ATIVIDADE DE REVISÃO AULA 10 EXERCÍCIOS DE REVISÃO

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1 ATIVIDADE DE REVISÃO AULA 10 EXERCÍCIOS DE REVISÃO Caro(a) aluno(a), os exercícios abaixo foram feitos para ajudá- lo a estudar nesta última semana. Eles não vão valer nota e não precisam ser entregues. Os tutores estarão à disposição para esclarecer dúvidas que tiverem, mas não darão as respostas. Na 5ª feira à noite o gabarito das questões será disponibilizado para que você verifique seu conhecimento e tenha tempo para reforçar seu estudo em temas que sentir necessidade. Não deixe de fazer esses exercícios. A revisão das atividades feitas durante a disciplina pode também ser útil para seu estudo. Bom trabalho! Questão 1 Por que a maioria das médias de uma amostra difere um pouco da média da população que deu origem às amostras? Questão 2 a) Estabeleça a hipótese nula e a hipótese alternativa para o seguinte problema: O nível médio de colesterol em uma população é de 240 mg, com desvio padrão de 18mg. Para saber se uma nova droga é eficaz para reduzir o colesterol, ela foi administrada a uma amostra de 40 pessoas, e no final essas pessoas tinham em média 229mg de colesterol. H 0 : H A : b) Se o resultado do teste foi igual a - 3,87, sabendo que o valor crítico da distribuição para este teste é de - 2,33, qual a sua conclusão a respeito da eficácia desta droga?

2 c) Se o nível de significância de um teste de hipóteses for estabelecido em 0,05 e o resultado do teste estimar um valor de p de 0,005, a hipótese nula deve ser aceita ou rejeitada? d) Diminuindo o nível de significância de 0,05 para 0,01, o pesquisador estaria diminuindo o erro tipo I ou tipo II? Justifique sua resposta. Questão 3 Considere a seguinte questão de pesquisa: O peso corporal em crianças de 1 ano é indicativo do número de consultas de pronto- atendimento durante o ano seguinte? Para avaliar essa hipótese, você planeja um estudo. O peso corporal das crianças será medido com uma balança infantil. Você percebe os problemas listados adiante quando faz o pré- teste das medições. Que tipo de erro pode ocorrer em cada situação: aleatório ou sistemático? E o que você acha pode ser feito para diminuir esse erro? a. Durante a calibração da balança, um peso de referência de 4 kg acaba pesando 4,5kg. b. A balança fornece resultados variáveis. Ao pesar um peso de referência de 4 kg 20 vezes, o peso médio é 4,01 ± 0,4 kg (média ± DP). c. Alguns dos bebês estão com as fraldas molhadas no momento da pesagem. Questão 4 Em uma determinada cidade realizou- se estudo para investigar a associação entre nível sérico de colesterol e doença isquêmica do coração (DIC). Foram estudados indivíduos do sexo masculino com idade entre 30 e 59 anos: 1127 com colesterol elevado ( 200mg/100ml) e uma amostra de 1120 indivíduos com colesterol normal (<200mg/100ml). Esses 2247 indivíduos foram examinados em 1980 e seguidos até A seguir apresenta- se um dos resultados do estudo: Tabela Casos de doença isquêmica do coração em homens de 30 a 59 anos de idade segundo níveis séricos de colesterol Nível de colesterol Indiv. examinados Casos de DIC diagnosticados Casos de DIC diagnosticados (em 1980) em 80 em 80 no período de 81 a 88 Normal Elevado Total

3 Calcule para as categorias de colesterol normal e elevado: a) Prevalência de DIC em 1980 b) Incidência de DIC no período 1981 a Questão 5 Em um estudo, foi usado o tratamento por radiação seguido de hipotermia em pessoas sofrendo de três tipos de câncer de pele: carcinomas epidérmicos de cabeça e pescoço, adenocarcinomas e melanomas. Para cada grupo, os números de pacientes com regressão completa de seus tumores e os dos pacientes que falharam na regressão são mostrados na Tabela Tabela 10.2 Regressão de tumores de três tipos de câncer Carcinoma epidérmico Adenocarcinom a Melanom a Regrediu Não regrediu Para verificar qual tipo de câncer teve o tratamento com melhores resultados, qual a melhor estratégia: comparar os números de pacientes que apresentaram regressão, comparar as porcentagens de pacientes que regrediram os tumores em cada tipo de câncer ou comparar os intervalos de confiança das porcentagens de pacientes que regrediram em cada tipo de câncer? Faça a comparação pelas três formas (para calcular o intervalo de confiança de 95%, o valor z é de 1,96) e analise o resultado. Questão 6 Em um estudo de idades de menarca em atletas (Frisch e cols., 1981) a idade média de menarca de nadadoras que começaram a treinar antes da menarca foi 15 anos. Entre nove nadadoras que começaram a treinar depois da menarca, a idade média de menarca foi 12,6 anos. Sabendo que atrasos de menarca ocorridos entre atletas têm sido frequentemente relatados na literatura, devemos usar para a comparação dessas duas idades médias um teste de significância mono ou bicaudal?

