Resolução de exercícios LISTA 1 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA MEDIDAS DE MORBIDADE
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- Edson Amadeu Araújo Garrido
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1 Resolução de exercícios LISTA 1 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA MEDIDAS DE MORBIDADE
2 Exercício 1 DICA Importante descrever o que se observa nos gráficos, trazer os conceitos de transição demográfica e epidemiológica, e destacar a relação recíproca entre os aspectos que levaram à transição demográfica e epidemiológica (ao se morrer menos por doenças infecciosas, era possível viver mais, vivendo mais, as pessoas estão mais propensas a adoecer e morrer por outras causas).
3 Gabarito O gráfico de barras mostra o aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares, neoplasias e causas externas ao longo do período correspondente a 1930 a 1985, assim como a queda na mortalidade por doenças infecciosas. Essa modificação do perfil de mortalidade se deve a diversas transformações na área da assistência à saúde (maior conhecimento científico a respeito das doenças infecciosas e seu manejo), no modo de vida da sociedade (urbanização e avanço na organização das cidades, saneamento básico, modus operandi das sociedades diante do capitalismo e da globalização); que também se relacionam com o aumento da expectativa de vida da população e uma maior exposição aos fatores de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, violência e acidentes.
4 Gabarito Já as pirâmides populacionais mostram a mudança no perfil da população quanto à distribuição em faixas etárias, no qual é possível descrever, de 1980 a 2010: 1980 e 1990: base da pirâmide maior do que o topo, indicando maior proporção de crianças e jovens adultos e menor proporção de idosos e 2010: diminuição progressiva da base da pirâmide, indicando queda nas taxas de natalidade e envelhecimento da população, com tendência de crescimento das faixas etárias superiores. Tal mudança no perfil é denominada como transição demográfica, e indica uma relação entre o número de nascimentos (taxa de natalidade) e de óbitos (taxa de mortalidade), além de refletir a expectativa de vida da população.
5 Exercício 2 - Resolução Incidência da esquizofrenia/ ano = 5 casos/ habitantes Prevalência da esquizofrenia/2015 = 1000 casos/ habitantes Vamos lembrar que casos prevalentes equivalem ao TOTAL de casos, ou seja, casos novos e antigos. Portanto, os casos novos estão inclusos nos 1000 casos vivendo com esquizofrenia na população de habitantes. Se a incidência da esquizofrenia é de 5 casos por habitantes, numa população de de habitantes são esperados 100 casos. Portanto, 100 dos 1000 casos prevalentes se referem a casos recentemente diagnosticados, ou seja 10%.
6 Exercício 3 DICA: No cálculo da incidência, vamos lembrar que o denominador precisa corresponder á população em risco de ser acometido pelo evento expresso no numerador. No caso da incidência por câncer de cólo de útero em RP no ano de 2017: Numerador: casos novos de mulheres com câncer de cólo de útero em RP no ano de 2017 Denominador: número total de mulher com ÚTERO em RP no ano de 2017
7 Gabarito (com exemplo) O enunciado do exercício pergunta o que aconteceria se as mulheres submetidas à histerectomia (ou seja, que NÃO POSSUEM ÚTERO) fossem excluídas do denominador. Vamos fazer uma conta hipotética para resolver esse exercício.
