altura (ABNT NBR-9050, 2004).

32 Sanitários A NBR-9050/2004, os sanitários e vestiários das edificações para serem considerados acessíveis devem obedecer aos parâmetros estabelecidos por esta norma, no que diz respeito à instalação de bacia sanitária, mictório, lavatório, boxe de bacia sanitária e chuveiro, acessórios e barras de apoio, além das áreas de transferência, aproximação e alcance. Para instalação de bacias sanitárias devem ser mantidos espaços para as áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal (Figura 13). Figura 13 Áreas de transferência para bacia sanitária. Fonte: NBR 9050 (2004). As barras de apoio da lateral e do fundo da bacia sanitária devem ser instaladas de acordo com as condições especificadas pela NBR-9050/2004, como mostra a Figura 14.

33 33 Figura 14 Bacia sanitária - Barras de apoio lateral e fundo Fonte: NBR 9050 (2004). Segundo a NBR-9050/2004, todas as barras de apoio devem ser feitas de material resistente que suporte um esforço de 1,5 KN em qualquer sentido. Devem apresentar um diâmetro de 3 cm a 4,5 cm, e estarem ainda instalados firmemente em paredes ou divisórias e estarem afastados a uma distancia de 4,0 cm da face interna da barra de apoio. Os extremos das barras devem estar fixados ou justapostos na parede e quando necessário os suportes intermediários de fixação os mesmos devem estar sob a área de empunhadura, garantido assim a continuidade de deslocamento das mãos, de acordo com a Figura 15. Figura 15 Barras de apoio Fonte: NBR 9050 (2004).

34 34 As bacias sanitárias devem estar instaladas a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior, sem o assento. Com o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m (Figura 16). Figura 16 Altura da instalação da bacia sanitária Fonte: NBR 9050 (2004). De acordo com a NBR-9050/2004, a comando de acionamento da descarga deve estar localizado a uma altura de 1,00 m, do seu eixo ao piso acabado, e preferencialmente do tipo alavanca ou com mecanismos automáticos que facilitem o manuseio por um PNE. Todos os mictórios suspensos ou não, para serem considerados acessíveis devem apresentar área de aproximação frontal para PMR (Figura 17) e PCR (Figura 18), quando o mesmo for suspenso deve estar instalado a uma altura de 0,60 m a 0,65 m da borda frontal ao piso acabado, o acionamento da descarga, deve obedecer aos mesmos requisitos das descargas para bacia sanitárias, recomenda-se ainda que a força de acionamento humano seja inferior a 23 N(ABNT NBR-9050, 2004). Figura 17 Área de aproximação para PMR Fonte: NBR 9050 (2004).

35 35 Figura 18 Área de aproximação para PCR Fonte: NBR 9050 (2004). A NBR-9050/2004, estabelece ainda as barras verticais de apoio, devem ser fixados com afastamento de 0,60 m, centralizado pelo eixo da peça, a uma altura de 0,75 m do piso acabado e com extensão mínima de 0,70 m (Figura 19). Figura 19 Mictórios com barras verticais de apoio Fonte: NBR 9050 (2004). Os parâmetros estabelecidos por esta norma, para instalação de lavatórios acessíveis são os seguintes: a) Manter uma área de aproximação frontal para PCR e para PMR, devendo estenderse até o mínimo de 0,25 m (Figura. 20).

36 36 Figura 20 Área de aproximação para PMR e PCR Fonte: NBR 9050 (2004). b) Todos os lavatórios devem ser instalados a uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado a medir da sua borda superior. O sifão e a tubulação devem estar colocados a uma altura mínima 0,25 m da face externa frontal e ter dispositivo de proteção (coluna suspensa ou similar), não se deve de maneira nenhuma utilizar colunas até o piso, pois podem atrapalhar a área de aproximação. Sob o lavatório não deve haver elementos com superfícies cortantes ou abrasivas, as torneiras devem estar a uma distancia de 0,50 m da face externa frontal do lavatório, o acionamento da mesma deve ser do tipo alavanca ou sensor eletrônico (Figura 21). Figura 21 - Instalação de lavatórios suspensos e barras de apoio Fonte: NBR 9050 (2004). c) As barras de apoio em lavatórios embutidos em bancadas devem ser instaladas nas paredes laterais ao lavatório (Figura 22).

37 37 Figura 22 Barras de apoio em lavatórios embutidos em bancadas Fonte: NBR 9050 (2004). Segundo a NBR-9050/2004, os boxes sanitários e vestiários de uso público devem ser instalados com as dimensões da figura a seguir, (Figura 23). Figura 23 - Boxe com porta abrindo para o interior Fonte: NBR 9050 (2004). A norma sugere que, os boxes para bacia sanitária acessível devem permitir uma área de transferência diagonal, lateral e perpendicular, garantindo que a PCR possa manobrar (rotação 180 ) (Figura 24).

38 38 Figura 24 - Boxe para bacia sanitária acessível Fonte: NBR 9050 (2004) A norma sugere que quando a edificação passar por reformas e for impraticável a instalação de boxes atendendo as dimensões indicadas pela norma, a mesma admite boxe com dimensões mínimas (Figura 25), com portas de 1,00 m e que atendam pelo menos uma forma de transferência, ou se considere área de manobra externa ao boxe (ABNT NBR-9050, 2004). Figura 25 - Boxe para bacia sanitária acessível Reformas Fonte: NBR 9050 (2004). A NBR-9050/2004, estabelece critérios para instalação dos seguintes acessórios para sanitários: a) Espelhos: Os espelhos que forem colocados na posição vertical, a sua borda inferior deve estar a uma altura máxima de 0,90 m e a borda superior deve estar no mínimo 1,80 m, a medir do piso acabado. Quando o espelho for inclinado 10 em relação ao plano vertical, a sua borda inferior deve estar a uma altura máxima de 1,10 m e a borda superior deve estar no mínimo a 1,80 m (Figura 26).

39 39 Figura 26 Acessórios sanitários - Espelhos Fonte: NBR 9050 (2004). b) Papeleiras: Quando as papeleiras forem do tipo embutidas ou que avancem em até 0,10 m em ralação à parede, as mesmas devem estar instaladas a uma altura de 0,50 m a 0,60 m a medir do piso acabado e a uma distancia máxima de 0,15 m da borda frontal da bacia sanitária, se as papeleiras forem de outro tipo e não atenderem ao descrito anteriormente, as papeleiras devem estar alinhadas com a borda frontal da bacia e estarem a uma altura de 1,00 m a 1,20 m do piso acabado (Figura 27). Figura 27 Papeleira embutida e Papeleira não embutida Fonte: NBR 9050 (2004). c) Cabides: A norma estabelece que sejam instalados cabides em lavatórios, boxes de chuveiro, bancos de vestuário, trocadores e boxes de bacia sanitária, todos devem ser colocados a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m a medir do piso acabado, a norma sugere ainda que os mesmos não sejam colocados atrás de portas e que não crie saliência pontiaguda. d) Porta-objeto: o porta-objeto deve está localizado próximo ao lavatório e dentro do boxe da bacia sanitária, a uma altura entre 0,80 m e 1,20 m, e profundidade máxima de 0,25 m, em locais onde não dificultem a transferência e manobra e também na utilização das barras de apoio.

40 Comandos e controles Para os mais diferentes tipos de comandos e controles serem considerados acessíveis, os mesmos devem estar posicionados nas alturas estabelecidas pela NBR-9050/2004, (Figura 28). Figura 28 Comandos e Controles Alturas acessíveis Fonte: NBR 9050 (2004) Escolas A NBR-9050/2004, dispõe de 10 parâmetros de referência para se analisar a acessibilidade em edifícios escolares, esses parâmetros são de análise exclusiva de escolas públicas ou privadas, são eles: 1) A entrada de alunos deve está, preferencialmente, localizada na via de menor fluxo de tráfego de veículos, facilitando a entrada e saída dos alunos, funcionários e todos os que frequentam a escola. 2) Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso dos alunos as áreas administrativas, de prática de esporte, de recreação, de alimentação, sala de aula, laboratórios e demais ambientes pedagógicos. Todas estes ambientes devem ser acessíveis. 3) Em complexos educacionais e campi universitários, quando existirem equipamentos como piscinas, livrarias, centros acadêmicos, locais de culto, locais

41 41 de exposições, praças, locais de hospedagem, ambulatórios, bancos e outros. Todos devem ser considerados acessíveis. 4) Pelo menos 5% dos sanitários, com no mínimo um sanitário para cada sexo, de uso dos alunos, devem obedecer todos os critérios de instalação exigidos pela norma, Recomenda-se, além disso, que pelo menos 10% seja adaptável para acessibilidade. 5) Pelo menos 5% dos sanitários, com no mínimo um sanitário para cada sexo, de uso de funcionários e professores, devem obedecer todos os critérios de instalação exigidos pela norma, Recomenda-se, além disso, que pelo menos 10% seja adaptável para acessibilidade. 6) Todos os elementos do mobiliário interno devem ser acessíveis, garantindo as áreas de aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo, estabelecidos pela NBR-9050/ ) Nas salas de aula, quando houver mesas individuais para alunos, pelo menos 1% do total de mesas, com no mínimo uma para cada duas salas de aula, deve ser acessível a PCR. Quando forem utilizadas cadeiras do tipo universitário (com prancheta acoplada), devem ser disponibilizadas mesas acessíveis a PCR, na proporção de pelo menos 1% do total de cadeiras, com no mínimo um para cada duas salas, atendendo a todos os critérios estabelecidos pela norma. 8) As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso. Deve ser garantida a área de aproximação lateral e manobra da cadeira de rodas, conforme estabelecido pela norma. 9) Todos os elementos do mobiliário urbano da edificação como bebedouros, guichês e balcões de atendimento, bancos de alvenaria, entre outros, devem ser acessíveis, conforme estabelecido pela NBR-9050/ ) As escadas devem ser providas de corrimãos em duas alturas, de acordo com os critérios exigidos pela norma. A NBR-9050/2004, sugere ainda que nas bibliotecas e centros de leitura, os locais de pesquisa, fichários, salas para estudo e leitura, terminais de consulta, balcões de atendimento e áreas de convivência, sejam locais acessíveis. Nesses locais a norma recomenda ainda que pelo menos 5% das mesas sejam acessíveis e que pelos menos 10% sejam adaptáveis para acessibilidade. Em bibliotecas a distância recomendada pela norma, para as estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90 m de largura (Figura 29), e nos corredores entre as estantes a cada 15 m,

42 42 deve haver um espaço que permita a manobra de cadeira de rodas (rotação 180 ), recomenda ainda que as bibliotecas possuam publicações em Braille, ou outros recursos audiovisuais e que pelo menos 5% do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à internet seja acessível a PCR e PMR. Figura 29 - Estantes em bibliotecas Fonte: NBR 9050 (2004). Todos os tópicos que foram abordados nesta secção são fundamentais para o esclarecimento dos parâmetros abordados pela NBR-9050 em uma analise de acessibilidade em um edifício escolar.

