AULA 10 GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO
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- Suzana César Covalski
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1 ATIVIDADE DE REVISÃO AULA 10 GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO Questão 1 Resposta: Uma amostra não é uma representação perfeita da população. A diferença é devida ao erro amostral Questão 2 a)resposta: H 0 : X 240 H A : X<240 b) Resposta: Rejeita H 0, a droga provavelmente diminui o colesterol c)resposta: Como o valor p é menor que o nível de significância, a hipótese nula deve ser rejeitada e, portanto, aceita a hipótese alternativa d)resposta: Erro tipo I, pois diminuindo o nível de significância, o pesquisador diminui a probabilidade máxima de cometer o erro tipo I ao rejeitar a hipótese nula. Questão 3 a)resposta: erro sistemático, que decorre de calibração errada da balança. b)resposta: erro aleatório. A variabilidade das medidas fica em torno do verdadeiro valor do peso de referência. c)resposta: erro sistemático, pois a fralda vai aumentar artificialmente o peso das crianças. Para evitar ou diminuir esses erros, a) a calibração da balança deve ser bem feita, b) se possível deve- se trocar a balança por uma que seja mais precisa, c) todos os bebês devem ser pesados sempre sem roupa ou fralda. Questão 4 a)resposta: Prevalência de DIC em 1980 ; colesterol normal: 20/1120 ou 1,8% ; colesterol elevado: 27/1127 ou 2,4%; Todos: 47/2247 ou 2,1%
2 b)resposta: Incidência de DIC no período 1981 a 1988; colesterol normal: 66/1120 = 0,05 ou 59/1000 pessoas por 8 anos; colesterol elevado: 135/1127 = 0,12 ou 119/1000 pessoas por 8 anos; Todos: 201/2247 = 0,09 ou 90/1000 por 8 anos Questão 5 Resposta: O número absoluto não é adequado para fazer comparações de grupos de diferentes tamanhos. A porcentagem permite a comparação, mas a melhor forma é verificando se existe ou não sobreposição dos intervalos de confiança de cada estimativa. Como a estimativa é feita em uma amostra, pode haver uma diferença que ocorra apenas pelo acaso. Lembrar que para o cálculo do intervalo de confiança 95% de uma proporção, a fórmula será: onde p é a proporção observada na amostra e o EPP é o erro padrão da proporção: Carcinoma epidérmico Adenocarcinoma Melanoma n % IC95% n % IC95% n % IC95% Regrediu ,1 49,0-59, ,7 40,5-50, ,7 66,8-70,6 Não regrediu n= número de observações; % = porcentagem de regressão em relação ao total de casos em cada tipo de câncer; IC95%= intervalo de confiança de 95% para a porcentagem da coluna anterior Carcinoma epidérmico: Adenocarcinoma: Melanoma: A porcentagem de regressão foi maior em pacientes com melanoma, seguido de carcinoma epidérmico e depois de adenocarcinoma. Entretanto, quando observamos os intervalos de confiança das porcentagens, vemos que o estimado para a porcentagem de regressão em pacientes com melanoma não se sobrepõe aos intervalos de confiança de 95% dos outros dois grupos, reforçando a conclusão de que foi o grupo que apresentou maior melhora. Por outro lado, existe sobreposição dos intervalos de confiança dos outros dois grupos e, portanto, devemos concluir que não houve diferença na porcentagem de regressão desses dois grupos.
