Resumo. Palavras-chaves: Competências Empreendedoras, Autoeficácia, empreeendedorismo, CITECS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Resumo. Palavras-chaves: Competências Empreendedoras, Autoeficácia, empreeendedorismo, CITECS."

Transcrição

1 A importância das Dimensões Competências e Autoeficácia Empreendedoras para o Desenvolvimento do Empreendedor: o caso do Centro de Incubação Técnológica do Semiárido CITECS Resumo Ana Augusta da Silva Campos UERN/CITECS 1 Fábio Ricardo Procópio de Araújo UERN/CITECS 2 Nájila Nayara Ferreira de Oliveira - Discente/Curso de Administração UERN 3 O empreendedor é, antes de tudo, uma pessoa com capacidade de realização acima da média, visualizando e aproveitando as oportunidades não percebidas pelas pessoas em geral, o que lhe confere vantagem competitiva nos negócios. O estudo, realizado com um grupo de empresários do Centro de Incubação Tecnológica do Semiárido - CITECS, objetivou identificar as áreas de competências empreendedoras e autoeficácia empreendedora em cada um. A incubadora CITECS é firmada parceria entre a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN, o Serviço de Apoio aos Micro e Pequenos Empresários SEBRAE e Prefeitura Municipal de Mossoró PMM. Utilizando método de natureza quantitativa, foi realizado um levantamento de dados, utilizando um questionário tipo auto-informe, o qual foi respondido de forma espontânea pelos entrevistados. Dentre as áreas de competências identificadas como forte pelos empresários, destacam-se as áreas de competências de relacionamento, inovação, humana, estratégica, de aprendizagem e força pessoal. As áreas de competências operacional, de oportunidade e analítica são aquelas com as quais os empreendedores sentiram-se menos identificados. A autoeficácia empreendedora mostrou-se, portanto, uma característica forte do grupo, sendo uma dimensão importante para levar adiante uma empresa, pois se constitui numa crença, na capacidade de realização dos empreendedores. O resultado do mapeamento das atuais áreas de competências empreendedoras e da autoeficácia empreendedora destes empresários é importante para a intervenção por meio de oficinas de coaching executivo e a construção do plano de vida, este último necessário para a implantação da Metodologia Cerne. Palavras-chaves: Competências Empreendedoras, Autoeficácia, empreeendedorismo, CITECS. 1 Professora do Curso de Administração da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)/ Rua Prof. Antônio Campos, s/n Bairro Costa e Silva Fones: (84) CEP: Mossoró-RN/ anaaugustacampos@yahoo.com.br. 2 Professor do Curso de Administração da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)/ Rua Prof. Antônio Campos, s/n Bairro Costa e Silva Fones: (84) CEP: Mossoró-RN/ fabiopro@hotmail.com. 3 Graduanda do Curso de Administração da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)/ Rua Prof. Antônio Campos, s/n Bairro Costa e Silva Fones: (84) CEP: Mossoró-RN/ admnajila@hotmail.com.

2 The importance of Skills Dimensions and Entrepreneurial Self-Efficacy for the development of the entrepreneur: the case of the Technological Incubation Center of the Semi Arid CITECS Ana Augusta da Silva Campos UERN/ CITECS 1 Fábio Ricardo Procópio de Araújo UERN/CITECS 2 Nájila Nayara Ferreira de Oliveira Student Business Administration UERN 3 Abstract The entrepreneur is first of all a person with an ability to perform above average, seeing and seizing opportunities where people generally do not realize there are possibilities, giving them a competitive advantage in business. This study deals with the skills and entrepreneurial selfefficacy in a group of businessmen from the Technology Incubation Centre of the Semi Arid - CITECS. The objective was to identify areas of entrepreneurial self-efficacy and entrepreneurial skills in entrepreneurs that are linked to CITECS, in partnership with the University of Rio Grande do Norte - UERN, Support Service for Micro and Small Entrepreneur SEBRAE/RN and City Hall of Mossoró County PMM. In the quantitative study a survey of data using a self-report questionnaire type was used, explaining the purpose of the study, filled spontaneously by respondents. Among the skill areas identified as strong by entrepreneurs, the stand out areas are relationship skills, human innovation, strategic innovation, learning and personal strength. The areas of operational expertise and analytical opportunity are those in which the entrepreneurs felt less identified with. The entrepreneurial self-efficacy was shown to be a strong feature in the group, and this is an important dimension to carry on a business, it is a belief in the ability to achieve of the entrepreneurs. The result of the mapping of the current areas of entrepreneurial skills and entrepreneurial self-efficacy of these entrepreneurs is important for intervention through executive coaching workshops and the construction of a life plan, necessary item to the implantation of the Cerne Methodology. Keywords: Entrepreneurial Skills, self-efficacy, Entrepreneurship, CITECS. 1 Business Administration Professor at Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)/ Rua Prof. Antônio Campos, s/n Bairro Costa e Silva Phones: (84) CEP: Mossoró-RN/ anaaugustacampos@yahoo.com.br. 2 Business Administration Professor at Universidade da Estado do Rio Grande do Norte (UERN)/ Rua Prof. Antônio Campos, s/n Bairro Costa e Silva Phones: (84) CEP: Mossoró-RN/ fabiopro@hotmail.com 3 Senior Year Studant Of Business Administration at Universidade da Estado do Rio Grande do Norte (UERN)/ Rua Prof. Antônio Campos, s/n Bairro Costa e Silva Phones: (84) CEP: Mossoró-RN/ admnajila@hotmail.com

