Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Mecina e Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Disciplina: Epidemiologia. Pessoa, espaço e tempo

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Mecina e Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Disciplina: Epidemiologia Pessoa, espaço e tempo

2 Perfil Epidemiológico Quem? - grupos mais vulneráveis (idade, sexo, raça, escolaridade, estilo de vida, profissão,cultura, religião etc) variáveis Onde? - agregados (cluster espacial ex.epidêmico) - características climáticas, solo, vegetação, - rural x urbano; - difusão - espalhamento (migração e mobilidade) Quando? - intervalo de tempo (estudo de seguimento); - ano cronológico (2002); - estação do ano (tipicamente de inverno); - agregados (cluster temporal ex.epidêmico)

3 Pessoa

4 Idade e sexo Ex.1- tuberculose bimodal (0-4 e anos) - 2 grupos de causas componentes; Ex.2- acidente à veiculo motor - homens 15 a 24 anos; Ex3: prevalência de baixo peso ao nascer maior em mães com idades extremas. Ex.4: nascem mais homens - excesso variando de 5 a 6% (Rouquayrol & Barreto, 2003); Ex.5: risco de morrer entre os homens é maior do que entre mulheres; EVN é o contrário;

5 Raça Distribuição da população por raça segundo regiões barsileiras em 2010 Centro-Oeste Sul Sudeste Nordeste Norte Brasil 0% 20% 40% 60% 80% 100% Branca Preta Amarela Fonte: Censo Demográfico 2010

6 Fonte: Censo Demográfico 2010

7 Casos novos de câncer em 2006, para homens e mulheres, no Brasil Fonte: INCA (2006)

8 Para ajudar a proteger sua privacidade, o PowerPoint impediu o download automático desta imagem externa. Para baixar e exibir esta imagem, clique em Opções na Barra de Mensagens e clique em Habilitar conteúdo externo. Esperança de Vida

9 Sobrevivência adulta feminina e masculina entre idades 0 e x, segundo raça/cor. Brasil, próximo a l idade x Mulheres Homens Branca Negra Branca Negra l 50 0,925 0,879 0,901 0,829 l 55 0,902 0,840 0,868 0,783 l 60 0,867 0,772 0,815 0,718 l 65 0,818 0,706 0,738 0,627 l 70 0,740 0,614 0,627 0,509 média 0,850 0,762 0,790 0,693 Fonte: Tabulação Especial NEPO/UNICAMP IBGE, PNAD de Tabulações especiais NEPO/ UNICAMP.

10 Estado civil

11 Nível sócio-econômico Niterói - População Não Favelada Segundo o IBGE PIRÂMIDE POPULACIONAL POR FAIXA ETÁRIA Niterói - População Favelada Segundo o IBGE PIRÂMIDE POPULACIONAL POR FAIXA ETÁRIA Faixa Etária A A A A A A A A A A A A A A 14 5 A 9 0 A % 2 Homens Mulheres % Faixa Etária A A A A A A A A A A A A A A 14 5 A 9 0 A % 2 Homens Mulheres % Fonte: IBGE - Censo Fonte: IBGE - Censo Fonte: Censo Demográfico IBGE Especialização em Saúde Coletiva - Residência - NESC/UFRJ-1996

12 Taxa de Mortalidade Infantil, segundo Bairro de Residência MRJ 2009* > 20 * Dados sujeitos a revisão Rocha, PMM, Silva, RG, Kale, PL.Estudo sobre a mortalidade perinatal e de mulheres em idade fértil durante o ciclo gravídico-puerperal no município do Rio de Janeiro 2006/2009 PET VE.

13 Lugar

14 Variáveis relacionadas ao espaço Variáveis geopolíticas ex. países desenvolvidos, países latino-americanos, países da ONU etc. Variáveis político-administrativas ex. territórios nacionais, regionais, estaduais, municipais, bairros etc. Variáveis geográficas ex. bacias hidrográficas, solo, fauna e flora, vegetação, clima, plantações, edificações,represas etc Problema de fronteiras - espalhamento da doenças

15 Ex.1- Linfoma de Burkitt - neoplasma endêmico em terras baixas (abaixo de 164 m, com alta pluviosidade e altas temperaturas) - Nova Guiné (Burkitt, 1962) Ex.2- Bócio endêmico - doença da tireóide devido a escassez de iodo - falta de iodo no solo (alimentos e água); Ex.3- Psicose maníaco-depressiva é menos freqüente em áreas cujo solo é rico em sais de lítio (Dawson et al, 1970) outros: rios - caramujos - esquistossomose; -criadouros - favorece doenças transmitidas por mosquito; -chuvas favorecem - leptosirose; -poluição - doenças respiratórias; -área rural -acidente ofídico -casas de taipa e pau-a-pique - barbeiro - Doença de Chagas

16 Mapeamento Jonh Snow epidemia de cólera, Londres em 1854 associação espacial entre mortes por cólera e suprimento de água, mesmo sem conhecer seu agente etiológico Concentração de casos em áreas próximas a bomba d água Broad Street Medronho et al, 2002