43 43 3 MATERIAIS E MÉTODOS O presente trabalho foi realizado nas três maiores escolas da cidade de Angicos RN, a cidade tem uma população de habitantes, dos quais são alunos matriculados em escolas da rede municipal de ensino, e destes, estudam nas escolas analisadas. A primeira etapa consistiu de um levantamento bibliográfico sobre os conceitos e normas de acessibilidade, e sua relevância na vida dos cidadãos de uma cidade. A Segunda etapa da pesquisa foi a elaboração de um cheklist com base em alguns checklist pesquisados (Anexo 1 e Anexo 2) e principalmente na NBR 9050/2004, esse ckecklist foi elaborado com o intuito de agilizar o levantamento de campo e verificar se os espaços que constituem o edifício escolar estão em conformidade com a NBR 9050/2004. A Terceira etapa foi buscar informações na Secretaria Municipal de Educação (SME) sobre o número de Escolas em funcionamento na cidade de Angicos RN, as informações com o número de escolas e número de alunos foram repassadas através do ofício n 109/2012 SME (Anexo3), expedido pela Secretária de Educação. Este oficio indica que existe seis (6) Escolas municipais em funcionamento, das quais três (3) estão situadas na área urbana da cidade e três (3) estão situadas nas áreas rurais da cidade. Na Quarta e última etapa foi realizado a análise das escolas e o levantamento de campo dos dados usando o checklist elaborado de acordo com os parâmetros de acessibilidade dispostos na NBR 9050/2004, registros fotográficos, fita métrica, duas réguas e uma mangueira de nível (usadas no cálculo dos desníveis das rampas). 3.1 CARACTERIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS ESCOLAS ANALISADAS A Escola Municipal Professora Maria Odila Ensino de fundamental 1 e 2 (1 ao 9 ano), está localizada no bairro Alto da Esperança na rua 24 de Outubro n 278, esta escola funciona nos três turnos, pela manhã atende alunos com uma faixa etária de 5 a 9 anos, do 1 ao 5 ano, a tarde a escola atende alunos de 10 a 14 anos, do 6 ao 9 ano, a noite a escola recebe alunos com todas as idades, uma vez que a mesma funciona também como EJA (Educação de Jovens e Adultos). O número de estudantes matriculados nos três turnos de acordo com o censo escolar 2012 é de 670 alunos.

44 44 A Escola Municipal Espedito Alves educação infantil e ensino fundamental 1 (1 ao 5 ano), está localizada no bairro Alto da Alegria na rua Raimundo Miguel da Cunha n 537, esta escola funciona em dois turnos manhã e tarde, pela manhã a escola atenda alunos com uma faixa etária de 3 a 4 anos, educação infantil, a tarde a escola atende alunos de 5 a 14 anos, ensino fundamental 1. O número de estudantes matriculados nos dois turnos de acordo com o censo escolar 2012 é de 229 alunos. O Centro de educação infantil Creche Vilma Benicio de Souza, funciona em dois complexos, ambos estão localizados no bairro Alto do Triangulo na rua Tenente Antonio Lopes Viegas, n 8 complexo 1 e n 17 complexo 2, o complexo 1 funciona em dois turnos manhã e tarde, atende alunos com idades de 3 a 4 anos. A exemplo do complexo 1, o complexo 2, funciona também em dois turnos, e atende alunos com idades de 4 a 6 anos, de acordo com o censo escolar O número de alunos matriculados no Centro de educação infantil Creche Vilma Benicio de Souza é de 286 alunos.

45 45 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Nos tópicos seguintes será apresentada a descrição e discursão de todos os dados obtidos com a análise de acessibilidade nas escolas pesquisadas. 4.2 CALÇADA A calçada da escola Maria Odila (Figura 30.A) apresentou uma largura de 1,73 m, dimensão que esta dentro dos padrões da NBR 9050/2004, no entanto há obstáculos suspensos (orelhão, poste e vegetação) não sinalizados dentro da faixa livre de circulação, estes obstáculos estão em desacordo com o proposto no item da NBR 9050/2004. O piso da mesma é continuo e sem ressaltos, revestido com material antiderrapante em boas condições, há rebaixamentos sinalizados com piso tátil, mas não estão instalados de acordo com o item da NBR 9050/2004 há piso tátil de alerta instalados junto ao meio fio da calçada sinalizando o final da mesma. A calçada do Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 1 (Figura 30.C), apresenta uma largura de 2,71 m, atendendo à dimensão mínima estabelecida pela NBR 9050/2004. O piso é revestido com material antiderrapante em bom estado, no entanto é totalmente irregular, apresenta varias depressões e ressaltos, não há nenhum tipo de rebaixamento ou rampa na calçada, que facilite o acesso de PNE a escola, a mesma é imprópria para circulação de uma PCR. A calçada do Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 2, apresenta uma largura de 1,06 m, dimensão que esta fora da largura mínima exigida no item da NBR 9050/2004, o piso é revestido com material antiderrapante em bom estado de conservação, no entanto a exemplo do outro complexo o piso apresenta várias depressões e ressaltos impossibilitando a circulação de uma PCR, o único rebaixamento que a calçada apresenta é uma rampa no final da mesma usada para entrada de veículos (Figura 30.B), totalmente fora dos padrões exigidos pela NBR 9050/2004. Na escola Espedito Alves não há calçada (Figura 30.D), a mesma é constituída por um muro com portões junto à rua que dão acesso a escola.

46 46 Figura 30 Calçadas das Escolas analisadas (A) (B) (C) (D) Fonte: Autoria própria (2012) Com base nos resultados obtidos e expostos, fica clara a deficiência apresentada nas três escolas no quesito de calçadas acessíveis. Das três escolas analisadas duas apresentaram calçadas com largura e pisos antiderrapantes dentro dos padrões exigidos pela norma. As mesmas apresentaram também falta de sinalização adequada, obstáculos suspensos, muitas depressões e ressaltos, impossibilitando a circulação de um PNE. Pode-se ver na tabela 1, as principais variáveis analisadas em relação à calçada, podemos observar aquelas que estão dentro ou fora dos parâmetros utilizados pela norma. Desta forma, as três escolas não possuem calçadas acessíveis segundo a NBR-9050/2004, (Tabela 1).

47 Calçadas 47 Tabela 1 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item calçada nas Escolas analisadas. Percentagem (%) Item Principais variáveis estudadas Dentro Fora Largura Mín. 1,20m livre de obstáculos. 25,0 75,0 Piso antiderrapante. 75,0 25,0 Há obstáculos suspensos sinalizados com o piso tátil de alerta. 0,0 100,0 Na calçada há sinalização tátil de alerta com largura entre 0,25 m e 0,60 m e está a uma distância da borda de no 0,0 100,0 mínimo 0,30 m. Há rebaixamentos das calçadas com largura mínima de 1,20 m. 25,0 75,0 Fonte: Autoria própria baseado no cheklist (2012) 4.3 RAMPAS E CORRIMÃOS Na Escola Professora Maria Odila, há um total de oito (8) rampas adquiridas por reformas, sendo uma na entrada principal da escola, uma na circulação interna composta por dois trechos e um patamar, e seis (6) rampas na parte que dá acesso a quadra poliesportiva, a sala de inclusão digital e a outras cinco (5) salas de aula da escola (Figura 31). A rampa localizada na entrada principal da Escola Professora Maria Odila começa na calçada e se estende até a porta do colégio, tem uma largura de 1,93 m por 7,00 m de comprimento, a mesma vence um desnível de 0,38 m, e apresenta uma inclinação de 5,44%, o revestimento do piso é de material antiderrapante em ótimas condições, a rampa apresenta ainda piso tátil de alerta no seu começo e nas suas laterais, de acordo com o especificado pela NBR 9050/2004, em contra partida a rampa não apresenta piso tátil da alerta no seu término e não há corrimão em suas laterais (Figura 31.A), item obrigatório em rampas de acordo com o item da NBR 9050/2004. A rampa seguinte (Figura 31.B) está presente na circulação interna de Escola, esta por sua vez vence um desnível total de 0,935 m, a mesma é dividida em dois trechos, onde o