3 1 - Introdução Os empreendedores sempre existiram, todavia um olhar mais atento para conhecer suas motivações e características é relativamente recente. Conforme Drucker (2008), desde que o economista francês J. B. Say cunhou o termo empreendedor, por volta de 1800, existe uma confusão sobre a definição de empreendedor e empreendimento. Mesmo diante de certa confusão quanto ao termo empreendedor, o que certamente não deixa dúvida é o fato destes indivíduos serem, antes de tudo, pessoas com uma capacidade de realização acima da média, visualizando e aproveitando as oportunidades não percebidas pelas pessoas em geral, o que lhes confere vantagem competitiva nos negócios. Estudiosos do tema, como Drucker (2005), Dornelas (2003) e Zarifian (2001), consideram o empreendedorismo um processo possível de ser aprendido. Outros acreditam ser uma característica determinada geneticamente, como Shane (2010). Para Peixoto Filho (2011, p.23), [...] há empreendedores natos (assim como existem os líderes natos), e aqueles que se desenvolvem mediante estudo e preparo, o que me parece essencial para ser bom empreendedor [...]. Até o momento, os estudos existentes tratam o empreendedorismo desde três abordagens básicas: a econômica, a sociológica e a psicológica ou comportamental. Para Peixoto Filho (2011, p. 22): autores economistas associam o empreendedor à inovação, considerando-o força direcionadora de desenvolvimento, enquanto os comportamentalistas privilegiam os aspectos pessoais, atribuindo-lhes características como criatividade, persistência e liderança. Tais formas de abordar o tema levam a diversas definições e caracterização, algumas vezes convergentes, outras divergentes. Mas todos esses estudos vêm acrescentar maior conhecimento teórico para o tema, ainda considerado recente, por isso a necessidade de mais pesquisas para poder ser compreendedido e desmistificado cientificamente. O estudo realizado no CITECS, incubadora formada por uma parceria entre a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas SEBRAE/RN e Prefeitura Municipal de Mossoró PMM busca identificar as áreas de competências e autoeficácia empreendedoras nos empresários. A incubadora CITECS é um projeto de extensão, institucionalizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação da UERN, formando parte do Núcleo de Inovação Tecnológica NIT. Tal junção é uma oportunidade de vincular pesquisa e extensão, buscando um resultado mais efetivo dos esforços entre esses dois eixos de atuação da universidade.

4 2 - Desenvolvimento Atualmente, o tema empreendedorismo ganha destaque na sociedade e os empreendedores, tratados como pessoas com alta capacidade de realização, aproveitam as oportunidades vistas pelos demais como verdadeiro caos. Observa-se nessas pessoas, consideradas empreendedoras natas, uma vontade firme de suprir necessidades do mercado, um olhar para o ambiente externo, detectando na oportunidade uma forma de crescimento pessoal e econômico. A criação de uma empresa, o ato de empreender, significa muito para uma sociedade, para um país, porque contribui decisivamente para o progresso e desenvolvimento econômico, o que implica na capacidade de aceitar o risco e o fracasso potencial. Conforme Byrne (2012, p. 3-4), empreendedores, apesar de [...] se mostrarem muito mais dispostos a assumir os riscos que necessariamente acompanham a criação de algo novo, eles também se mostram muito dispostos a aceitar a disponibilidade de estar errados por vezes absolutamente equivocados [...]. Essa clareza dos fatos para uma pessoa comum pode resultar algo assustador, mas no caso do empreendedor é uma fonte de motivação, porque, por vezes, visualizam isso como um processo perfeitamente controlável. É por isso que os empreendedores têm despertado tanto interesse para os estudiosos de várias áreas da ciência, dentre elas as ciências do comportamento, que visam compreender: como acontece, para estas pessoas, o processo de decisão na criação de uma empresa; os fatores que contribuem para esse processso; e os elementos psicossociais que entram em ação para desencadear o processo empreendedor. 2.1 Conceitos de Competência O termo de competência individual foi tomado como de qualificação, conforme Ruas (2005, p. 36), ao afirmar que não há dúvida de que sua origem se confunde com uma noção que lhe é relativamente associada a de qualificação, também alvo de um extenso debate, especialmente entre os anos 1960 e Ou seja, durante certo tempo a noção de competência era associada à qualificação. Isso porque a idéia de competência estava associada à preparação para o desempenho da tarefa, dentro de um contexto de emprego formal e num ambiente previsível. Entretanto, em 1990, conforme enfatiza Ruas (2005, p. 36), a noção de competência começa a tomar uma forma distinta, tratando predominantemente do desenvolvimento de capacidades que podem ser posteriormente mobilizadas em situações, na sua maioria, pouco

5 previsíveis e ligadas ao estabelecimento do setor de serviços, proporcionando uma configuração diferente quanto à forma de atuar dos trabalhadores e a necessidade de um tratamento mais individualizado dos consumidores. Dentro de um contexto mais geral, isso derivava da própria mudança no ambiente, uma vez que o período de produção em massa cedia lugar a uma produção personalizada, customizada, decorrente dos avanços tecnológicos e da flexibilidade da produção. Desa forma, a noção de competência distingue-se da noção de qualificação por exigir dos indivíduos outra postura no desempenho das tarefas, sobretudo uma maior autonomia centrada em resultados. É dentro dessa perspectiva que começa a ser adotada a noção de Evento, definido por como uma forma de imprevisto:... não parte dos acasos que ocorrem no interior dos sistemas de produção, mas dos novos problemas colocados pelo ambiente, que mobilizam a atividade de inovação. Trata-se, por exemplo, de novos usos em potencial dos produtos, de novas expectativas da clientela. [...] O evento não é um acaso negativo, insólito. Pelo contrário, faz parte da vida normal de uma organização, desde que esta permaneça atenta ao seu ambiente e à destinação dos seus produtos. [...]. O evento significa que a competência profissional não pode mais ser enclausurada em definições prévias de tarefas a executar num posto de trabalho (ZARIFIAN, 2001, p. 42). Tomando como base a noção de Evento, emerge uma nova concepção de competência, da qual se apropriam diversos autores, inclusive brasileiros, para descrever a concepção de competência individual. A apropriação do conceito está associada à concepção de competência em sua dimensão individual, especialmente entre alguns dos autores que compõem a escola francesa, tais como Boterf, Zarifian, Levy-Leboyer, Tremblay e Sire, Bouteiller, Perrenoud, entre outros (RUAS, 2005, p.37). A competência individual, concebida com um enfoque de evento, requer que os indivíduos sejam aptos para desenvolver tarefas dentro de um ambiente instável e imprevisível, o que exige que tenham capacidades para lidar com situações novas, não corriqueiras; no entanto, os resultados positivos devem ser o mais importante. Neste sentido, Ruas (2005, p. 49) considera que a capacidade é tudo o que se desenvolve e explora sob a forma de potencial e que é mobilizado numa ação à qual associamos a noção de competência, ou seja, não se trata de considerar as pessoas competentes, mas sim as suas ações. Em conclusão, os indivíduos devem possuir capacidades e não destrezas e habilidades que se aproximam da noção de qualificação. Sendo assim, o indivíduo deve constantemente adquirir novas capacidades para responder de forma consistente às exigências do contexto. É uma constante legitimação das capacidades, o que exige dos indivíduos um permanente domínio de

