A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO EXTERNA

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1 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO EXTERNA DIRETORIA ADJUNTA DE AVALIAÇÃO EXTERNA - DAEX PRÓ-REITORIA DE ENSINO - PRE SETEMBRO/2017

2 OBJETIVOS Apresentar o funcionamento da avaliação externa e os processos de Regulação e Supervisão do Ensino Superior e como tem sido a participação da CPA nestes processos; Indicar nas legislações e instrumentos de Avaliação do INEP/MEC o papel da CPA, na Avaliação de Cursos e na Avaliação Institucional; Dar retorno às CPAs de como foi a última Avaliação Institucional e como a mesma foi avaliada;

3 O QUE É AVALIAÇÃO EXTERNA? Quando falamos em Avaliação Externa, estamos nos referindo a Avaliação realizada pelo SINAES. Decreto 5773/2006 Art.1 3o A avaliação realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES constituirá referencial básico para os processos de regulação e supervisão da educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade.

4 CRIAÇÃO DAS CPAS PELA LEI DO SINAES: Lei do Sinaes: /2004 "Art. 11. Cada instituição de ensino superior, pública ou privada, constituirá Comissão Própria de Avaliação - CPA, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Lei, com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as seguintes diretrizes: I constituição por ato do dirigente máximo da instituição de ensino superior, ou por previsão no seu próprio estatuto ou regimento, assegurada a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada, e vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos;" II atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior.

5 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Avaliação das Instituições de Educação Superior, Avaliação Institucional, é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e está relacionada: à melhoria da qualidade da educação superior; à orientação da expansão de sua oferta; ao aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; ao aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.

6 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Avaliação Institucional divide-se em duas modalidades: Autoavaliação Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da autoavaliação institucional da CONAES. Avaliação Externa Realizada por comissões designadas pelo Inep, a avaliação externa tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das autoavaliações. O processo de avaliação externa independente de sua abordagem e se orienta por uma visão multidimensional que busque integrar suas naturezas formativa e de regulação numa perspectiva de globalidade. Em seu conjunto, os processos avaliativos devem constituir um sistema que permita a integração das diversas dimensões da realidade avaliada, assegurando as coerências conceitual, epistemológica e prática, bem como o alcance dos objetivos dos diversos instrumentos e modalidades. Fonte: site do INEP

7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Conforme Lei do Sinaes: /2004, que normatiza o processo de avaliação da educação superior: Art. 3 - A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes (...). 2 - Para a avaliação das instituições, serão utilizados procedimentos e instrumentos diversificados, dentre os quais a autoavaliação e a avaliação externa in loco.

8 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA INEP VERSÃO JANEIRO DE 2014 EIXO 1 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL No Eixo 1, considera-se a dimensão 8 (Planejamento e Avaliação) do Sinaes. O foco desse Eixo é a descrição e a identificação, por intermédio do documento Relato Institucional, dos principais elementos do processo avaliativo da IES em relação ao seu PDI, aos relatórios elaborados pela CPA e aos demais documentos institucionais avaliativos do período que constituiu o objeto de avaliação. O Relato Institucional deve ter como foco a evolução acadêmica da IES, e sua concepção e descrição encontram-se na página 2, item 4 desse instrumento.

9 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA INEP VERSÃO JANEIRO DE 2014 Item 1.1 Evolução institucional a partir dos processos de Planejamento e Avaliação Institucional. Nota 5 Quando a demonstração de evolução institucional contida no Relato Institucional é caracterizada como excelente em relação aos processos de Planejamento e Avaliação Institucional. Item 1.2. Projeto/processo de autoavaliação institucional: Nota 5 Quando o projeto/processo de autoavaliação institucional está previsto/implantado e atende de maneira excelente às necessidades institucionais, como instrumento de gestão e de ações acadêmico administrativas de melhoria institucional. Item 1.3 Autoavaliação institucional: participação da comunidade acadêmica Nota 5 Quando o processo de autoavaliação está previsto/implantado, com participação excelente da comunidade acadêmica.

10 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA INEP VERSÃO JANEIRO DE 2014 Item 1.4 Autoavaliação institucional e avaliações externas: análise e divulgação dos resultados Nota 5 Quando a divulgação das análises dos resultados do processo de autoavaliação institucional e das avaliações externas previstas/implantadas ocorre, de maneira excelente, para a comunidade acadêmica. Item 1.5 Elaboração do relatório de autoavaliação. Nota 5 Quando o relatório de autoavaliação apresenta resultados, análises, reflexões e proposições de forma excelente para subsidiar planejamento e ações.

