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1 TÍTULO: EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE MORTALIDADE NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, NOS ANOS DE 1980, 1991 E AUTORES: Martha Regina de Oliveira ( jaagb@hotmail.com ) Aline do Nascimento Macedo ( linmacedo@ig.com.br ) João Pedro Monteiro Bettencourt ( joaopmb@yahoo.com.br ) Roberta Rodrigues Teixeira de Castro( robycastro@ig.com.br ) (Residentes em Saúde Coletiva/ NESC/ UFRJ) Pauline Lorena Kale ( pkale@nesc.ufrj.br ) (Docente/NESC/UFRJ) ÁREA TEMÁTICA: Saúde Introdução: O acompanhamento das flutuações e tendências históricas de padrões sanitários de uma mesma coletividade ao longo do tempo e de coletividades distintas em um mesmo período, permite a elaboração de diagnósticos, a evidenciação de problemas, o estabelecimento de estratégias para o enfrentamento dos problemas e a avaliação dos resultados das ações implementadas num enfoque dinâmico e complexo (Testa, 1989). A evolução da mortalidade no Brasil, nas últimas décadas, caracterizou-se por uma tendência declinante, especialmente da mortalidade infantil. Os indicadores de mortalidade representam um dos principais instrumentos para se avaliar a saúde da população e planejar ações específicas. A velocidade do declínio da mortalidade pode tornar-se um indicador mais adequado para avaliar o grau de desenvolvimento de um país, do que o nível de mortalidade propriamente dito. Uma região metropolitana, como é o caso do município do Rio de Janeiro,caracteriza-se por ser uma área de forte concentração populacional, bens e serviços e, portanto, reflete em maior grau as tendências de mortalidade no País. O adiamento da morte para idades avançadas, traz à tona novos problemas em relação à morbidade, que para muitas causas continua aumentando. Desta forma, tem ocorrido um aumento do tempo vivido com incapacidade, em conseqüência do envelhecimento, sem real melhoria da qualidade de vida (Barreto et al., 1993).

2 Objetivos: Analisar a evolução da mortalidade no Município do Rio de Janeiro,nos anos censitários de 1980,1991 e 2000, através de indicadores que possam demonstrar suas tendências e características, através dessas décadas. Testar um novo indicador de mortalidade, baseado no Ìndice de Swaroop Uemura, ( Mortalidade Proporcional por Idade Acumulada). Materiais e Métodos: Os dados utilizados foram retirados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), disponibilizados pelo CD-ROM SIM/ DATASUS / MS ou pelo site Os óbitos foram selecionados por local de residência (Município do Rio de Janeiro), sendo analisados segundo causa básica (capítulo da Classificação Internacional de Doenças-CID, IX revisão até 1996 e X revisão de 1997 a 2000), sexo e idade. O escolha dos anos deveu-se à opção por anos censitários onde se tem maior precisão nos dados sobre população e por permitir a observação do comportamento da mortalidade, entre duas décadas, nas quais estavam e estão em curso mudanças, tanto em setores que atuam direta ou indiretamente sobre as condições de vida da população brasileira quanto nos níveis e estrutura da mortalidade. Os coeficientes de mortalidade são definidos como quocientes entre as frequências absolutas de óbitos e o número dos expostos ao risco de morrer. Os indicadores utilizados foram: Coeficiente de Mortalidade Geral Padronizado-CGM Padronizado: Pelo método direto, utilizando-se como população padrão a do ano Mortalidade Proporcional Segundo Causa MP:A mortalidade proporcional segundo causa, usualmente expressa em percentuais, mede a proporção de óbitos por uma determinada causa, ou grupo de causas, em relação ao total de óbitos. Anos potenciais de Vida Perdidos:O APVP, é uma medida de mortalidade, que expressa o efeito de mortes ocorridas precocemente em relação a duração de vida esperada, para uma determinada população. Mortalidade Proporcional por Idade Acumulada: Este novo tipo de análise está sendo recentemente proposta (Costa, 2002) em nossa Instituição, como uma nova maneira de se observar a mortalidade de uma 2

