Análise numérica do escoamento e dos coeficientes aerodinâmicos em aerofólios sem e com a utilização de flaps plain
|
|
- Célia Juliana Gorjão Castilhos
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Análise numérica do escoamento e dos coeficientes aerodinâmicos em aerofólios sem e com a utilização de flaps plain William Denner Pires Fonseca1; Lourival Matos de Sousa Filho2; Genilson Vieira Martins3; Recebido em 29/09/2017; Aceito em 18/11/2017; Publicado na web em 14/03/ Mestrando em Engenharia Mecânica; Faculdade de Engenharia Mecânica; Universidade Estadual de Campinas; Departamento de Energia; fonsecawdp@gmail.com; 2 Professor do Curso de Engenharia Mecânica; Laboratório de Modelagem e Simulação Numérica; Universidade Estadual do Maranhão; filholouri@gmail.com; 3 Professor do Curso de Física; Departamento de Ensino; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão -Campus Grajaú; gvmartins@gmail.com; RESUMO Este trabalho apresenta o estudo numérico do escoamento e das características aerodinâmicas em aerofólios simétrico e assimétrico sem e com flap. Um modelo bidimensional, permanente e viscoso é adotado no problema. As equações da conservação de massa (Continuidade) e da conservação de movimento (Navier-Stokes) são diferenciadas pelo método dos volumes finitos através do software CFD (Computational Fluid Dynamics) ANSYS/ Fluent. Inicialmente o código numérico é validado com a comparação dos resultados obtidos numa simulação para um aerofólio da série NACA 4 dígitos sem flap com os resultados apresentados na literatura. Em seguida buscou-se averiguar como se comporta os campos de pressão e velocidade, as linhas de corrente, os coeficientes de sustentação e arrasto para os aerofólios simétrico (NACA 0012) e assimétrico (EPLLER 423) sem e com flap. Por fim é verificado qual aerofólio é mais eficiente aerodinamicamente. Palavras-chave: Aerofólio. Flap. Simulação numérica.
2 Numerical analysis of the flow and aerodynamic coefficients in aerofolios without and with using flaps plain 46 ABSTRACT This article presents the numerical study of the flow and the aerodynamic characteristics in symmetrical and asymmetrical airfoils without and with flap. A two-dimensional, permanent, and viscous model is adopted in the problem. The mass conservation (continuity) and conservation of momentum (Navier-Stokes) equations are differentiated through the finite volume method using the CFD software (Computational Fluid Dynamics) ANSYS/Fluent. Initially, the numerical code is optimized, and validated by comparing the results obtained in a simulation for a 4 digit NACA flapless series with the results presented in the literature. Next, we try to find out how the pressure field and velocity, the current streamlines, the drag and lift coefficients for the symmetrical airfoils (NACA 0012) and asymmetric airfoils (EPL- LER 423), without and with flap. Finally it is verified which airfoil is more aerodynamically efficient. Keywords: Airfoils. Flap. Numerical simulation.
3 1 INTRODUÇÃO Com o aumento continuo nos preços dos combustíveis fósseis, a cada dia que passa, estudos voltados para a aerodinâmica são convenientemente encontrados. Pesquisas de modelos para o cálculo de escoamentos ao redor de superfícies aerodinâmicas vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, isto pode ser creditado à aplicação desses sistemas em muitos campos da engenharia como, por exemplo, veículos terrestres, veículos marítimos, turbomáquinas e aeronaves (FONSECA; WOLF, 2017). Bertin e cummings (2009) definem aerodinâmica como sendo a ciência que estuda o movimento de fluidos gasosos, relativos às suas propriedades e características, e às forças que exercem sobre corpos sólidos neles imersos. Ribeiro (2002) comenta que uma das principais aplicações da aerodinâmica está relacionado ao ramo aeronáutico, mais precisamente com o projeto global de aerofólios, esses são definidos segundo Anderson (2007) como sendo objetos de perfis aerodinâmicos com seção constante e bidimensional. No entanto, para Abbott (1932) um aerofólio é apenas uma simplificação do comportamento de uma asa teórica com razão de aspecto infinita, dessa forma, é possível supor que o escoamento possa ser descrito em um plano. O projeto de um aerofólio basicamente procura atender uma situação em que a aeronave está em voo predominante, geralmente nivelado, em velocidades e altitudes de cruzeiro. Contudo, circunstâncias como decolagem e pouso podem fazer as condições do projeto se tornarem inadequadas para descrever situações reais de voo. Prontamente, para atender estas diferentes condições, as aeronaves normalmente adotam sistemas como os flaps, no qual estes são definidos de acordo com Brederode (2014) como dispositivos mecânicos que mudam temporariamente a geometria do aerofólio, afim de produzir mudanças no escoamento. É notório que devido à crescente importância tecnológica dos aerofólios para engenharia, foram desenvolvidas gradativamente diversas ferramentas para a análise do comportamento aerodinâmico destes sistemas, dentre os quais podemos citar como principais os ensaios em túneis de vento e as simulações computacionais, mais conhecidas como CFD (Computational Fluid Dynamics). Os testes em túneis de vento podem apresentar maior confiabilidade nos resultados em relação aos métodos numéricos, entretanto, ainda são procedimentos demorados, com custos bastante elevados e também possuem uma série de erros e incertezas associados aos experimentos que devem ser estudados com cautela (VARGAS, 2006). Já os métodos numéricos permitem análises mais rápidas e com custos inferiores sobretudo devido a capacidade de processamento dos computadores digitais, o que torna os métodos computacionais de CFD uma importante ferramenta na aerodinâmica moderna. 47
4 48 Neste contexto, o presente trabalho visa analisar numericamente o escoamento e as características aerodinâmicas em dois aerofólios, sendo um simétrico e outro assimétrico, sem e com a utilização de flap, para diferentes ângulos de ataque. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Escoamento externo Segundo Munson, Young e Okiishi (2004) escoamentos externos são escoamentos sobre corpos imersos em um fluido sem fronteiras, tais corpos são caracterizados por uma camada limite de crescimento livre envolvida pelo escoamento, que geram pequenos gradientes de velocidade e temperatura. Çengel e Cimbala (2007) comentam que a principal diferença entre os escoamentos internos e externos se dar em virtude de que para os escoamentos confinados (interno), todo o campo de escoamento é denominado por efeitos viscosos, já no escoamento sobre corpos (externo), os efeitos viscosos estão limitados a algumas partes do campo de escoamento como as esteiras e camadas limite. Para uma descrição mais clara, a figura (1) ilustra os diversos fenômenos que ocorrem nos escoamentos externos. Figura 1: Ilustração do desenvolvimento das camadas limite de velocidade e temperatura: Fonte: Fox, Mcdonald e Pritchard (2013, p. 421). Com base na ilustração, percebe-se que o escoamento de corrente livre, caracterizado pela velocidade V, divide-se no ponto de estagnação e contorna o corpo. O fluido em contato com a superfície adquire à velocidade do corpo como resultado da condição de não escorregamento. Camadas limite são formadas nas superfícies superior e inferior do corpo. O escoamento da camada limite é inicialmente laminar, a transição para o escoamento turbulento ocorre a alguma distância do ponto de estagnação, distância esta que depende das condições de corrente livre, da rugosidade da superfície e do gradiente de pressão. A camada limite turbulenta que se desenvolve após a transição, cresce de forma mais acentuada que a camada laminar. Um leve deslocamento das linhas de corrente é causado pelo crescimento das camadas limites sobre as superfícies. Em uma região em que o gradiente de pressão é adverso ( P/ x>0), assim chamado porque ele se opõe ao movimento do fluido, resultando numa diminuição da velocidade, uma separação do escoamento pode ocorrer. O fluido que estava nas camadas limites sobre a superfície do corpo forma a esteira viscosa atrás dos pontos de separação (FOX; MCDONALD; PRITCHARD, 2013).