48 48 primeiro tem uma largura de 1,00 m (útil de 0,77 m), com um comprimento de 5,13 m, uma inclinação de 9,50%, limite aceitável pela NBR 9050/2004 que admite inclinações entre 8,33% e 12,5% em rampas adquiridas através de reformas. Há piso tátil de alerta no começo e no fim deste trecho da rampa fora dos padrões da NBR 9050/2004, que sugere que o piso tátil seja de cor contrastante com a do piso adjacente, o patamar da rampa tem uma largura de 0,90 m por 1,865 m de comprimento, sendo que a norma prever que em patamares de mudança de direção das rampas deve ser previsto dimensões iguais à largura da rampa. O segundo trecho da rampa tem largura de 0,865 m (útil 0,85 m) e 2,18 m de comprimento, há piso tátil de alerta no início e no final do segundo trecho da rampa fora dos padrões exigidos pela NBR 9050/2004, este apresenta uma inclinação de 18,45%, limite acima do tolerável pela norma, o piso dos dois trechos é antiderrapante e contínuo. O corrimão instalado nesta rampa é de material resistente, com diâmetro de 3,0 cm, afastado 2,8 cm da parede, instalado em três alturas diferentes 0,865 m no primeiro trecho, 0,90 m no patamar e 0,86 m no segundo trecho, a instalação do corrimão está totalmente em desacordo com o estabelecido no item da NBR 9050/ As próximas rampas utilizam o mesmo patamar para a mudança de direção (Figura 31.C), duas dessas rampas dão acesso a salas de aulas e uma da acesso a quadra poliesportiva da escola. A primeira delas tem comprimento de 1,86 m e largura de 1,47 m, vence um desnível de 0,405 m, sua inclinação e de 22,31%. A segunda tem comprimento de 2,14 m e largura de 1,44 m, vence um desnível de 0,375 m, sua inclinação e de 17,80%. A terceira tem comprimento de 4,24 m e largura de 1,70 m, vence um desnível de 0,695 m, sua inclinação e de 16,62%. As três rampas citadas anteriormente possuem a largura mínima estabelecida pela NBR 9050/2004 há piso tátil de alerta instalados inadequadamente (não está em cor contrastante com a cor do piso adjacente) apenas nas suas laterais. Estas não possuem corrimão em nenhuma das laterais, o piso é antiderrapante mais não apresenta boas condições, todas as rampas apresentam inclinações acima do limite aceitável pela NBR 9050/ 2004, para rampas adquiridas por reformas. A rampa seguinte de acesso ao bloco onde funcionam cinco salas aula (Figura 31.D), a rampa tem largura de 1,44 m e comprimento de 1,35 m, vence um desnível de 0,20 m e tem uma inclinação de 14,98%, o piso é antiderrapante mais não estar em bom estado de conservação.

49 49 Esta rampa apresenta largura dentro dos parâmetros estabelecidos pela NBR 9050/2004, porém a inclinação da mesma esta acima do limite aceitável pela norma, não tem corrimão instalado em suas laterais e nem piso tátil de alerta em suas extremidades. A próxima rampa de acesso à sala de inclusão digital da Escola Maria Odila (Figura 31.E), a mesma apresenta um piso totalmente inadequado para circulação de um PNE. A mesma possui largura de 1,70 m por 1,48 m de comprimento, vence um desnível de 0,275 m e tem inclinação de 18,91%, dos dados retirados desta rampa o único aceitável pela NBR- 9050/2004, é a largura, pois a norma recomenda 1,50 m e uma largura mínima admissível e de 1,20 m, o restante dos itens estão todos fora dos padrões de acessibilidade estabelecidos pela norma. A última rampa analisada nesta escola dá acesso à quadra poliesportiva e tem um comprimento de 14,60 m e largura de 1,70 m, vence um desnível de 0,810 m, tem inclinação de 5,56%, o piso constituído de paralelepípedos rejuntados com argamassa de cimento e areia, impropria para locomoção de um PNE, não apresenta corrimão em nenhuma das laterais, nem piso tátil de alerta em suas extremidades. Figura 31 Rampas da Escola Maria Odila (A) (B) (C) (D) (E) Fonte: Autoria própria (2012) O Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza apresentou um total de duas rampas, sendo que as duas estão localizadas no complexo 1 e foram adquiridas em reformas (Figura 32).

50 50 As rampas analisadas estão localizadas na calçada dando acesso ao portão da creche. As duas dividem o mesmo patamar, a rampa um (1) tem comprimento de 1,72 m e largura de 1,245 m, vence um desnível de 0,265 m, e tem inclinação de 15,59%, respectivamente a rampa dois (2), apresenta comprimento de 1,73 m e largura de 1,245 m, desnível de 0,195 m, e inclinação de 11,34%. As duas rampas apresentam piso tátil de alerta instalados em suas laterais, no inicio e fim, apresenta um piso antiderrapante em excelentes condições aptas para circulação dos PNE, no entanto não há corrimãos instalados em nenhuma das rampas, a inclinação de rampa um (1) esta acima do permitido pela NBR 9050/2004, já a inclinação da rampa dois (2) estar dentro deste limite, no entanto a NBR 9050/2004, estabelece que em reformas a inclinação da rampa pode estar entre 8,33% e 12,5%, desde que estejam esgotadas todas as possibilidades de soluções para adequação da rampa, logo não é o caso da rampa dois (2), pois há bastante espaço para sua adequação de acordo as inclinações estabelecidas pela NBR 9050/2004. Figura 32 Rampas de acesso à creche Vilma Benício de Souza, complexo 1 Fonte: Autoria própria (2012) Existe ainda na entrada do Centro Municipal de Educação Infantil - Creche Vilma Benício de Souza, complexo 1, há uma leve inclinação no piso (Figura 33), no trecho que dá acesso à circulação interna da escola. Esse piso não pode ser considerado como rampa, pois segundo a NBR 9050/2004, para um determinado piso ser considerado rampa sua inclinação deve ser maior que 5%, e este apresentam uma inclinação de apenas 3,80%.

51 51 Figura 33 Inclinação no piso que dá acesso a circulação interno, Complexo 1 Fonte: Autoria própria (2012) No Centro Municipal de Educação Infantil - Creche Vilma Benício de Souza, complexo 2, a exemplo do complexo 1, também há um piso com uma leve inclinação, esse dá acesso a porta da entrada principal da Creche (Figura 34), mas a exemplo do piso do complexo 1, este também não pode ser considerado rampa, já que sua inclinação é de apenas 1,83%. Figura 34 Inclinação no piso que dá acesso à porta principal, Complexo 2 Fonte: Autoria própria (2012) A Escola Espedito Alves dispõe de duas rampas que dão acesso a suas dependências e a sua circulação interna, a primeira rampa (Figura 35.A) localiza-se logo na entrada, após o portão de acesso principal a escola, a mesma tem 23,80 m de comprimento e 4,46 m de largura, vencendo um desnível de 1,31 m, com uma inclinação de 5,51%, o piso é feito de Paralelepípedos rejuntados com argamassa de cimento e areia.

52 52 A segunda rampa dá acesso às salas de aula e a circulação interna da escola (Figura 35.B), esta rampa tem comprimento de 4,00 m e largura de 1,13 m, vencendo um desnível de 1,31 m, sua inclinação é de 34,66%, o piso é antiderrapante mais não é especifico para rampas. Figura 35 Rampa de acesso às dependências da Escola Espedito Alves (A) (B) Fonte: Autoria própria (2012) A primeira apresenta uma inclinação abaixo do exigido pela NBR 9050/2004, no entanto as duas estão totalmente fora dos parâmetros de acessibilidade dispostos na norma, pois não possuem corrimão, o piso é inadequado para a circulação de um PNE, e inclinação da rampa que dá acesso às salas de aula e a circulação interna é extremamente alta, facilitando assim a eventuais acidentes e dificultando o acesso à escola. Após essa análise de dados, como podemos verificar na tabela 2, que nenhuma das rampas é acessível, pois não atendem a todos os parâmetros observados na norma (Tabela 2).

53 Rampas 53 Tabela 2 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item rampas nas Escolas analisadas. Percentagem (%) Item Principais variáveis estudadas Dentro Fora Largura Mín. 1,20m. 75,0 25,0 Piso antiderrapante. 92,3 7,7 A rampa possui inclinação entre 6,25% e 8,33%. 25,0 75,0 Os corrimãos laterais estão instalados a duas alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz superior. 0,0 100,0 O diâmetro do corrimão estar entre 3,0 cm e 4,5 cm. 8,3 91,7 O corrimão estar afastado no mínimo 4,0 cm da parede. 0,0 100,0 Os corrimãos laterais prolonga-se pelo menos 0,30 m antes do início e após o término da rampa. 0,0 100,0 Há um piso tátil de alerta no início e término da rampa, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano. 0,0 100,0 Fonte: Autoria própria baseado no cheklist (2012) 4.4 ESCADAS, DEGRAUS ISOLADOS E CORRIMÃOS Na Escola Professora Maria Odila, há uma escada vencendo um desnível de 0,935 m (Figura 35), com largura de 1,40 m, esta escada é constituída por seis (6) degraus, com as seguintes dimensões: a) Espelhos (altura do degrau) estão entre 0,09 m e 0,16 m.

54 54 b) Pisos (largura do degrau) estão entre 0,27 m e 0,31 m. De acordo com a NBR 9050/2004, os espelhos de escadas localizadas em rotas acessíveis devem estar entre 0,16 m e 0,18 m. A norma indica ainda que os pisos devem estar entre 0,28 m e 0,32 m, as dimensões dos pisos da escada não estão dentro dos padrões da norma. O piso é antiderrapante feito de argamassa de cimento e areia, não há piso tátil de alerta em nenhuma das laterais da escada, observa-se ainda a ausência de corrimão, tornando a escada inadequada segunda à NBR-9050/2004. Figura 35 Escada na circulação interna da Escola Maria Odila Fonte: Autoria própria (2012) No Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, foi observado a presença de degraus isolados apenas no complexo 2, estes degraus estão localizados no portão principal de acesso (Figura 36), apresentam espelhos de 0,06 m e 0,18 m, com piso de 0,22 m, este degrau isolado está fora do padrão exigido pela NBR 9050/2004, que indica uma altura entre 0,15 m e 0,18 m. Figura 36 Degrau isolado no portão principal (Complexo 2) Fonte: Autoria própria (2012)

55 55 Na Escola Municipal Espedito Alves, observa-se a presença de apenas uma escada, vencendo um desnível de 1,31 m, a mesma está localizada junto á uma rampa e ambas dão acesso à circulação interna da escola. A escada tem largura de 3,73 m (Figura 37), e possui quatro degraus, com as seguintes dimensões: a) Espelhos (Altura do degrau) estão entre 0,07 m e 0,28 m b) Pisos (Largura do degrau) estão entre 0, 42 m e 0,46 m O piso é antiderrapante feito de argamassa de cimento e areia, não há piso tátil de alerta em nenhuma das laterais de escada, observa-se também a falta de corrimão, tornando esta escada a exemplo da escada da escola Maria Odila, não acessível. Figura 37 - Escada de acesso à circulação interna Escola Espedito Alves Fonte: Autoria própria (2012) Foi observado que as escadas e degraus isolados localizados nas Escolas analisadas demostraram falta de acessórios (corrimãos e pisos tátil de alerta direcional) e padrões uniformes (pisos e espelhos) estabelecidos pela NBR 9050/2004. Ficou constatado que, nenhuma escada consegue atender simultaneamente a todos os parâmetros da norma (Tabela 3).