3 determinada localidade. Este índice se baseia no indicador de Swaroop Uemura, porém utilizando-se para sua análise da mortalidade proporcional de uma dada população, e graficamente, pode-se observar as áreas dos gráficos que podem indicar saúde ou morte de uma população (em se observando as áreas superiores ou inferiores do mesmo) e em que faixas etárias são atingidas determinadas proporções de óbitos. Resultados: Os resultados encontrados serão apresentados em sub-itens, para facilitar a análise de cada indicador estudado. Coeficiente de Mortalidade Geral Padronizada Através do calculo destes coeficientes padronizados, já explicitados, chegou-se aos seguintes resultados: Coef. Mortalidade Padronizado (por mil habitantes) de 1980: 10,79, de 1991: 9,84 e 2000: 8,22 (correspondendo, neste ano, ao próprio coeficiente de mortalidade geral), demostrando queda em todo período estudado. Na faixa etária de menores de 1 ano até 40 anos, o número de óbitos esperados praticamente se igualou ao número de óbitos ocorridos, demonstrando que se a população de 1980 fosse igual a de 2000 (determinados pela padronização da população do ano 2000), não haveria diferença no número de óbitos. A partir de 20 a 29 anos, o número de óbitos esperados, apresentou-se acima do número.de óbitos ocorridos, atingindo praticamente o dobro na faixa etária de 70 a 79 anos, o que demonstra o aumento da expectativa de vida da população. Até a faixa etária de 60 a 69 anos, o número de óbitos se manteve bem próximo do número máximo de óbitos esperados, sendo que na faixa etária de 30 a 39 anos houve um ligeiro aumento do número de óbitos ocorridos, além do esperado (23 óbitos). A partir de 79 anos, o número de óbitos reduziu além do esperado, em torno de aproximadamente 4000 casos em todas as faixas etárias. A mortalidade declinou de 1980 a 2000, em particular na faixa de idosos (a partir de 70 anos), o que poderia ser justificado pelo aumento da expectativa de vida. Mortalidade Proporcional por Capítulo do CID A mortalidade proporcional por capítulo do CID (Código Internacional de Doenças) ( IX até 1996 e X de 1997 em diante), nos permite avaliar a proporção de 3

4 óbitos por uma determinada causa, ou grupo de causas, em relação ao total de óbitos. Indica, por tanto, a importância de um grupo de causas em uma determinada população.a distribuição das principais causas nos anos estudados, segundo o sexo, se seu da seguinte forma: MORTALIDADE PROPORCIONAL CAUSAS- 1980, FEMININO MORTALIDADE PROPORCIONAL CAUSAS- 1980, MASCULINO DIP C. EXTERNAS ENDOC/METAB/NUTR AP.RESPIRATÓRIO 4,25 5,39 6,81 8,37 15,46 AP.DIGESTIVO 4,96 5,15 8,86 0,00 5,00 10,00 13,24 15,00 17,59 20,00 25,00 30,00 35,00 37,90 40,00 AP. CIRCULATÓRIO 46,78 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 Gráfico 1- Mortalidade Proporcional Por Causas- Masculino,1980 Gráfico 2- Mortalidade Proporcional por Causas, Feminino, 1980 Gráfico3- Mortalidade Geral por Causas- Masculino MORTALIDADE PROPORCIONAL CAUSAS- FEMININO,1991 AP. DIGESTIVO 3,60 MORTALIDADE PROPORCIONAL CAUSAS, MASCULINO, 1991 CAUSA EXTERNAS 5,40 AP. DIGESTIVO 5,20 ENDÓCRINO 7,20 ENDÓCRINO 7,50 AP. RESPIRAT. 9,70 AP. RESPIRAT. 10,30 CAUSAS EXTERNAS 13,30 20,30 17,70 AP. CIRCULATÓRIO 33,50 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 AP. CIRCULATÓRIO 45,40 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 Gráfico4-Mortalidade proporcional por causas, feminino,

5 Gráfico 8- Mortalidade Proporcional Causas- Masculino-2000 MORTALIDADE PROPORCIONAL CAUSAS, MASCULINO ENDÓCRINO DIP 5,10 5,90 AP. RESPIRATORIO 10,60 15,90 CAUSAS EXTERNAS 18,60 AP. CIRCULATORIO 28,50 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 Gráfico6- Mortalidade Proporcional Causas-Feminino, 2000 MORTALIDADE PROPORCIONAL CAUSAS, FEMININO, 2000 DIP CAUSAS EXTERNAS 4,80 4,90 ENDOCRINOLOGIA 7,90 AP.RESPIRATORIO 11,60 NEOPLASIA 19,80 AP. CIRCULATORIO 35,90 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 Para todos os anos pode-se observar a manutenção de doenças do aparelho circulatório como a principal causa de óbitos. Também é importante lembrar o peso das causas externas, principalmente entre os indivíduos do sexo masculino ( chega a ser a segunda causa de óbitos dentre os homens no ano 2000). O reaparecimento das DIP dentre as principais causas de óbitos no ano 2000, pode estar representando a inclusão da AIDS, dentro deste capítulo a partir de 1996 ( CID X) Gráfico 7- Mortalidade Proporcional por Causas Mal Definidas ,2000 MORTALIDADE PROPORCIONAL- CAUSAS MAL DEFINIDAS 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 1,95 6,60 10,60 S1 0, O que se percebe neste gráfico é um aumento importante das causas mal definidas dentre as causas de óbitos, fato instigante e ao mesmo tempo bastante prejudicial ao Sistema de Informações, o que pode diminuir a confiabilidade dos dados, caso