6 Eventos imprevisíveis. No Quadro 01, abaixo, estão relacionadas algumas percepções de autores sobre o termo competência: Quadro 01 Definições de competência Definição sobre competência A noção de competência está, portanto, mais próxima da capacidade de combinar e mobilizar adequadamente saberes e recursos numa situação específica do que de um estoque de conhecimentos e habilidades, esta, mais próxima da noção de qualificação.... ao longo do tempo ela sofreu alterações até chegar ao modelo atual cuja constituição é um misto de conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e atitudes (saber ser e agir). Fonte: Elaboração própria (2011) Autor Ruas (2005) Paiva Jr. et al (2006, p.1) A importância de desenvolver certas competências, visando promover uma atitude empreendedora, passa por compreender melhor todas as variáveis envolvidas no processo empreendedor, buscando, a partir disso, a maneira de aprimorá-las, para, assim, poder desenvolver um perfil baseado em competências nas organizações e na sociedade Competências Empreendedoras As competências empreendedoras tratam-se das competências específicas que o empreendedor possui, as quais o diferenciam das pessoas comuns. McClelland (1968) comenta, em seu livro A Sociedade ambiciosa, acerca da importância dos empreendedores, a necessidade do conhecimento de suas motivações e competências, identificando a necessidade de logro como um elemento chave do novo capitalismo, conforme (WEBER, 2001). Atribuindo esse aspecto à Reforma Protestante na Europa, Weber (2001) sugere que todos os gerentes de negócios teriam mais necessidade de logro do que de outros motivos, e que essa necessidade é mais evidente neles do que em outras pessoas em outras ocupações. Desse fato, pode-se, então, relacionar as competências empreendedoras com as ações eficazes do empreendedor, pois estes buscam o logro mais que qualquer outra pessoa. Estudo realizado por Man (2001) traz evidências de muitas das áreas de competências empreendedoras, como as competências de relacionamento, inovação, estratégica, humana, entre outras. Estudos realizados por Man (2001) e Man, Lau e Chan (2002), em Hong Kong, e, posteriormente, Paiva Jr., Leão e Mello (2003), no Brasil, resultaram numa categorização das competências empreendedoras:

7 ... as competências serão categorizadas em seis áreas distintas de comportamento, quais sejam: a competência de oportunidade, de relacionamento, conceituais, administrativas, estratégicas e de comprometimento. Além disto, também uma revisão acerca da competência de equilíbrio trabalho/vida pessoal foi realizada, tendo em vista que, como será exposta nos resultados da pesquisa, esta categoria emergiu na análise dos dados deste estudo (PAIVA JR.; LEÃO; MELLO, 2003, p. 2). A articulação entre essas competências pode estar relacionada aos papéis dos empreendedores como agentes dinâmicos na empresa e de transformação na sociedade. A seguir, algumas áreas de competências empreendedoras definidas conforme Paiva Jr. et al (2006, p. 2): a) Competências de Oportunidade: compreendida como o reconhecimento de uma oportunidade de negócios, seja esse negócio uma nova atividade a ser desenvolvida pela empresa, uma nova maneira de inserção de produtos/serviços já existentes, ou mesmo uma nova empresa. O reconhecimento de oportunidades de negócio pode ser dividido em três níveis: identificação, avaliação e busca de oportunidades de mercado. b) Competências de Relacionamento: referente à preocupação com o relacionamento em rede (networking), reconhecida como uma ação fundamental para o desenvolvimento profissional. Essa rede pode dar-se tanto no nível pessoal (dentro e fora da organização) como no nível institucional (parcerias estratégicas, cadeias de fornecimento e distribuição, etc.). c) Competências Conceituais: indicam que os empreendedores são hábeis observadores tanto das oportunidades do ambiente externo como dos aspectos internos da organização. Eles reconhecem e driblam etapas normais do processo decisório e desenvolvem ações velozes e intuitivas. Paralelamente, são capazes de perceber situações por ângulos diferentes e de forma positiva, encontrando alternativas inovadoras. d) Competências Administrativas: ação que pode ser compreendida como a eficácia em buscar e alocar talentos, recursos físicos, financeiros e tecnológicos de modo eficiente. Esse processo desdobra-se nos mecanismos de planejamento, organização, liderança, motivação, delegação e controle (MAN; LAU, 2000). Assim, o empreendedor tenta maximizar a agregação de valor, mesmo quando o conjunto de recursos disponíveis é reduzido. e) Competências Estratégicas: relaciona-se às ações de escolha e implementação de estratégias organizacionais e constituem uma área importante do comportamento empreendedor. Refere-se tanto à visualização de panoramas de longo prazo como ao planejamento de objetivos e posicionamentos de médio prazo, conforme as tendências do ambiente de negócios. f) Competências de Comprometimento: estão relacionadas à manutenção da dedicação ao negócio, sobretudo em situações adversas. Isso pode ser ilustrado pela devoção ao trabalho árduo e pelo desejo de alcançar objetivos de longo prazo em detrimento dos ganhos de curto prazo. Essa dedicação à atividade empresarial pode estar vinculada a outras motivações, como senso de responsabilidade e manutenção de crenças e valores pessoais. g) Competências de Equilíbrio Trabalho / Vida Pessoal: as ações de manutenção do equilíbrio entre vida pessoal e profissional que repercutem significativamente na organização e na vida dos dirigentes, na medida em que se adota uma postura ganha-ganha em que uma não está em detrimento da outra. Os dirigentes são orientados por princípios e valores, como esclarecer o que é importante, o zelo pela família, reconhecer e dar apoio à equipe como seres humanos plenos, assim como assumir ou mesmo prestigiar o fato de que existem outros papéis a serem cumpridos fora do espaço de trabalho.

