PUBLICAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL: DESTAQUE PARA OS EXAMES E RANKINGS

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1 PUBLICAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL: DESTAQUE PARA OS EXAMES E RANKINGS Ana Lúcia Marran Marianne Pereira de Souza 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo analisar as publicações dos grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que têm como foco de estudo a avaliação da educação superior. Para tanto, optou-se pela seleção dos trabalhos produzidos pelos líderes dos referidos grupos e publicados na revista Avaliação: Revista da Avaliação da Educação. A pesquisa acerca da temática em questão justifica-se uma vez que a avaliação assumiu um papel de centralidade nas políticas para a educação superior brasileira, tornando-se um dos eixos estruturantes das políticas educativas contemporâneas vinculadas às mudanças econômicas e políticas mais amplas (CATANI; DOURADO; OLIVEIRA, 2003; DIAS SOBRINHO, 2003). A seleção dos artigos ocorreu por amostragem intencional baseada no critério de visibilidade na área de estudo, o que justificou a escolha dos trabalhos desenvolvidos por líderes de grupos de pesquisa do CNPq e publicados em uma revista científica de circulação nacional e que trata especificamente da educação superior. Durante a pesquisa, utilizou-se como critério inicial de seleção a palavra-chave avaliação da educação superior para a busca no banco de dados do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq, realizada em outubro de Como resultados da busca, foram encontrados os nomes de 34 grupos que pesquisavam esta temática. Em seguida foram levantados os nomes dos líderes de cada grupo, bem como, os seus 1 Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) mariannesouza@uems.br

2 currículos cadastrados na plataforma lattes, onde foram verificados os registros de suas publicações na Revista citada. A revista Avaliação é publicada desde 1996 pela Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior (RAIES) com o subtítulo Revista de Rede de Avaliação da Educação Superior e, a partir de 2007, em parceria com a Universidade de Sorocaba (UNISO), com alteração no subtítulo para Revista da Avaliação da Educação Superior. Publica prioritariamente trabalhos relacionados aos temas da "avaliação da educação superior", "avaliação" e "educação superior", em português ou em espanhol. Considerando que, desde 2007, é possível acessar os artigos completos publicados pela Revista no site de busca Scientific Electronic Library Online (Scielo), o período privilegiado para este trabalho compreende junho de 2007 a junho de Para a análise dos trabalhos foram utilizados tanto procedimentos quantitativos, a partir da estatística descritiva, quanto qualitativos, pela análise global dos dados. Este trabalho está organizado em 04 seções, a saber. A primeira seção se refere ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e aos principais documentos, em vigor, referentes a esta avaliação no Brasil. Para tanto, são apresentadas algumas críticas da literatura da área sobre o assunto. Na segunda, são apresentados os resultados das pesquisas com as principais características encontradas na análise das publicações. A terceira seção destaca a temática com maior incidência de discussão nos trabalhos, a presença dos exames e dos rankings no contexto do SINAES. E finalmente nas conclusões são apontadas algumas reflexões acerca dos artigos analisados. O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR (SINAES) A obrigatoriedade de um processo regular de avaliação para a educação superior foi determinada pela Lei nº 9.394, aprovada em dezembro de 1996, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Assim, o art. 9º da referida lei definiu como uma das incumbências da União assegurar o processo nacional de avaliação das instituições que oferecem esse nível de ensino. Nesse sentido, O SINAES, aprovado por meio da Lei nº , de 14 de abril 2