3 Questão 6 Resposta: monocaudal Questão 7 Resposta: a) concluiu- se pela diferença, quando ela na verdade não existe. É um exemplo do erro tipo I ou alfa. Questão 8 Resposta: I) b; II) c; III) d; IV) a Questão 9 Resposta: Na descrição temporal do padrão das ocorrências das doenças, a variação sazonal refere- se a mudanças na ocorrência da doença em determinada época do ano e que se repetem de maneira semelhante a cada ano. Questão 10 a) 200/1200 = 0,166 ou 16,6% b) Zero c) (120+60)/1200 = 0,15 ou 15/100 por 4 anos d) 120/200=0,6 ou 60/100 por 4 anos e) 60/1000=0,06 ou 6/100 por 4 anos Questão 11 Prevalência no início de 2000: 1800/ =0,19% Prevalência no final de 2000: No denominador deve- se colocar o total de pacientes com tuberculose no final do ano: 1800 que estavam no início do período casos novos 450 que se curaram= 1650 Prevalência no final de 2000: 1650/ =0,17% Incidência: 300/ =3,1 casos por habitantes
4 Questão 12 a) D) 12 por dez mil habitantes. b) A) 25%. Questão 13 Município A: 1200 / X 1000 = 7,96 óbitos/1000habitantes. Município B: 859 / X 1000 = 5,65 óbitos/1000habitantes. Município C: 1153 / X 1000 = 7,74 óbitos/1000habitantes. Questão 14 Resposta: Os valores absolutos são úteis para o planejamento e a administração de saúde. Já os valores relativos, além de contribuir para o planejamento e administração, possibilitam avaliar tendências temporais e comparar grupos de pessoas ou regiões com populações diferentes. Questão 15 Índice: a razão de dois números, isto é, a relação entre esses números. Um índice é o quociente de duas quantidades, em que o numerador não é necessariamente incluído no denominador. Exemplo: número de médicos por habitantes em uma cidade. Proporção: mede a probabilidade matemática de ocorrência da doença na população. Para seu cálculo, todos os indivíduos no numerador devem também estar incluídos no denominador. A prevalência de uma doença é a proporção de pessoas com a doença em uma população, por exemplo, a prevalência de diabetes Coeficientes ou taxas: medem a velocidade que a doença ocorre na população, ou que ocorrem os óbitos. No denominador colocam- se pessoas sob risco no início do período e no numerador, o número de ocorrência em um período de tempo. Exemplo: o coeficiente de mortalidade geral Questão 16
5 Resposta: Alternativa C (Incidência é definida como: número de casos novos em um período fixo de tempo / número de pessoas em risco) Questão 17 A) Incidência (estamos interessados no número de novos casos após comer a salada de batatas) B) Prevalência (estamos interessados no número de casos existentes) C) Incidência (estamos interessados no número de novas mortes atribuídas ao furacão) D) Prevalência (estamos interessados no número de crianças que tem imunidade para sarampo, não interessando quando a imunidade foi adquirida) Questão 18 Resposta: E Questão 19 A tabela mostra a mortalidade por habitantes, para o ano de 2007, relacionadas ao trânsito, por tipo de vítima e por faixa etária. A população idosa ( 60 anos) apresenta as taxas mais elevadas de óbito como pedestres, ainda que os indivíduos com idade entre anos também constituam uma grande parcela. Os óbitos relacionados a motocicletas e carros de passeio são mais comuns nos adultos jovens (idade entre anos). Essa informação pode ser útil para o planejamento de ações para prevenção de acidentes. Questão 20 O gráfico mostra a proporção de nascidos vivos, por número de consultas realizadas durante o pré- natal, segundo os anos de estudo da mãe, no Brasil no ano de Nota- se que a escolaridade da mãe parece ser um fator diferencial para o processo de acesso à assistência pré- natal. Entre as mães que tinham nenhuma instrução foi encontrada a maior proporção de nascidos vivos cuja gestação não teve qualquer consulta pré- natal. Dentre as mães mais escolarizadas, isto é, com 12 anos ou mais de estudo, está a maior porcentagem de nascidos vivos cuja gestação teve o acompanhamento realizado por sete ou mais consultas pré- natal. A educação pode ser um fator importante na percepção da importância da assistência à saúde durante a gestação. É também possível supor que essas mulheres de maior
6 escolaridade são aquelas que têm melhores níveis de renda e, consequentemente, maiores condições de acesso a serviços privados de saúde do que as mulheres com menores rendimentos. Esses dados podem ser indicativos da necessidade de ampliação ou de melhoria da assistência pré- natal da rede pública, para que o acesso seja facilitado a todas as mulheres.
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