8 Dentro do ambiente de incubação, um estudo realizado por Paiva Jr. et al (2006), em empresas graduadas pelo sistema de incubação no Brasil, procurou identificar, através de uma análise de conteúdo, a emergência de competências empreendedoras constitutivas das ações dos empreendedores. O resultado revelou que as competências de relacionamento prevaleceram, seguidas pelas administrativas e conceituais, que manifestaram destaques similares. 2.3 Autoeficácia Empreendedora A confiança em si mesmo parece ter um valor considerável para o sucesso de qualquer empreendimento. Conforme Baron e Byrne (1998, p, 264), frequentemente diz-se que a confiança em si é a melhor e mais simples preditora do êxito [tradução nossa]. Confiar em si mesmo é uma parte do sucesso e uma das temáticas de estudos orientados para o indivíduo empreendedor. É a crença na autoeficácia empreendedora uma variável importante para gerar o êxito no indivíduo. A teoria da autoeficácia foi desenvolvida por Bandura, em artigos publicados nos anos de 1989 e 1997, e tal conceito refere-se às crenças nas próprias capacidades para executar os cursos de ação requeridos para manejar situações futuras. As crenças de eficácia infuem sobre o modo de pensar, de sentir, de motivar-se e de atuar das pessoas (BANDURA, 1992, citado por BANDURA 1999, p. 21, tradução nossa). Portanto, refere-se às crenças das pessoas sobre as suas próprias capacidades para alcançar um determinado resultado. Assim posto, a teoria sobre a autoeficácia já está bem estabelecida, tendo sido amplamente validada e aplicada na literatura da psicologia social. As crenças em relação à própria eficácia, descritas por Bandura (1999), podem desenvolver-se através de quatro formas de influência fundamentais: as experiências de domínio, as experiências vicárias, a persuasão social e os estados físicos, psicológicos e emocionais. Conforme o autor (1999, p.21-23), tais experiências podem ser descritas da seguinte forma: 1) Experiências de domínio Consistem no modo mais efetivo de criar uma forte sensação de eficácia, aportando uma prova autêntica de que um individuo pode reunir, ou não, tudo o que se requer para lograr o êxito (BANDURA, 1982; BIRON; WILSON, 1981; FELTZ; LANDERS; RAEDAR, 1979; GIRST, 1989 citado por BANDURA, 1999, p. 21). Os êxitos criam uma crença robusta em relação à eficácia pessoal. Pelo contrário, os fracassos debilitam-na, especialmente se estes se produzem antes de estabelecer-se o sentido de autoeficácia.

9 2) Experiências vicárias compreendem a observação do indivíduo, de pessoas similares a ele alcançarem o êxito depois de esforços persistentes, aumentando a crença do observador em relação a que ele também possui, as capacidades necessárias para dominar atividades comparáveis (BANDURA, 1986; SCHUN, 1978, citado por BANDURA, 1999, p. 21). Pelo mesmo princípio, observando os fracassos alheios, apesar dos esforços, reduz os juízos dos observadores sobre sua própria eficácia, minando o seu nível de motivação (BROWN; INOUYE, 1978 citado por 1999, p. 21, tradução nossa). 3) Persuasão social as pessoas a quem se persuade verbalmente, de que possuem as capacidades para dominar determinadas atividades, tendem a mobilizar mais esforços e sustentá-los durante mais tempo do que quando duvidam de si mesmas, ou quando pensam nas suas deficiências pessoais ante os problemas (LITT, 1988; SCHUNK, 1989, citado por BANDURA, 1999, p. 22). À medida em que estes impulsos persuasivos na autoeficácia conduzem as pessoas a esforçar-se todo o necessário para alcançar o êxito, as crenças na autoeficácia fomentam o desenvolvimento de destrezas e a sensação de autoeficácia pessoal. É mais difícil infundir altas crenças de eficácia pessoal que debilitá-las mediante, exclusivamente, a persuasão social. Os impulsos utópicos dissolvem-se rapidamente mediante resultados decepcionantes ante os próprios esforços. 4) Estados físicos, psicológicos e emocionais as pessoas respondem parcialmente aos seus estados físicos, psicológicos e emocionais ao julgar as suas capacidades. Interpretam suas reações de estresse e tensão como sinais de vulnerabilidade ante uma execução pobre. Nas atividades que implicam força e persistência as pessoas julgam a sua fadiga, dores e moléstias como sinais de debilidade física (EWART, 1992 citado por BANDURA, 1999, p. 22). O estado de ânimo também influi sobre os juízos que os indivíduos fazem da sua eficácia pessoal. Um estado de ânimo positivo aumenta a autoeficácia percebida, enquanto um estado negativo vai reduzi-la (KAVANAGH; Bower, 1985, citado por BANDURA, 1999, p. 22). Um modo de alterar as crenças de autoeficácia consiste em favorecer o estado físico, reduzir o estresse e as proclividades emocionais negativas, e corrigir as falsas interpretações dos estados orgânicos (BANDURA, 1999, p , tradução nossa). Assim, conforme Bandura (1999), a informação relevante para julgar a eficácia pessoal, independentemente de que tenha sido transmitida ativa, vicária, persuasiva ou afetivamente, não é inerentemente instrutiva, mas adquire importância mediante o processamento cognitivo. Portanto, a informação através de distintas formas de influência deveria diferenciar-se do processamento cognitivo, mediante o qual a dita informação é selecionada, cotejada e integrada nos juízos de autoeficácia (BANDURA, 1999). Destarte, as crenças de eficácia regulam o funcionamento humano por meio de quatro processos fundamentais: cognitivos, motivacionais, afetivos e seletivos. Todo esse embasamento na concepção da autoeficácia valida essa dimensão amplamente aceita no meio científico e acadêmico. 2.4 Incubadoras de Empresa, Perfil Empreendedor e o Desenvolvimento Local Órgãos ligados ao governo federal brasileiro têm o papel de incentivar a inovação e o desenvolvimento tecnológico, conforme afirma Machado et al (2001), destacando-se: a