56 Escadas 56 Tabela 3 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item escadas nas Escolas analisadas. Percentagem (%) Item Principais variáveis estudadas Dentro Fora A escada possui largura mínima de 1,20 m. 100,0 0,0 Os espelhos dos degraus das escadas estão entre o mínimo de 0,16 m e o máximo de 0,18 m. A dimensão do piso do degrau é maior que 0,28 m e menor que 0,32 m. O primeiro e o último degrau de um lanço de escada estão distantes da área de circulação em pelo menos 0,30 m. O piso dos degraus da escada é revestido com material antiderrapante e estável. Os corrimãos laterais estão instalados a altura de 0,92 m do piso, medidos da geratriz superior. O diâmetro do corrimão estar entre 3,0 cm e 4,5 cm. O corrimão estar afastado no mínimo 4,0 cm da parede. Os corrimãos laterais prolonga-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da escada. Na escada com largura superior a 2,40 m foi instalado um corrimão intermediário. Nesta escada com largura superior a 2,40 m, com corrimão intermediário instalado, um dos lados mede no mínimo 1,20 m. Há um piso tátil de alerta no início e término da escada, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano. Fonte: Autoria própria baseado no cheklist (2012) 4.5 SANITÁRIOS Bacia sanitária 0,0 100,0 50,0 50,0 0,0 100,0 100,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 100,0 Os sanitários da Escola Professora Maria Odila estão localizados no corredor principal de escola, ou seja, em uma rota acessível para todos os alunos, no entanto não há nenhum tipo de sinalização indicando a localização do mesmo (Figura 38). A sinalização deve ocupar uma

57 57 área entre 1,40m e 1,60m do piso e localizada no centro da porta, segundo o item 5.10 da NBR-9050/2004. Figura 38 Falta de sinalização dos sanitários Fonte: Autoria própria (2012) As bacias sanitárias dos banheiros (masculinos e femininos) da Escola Maria Odila apresentaram alturas entre 0,37 m e 0,39 m (Figura 39), fora dos padrões exigidos pela NBR 9050/ 2004, que estabelece uma altura entre 0,43 m e 0,45 m, medidos do piso acabado a borda superior da bacia sem assento, próximo às bacias sanitárias observou-se ainda a ausência de uma área de transferência de 0,80 m por 1,20 m. O acionamento da descarga de ambos os sanitários (masculino, feminino e professores) estavam acima de 1,00 m, sendo que a norma estabelece uma altura de 1,00 m. Figura 39 Altura da bacia sanitária Escola Maria Odila Entre 0,37 e 0,39 Fonte: Autoria própria (2012)

58 58 Os sanitários do Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício e Souza, complexo 1, são localizados em rotas acessíveis, apresentam sinalização indicando que naquele local funcionam os sanitários masculinos e femininos, porém fora dos padrões estabelecidos no item da NBR-9050/2004. As bacias sanitárias de ambos estão instalados a uma altura de 0,39 m. Próximo às bacias sanitárias observou-se a ausência de uma área de transferência de 0,80 m por 1,20 m, o acionamento da descarga de ambos está acima do limite sugerido pela norma. Os sanitários do Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício e Souza, complexo 2, são localizados em rotas acessíveis, no entanto não estão junto a circulação principal do edifício e nem apresentam sinalização adequada, as sanitários são divididos da seguinte forma, um sanitário e masculino e o outro e feminino mas atende também aos funcionários de escola, as duas bacias sanitárias estão a uma altura de 0,39 m, e o acionamento das descargas estão ambos a 1,30 m, no banheiro masculino há um desnível de 0,13 m (Figura 40), pode ocasionar eventuais acidentes durante o uso do sanitário. Figura 40 Altura da bacia sanitária e desnível (Complexo 2). 0,13 Fonte: Autoria própria (2012) Os sanitários da Escola Espedito Alves estão localizados em uma rota bastante acessível para todos os alunos, há uma sinalização indicando que ali funcionam os banheiros masculinos e femininos, mas estão totalmente fora dos padrões estabelecidos no item da NBR-9050/2004. As bacias sanitárias em ambos os banheiros estão em alturas entre 0,38 m e 0,40 m, estas alturas estão fora do padrão estabelecido pela NBR-9050/2004, constatou-se

59 59 ainda a ausência de uma área de transferência de 0,80 m por 1,20 m junto à bacia sanitária de ambos os banheiros Mictórios Das três escolas analisadas apenas as Escolas Professora Maria Odila e Espedito Alves tem mictórios nos sanitários masculinos, os dois construídos de alvenaria, sendo que o da Escola Maria Odila está suspenso a uma altura de 0,665 m (Figura 41.A), em frente ao mesmo há uma área de aproximação de 1,20 m por 1,50 m, o acionamento da descarga está a uma altura de 0,80 m, e o mesmo não possui nenhum tipo de barra de apoio em suas laterais. O mictório da Escola Espedito Alves tem uma altura de 0,60 m (Figura 41.B), com uma área de aproximação de 1,40 m por 1,60 m, o acionamento da descarga está a uma altura de 1,00 m. A exemplo do mictório da escola Maria Odila, este também não apresenta nenhum tipo de barra de apoio em suas laterais. Figura 41 Mictórios 0,80 1,00 0,60 0,665 (A) (B) Fonte: Autoria própria (2012) Estes dois mictórios não estão atendendo todos os parâmetros exigidos pela NBR- 9050/2004, é clara a ausência das barras de apoio nas laterais dos mesmos, acessório obrigatório em mictórios suspensos ou de piso, segundo a NBR-9050/ Boxe acessível Na escola Professora Maria Odila há dois boxes acessíveis, um no banheiro masculino e o outro no banheiro feminino. O boxe do banheiro masculino apresenta as seguintes

60 60 dimensões: largura de 1,70 m e comprimento de 2,04 m. Estas dimensões permitem e garantem as áreas para transferência diagonal, lateral e perpendicular, à bacia sanitária. No banheiro masculino, a bacia sanitária é provida de duas barras de apoio, uma na parede lateral e outra na parede de fundo (Figura 42). Ambas tem um comprimento de 0,84 m e estão instaladas a uma altura de 0,75 m, medidos do piso acabado ao eixo de fixação da barra (Figura 42.A), afastadas 0,063 m da parede, as barras e possuem diâmetro de 0,035 m. As mesmas são constituídas de material resistente. No banheiro feminino (Figura 42.B), a exemplo do masculino, junto à bacia sanitária do boxe acessível há duas barras de apoio uma na parede lateral e outra na parede de fundo, ambas com 0,85 m e estão instaladas a uma altura de 0,845 m medidos do piso acabado ao eixo de fixação da barra, afastadas 0,055 m da parede, as barras do boxe do banheiro feminino possuem diâmetro de 0,03 m, o material das barras e resistente, mas elas não estão bem fixadas na parede. Este sanitário não atende a norma, pois suas barras não atendem a altura de 0,75m para fixação das barras. Nos dois boxes considerados acessíveis presentes na Escola Maria Odila, ambos estão com suas alturas de instalação em desacordo com o item a, da NBR-9050/2004. Ambas as barras possuem diâmetros entre 0,03 m e 0,045 m, e são instaladas a distancias superiores a 0,04 m (distancia mínima de afastamento entre a barra de apoio e a parede, estabelecida pela NBR-9050/2004). O diâmetro das barras e o afastamento da parede estão de acordo com o estabelecido pela norma. Figura 42 Barras de apoio junto à bacia sanitária boxe acessível 0,75 0,845 (A) (B) Fonte: Autoria própria (2012) No Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 1, há um boxe acessível, mas não tem sinalização alguma indicando que naquele local hà um boxe acessível, o boxe tem uma largura de 1,30 m por 1,50 m de comprimento.