8 Gabarito (com exemplo) Faixa etária Número de casos novos de câncer Mulheres submetidas à histerectomia Total de mulheres 0 aos ao > 60 anos Mulheres com útero Alternativa C * As taxas aumentam quando excluímos as mulheres histerectomizadas (sem útero). Faixa etária TI com o total de mulheres TI excluindo as mulheres histerectomizadas Conclusão 0 aos 14 0, ,01052 A taxa aumenta quando excluímos as mulheres histerectomizadas 15 ao 59 0, ,02564 A taxa aumenta quando excluímos as mulheres histerectomizadas > 60 anos 0, ,33333 A taxa aumenta quando excluímos as mulheres histerectomizadas TOTAL 0, ,07536 A taxa aumenta quando excluímos as mulheres histerectomizadas
9 Exercício 4 - Resolução Para a questão 4, precisamos recordar alguns conceitos e interpretar os dados fornecidos pela tabela. Em primeiro lugar, vamos descrever o que vemos na tabela. Ali temos a frequência absoluta (ou seja, a contagem simples) de pessoas com hipertensão (ou seja, que vivem com hipertensão) em diferentes faixas etárias da população não-hospitalizada dos EUA no período entre 1988 a Não sabemos a quantidade total de pessoas nessa população, muitos menos o total de pessoas em cada faixa etária. Pela descrição, assumimos que o número indica a contagem de casos prevalentes de HAS naquela população (letra D resposta correta). Apenas podemos inferir que o aumento da idade está relacionado com a hipertensão se caso estivéssemos lidando com TAXAS (que permitem comparação entre diferentes grupos) e se caso tivéssemos lidando com a informação de casos novos, e, por consequência, com a taxa de incidência (uma vez que ela expressa o risco).
10 Exercício 5 e 6 As questões 5 e 6 pedem as taxas de incidência (para o período de janeiro a junho de 2015) e prevalência pontual (junho de 2015) da tuberculose ativa na cidade de Atlanta. Para resolvermos a questão, precisamos saber como calcular a incidência e a prevalência. A questão nos fornece os dados necessários para construirmos o numerador do cálculo em ambas as taxas (casos novos em um período e casos prevalentes em um ponto do tempo). O denominador, para ambas as taxas, será a população do meio do período.
11 Gabarito Incidência Desta forma, a resposta correta é 14,2 casos novos por habitantes (letra B) Numerador Total de casos novos no período 26 Denominador Numerador Pessoas em risco no período e no local Total de casos prevalentes no período Prevalência Desta forma, a resposta correta é 144,3 casos por habitantes (letra C). 264 Recorde o cálculo. Realize a divisão entre numerador e denominador, e então multiplique pela constante (R X no exercício). O resultado final estará na forma XX (resultado final da conta descrita acima) casos por habitantes. Denominador População no período e no local
12 Exercício 7 Para o cálculo da incidência, precisamos realizar o cálculo utilizando a informação do total de casos (tabela 1) e a população no período (tabela 2), portanto: Ano Numerador Denominador TI por , , , , , ,34
13 Exercício 8 Relembre que a prevalência faz referência aos casos que vivem com um evento em determinado ponto ou período de tempo. No caso, iremos utilizar para o cálculo a população de 2015 como denominador ( ) e o total de casos vivos com HIV/aids no final do período (698). Portanto, a TP em 2015 é de 0,38 casos por habitantes.
14 Exercício 9 Em condições ideais, teríamos que P = I x d (Prevalência equivale a incidência multiplicada pela duração da doença) Portanto, aplicando esta fórmula aos dados do enunciado: 90 = 30 x d d = 90/30 d = 3 anos
15 Exercício 10 A prevalência pontual no início do seguimento será composta pelo número de funcionários diagnosticados com HAS (15) em relação ao total de funcionários daquela empresa (1000). Desta forma, teremos uma proporção, uma taxa de prevalência pontual, de 15% [(15/1000)*100].
16 Exercício 11 Neste exercício, há um detalhe muito importante. Quando nos deparamos com uma população fixa e controlada, a qual conseguimos acompanhar (seguir) no intervalo de tempo onde são detectados os casos incidentes; podemos de fato estipular a população em risco. Assim, para o cálculo da incidência, teremos o numerador equivalente a 20 (casos novos) e o denominador equivalente a 850 (1000 funcionários 150 já diagnosticados com a doença no início do seguimento). A resposta, portanto, é 2,4% (será o resultado de 20 dividido por 850, e isto multiplicado pela constante *100).
17 Exercício 12 A resposta correta é A (taxa de incidência). Lembre-se do conceito de incidência enquanto medida estimada de risco, e se recorde que as taxas/coeficientes, por incorporarem a noção de tempo (período de tempo), conseguem descrever a carga de uma doença ao longo de um intervalo específico.
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