10 Financiadora de Estudos e Projetos FINEP, que incentiva projetos inovadores e de alto valor tecnológico; o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, que, por meio de ações institucionais desde 1981, apóia a área de inovação tecnológica; o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE, com sede em Brasília e escritórios centrais em cada capital brasileira, trabalhando também na área de inovação no país; e o Ministério da Ciência e Tecnologia MCT, que na sua atividade de estímulo ao desenvolvimento do país, vem adotando programas de fomento para o desenvolvimento das empresas de pequeno porte no Brasil. De acordo com estudos realizados pelo SEBRAE (S/D), órgão de pesquisa ligado à implantação de empresas no Brasil, no ano de 2004, 49,4% das micro e pequenas empresas brasileiras desapareceu antes do segundo ano de existência. Esse valor se eleva a 56,4% para empresas até três anos. Tal cenário demanda da política tecnológica do país consideráveis esforços de grande parte das instituições, objetivando elevar o índice de sobrevivência dessas empresas. Entre os mecanismos utilizados para aumentar a sobrevivência das empresas nascentes estão as incubadoras e parques tecnológicos. Devido à necessidade de suporte técnico e gerencial, os empreendedores buscam os parques tecnológicos e as incubadoras para apoiar os seus empreendimentos, por meio de incentivos de órgãos de fomento dirigidos a apoiar os sistemas de incubação, de tal modo que esses empreendedores possam levar adiante os seus projetos. Uma incubadora, conforme Dornelas (2002, p. 21):... é um mecanismo mantido por entidades governamentais, universidades, grupos comunitários, etc. de aceleração do desenvolvimento de empreendimentos (incubados ou associados), mediante um regime de trabalho de negócios, serviços e suporte técnico compartilhado, além de orientação prática e profissional. Ainda conforme Dornelas (2002) além das incubadoras de base tecnológica, cita-se também as incubadoras de setores tradicionais, e as incubadoras mistas, que abrigam ambos os tipos de empresas. Outras foram surgindo acompanhadas da popularização do conceito incluindo as incubadoras de empresas de serviço as incubadoras virtuais e a incubação externa. De uma forma geral, no Brasil essas empresas têm apoio de diversos órgãos, mas há necessidade de que esses apoios sejam mais efetivos e aportem um diferencial para essas empresas. As incubadoras e parques tecnológicos e a aproximação com universidades é um dos caminhos que o país busca para aumentar essa competitividade. Dornelas (2002, p. 22)

11 afirma que as incubadoras de empresas assumem importante papel como agentes do desenvolvimento e como participantes do processo de formação de empreendedores e empresas. Esse importante papel fundamenta a criação de incubadoras de empresas em diversas regiões do país. Cita-se, por exemplo, incubadoras de sucesso como as dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, entre outros (DORNELAS, 2002, p. 40). Na cidade de Mossoró existem três incubadoras de empresas, a IAGRAM Incubadora Tecnológica e do Agronegócio de Mossoró; o CITECS - Centro de Incubação Técnológica do Semiárido; e a Incubadora de Petróleo e Gás de Mossoró - ITPM. Todas com o objetivo de apoiar empresas nascentes em diversos setores da economia e o desenvolvimento de um perfil mais empreendedor na região. Frente a essa questão, faz-se necessário uma preparação de indivíduos empreendedores por meio da adoção de metodologias adequadas, que devem ser discutidas e elaboradas com a participação da academia e da sociedade. Mudar o comportamento das pessoas e ensiná-las a ter uma atitude mais empreendedora requer tempo. Essa mudança de atitude passa também pela revisão do papel desempenhado pelas universidades, pelas instituições de fomento, pelo governo e pela sociedade. Também requer uma mudança cultural dentro das organizações e, de forma mais ampla, da sociedade. Alguns estudos vêm sendo realizados para identificar o papel do empreendedorismo no desenvolvimento de uma região. Consequentemente, esse processo de diagnosticar tende a trazer benefícios, porque leva a revisão de procedimentos e a possibilidade de inclusão de melhorias das metodologias adotadas na atualidade. Por outro lado, preparar os empreendedores configura-se numa questão muito importante para o sucesso, onde as incubadoras têm uma enorme responsabilidade pelo encaminhamento e desenvolvimento deste perfil empreendedor. A sociedade, em seus diversos níveis, precisa iniciar um processo de transformação que deve levar a uma mudança gradual, rumo a uma cultura empreendedora em âmbito nacional, influindo no desenvolvimento por meio da educação. 2.5 Metodologia O estudo é quantitativo. A pesquisa é descritiva e exploratória, com método de procedimento estatístico. Na revisão de literatura identificam-se alguns estudos referentes aos temas empreendedorismo, competências empreendedoras e autoeficácia. Para a revisão foram consultados manuais sobre o tema, revistas, artigos científicos, teses, informes, entre outros.

12 A amostra foi composta por um grupo de (06) seis empreendedores, de um total de 09 (nove), da Incubadora CITECS, até janeiro de Optou-se pelos empreendedores da incubadora CITECS no intuito de proporcionar aos dirigentes e às instituições parceiras um conhecimento específico das áreas de competência empreendedoras destes empresários, com indicação daquelas que deverão ser aperfeiçoadas com atividades específicas, visando melhoria do perfil empreendedor. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, a fim de medir as intenções de criar uma empresa, composto de escalas para a medição das dimensões competências empreendedoras, autoeficácia empreendedora e desempenho empresarial. A dimensão autoeficácia empreendedora foi obtida pelo Questionário de Orientação empreendedora, do espanhol Cuestionario de Orientación Emprendedora (COE), de Sánchez (2010). As dimensões competências empreendedoras e desempenho empresarial foram obtidas de um questionário tipo autoinforme de Man (2001), testado previamente por Campos (2010), proporcionando, por meio da análise fatorial, redução dos itens da escala de 53 para 32 itens. Essas áreas de competências foram a base utilizada para medir a dimensão competências empreendedoras. Com a finalidade de atingir o objetivo da pesquisa, utilizou-se a estatística descritiva, apoio das análises realizadas. O questionário, formado por três escalas, foi usado para avaliar as dimensões que integram o estudo. Após definir-se o instrumento a ser utilizado, os empreendedores foram contactados e responderam o questionário de forma voluntária. O resultado do estudo gerou um mapeamento das atuais áreas de competências empreendedoras e da autoeficácia empreendedora, além da dimensão desempenho empresarial. As dimensões que formaram parte do estudo são descritas a seguir: Dimensão competências empreendedoras Para a escala de competência foram utilizados os itens do questionário tipo autoinforme, usado e revisado por Man (2001). Essa escala também foi usada para identificar as competências empreendedoras em empresários brasileiros de base tecnológica, num estudo piloto (CAMPOS, 2010). Desse estudo com empresários brasileiros, o resultado da análise fatorial permitiu uma diminuição da escala de 53 itens, utilizados por Man (2001), para 32, os quais formaram a escala de competências empreendedoras do estudo atual.