5 Com isso, percebe-se que as características dos escoamentos sobre corpos dependem fortemente de vários parâmetros, nos quais é de se destacar os adimensionais. Dentre estes, o número de Mach é um dos mais importantes, pois caracteriza o escoamento em relação a sua compressibilidade, tal parâmetro é expresso segundo Brunetti (2008) por: Onde, V [m/s] representa a velocidade de corrente livre do fluido e C [m/s] a velocidade do som. Se considerar-se um meio isentrópico (s = constante), a velocidade do som é definida pela equação (2). Sendo que, P [N/m] é a pressão, r [Kg/m³] a densidade do fluido e s a entropia. Para Ma < 0,3 temos escoamentos incompressíveis, se 0,3 < Ma > 1 o escoamento é dito compressível, com Ma = 1 o escoamento é sônico e para Ma > 1 escoamento é hipersônico. Outro importante parâmetro nas análises de escoamentos externos é o número de Reynolds, onde este representa a razão entre os efeitos de inércia e os efeitos viscosos. Çengel e Cimbala (2007) afirmam que este parâmetro define o regime de escoamento de um fluido em laminar ou turbulento, sendo expresso matematicamente por: Munson, Young e Okiishi (2004) afirmam que na ausência de todos os efeitos viscosos μ = 0), o número de Reynolds é infinito e que na ausência de todos os efeitos de inércia (r = 0), o número de Reynolds é nulo. Roskam e Edward (1997) comentam que, se número de Reynolds for inferior a 107 o escoamento é caracterizado por regiões de fluido bem organizadas, de forma que o fluxo pode ser chamado laminar. Todavia, se o número de Reynolds estiver acima de 107, o movimento do fluido se torna caótico, isto é, este é caracterizado por flutuações aleatórias e rápidas de regiões de redemoinho de fluido, chamadas de turbilhões, para essa condição o escoamento é dito turbulento. A figura (2) ilustra a transição do regime de escoamento. Figura 2: Transição de regime de escoamento: Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004, p. 491). Como dito, quanto maior for o número de Reynolds, menor é a região onde os efeitos viscosos são importantes e vice-versa. Esta diferença de comportamento do escoamento, aliada aos fenômenos de transição laminar-turbulenta, gera padrões de escoamento bastante diferenciados para uma mesma geometria. Silva (2005) comenta em seu trabalho que na classe de escoamentos sobre corpos, as regiões onde os efeitos viscosos são importantes 49
6 são designadas por esteira e camada limite, ilustradas esquematicamente na figura (3). Figura 3: Transição de regime de escoamento: Batchelor (1967) define a esteira como sendo uma região formada a jusante do corpo, resultado da própria perturbação que o corpo apresenta ao escoamento. A camada limite é acentuada como sendo uma região formada nas adjacências do corpo pelo efeito de aderência da camada de fluido que está em contato com a superfície, conhecida como condição de não escorregamento. Para melhor compreender o fenômeno da camada limite, imaginemos uma partícula fluida em contato direto com a parede de um sólido submetido a um escoamento externo, devido às forças viscosas, esta partícula que se encontra infinitamente próxima da superfície, terá velocidade nula nas regiões próximas à superfície, mas não em contato, terão velocidades menores que a velocidade de escoamento, devido à ação das forças viscosas. Essa região onde há variação de velocidade devido a efeitos viscosos é conhecida como camada limite e sua espessura é compreendida desde o contato com a superfície. De maneira formal, Reis (2015) define a espessura da camada limite δ como sendo o lugar geométrico dos pontos onde a velocidade u paralela ao corpo atinge 99% da velocidade externa U, ou seja, a velocidade é nula, até uma distância perpendicular à superfície. 50 As equações que regem os fenômenos da camada limite na forma integral são conhecidas como equações de Von Kármán e equação da energia, estas são expressas segundo Moram (1984) por: Fonte: Fox, Mcdonald e Pritchard (2013, p. 458). Onde: ξ, η é o sistema de coordenadas local, sendo ξ tangente e η normal à superfície, V e a velocidade na fronteira da camada limite, δ a espessura de momentum, θ a espessura de energia, H o fator de forma da espessura de deslocamento definido como H=δ/θ, c f o coeficiente de atrito e c d o coeficiente de dissipação, sendo que estes coeficientes são expressos respectivamente pelas equações (6) e (7). Onde τ é a tensão de cisalhamento e τ w é a tensão de cisalhamento na parede, ou seja,
7 quando η = 0: Logo temos que, tais tensões existentes no campo de escoamento são devido à ação de efeitos viscosos para as tensões cisalhantes, e devido à pressão local, para as tensões normais. Estas tensões dão origem a uma força resultante de modelo F, onde esta é decomposta em duas componentes, sendo que, a componente normal desta força é conhecida como sustentação (eq. 9) e a componente na direção do escoamento é chamada de arrasto (eq. 10). Tal configuração é ilustrada na figura (4). Figura 4: Distribuição das tensões normal e de cisalhamento: Reis (2015) comenta que as equações acima apresentadas podem ser aplicadas em qualquer corpo imerso num escoamento. Contudo, é bastante difícil de utiliza-las, devido a normalmente não conhecermos as distribuições de pressão. Vários esforços tem sido feitos para determinar estas, mas, devido as complexidades envolvidas, elas estão disponíveis apenas para algumas situações bem simples. Uma solução alternativa muito utilizada para contornar esta dificuldade é definir coeficientes adimensionais de sustentação e arrasto, no qual estes são expressos respectivamente pelas equações (11) e (12). 51 Fonte: Çengel e Cimbala (2007, p. 493). Para as equações acima, θ representa o ângulo que a componente normal exterior ao elemento diferencial de área faz com a direção positiva do escoamento. 2.2 Métodos numéricos Devido à complexidade das equações que regem os escoamentos aerodinâmicos, nos quais é necessário a obtenção destas de forma integral para que se possa ter informações detalhadas sobre todo o campo do escoamento, foram desenvolvidos gradativamente no decorrer do anos diversos métodos numéricos capazes de resolves tais problemas.
