1.1 O Ambiente Externo O Ambiente Interno Missão Objetivos permanentes (estruturais) Princípios de gestão...

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1 COMISSAO PRÓPRIA DE AVALIAÇAO (CPA) PROGRAMA DE AVALIAÇAO INSTITUCIONAL (PROAI) PLANO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

2 SUMÁRIO 1. O CONTEXTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) E DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (PROAI) DA UNISANTOS O Ambiente Externo O Ambiente Interno FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA Missão Objetivos permanentes (estruturais) Princípios de gestão Metodologia Objetivos estratégicos (conjunturais) Etapas Projetos desenvolvidos e em desenvolvimento REFERÊNCIAS EQUIPE DO PROAI...7

3 COMISSAO PRÓPRIA DE AVALIAÇAO (CPA) PROGRAMA DE AVALIAÇAO INSTITUCIONAL (PROAI) PLANO O CONTEXTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) E DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (PROAI) DA UNISANTOS 1.1 O Ambiente Externo No Brasil, em anos recentes, a auto-avaliação de instituições educacionais vem ganhando reconhecimento crescente, tanto por seu vínculo com a implementação de políticas públicas como por fundamentar decisões que presidem a definição de políticas institucionais gerais e setoriais, sua missão original. No caso das políticas públicas para a Educação Superior, a proposta integrada de avaliação de sistema contida no SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), instituída em 2004, conjuga auto-avaliação institucional com avaliações externas dos cursos de graduação por comissões de especialistas e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). Dois aspectos podem ser destacados nessa proposta: em primeiro lugar, o óbvio caráter global dessa avaliação; em segundo lugar, a exposição da IES (Instituição de Educação Superior) à ingerência externa. Quanto à ingerência, pode-se analisá-la como uma benesse, como parâmetro externo que a orienta para que se qualifique enquanto tal, em país sem tradição universitária. É possível também analisar essa proposta avaliativa como uma intervenção que afeta todos os seus níveis e setores, particularmente sua atividade fim, modalizada no ensino, na pesquisa e na extensão. Internamente, a valorização da auto-avaliação institucional, independente da abordagem adotada, pode oferecer contribuição ao aperfeiçoamento e crescimento institucionais, ao atuar como ferramenta para o fortalecimento (empowerment) de seus profissionais e estudantes. O número de publicações e eventos que discutem avaliação institucional, o destaque que as administrações regionais e locais de educação vêm dando ao tema, associados ao foco dessas administrações, na figura de seus gestores, apontam para ênfase nesse instrumento de gestão e para seu refinamento teórico e prático. 1.2 O Ambiente Interno Na UNISANTOS, a auto-avaliação institucional existe desde o início de 1994, sendo uma das primeiras instituições do setor privado a aderir ao PAIUB ( das Universidades Brasileiras), embora nessa época e até mais recentemente, devido à sua própria estrutura, a auto-avaliação estivesse centrada no ensino de graduação. Com a implantação dos programas de pós-graduação stricto sensu, desde o final dos anos noventa e início da atual década, a reestruturação da Universidade, em 2004, e devido à implantação dos SINAES, a auto-avaliação na UNISANTOS vem ampliando seu espectro de ações e o uso de seus resultados. Com a implantação do SINAES e a incorporação de seu caráter regulatório à auto-avaliação institucional, um grande desafio foi colocado: integrar metodologias e procedimentos de avaliação interna com instrumentos e procedimentos voltados à regulação do sistema de educação superior. 3

4 Na Universidade, a CPA e o PROAI apresentam composição mista. Docentes integrantes da CPA realizam o processo auto-avaliativo na IES, com carga horária e infraestrutura destinados a esse fim (funcionários, instalações, equipamentos e orçamento). A coordenação da CPA e do Programa coincide e subordina-se ao Reitor ou Reitora. 2. FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA 2.1 Missão Acompanhando o lema da Universidade que significa ampliar o espaço da verdade (Dilatentur spatia veritatis), a CPA e o PROAI assumem como missão contribuir para o aperfeiçoamento institucional e para o cumprimento de seus objetivos, produzindo conhecimentos sistemáticos a respeito da UNISANTOS, identificando suas potencialidades e fragilidades, garantindo o envolvimento dos setores que a compõem nas diferentes etapas do processo avaliativo. 2.2 Objetivos permanentes (estruturais) Conhecimento/diagnóstico, envolvimento/participação, aperfeiçoamento, emancipação, cultura de avaliação, credibilidade, compromisso, integração/flexibilidade. 2.3 Princípios de gestão Visão global da IES pelo conhecimento de seu plano estratégico e demarcação do esperado da CPA e do PROAI em termos do acompanhamento de seu desenvolvimento. Integração de ações com diferentes setores da IES na produção de indicadores, de instrumentos e relatórios de avaliação, assim como nas etapas do processo avaliativo. Gestão participativa, variando o grau de participação de acordo com os objetivos dos setores e da avaliação institucional. Avaliação concebida como processo de formação ou processo formativo para todos os envolvidos. Avaliação permanente e de caráter pró-ativo. 2.4 Metodologia A metodologia geral do processo auto-avaliativo na UNISANTOS, dado seu caráter emancipatório, é de caráter participativo, desde sua origem em Tal postura foi ratificada quando da atualização do Programa em 2004, para incorporação do SINAES. Isso significa sensibilização, no sentido de obter participação dos setores e sujeitos envolvidos durante todo o processo avaliativo, desde os objetivos de cada ação até o uso dos dados colhidos. Significa possibilidade de intervenção pelos envolvidos. Significa também o entendimento que os sujeitos, e não apenas os setores e a 4