13 Dimensão Autoeficácia Empreendedora Para a escala de Autoeficácia Empreendedora foi utilizada a escala do COE, de Sánchez (2010), cujo estudo de validez apresentou uma alta confiabilidade, acima do mínimo estabelecido (0,70), indicando que as escalas do COE possuiam propriedades satisfatórias de validez de construto e consistência interna. Tal conceito refere-se às crenças nas próprias capacidades para executar os cursos de ação requeridos para manejar situações futuras. As crenças de eficácia infuem sobre o modo de pensar, de sentir, de motivar-se e de atuar das pessoas (BANDURA, 1992, citado por BANDURA 1999, p. 21). A escala de Autoeficácia Empreendedora, portanto, mede as crenças das pessoas sobre suas próprias habilidades para levar adiante as tarefas na criação de empresas. Esta escala é uma adaptação da escala de De Noble et al., em 1989, elaborada de acordo com as recomendações de Bandura sobre a construção de medidas de autoeficácia específicas (SÁNCHEZ, 2010). Conforme Sánchez, Lanero e Yurrebaso (2005), os itens que compõem a escala de autoeficácia agrupam-se em torno de distintos temas: a) desenvolvimento de novos produtos e oportunidade; b) construir um entorno inovador; c) iniciar relações com investidores; d) definição do objetivo central; e) afrontar as mudanças inesperadas; e f) desenvolvimento dos recursos humanos críticos. A confiabilidade da escala, no estudo desenvolvido por Sánchez (2009) com estudantes do México, Espanha e Portugal, através do índice alfa de Cronbach, foi de (0,90) para a amostra do México, (0,80) para a amostra da Espanha, (0,91) para a amostra de Portugal e (0,90) para a amostra total. Tais resultados indicam uma ótima consistência interna do instrumento. 2.6 Análises dos Resultados O CITECS é uma incubadora de empresas criada como um projeto de extensão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN, através do Departamento de Administração DAD, tendo o apoio direto, em sua gestão operacional e financeira, da Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação PROPEG, da Prefeitura Municipal de Mossoró e Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas SEBRAE/RN. É importante para um ambiente de incubação o acompanhamento dos empreendedores e de suas atividades, visando tanto o estímulo ao empreendedorismo como a preparação das empresas para sobreviverem no mercado. As empresas que participaram deste estudo são de pequeno porte, com uma média de cinco anos de atuação no mercado de

14 trabalho, e assistidas, aproximadamente, há dois anos pela incubadora CITECS. Neste sentido, o estudo foi realizado com um grupo de seis micro empreendedores do CITECS, por meio da aplicação de questionário, onde foram analisadas as competências empreendedoras e a sua autoeficácia. O intuito foi a constatação das áreas de competências desses empresários e, posteriormente, a formação da base para a elaboração de técnicas, visando o desenvolvimento destas áreas de competências. Para a análise dos dados foi usada a média amostral e os resultados apresentados a seguir: Dimensão Competência Tabela 01 Valor Médio das Competências Empreendedoras N Mínimo Máximo Média Desvio típico Competência Média 6 4,28 6,03 5,0664 0,71237 A análise proporcionou, de acordo com as respostas fornecidas sobre a existência da característica competência, uma máxima de 6,03 (seis vírgula zero três) e mínima de 4,28 (quatro vírgula vinte oito). Os empresários atingiram, pois, uma média de 5,06 (cinco vírgula zero seis), a qual fica acima da média estabelecida, indicando um bom valor para a dimensão competência empreendedora, de acordo com a escala medida. Assim, podemos constatar um resultado bastante satisfatório, entendendo que esses entrevistados apresentam habilidades atribuídas aos empreendedores Dimensão Autoeficácia Empreendedora Tabela 02 Valor Médio da Autoeficácia Empreendedora N Mínimo Máximo Média Desvio típico Autoeficácia Média 6 4,00 6,00 5,0240 0,75484 Autoeficácia apresenta-se como a crença que o indivíduo tem sobre a sua capacidade de realizar com sucesso determinada atividade. Essas crenças podem influenciar suas escolhas e o desempenho profissional (BANDURA, 2008). Para autoeficácia, dimensão também pesquisada na incubadora CITECS, os empresários apresentaram uma média de 5,02 (cinco vírgula zero dois) acima da média estabelecida. Apesar deste valor, sempre existe um potencial de melhoria, por meio da criação de um conjunto de atividades nesse sentido.

15 2.6.3 Desempenho Empresarial Tabela 03 Valor Médio do Desempenho Empresarial N Mínimo Máximo Média Desvio típico. Desempenho Empresarial Médio 6 1,75 4,50 3,1667 1,13652 O desempenho empresarial apresentado pelos sujeitos entrevistados revelou uma máxima de 4,50 e uma mínima de 1,75, com média de 3,16, ou seja, um valor abaixo da média, de acordo com a escala medida. Desempenho empresarial é a demonstração de resultados através das habilidades do gestor. Apesar da análise realizada não proporcionar uma base para afirmar a existência de uma relação entre as dimensões do estudo, pode-se perceber um bom valor das dimensões competências e autoeficácia empreendedoras compativamente às escalas, diferentemente do desempenho empresarial, cujo valor ficou abaixo da média Áreas de Competências Empreendedoras Tabela 04 Valor Médio das Áreas de Competência N Mínimo Máximo Media Desvio típico Oportunidade 6 3,00 6,67 4,9444 1,25462 Relacionamento 6 2,50 7,00 5,2500 1,57321 Analítica 6 3,00 6,00 4,1111 1,08866 Inovação 6 4,333 5,667 5, , Operacional 6 3,25 5,75 4,7500 0,96177 Humana 6 4,00 6,00 5,1667 0,86281 Estratégica 6 3,25 6,50 5,2083 1,23912 Aprendizagem 6 5,50 6,50 5,9444 0,43991 Força pessoal 6 4,17 6,00 5,0833 0,70514 Quando realizada a análise descritiva das competências empreendedoras, tomadas separadamente, destaca-se no grupo de empreendedores as competências de relacionamento, inovação, humana, estratégica, aprendizagem e força pessoal. As áreas de competências operacional, de oportunidade e analítica são aquelas com as quais os empreendedores sentiram-se menos identificados. A autoeficácia empreendedora mostrou-se uma característica forte do grupo, sendo essa uma dimensão importante para levar adiante uma empresa, pois se constitui numa crença, na capacidade de realização dos empreendedores. Apesar do nível

