Mortalidade nas capitais nordestinas: uma breve perspectiva sociodemográfica em 2010 *

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1 Mortalidade nas capitais nordestinas: uma breve perspectiva sociodemográfica em 2010 * Eliana Mesquita da Silva Lára Melo Barbosa Maria Helena Constantino Spyrides Resumo O processo de transição demográfica pelo qual o Brasil ainda vem passando se expressa pela diminuição do número de jovens na população para, progressivamente, em termos relativos, iniciar o processo de envelhecimento (Wong e Carvalho, 2006). Nas próximas décadas as mudanças na estrutura etária da população compreenderão um caráter não só demográfico, mas que também se estreitam com as mudanças nas causas de morte, especialmente da população idosa acima de 60 anos (Brito et al., 2007). A região Nordeste que ainda apresenta uma estrutura etária jovem, em virtude das altas taxas de fecundidade do passado, vem experimentando mudanças na estrutura e, portanto, alterando esse perfil. O objetivo deste trabalho é analisar a associação entre as principais causas de morte por doenças crônicodegenerativas de idosos com 60 anos ou mais, residentes nas capitais nordestinas, a partir de alguns indicadores sociodemográficos. Trata-se de um estudo exploratório transversal que tem como unidade de análise as capitais do Nordeste brasileiro para o ano de Os dados referem-se aos óbitos de idosos de 60 anos ou mais, desagregados segundo grupos decenais de 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos e mais, oriundos do SIM/MS em Foram utilizados os microdados do SIM para as cinco grandes causas de morte de idosos das capitais nordestinas. Foi utilizado o pacote estatístico XLSTAT 2014 (versão livre) para verificação do nível de associação entre as variáveis consideradas no estudo a partir da análise de correspondência. Os resultados sugerem que as causas de mortes entre idosos por doenças crônico-degenerativas encontram forte associação com as variáveis socioeconômicas que, intrinsecamente, também estão relacionados com sua vulnerabilidade social e em termos de saúde. Palavras-chave: óbitos de idosos, causas de morte; variáveis sociodemográficas * Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de Graduada em Economia pela UFAM. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN. (eliamesquita@yahoo.com.br). Docente do Departamento de Demografia da UFRN e do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN (PPGDEM). (lara@ccet.ufrn.br). Docente do Departamento de Estatística da UFRN e do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN (PPGDEM). (spyrides@ccet.ufrn.br).

2 Mortalidade nas capitais nordestinas: uma breve perspectiva sociodemográfica em 2010 * Eliana Mesquita da Silva Lára Melo Barbosa Maria Helena C. Spyrides INTRODUÇÃO A questão do envelhecimento populacional em âmbito mundial é um fenômeno universal com causas multifatoriais e diferentes entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos (Paixão et al., (2005). No Brasil houve um rápido e acentuado declínio da fecundidade nas últimas décadas, associado à diminuição da mortalidade infantil e ao aumento da esperança de vida, especialmente entre as mulheres nas idades mais avançadas (Vasconcelos, 2004). Segundo Wong e Carvalho (2006), o processo de transição demográfica pelo qual o Brasil ainda vem passando se expressa pela diminuição do número de jovens na população para, progressivamente, em termos relativos, iniciar o processo de envelhecimento. Este processo deu-se principalmente em função do declínio da fecundidade, de modo que o número de crianças e jovens vem sendo reduzido no total da população. O estágio com que as regiões brasileiras se encontram no processo de transição demográfica determinam o ritmo do envelhecimento populacional observado nas últimas décadas e que tendem a variar conforme o nível socioeconômico de cada região (SAAD, 1997). Nesse contexto, a região Nordeste ainda apresenta uma estrutura etária jovem, em virtude das altas taxas de fecundidade do passado, porém mudanças na estrutura etária vêm alterando esse perfil. Tendo em vista que as condições, não só de vida, mas de como morrem os idosos são marcadas por desigualdades sociodemográficas ou econômicas, como salienta Souza e Lima (2008), e que o processo de envelhecimento tende a ser mais acelerado nas * Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN. (eliamesquita@yahoo.com.br). Docente do Departamento de Demografia da UFRN e do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN (PPGDEM). (lara@ccet.ufrn.br). Docente do Departamento de Estatística da UFRN e do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN (PPGDEM). (spyrides@ccet.ufrn.br). 2