61 61 Próximo à bacia sanitária do boxe acessível estão instaladas duas barras de apoio ambas com altura de 0,98 m medidos do piso acabado ao eixo de fixação, comprimento de 0,85 m, diâmetro de 0,035 m e afastadas 0,082 m da parede, uma estar localizada na parede lateral do boxe e a outra na parede de fundo (Figura 43). Figura 43 Barras de apoio próximo à bacia sanitária Boxe acessível (Complexo 1) 0,98 Fonte: Autoria própria (2012) De acordo com item da NBR-9050/2004, todas as alturas e afastamentos das barras para a bacia sanitária estão inadequados, uma vez que apenas o diâmetro e o afastamento das barras para a parede estão em conformidade com a norma Lavatórios Os lavatórios dos banheiros masculino e feminino da escola Maria Odila estão respectivamente nas seguintes alturas 0,87m (Figura 44.A) e 0,795 m, medidos do piso acabado a sua borda superior, os mesmos apresentaram alturas livres inferiores a 0,73 m, os dispositivos de acionamento da água não são do tipo alavanca como e estabelecido para a NBR-9050/2004, com isso percebe-se que estes lavatórios estão fora dos parâmetros estabelecidos pela norma, que são os seguintes, os lavatórios suspensos devem ter uma altura entre 0,78 m e 0,80 m, medidos do piso a sua borda superior, os mesmos devem possuir uma altura livre de 0,73 m, medidos da sua borda superior ao piso. No Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 1, a altura do lavatório utilizado tanto para o banheiro masculino quanto para o

62 62 banheiro feminino, foi de 0,84 m, e uma altura livre de 0,70 m. O lavatório utilizado para o boxe acessível estar a uma altura de 0,835 m, e uma altura livre de 0,70 m, nenhum dos lavatórios apresenta dispositivo de acionamento de água do tipo alavanca, logo pode se observa que estes lavatórios se encontram fora dos padrões exigidos pela norma. No Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 2, a altura do lavatório usado para os banheiros masculino e feminino, é de 0,81 m medidos do piso a sua borda superior, este não possui vão livre abaixo, pois o mesmo é constituído por uma coluna. Observou-se também que os dispositivos de acionamento de água não são do tipo alavanca, por tanto este lavatório está fora dos parâmetros exigidos pela NBR- 9050/2004. Os lavatórios instalados nos banheiros masculino e feminino da escola Espedito Alves, estão a uma altura de 0,84 m, e não possuem vão livre a baixo, pois abaixo do lavatório sai a tubulação de água do mesmo (Figura 44.B), a exemplo dos lavatórios das outras duas escolas analisadas, estes também estão fora dos padrões sugeridos pela norma, como mostra a Figura 44. Figura 44 Lavatórios 0,87 0,84 (A) (B) Fonte: Autoria própria (2012) Acessórios

63 63 No banheiro masculino da escola professora Maria Odila, observa-se a total falta de acessórios (espelhos, papeleiras, saboneteiras, cabides e outros). Já no banheiro feminino, há apenas a presença de papeleiras, localizada na parede de fundo da bacia sanitária (Figura 45.A), a mesma está instalada a uma altura de 0,48 m, medidos do piso acabado ao eixo da papeleira, sendo que a NBR-9050/2004 sugere que papeleira seja instalado na parede lateral a bacia sanitária á uma altura de 0,50 m a 0,60 m do piso acabado e a uma distancia de 0,015 m da borda frontal da bacia. No centro municipal de educação infantil creche Vilma Benicio de Souza, complexo 1, foi observado a presença apenas de papeleiras instaladas na parede lateral a bacia sanitária a uma distancia inferior a 0,015 m da borda frontal da bacia (Figura 45.B), obedecendo o sugerido pela norma, no entanto estão localizadas a uma altura de 0,44 m medidos do piso ao eixo da papeleira, altura abaixo do limite aceitável pela norma. No Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 2, o único acessório encontrado nos banheiros masculino e feminino foi a papeleira. No sanitário masculino, uma papeleira está instalada em uma parede lateral a bacia sanitária, a uma altura de 1,27 m (Figura 45.C), distante 1,15 m da bacia, totalmente fora dos limites aceitável pela norma. No sanitário feminino, a papeleira estar instalada em uma parede em frente bacia sanitária, a uma altura de 0,83 m, medidos do piso ao eixo da papeleira, esta também estar totalmente fora dos padrões aceitáveis pela NBR-9050/2004, (Figura 45). Na Escola Espedito Alves não foi constado a presença de nenhum acessório nos banheiros masculinos e femininos. Figura 45 Acessória dos sanitários das escolas analisadas 0,48 0,44 1,27 (A) (B) (C) Fonte: Autoria própria (2012)

64 Sanitários 64 Ao término da apresentação e discursão destes resultados, fica explícito o quanto os sanitários escolares estão fora dos parâmetros de acessibilidade estabelecidos pela NBR- 9050/2004 (Tabela 4). Tabela 4 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item sanitários nas escolas analisadas. Percentagem (%) Item Principais variáveis estudadas Dentro Fora O sanitário ou vestiário está localizado em lugar acessível, próximo a circulação principal. O sanitário ou vestuário é devidamente sinalizado Existem pelo menos 5% do total de cada peça sendo acessível. 50,0 50,0 0,0 100,0 0,0 100,0 O boxe dos sanitários adaptados são totalmente acessíveis (em relação ao tamanho, barras de apoio, acionamento das descargas e altura das bacias). 0,0 100,0 Os mictórios suspensos estão localizados a uma altura de 0,60 m a 0,65 m da borda frontal ao piso acabado. 50,0 50,0 As papeleiras estão localizadas a uma altura de 0,50 m a 0,60 m do piso acabado. Nos lavatórios suspensos, a sua borda superior está a uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado. 0,0 100,0 0,0 100,0 Os lavatórios estão suspensos, sendo que foi respeitado uma altura livre mínima de 0,73 m na sua parte inferior frontal. Fonte: Autoria própria baseado no cheklist (2012) 0,0 100,0 4.6 BEBEDOUROS O bebedouro da escola professora Maria Odila (Figura 46.A), estar localizado na circulação principal da escola, a bica do mesmo encontra-se á uma altura de 0,87 m, medidos do piso acabado ao eixo da bica, sendo que a NBR-9050/2004 sugere uma altura de 0,90 m para a bica do bebedouro. A bica e os controles de acionamento da água encontram-se na

65 65 parte frontal do bebedouro, em frente ao mesmo há módulo de referência (MR), espaço para aproximação e manobra de uma PCR, de acordo com o estabelecido pela norma. Os bebedouros do Centro Municipal de Educação Infantil (Figura 46.B e 46.C) Creche Vilma Benício de Souza, complexos 1 e 2, estão localizados na área de circulação interna da escola em rotas acessíveis, a bica do bebedouro do complexo 1, estar a uma altura de 0,765 m já á do complexo 2 está a 1,00 m, ambos medido do piso acabado ao eixo da bica, os dois bebedouros estão em desacordo com o estabelecido pela norma. A exemplo do bebedouro da Escola Maria Odila, em frente o bebedouro do complexo 1 há uma área livre para circulação e manobra de uma PCR, já no bebedouro do complexo 2 não há essa área livre de circulação, dificultando assim a aproximação de uma PCR ao bebedouro. O bebedouro presente na Escola Espedito Alves (Figura 46.D), está situado na circulação interna da escola, em rota acessível para todos os alunos, a bica deste bebedouro está a uma altura de 0,90 m, de acordo com o indicado pela NBR-9050/2004, todos os controles de acionamento da água encontram-se na parte frontal do bebedouro, na sua parte frontal há um MR de acordo com o estabelecido pela norma (Figura 46). Figura 46 Bebedouros 1,00 0,87 0,765 0,90 (A) (B) (C) (D) Fonte: Autoria própria (2012) 4.7 PORTAS A NBR-9050/2004, estabelece uma largura mínima de 0,80 m e altura mínima de 2,10 m. A porta localizada na entrada principal da Escola Maria Odila é composta por duas folhas,

66 66 a mesma tem uma largura de 1,43 m e 2,09 m de altura, porem não está nos padrões exigidos pela norma, pois a norma estabelece que em porta com duas ou mais folhas, pelo menos uma tem que ter um vão livre de 0,80 m, e esta porta é dividida em duas partes iguais. A porta situada na circulação interna da escola (Figura 47.A), a exemplo da primeira é composta também por duas folhas, com um vão livre de 1,43 m e 2,09 m de altura, as demais portas presentes na escola estão com larguras entre 0,70 m a 0,90 m, a alturas entre 1,98 m a 2,15 m, sendo que de todas estas portas a única que atende as dimensões estabelecidas pela norma, e a porta do sanitário masculino que tem 0,90 m de largura por 2,10 m de altura (Figura 47.B). Todas as portas das salas de aula, da entrada e do boxe acessível do Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 1, estão dentro das dimensões sugeridas pela NBR-9050/2004 (Figura 47.C), as mesmas tem largura de 0,89 m por 2,18 m de altura, em contra partida as demais portas estão com uma largura entre 0,60 m a 0,75 m, e a uma altura entre 2,02 m a 2,08 m. As portas do Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, complexo 1, estão todas fora das dimensões exigidas pela norma, ambas estão com larguras entre 0,60 m a 0,90 m, e alturas entre 1,98 m a 2,08 m. Na Escola Espedito Alves, de todas as portas observadas, apenas três estão dentro das dimensões indicados pela NBR-9050/2004, estas apresentam largura de 0,89 m por 2,12 m de altura e estão localizadas em salas de aula, as demais portas da escola tem larguras de 0,65 m e 0,79 m, e altura de 2,00 m e 2,05 m.