6 mantenha-se essa progressão.para melhor esclarecimento dessa questão outros estudos mais detalhados são necessários. Anos Potenciais de Vida Perdidos Durante os três anos analisados, foi verificado redução dos anos potenciais de vida perdidos, o que pode ser explicado pela transição demográfica ocorrida ao longo desses anos, que se caracterizou pelo envelhecimento da população. o fato das pessoas estarem morrendo em idades mais avançadas, não reflete necessariamente melhoria da qualidade de vida da população, uma vez que nesses anos a mais de vida, podem estar presentes diversos graus de incapacidade. Gráfico 8- APVP total nos anos de 1980,1991, Foi perceptível a contribuição de todas as faixas etárias(menor de 1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 9 anos e 10 a 14 anos) para a redução do APVP total, o que demonstra a redução da mortalidade nessas idades, principalmente em menores de um ano e de um a quatro anos, provavelmente pela redução de doenças perinatais principalmente de natureza infectocontagiosa Houve um aumento de perda de anos de vida pelas faixas etárias de 15 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, justificado pelo aumento de mortes por causas externas, dentre elas, violência e acidentes de trânsito. 6

7 Mortalidade Proporcional por Idade Acumulada Gráfico 9- Mortalidade Proporcional por Idade Acumulada Gráfico 10- Mortalidade Proporcional por Idade Acumulada-1991 Gráfico 11- Mortalidade Proporcional por Idade Acumulada ,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 < 1 ano 3 anos 6 anos 9 anos 12 anos 15 anos 18 anos 21 anos 24 anos 27 anos 30 anos 33 anos 36 anos 39 anos 42 anos 45 anos 48 anos 51 anos 54 anos 57 anos 60 anos 63 anos 66 anos 69 anos 72 anos 75 anos 78 anos 81 anos 84 anos 87 anos 90 anos 93 anos 96 anos 99 anos 7

8 Os gráficos de 1980 e 1991 foram analisados segundo suas áreas: superior e inferior. Foi verificado que em 1980, a área superior, que representaria a saúde da população, era menor que em 1991, o que demonstra uma provável melhoria das condições de vida da população. A análise da área inferior dos gráficos destes mesmos anos, demonstrou igualmente uma redução de 1980 para 1991, o que expressa um declínio da mortalidade ao longo dos anos. Em 1980, 20 da população morria com 27 anos e em 1991, esse percentual já correspondia a idade de 37 anos. Esses 10 anos a mais de vida justificam um aumento da expectativa de vida da população. De 1991 para 2000 não se notam tantas modificações expressivas. Discussão: Através do trabalho realizado, foi visto uma queda da mortalidade geral e aumento da expectativa de vida, com diminuição dos APVPs, o que provavelmente deve estar correlacionado com a melhoria de vida da população. Analisando o padrão de mortalidade, observamos um envelhecimento da população (transição demográfica), e uma redução dos óbitos por doenças infectocontagiosas com aumento das crônico degenerativas (transição epidemiológica). Durante os anos estudados, foi verificado que o pior padrão de mortalidade se deu no sexo masculino, principalmente no que tange ás mortes por causas externas. Em relação ás três principais causas de óbito em ambos os sexos, não foi visto alteração, sendo estas, respectivamente: doenças do aparelho circulatório, neoplasias e causas externas.ressalta-se um aumento no período analisado de causas mal definidas como causa básica de óbito, que interfere em grande parte na qualidade da informação. Bibliografia: 1-Abreu,Dayse Maria de Xavier; Rodrigues, Roberto do Nascimento. Diferenciais de Mortalidade Entre as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte e Salvador, Rev. de Saúde Pública v.34 n.5 São Paulo out Costa,A.J.L.,Proposta de indicador: Mortalidade Proporcional Acumulada por Idade( Comunicação Pessoal). 3-Ramos, A. N., Uziel,D., Pacheco, ªG.F., Santos, ºH.L., Werneck, G.L., Kale, P.L., Costa, A. J.L. 4- Medronho,A. R. et al Epidemiologia. São Paulo; Ed. Atheneu,

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