3 próximas décadas, como aponta BRITO et al. (2007), as mudanças na estrutura etária da população compreendem um caráter não só demográfico, mas que também se estreita com as mudanças nas causas de morte, especialmente da população idosa acima de 60 anos. E que, por isso, segundo (CHAIMOWIZ, 1997), também se refere a uma transição epidemiológica em que se verificam novos padrões de morbidade e mortalidade intrinsecamente relacionados com transformações econômico-sociais. As desigualdades geográficas quanto ao desenvolvimento econômico e social refletem altas taxas de mortalidade para as regiões, principalmente do Nordeste, quando comparadas às das regiões Sudeste e Sul do Brasil que são mais desenvolvidas. Tal desigualdade também reflete a importação de tecnologias médicas e de saúde pública, bem como os fatores endógenos relacionados ao processo de desenvolvimento social e econômico no Brasil (Wood e Carvalho (1994). Nesse contexto, a predominância das causas de morte por doenças infecto-parasitárias de décadas atrás, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, encontravam fortes explicações no atraso das condições de vida daquelas regiões (PRATA, 1992). No entanto, ao passo que declinou a mortalidade por aquelas causas no Brasil como um todo, e que atingiam grupos mais jovens na população, outras causas de morte evoluíram ao longo do tempo, de modo que os sobreviventes passaram a conviver com outros fatores de risco, como as doenças crônico-degenerativas (Chaimowicz,1997). E, nesse processo, sobressaem-se as causas de morte por doenças cardiovasculares e neoplásicas (CHAIMOWICZ, 2006; MEDRONHO, 2009). Enquanto que houve uma leve redução dos óbitos entre os mais jovens na população, aumentou o número de óbitos entre os mais velhos, em especial nas faixas etárias mais elevadas, no período de 2000 a 2010 (Saúde Brasil, 2011). Para 2010, a configuração da distribuição dos óbitos mostra maior percentual de mortes entre os homens, especialmente entre os idosos acima de 60 anos, com destaque para aqueles com idade mais avançada (80 anos e mais). Nesse sentido, Camarano (2004) já chamava a atenção quanto ao fato de que, apesar de os homens morrerem mais cedo e as mulheres sobreviverem mais, estas geralmente apresentam algum tipo de incapacidade física, sendo mais capazes de sobreviver às doenças crônicas do que os homens. 3

4 Entre as doenças que mais afetaram os idosos em 2010, levando-os ao óbito, estão as doenças do aparelho circulatório e neoplásicas, responsáveis conjuntamente por 53% das mortes de idosos no país. Dentre as doenças do aparelho circulatório, as cerebrovasculares correspondem a 32% e as isquêmicas do coração 29%, o que configura como as maiores causas de morte naquele grupo. Já em relação às neoplasias, as causas mais frequentes foram as neoplasias malignas e o câncer de brônquios e de pulmão. Considerando ainda as maiores causas de morte entre os idosos, o diabetes mostrou-se mais expressivo (80%) dentre óbitos por as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (Relatório Saúde Brasil, 2011). Na região Nordeste, especificamente, os dados do SIM para 2010 indicam que as causas de morte mais frequentes entre os idosos ocorriam por doenças do aparelho circulatório, responsáveis (38,14% homens e mulheres, ambos com 19%), seguido das neoplasias (14,39% 7,96% entre homens e 6,44% entre as mulheres) e doenças do aparelho respiratório (10,81% tantos os homens quanto as mulheres apresentavam em torno de 5% dos óbitos). Por fim, as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas ocupavam a quarta posição entre as causas de morte mais frequentes entre os idosos, com 6,42% para o total da população e com um leve percentual maior entre as mulheres (6,09%), enquanto que os homens foram responsáveis por 4,33% das mortes. Levando-se em conta que existem fortes disparidades socioeconômicas intra e entre regiões e municípios no Brasil, as causas de morte por doenças crônico-degenerativas implicam maior vulnerabilidade social dos idosos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar a associação entre as principais causas de morte por doenças crônico-degenerativas de idosos com 60 anos ou mais, residentes nas capitais nordestinas, a partir de alguns indicadores sociodemográficos. METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório transversal que tem como unidade de análise as capitais do Nordeste brasileiro para o ano de Os dados referem-se aos óbitos de idosos de 60 anos ou mais, oriundos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde para o ano de Os óbitos dos idosos foram desagregados segundo grupos decenais de 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos e mais. Foram utilizados os microdados do SIM para 4