67 Portas 67 Figura 47 Portas (A) (B) (C) Fonte: Autoria própria (2012) Portanto, das sessenta (60) portas analisadas apenas oito (13,3%) conseguiram atender a todos os parâmetros pedidos pela norma, como podemos observar na tabela 5. Tabela 5 Valores percentuais que estão dentro ou fora dos padrões especificados pela NBR- 9050/2004 das principais variáveis em relação à acessibilidade do item portas nas escolas analisadas. Percentagem (%) Item Principais variáveis estudadas Dentro Fora As portas têm vão livre mínimo de 0,80 m 21,7 78,3 Possuem altura livre mínima de 2,10 m 21,7 78,3 As maçanetas são do tipo alavanca 55,0 45,0 As maçanetas possuem altura entre 0,90 m e 1,10 m 20,0 80,0 Portas que atendem a todos os parâmetros simultaneamente da norma 13,3 86,7 Fonte: Autoria própria baseado no cheklist (2012) 4.8 COMANDOS E CONTROLES Na Escola Maria Odila, nas portas onde há maçanetas, as mesmas estão em alturas entre 1,00 m a 1,14 m, ou seja, todas as portas que possuem maçanetas estão fora dos padrões exigidos pela NBR-9050/2004, que estabelece uma altura entre 0,90 m e 1,10 m. Os

68 68 interruptores e tomados presentes na escola Maria Odila estão em alturas entre 1,25 m á 1,35 m, sendo que a norma sugere que a altura dos interruptores esteja entre 0,60 m a 1,00 m, e uma altura entre 0,40 m a 1,00 m, para tomadas, ou seja, os interruptores e tomadas da escola Maria Odila estão fora dos parâmetros exigidos pela norma. As tomadas e interruptores presentes no centro municipal de ensino infantil Creche Vilma Benicio de Souza, complexo 1, estão instalados a alturas entre 1,20 m a 1,40 m, Já as maçanetas das portas estão em alturas entre 1,00 m a 1,13 m. No complexo 2, as tomadas e interruptores estão localizados em alturas entre 0,575 m a 1,60 m e as maçanetas estão instaladas em alturas entre 0,90 m a 1,22 m. Na escola Espedito Alves, somente três salas de aula possuem maçanetas com a altura de 1,05 m, sendo que as demais salas da escola apresentaram portas com maçanetas com alturas até 1,16 m, as demais salas que não apresentaram maçanetas, são fechadas com ferrolhos e cadeados. Os interruptores presentes na Escola estão localizados á uma altura entre 0,85 m a 1,30 m, já as tomadas estão instaladas á alturas entre 1,20 m a 1,35 m. Com os resultados descritos acima se observa a falta de padronização na instalação de interruptores, tomadas e maçanetas, fazendo com que os principais prejudicados sejam os usuários do edifício escolar (alunos, professores, funcionários e visitantes). 4.9 PARÂMETROS EXCLUSIVOS PARA ESCOLAS Escola Maria Odila A entrada da Escola Municipal Professora Maria Odila, não está localizada em uma via de menor fluxo de veículos, a rua que dá acesso à quadra poliesportiva seria uma ótima opção de entrada principal. Por toda a escola a corredores de circulação interna, esta circulação não pode ser considerada como rota acessível, pois há vários pontos críticos (escadas e rampas fora dos padrões estabelecidos pela NBR-9050/2004) que dificultam a circulação de um PNE, dentro do edifico. A altura das lousas das salas de aula e de 1,00 m, altura que estar fora da dimensão estipulada pela NBR-9050/2004, que indica a instalação das lousas a 0,90 m, medidos do piso acabado a face inferior da lousa, nas salas de aula não há mesas nem cadeiras acessíveis reservadas para PNE.

69 69 A biblioteca da Escola necessita urgentemente de uma organização das estantes de livros, á distancia entre uma estante e outra é de apenas 0,54 m, não há terminais de pesquisas acessíveis nem mesas acessíveis para PNE Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benicio de Souza A entrada dos complexos 1 e 2 do Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, não está localizada em uma via com pouco fluxo de veículos, pois não há outra opção de entrada principal. Por todo o complexo 2, da escola há corredores de circulação interna em boas condições para a locomoção de um PNE, esta circulação pode ser considerada como rota acessível, pois não há nenhuma interferência que venha a prejudicar a circulação de um PNE dentro de escola, já o complexo 2, não apresenta uma boa circulação interna, pois apresenta varias interferências durante a locomoção de um PNE, uma delas e o meu estado de conservação do piso (Figura 48), outra interferência bastante relevante e a largura inadequada das portas do complexo 2. Figura 48 Depressões e ressaltos no piso Fonte: Autoria própria (2012) Das três Escolas analisadas o Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vilma Benício de Souza, foi a única que apresentou todas as lousas com alturas inferiores a 0,90 m altura estabelecida pela NBR-9050/2004. Na creche não há biblioteca, tem apenas uma sala de leitura e jogos, observou-se ainda a total falta de mesas e cadeiras acessíveis Escola Espedito Alves A entrada da Escola Municipal Espedito Alves, não está localizada em uma via de menor fluxo de veículos, a melhor opção de entrada principal para escola é a rua que passa na lateral da mesma. Por toda a escola a um corredor de circulação interna, esta circulação pode

70 70 ser considerada como rota acessível que interliga todos os ambientes da escola, porem o piso deste corredor já estar bastante desgastado fazendo com que o mesmo ofereça risco de queda a todos aqueles que circulam pela escola. As lousas das salas de aula estão localizadas a 1,00 m de altura, medido do piso a base inferior da lousa, na escola não há mesas ou cadeiras acessíveis, as estantes da biblioteca são encostadas nas paredes e na circulação da há mesas e cadeiras, impossibilitando a movimentação de um PNE dentro da biblioteca.

71 71 5 CONCLUSÕES Os resultados obtidos a partir da análise de acessibilidade em três escolas municipais da Cidade de Angicos- RN permitem as seguintes conclusões: Nenhuma das três escolas municipais estudadas atendeu a todos os parâmetros de acessibilidade estabelecidos pela NBR- 9050/2004. As calçadas, de uma maneira geral, não atenderam aos requisitos estabelecidos pela NBR-9050/2004, apesar de todas elas apresentarem pisos antiderrapantes e uma delas apresentar faixa livre de circulação. Todas as escolas analisadas possuem entradas principais voltadas para via de maior fluxo de veículos, apesar de no item da NBR-9050/2004 recomendar que a entrada de alunos deva estar, preferencialmente, localizada na via de menor fluxo de tráfego de veículos. Das treze (13) rampas analisadas nas três escolas, apenas quatro (4) apresentaram inclinações dentro dos limites aceitáveis pela NBR-9050/2004, sendo que nenhuma das rampas analisadas atendeu a todos os parâmetros dispostos na norma, observou-se ainda a ausência de corrimão em doze (12) das rampas, item essencial numa rampa. Nas escadas e degraus isolados presentes nas escolas, não havia corrimãos e os espelhos e pisos de uma forma geral, estavam fora dos padrões exigidos pela NBR-9050/2004. Apenas duas Escolas apresentaram boxe acessível em relação ao dimensionamento junto aos sanitários. Porém, os elementos presentes no boxe estavam instalados com alturas inadequadas segundo a NBR-9050/2004. Foi observado ainda que os únicos acessórios presentes em algumas escolas foram às papeleiras. Os bebedouros das escolas apresentaram alturas entre 0,765 m a 1,00 m, estando fora dos limites aceitáveis pela norma. Cerca de 90% dos comandos e controles presentes nas Escolas estão acima dos limites aceitáveis pela NBR-9050/2004. De todas as sessenta (60) portas analisadas apenas oito (8) portas atenderam a todos os parâmetros exigidos pela norma.

72 72 As lousas das Escolas Maria Odila e Espedito Alves possuem alturas inadequadas segundo a norma. Mesmo tendo passado por reformas de acessibilidade todas as escolas analisadas, com exceção do Complexo 2 da Escola Centro Municipal de Educação Infantil Vilma Benício de Souza, que não sofreu reforma, podemos observar que todas elas apresentam não conformidade com as recomendações e parâmetros exigidos pela norma de acessibilidade da NBR-9050.

73 73 6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Com os resultados obtidos neste trabalho, apresentar uma proposta de melhoria de acessibilidade para as Escolas analisadas; Realizar uma analise de acessibilidade na Prefeitura Municipal de Angicos RN e apresentar sugestões para melhorias, se necessário; Realizar uma analise de acessibilidade nos espaços Públicos abertos da Cidade de Angicos RN; Realizar uma analise de acessibilidade nos principais prédios Públicos de Cidade de Angicos RN;

74 74 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS - ABNT. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, P. 97. ARAÚJO, Edes Da Rocha. Analise Ergonômica do Ambiente Construído de uso Público: Um Estudo de caso em Restaurante da Cidade do Recife-PE. Recife, Disponível em: < Acesso em: 28 maio BRASIL. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Acessibilidade. Brasília, DF, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, p. BRASIL. Decreto n 5296, de 02 de dezembro de Regulamenta as Leis n s , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. D.O.U de 3 dez. 2004, P. 5. Disponível em: normaatualizada-pe.pdf BRASIL. Lei n , de 19 de dezembro de Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. D.O.U de 20 dez. 2000, P Disponível em: < normaatualizada-pl.pdf >. Acesso em: 13 mar BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Manual do programa escola acessível. Disponível em: < consultas?download=237%3amanual-de-orientacao-para-execucao-do-pddeescola-acessivelresolucao-cdfnde-no >. Acesse em : 19 set CÂMARA JÚNIOR, Alcêu. Analise do espaço construído: Uma aplicação em Edifícios Escolares f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, CARLETTO, Ana Claudia; CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: Um conceito para todos. Brasil: [s.n], [(2008?)]. 21 p. Disponível em: < >. Acesso em: 12 mar Cartilha de Acessibilidade para uma cidade melhor. Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Coordenação Francsico Otaviano Merli do Amaral (IAB-TO). Palmas, P. 38. Disponível em: < >. Acesso em: 03 ago