11 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA INEP VERSÃO JANEIRO DE 2014 Eixo 5 Infraestrutura Física: corresponde à dimensão 7 (Infraestrutura Física) do Sinaes. Item 5.6 Infraestrutura para CPA. Nota 5 Quando a infraestrutura destinada à CPA atende de maneira excelente às necessidades institucionais. Requisitos Legais e Normativos: 11. Comissão Própria de Avaliação (CPA), conforme o disposto na Lei N /2004, art. 11. A IES possui CPA prevista/implantada?

12 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO INEP VERSÃO AGOSTO DE 2015 "As ações decorrentes dos processos de avaliação, no âmbito do curso, deverão considerar o relatório de autoavaliação institucional elaborado pela CPA, além dos documentos supramencionados. É recomendável que a avaliação interna promovida pela CPA tenha integração com os cursos de graduação, no intuito de promover o aperfeiçoamento acadêmico."

13 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO INEP VERSÃO AGOSTO DE 2015 Conforme consta no formulário eletrônico de avaliação de curso: Dimensão 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Item Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso A comissão julgará: "Quando as ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, CPC e outras), no âmbito do curso, estão previstas/implantadas de maneira (3) suficiente, (4) muito bem ou (5) excelente." A CPA deverá estar bem articulada com o curso por meio de documentos que apresentem os instrumentos e dados obtidos nas autoavaliações, assim como as ações acadêmico-administrativas derivadas da análise dos resultados.

14 REUNIÃO COM AVALIADORES DO INEP/MEC A Reunião com a Comissão de Avaliação do INEP/MEC, ocorre em todas as Visitas in Loco do INEP/MEC de Atos Regulatórios, conforme as agendas encaminhadas pelos avaliadores: Reconhecimento de Curso, Renovação de Reconhecimento de Curso, Credenciamento EAD e Presencial da IES, Recredenciamento da IES.

15 REUNIÃO COM AVALIADORES DO INEP/MEC Por exemplo, na Portaria MEC 40/2007 está descrito que é a CPA que acompanha, investiga, se envolve nas ações necessárias e se responsabiliza quando: Art. 35-C Os cursos com CPC insatisfatório e as instituições com IGC insatisfatório em qualquer dos anos do ciclo deverão requerer renovação de reconhecimento ou recredenciamento, respectivamente, no prazo de até 30 (trinta) dias da publicação do indicador, na forma do art. 34, instruído com os seguintes documentos: plano de melhorias acadêmicas, contendo justificativa sobre eventuais deficiências que tenham dado causa ao indicador insatisfatório, bem como medidas capazes de produzir melhora efetiva do curso ou instituição, em prazo não superior a um ano, aprovado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da instituição, prevista no art. 11 da Lei n , de 14 de abril de 2004;

16 REUNIÃO COM AVALIADORES DO INEP/MEC No ato da avaliação in loco, os avaliadores deverão, via de regra, fazer perguntas cujas respostas lhes possibilitem responder alguns indicadores do instrumento e-mec. As perguntas variam conforme o rigor adotado pela comissão de avaliadores e conforme o ato regulatório do momento. Se for uma renovação de reconhecimento ou um protocolo de compromisso, o rigor é maior, dado que os avaliadores buscam avaliar os motivos pelos quais o curso se encontra com problemas. Assim, a CPA deverá se envolver sistematicamente no processo de recuperação do curso, por meio de diagnóstico que deverão ir além das ações da pesquisa periódica orientada pelo SINAES.

17 REUNIÃO COM AVALIADORES DO INEP/MEC Nesse sentido, os avaliadores, em reunião com os representantes da CPA, perguntarão: Periodicidade de submissão da avaliação à comunidade acadêmica; Se os alunos conhecem a CPA Porcentagem de adesão de alunos e docentes à avaliação Estratégias de sensibilização e adesão à avaliação institucional Formas de submissão e processamento dos dados Formas de divulgação dos resultados E, no âmbito do curso avaliado, perguntarão: A quem e como são repassados os resultados da avaliação pertinentes ao curso (É esperado que o coordenador do curso e o NDE os recebam, bem como se reúnam para discutir as fragilidades didáticopedagógicas diagnosticadas na avaliação interna verificadas nas atas) Planos de ação para melhoria do curso e contenção das fragilidades Resultados obtidos Percepções gerais

