Transições epidemiológica e demográfica

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1 Instituto de Estudos de Saúde Coletiva IESC Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Disciplina de Epidemiologia Transições epidemiológica e demográfica

2 Transição Demográfica Refere-se aos efeitos que as mudanças dos níveis de natalidade/fecundidade e mortalidade provocam sobre o ritmo de crescimento populacional e sobre a estrutura por idade idade e sexo, traduzindo-se por um envelhecimento da população (maior proporção de idosos).

3 Etapas da transição demográfica Borges MG et al, In:

4 Etapas da transição demográfica

5 Mudanças no perfil demográfico da população brasileira Mortalidade Começa a declinar a partir de Declínio muito rápido. Prevenção e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. Programas de vacinação em massa. Melhoria nas condições sanitárias. O declínio muito rápido dos níveis de mortalidade, aliado à manutenção dos altos níveis de fecundidade, causou um aumento do volume populacional. Taxa de crescimento do Brasil durante a década de 60 próxima dos 3% ao ano. Fecundidade Permanece constante em níveis elevados até os anos 60. Queda da fecundidade: começa no final da década de 60 e início dos anos 70, acentuando-se durante a década de 80.

6 Brasil: dinâmica demográfica IBGE-

7 Crescimento Populacional

8 Esperança de vida ao nascer, Brasil e regiões, 1930 a 2005 IBGE-

9 Taxa de fecundidade total, regiões do Brasil a 2006 IBGE-

10 Estrutura populacional por sexo e idade, Brasil, 1940 a 2050 IBGE-

11 Estrutura populacional por sexo e idade, Brasil, 1950 e 2000

12 Envelhecimento populacional -indicadores demográficos IBGE-

13 Envelhecimento populacional indicadores demográficos IBGE-

14 Envelhecimento populacional indicadores demográficos

15 Estágios da transição demográfica no Brasil Barboni AR et al. Impacto de causas básicas de morte na esperança de vida em Salvador e São Paulo, Rev Saúde Pública, 38(1):16-23, 2004.

16 Transição Epidemiológica Refere-se às modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas.

17 Transição Epidemiológica O processo engloba três mudanças básicas: 1.substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas;

18 Transição Epidemiológica O processo engloba três mudanças básicas: 1.substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas; 2.deslocamento da maior carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e

19 Transição Epidemiológica O processo engloba três mudanças básicas: 1.substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas; 2.deslocamento da maior carga de morbi- mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e 3.transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra em que a morbidade é dominante.

20 Estágios da Transição Epidemiológica Estágio 1-período das pragas e da fome: níveis de mortalidade e fecundidade elevados, predomínio de doenças infecciosas e parasitárias, desnutrição, problemas de saúde reprodutiva. Estágio 2-período do desaparecimento das pandemias Estágio 3 -período das doenças degenerativas e provocadas pelo homem Estágio 4 -período do declínio da mortalidade por doenças cardiovasculares, envelhecimento populacional, modificações no estilo de vida, doenças emergentes e ressurgimento de doenças

21 Transição Epidemiológica Nos países industrializados: declínio das taxas de mortalidade por algumas doenças crônico-degenerativas entre a população adulta de ambos os sexos, retardando o efeito da mortalidade por doenças crônico-degenerativas sem alterar a composição das causas básicas de morte. O conseqüente aumento da extensão da vida nesses países tenderia a provocar o aumento da invalidez e da dependência crescente de serviços sociais e de saúde,por largas parcelas da população. ex: seqüelas do acidente vascular cerebral e fraturas após quedas, as limitações provocadas pela insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica, as amputações e cegueira provocados pelo diabetes e a dependência determinada pela demência de Alzheimer. no presente, reemergência das doenças infectocontagiosas, em especial a tuberculose, ligada à AIDS, e resistência aos antibióticos (Smallman-Raynor& Phillips,1999; Waters, 2001).

22 Transição Epidemiológica No Brasil: TE não tem ocorrido de acordo com o modelo experimentado pela maioria dos países industrializados e mesmo por vizinhos latino-americanos como o Chile, Cuba e Costa-Rica. Alguns aspectos caracterizam este novo modelo: não há transição mas superposição entre as etapas onde predominam as doenças transmissíveis e crônico-degenerativas; a re-introduçãode doenças como dengue e cólera, ou o recrudescimento de outras como a malária, hanseníase e leishmanioses indicam uma natureza não unidirecional denominada contra-transição ; o processo não se resolve de maneira clara, criando uma situação em que a morbimortalidade persiste elevada por ambos os padrões, caracterizando uma transição prolongada ; as situações epidemiológicas de diferentes regiões em um mesmo país tornam-se contrastantes (polarização epidemiológica).

23 Transição epidemiológica no Brasil

24 Transição epidemiológica no Brasil Ministério da Saúde, In:

25 Transição epidemiológica no Brasil Ministério da Saúde, In:

26 Transição epidemiológica no Brasil Ministério da Saúde, In:

27 Transição epidemiológica no Brasil Ministério da Saúde, In:

28 Transição epidemiológica no Brasil Ministério da Saúde, In:

29 Perfil de saúde dos idosos no Brasil IBGE-

30 Perfil de saúde dos idosos no Brasil IBGE-

31 Perfil de saúde dos idosos no Brasil IBGE-

32 Perfil de saúde dos idosos no Brasil IBGE-

33 FIM

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