75 75 CORRÊA, Priscila Moreira. Avaliação da acessibilidade em escolas do ensino fundamental usando a tecnologia digital. Universidade Estadual Paulista, Marilia, P. 13. Disponível em < >. Acesso em: 25 set FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA CEPAM. Coordenadoria de Gestão de Políticas Públicas Cogepp. Acessibilidade nos municípios: como aplicar o decreto 5.296/04. São Paulo: [s.n], p. Disponível em: < Acesso em: 14 maio IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico Disponível em: < ftp://ftp.ibge.gov.br/censos/censo_demografico_2010/caracteristicas_gerais_religiao_defi ciencia/caracteristicas_religiao_deficiencia.pdf >. Acesso em: 06 set LITWINCZUK, Lilian. Educação especial inclusiva no brasil: trajetória histórica f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduando) - Universidade Estadual de Maringá, Cianorte, Disponível em: < >. Acesso em: 25 set Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares na cidade do Rio de Janeiro; pré-escola e 1 grau. Rio de Janeiro, IBAM/CPU, PCRJ/SMU, P MATTOS, Nicoleta Mendes de; BENEVIDES, Sílvia Lopes. Em tempos de inclusão, onde eles estão? a realidade social dos indivíduos com deficiência no município de valença Ba. Revista Eletrônica de Ciências da Educação, Campo Largo, v. 8, n. 2, p.1-14, nov Disponível em: < revistas.facecla.com.br/index.php/reped/article/download/817/498 >. Acesso em: 26 set MORAES, Marina Grava De. Acessibilidade e inclusão social em escolas f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduado) - Universidade Estadual Paulista, Bauru, Disponível em: < %20Final.pdf >. Acesso em: 12 set HERMONT, Liliana Delgado; RIBEIRO, Renato Guimarães. Brasil acessível: Caderno 5- Implantação de sistemas de transporte acessíveis. Brasília, p. Disponível em: < rno05.pdf>. Acesso em: 23 mar ORNSTEIN, Sheila. Avaliação de Pós-Ocupação (APO) do Ambiente Construído. São Paulo: Studio Nobel: Editora da Universidade de São Paulo, PREGNOLATTO, Igor Venturini. Acessibilidade dos portadores de deficiência no plano de extensão no metro: estudo de caso f. Dissertação (Tecnólogo em Logística) - Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 08 mar

76 76 REHABILITATION INTERNATIONAL. Carta para o Terceiro Milênio. Londres, Disponível em: < >. Acesso em : 22 ago SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Revista Nacional de Reabilitação (Reação), São Paulo, Ano XII, abr. 2009, p Disponível em: < %20Acessibilidade%20no%20lazer,%20trabalho%20e%20educacao.pdf >. Acesso em: 28 ago

77 1 - Calçada 77 APÊNDICE A Checklist elaborado de acordo com os padrões de acessibilidade da NBR- 9050/2004, para avaliação de acessibilidade em escolas. TÓPICOS ITENS 1.1 Tem largura mínima de 1,20 m para faixa livre (circulação de uma pessoa em pé e outra em uma cadeira de rodas)? SIM NÃO NÃO EXISTE NBR Revestimento do piso é antiderrapante? Revestimento do piso é contínuo, sem ressaltos ou depressões? 1.4 A calçada tem inclinação menor que 3%? Esboço: 1.5 Na calçada há sinalização tátil direcional com largura entre 0,20 m e 0,50 m? Há obstáculos suspensos (telefone público, árvores, 1.6 postes, entre outros) sinalizados com o piso tátil de alerta? Nestes obstáculos suspensos a superfície sinalizada está excedendo em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente no perímetro desta? Na calçada há sinalização tátil de alerta com largura entre 0,25 m e 0,60 m e estar a uma distância da borda de no mínimo 0,50 m? Há rebaixamentos das calçadas com largura mínima de 1,20 m? Nos rebaixamentos das calçadas há sinalização tátil de alerta (largura entre 0,25 m e 0,60 m) em cor contrastante? O piso da rampa é revestido com material antiderrapante? a) a) e) b) b) A inclinação transversal máxima da rampa e de 3% em rampas externas? 1.11 A rampa possui inclinação entre 6,25% e 8,33%? A rampa na calçada foi acrescentada através de reforma? Se sim no item Sua declividade pode esta entre 8,33% e 12,5%?

78 2.9 Escada 2 - Entrada 78 TÓPICOS ITENS SIM NÃO A porta/grade de entrada localizada no muro têm vão livre mínimo de 0,80 m? A porta/grade de acesso a escola têm vão livre mínimo de 0,80 m? NÃO EXISTE NBR Possuem altura livre mínima de 2,10 m? As maçanetas são do tipo alavanca? As maçanetas possuem altura entre 0,90 m e 1,10 m? As portas podem ser abertas com um único movimento? Há uma largura mínima de 1,50 m em frente à porta (lado da abertura)? Há alguma largura mínima de 1,20 m em frente à porta (lado contrário a abertura)? A escada possui largura mínima de 1,20 m? Os espelhos dos degraus das escadas estão entre o mínimo de 0,16 m e o máximo de 0,18 m? A dimensão do piso do degrau é maior que 0,28 m e menor que 0,32 m? O primeiro e o último degrau de um lanço de escada estão distantes da área de circulação em pelo menos 0,30 m? O piso dos degraus da escada é revestido com material antiderrapante e estável? Há patamares em qualquer mudança de direção de escada? A inclinação transversal máxima da escada é de 1%? Os corrimãos laterais estão instalados a altura de 0,92 m do piso, medidos da geratriz superior? Os corrimãos são constituídos de material forte e rígido e são devidamente fixados às paredes ou 6.7 guarda-corpos? O diâmetro do corrimão estar entre 3,0 cm e 4,5 cm? O corrimão estar afastado no mínimo 4,0 cm da parede? Os corrimãos laterais prolongam-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da escada? Na escada com largura superior a 2,40 m foi instalado um corrimão intermediário? Nesta escada com largura superior a 2,40 m, com corrimão intermediário instalado, um dos lados mede no mínimo 1,20 m? Há um piso tátil de alerta no início e término da escada, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano? c)

79 2 - Entrada 2.10 Rampas 79 TÓPICOS ITENS Esboço: SIM NÃO NÃO EXISTE NBR A largura mínima da rampa é de 1,20 m? O piso da rampa é revestido com material antiderrapante? A inclinação transversal máxima da rampa é de 3% em rampas externas? A rampa possui inclinação entre 6,25% e 8,33%? A rampa na calçada foi acrescentada através de reforma? Se sim no item Sua declividade pode esta entre 8,33% e 12,5%? Os corrimãos laterais estão instalados a duas alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz superior? Os corrimãos são constituídos de material forte e rígido e são devidamente fixados as paredes ou guarda-corpos? O diâmetro do corrimão estar entre 3,0 cm e 4,5 cm? O corrimão estar afastado no mínimo 4,0 cm da parede? Os corrimãos laterais prolonga-se pelo menos 0,30 m antes do início e após o término da rampa? Na rampa com largura superior a 2,40 m foi instalado um corrimão intermediário? Nesta rampa com largura superior a 2,40 m, com corrimão intermediário instalado, um dos lados mede no mínimo 1,20 m? Há um piso tátil de alerta no início e término da rampa, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano? c)

80 3-Circulação interna 80 TÓPICOS ITENS SIM NÃO Esboço: 3.1 Se a extensão do corredor é de 4,00 m, a sua largura mínima é de 0,90 m? NÃO EXISTE NBR Se a extensão do corredor é de 4,0 m, até 10,0 m a sua largura mínima é de 1,20 m? Os corredores de uso comum com extensão de até 4,0 m possuem 0,90 m de largura? Os corredores considerados de uso público possuem 1,50 m de largura? As portas de circulação interna possuem largura mínima de 80 cm? O piso do corredor e de material antiderrapante? A largura mínima da rampa é de 1,20 m? O piso da rampa é revestido com material antiderrapante? A inclinação transversal máxima da rampa e de 3% em rampas externas? A rampa possui inclinação entre 6,25% e 8,33%? A rampa na calçada foi acrescentada através de reforma? Se sim no item Sua declividade está entre 8,33% e 12,5%? Os corrimãos laterais estão instalados a duas alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz superior? 3.14 Os corrimãos são constituídos de material forte e rígido e são devidamente fixados às 6.7 paredes ou guarda-corpos? 3.15 O diâmetro do corrimão estar entre 3,0 cm e 4,5 cm? O corrimão estar afastado no mínimo 4,0 cm da parede? Os corrimãos laterais prolonga-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da rampa? Na rampa com largura superior a 2,40 m foi instalado um corrimão intermediário? Nesta rampa com largura superior a 2,40 m, com corrimão intermediário instalado, um dos lados mede no mínimo 1,20 m? Há um piso tátil de alerta no início e término da rampa, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano? c)

81 3-Circulação interna 81 TÓPICOS ITENS SIM NÃO Esboço: NÃO EXISTE NBR A escada possui largura mínima de 1,20 m? Os espelhos dos degraus das escadas estão entre o mínimo de 0,16 m e o máximo de 0,18 m? A dimensão do piso do degrau é maior que 0,28 m e menor que 0,32 m? O primeiro e o último degrau de um lanço de escada estão distantes da área de circulação em pelo menos ,30 m? 3.25 O piso dos degraus da escada é revestido com material antiderrapante e estável? Há patamares em qualquer mudança de direção de escada? A inclinação transversal máxima da escada é de 1%? Os corrimãos laterais estão instalados a altura de 0,92 m do piso, medidos da geratriz superior? Os corrimãos são constituídos de material forte e rígido e são devidamente fixados às 6.7 paredes ou guarda-corpos? 3.30 O diâmetro do corrimão estar entre 3,0 cm e 4,5 cm? O corrimão estar afastado no mínimo 4,0 cm da parede? Os corrimãos laterais prolongam-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da escada? Na escada com largura superior a 2,40 m foi instalado um corrimão intermediário? Nesta escada com largura superior a 2,40 m, com corrimão intermediário instalado, um dos lados mede no mínimo 1,20 m? Há um piso tátil de alerta no início e término da escada, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano? A altura dos interruptores (de luz, de disjuntor, de tecla de estabilizador de computador, etc) está entre 0,60 m a 1,00 m? A altura das tomadas elétricas está entre 0,40 m a 1,00 m? c)