18 REUNIÃO COM AVALIADORES DO INEP/MEC Tudo o que for dito pela CPA serão verificadas em reunião com o NDE, colegiado de curso e com os alunos. Significa dizer que, se houver inconsistências entre a documentação apresentada pela CPA e as ações realizadas no âmbito do curso, ou ainda, se os avaliadores julgarem insuficientes as atividades da CPA em relação ao curso, farão o relato no instrumento e-mec. A comissão julgará os indicadores do formulário eletrônico com base nas percepções que fizer das reuniões realizadas no primeiro dia da avaliação.

19 PROTOCOLO DE COMPROMISSO: Previsto pelo Decreto 5.733/2004 e normatizado pelo Portaria MEC 40/2007, o Protocolo de Compromisso é uma medida para sanar as fragilidades do curso/ies detectadas pelos Avaliadores do INEP/MEC durante a Visita in Loco, que consideraram o curso com conceito insatisfatório. Portaria MEC 40/2007 Art. 36. Na hipótese de CC ou CI insatisfatório, exaurido o recurso cabível, em até 30 (trinta) dias da notificação deverá ser apresentado à Secretaria competente protocolo de compromisso, aprovado pela CPA da instituição, cuja execução deverá ter início imediatamente.

20 PROTOCOLO DE COMPROMISSO: Decreto 5773/2004 Art. 61. O protocolo de compromisso deverá conter: I - o diagnóstico objetivo das condições da instituição; II - os encaminhamentos, processos e ações a serem adotados pela instituição com vistas à superação das dificuldades detectadas; III - a indicação expressa de metas a serem cumpridas e, quando couber, a caracterização das respectivas responsabilidades dos dirigentes; IV - o prazo máximo para seu cumprimento; e V - a criação, por parte da instituição de educação superior, de comissão de acompanhamento do protocolo de compromisso.

21 PROTOCOLO DE COMPROMISSO: É obrigatória a participação de um membro da CPA na Comissão de Acompanhamento de Protocolo de Compromisso Art. 37. Ao final do prazo do protocolo de compromisso, deverá ser requerida reavaliação, acompanhada de relatório de cumprimento do protocolo de compromisso até o momento, ainda que parcial, aprovado pela CPA da instituição e do recolhimento da taxa respectiva (este último não se aplica às instituições federais, como é o nosso caso).

22 RELATÓRIO ANUAL DA CPA: Quando falamos do artigo 61D da Portaria MEC 40/2007, transcrita a seguir, pelo fato de que a CPA insere no e-mec, periodicamente, o relatório de auto-avaliação, é esperado que os avaliadores verifiquem se o que foi apensado está realmente acontecendo, no âmbito do curso que está sendo avaliado. Art. 61-D Será mantido no cadastro e-mec, junto ao registro da instituição, campo para inserção de relatório de auto-avaliação, validado pela CPA, a ser apresentado até o final de março de cada ano, em versão parcial ou integral, conforme se trate de ano intermediário ou final do ciclo avaliativo..

23 ATUALIZAÇÃO DA CPA NO SISTEMA E-MEC A composição da CPA deve estar atualizadas no Sistema e-mec - sistema de acompanhamento do processos regulatórios - portanto solicitamos as portarias de cada câmpus com a composição da CPA, para que a PI possa atualizar as informações na página. O envio deve ser realizado para daex@ifsp.edu.br, com cópia para pi@ifsp.edu.br e cpa@ifsp.edu.br até o dia 20/10/2017.

24 COMPARTILHAMENTO DE EXPERIÊNCIAS SOBRE AS VISITAS IN LOCO: Como tem sido a avaliação da Comissão do INEP? Quais os documentos avaliados/solicitados? Sentiu falta de algum documento? Depois da visita in loco você teve acesso ao Relatório de avaliação do curso? Foram implementadas mudanças após a visita in loco?

25 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei no , de 14 de abril de Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, BRASIL. Decreto no 5.773, de 09 de maio de Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Brasília. DF: Presidência da República, Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010.

26 CPA NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO EXTERNA Agradecemos a atenção. daex@ifsp.edu.br e pi@ifsp.edu.br Contato telefone - (11) ou 4567