8 52 Dentre os principais métodos de solução utilizados em aerodinâmica computacional, destacam-se: Método dos Painéis e Vortex-Lattice Método dos Volumes Finitos Método dos Elementos Finitos Método dos painéis e Método de Vortex-Lattice Tanto o Método dos Painéis quanto o Método de Vortex-Lattice, que são apresentados com detalhes em Hess e Smith (1966) e Miranda, Elliott e Baker (1979) respectivamente, solucionam o escoamento não viscoso através da solução da equação de Laplace, distribuindo singularidades (escoamentos elementares) ao longo do corpo que atendem a condição de impermeabilidade (o escoamento não pode atravessar uma superfície sólida não porosa) e a Condição de Kutta. A diferença básica entre ambos os métodos é o tipo de singularidade utilizada em cada formulação. Às suas formulações clássicas podem ainda ser incluídos diversos modelos como camada limite, correções devido à compressibilidade e cálculo da esteira. Tais características fazem com que esses métodos sejam bastante utilizados em aerodinâmica computacional (VARGAS, 2006) Método dos volumes finitos Segundo Gonçalves (2007), o Método dos Volumes Finitos (MVF) consiste em integrar as equações diferenciais de conservação. Para tanto, o domínio de solução é dividido num número finito de volumes de controle, e a equação da conservação é aplicada a cada um desses volumes. No centroide de cada volume de controle, localiza-se um nó computacional, no qual são calculados os valores das variáveis, sendo que, os valores das variáveis nas superfícies dos volumes de controle são obtidos por interpolação em função dos valores nodais. Como resultado, obtém-se uma equação algébrica para cada volume, na qual aparecem os valores das variáveis no nó em causa e nos nós vizinhos. Suas principais vantagens são a robustez e o fornecimento de resultados detalhados de todo o campo do escoamento, sendo possível sua utilização e qualquer tipo de escoamento Método dos elementos finitos O Método dos Elementos Finitos (MEF) é similar ao Método dos Volumes Finitos, o que diferencia-os é o fato de que no MEF as equações de conservação não são discretizadas nos centroides dos volumes, e sim, nos pontos da malha computacional, além do mais estas são multiplicadas por uma função peso antes de serem integradas sobre todo o domínio. Uma vantagem importante do MEF é a capacidade para lidar com geometrias arbitrárias. Existe uma literatura extensiva dedicada à construção de malhas de MEF, tais malhas são facilmente refinadas em regiões de interesse, pois cada elemento pode ser simplesmente dividido em vários.
9 3 METODOLOGIA 3.1 Metodologia matemática Para a solução de qualquer problema real de engenharia é necessário modelar os fenômenos físicos presentes através da adoção de hipóteses simplificadoras e de equações matemáticas que expressem corretamente a física envolvida. As hipóteses devem ser tais que possibilitem a formulação de um problema matemático que seja bem posto e que possua soluções coerentes. Baseado nisso, o presente capitulo abordará o modelamento matemático do problema de escoamento externo sobre aerofólios, onde será apresentado as equações de conservação de massa (equação da continuidade), quantidade de movimento linear (Navier-Stokes) e hipóteses simplificadoras. As equações acima mencionadas são apresentadas na forma Lagrangeana, e sua obtenção é feita aplicando as leis fundamentais da mecânica dos fluidos em um volume de controle diferencial Formulação matemática Considere um aerofólio imerso em uma região infinita totalmente preenchida por um fluido que inicia seu escoamento uniforme impulsivamente, isto é, o fluido assume velocidade constante em todo o domínio instantaneamente. O escoamento incide sobre o aerofólio fazendo um ângulo com relação à corda do aerofólio, chamado ângulo de ataque. A figura (5) mostra um desenho esquemático da situação descrita. Figura 5: Esquema do problema de escoamento externo: Para o desenvolvimento do modelo matemático são admitidas as seguintes hipóteses: Escoamento bidimensional; Escoamento Incompressível; Regime laminar e permanente; Fluido viscoso; Fluido Newtoniano; Não há efeitos de superfície livre Equações governantes Segundo White (2011) as equações que regem o movimento de um escoamento incompressível de um fluido Newtoniano e com propriedades constantes, são as equações da conservação de massa (continuidade) e da quantidade de movimento (Navier-Stokes). Estas são apresentadas na sua forma integral como: 53
10 Aplicando o teorema de Gauss do lado direito da equação da continuidade, temos: Combinando as duas integrais de volume em uma: 54 Desta forma tem-se que, para que a integral seja nula, qualquer volume de controle arbitrário deve ser nulo em todos os pontos dentro do volume de controle, caracterizando assim a equação diferencial da continuidade, sendo esta expressa por: Da mesma maneira se obtém as equações de Navier-Stokes na sua forma diferencial. Entretanto, deve-se ter um tratamento especial no que se refere as forças externas. Estas são apresentadas da seguinte forma: Considerando as hipóteses simplificadoras já mencionadas, as equações apresentadas anteriormente são reduzidas a:
11 Onde, r [kg/m³], µ [Pa/s], u [m/s] e p [N/m] representam a densidade, a viscosidade dinâmica, a velocidade e a pressão estática, respectivamente. 3.2 Metodologia numérica A tarefa de um método numérico é resolver uma ou mais equações diferenciais, substituindo as derivadas existentes na equação por expressões algébricas que envolvem a função incógnita. Com o método numérico adotado, ou seja, o volume finitos, serão feitas as simulações do problema já mencionado. Como apresentado em Patankar (1980), Maliska (2004) e Vesteeg e Malalasekera (2007) o procedimento para se obter as equações discretizadas no método dos volumes finitos consiste em integrar, no volume de controle finito, a equação diferencial na forma conservativa. Gonçalves (2007) comenta que o processo de discretização torna-se mais conveniente se todas as equações governantes possuírem uma forma comum, isto é, a forma da equação geral de transporte. Desta forma, as equações (21), (22) e (23) podem ser escritas para um campo escalar Φ como uma equação geral de transporte na forma tensorial ou na forma divergente, estas são expressas pelas equações (24) e (25). numérica e o termo do lado esquerdo é denominado como convectivo. As equações discretizadas da variável dependente são obtidas integrando a equação governante sobre cada um dos volumes de controle do domínio. Portanto a equação Eq. (25) dá origem a uma nova equação para cada vértice da malha, ou seja, tendo como ponto de partida a equação (25) e integrando-a no em um volume de controle, temos: Como resultado desta integração, temos a equação geral de discretização, onde esta é expressa segundo Patankar (1980) por: Sendo que, P é o ponto central da malha computacional e os sub-índices N, S, E e W indicam a localização dos pontos discretos, como ilustrado na figura (6). Figura 6: Ilustração da malha computacional: 55 Onde, os termos do lado direito são denominados respectivamente por difusivos e fonte, no qual Γ é o coeficiente de difusão Fonte: Gonçalves (2007). A Equação (27) na sua forma linear deve ser solucionada para todo o domínio computacional, assim deseja-se resolver um sistema de equações discretizadas. Este sistema de acordo com Maliska (2004) pode ser expresso na sua forma matricial pela equação (28).