17 Mapeamento da Epidemia da AIDS no Brasil desenho de estudo ecológico onde a unidade de análise é uma fração do tempo e espaço Medronho et al, 2002!!!Mapeamento!!! Casos x Taxas baixa densidade demográfica

18 Mobilidade e Migração Barker (1976) - colonização de novas áreas em Altamira (Pará) para construção da rodovia Transamazônica - população imigrante apresentou um padrão de doença diferente da população autóctone: Síndrome Hemorrágica de Altamira explicação possível - maior densidade de mosquitos simulídeos nessas áreas; Barreto (1962) - imigrantes nordestinos na Amazônia atraídos pela construção da estrada de ferro Madeira - Mamoré na era da borracha - Excesso de óbitos por malária; Carvalheiro (1986) - imigrantes de Minas Gerais, NE e interior de SP, epidemia de Meningite Meningocócica, pp na periferia da cidade de São Paulo em 1974.

19 Estudo de Migrantes Estudo de descendentes de várias gerações com o objetivo de entender o quanto mudanças culturais e ambientais podem ser ser responsável por doenças particulares; diferenças do perfil de adoecimento entre oriente e ocidente; compara-se taxas de doenças entre a população de origem que não migrou, as gerações de emigrantes (primeira geração- próprios migrantes e segunda geração - seus descendentes) e a população destino; idade que a pessoa migrou e período de latência são importantes nessas comparações.

20 Razões de Mortalidade Padronizada* por causas de óbitos selecionadas entre migrantes japoneses residentes nos EUA e norte-americanos brancos, 1959 a 1962 Norte-americanos de ascendência japonesa Causa e sexo Japoneses não Nascidos fora dos Nascidos nos Norte-americanos migrantes EUA EUA brancos Câncer de estômago (M) Câncer de estômago (F) Câncer de intestino (M) Câncer de intestino (F) Câncer de mama (F) *Tomou-se como base para comparação as taxas de mortalidade da população de japoneses não-migrantes (MacMahon & Pugh, 1970) Fatores ambientais podem mudar quando as pessoas migram ; taxas intermediárias na 1ª e 2ª gerações sugerem fortemente fatores ambientais; quando o fator genético é forte, as taxas entre as populações de origem e a primeira geração (mais do que as consecutivas) são semelhantes; Vieses: - diagnóstico diferente; migrante não é uma amostra representativa do país de origem; stress do imigrante pode ser fator de risco para doenças, p.ex., distúrbios mentais; inacurácias do denominador (idade, sexo, raça).

21 Tempo

22 Série Temporal um conjunto de observações ordenadas no tempo; objetivos: descrição do comportamento, predição e controle; componentes: tendência; ciclos; sazonalidade e componente componentes: tendência; ciclos; sazonalidade e componente aleatório (irregularidades).

23 Tendência descreve o comportamento geral da série Distribuição dos casos de AIDS segundo o ano de diagnóstico, Brasil a 1995 Nº de casos Anos Fonte: AIDS - Boletim Epidemiológico X,nº4, 1997.apud: Medronho et al (2002)

24 Tendência Avaliação de impacto ex.1- a introdução da combinação de pelo menos três drogas antiretrovirais no tratamento da AIDS (1995) - tendência passou de ascendente para descendente (Picciotto, 1998); ex.2- treinamento de pessoal da saúde e uma greve de médicos interferiram na tendência da incidência de infecção hospitalar, respectivamente como fator de proteção, diminuindo o número de casos, e como fator de risco, fazendo-o aumentar (Fernandez-Pérez et al,1998); ex.3- redução das vendas de bebidas alcoólicas em Estocolmo foi acompanhada de uma redução importante da mortalidade e internações por doenças relacionadas com o consumo de álcool, como cirrose e pancreatite (Leifman & Romelsjo, 1997).

25 1400 Óbitos por AIDS - Estado do Rio de Janeiro 1984 a nº Mun.masc Mun.fem RMRJ-masc Interior-masc Interior-fem RMRJ-fem Fonte: SIM/DATASUS Torres et al (2002)

26 Mortalidade por tuberculose padronizadas por idade (p/ habitantes) - cidade de São Paulo quimioterapia (anos 50) HIV(anos 80) Medronho et al (2002)

27 Sazonalidade variação ocorre dentro de um período de um ano ex1- mortalidade por d.cardiovasculares e d. respiratórias: aumentam no inverno e diminuem no verão, (KUNST et al, 1993; SAEZ et al., 1995); ex2- Picadas de cobra e escorpião - maior incidência nos períodos chuvosos (os animais saem mais de seus refúgios à procura de locais secos (PEREIRA, 1995); ex3- diarréias infecciosas infantis guardam estreita relação com a etiologia e a forma predominante de transmissão: Protozoários e bactérias - transmissão fecal-oral (diarréia de verão); vírus - predominante de transmissão respiratória (diarréia de inverno). (ROBINS-BOWNE, 1984) epidemiologia da diarréia por rotavirus ~ a do sarampo ex4- dengue no verão

