PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Aula 13. Logística de transferência de petróleo
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- João Batista Prada Cavalheiro
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1 PLATAFORMAS MARÍTIMAS Aula 13 Logística de transferência de petróleo
2 INTRODUÇÃO Logística Colocar-se o produto certo, no local correto, no momento adequado e ao menor preço possível, desde as fontes de matéria-prima até o consumidor final. Supply Chain O Supply Chain pode ser definido como uma postura organizacional, quando as empresas se organizam em cadeia, enquanto a logística, na verdade é uma ferramenta que dá suporte ao Supply Chain.
3 INTRODUÇÃO Dentre as inúmeras facilidades criadas pela tecnologia da informação no campo da logística, podem-se destacar as seguintes: Hardwares: códigos de barras, frequência, transelevadores, sistemas GPS, computadores de bordo, picking automático; Softwares: roteirizadores, WMS (Warehouse Management System), GIS (Geographycal Information System), MRP (Manufacturing Resource Planning), ERP (Enterprise Resource Planning), EDI (Electronic Data Interchange), DW (Data Warehouse), CRM (Consumer Relationship Management).
4 INTRODUÇÃO Logística reversa: Preocupação com a qualidade de vida global das populações, no que se refere à destinação de resíduos, embalagens, partes ou peças, que podem gerar impactos ambientais Postergação: Estratégia que visa reduzir os níveis de incerteza na cadeia logística Logística Colaborativa: Capacitação das empresas para atuar de forma integrada
5 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO Diariamente, são produzidos volumes cada vez maiores de petróleo; Em virtude da sua composição variável e do grande número de substâncias que o compõem, antes de ser utilizado, o petróleo deve passar por um processo de separação e purificação de seus componentes; O escoamento de tal volume constitui um sério problema logístico, uma vez que as jazidas consideradas comercialmente exploráveis, quase sempre estão localizadas em regiões distantes das áreas geográficas onde se concentra a demanda.
6 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO Além disso, o transporte de petróleo é realizado no Brasil para: importações; exportações de petróleo bruto e derivados; o escoamento da produção dos campos petrolíferos de exploração para instalações de armazenamento e de processamento; a distribuição dos produtos processados.
7 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO Após a extração, ele é transportado primeiramente aos portos de embarque; São utilizados oleodutos e gasodutos; Tubos subterrâneos que transportam, respectivamente, óleo e gás; Esses dutos podem ser: terrestres; submarinos.
8 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO Terminais Plataformas Terminais Refinarias
9 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO
10 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO Grandes navios-tanques, também realizam esse transporte
11 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO
12 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO Denomina-se TANKER todo navio que transporta uma carga líquida (petróleo, gás liquefeito, produtos químicos, etc.) Classificação dos navios tanques segundo a capacidade de transporte de cargas: LCC = Large Crude Carriers ( até tpb); VLCC = Very Large Crude Carriers ( até tpb) ULCC = Ultra Large Crude Carriers (ao redor de tpb) tpb: tonelada de porte bruto
13 TEMPO DE TRANSFERÊNCIA Refere-se ao tempo de transferência do petróleo à unidade de processamento, que é função do modal de transporte utilizado e da distância entre os terminais de embarque e de recepção do produto; No caso de transferência por dutos, os tempos podem ser expressos em horas ou dias; já no caso de transferência por navios, por exemplo, os tempos seriam expressos em dias ou meses;
14 MODAIS UTILIZADOS Rodoviário Dutoviário Tipos Hidroviário Ferroviário
15 MODAIS UTILIZADOS Dutoviário Tipo de modal que utiliza dutos ou tubulações para o transporte de grandes quantidades de petróleo e derivados; Consiste num dos meios mais econômicos e seguros para a movimentação de cargas líquidas derivadas do petróleo; O custo de transferência por esse tipo de modal indica expressiva vantagem em termos econômicos: Redução dos custos de fretes; Diminui o tráfego de caminhões e vagões-tanque; Aumenta a segurança nas estradas e vias urbanas.
16 MODAIS UTILIZADOS Dutoviário Desvantagem Velocidade muito baixa, cerca de 3 a 4 milhas por hora. Entretanto, os produtos se movimentam 24 horas por dia e 7 dias por semana, tornando a velocidade efetiva muito maior, quando comparada com os outros modais.