82 4.8 Boxe Acessível 4 - Sanitários 82 TÓPICOS ITENS SIM NÃO 4.1 O sanitário ou vestiário está localizado em lugar acessível, próximo a circulação principal? NÃO EXISTE NBR O sanitário ou vestuário é devidamente sinalizado? Nos sanitários e vestiários de uso comum ou uso público pelo menos 5% do total de cada peça é acessível? No sanitário há pelo uma bacia infantil para uso de crianças e de pessoas com baixa estatura? Junto as bacias sanitárias há uma área de tranferência, medindo 0,80 m por 1,20 m? 4.6 A porta do boxe possui um vão de abertura de 0,80 m? Nos boxes de uso comum há uma área de aproximação de 0,60 m, da bacia sanitária ao inicio do giro da porta? Tem dimensionamento mínimo de largura de 1,50 m e comprimento de 1,70 m? As portas têm vão livre mínimo de 0,80 m? Junto à bacia sanitária, na lateral e no fundo, há barras horizontais para apoio e transferência, com comprimento mínimo de 0,80 m? a) A altura destas barras são de 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação)? A distância entre o eixo da bacia e a face da barra lateral ao vaso mede 0,40 m? a) a) Esta barra lateral está posicionada a uma distância mínima de 0,50 m da borda frontal da bacia? A barra da parede do fundo está a uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa? A barra da parede do fundo está estendido no mínimo 0,30 m além do eixo da bacia, em direção à parede lateral? a) a) a) A distância mínima entre a face inferior da barra e a tampa da caixa acoplada é de 0,15 m? O acionamento da descarga está a uma altura de 1,00 m, do seu eixo ao piso acabado? c) Esboço:

83 4-Sanitários 83 TÓPICOS ITENS SIM NÃO NÃO EXISTE NBR Nos lavatórios suspensos, a sua borda superior está a uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado? Os lavatórios estão suspensos, sendo que foi 4.10 respeitado uma altura livre mínima de 0,73 m na sua parte inferior frontal? As torneiras dos lavatórios são acionadas por 4.11 alavanca, sensor eletrônico ou dispositivos equivalentes? 4.12 Há barras de apoio instaladas junto ao lavatório? Há uma área de aproximação frontal ao mictório medindo 0,80 m por 1,20 m? Os mictórios suspensos estão localizados a uma altura de 0,60 m a 0,65 m da borda frontal ao piso acabado? O acionamento da descarga, estar a uma altura de 1,00 m do seu eixo ao piso acabado? No mictório há barras verticais de apoio fixadas, com afastamento de 0,60 m, centralizado pelo eixo da peça, a uma altura de 0,75 m do piso acabado? O comprimento das barras de apoio e de no mínimo 0,70 m? Se o espelho for instalado na posição vertical, a altura da borda inferior é de no máximo 0,90 m e a sua borda superior e de no mínimo 1,80 m do piso acabado? Se o espelho for inclinado 10 em relação ao plano vertical, a altura da borda inferior é de no máximo 1,10 m e a sua borda superior de no mínimo 1,80 m do piso acabado? As papeleiras estão localizadas a uma altura de 0,50 m a 0,60 m do piso acabado? As papeleiras estão localizadas a uma distância máxima de 0,15 m da borda frontal da bacia? Os cabides instalados junto a lavatórios, boxes de chuveiro e boxes de bacia sanitária, estão a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado? Os porta-objetos instalados junto aos lavatórios e dentro do boxe de bacia sanitária, estão a uma altura entre 0,80 m e 1,20 m? Os porta-objetos instalados junto aos lavatórios e dentro do boxe de bacia sanitária estão instalados com profundidade máxima de 0,25 m? Os porta-objetos estão instalados em local que não interfira nas áreas de transferência, manobra e na utilização das barras de apoio? a) b) Esboço:

84 5- Sala de aula 84 TÓPICOS ITENS SIM NÃO NÃO EXISTE NBR As portas têm vão livre mínimo de 0,80 m? Esboço: 5.2 Possuem altura livre mínima de 2,10 m? As maçanetas são do tipo alavanca? As maçanetas possuem altura entre 0,90 m e 1,10 m? As portas podem ser abertas com um único movimento? Há uma largura mínima de 1,50 m em frente à porta (lado da abertura)? Há uma largura mínima de 1,20 m em frente à porta (lado contrário a abertura)? A altura dos interruptores (de luz, de disjuntor, de tecla de estabilizador de computador, etc) está entre ,60 m a 1,00 m? 5.9 A altura das tomadas elétricas está entre 0,40 m a 1,00 m? Nas salas de aula, quando houver mesas individuais para alunos, pelo menos 1% do total de mesas é acessível para PCR? 5.11 Se as cadeiras forem do tipo universitário (com prancheta acoplada), há mesas acessíveis para PCR na proporção de 1% do numero de cadeiras? 5.12 As lousas da sala de aula estão a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso? 8.6.8

85 6 - Sala dos professores 85 TÓPICOS ITENS SIM NÃO NÃO EXISTE NBR As portas têm vão livre mínimo de 0,80 m? Esboço: 6.2 Possuem altura livre mínima de 2,10 m? As maçanetas são do tipo alavanca? As maçanetas possuem altura entre 0,90 m e 1,10 m? As portas podem ser abertas com um único movimento? Há uma largura mínima de 1,50 m em frente à porta (lado da abertura)? Há uma largura mínima de 1,20 m em frente à porta (lado contrário a abertura)? A altura dos interruptores (de luz, de disjuntor, de tecla de estabilizador de computador, etc) está entre 0,60 m a 1,00 m? 6.9 A altura das tomadas elétricas está entre 0,40 m a 1,00 m? A mesa da sala dos professores esta a uma altura entre 0,75 m e 0,85 m, do piso acabado? Há uma faixa livre de circulação de no minimo 0,90 m e área de manobra para o acesso as mesas?

86 7- Biblioteca 86 TÓPICOS ITENS SIM NÃO NÃO EXISTE NBR As portas têm vão livre mínimo de 0,80 m? Possuem altura livre mínima de 2,10 m? As maçanetas são do tipo alavanca? As maçanetas possuem altura entre 0,90 m e 1,10 m? As portas podem ser abertas com um único movimento? Há uma largura mínima de 1,50 m em frente à porta (lado da abertura)? Esboço: 7.7 Há uma largura mínima de 1,20 m em frente à porta (lado contrário a abertura)? A altura dos interruptores (de luz, de disjuntor, 7.8 de tecla de estabilizador de computador, etc) está entre 0,60 m a 1,00 m? A altura das tomadas elétricas está entre 0,40 m 7.9 a 1,00 m? Pelo menos 5%, do total das mesas da 7.10 biblioteca estão a uma altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso? Pelo menos 10% das mesas são adaptáveis 7.11 para acessibilidade? Há uma distância entre as estantes de livros de 7.12 no mínimo 0,90 m de largura? 7.13 Na biblioteca há alguma publicação em braile ou outros arquivos audiovisuais? Pelo menos 5% do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à 7.14 internet tem uma largura mínima de 0,90 m, e estão a uma altura de 0,73 m, a medir da base inferior da bancada ao piso acabado? Os computadores dos terminais pesquisa estão 7.15 a uma altura entre 0,75 m e 0,85 m, a medir da base inferior do computador?

87 8 - Diretoria 87 TÓPICOS ITENS SIM NÃO NÃO EXISTE NBR As portas têm vão livre mínimo de 0,80 m? Possuem altura livre mínima de 2,10 m? As maçanetas são do tipo alavanca? As maçanetas possuem altura entre 0,90 m e 1,10 m? As portas podem ser abertas com um único movimento? Há uma largura mínima de 1,50 m em frente à porta (lado da abertura)? Há uma largura mínima de 1,20 m em frente à porta (lado contrário a abertura)? A altura dos interruptores (de luz, de disjuntor, 8.8 de tecla de estabilizador de computador, etc) está entre 0,60 m a 1,00 m? 8.9 A altura das tomadas elétricas está entre 0,40 m a 1,00 m? A mesa do diretor esta a uma altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado? Há uma faixa livre de circulação de no mínimo 0, m e área de manobra para o acesso a mesa? Esboço:

88 9-Bebedouros 88 TÓPICOS ITENS SIM NÃO Esboço: NÃO EXISTE NBR Os bebedouros estão em rotas acessíveis? Em cada pavimento pelo menos 50% dos bebedouros são acessíveis? A bica ou torneira, estar localizada no lado frontal do bebedouro? A bica ou torneira possui altura de 0,90 m? Os controles estão localizados na frente do bebedouro ou na lateral próximo à borda frontal? Os bebedouros com bica possui altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso acabado? Em frente ao bebedouro há um módulo de referência de 0,80 m por 1,20 m? O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com célula fotoelétrica ou outros modelos assim como os copos estão a uma altura entre 0,80 m e 1,20 m? O local para retirada dos copos descartáveis estar à altura de no máximo 1,20 m do piso?

89 10 - Cozinha 89 TÓPICOS ITENS SIM NÃO Esboço: NÃO EXISTE NBR As portas têm vão livre mínimo de 0,80 m? Possuem altura livre mínima de 2,10 m? As maçanetas são do tipo alavanca? As maçanetas possuem altura entre 0,90 m e 1,10 m? As portas podem ser abertas com um único movimento? Há uma largura mínima de 1,50 m em frente à porta (lado da abertura)? Há uma largura mínima de 1,20 m em frente à porta (lado contrário a abertura)? A altura dos interruptores (de luz, de disjuntor, de tecla de estabilizador de computador, etc) está entre 0,60 m a 1,00 m? 10.9 A altura das tomadas elétricas está entre 0,40 m a 1,00 m? As pias possuem altura de no máximo 0,85 m do piso? A altura livre inferior de no mínimo 0,73 m? Nas cozinhas ou similares, há uma area de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, de no minimo 1,50 m? 8.3.2

90 APÊNDICE B Oficio expedido pela Secretaria Municipal de Educação 90

91 91

92 92

93 ANEXO A Checklist acessibilidade de acordo com a NBR-9050/ versão

94 94

95 ANEXO B Roteiro de vistoria acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 95

96 96

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98 98

99 99

100 100

101 101

6.2 ACESSOS - Condições gerais

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