4 Questão 7 Um estudo comparando o efeito de duas drogas mostrou diferença entre as duas (valor de p < 0,05). Se na realidade as duas drogas têm efeito semelhantes, esse é um exemplo de: a) Erro do tipo I b) Erro do tipo II c) 1 alfa d) 1 beta e) Nenhuma das acima Questão 8 Para cada uma das sentenças, escolha, entre a lista abaixo, a melhor alternativa: a) Coeficiente de mortalidade específico por idade b) Letalidade c) Coeficiente de incidência d) Prevalência e) Coeficiente de mortalidade específico por causa f) Natalidade I. Em um determinado ano, foram detectados 53 casos de pancreatite em uma população de habitantes. Desses casos, 7 evoluíram para óbito. A relação 7/53 é uma medida de. II. III. IV. O número de casos novos ocorridos ao longo de um determinado período de análise, dividido pela população sob risco Refere- se aos casos existentes em uma população Fornece o coeficiente de mortalidade para um grupo etário definido

5 Questão 9 O que são variações sazonais? Questão 10 Uma investigação foi realizada entre estudantes universitários para verificar a associação entre o hábito de fumar e a bronquite crônica. Na época do vestibular, todos os 1200 calouros responderam a um questionário sobre o hábito de fumar e foram examinados, constatando- se um número de 200 fumantes e nenhum caso de bronquite crônica. Quatro anos depois, nenhum estudante que fumava deixou de fumar e nenhum que era não fumante começou a fumar. Os mesmos alunos foram reexaminados e entre os 200 fumantes, 120 eram portadores de bronquite crônica e entre os 1000 não fumantes, 60 tinham bronquite crônica. Calcule: a) frequência de hábito de fumar entre os calouros; b) prevalência de bronquite crônica na época do vestibular; c) taxa de incidência de bronquite nesses 4 anos; d) taxa de incidência de bronquite nos fumantes em 4 anos; e) taxa de incidência de bronquite nos não fumantes em 4 anos. Questão 11 Em 01/01/2000, existiam 1800 casos de tuberculose em tratamento em um município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Ao longo deste ano foram notificados 300 casos novos de tuberculose, e 450 pacientes tiveram alta por cura. A população residente nesse município, estimada para 2000, era de cerca de habitantes. Calcule a prevalência de tuberculose no início e no final de 2000, e a taxa de incidência nesse ano. Questão 12 Um município de Minas Gerais, com uma população de habitantes, apresentou, no ano de 2008, 36 casos de difteria com nove óbitos. Pergunta- se: a) Qual a prevalência de difteria nesse município no ano de 2008? A) 1,20 por cem mil habitantes. B) 0,83 por mil habitantes. C) 1,20 por dez mil habitantes. D) 12 por dez mil habitantes.

6 b) Qual a taxa de letalidade da difteria nesse município no ano de 2008? A) 25%. B) 75%. C) 1,25%. D) 8 por dez mil habitantes. Questão 13 Calcule o coeficiente de mortalidade geral dos municípios abaixo, segundo as informações apresentadas. Município A: População em 1 de julho: / Número de óbitos: 1200 Município B: População em 1 de julho: / Número de óbitos: 859 Município C: População em 1 de julho: / Número de óbitos: 1153 Questão 14 Existe diferença ao expressar os dados de estudos epidemiológicos utilizando valores absolutos ou relativos? Justifique. Questão 15 Índice, proporção e coeficiente são tipos de medidas relativas usadas para medir a ocorrência de doenças. Qual a diferença entre esses indicadores? Cite um exemplo de cada um deles. Questão 16 Doença arterial coronariana (DAC) ocorreu em uma população de homens com idade de anos que não tinham história prévia de DAC a uma taxa de 131/1000 por ano. Isto é um exemplo de: a. taxa de prevalência b. taxa de letalidade c. taxa de incidência

7 Questão 17 Para cada um dos seguintes cenários, indique se ele está relacionado com incidência ou prevalência: a) Número de crianças que desenvolveram gastroenterite poucos dias depois de comer uma salada de batatas na merenda escolar? b) Número de pessoas que relataram ter diabetes em um estudo nacional realizado por meio de entrevistas? c) Número de pessoas que morreram por causa do furacão Floyd que atingiu a Carolina do Norte, EUA, em 1999? d) Número de crianças que tem imunidade para sarampo por terem tido a doença ou porque receberam a vacina contra sarampo? Questão 18 É sabido que a chegada da AIDS aumentou o número de casos de tuberculose. Este aumento é medido pelas agências de Vigilância Epidemiológica através do seguinte índice: A) Letalidade. B) Prevalência. C) Mortalidade. D) Mortalidade proporcional. E) Incidência. Questão 19 No artigo Violências e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros (REICHENHEIM, SOUZA, et al., 2011), é apresentada a Tabela a seguir, com dados de mortalidade relacionada ao trânsito. Interprete estes dados. Tabela 10.3 Mortalidade relacionada ao trânsito (por habitantes) por tipo de vítima e por faixa etária, 2007.

8 Fonte: REICHENHEIM, SOUZA, et al., 2011 Questão 20 Na publicação Indicadores sociodemográficos e de saúde no Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2009, é apresentado o Gráfico 10.1, abaixo, com dados de ocorrência de nascidos vivos por número de consultas durante o pré- natal, segundo a idade da mãe. Interprete estes dados. Gráfico 10.1 Proporção de nascidos vivos, por número de consultas pré- natal, segundo os anos de estudo da mãe Brasil / Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos 2006 (IBGE, 2009).

9 REFERÊNCIAS INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFI A E ESTATÍSTICA - IBGE. Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil. Estudos e Pesquisas, Rio de Janeiro, v. 25, REICHENHEIM, M. E. et al. Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros. Saúde no Brasil 5, Rio de Janeiro, 9 maio 2011.

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