17 MODAIS UTILIZADOS Dutoviário Existem dutos que transportam exclusivamente óleos (oleodutos) e outros que são utilizados para transportar outros derivados (polidutos); O gás natural é transportado por gasodutos até as refinarias para ser processado; Problema Contaminação entre dois produtos transportados em série num mesmo oleoduto
18 MODAIS UTILIZADOS Rodoviário Realizado através de caminhões-tanque; Tanques segmentados, possibilitando o transporte de mais de um tipo de produto; Operações de carga e descarga realizadas por operadores especializados Rigorosos padrões de segurança Vantagens Velocidade, frequência e a disponibilidade
19 MODAIS UTILIZADOS Ferroviário Alternativa econômica para o deslocamento de grandes volumes de petróleo e seus derivados; 30% em relação ao modal rodoviário Velocidade média: 22 milhas por hora
20 MODAIS UTILIZADOS Hidroviário Compreende o transporte que utiliza o meio aquático, quer seja marítimo ou fluvial; Operações de carga e descarga muito complexas Utiliza, principalmente, navios petroleiros
21 MODAIS UTILIZADOS Hidroviário Em razão do seu tamanho, os superpetroleiros não atracam em portos marítimos convencionais, porém, para transferir a carga para a terra e viceversa, são usados terminais marítimos localizados nas áreas costeiras; 40% de todo o comércio marítimo mundial é transportado pelos petroleiros; Quando chegam aos terminais marítimos, novamente utilizam os oleodutos, onde o petróleo é bombeado até seu destino final.
22 ACIDENTES MARÍTIMOS Embora o transporte marítimo seja bastante vantajoso em sentido econômico, tem dado origem a acidentes que espalham grandes quantidades de petróleo pelos oceanos, o que acaba causando a morte de muitas espécies marinhas, como: aves; peixes; plantas;
23 ACIDENTES MARÍTIMOS
24 ACIDENTES MARÍTIMOS Alguns exemplos: o acidente com o navio Torrey Canyon, em 1967, que provocou o vazamente de t de petróleo bruto, atingindo a costa sudoeste da Inglaterra e a costa norte da França; o acidente com o navio Exxon Valdez, em 1989, no Alasca; o acidente com o navio Érika, em 1999, na costa francesa; o acidente com o navio Prestige, em novembro de 2002.
25 ACIDENTES MARÍTIMOS
26 ACIDENTES MARÍTIMOS Para prevenir a poluição acidental e operacional, a IMO (International Maritime Organization agência especializada da ONU para assuntos marítimos) passou a realizar convenções como a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Óleo (OILPOL, posteriormente MARPOL) para gerar ações e regulamentações referentes a esse tipo de transporte; Um exemplo é a obrigatoriedade do casco duplo nos petroleiros.
27 ACIDENTES MARÍTIMOS No Brasil, o IBAMA regulariza a operação de offloading, regulamentando procedimentos técnicos e administrativos relativos a emissão da autorização ambiental para operações ship to ship em águas jurisdicionais brasileiras. A norma estabelece, entre outros, critérios para prevenção e resposta a emergências, além da restrição de áreas para a execução das operações
28 LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO A distribuição física representa o elo final da sua complexa cadeia logística; É a atividade que coloca o produto final no mercado;
29 LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO
30 LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO Roteirização Os custos de transporte representam uma parcela significativa dos custos logísticos totais de uma empresa; A logística é responsável por definir as estratégias que levarão a reduzir os custos dos transportes e melhorar os trajetos que um veículo deve realizar, minimizando os custos de deslocamento; A roteirização de veículos é um tema muito complexo e amplo
31 LOGÍSTICA NA ÁREA INTERNACIONAL Atividades mais utilizadas Instalações de bases de apoio; Controle informatizado de materiais e estoque; Serviços de engenharia diversos, destinados à recuperação e limpeza dos dutos e tanques; Aluguel de equipamentos diversos; Utilização de balsas de instalação de dutos rígidos, plataformas e estruturas submarinas; Implamantação de sistemas de ancoragem embarcações; para as Gerenciamento dos procedimentos de qualidade, meio ambiente e segurança industrial
32 TRANSFERÊNCIA - OFFLOADING Etapas da operação de offloading: Alinhamento de ambas as embarcações; Procedimento denominado in tandem, distância de cerca de 150 m Manobras de amarração; Uso de cabos guias Conexão do mangote de transferência; Mangueira flexível, geralmente com 12 pol de diâmetro e 250 m de comprimento Bombas de carga; Acompanhamento por pessoas; Final de operação.
33 OFFLOADING Em cada operação totaliza um carregamento de barris, cerca de m³; A taxa de transferência parte de 1000m³/h e com uma duração total de 20 a 36 horas de operação offloading;
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