12 Figura 7: Comparação dos resultados numérico e experimental: 56 Onde, [A] é a matriz dos coeficientes e [Φ] é a matriz das incógnitas. Os métodos para solucionar tais problemas numéricos são baseados em diretos e iterativos. Para este artigo optou-se pelo método iterativo, devido a rapidez que ocorre o processo de convergência. No que se refere ao acoplamento pressão-velocidade presente nas equações governantes, os métodos de solução de tais problemas são divididos em acoplados e segregados. Para a solução deste problema optou-se por um método de natureza segregada, mais precisamente o SIMPLE (Semi Implicit Linked Equations), onde este consiste em criar uma equação para a pressão, que permita que o processo iterativo avance, até o momento em que todas as equações de conservação envolvidas sejam satisfeitas. 3.3 Modelagem e simulação As equações apresentadas no modelamento numérico foram resolvidas através do software comercial CFD ANSYS/FluentTM. Inicialmente foi realizada uma análise comparativa da solução do problema, adotando- -se uma malha não estruturada com nós, com os dados experimentais apresentados por Abbott (1932). Tal comparação foi realizada visando garantir resultados numéricos confiáveis e a figura (7) apresenta tais resultados. Verifica-se que há uma boa concordância no que diz respeito aos resultados numéricos apresentados com os dados experimentais, logo pode-se afirmar que os dados expostos neste trabalho são confiáveis. As simulações foram realizadas para os perfis aerodinâmicos NACA 0012 e EPLLER 423 e o flap foi alojado a 20% do bordo de fuga com uma deflexão de 40. Adotou-se ainda o método UPWIND de 2ª ordem para o tratamento dos termos advectivos, um fator de convergência de 10-3 para as variáveis pressão, velocidade e continuidade e fatores de relaxação de 0,3 e 0,7 para a pressão e momentum respectivamente. As condições de contorno utilizadas foram: Velocidade prescrita de 10 m/s na entrada do domínio computacional; Pressão atmosférica na saída; Condição de parede no aerofólio para satisfazer a condição de não deslizamento. 4 RESULTADOS E DISCURSÃO Com base na metodologia apresentada anteriormente, nesta parte do trabalho serão apresentados e discutidos os resultados obtidos.
13 A figura (8) mostra os campos de pressão do aerofólio simétrico NACA 0012 sem flap para diferentes ângulos de ataque. Figura 8: Campos de pressão do aerofólio NACA 0012 sem flap: 57 Pode se observar na figura (9) que para o ângulo de 0 a sustentação produzida por esse aerofólio é zero, como esperado devido a simetria do campo de pressão. À medida que se aumenta o ângulo de ataque, constata-se que o gradiente de pressão se torna favorável ( P/ x<0) na parte superior do perfil e adverso ( P/ x>0) na parte inferior, essa diferença de pressão causa a sustentação e uma curva linear é gerada até aproximadamente 15. Figura 9: Coeficiente de sustentação dos perfis sem flap: Pode também ser observado que quando o aerofólio se encontra a 15 (ver figura (10)), os vórtices estão por toda parte superior do perfil. Esses vórtices fazem com que as linhas de corrente divirjam, de modo que a velocidade diminui e como consequência a pressão aumenta, logo a camada limite se desprende do escoamento e o aerofólio entra em estol. Para o perfil assimétrico EPLLER 423 nota-se que mesmo com o ângulo de ataque zero é gerado sustentação, isto é decorrência do seu camber (curvatura), o CLmáx para este aerofólio é de 2,1 e o estol ocorre a 12.
14 Figura 10: Linhas de corrente do aerofólio NACA α = 15 : Figura 12: Campos de pressão do aerofólio EPLLER 423 com flap: 58 No que diz respeito ao arrasto desses perfis (ver figura (11)), verifica-se que até 14 os valores são aproximados, no entanto acima desse ângulo o aerofólio NACA 0012 cresce de forma mais acentuada que o EPLLER 423. Figura 11: Coeficiente de arrasto dos perfis sem flap: Para os aerofólios com flap, verificou-se que mesmo a baixos ângulos de ataque a diferença de pressão entre as superfícies superior e inferior é muito grande (ver figura (12)), provocando altos valores nos coeficientes de sustentação. Isto é decorrência da mudança na geometria do perfil. Entretanto, o estol ocorre a ângulos inferiores aos aqueles próprios para perfis sem flap como pode ser observado na figura (13). Tal fenômeno é fundamentado pela presença excessiva de vórtices em aerofólios com flap a baixos ângulos, como observado no campo de velocidade da figura (14).
15 Figura 13: Coeficientes de sustentação dos perfis com flap: 59 Figura 14: Campo de velocidade do aerofólio EPPLER 423 com flap: Quanto ao arrasto, percebe-se que o aerofólio simétrico possui valores menores para pequenos ângulos de ataque. Todavia, para ângulos acima de 10 este possui coeficientes maiores que aqueles apresentados pelo perfil assimétrico. Figura 15: Coeficientes de arrasto dos perfis com flap: Após realizadas todas as simulações, observou-se a partir da figura (16) que o aerofólio assimétrico EPLLER 423 sem flap é o que possui maior eficiência aerodinâmica para todos os ângulos de ataque. Isto acontece porque este perfil tem melhores relações CL/CD para todos os ângulos simulados.
16 Figura 16: Eficiência aerodinâmica dos aerofólios: 60 5 CONCLUSÃO Neste trabalho, foi estudado, numericamente, o escoamento e as características aerodinâmicas em aerofólios sem e com a utilização de flaps, onde foi fixado um número de Reynolds e variado o ângulo de ataque, com intuito de verificar qual aerofólio e sua disponibilidade (sem ou com flap) seria mais eficiente aerodinamicamente. A partir dos resultados apresentados no capítulo anterior, chega-se a algumas conclusões: As simulações mostraram que quando analisado somente os aerofólios sem flap, o assimétrico possui coeficientes de sustentação superiores e coeficientes de arrasto aproximados aos aqueles apresentados pelo perfil simétrico. Quando avaliado os perfis com flap, verificou-se que o assimétrico da mesma forma que quando analisado os sem flap possui melhores relações CL/CD aos do aerofólio simétrico. No entanto, foi constatado também que o estol para os perfis com flap ocorre a ângulos inferiores aos dos sem flaps. Por fim observou-se que o perfil EPPLER 423 sem flap é o que possui maior eficiência, pois este aerofólio é o que possui melhores relações CL/CD. Entretanto, este perfil entra em estol a ângulos menores que o aerofólio simétrico estudado.
17 REFERÊNCIAS ABBOTT, I.H. The Drag of Two Streamline Bodies as Affected by Protuberances and Appendages. NACA Report 451, ANDERSON JR, John. D. Fundamentals of aerodynamics. 5. ed. Nova York: Mcgrauw- -Hill, p. BATCHELOR, G. K. An Introduction to Fluid Dynamics. Cambridge: University Press, p. 61 BERTIN, John J.; CUMMINGS, Russel M. Aerodynamics for Engineers. 5. ed. Nova York: Prentice Hall, p. BREDERODE, Vasco de. Aerodinâmica incompressível: Fundamentos. Lisboa: IST Press, p. BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson, ÇENGEL, Yunus A; CIMBALA, John M. Mecânica dos fluidos: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: McGrauw-Hill, p. FONSECA, William Denner Pires; WOLF, William Roberto. Estudo aerodinâmico de asas finitas por modelos numéricos de linha de sustentação. In: XXIV Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica, Rio Grande, R S, FOX, Robert W; MCDONALD, Alan T; PRITCHARD, Philip J. Introdução à mecânica dos fluidos. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, p. GONÇALVES, Nelson Daniel Ferreira. Método dos volumes finitos em malhas não estruturadas f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Matemática) Universidade do Porto, Cidade do Porto, HESS, J. L; SMITH, A. M. Calculation of Potencial Flow About Arbitrary Bodies. New York: Pergamon Press: Progress in Aeronautical Science, p. MALISKA, Clovis R. Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional. 2. ed. São Paulo: LTC, p. MIRANDA, L. R; ELLIOTT R. D; BAKER, W. M. A Generalized Vortex Lattice Method for Subsonic and Supersonic Flow Applications. NASA CR 2865, MORAN, J. An introduction to Theoretical and Computational Aerodynamics. John Wiley and sons, MUNSON, Bruce R; YOUNG, Donald F; OKIISHI, Theodore H. Fundamentos da mecânica dos fluidos. 4. ed. São Paulo: Blucher, p.
18 PATANKAR, S.V. Numerical Heat Transfer and Fluid Flow. Hemisphere Publishing Co, REIS, Max William Frasão. Análise computacional dos coeficientes de arrasto e sustentação para diferentes perfis aerodinâmicos f. Monografia (Graduação em Engenharia Mecânica) - Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, RIBEIRO, Diogo Eduardo. Simulação numérica de aerofólios de alta sustentação. In: IX Congresso Nacional dos Estudantes de Engenharia Mecânica Itajubá, MG, ROSKAM, Jan; EDWARD Lam. Airplane, a Aerodynamics and Performace. Ottawa: Roskan Aviation and Engineering Corporation, SILVA, Daniel Fonseca de Carvalho. Simulação numérica do escoamento ao redor de aerofólios via método de vórtices associado ao método dos painéis f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, VARGAS, Luís Augusto Tavares. Desenvolvimento e implementação de um procedimento numérico para cálculo de conjuntos asa-empenagens de geometria complexa em regime de vôo subsônico, assimétrico e não linear f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, VERSTEEG, H.K; MALALASEKERA, W. An Introduction to Computational Fluid Dynamics: The Finite Volume Method. 2 ed. New York: Longman Scientific & Technical, p. WHITE, Frank. M. Mecânica dos fluidos. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, p.
ESTUDO NÚMERICO DO ESCOAMENTO E DAS CARACTERÍSTICAS AERODINÂMICAS EM AEROFÓLIOS COM FLAP
Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2017 Hangar Convenções e Feiras da Amazônia - Belém - PA 8 a 11 de agosto de 2017 ESTUDO NÚMERICO DO ESCOAMENTO E DAS CARACTERÍSTICAS AERODINÂMICAS
Leia maisMEC204 Dinâmica de Fluidos Computacional. Prof. Juan Avila
MEC204 Dinâmica de Fluidos Computacional Prof. Juan Avila http://professor.ufabc.edu.br/~juan.avila Bibliografia Versteeg, H.K. and Malalasekera, An Introduction to Computacional Fluid Dynamics: The Finite
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE CEM. Bruno Zagoto Toscan
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE CEM Bruno Zagoto Toscan Simulação de Escoamento em um Aerofólio NACA 0012 Joinville, 2014 1 INTRODUÇÃO A dinâmica dos fluidos
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 05/6 Exame de ª época, 5 de Janeiro de 06 Nome : Hora : :30 Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada
Leia maisEscoamentos Externos
Escoamentos Externos O estudo de escoamentos externos é de particular importância para a engenharia aeronáutica, na análise do escoamento do ar em torno dos vários componentes de uma aeronave Entretanto,
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 212/13 Exame de 2ª época, 2 de Fevereiro de 213 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2016/17
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 6/ Exame de ª época, 4 de Janeiro de Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada a livros
Leia maisDepartamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I
Departamento de Engenharia Mecânica ENG 1011: Fenômenos de Transporte I Aula 9: Formulação diferencial Exercícios 3 sobre instalações hidráulicas; Classificação dos escoamentos (Formulação integral e diferencial,
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 5/6 Exame de ª época, 9 de Julho de 6 Nome : Hora : 4: Número: Duração : horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada a livros
Leia maisEstudo numérico da convecção natural em uma placa plana vertical via fluidodinâmica computacional
Recebido em 28/09/2017; Aceito em 16/11/2017; Publicado na web em 14/03/2018 Estudo numérico da convecção natural em uma placa plana vertical via fluidodinâmica computacional William Denner Pires Fonseca
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2017/18
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 217/18 Exame de 1ª época, 2 de Janeiro de 218 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta livre
Leia maisDisciplina: Camada Limite Fluidodinâmica
Prof. Fernando Porto Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica Camada Limite Incompressível Laminar 1ª Parte Introdução Alguns fenômenos que ocorrem quando um fluxo externo é aplicado sobre um corpo: U
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2014/15
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 4/5 Exame de ª época, 3 de Janeiro de 5 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta limitada a
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Exame de 3ª época, 19 de Julho de 2013 Nome : Hora : 15:00 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta
Leia maisMecânica dos Fluidos Formulário
Fluxo volúmétrico através da superfície Mecânica dos Fluidos Formulário Fluxo mássico através da superfície Teorema do transporte de Reynolds Seja uma dada propriedade intensiva (qtd de por unidade de
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 5/6 Exame de ª época, 8 de Janeiro de 6 Nome : Hora : 8:3 Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta limitada a
Leia maisAno: 2019 Semestre: 1 Docente Responsável: Letícia Fernandes de Oliveira, Telma Porcina Vilas Boas Dias INFORMAÇÕES BÁSICAS. Unidade curricular
CURSO: Bioquímica Turno: Integral Ano: 2019 Semestre: 1 Docente Responsável: Letícia Fernandes de Oliveira, Telma Porcina Vilas Boas Dias INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo Unidade curricular Departamento 2010
Leia maisPonto de Separação e Esteira
Ponto de Separação e Esteira p/ x=0 p/ x0 Escoamento separado O fluido é desacelerado devido aos efeitos viscosos. Se o gradiente de pressão é nulo, p/x=0, não há influência no escoamento. Na região
Leia maisIntrodução aos Métodos Numéricos
Métodos Numéricos para Mecânica dos Fluidos Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Bibliografia: J. H. Ferziger and M. Peric, 'Computational Methods for Fluid Dynamics', Springer
Leia maisUniversidade Federal do Paraná
Universidade Federal do Paraná Programa de pós-graduação em engenharia de recursos hídricos e ambiental TH705 Mecânica dos fluidos ambiental II Prof. Fernando Oliveira de Andrade Escoamento turbulento
Leia maisPerfis Sustentadores Efeitos da Viscosidade
Em fluido real existe viscosidade e a condição de não escorregamento, o que vai alterar o escoamento (e as forças) previstas pela teoria de fluido perfeito YouTube - how wings work? Smoke streamlines around
Leia maisPerfis Sustentadores Efeitos da Viscosidade
Em fluido real existe viscosidade e a condição de não escorregamento, o que vai alterar o escoamento (e as forças) previstas pela teoria de fluido perfeito YouTube - how wings work? Smoke streamlines around
Leia maisFenômeno de Transportes A PROFª. PRISCILA ALVES
Fenômeno de Transportes A PROFª. PRISCILA ALVES PRISCILA@DEMAR.EEL.USP.BR Proposta do Curso Critérios de Avaliação e Recuperação Outras atividades avaliativas Atividades experimentais: Será desenvolvida
Leia maisAerodinâmica I. Cálculo Numérico do Escoamento em Torno de Perfis Método dos paineis Γ S
( P) σ Aerodinâmica I [ ln( r( P, q) )] σ ( q) ds + ( V ) + γ ov np = vwp + Γ S π np O método dos paineis transforma a equação integral de Fredholm da segunda espécie num sistema de equações algébrico,
Leia maisPLANO DE ENSINO CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA ANO PROFESSOR RESPONSÁVEL. M.Sc. Sara Pereira de Agrela EMENTA
PLANO DE ENSINO CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA ANO EPO-033 FENÔMENOS DE TRANSPORTES Ob. 2018.2 CARGA HORÁRIA PRÉ-REQUISITO 60 h Termodinâmica Aplicada PROFESSOR RESPONSÁVEL M.Sc. Sara Pereira de Agrela EMENTA
Leia maisRESUMO MECFLU P2. 1. EQUAÇÃO DE BERNOULLI Estudo das propriedades de um escoamento ao longo de uma linha de corrente.
RESUMO MECFLU P2 1. EQUAÇÃO DE BERNOULLI Estudo das propriedades de um escoamento ao longo de uma linha de corrente. Hipóteses Fluido invíscido (viscosidade nula) não ocorre perda de energia. Fluido incompressível
Leia maisSimulação de aerofólio NACA 0012 utilizando modelo de turbulência k-ε. Simulation of NACA 0012 airfoil using k-ε turbulence model
Simulação de aerofólio NACA 0012 utilizando modelo de turbulência k-ε Luiz Justino da Silva Junior (UESC) luizjustinosj@hotmail.com Flávio Pietrobon Costa (UESC) pietrobon.costa@pq.cnpq.br Resumo: Modelos
Leia maisESTUDO NÚMERICO DE PERFIL AERODINAMICO
ESTUDO NÚMERICO DE PERFIL AERODINAMICO Márcio Mendes de Almeida Júnior 1 Mara Nilza Estasnilau Reis 2 1 mma_junior@yahoo.com.br 2 mara.nilza@terra.com.br Pedro Fonseca Marinho pedrofmarinho@gmail.com Carlos
Leia maisAerodinâmica. Professor: Luís Eça
Professor: Luís Eça 1. Introdução Forças aerodinâmicas. Caracterização do escoamento. Variáveis e princípios físicos que regem o escoamento. 2. Escoamento Incompressível de Fluido Real Soluções analíticas
Leia maisDinâmica de gases. Capítulo 04 Choques oblíquos e ondas de expansão
Dinâmica de gases Capítulo 04 Choques oblíquos e ondas de expansão 4. Introdução Choques normais são um caso especial de uma família de ondas oblíquas que ocorrem em escoamentos supersônicos. Choques oblíquos
Leia maisTransferência de Calor
Transferência de Calor Introdução à Convecção Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de
Leia mais4 Configurações estudadas
4 Configurações estudadas Neste capítulo são descritas as diferentes configurações geométricas estudadas no presente trabalho, i.e., a entrada NACA convencional, o gerador de vórtices isolado e também
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2013/14
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 013/14 Exame de 3ª época, 15 de Julho de 014 Nome : Hora : 9:00 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta limitada
Leia maisAerodinâmica. Professor: Luís Eça
Aerodinâmica Professor: Luís Eça Programa 1. Introdução Forças aerodinâmicas. Caracterização do escoamento. Variáveis e princípios físicos que regem o escoamento. Programa 2. Escoamento Incompressível
Leia maisFundamentos da Mecânica dos Fluidos
Fundamentos da Mecânica dos Fluidos 1 - Introdução 1.1. Algumas Características dos Fluidos 1.2. Dimensões, Homogeneidade Dimensional e Unidades 1.2.1. Sistemas de Unidades 1.3. Análise do Comportamentos
Leia maisINTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO
21º POSMEC Simpósio do Programa de Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Engenharia Mecânica Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica www.posgrad.mecanica.ufu.br SOLUÇÃO
Leia maisPropagação de momentos. cos. Aerodinâmica Perfis Sustentadores Momento de Picada em Torno do Bordo de Ataque. α M c. M V r BA
Momento de Picada em Torno do Bordo de Ataque y M V r BA α L α M c - x Propagação de momentos M C M BA = M = C c M + L cos + C l ( α ) cos c M 2 1 c c + 2 L ( α ) CM + Cl BA c c 2 2 1 y M V r BA α Momento
Leia maisCapítulo 1. INTRODUÇÃO
Capítulo 1. INTRODUÇÃO A simulação numérica de problemas de engenharia ocupa atualmente uma posição de destaque no cenário mundial de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. O crescente interesse,
Leia maisProf. Juan Avila
Prof. Juan Avila http://professor.ufabc.edu.br/~juan.avila Que é a mecânica dos fluidos? É um ramo da mecânica que estuda o comportamento dos líquidos e gases tanto em repouso quanto em movimento. Existem
Leia mais5 Metodologia de Solução Numérica
5 Metodologia de Solução Numérica Neste capítulo será descrito a metodologia para a validação do modelo, através dos seguintes itens: Definição do Problema; Adimensionalização do Problema; ondições de
Leia maisMECÂNICA DOS FLUIDOS II. Introdução à camada limite. Introdução à camada limite. Conceitos:
MECÂNICA DOS FLIDOS II Conceitos: Camada limite; Camada limite confinada e não-confinada; Escoamentos de corte livre e Esteira; Camadas limites laminares e turbulentas; Separação da camada limite; Equações
Leia maisIMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DOS PAINÉIS PARA O ESTUDO DE PROPRIEDADES AERODINÂMICAS DE AEROFÓLIOS
IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DOS PAINÉIS PARA O ESTUDO DE PROPRIEDADES AERODINÂMICAS DE AEROFÓLIOS João de Sá Brasil Lima joaobrasil.lima@gmail.com Resumo. Este artigo trata da implementação computacional do
Leia maisEM34B Transferência de Calor 2
EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Parte II: 2 Estudo da Transferência de Calor por Convecção 02 Objetivos 1. Mecanismo físico: o o o Origem física; Parâmetros
Leia maisMÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DE DIFERENÇAS FINITAS E DE VOLUMES
Leia maisCONTEÚDOS PROGRAMADOS (Aerodinâmica de Turbomáquinas - EEK 511) Pás e escoamentos, trabalho, escalas. 2
(Aerodinâmica de Turbomáquinas - EEK 511) N 0 DE AULAS Princípios básicos Considerações gerais de projeto Escoamento através da carcaça e aspectos de escoamentos tridimensionais Escoamento ao redor de
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2013/14
Mestrado Integrado em Engenhia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 13/14 Exame de ª época, 9 de Janeiro de 14 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas 1ª Pte : Sem consulta ª Pte : onsulta limitada a livros
Leia maisEM34B Mecânica dos Fluidos 1
EM34B Mecânica dos Fluidos 1 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Aula 01 Parte I: Apresentação do PE 2 Aula 01 Apresentação do Plano de Ensino Sumário Objetivos Ementa Conteúdo Programático
Leia maisUSO DE SIMULAÇÃO NUMÉRICA PARA CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO AERODINÂMICO DE VEÍCULOS TERRESTRES
Projeto de Iniciação Científica USO DE SIMULAÇÃO NUMÉRICA PARA CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO AERODINÂMICO DE VEÍCULOS TERRESTRES Orientador: Prof. Dr. Paulo Eduardo Batista de Mello Departamento: Engenharia
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Exame de 1ª época, 18 de Janeiro de 2013 Nome : Hora : 8:00 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta
Leia maisFENÔMENOS DE TRANSPORTE
Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE Aula 8 Análise Dimensional e Semelhança Prof.: Gabriel Nascimento (Dep. de Eng. Agrícola e Meio Ambiente) Elson
Leia maisEscoamentos externos. PME2230 Mecânica dos Fluidos I
Escoamentos externos PME2230 Mecânica dos Fluidos I Aplicações Aeronaves Veículos terrestres Embarcações e submarinos Edificações Camada limite Camada limite: região delgada próxima à parede, onde as tensões
Leia maisOTIMIZAÇÃO DE PERFIS POR SOLUÇÃO NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE EULER
OTIMIZAÇÃO DE PERFIS POR SOLUÇÃO NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE EULER Bruno Quadros Rodrigues IC br_quadros@yahoo.com.br Nide Geraldo do Couto R. F. Jr. PQ nide@ita.br Instituto Tecnológico de Aeronáutica Praça
Leia maisCapítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica
Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica Arrasto viscoso e de pressão Arrasto total Campo de escoamento Linhas de corrente: definidas como a linha contínua que é tangente aos vetores velocidade ao