3 de 2004, foi criado com o objetivo de assegurar o processo de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes (BRASIL, 2004a) O documento referente ao SINAES enfatiza as ações combinadas de avaliação interna e externa, propõe a integração entre diversos instrumentos e momentos de aplicação, tendo como base e eixo estruturante uma concepção global de avaliação e de Educação Superior. Para RISTOFF; GIOLO (2006), o SINAES apresenta uma concepção que integra as metodologias, os momentos, os espaços e os instrumentos de avaliação e de informação, o que o caracteriza como diferente das práticas anteriormente existentes O SINAES é composto por três processos de avaliação: a avaliação das instituições, a avaliação dos cursos e a avaliação dos estudantes e, a sua operacionalização está sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). A Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004, regulamentou os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior definindo, entre outras coisas, as competências da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), órgão colegiado de coordenação e supervisão. Em agosto do mesmo ano, a CONAES publicou, as Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior. Posteriormente, foi divulgado um documento intitulado Orientações Gerais para o Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições, destinado às Comissões Próprias de Avaliação (CPAs), focalizando as etapas de desenvolvimento da auto-avaliação das instituições e oferecendo possibilidades e caminhos para a construção de processos próprios de auto-avaliação institucional. O desenvolvimento da avaliação das instituições de educação superior tem por objetivo identificar o perfil e o significado de sua atuação, por meio de atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais. Esta avaliação é desenvolvida em duas etapas: a auto-avaliação, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da instituição e a avaliação externa (BRASIL, 2004a). A CPA, constituída pelas instituições, tem como atribuições a condução dos 3

4 processos de avaliação internos da instituição, a sistematização e a prestação das informações solicitadas pelo INEP. O seu caráter formativo deve permitir o aperfeiçoamento, tanto pessoal (dos docentes, discentes e técnico-administrativos) quanto institucional, pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e autoconsciência, devendo inclusive inserir a participação da comunidade externa usuária. (CONAES, 2004b) Os resultados da auto-avaliação são submetidos ao olhar externo de especialistas de áreas/cursos, de planejamento e de gestão da educação superior, na perspectiva de uma avaliação externa das propostas e das práticas desenvolvidas. A avaliação externa é composta de duas etapas: a visita dos avaliadores à instituição e a elaboração de relatório de avaliação institucional (CONAES, 2004b). A avaliação dos cursos de graduação tem por objetivo identificar as condições de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, às instalações físicas e à organização didático-pedagógica. O período de realização desta avaliação depende do processo de reconhecimento e da renovação desse reconhecimento, a que estão sujeitos os cursos da instituição. Uma equipe multidisciplinar de especialistas das respectivas áreas é responsável por avaliar os cursos, juntamente com um avaliador institucional, que atribuirão conceitos ordenados em uma escala com 5 (cinco) níveis. Já a avaliação do desempenho dos estudantes é realizada pelo SINAES por meio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). No ano de 2005, foi criado o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que tem como objetivo trazer às instituições informações comparativas dos desempenhos de seus estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos, em média, pelas demais instituições cujos perfis de seus estudantes ingressantes são semelhantes. Em relação ao referido indicador, Araújo (2009) destaca que, Embora gerado para verificar o conhecimento agregado pelo curso de graduação, a aplicação do IDD, desconsidera aspectos específicos da aprendizagem, pois o confronto entre os resultados obtidos no início do curso não se dá, necessariamente, com os resultados dos mesmos sujeitos, no final do curso. (Araújo, 2009, p. 171) 4

5 Em 9 de maio de 2006, foi instituído o Decreto Federal n.º 5.773, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Este documento, conhecido como Decreto-Ponte, define no art. 1º, parágrafo 3º, que A avaliação realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES constituirá referencial básico para os processos de regulação e supervisão da educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade. Em 2008, foram criados indicadores no contexto da educação superior brasileira, com a pretensão de elaborar rankings das melhores Instituições de Ensino Superior (IES) do país: o Conceito Preliminar de Curso (CPC) 2 e o Índice Geral de Cursos da Instituição de Educação Superior (IGC) 3. A inserção de índices e a supervalorização do ENADE na composição do SINAES têm suscitado diversas críticas da literatura da área acerca das mudanças ocorridas durante a implementação do Sistema. Para Sguissardi (2008), a instalação de dois novos indicadores no contexto da educação superior brasileira tem o objetivo de obter apenas um produto final. Desta forma, o SINAES passou a conter a possibilidade de ranqueamentos diversos (AMARAL, 2009), já que os conceitos obtidos pelo atual ENADE ganharam muito mais notoriedade e centralidade do que a auto-avaliação. Assim, conforme expõe Maués (2010), a avaliação apresentada como democrática, formativa e emancipatória cedeu lugar a uma concepção de avaliação que serve de instrumento de regulação e controle, para ajustar esse nível de ensino à lógica do capital. Aquilo que deveria ser uma referência para a qualidade da educação superior foi utilizado pelo mercado educacional como diferencial mercadológico (ABREU JR, 2009). RESULTADOS O levantamento realizado possibilitou o acesso a 18 artigos, publicados por líderes de 11 grupos de pesquisa. Cabe mencionar que embora o site do Diretório do 2 Instituído pela Portaria Normativa nº 4 de 5 de agosto de Instituído pela Portaria Normativa nº 12 de 5 de setembro de