5 os cinco grupos de causas básicas de morte, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), entre as quais compreendem: Neoplasias (Cap II); Doenças Endócrinas (Cap IV); Doenças do Aparelho Circulatório (Cap IX); Doenças do Aparelho Respiratório (Cap X) e Doenças do Aparelho Digestivo (Cap XI). Além destas, foi criada a categoria Demais causas em que estão incluídas todas as outras causas de morte. As causas de morte foram classificadas como variáveis dependentes no estudo, enquanto que as variáveis independentes correspondem a: sexo, faixa etária (60-69; e 80 anos e mais), escolaridade (nenhuma; menos de 7 anos; 8 anos ou mais e ignorado), e estado civil (casado; solteiro, alguma vez casado; ignorado). As variáveis Local de Ocorrência e Raça/Cor foram extraídas da análise por apresentarem nível de significância não considerável para este trabalho. Foi utilizado o pacote estatístico XLSTAT 2014 (versão livre) para verificação do nível de associação entre as variáveis consideradas no estudo, a partir da Análise de Correspondência. Segundo MINGOTI (2005), este método da estatística multivariada se concentra na verificação de associação entre variáveis categóricas que geram tabelas de contingência, considerando a relação entre linhas (X) e colunas (Y) para a análise e indicando como as variáveis estão relacionadas. A partir da representação gráfica da análise de correspondência é possível visualizar se as categorias de cada variável de interesse se distanciam dos pontos desenhados e sua relação com as demais variáveis, de modo que cada categoria de cada variável seja representada por um ponto (Sá Carvalho, 1992). RESULTADOS Entre as principais causas básicas de óbitos dos idosos das capitais nordestinas em 2010, decorrentes de doenças crônicas, estão as do aparelho circulatório (35%), as neoplasias (20,8%), as doenças do aparelho respiratório (12%), as doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais (8,5%) e as doenças do aparelho digestivo (6,41%). Os resultados obtidos a partir da análise de correspondência mostraram que, de modo geral, as causas de morte quando desagregadas por sexo eram ligeiramente maiores entre as mulheres, exceto para as causas de morte por neoplasias (51,9%), doenças do aparelho digestivo (56%) e as Demais Causas (53,8%) que se mostram mais expressivas entre o sexo masculino. Também verificou-se que para todas as causas de morte os idosos, estes tinham 5

6 menos de 7 anos de instrução, à exceção para causas de morte por doenças do aparelho respiratório e digestivo (Tabela 01). As mortes por neoplasias foram levemente superiores nos idosos do sexo masculino, principalmente para aqueles com idade entre 60 a 69 anos. Da mesma forma, as causas de morte por doenças do aparelho digestivo foram mais expressivas entre os homens com idades entre 70 a 79 anos, que foram casados e que não possuíam escolaridade. As mesmas características também são observadas as mulheres idosas que tiveram como causa de morte doenças endócrinas e metabólicas. Para as demais causas de morte entre os idosos parece haver uma associação significativa com o sexo masculino, de estado civil solteiro e com a escolaridade ignorada. Figura 01: Distribuição das causas de morte por doenças crônico-degenerativas entre idosos segundo variáveis sociodemográficas, Capitais do Nordeste, Variáveis IV. IX. XI. X. Doenças Demais II. Neoplasias Doenças Doenças do Doenças do do aparelho causas de (tumores) endócrinas aparelho aparelho respiratório morte nutricionais circulatório digestivo Sexo* N % N % N % N % N % N % Masculino , , , , , ,85 Feminino , , , , , ,15 Faixa etária* 60 a , , , , , ,23 70 a , , , , , ,68 80 anos ou mais , , , , , ,09 Escolaridade* Nenhuma , , , , , ,50 Menos de 7 anos , , , , , ,46 8 anos ou mais , , , , , ,73 Ignorado , , , , , ,32 Estado civil* Casado , , , , , ,88 Solteiro , , , , , ,25 Alguma vez casado , , , , , ,77 Ignorado 846 8, , , , , ,09 p<0,