Leia maisEscoamento em Regime Turbulento
http://www.youtube.com/watch?v=xoll2kediog&feature=related http://br.youtube.com/watch?v=7kkftgx2any http://br.youtube.com/watch?v=vqhxihpvcvu 1. Flutuações caóticas com grandes gamas de frequência
Leia maisEstudo de Bocal em escoamento compressível bidimensional usando as equações de Euler
Estudo de Bocal em escoamento compressível bidimensional usando as equações de Euler Alexandre Roitman Rosset Escola Politécnica da Universidade de São E-mail : alexandre.rosset@gmail.com Resumo. O presente
Leia maisSIMULAÇÃO EM CFD DE UM TANQUE DE MISTURA UTILIZANDO DIFERENTES TIPOS DE MALHA
SIMULAÇÃO EM CFD DE UM TANQUE DE MISTURA UTILIZANDO DIFERENTES TIPOS DE MALHA Victor Gabriel Santos Silva João Inácio Soletti José Luís Gomes Marinho Sandra Helena Vieira Carvalho victorgssilva92@gmail.com
Leia mais4 Formulação Numérica
4 Formulação Numérica As simulações numéricas oram realizadas no sotware FLUENT, versão 6.3.26, a partir de geometria/ malha criadas no sotware GAMBIT, versão 2.2.30. O FLUENT é um sotware comercial capaz
Leia mais4 Os Experimentos de Túnel de Vento e o Método Numérico
4 Os Experimentos de Túnel de Vento e o Método Numérico 4.1 Descrição dos Experimentos de Túnel de Vento Para realizar a modelagem numérica do campo de escoamento médio e turbulento sobre superfícies vegetadas,
Leia maisComentários sobre a densidade de operação
Comentários sobre a densidade de operação A densidade de operação, ou densidade de referência, no software ANSYS CFD, tem grande importância na robustez e convergência de uma simulação de fluidodinâmica
Leia maisCamada limite laminar
Camada limite laminar J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v. 1 Camada limite laminar 1 / 24 Sumário 1 Introdução 2 Equações da camada limite laminar 3 Solução
Leia maisESTE Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção
Universidade Federal do ABC ESTE013-13 Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção Convecção Definição: Processo de transferência de calor entre uma superfície e um fluido adjacente, quando
Leia maisSIMULAÇÃO NUMÉRICA DO ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PLANAS PARALELAS INFINITAS
SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PLANAS PARALELAS INFINITAS Diego Alexandre Estivam Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Departamento de Engenharia
Leia maisANÁLISE ESTRUTURAL DA ASA DA AERONAVE A320 A PARTIR DO CARREGAMENTO AERODINÂMICO
ANÁLISE ESTRUTURAL DA ASA DA AERONAVE A320 A PARTIR DO CARREGAMENTO AERODINÂMICO Carlos Alberto de Souza Veloso Débora Costa Martins Raphael Alves Costa Pedro Américo Almeida Magalhães Júnior carlosvelosomct@gmail.com
Leia maisSempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido.
V ESCOAMENTO F AO REOR E CORPOS SUBMERSOS F F F S F Sempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido. é a força total que possui
Leia maisIntrodução ao Projeto de Aeronaves. Aula 10 Características do Estol e Utilização de Flapes na Aeronave
Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 10 Características do Estol e Utilização de Flapes na Aeronave Tópicos Abordados O Estol e suas Características. Influência da Forma Geométrica da Asa na Propagação
Leia maisSOLUÇÃO NUMÉRICA PARA O PROBLEMA DE FILTRAÇÃO TANGENCIAL COM MALHAS NÃO- UNIFORMES
SOLUÇÃO NUMÉRICA PARA O PROBLEMA DE FILTRAÇÃO TANGENCIAL COM MALHAS NÃO- UNIFORMES D. E. N. LIMA e J. M. SILVA Universidade Federal de Alfenas, Instituto de Ciência e Tecnologia E-mail para contato: douglasales33@gmail.com
Leia maisEscoamentos Compressíveis. Capítulo 09 Escoamentos linearizados
Escoamentos Compressíveis Capítulo 09 Escoamentos linearizados 1 9.1 Equação linearizada do potencial de velocidade Considere um escoamento bidimensional, isentrópico e irrotacional sobre um corpo imerso
Leia maisAs equações governantes do problema poroelástico têm duas parcelas:
4 POROELASTICIDADE 4.1. Introdução Esta teoria que descreve o comportamento acoplado entre os fluidos e sólidos em meios porosos foi primeiramente descrita por Biot que teve início com uma série de artigos
Leia maisIntrodução ao Projeto de Aeronaves. Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo
Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo Tópicos Abordados Distribuição Elíptica de Sustentação. Aproximação de Schrenk para Asas com Forma Geométrica
Leia maisAsas Finitas Redução dos efeitos da extremidade Efeitos da viscosidade
Redução dos efeitos da extremidade Efeitos da viscosidade Aerodinâmica I Redução dos efeitos da extremidade Efeitos da viscosidade Redução dos efeitos da extremidade Efeitos da viscosidade Redução dos
Leia maisFenômenos de Transporte I. Prof. Gerônimo Virgínio Tagliaferro
Fenômenos de Transporte I Prof. Gerônimo Virgínio Tagliaferro Ementa 1) Bases conceituais para o estudo dos Fenômenos de transporte 2) Propriedades gerais dos fluidos 3) Cinemática dos fluidos:. 4) Equações
Leia maisMVO-11: Dinâmica de Veículos Aeroespaciais
(carga horária: 64 horas) Departamento de Mecânica do Voo Divisão de Engenharia Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica 2014 PARTE II Modelo Aerodinâmico resultante aerodinâmica sustentação velocidade
Leia mais2 Formulação Matemática e Modelagem Computacional
2 Formulação Matemática e Modelagem Computacional 2.1. Formulação Matemática A análise do escoamento através de tubos capilares foi desenvolvida utilizando-se o código CFD que vem sendo desenvolvido e
Leia maisESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR
ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR M. H. MARTINS 1, A. KNESEBECK 1 1 Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: marcellohmartins@gmail.com
Leia mais1 INTRODUÇÃO 2 MODELO MATEMÁTICO 3 MODELO COMPUTACIONAL 4 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL
INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL Vitor SOUSA Instituto Superior Técnico Lisboa, 26 de Abril 2012 1/26 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 2 MODELO MATEMÁTICO 2.1 Equações do Movimento 2.2 Modelos de Turbulência
Leia maisMestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I 2º Semestre 2013/14. Exame de 2ª Época 28 de Junho de 2014 Nome :
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I º Semestre 013/14 Exame de ª Época 8 de Junho de 014 Nome : Hora : 8:00 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta
Leia maisAsas Finitas Redução dos efeitos da extremidade Efeitos da viscosidade
Método da Malha de Vórtices Método numérico para a determinação da sustentação e resistência induzida de superfícies sustentadoras Discretização da asa em planta em paineis rectangulares nos quais é colocado
Leia maisCONSTRUÇÃO DE MÓDULO DE REYNOLDS PARA VISUALIZAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO APLICADO AO ENSINO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS
CONSTRUÇÃO DE MÓDULO DE REYNOLDS PARA VISUALIZAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO APLICADO AO ENSINO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS Caroline Klinger 1, Nataly Leidens 2, Isaac dos Santos Nunes 3 1 URI Campus Santo
Leia maisUTILIZAÇÃO DE GERADORES DE VÓRTICES EM PERFIS AERODINÂMICOS. William Roberto da Silva Santos, Heidi Korzenowski.