16 elevado em várias áreas de competências empreendedoras e de autoeficácia empreendedora, o desempenho empresarial não foi comparativamente acima da média. As áreas de competências operacional, de oportunidade e analítica ficaram entre aquelas com as quais, pela ordem de classificação, houve pouca identificação dos empresários. Isso pode estar interferindo no desempenho, contudo, tal afirmação necessita de um estudo mais detalhado. 3 Conclusão As dimensões competência e autoeficácia empreendedoras resultaram valores médios satisfatórios, indicando um bom resultado para o grupo de empreendedores analisados, mas podendo ser perfeitamente melhoradas. A dimensão competências empreendedoras está relacionada a habilidades dos dirigentes com perfil empreendedor. A autoeficácia mostra essa capacidade dos indivíduos empreendedores para alcançar resultados, confiando em sua capacidade de realização. Os resultados indicam um alto valor em várias áreas de competências empreendedoras e de autoeficácia empreendedora, mas o desempenho empresarial mostrou-se comparativamente abaixo da média. Quanto às áreas de competências operacional, de oportunidade e analítica, ficaram entre aquelas que, pela ordem de classificação, apresentam pouca identificação dos empresários. Esse fator pode estar interferindo no desempenho, contudo, tal afirmação necessita de um estudo mais detalhado. Fornecem, então, uma base importante para um programa de atividades, os resultados visam aprimorar as áreas de competências, nas quais os empreendedores apresentaram um nível de identificação abaixo do valor médio. Tal programa pode ser realizado por meio de oficinas de coaching executivo para permitir aprimorar as atuais competências destes empreendedores e desenvolver outras competências, necessárias às atividades empresariais destes gestores. O coaching executivo conforme Bloch, Mendes e Visconte (2012) consiste num processo de dentro para fora. Quando acontece envolvendo todos os parceiros, implica numa responsabilização com o processo e resultados efetivos da ação. 4 - Referências Bibliográficas BANDURA, A. A evolução da teoria social cognitiva. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S.A.J. (Org.). Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Colaboradores: Anna

17 Edith Bellico da Costa, Fabián Olaz, Fabio Iglesias, Frank Pajares. Porto Alegre: Artmed, p Ejercicio de la eficacia personal y colectiva en sociedades cambiantes. In: BANDURA, A. (Ed.). Autoeficácia: cómo afrontamos los cambios de la sociedad actual. Bilbao, Editorial Desclée de Brouwer, p BARON, R. A; BYRNE, J. (1998). Psicología Social. Madrid: Prentice Hall Iberia, BLOCH, V.; MENDES, J.; VISCONTE; L. Coaching executivo: uma questão de atitude. Rio de Janeiro: Elsevier, BYRNE, John. Empreendedores extraordinários: 25 celebridades do empreendedorismo moderno e suas façanhas. Rio de Janeiro: Elsevier, CAMPOS, A. A. S. Competências empreendedoras nas empresas brasileiras de base tecnológica em ambiente de incubação: um estudo piloto. Salamanca: Universidad de Salamanca (Trabajo de Grado) Programa de Doctorado de Psicología Social y Antropología de las Organizaciones, DORNELAS, J. C. A. Planejando incubadoras de empresas: como desenvolver um plano de negócios para incubadoras. Rio de Janeiro: campus, Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, DRUCKER, P. F. Inovação e espirito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Cengage Learning, MACHADO ET AL. Solange Aparecida. João Pizysieznig Filho, Marly Monteiro de Carvalho, Roque Rabechini Junio. MPEs de Base Tecnológica: conceituação, formas de financiamento e análise de casos brasileiros. São Paulo: Serviço de apoio às micro e pequenas empresas de São Paulo/Sebrae-sp, Acessado em:08/04/2009. MAN, T. W. Y. (2001). Entrepreneurial competences and the performance of small and medium enterpresis in the Hong Kong services sector. (Tese de Doutoramento em filosofia do departamento de gestão da Universidade Politécnica de Hong Kong). Base de dados ProQuest information and learning. Hong Kong: Universidade Politécnica de Hong Kong. MAN, T. W. Y.; LAU, T.; CHAN, K. F. (2002) The competitiveness of small and medium enterpreises: A conceptualization with focus on entrepreneurial competencies. Journal of Business Venturing, Volume 17, Issue 2, March, Pages McCLELLAND, David C. La sociedad ambiciosa: factores psicológicos en el desarrollo económico. Ediciones Guadarrama, Madrid, 1968.

18 PAIVA JR. ET AL, F. G. de. As competências empreendedoras contribuindo para o sucesso de empresas incubadas: indo além das fronteiras de gestão. In: XVI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e XIV Workshop, Bahia, Anprotec, PAIVA JR, F. G; LEÃO, A. de S.; MELO, S. C. B. Competências Empreendedoras em comportamentos de dirigentes de Êxito socialmente reconhecido. In: XXVII Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação em administração ENANPAD. Anais... Atibaia, PEIXOTO FILHO, H. P. M. Empreendedorismo de A a Z: casos de quem começou e terminou melhor ainda. São Paulo: Saint Paul Editora, RUAS, R. Gestão por competências: uma contribuição à estratégia das organizações. In: Ruas, Roberto. Aprendizagem organizacional e competências: os novos horizontes da gestão. Porto Alegre: Bookman, SÁNCHEZ, J.C. Aprendizaje social e intenciones emprendedoras: un estudio comparativo entre México, España y Portugal. Revista Latinoamericana de Psicología, 41 (1), Evaluación de la Personalidad Emprendedora: Validez Factorial del Cuestionario de Orientación Emprendedora (COE). Revista Latinoamericana de Psicología, 42 (1), 41-52, ; LANERO, A.; YURREBASO, A. Variables determinantes de la intención emprendedora en el contexto universitario. Revista de Psicología Social Aplicada, 15(1-2), SEBRAE. Saber empreender. Brasília: PRODE, (S/D). SHANE, Scott. DNA at work: your genes and organizational behaviour. In:, Scott. Born. Entrepreneurs, born leaders: how your genes affect your life. New York: Oxford University Press, Universidade Politécnica de Hong Kong, WEBER, M. La ética protestante y el espíritu de capitalismo. Madrid, Alianza editorial, ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Os negócios não serão mais os mesmos em poucos anos Velocidade Custo X Receita cenário mudou Novos Concorrentes competição