6 CNPQ indique 34 grupos como resultantes da busca, 05 destes grupos não mencionaram a avaliação como foco de suas pesquisas no formulário específico do Diretório. Dos 18 trabalhos encontrados, 12 foram produzidos individualmente, enquanto 06 foram construídos em co-autoria. Dentre estes últimos, somente 01 contou com a participação de três líderes de diferentes grupos de pesquisa em sua autoria. Destaca-se que 61 % dos artigos foram publicados no ano de 2008, o que corresponde a 11 de um total de 18 trabalhos. Em 2007, foram publicados 03 trabalhos e nos anos de 2009 e 2010, dois em cada ano. A distribuição dos estudos de acordo com os anos de publicação é apresentada no gráfico a seguir: 17% 11% 11% % Gráfico 1- Distribuição dos artigos por anos de publicação. É necessário ressaltar que, do total de trabalhos encontrados, 10 artigos foram produzidos por pesquisadores da região sudeste, 07 da região sul e apenas 01 da região centro-oeste. Observa-se a concentração de publicações na região sudeste e sul, o que é coerente com a concentração de instituições que oferecem cursos de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado nessas regiões do Brasil. Na leitura dos artigos foi possível identificar que 05 são frutos de pesquisas e 02 são relatos de experiência. Não foi possível identificar a metodologia utilizada por 11 desses trabalhos, ou seja, a maior parte deles. Para a sistematização dos dados, os trabalhos foram divididos em três categorias: Política de Educação Superior, Formação Universitária e Avaliação da Educação Superior, na qual foram enquadrados 15 artigos. Dado o número de artigos presentes 6

7 nesta ultima categoria, optou-se em dividi-los em subcategorias, distribuídos conforme a Tabela 1. A partir dos dados da Tabela, observa-se que a primeira categoria apresentada, Política de Educação Superior, apresenta apenas 01 trabalho publicado. Na discussão sobre o tema o estudo aborda o panorama geral da educação brasileira destacando as principais mudanças que ocorreram a partir de 1995, entre elas a nova LDB, a expansão da educação superior por meio, principalmente, das instituições privadas e as políticas de inclusão desenvolvidas no período. Tabela 1 Distribuição dos artigos por categoria e subcategorias CATEGORIAS QUANTIDADE DE ARTIGOS Política de Educação Superior 1 Formação Universitária e Oferta 2 de Cursos Avaliação da Educação Superior 15 Subcategorias História 2 Concepções da Avaliação 2 Auto-avaliação institucional 4 Avaliação institucional externa 1 Estudantes e a Avaliação 1 Exames e Rankings 5 Na segunda categoria, Formação Universitária e Oferta de Cursos, foram enquadrados 02 trabalhos. Dentre os destaques dos trabalhos estão: as concepções e influências na formação universitária no Brasil, com ênfase para a influência do mercado; perfil de instituições, oferta de ensino, pesquisa e extensão; projetos, produtos e tecnologias das IES com objetivo de subsidiar ações dos órgãos governamentais responsáveis pela educação. Na categoria Avaliação da Educação Superior, foco desta pesquisa, os trabalhos, de uma forma geral, abordam as principais políticas de avaliação e as transformações da educação superior brasileira por meio de um panorama histórico, da descrição do processo de avaliação atual e da discussão acerca da implementação aos 7

8 SINAES. As evidências encontradas em cada subcategoria indicada na Tabela 1 são apresentadas abaixo: - História da Avaliação da Educação Superior: dois dos trabalhos publicados descrevem aspectos históricos da avaliação da educação superior no Brasil. Em um artigo, são apresentados e analisados os documentos do PARU 4, CNRES 5, GERES 6 e PAUIB 7. Para isso são detectados os tópicos desses documentos que fazem parte da avaliação nos anos 1990 e Já no outro artigo são explicitados os avanços e retrocessos da avaliação desse nível de ensino no Brasil nas políticas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva. O trabalho indica uma série de mudanças ocorridas na educação superior, dentre elas, a criação do SINAES que pretende articular a ação de regulação com a dimensão de emancipação das IES. - Auto-Avaliação Institucional: os 04 trabalhos classificados na subcategoria enfatizam as experiências auto-avaliativas, principalmente, de instituições públicas. Entretanto, um deles analisa a participação da comunidade acadêmica no processo de auto-avaliação, a partir da proposta do SINAES, de uma IES privada. O trabalho busca conhecer a importância deste processo para acadêmicos, professores e técnicos administrativos e descobrir quais os meios de comunicação mais os sensibiliza. O processo de auto-avaliação de uma IES estadual é relatado em um dos artigos que destaca a importância da sensibilização da população universitária trazendo, inclusive, algumas das estratégias utilizadas para isso, como a criação de grupos de avaliação local nas unidades universitárias. Apresenta todas as etapas desta autoavaliação, desde a criação da CPA até a elaboração do primeiro relatório da autoavaliação, bem como, as reflexões provocadas por este. Além desses, com o objetivo de avaliar o significado desse modelo de atividade de avaliação, um dos estudos enfatiza, especificamente, as CPAs das universidades federais brasileiras. 4 Programa de Avaliação da Reforma Universitária (1983), 5 Relatório da Comissão Nacional de Reformulação da Educação Superior Uma Nova Política para a Educação Superior Brasileira (1985) 6 Relatório do Grupo Executivo para a Reformulação da Educação Superior (1986) 7 Documento da Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (1993). 8

9 - Avaliação Institucional Externa: o artigo expõe a temática contextualizando o processo de avaliação com destaque para a avaliação externa e evidenciando a importância da visita in loco prevista no SINAES e se referindo a esta fase como a de maior relevância no processo de avaliação. O autor sustenta a necessidade e a possibilidade de se organizar uma estrutura para avaliação da educação superior utilizando o SINAES com mesmo rigor que a Capes tem com os cursos de pósgraduação. - Estudantes e a Avaliação: o único trabalho indicado nesta subcategoria avalia a influência dos programas de avaliação expressos em resultados de exames nacionais nos movimentos e nas ações estudantis. Para isso, aborda os conceitos e estudos sobre estudante universitário e apresenta um histórico do movimento estudantil no Brasil. Considerando que a subcategoria Exames e Rankings possui o maior número de artigos, destaca-se a seguir o que estes trabalhos discutem acerca da temática. OS EXAMES E O RANQUEAMENTO NA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRA Os 05 trabalhos classificados nesta subcategoria chamam a atenção para dois elementos que compõem o SINAES: a avaliação do desempenho dos estudantes e a avaliação de cursos. Desta forma, um dos artigos expõe o trabalho da Comissão Assessora de Avaliação da área de Pedagogia, no ano de Esta Comissão, composta por representantes de instituições de educação superior, públicas e privadas, presentes nas cinco regiões geográficas do país, foi incumbida de propor diretrizes, objetivos e outras especificações para a construção dos instrumentos aplicados aos participantes do ENADE do mesmo ano. Após descrever as etapas do trabalho realizado pela referida Comissão, o artigo, escrito em co-autoria no ano de 2008, avalia os instrumentos construídos para a prova e discute o processo de avaliação. Ao fazer ponderações acerca do SINAES, os autores apontam os avanços do ENADE em relação ao anterior o Exame Nacional de Cursos (ENC) - conhecido como Provão. Dentre esses avanços está a característica do Sistema que congrega princípios como o diagnóstico, a auto-formação, a ênfase no 9

10 processo de construção da informação e na perspectiva de crescimento e transformação institucional. Embora o trabalho ressalte o caráter formativo da proposta contida nos dispositivos legais que criam e regulamentam o SINAES, os autores apontam alguns questionamentos que deveriam ser realizados pelas instituições em relação aos dados indicados nos resultados, dentre eles: o que se fará com os diagnósticos desenvolvidos? Quem será o responsável direto pelas alterações consideradas necessárias? Qual será o lugar do governo no encaminhamento das melhorias necessárias, tanto no caso das IES públicas quanto no caso das IES privadas? Na discussão do surgimento dos IGC e do CPC, um dos trabalhos ressalta negativamente o super-dimensionamento do ENADE nos referidos indicadores, uma vez que entre as críticas ao Provão estava justamente o fato do mesmo considerar apenas os resultados dos exames dos alunos. No artigo, são assinalados os limites do ENADE, já que este Exame não permite a comparabilidade dos resultados entre os avaliados em um mesmo ano e não permite, ainda, a comparação entre o mesmo curso avaliado a cada três anos. Além disso, chama a atenção para o terceiro elemento do SINAES a avaliação de curso que apareceria de forma distorcia no CPC. Segundo a autora do trabalho, Embora alguns estudos sobre o SINAES mostrem a evidência de um modelo de avaliação em transformação e não definitivo, o novo índice e seus conceitos preliminares parecem levar-nos novamente ao tempo dos rankings, das avaliações mercadológicas e simplificações midiáticas, mais próximos de uma visibilidade publicitária do que da verdade da avaliação da qualidade. (Barreyro, 2008, p. 867) Nesta mesma direção, outro trabalho, publicado em 2009, descreve os processos de funcionamento do SINAES e faz críticas ao fato de se coletar a maioria dos dados utilizados para avaliação das IES, no processo do ENADE. O artigo destaca as mudanças ocorridas no Ministério da Educação a partir de 2005, dentre estas, a criação, em 2008, de indicadores que favorecem o ranqueamento das IES no país. Essas mudanças representam um equívoco em termos de aplicabilidade do SINAES, pois um único pilar do Sistema passa a ser utilizado como o definidor de qualidade da educação superior oferecida pelas IES. 10

11 Assim, a utilização dos dados do ENADE com a finalidade de marketing e disputas entre as IES transgrediram a implementação do SINAES, já que em uma avaliação formativa, característica da avaliação institucional, o produto passa a ser apenas um componente do complexo processo da avaliação (POLIDORI, 2009, p. 11). Dois dos trabalhos pesquisados foram publicados pelo mesmo autor, um em 2008 e o outro em De uma forma geral os artigos, assim como os dois últimos apresentados, fazem críticas à recente prática de avaliação adotada no Brasil, desenvolvidas com ênfase na regulação, por meio da hegemonia dos exames nacionais e pela influência dos interesses neoliberais na busca da eficiência e da eficácia. O primeiro trabalho discute os conceitos de qualidade, avaliação e acreditação, além de criticar as recentes práticas de avaliação adotadas pelo INEP no Brasil. O outro artigo tem como objetivo estabelecer um eixo entre as principais políticas de avaliação e as transformações da educação superior brasileira, concebidas e praticadas a partir de 1995, destacando alguns dos efeitos sobre o ensino de graduação. Sinaliza os principais instrumentos de avaliação praticados no Brasil, com ênfase no Provão e no ENADE, e faz considerações sobre os exames gerais ou de larga escala, com intuito também de apontar suas interferências no ensino. Para Dias Sobrinho (2010), o SINAES está reduzido a índices, processo que possibilita a utilização dos dados obtidos para fins de marketing e ranking, principalmente entre as IES privadas. As mudanças ocorridas na implementação do SINAES significam uma alteração radical do paradigma de avaliação: da produção de significados e reflexão sobre os valores do conhecimento e da formação, para o controle, a seleção, a classificação em escalas numéricas. A qualidade, desta forma, seria resultante do ENADE, mais o IDD e o índice de insumos (opinião dos alunos sobre plano de curso e condições de infra-estrutura), cuja responsabilidade caberia totalmente ao estudante. CONCLUSÕES A partir dos artigos publicados na Revista Avaliação, é possível perceber as tendências das pesquisas realizadas pelos líderes dos grupos de pesquisa que enfocam a avaliação da educação superior. No entanto, o pequeno número de publicações dos 11

12 líderes em co-autoria com outros membros, já que a maioria dos trabalhos foi publicada por apenas um autor, não permite afirmar que os trabalhos são resultados de pesquisas realizadas pelos grupos levantados. Dentre as características apontadas, ressalta-se a escassez de informações sobre a metodologia utilizada para a realização dos estudos, o que dificulta a classificação dos trabalhos. Além disso, um grande número de artigos faz uma abordagem mais teórica das temáticas. Já, em relação às categorias e subcategorias elencadas percebe-se que a maior parte dos trabalhos discute o processo de implementação do SINAES e os seus desdobramentos, o que é justificável pelo período privilegiado pela pesquisa. Neste sentido, é possível inferir que o ano de 2008 apresenta o maior número de publicações em conseqüência dos relatórios das auto-avaliações institucionais realizadas e, principalmente, da criação, no mesmo ano, dos indicadores IGC e CPC, conforme abordado. O conjunto de trabalhos analisados, corroborando com as publicações dos demais autores da área, indicam a forte presença do mercado como elemento de regulação nas políticas avaliativas brasileiras, em detrimento das necessidades ou escolhas da comunidade acadêmica, inclusive no SINAES, caracterizado como diferente das práticas anteriormente existentes. Assim, destacam que a falta de continuidade das práticas e mecanismos avaliativos, a minimização do caráter formativo da autoavaliação institucional para a retomada da ênfase na avaliação do desempenho dos estudantes e a ênfase na regulação surgem como determinantes das dificuldades enfrentadas por parte do Estado brasileiro para a implementação do SINAES. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU JR, Nelson de. Sistema(s) de Avaliação da Educação Superior Brasileira. Cad. Cedes, Campinas, vol. 29, n. 78, p , maio/ago Disponível em: Acesso em: 10 jun. de ARAUJO, Carla Busato Zandavalli Maluf de. SINAES em Mato Grosso do Sul e a regulação do Estado brasileiro: os limites do Estado-Nação. Campo Grande, MS, UFMS, Tese (doutorado) BARREYRO, G. B. De exames, rankings e mídia. Avaliação, Campinas, vol.13, n.3, p , nov Disponível em: 12

13 Acesso em: 15 de dezembro de BRASIL. Decreto Federal nº 5.773, de 09 de maio de Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais do sistema federal de ensino.. Lei nº , de 14 de abril de Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES e dá outras providências. Senado Federal, 2004a. Disponível em: Acesso em: 16 jun Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal, Portaria MEC nº 2.051, de 09 de julho de Regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído na Lei nº , de 14 de abril de Brasília: Diário Oficial da União, de 12/07/2004, seção 1, p CONAES. Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior. Brasília: MEC, Orientações Gerais para o Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições. Brasília: INEP, 2004b. DIAS SOBRINHO, J. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior. São Paulo, SP: Cortez, Avaliação e Transformações da Educação Superior Brasileira ( ): Do Provão ao SINAES. Avaliação, Campinas, v. 15, n. 1, p , mar Disponível em: Acesso em: 15 de dez DOURADO, Luiz F.; CATANI, Afrânio M.; OLIVEIRA, João Ferreira de. Transformações recentes e debates atuais no campo da educação superior no Brasil. IN:. (orgs) Políticas e gestão da educação superior: transformações recentes e debates atuais. São Paulo: Xamã; Goiania: Alternativa, MAUES, Olgaíses. A política de Avaliação da Educação Superior e os desafios da implementação do SINAES. IN 30ª. Reunião Anual, Caxambu, MG, ANPED, Disponível em Acesso em: 10 fev. de POLIDORI, Marlis Morisini. Políticas de avaliação da educação superior brasileira: Provão, SINAES, IDD, CPC, IGC e... outros índices. Avaliação, Campinas, vol.14, n.2, p , jul Disponível em: Acesso em: 13 de dez. de

14 RISTOFF, Dilvo; GIOLO, Jaime. O Sinaes como Sistema. R B P G, Brasília, v. 3, n. 6, p , dez ROTHEN, J.C.; SCHULZ, A. SINAES: do documento original à legislação. In: 28. REUNIÃO ANUAL DA ANPED: 40 Anos de Pós-Graduação em Educação. Rio de Janeiro: ANPEd, p Disponível em: Acesso em: mar. de SGUISSARDI, V. Modelo de expansão da educação superior no Brasil: predomínio privado/mercantil e desafios para a regulação e a formação universitária. Educação & Sociedade, v. 29, n. 105, p , set./dez Disponível em: Acesso em: 23 de out

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