UTILIZAÇÃO DE GERADORES DE VÓRTICES EM PERFIS AERODINÂMICOS William Roberto da Silva Santos, Heidi Korzenowski. Universidade do Vale do Paraíba/Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, Avenida Shishima
Leia maisMVO-10 Desempenho de Aeronaves
MVO-10 Desempenho de Aeronaves (carga horária: 64 horas) Flávio Silvestre / Maurício Morales Departamento de Mecânica do Vôo Divisão de Engenharia Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica 2012
Leia maisEulerian-Lagrangian Simulation of a Turbulent Evaporating Spray
Eulerian-Lagrangian Simulation of a Turbulent Evaporating Spray Rodrigo B. Piccinini e-mail: rbpiccinini@gmail.com Apresentação de Tese de Mestrado Instituto Tecnológico de Aeronáutica Programa de Engenharia
Leia maisModelagem Numérica 51
3 Modelagem Numérica Os fenômenos relacionados com o movimento de fluidos podem ser bastante complexos. E, frequentemente, análises teóricas não conseguem descrever esses fenômenos de forma adequada, principalmente
Leia maisALVARO ANTONIO OCHOA VILLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PÓS-GRADUAÇÃO. DOUTORADO EM ENERGIA. ANÁLISE DIMENSIONAL E SEMELHANÇA ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA
Leia maisO MÉTODO DOS PAINÉIS COM DISTRIBUIÇÃO DE VÓRTICES
O MÉTODO DOS PAINÉIS COM DISTRIBUIÇÃO DE VÓRTICES Felipe Bezerra de Lima Lopes felipe.bllopes@gmail.com Resumo. Este artigo consiste em descrever a implementação do método dos painéis com o objetivo de
Leia mais3.1. Conservação da Massa
3 Modelo Matemático A mecânica dos fluidos é, no vasto campo da mecânica aplicada, a disciplina que se dedica ao estudo do comportamento dos fluidos, em repouso e em movimento. A disciplina da mecânica
Leia maisFigura 4.1: Distribuição da malha e nomenclatura dos pontos.
4 Método Numérico O estudo numérico da influência do regime turbulento no fenômeno da deposição foi realizado através da solução das equações de conservação apresentadas no Capítulo 3. Um módulo referente
Leia maisESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL TRIDIMENSIONAL
6 ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL TRIDIMENSIONAL 6.1. Introdução Até agora foram analisados escoamentos bidiemensionais. Os escoamentos em torno dos corpos e perfis dos capítulos anteriores envolvem apenas duas
Leia maisSIMULAÇÃO DE UM ESCOAMENTO BIFÁSICO ÓLEO- ÁGUA EM RESERVATÓRIO DE PETRÓLEO
SIMULAÇÃO DE UM ESCOAMENTO BIFÁSICO ÓLEO- ÁGUA EM RESERVATÓRIO DE PETRÓLEO T. B. FORTUNATO 1, J. C. S. DUTRA 2 e W. B. da SILVA 3 LAMCES Laboratório de Métodos Computacionais, Controle e Estimação Universidade
Leia maisUm breve estudo sobre Dinâmica dos Fluidos Computacional
Um breve estudo sobre Dinâmica dos Fluidos Computacional Lucia Catabriga luciac@inf.ufes.br March 9, 2016 Lucia Catabriga (UFES) ANII e CC DI/PPGI/PPGEM March 9, 2016 1 / 17 Aspectos Gerais - Definição
Leia maisestas estão se quebrando em estruturas menores, inclusive a jusante da esfera, evidenciando
80 estas estão se quebrando em estruturas menores, inclusive a jusante da esfera, evidenciando assim mais uma característica da turbulência: quanto mais turbulento é o escoamento, maior é a multiplicidade
Leia maisAA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA
AA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA Aerofólio fino em regime incompressível não estacionário (baseado nas Notas de Aula do Prof Donizeti de Andrade) Prof. Roberto GIL Email: gil@ita.br Ramal: 6482 1 Relembrando
Leia maisCapítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica
Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica Conceitos fundamentais Fluido É qualquer substância que se deforma continuamente quando submetido a uma tensão de cisalhamento, ou seja, ele escoa. Fluidos
Leia maisESTE Aula 2- Introdução à convecção. As equações de camada limite
Universidade Federal do ABC ESTE013-13 Aula - Introdução à convecção. As equações de camada limite EN 41: Aula As equações de camada limite Análise das equações que descrevem o escoamento em camada limite:
Leia maisSobre a determinação de coeficientes de arrasto de perfis de secções angulosas, isolados ou em grupo, através da Dinâmica de Fluidos Computacional
V Conferência Nacional de Mecânica dos Fluidos, Termodinâmica e Energia MEFTE 2014, 11 12 Setembro 2014, Porto, Portugal APMTAC, 2014 Sobre a determinação de coeficientes de arrasto de perfis de secções
Leia maisANÁLISE ESTRUTURAL DOS ESFORÇOS SOFRIDOS DURANTE O VOO DE UM AVIÃO BOEING USANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS
ANÁLISE ESTRUTURAL DOS ESFORÇOS SOFRIDOS DURANTE O VOO DE UM AVIÃO BOEING 737-400 USANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Matheus Henrique Glória de Freitas Cardoso Pedro Américo Almeida Magalhães Júnior
Leia maisAERODINÂMICA Ramo da física que trata dos fenômenos que acompanham todo movimento relativo entre um corpo e o ar que o envolve.
AERODINÂMICA Ramo da física que trata dos fenômenos que acompanham todo movimento relativo entre um corpo e o ar que o envolve. CONCEITOS 1. Massa: Quantidade de matéria que forma um corpo ; Invariável.
Leia maisFenômeno dos Transportes I
Fenômeno dos Transportes I Prof. Daniel Lucas 1 Semestre 2017 1 Ementa do Curso: Mecânica dos Fluidos: Conteúdo Programático Definições e Propriedades Físicas dos Fluidos; Estudo da viscosidade Lei de
Leia maisPROJETO DE AERONAVES Uma abordagem teórica sobre os conceitos de aerodinâmica, desempenho e estabilidade Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J.
PROJETO DE AERONAVES Uma abordagem teórica sobre os conceitos de aerodinâmica, desempenho e estabilidade Conceitos Fundamentais Fundamentos do Projeto Projeto conceitual Aerodinâmica Desempenho Estabilidade
Leia maish coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície
\CONVECÇÃO FORÇADA EXTERNA " Fluxo térmico: q h(tsup T ) h coeficiente local de transferência de calor por convecção Taxa de transferência de calor q ha sup (T sup T ) h coeficiente médio de transferência
Leia mais