5 Instituição, aperfeiçoam-se, mudam, aprendem mais sobre si mesmos ao passar pelo processo avaliativo. A auto-avaliação dá-se em paralelo ao cotidiano institucional: acompanhando o desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas, propondo ações e instrumentos, colhendo dados e repassando-os aos setores e segmentos envolvidos, destacando fragilidades e potencialidades. A auto-avaliação incorporou as dez dimensões do SINAES em seus projetos ao aprofundar seus vínculos com o planejamento institucional, priorizar o caráter processual e transversal das dimensões em seus projetos, ao incluir itens para avaliação, ao destacar aspectos antes não evidenciados. A incorporação do SINAES ajudou a valorizar a avaliação interna e a ressaltar seu caráter global e processual, embora agora revestido de regulação. A auto-avaliação está estruturada em projetos. Esses projetos referem-se a conjuntos de ações que articulam atividades clássicas em avaliação com outras voltadas à realidade institucional. Todas integradas ao plano de desenvolvimento e ao projeto pedagógico institucionais. Os projetos adotam enfoques quanti/qualitativos quanto ao instrumental utilizado e, dependendo dos objetivos, maior ênfase em uma ou outra abordagem. 2.5 Objetivos estratégicos (conjunturais) 2.6 Etapas 1. Consolidar cultura de avaliação, intensificando o envolvimento de setores e profissionais, o uso dos resultados de avaliação, a seleção conjunta de indicadores, a construção e atualização de instrumentos e relatórios de avaliação. 2. Ampliar as ações de avaliação, alcançando a extensão, os programas de pósgraduação, a pesquisa e o corpo administrativo até Integrar ações com diferentes setores da IES na produção de indicadores e relatórios de avaliação. Os projetos da CPA/PROAI seguem as etapas/momentos clássicos de processos avaliativos de cunho processual ou formativo, no caso, as adaptadas do documento do SINAES. Estes momentos ocorrem de modo articulado e, às vezes, simultâneo. 1ª. Preparação a) Sensibilização dos setores e sujeitos envolvidos. b) Elaboração e aprovação do(s) projeto(s) junto à Reitoria e setores envolvidos. 2ª. Desenvolvimento a) Ações de preparação dos momentos e instrumentos de coleta de informações. b) Levantamento de dados e informações. c) Análise das informações relatórios parciais. 3ª. Consolidação a) Relatório elaboração. b) Divulgação aos gestores e setores envolvidos. c) Balanço crítico, com ênfase no levantamento do uso dos resultados. 5

6 2.7 Projetos desenvolvidos e em desenvolvimento Nº Projeto Ano(s) de realização Caracterização de alunos ingressantes (perfil) Em andamento 2 Caracterização de professores (perfil) 1995 * 3 Caracterização de funcionários (perfil) 1995 * 4 Acompanhamento de ex-alunos 5 Avaliação dos Cursos e da Universidade 1996, 2002 e 2005 Em andamento. Realizado para formados entre 2001 e 2005 (Cursos de Administração e Direito) março/outubro setembro/dezembro * 6 Avaliação do Docente pelo Discente 2003 e Avaliação dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu Dados da Universidade (Gestão movimentação de alunos, dados MEC) 9 Avaliação da Extensão 10 Avaliação da Pesquisa 11 Publicações 12 Atendimento ao MEC 13 Planejamento e Avaliação (comissões PPI e PDI) Integração c/ plano institucional - Início- março (Rel. Auto- Aval.- SINAES) 2006 (Rel. Auto- Aval.- SINAES) (levantamento projetos realizados e em andamento) 2006 (Rel. Auto- Aval.- SINAES) (levantamento de pesq. realizadas e em andamento) 1997 (Caderno 1) 2000 (Caderno 2) 2002 (Caderno 3) 2003 (site) 2004 (Projeto para SINAES) 2006 (Relatório de Auto-Avaliação Institucional) * - - Atualização site 1- PDI/ MEC 2- História do Programa para Avaliações Externas 14 Elementos para Auto-Avaliação Setorial - * 15 Integração de Sistemas de Avaliação (autoavaliação + avaliações externas) Legenda: * Indica ocorrência no ano * * 6

7 O PROAI direciona suas ações para alcançar os objetivos propostos de formas mais efetivas e coerentes com as orientações da Instituição. Nesse sentido, procura articular as orientações teóricas mais consensuais sobre avaliação institucional e de cursos, as necessidades e possibilidades institucionais e o atendimento às orientações e normas oficiais vigente. 3. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei no , de 14 de abril de 2004 (DOU no. 72, 15/4/2004, Seção 1, p.3-4). Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES e dá providências. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Roteiro de Auto-Avaliação Institucional orientações gerais. Brasília, Df, BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Avaliação externa das Instituições de educação superior diretrizes e instrumento. Brasília, Df, Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular (FUNADESP). Autoavaliação institucional: uma abordagem prática. Curso a distância, 2006 PETERSON, Marvin W.; SOUSA, Eda C. B. Machado de. Avaliação Institucional 1.Brasília: Universidade de Brasília, SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior : da concepção à regulamentação. 4. ed. Ampl. Brasília : Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), EQUIPE PROAI Profa. Dra. Maria Angélica Rodrigues Martins (Coordenadora). Profa. Dra. Cileda de Queiroz e Silva Coutinho. Profa. Maria Regina de Almeida Ribeiro Jacob. 7