7 As causas de mortes entre idosos por doenças crônico-degenerativas encontram forte associação com as poucas variáveis socioeconômicas que, intrinsecamente, também estão relacionados com sua vulnerabilidade social e em termos de saúde. CONCLUSÕES Face ao envelhecimento populacional e o consistente aumento relativo no número de idosos no país como um todo e, em especial no Nordeste, verificou-se que as causas de morte entre este segmento populacional mostraram forte associação com as variáveis utilizadas no estudo. Os resultados sugerem que a mortalidade dos idosos nas capitais nordestinas implica vulnerabilidades antes da ocorrência do óbito, principalmente porque as causas de morte estão relacionadas a doenças que podem ser preveníveis. Por isso, o acompanhamento e estudo dos fatores que margeiam as desigualdades presentes no processo de envelhecimento e causas de morte podem ser relevantes e de grande valia para melhor compreensão da realidade dos idosos nordestinos. Nesse sentido, apesar das causas de morte entre os idosos do Nordeste ser uma realidade já pronunciada no que se refere aos contextos socioeconômicos, a análise e desagregação dos dados por sexo, faixa etária, escolaridade e estado civil refletem uma ausência não apenas de cuidados para com esse segmento populacional, mas, sobretudo, de políticas públicas específicas. 7

8 BIBLIOGRAFIA BRITO, F. et al. A Transição Demográfica e as Políticas Públicas no Brasil: Crescimento Demográfico, Transição da Estrutura Etária e Migrações Internacionais. Belo Horizonte, CARVALHO, Marilia Sá; SANTOS, R. S. Análise de dados espaciais em saúde pública: métodos, problemas, perspectivas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(2): , marabr, CHAIMOWIZ, Flávio. A saúde dos idosos brasileiros às vésperas do século XXI: problemas, projeções e alternativas - Rev. Saúde Pública, (2): , CHAIMOWICZ, F., Epidemiologia e o envelhecimento no Brasil. In: Tratado de Geriatria e Gerontologia. Freitas, E. V., PY, L., CANÇADO, F. A. X., DOLL, J.,GORZONI, M. L.,(Org.). Rio de Janeiro, Guanabara, MEDRONHO. R. A. et al (2009). Epidemiologia. São Paulo: 2a. edição, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Ed. MS. Brasília, MINGOTI, S. A. Análise de dados através de métodos de estatística multivariada: uma abordagem aplicada. Ed. UFMG. Belo Horizonte, MONTEIRO, M.F.G., Transição Demográfica e seus efeitos sobre a saúde da população. In: Barata, R.B. (org.) Eqüidade e saúde: contribuições da epidemiologia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ABRASCO, p. PAIXÃO, C. M. J., REICHENHEIM, M. E. Uma revisão sobre instrumentos de avaliação do estado funcional do idoso. Cadernos de Saúde Pública, 2005, vol. 21 (1): PRATA, P. R. A Transição Epidemiológica no Brasil. Cad. Saúde Pública., Rio de Janeiro, 8 (2): , abr/jun,

9 SAAD. Paulo Murad. Transferências de apoio entre o idoso e a família no Nordeste e no Sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Estudos Populacionais. Brasília, 14(1/2), SOUSA, Eliane P., LIMA, João E. Determinantes sócio-demográficos e econômicos das atividades dos idosos no Nordeste Brasileiro. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Caxambu-MG Brasil, VASCONCELOS. A. M. Causas de morte em idosos no Brasil. Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambú MG WONG, Laura L. R.; CARVALHO J. A. O rápido processo de envelhecimento populacional do Brasil: sérios desafios para as políticas públicas. R. bras. Est. Pop., São Paulo, v. 23, n. 1, p. 5-26, jan./jun WOOD, C. H. & CARVALHO, J. A. M. Desigualdade de renda e expectativa de vida. In: WOOD, C. H., CARVALHO, J. A. M. A demografia da desigualdade no Brasil. Rio de Janeiro: PNPE/IPEA. Cap. 4: , XLSTAT: 9

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