28 Tendência e Sazonalidade Figura 2: Série temporal das internações associadas à diarréia e componentes: (a) tendência e (b) sazonal Kale, PL; Fernandes, C; Nobre, FF. Padrão temporal das internações e óbitos por diarréia em crianças, 1995 a 1998, Rio de Janeiro Brasil-1995 a Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 1, p , 2004

29 Ciclicidade Picos na freqüência de uma doença ocorridos em um período maior que um ano ex. sarampo -ciclos bienais (antes das campanhas de vacinação) Incidência de Sarampo no Rio Grande do Sul a 1976 coef hab ano Fonte: Vigilância Epidemiológica - SES-RS apud: Rouquayrol (1994)

30 Irregularidades Alterações aleatórias da freqüência da doença ou inesperadas (não explicadas pelas demais componentes da série histórica);

31 Monitoramento e Controle detectar precocemente mudanças na freqüência das doenças; métodos estatísticos de análise de séries temporais diagrama de controle (baseado na distribuição normal ou em quartis) - freqüentemente utilizado

32 Diagrama de controle (distribuição normal) Doença meningocócica, município do Rio de Janeiro ,0 70,0 60,0 Índice endêmico (média) Limite Mínimo Esperado (IE 1,96 x dp) Limite Máximo Esperado (IE + 1,96 x dp) Casos notificados em 1998 Número de casos s 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez - Índice endêmico e limites mínimo e máximo esperados (baeados no período de 1988 a 1997); casos notificados em 1998 Meses

33 Abrangência das epidemias Surto epidêmico - ex: infecção alimentar em uma creche devido a contaminação da caixa d água; Epidemia - ex: dengue no município do Rio de Janeiro em 2001/2002; Pandemia - ex: cólera, AIDS; Endemia - ex: casos de hanseníase no município do Rio de Janeiro

34 Aspectos diferenciais das epidemias Quanto à velocidade do processo na fase inicial: Epidemia explosiva (maciça) rápida progressão atingindo o pico de incidência em um curto período de tempo, declinado logo a seguir; comunidade altamente suscetível. Ex: intoxicação alimentar Epidemia lenta a velocidade da etapa inicial é bem mais lenta; agentes com baixa resistência ao meio exterior, populações altamente resistentes ou imunes. Ex.AIDS

35 Aspectos diferenciais das epidemias Quanto ao mecanismo de transmissão Epidemia progressiva ou propagada transmissão pessoa-pessoa ou por vetores Ex: meningite meningocóccica, AIDS e sarampo (em indígenas pode ser maciça) Epidemia por fonte comum inexistência de mecanismo de transmissão hospedeiro-hospedeiro; veículo comum Ex.infecção alimentar

36 Fim

37 Diagrama de controle (distribuição normal) Doença meningocócica, município do Rio de Janeiro 1998 Série Histórica da Doença Meningocócica Casos de Doença Meningocócica por Mês e Ano no Município do Rio de Janeiro 1988 a 1998, índice endêmico e limites mínimo e máximo esperados para o ano de 1998 Índice Desvio Limite Mínimo Limite Máximo Casos Anos Meses endêmico padrão Esperado Esperado notificados (média) (IE 1,96 x dp) (IE + 1,96 x dp) em 1998 Jan ,6 9,7 11,6 49,6 19 Fev ,8 9,1 9,9 45,7 28 Mar ,0 8,3 13,8 46,2 25 Abr ,4 8,0 16,7 48,1 27 Mai ,9 9,8 12,7 51,1 36 Jun ,2 11,1 16,5 59,9 38 Jul ,9 12,7 20,0 69,8 35 Ago ,7 10,8 16,4 59,0 34 Set ,9 17,5 4,7 73,1 25 Out ,7 12,4 8,3 57,1 25 Nov ,3 14,1 5,7 60,9 22 Dez ,3 8,9 17,8 52,8 16 Total Fonte: Coordenação de Programas de Epidemiologia

38 Diagrama de controle (percentis) Doença meningocócica, município do Rio de Janeiro ,0 60,0 Índice endêmico (mediana) Limite Mínimo Esperado (percentil 10) Limite Máximo Esperado (percentil 90) Casos notificados em ,0 Número de casos 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses

39 Diagrama de controle (percentis) Doença meningocócica, município do Rio de Janeiro 1998 Série Histórica da Doença Meningocócica Casos de Doença Meningocócica por Mês e Ano no Município do Rio de Janeiro 1988 a 1998, índice endêmico e limites mínimo e máximo esperados para o ano de 1998 Índice Limite Mínimo Limite Máximo Casos Anos Meses endêmico Esperado Esperado notificados (mediana) (percentil 10) (percentil 90) em 1998 Jan ,5 22,5 43,2 19 Fev ,0 18,8 35,6 28 Mar ,5 19,0 38,4 25 Abr ,0 22,6 41,3 27 Mai ,5 23,1 47,2 36 Jun ,0 24,9 53,1 38 Jul ,5 31,6 60,0 35 Ago ,0 27,2 54,1 34 Set ,5 18,2 56,9 25 Out ,5 18,0 41,5 25 Nov ,0 18,3 50,8 22 Dez ,5 24,4 47,1 16 Total Fonte: Coordenação de Programas de Epidemiologia

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