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

Comportamento Humano: Liderança, Motivação e Gestão do Desempenho

Comportamento Humano: Liderança, Motivação e Gestão do Desempenho A Universidade Católica Dom Bosco - UCDB com mais de 50 anos de existência, é uma referência em educação salesiana no país, sendo reconhecida como a melhor universidade particular do Centro-Oeste (IGC/MEC).

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE EMPREENDEDORISMO Empreendedorismo A Administração da revolução O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços)

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) 1. MÉTODO MENTOR - Modelagem Estratégica Totalmente Orientada para Resultados Figura 1: Método MENTOR da Intellectum. Fonte: autor, 2007 O método MENTOR (vide o texto

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Um Desafio Atual. Enfa. Andrea Lopes

Um Desafio Atual. Enfa. Andrea Lopes Um Desafio Atual Enfa. Andrea Lopes Competência Agregar Conhecimentos + Habilidades + Atitudes Social / Organização Indivíduo Saber agir Integrar saberes Mobilizar recursos Responsabilizar Fazer com propriedade

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Atitude Empreendedora: Uma competência estratégica ao profissional de treinamento e desenvolvimento.

Atitude Empreendedora: Uma competência estratégica ao profissional de treinamento e desenvolvimento. Atitude Empreendedora: Uma competência estratégica ao profissional de treinamento e desenvolvimento. Por PAULA FRANCO Diante de um cenário empresarial extremamente acirrado, possuir a competência atitude

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec: Professora Nair Luccas Ribeiro Código: 156 Município: Teodoro Sampaio Eixo Tecnológico: Gestão de Negócios Habilitação Profissional: Técnico em Administração

Leia mais

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques QUALIDADE E INOVAÇÃO Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Lino Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 Funchal, 28 de Março

Leia mais

COMO CAPACITAR AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS PARA SE TORNAREM APTAS PARA RECEBER INVESTIMENTO? Carlos Azevedo carlos@ies-sbs.org Diretor Académico IES- SBS

COMO CAPACITAR AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS PARA SE TORNAREM APTAS PARA RECEBER INVESTIMENTO? Carlos Azevedo carlos@ies-sbs.org Diretor Académico IES- SBS COMO CAPACITAR AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS PARA SE TORNAREM APTAS PARA RECEBER INVESTIMENTO? Carlos Azevedo carlos@ies-sbs.org Diretor Académico IES- SBS ECONOMIA CONVERGENTE ONDE NASCE A INOVAÇÃO SOCIAL?

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5)

Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) CAMPUS DE BONITO/MS, CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5) Prof. Ana Cristina Trevelin Motivação 1. Teoria da expectativa

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências ANÁLISE CALIPER DO POTENCIAL DE DESEMPENHO PROFISSIONAL Relatório de Competências LOGO CLIENTE CALIPER Avaliação de: Sr. Márcio Modelo Preparada por: Consultora Especializada Caliper e-mail: nome@caliper.com.br

Leia mais

LIDERANÇA INTEGRAL CONTEÚDO

LIDERANÇA INTEGRAL CONTEÚDO TREINAMENTO Levando em consideração que as empresas e pessoas têm necessidades diferentes, os programas de treinamento são personalizados para atender a demandas específicas. Os treinamentos são focados

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014

Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O relatório anual é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas

Leia mais

Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I

Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I 1. Plano de Ação A seguir apresenta-se uma estrutura geral de Plano de Ação a ser adotado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Competências na Gestão Esportiva

Competências na Gestão Esportiva Competências na Gestão Esportiva ARI MELLO Mestre em Educação Física MBA em Marketing pela ESPM Gerente Esportivo do Clube Esperia Dinâmica: Todos em pé Dividir a sala em 3 grupos Cada grupo em um lado

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Empregabilidade: uma análise das competências e habilidades pessoais e acadêmicas desenvolvidas pelos graduandos do IFMG - Campus Bambuí, necessárias ao ingresso no mercado de trabalho FRANCIELE CLÁUDIA

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio EMPREENDEDORISMO Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio RESUMO: O trabalho visa abordar o que vem a ser empreendedorismo e iconoclastas, bem

Leia mais

Apostamos em quem acredita, confiamos em quem arrisca, e somos muito apaixonados por quem empreende. Por isso, criamos o B.I. Empreendedores!

Apostamos em quem acredita, confiamos em quem arrisca, e somos muito apaixonados por quem empreende. Por isso, criamos o B.I. Empreendedores! Empreendedores Apostamos em quem acredita, confiamos em quem arrisca, e somos muito apaixonados por quem empreende. Por isso, criamos o B.I. Empreendedores! Por meio de um método de aprendizagem único,

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

A Ciência e a Arte de Ser Dirigente. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua

A Ciência e a Arte de Ser Dirigente. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua A Ciência e a Arte de Ser Dirigente Autor: Ader Fernando Alves de Pádua 1 INTRODUÇÃO Este tema traz a tona uma grande questão que vamos tentar responder nestas poucas paginas, ser um dirigente requer grande

Leia mais

Pessoas e Negócios em Evolução

Pessoas e Negócios em Evolução Empresa: Atuamos desde 2001 nos diversos segmentos de Gestão de Pessoas, desenvolvendo serviços diferenciados para empresas privadas, associações e cooperativas. Prestamos serviços em mais de 40 cidades

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais