V. Recebimento e Armazenagem

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1 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais - Aula 08 - Prof. Renato Fenili Setembro de 2014 Entrada Conferência Objetivos da Armazenagem Critérios e Técnicas de Armazenagem Arranjo Físico (Leiaute) 1

2 OBJETIVOS DA GESTÃO DE ALMOXARIFADOS OBJETIVO Minimizar os custos de armazenamento Maximizar a qualidade de atendimento aos consumidores AÇÕES NECESSÁRIAS Maximizar o uso do espaço físico disponível; Evitar perdas / roubos / furtos; Evitar obsolescência; Buscar a eficiência na movimentação dos materiais, diminuindo as distâncias internas percorridas; Prover treinamento aos colaboradores envolvidos. Assegurar a provisão do item de material certo, na quantidade e no local corretos, no menor tempo possível, sempre que for necessário. 1. (UFAL / COPEVE UFAL / 2011) Almoxarifado é o local destinado a guardar e conservar materiais, em recinto adequado à sua natureza, tendo a função de destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna acondicionados à política geral de estoques da organização. Espera-se que o almoxarifado seja capaz de: a) servir como depósito genérico de itens aleatórios. b) assegurar que o material necessário seja adquirido assim que seu estoque chegue ao nível zero. c) preservar a qualidade e as quantidades exatas. d) promover divergências de inventário. e) possuir instalações adequadas sem a necessidade de recursos de movimentação. 1. (Resolução) a) o almoxarifado não é um depositório genérico de itens aleatórios. Os itens são definidos em função das necessidades da organização e de sua política de estoque. A alternativa está errada. b) não se espera que o estoque de um material chegue ao nível zero para só então providenciar sua reposição. Incorreríamos em ruptura de estoque. A alternativa está errada. c) é essencial que um almoxarifado preserve a qualidade de seus itens de material, bem como promova ações para o controle de quantidade (inventários). A alternativa está correta. d) um almoxarifado deve promover a acurácia dos controles, e não divergências de inventário. Aliás, uma eventual divergência de inventário pode gerar até a apuração de responsabilidades. A alternativa está errada. e) a movimentação é uma das atividades básicas na gestão de almoxarifados. A alternativa está errada. Resposta: C Atividades Básicas na Gestão dos Almoxarifados 2

3 Recebimento de materiais É a etapa intermediária entre a compra e o pagamento ao fornecedor. Etapas do Recebimento de Materiais ETAPA 1. Recebimento Provisório DESCRIÇÃO Entrada de materiais: recepção dos veículos transportadores; verificação de dados básicos da entrega (informações da nota fiscal, existência de autorização da entrega pela empresa etc.); encaminhamento para a área de descarga. Nesta etapa, o recebedor assina no documento fiscal que acompanha o material, apenas para fins de comprovação da data de entrega. Em órgãos públicos, refere-se à atividade da liquidação da despesa, a partir da qual o pagamento é autorizado. 2. Etapas intermediárias Conferência Quantitativa: verificação se a quantidade declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde àquela efetivamente entregue. Conferência Qualitativa: verificação se as especificações técnicas do objeto entregue estão de acordo com as solicitadas pelo setor de compras (dimensões, marcas, modelos etc.). Etapas do Recebimento de Materiais ETAPA 3. Regularização DESCRIÇÃO Regularização: é o resultado lógico decorrente das fases anteriores. Pode ser originada uma das seguintes situações: entrada do material no estoque e liberação do pagamento ao fornecedor. Neste caso, houve aceitação do material, ou o recebimento definitivo; devolução parcial ou total do material ao fornecedor. Neste caso, a aceitação foi parcial ou, simplesmente, o material não foi aceito; reclamação junto ao fornecedor, por falta de material. 2. (CESPE / TRT 8ª Região / 2013) No governo federal, o recebimento implica obrigatoriamente aceitação. IN 205/88: 3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local previamente designado, não implicando aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor. Ocorrerá nos almoxarifados, salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será sempre no Almoxarifado.. A assertiva está ERRADA. 3

4 3. (CESPE / SESA ES / 2011) No recebimento de materiais, a conferência consiste no batimento entre a nota fiscal e o pedido de compra. O batimento entre a nota fiscal e o pedido de compra não pode nem ser chamado de conferência. É apenas um procedimento muito inicial, conduzido ainda durante a entrada de materiais, no recebimento provisório. A conferência seja ela quantitativa ou qualitativa é um procedimento que envolve, necessariamente, a análise do material entregue, e não apenas de documentos. A questão está ERRADA. 4. (CESPE / CNPQ / 2011) O controle do recebimento do objeto contratado é realizado durante o recebimento provisório, produzindo o efeito de liberar o vendedor do ônus da prova de qualquer defeito ou impropriedade que venha a ser verificada na coisa comprada. Lei nº 8.666/1993, Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido: (...) II - em se tratando de compras (...): a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação; b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e consequente aceitação. 4. (Continuação) Nem o recebimento provisório e nem o definitivo liberam o vendedor do ônus da prova de qualquer defeito ou impropriedade que venha a ser verificada na coisa comprada. É um entendimento que deriva do normatizado pelo 2º do mesmo artigo da Lei nº 8.666/93, apesar de não haver menção expressa a itens de material comprados: 2 o O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato. Responsabilidade civil decorre da obrigação de indenizar a vítima ou de reparar o prejuízo por determinada conduta antijurídica. Responsabilidade penal é originária de uma conduta contrária a uma norma legal, havendo a sanção punitiva em prol da prevenção da continuidade da infração penal e a ressocialização do infrator. Responsabilidade administrativa, por fim, é fundamentada da infração de normas administrativas, o que sujeita o infrator a uma sanção também administrativa, usualmente por meio do poder de polícia do Estado. 4

5 4. (Continuação) Ônus da prova pode ser definido como a responsabilidade de uma das partes, em uma disputa judicial, de oferecer provas que sustentem uma determinada afirmação. Normalmente, o ônus da prova cabe ao autor da afirmação. Esse é o entendimento do artigo 333 do Código de Processo Civil: Art O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 4. (Continuação) No entanto, no âmbito do Direito do Consumidor, ramo que trata das relações que se estabelecem entre fornecedores e consumidores, poderá ocorrer a chamada inversão do ônus da prova, normatizado pelo inciso VIII do artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VIII a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 4. (Continuação) Em síntese, o que devemos saber é que o recebimento (provisório ou definitivo) não libera o fornecedor da responsabilidade de provar a inexistência ou a inveracidade de quaisquer alegações por parte do consumidor. A questão está, portanto, ERRADA. 5. Recebimento e Armazenagem 5. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A conferência por acusação, também conhecida por contagem cega, não possibilita a verificação, preconizada na conferência quantitativa, da correspondência entre a quantidade de objetos declarada pelo fornecedor na nota fiscal e a efetivamente recebida. Contagem cega = o conferente apenas aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor. Uma vez que se desconhece a quantidade registrada na nota fiscal, a conferência quantitativa não é completa. 5

6 5. Recebimento e Armazenagem 6. (CESPE / ANTT / 2013) O recebimento provisório de bem patrimonial pode ser dispensado nas compras de equipamentos de informática. Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido: II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos: a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação; b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e consequente aceitação. 5. Recebimento e Armazenagem 6. (continuação) Art. 74. Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes casos: I - gêneros perecíveis e alimentação preparada; II - serviços profissionais; III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea "a", desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. Assim, a questão está ERRADA. 5. Recebimento e Armazenagem 8. (CESPE / ANATEL / 2014) Uma das ações características da tarefa de 7. (CESPE / ICMBIO / 2014) O recebimento de materiais deve ser recebimento de mercadorias é inspecionar a qualidade dos produtos dividido nas seguintes etapas: entrada de materiais, conferência entregues. quantitativa, conferência qualitativa e regularização Aceitação é a operação segundo a qual se declara, na documentação fiscal, que o material recebido satisfaz às especificações contratadas O material recebido ficará dependendo, para sua aceitação, de:...apenas para reforçar a teoria. a) conferência; e, quando for o caso; b) exame qualitativo O material que apenas depender de conferência com os termos do pedido e do documento de entrega, será recebido e aceito pelo encarregado do almoxarifado ou por servidor designado para esse fim Se o material depender, também, de exame qualitativo, o encarregado do almoxarifado, ou servidor designado, indicará esta condição no documento de entrega do fornecedor e solicitará ao Departamento de Administração ou à unidade equivalente esse exame, para a respectiva aceitação. 6

7 Armazenagem de materiais É a atividade de planejamento e organização das operações destinadas a manter e a abrigar adequadamente os itens de material, mantendo-os em condições de uso até o momento de sua demanda efetiva pela organização. Objetivos da Armazenagem de materiais Maximizar a utilização dos espaços, ou, conforme Viana (2000), utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível; Prover acesso facilitado a todos os itens de material; Prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação não incorra em danos; Prover um ambiente cujas características não afetem a qualidade e a integridade dos itens estocados; Apresentar um arranjo físico que possibilite o uso eficiente de mão de obra e de equipamentos. 9. (CESPE / ICMBIO / 2014) O objetivo primordial do armazenamento de materiais consiste em utilizar, da forma mais eficiente possível, o espaço físico da área de armazenamento. Apesar de toda evolução tecnológica havida nos últimos tempos, a área de armazenamento não obteve qualquer benefício advindo dessa evolução. "A evolução tecnológica, como não poderia deixar de ser, estendeu seus múltiplos benefícios à área de armazenagem, tanto pela introdução de novos métodos de racionalização e dos fluxos de distribuição de produtos, como pela adequação de instalações e equipamentos para a movimentação física de cargas. O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível (VIANA, 2000, p. 308). A questão está ERRADA. 10. (CESPE / MPU / 2013) O topo das pilhas de mercadorias deve ficar a, aproximadamente, vinte centímetros do teto do armazém ou almoxarifado, para se otimizar a utilização dos espaços. IN 205/88, 4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são: a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos; b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque; c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido inventário; 7

8 10. (continuação) d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movimentação deve ser estocado na parte mais afastada das áreas de expedição; e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os proteger; f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de emergência, aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a incêndio (Corpo de Bombeiros); g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e inventário; das paredes 10. (continuação) h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das estantes e porta-estrados, eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e facilitando a movimentação; i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização; j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a marcação do item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informações registradas; l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes). Critérios e Técnicas de Armazenagem Para Viana (2000), a armazenagem pode ser categorizada em dois grupos: Simples = envolve materiais que, por suas características físicas ou químicas, não demandam cuidados adicionais; Complexa = inerente a materiais que carecerem de medidas especiais para sua guarda e conservação. Aspectos que justificam a Armazenagem Complexa ASPECTOS FÍSICOS Fragilidade Volume Peso Forma ASPECTOS QUÍMICOS Inflamabilidade ou Combustibilidade (= capacidade de entrar em combustão. Ex: óleo diesel); Explosividade (= capacidade de o material tornar-se explosivo ou inflamável. Ex: acetileno, fogos de artifício); Volatilização (= tendência a passar para o estado gasoso. Ex: benzeno); Oxidação (= tendência de reação com o oxigênio. Em metais, provoca a ferrugem); Potencial de intoxicação; Radiação; Perecibilidade (por exemplo, gêneros alimentícios). 8

9 Infraestrutura inerente à Armazenagem Complexa Equipamentos de prevenção / combate a incêndio (sprinklers etc.); Ambientes com controle de temperatura e umidade (câmaras frigoríficas, paióis de munição etc.); Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos funcionários que lidam com esses materiais. 11. (CESPE / ANTT / 2013) Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em ambientes próprios e isolados, projetados de acordo com rígidas normas de segurança, motivo por que o processo de armazenagem de cilindros de gases especiais é divido em seis categorias distintas. Muitos gases têm propriedades similares entre si e são, portanto, reunidos em seis grupos. Tais categorias são baseadas em propriedades químicas e físicas similares, compatibilidade de estocagem e procedimentos de manuseio de emergência generalizados. Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 Não inflamáveis, não corrosivos, baixa toxidez Inflamáveis, não corrosivos, baixa toxidez Inflamáveis, tóxicos, corrosivos Tóxicos e/ou corrosivos, não inflamáveis Espontaneamente inflamáveis Muito venenosos Critérios de Armazenagem CRITÉRIO Armazenagem por Agrupamento (ou Complementaridade) Armazenagem por tamanho (peso ou forma) (acomodabilidade) CARACTERÍSTICAS Materiais associados são alocados próximos uns dos outros. É o caso de se armazenarem sobressalentes variados de um motor de automóvel, por exemplo, em uma mesma estante. Esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço. Materiais de características físicas semelhantes são armazenados mais próximos. Esse critério possibilita um maior aproveitamento do espaço físico, e demanda maior necessidade de controle por parte do gestor de almoxarifado. Critérios de Armazenagem (continuação) CRITÉRIO Armazenagem por frequência Armazenagem especial CARACTERÍSTICAS Os materiais com maior frequência de entrada e saída do almoxarifado são armazenados próximos à sua entrada/saída; É a típica armazenagem complexa, destinada a materiais inflamáveis, perecíveis, explosivos etc. Note que este critério de armazenagem pode ser acumulado com um dos anteriores (por exemplo: carnes são armazenadas em câmaras frigoríficas armazenagem especial, e pode ser empregado em conjunto o critério de armazenagem por frequência). Importante: produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO. 9

10 Critérios de Armazenagem (continuação) CRITÉRIO Armazenagem em área externa Coberturas alternativas CARACTERÍSTICAS Este critério é aplicável a materiais que podem ser armazenados em áreas externas (por exemplo, automóveis acabados, armazenados em pátios), reduzindo custos e ampliando o espaço interno do almoxarifado para materiais que necessitam de maior proteção. Trata-se de soluções para a obtenção de uma área coberta, sem incorrer em custos de construção atinente à expansão do almoxarifado. Em geral, a cobertura é de PVC. 12. (Inédita) O critério da armazenagem por agrupamento possibilita o melhor aproveitamento do espaço físico do almoxarifado, em suas três dimensões. O critério de armazenamento que possibilita o melhor aproveitamento do espaço físico do almoxarifado é a armazenagem por tamanho (peso / forma). A questão está ERRADA. 13. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A armazenagem por frequência é o critério mais indicado para se obter o aproveitamento mais eficiente do espaço. O critério de armazenamento que possibilita o melhor aproveitamento do espaço físico do almoxarifado é a armazenagem por tamanho (peso / forma). A questão está ERRADA. Técnicas de Armazenagem Principais Equipamentos Prateleiras PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM Podem ser de aço ou madeira. As de aço, apesar de mais caras, possuem maior durabilidade, e não são atacadas por insetos. De forma geral, as prateleiras têm a propriedade de alocarem materiais de dimensões variadas. Contenedores (containers) Caixas metálicas retangulares, hermeticamente fechadas e seladas, destinadas ao transporte intermodal de mercadorias (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo). 10

11 Técnicas de Armazenagem Principais Equipamentos PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM Pallets (paletes) Engradados Paletes são estrados que possibilitam o empilhamento das cargas, maximizando a utilização do espaço cúbico do almoxarifado. Podem ser de madeira, metal, papelão ou plástico. A paletização (possibilidade de empilhamento dos paletes e de manipulação de uma carga unitizada) possibilita o aproveitamento eficiente do espaço vertical dos armazéns. São destinados à guarda e transporte de materiais frágeis ou irregulares, que não admitem o uso de simples estrados, carecendo de uma estrutura que ofereça proteção lateral. Técnicas de Armazenagem Principais Equipamentos PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM Caixas ou gavetas São ideais para a armazenagem de materiais de pequenas dimensões, como pregos, porcas, parafusos e sobressalentes pequenos em geral. 14. (CESPE / MJ / 2013) Contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos a granel e líquidos. Contêineres flexíveis são usualmente feitos de polipropileno ou vinil, e apresentam as seguintes vantagens: Prestam-se à armazenagem e movimentação de sólidos e líquidos; Evita contaminação com outros produtos; Possibilita o controle do produto, desde sua origem até o consumo final; Pode ser reutilizado; Vazios são dobrados, não ocupando muito espaço. 11

12 15. (FCC / METRÔ SP / 2008) As unidades de estocagem são utilizadas para o acondicionamento dos materiais no depósito. Os dispositivos que funcionam como equipamentos de armazenagem nos almoxarifados são: a) baldes, sacolas, engradados, big-bags b) caixas plásticas, caçambas, esteiras transportadoras, gavetas c) caixotes, armários, sacos plásticos, estiradores metálicos d) pastas arquivo, armário de aço, bandejas, banquetas e) armações, estrados do tipo pallets, engradados, contenedores Baldes e sacolas não são dispositivos apropriados. Esteiras transportadoras são equipamentos de transporte (movimentação). Banquetas são, simplesmente, bancos pequenos. Resposta: E 12

13 Paletização Vantagens e Desvantagens 16. (CESPE / ABIN / 2010) A paletização impede a utilização do espaço aéreo do almoxarifado. A paletização é uma ferramenta que age em prol de um melhor aproveitamento do espaço vertical (ou aéreo, conforme o enunciado) do almoxarifado. A questão está ERRADA. 17. (CESPE / MPU / 2010) No que se refere à armazenagem de recursos materiais, o uso de prateleiras é adequado à estocagem de materiais de dimensões variadas. O uso de prateleiras consiste em uma técnica voltada a materiais de dimensões variadas. Neste caso, os materiais podem ser dispostos diretamente sobre as prateleiras ou, ainda, alocados em caixas ou gavetas que, por sua vez, são depositadas nessas prateleiras. 18. (CESPE / INCA / 2010) Se o gestor de material de determinado órgão identificar a entrada de uma carga unitizada composta por resma de papel de formato A4, é correto afirmar que esse órgão recebeu apenas uma unidade de resma de papel A4. Carga unitizada ou unitária é o conjunto de objetos que são mantidos, fisicamente, como uma unidade de carga durante o trânsito entre uma origem e um destino. Através da adoção da carga unitizada, reduzemse os custos de manipulação da carga fracionada, bem como se aumenta a celeridade da movimentação de materiais. Quando o enunciado da questão refere-se à entrada de uma carga unitizada composta por resma de papel no formato A4, deve-se compreender que não se trata de apenas uma unidade, mas sim de uma quantidade padrão, capaz de ser movimentada e armazenada em um palete, por exemplo. A assertiva está ERRADA. 13

14 Cargas unitizadas 19. (CESPE / IFB / 2011) A carga unitária é a embalagem que contém diretamente o produto. A figura ao lado poderia representar uma carga unitária (ou unitizada) de café (por exemplo). Note que, na carga unitária, um conjunto de embalagens de café (mantidas no interior das caixas), são agregadas fisicamente, comportando-se como uma única unidade de carga durante o trânsito entre uma origem e um destino. Já a embalagem que contém diretamente o produto está contida na carga unitizada. São, por exemplo, as embalagens de café que compramos nos supermercados. A assertiva está ERRADA. 20. (Resolução continuação) 20. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Considere um determinado material que deve ser estocado em paletes. Considere ainda que cada palete pode conter, no máximo, 50 caixas desse material, que o estoque máximo é de caixas e que o empilhamento máximo é de 3 paletes. Nessa situação, serão necessárias, no mínimo, 34 posições de paletes para o armazenamento do material em apreço. Posição de palete é o espaço físico da superfície de um almoxarifado que é ocupado por uma unidade de palete. Imagine que o almoxarifado é uma espécie de estacionamento: cada vaga é uma posição de palete (mas com a vantagem de ser possível empilhar a carga). A primeira informação a ser determinada é a quantidade de paletes que são necessárias para o armazenamento do estoque máximo: Estoque máximo Número de Paletes = Capacidade de carga de 1 palete caixas = = 100 paletes 50 caixas O enunciado nos informa que o empilhamento máximo é de 3 paletes. Assim, basta sabermos quantas posições de paletes são necessárias para o armazenamento do material: Número de paletes Número de Posições = Empilhamento máximo = = 33,33 ~ 34 posições 14

15 20. (Resolução continuação) 21. (CESPE / TRT 10ª. Região / 2013) Entre as vantagens do empilhamento em bloco, destaca-se o uso de equipamentos simples e de fácil controle. O empilhamento em bloco exige o uso de empilhadeiras, guindastes, etc. O acesso não é facilitado, bem como há uma limitação em termos de empilhamento. A assertiva está ERRADA. Fonte: 15

16 Arranjo Físico (Leiaute) do Almoxarifado Trata-se do arranjo do espaço físico, de máquinas, de homens e de materiais, dispostos de modo que a dinâmica do almoxarifado possa se dar dentro do padrão máximo de economia. Para Viana (2000), um bom layout determina um acesso satisfatório ao material, modelos de fluxo de material otimizados, áreas desobstruídas, eficiência de mão de obra e a segurança do pessoal e do almoxarifado. 22. (CESPE / MPU / 2013) O arranjo físico ou leiaute refere-se à melhor disposição de equipamentos, pessoas e materiais para o processo produtivo....apenas para reforçar a teoria. Arranjo Físico (Leiaute) do Almoxarifado OBJETIVOS DO LAYOUT DO ALMOXAROIFADO 23. (CESPE / ANATEL / 2014) Na definição do arranjo físico de um armazém, deve-se priorizar a utilização horizontal do espaço, dado o risco de manuseio de mercadorias em prateleiras muito altas Assegurar a utilização máxima do espaço (em suas três dimensões); Propiciar mais eficiente movimentação de materiais; Propiciar a estocagem mais econômica possível; Fazer do armazém um modelo de boa organização. Não há priorização de uma dimensão, em detrimento das demais.. A questão está ERRADA. Fonte: Viana (2000) 16

17 24. (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) Na determinação do layout interno de armazéns e para determinar a melhor localização dos produtos, são usados diversos métodos e critérios. A respeito dos objetivos do planejamento da localização dos estoques e seus métodos e critérios, afirma-se que: a) o objetivo do planejamento da localização dos estoques é maximizar as distâncias percorridas dentro do armazém. b) o critério de compatibilidade restringe a localização de produtos de acordo com o tamanho que possuam. c) o critério de complementaridade restringe a localização de produtos com base na frequência de solicitação conjunta. d) a aplicação de um critério isolado é suficiente para minimizar o custo total de manuseio. e) um dos objetivos da armazenagem é aumentar o tempo unitário de manuseio, reduzindo o custo total de armazenagem. a) Um dos objetivos no planejamento da localização dos estoques e do layout na armazenagem é a minimização das distâncias percorridas (isso torna a operacionalização do almoxarifado mais rápida e, consequentemente, menos onerosa). A alternativa está errada. b) Não existe um critério de compatibilidade para a armazenagem de materiais. A alternativa está errada. c) Como vimos, o atendimento ao critério da complementaridade (ou semelhança / agrupamento) implica a alocação próxima de materiais associados (é o caso de sobressalentes de um mesmo automóvel). Nesse caso, há uma frequência de solicitação conjunta dos materiais bem próxima. A alternativa está certa. d) Muitas vezes, a aplicação de um único critério não é suficiente para a obtenção do custo mínimo de manuseio. Nesse caso, deve-se associar mais de um critério, de acordo com as características do almoxarifado. A alternativa está errada. e) Deve-se procurar a minimização do tempo unitário de manuseio, tornando as operações mais céleres (= rápidas). A alternativa está errada. Resposta: C. Arranjo Físico (Leiaute) do Almoxarifado ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA DEFINIÇÃO DO LAYOUT NA ARMAZENAGEM Definição dos materiais a serem armazenados; Volume de material; Tempo durante o qual será feita a armazenagem; Definição das áreas de recebimento e de expedição; Equipamentos e instrumentos que serão empregados na movimentação dos materiais; Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento; Possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados (há de se considerar a facilidade de acesso); Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão da área de armazenagem. 25. (CESPE / MPU / 2010) Os equipamentos e instrumentos utilizados na movimentação de materiais em estoques independem da estrutura física e do leiaute da unidade. ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA DEFINIÇÃO DO LAYOUT NA ARMAZENAGEM Definição dos materiais a serem armazenados; Volume de material; Tempo durante o qual será feita a armazenagem; Definição das áreas de recebimento e de expedição; Equipamentos e instrumentos que serão empregados na movimentação dos materiais; Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento; Possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados (há de se considerar a facilidade de acesso); Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão da área de armazenagem. A questão está ERRADA. 17

18 26. (CESPE / SEAD FUNESA SE / adaptada) Considere que a largura dos corredores de um almoxarifado é determinada pelo equipamento utilizado para manuseio e que os corredores realmente permitem a fácil movimentação dos itens, por meio de empilhadeiras. Nessa situação, é correto afirmar que os corredores principais e os utilizados para embarque devam permitir o trânsito de duas empilhadeiras ao mesmo tempo. Esta questão exemplifica o impacto de um equipamento de movimentação no projeto da área física de um almoxarifado. TIPO Por produto Por processo Tipos de Layout de Produção / de Serviço CARACTERÍSTICAS Os recursos são dispostos em torno dos materiais/produto, facilitando a produção e minimizando as distâncias percorridas (exemplo: produção fordista / vacinação em massa / bandejão). A planta é segmentada por especialidade, sendo que os materiais deslocam-se por departamento até o seu acabamento final / atendimento. Cada departamento representa um conjunto de processos especializados e disponibilizados em conjunto. Exemplo: hospitais. Estacionário O produto mantém-se fixo, parado, estacionário. Empregado para produtos pesados e de grande porte (navios, aviões etc.). Exemplos: estaleiros, construções em geral. 27. (CESPE / SERPRO / 2013) No armazém em que se estocam produtos maquinários pesados e de grande porte, deve-se utilizar o layout estacionário para um melhor aproveitamento do espaço disponível. A assertiva está CERTA. Acessibilidade Critérios de Localização de Material CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DE MATERIAL CRITÉRIO DESCRIÇÃO Sistema de estocagem fixo Sistema de estocagem livre Há a predeterminação de áreas de estocagem específicas de acordo com o tipo de material. Se, por um lado, este sistema facilita o controle, por outro suscita o desperdício de áreas de armazenagem, já que a falta de um tipo de material acarreta áreas vazias, ao passo que outro tipo de material em excesso, em outra área, ficaria no corredor. Não existem locais pré-determinados para a estocagem (a não ser para materiais de demandam estocagem especial). Neste sistema, os materiais vão ocupando ao espaços vazios no almoxarifado, o que exige um elevado controle, sob o risco de incorrer na existência de material perdido em estoque. 18

19 28. (CESPE / TJ ES / 2011) O endereçamento é imprescindível tanto ao sistema de estocagem fixa quanto ao sistema de estocagem livre. Independente do critério de localização utilizado (fixo ou livre), faz-se necessário uma codificação (usualmente alfanumérica) que indique precisamente o posicionamento do material estocado. Sem essa informação, seria praticamente impossível a gestão de estoques com os devidos controle e celeridade. 29. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) No sistema de estocagem livre, não existe local fixo de armazenagem, com exceção de materiais que requerem estocagem especial. Nesse sistema, os materiais vão ocupar os espaços vazios dentro do depósito....apenas para reforçar a teoria. 30. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) A utilização cúbica e a acessibilidade a cada um dos itens são fatores que devem ser considerados no planejamento da área física do estoque. Esta questão sintetiza muito do entendimento sobre o planejamento layout de um almoxarifado Características das modalidades transporte Estrutura para distribuição 19

20 Distribuição de Materiais É a atividade derradeira na Gestão de Almoxarifados, cuja finalidade é fazer chegar o material em perfeitas condições ao usuário. Divide-se em: Distribuição interna = diz respeito à distribuição de materiais internamente à organização, para a continuidade de seu processo de trabalho. Distribuição externa = trata da entrega dos produtos acabados a seus clientes, o que pode envolver mais de um meio de transporte. 31. (CESPE / CADE / 2014) A atividade de distribuição, que consiste na entrega dos materiais aos seus destinatários, envolve diversos custos, tais como o custo de transporte, gerado por linhas de transporte, retirada e entrega, manuseio nos terminais, listagem e coleta. Diversos dos materiaisestoque. são os custos envolvidos na distribuição, todos relacionados à movimentação e ao transporte (e às atividades a eles inerentes). Para Viana (2011, p. 364), a distribuição física representa uma despesa, ou seja, não agrega nenhuma melhoria ou valor ao produto. Distribuição em órgãos públicos IN nº 205/88 SEDAP 5. As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e entidades serão supridas exclusivamente pelo seu almoxarifado Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições ao usuário São dois os processos de fornecimento: a) por Pressão; b) por Requisição. Distribuição em órgãos públicos IN nº 205/88 SEDAP O fornecimento por Pressão é o processo de uso facultativo, pelo qual se entrega material ao usuário mediante tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, e nas épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Essas tabelas são preparadas normalmente, para: a) material de limpeza e conservação; b) material de expediente de uso rotineiro; c) gêneros alimentícios O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se entrega o material ao usuário mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso interno no órgão ou entidade. 20

21 32. (CESPE / INCA / 2010) Os fornecimentos por pressão e o por requisição são os dois tipos de processos de fornecimento de material para suprir a demanda das unidades de um órgão ou entidade da administração pública brasileira. O fornecimento por pressão refere-se ao processo de entrega de material para o usuário com base nas tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, enquanto o fornecimento por requisição referese ao processo de entrega do material formalmente requisitado ao usuário. Enunciado integralmente baseado na IN nº 205/88 - SEDAP 33. (CESPE / STM / 2011) No processo de fornecimento por pressão, a entrega de material ao usuário ocorre mediante tabelas de provisão, previamente estabelecidas pelo setor competente, nas épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Mais uma vez, o enunciado integralmente baseado na IN nº 205/88 - SEDAP Leis de Movimentação de Materiais LEI Flexibilidade DESCRIÇÃO Empregar equipamentos que possam ser utilizados na movimentação de vários tipos de cargas. Manipulação mínima Evitar a manipulação dos materiais ao longo do ciclo de processamento e utilizar o transporte mecânico ou automatizado sempre que possível. Máxima utilização do espaço disponível Máxima utilização dos equipamentos Maximizar o aproveitamento do espaço cúbico disponível. Maximizar a utilização dos equipamentos, diversificando seu emprego. Leis de Movimentação de Materiais (2) LEI Máxima utilização da gravidade DESCRIÇÃO Aproveitar da gravidade, sempre que possível, para a movimentação dos materiais (menores custos). Menor custo total Selecionar equipamentos ponderando custos totais e tempo de vida útil. Mínima distância Reduzir as distâncias na movimentação, eliminando trajetos em ziguezague. Obediência do fluxo das operações Padronização Segurança e satisfação Adotar as trajetórias de movimentação de materiais de modo a facilitar o fluxo produtivo. Utilizar equipamentos padronizados (facilitando a manutenção e o intercâmbio de sobressalentes) Promover a segurança dos colaboradores e reduzir sua fadiga. 21

22 Movimentação de Materiais Principais Equipamentos PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS Empilhadeira Talha Equipamento cujo emprego principal é o transporte de mercadorias em paletes, otimizando, assim, o uso do espaço vertical em almoxarifados. Há vários tipos (elétricas, manuais, a combustão etc.) e modelos (frontais, laterais, trilaterais etc.). Necessita de operador especializado. Equipamento baseado no uso de polias em série, é indicado para o deslocamento de cargas pesadas (motores, por exemplo). Pode ser manual, elétrica ou pneumática. Movimentação de Materiais Principais Equipamentos PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS Ponte / Pórtico Rolante Constitui-se de uma ou mais vigas que correm sobre trilhos, sendo capaz de transportar cargas com pesos muito significativos. Dentre as vantagens deste equipamento, destaca-se a nãointerferência com o trabalho a nível do solo, visto que sua ocupação física não concorre com outros equipamentos ou com trabalhadores que situam-se no piso. Desta forma, similarmente aos guindastes, é indicado para uso em áreas com restrição de espaço. Movimentação de Materiais Principais Equipamentos PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS Elevador São empregados na movimentação de cargas entre níveis (andares) distintos. Ocupam menos espaço do que outros equipamentos, mas carecem, geralmente, de rígida manutenção preventiva e de cuidados na operação. Carrinho de carga De uso extremamente comum em almoxarifados, é utilizado para movimentação de cargas a curtas distâncias, inclusive na formação de lotes para a distribuição aos clientes internos. É prático, de baixo custo e não carece de mão de obra especializada. Há carrinhos que transportam de 50 até 600 kg. 34. (CESPE / IFB / 2011) Pontes rolantes e guindastes são equipamentos de manuseio para áreas restritas. Justamente por não concorrerem diretamente com o espaço ocupado por equipamentos ou por trabalhadores que se localizam no nível do piso, os equipamentos relacionados no enunciado realmente têm sua utilização indicada para áreas restritas (com restrição de espaço físico). 22

23 35. (CESPE / DPF / 2014) A classificação de equipamentos de movimentação e transporte abrange os dispositivos de carga, de descarga e de manuseio, que, mesmo não sendo máquinas, servem de apoio a vários sistemas modernos. Trata-se de proposição de Dias (1993), para quem os dispositivos de carga, descarga e manuseio, mesmo que não se classificando como máquinas, constituem meio de apoio a vários sistemas modernos. Esses dispositivos constituem-se como recurso facilitador para o manuseio de materiais e produtos para carregamento, seja no transporte ou para simples armazenagem. São exemplos os carrinhos hidráulicos e as empilhadeiras. 36. (CESPE / ICMBIO / 2014) Para efeito de transporte, os produtos são classificados como carga geral, a granel, líquida ou sólida, semiespecial, especial e perigosa. De acordo com Viana (2011, p. 364), os produtos de ume organização, para fins de transporte, podem ser assim classificados: Carga geral: deve ser consolidada para materiais com peso individual de até 4 (quatro) toneladas; Carga a granel, líquida ou sólida; Carga semiespecial: trata-se de materiais com dimensões e peso que exigem licença especial para transporte, mas que permite tráfego em qualquer estrada; Carga especial: trata-se de uma variação da definição anterior, sendo que o tráfego passa a exigir estudo de rota, a fim de avaliar a altura e a capacidade de pontes e viadutos, por exemplo; Carga perigosa: englobam mais de itens, codificados de acordo com norma internacional. CUSTOS Fixos Custos de Transporte DESCRIÇÃO Independem da operação a ser realizada. Ex.: gastos relativos ao direito de tráfego, seguros de veículos, impostos, depreciação etc. Custos de Transporte (exemplo) Variáveis Dependem da operação a ser realizada. Ex.: combustíveis, manutenção, mão de obra etc. 23

24 PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTE MODALIDADE APLICAÇÃO Rodoviário Ferroviário Hidroviário / marítimo Aeroviário Dutoviário Destinado a cargas que demandam prazo relativamente rápido de entrega. No Brasil, esta modalidade é, de longe, a mais empregada. Sua característica principal é o atendimento a longas distâncias, comportando cargas de grande volume. Neste caso, o fator tempo não é preponderante. Demanda o maior custo fixo, entre todos os modais de transporte. Muito voltado a transporte de cargas entre continentes, sendo que o tempo de entrega não é um fator preponderante. É o modal mais utilizado no comércio internacional, mediante o emprego de navios mercantes (cargueiros). Voltado ao transporte de carga no qual o tempo de entrega é um fator primordial. É ideal para pequenos volumes, com alto valor agregado e com urgência de entrega. É um dos meios mais econômicos de transporte de cargas, muito voltado a grandes volumes de óleos, gás natural e derivados. Ex.: oleodutos, gasodutos etc. Uma vez feita a instalação dos dutos, o custo variável é extremamente baixo. Custos de Transporte MODALIDADE CUSTOS FIXOS CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS TOTAIS Aeroviário Rodoviário ALTO (aeronaves, manuseio e sistemas de carga) BAIXO (rodovias construídas com fundos públicos) ALTO (alto custo de combustível, mão de obra, manutenção) MÉDIO (combustível, pedágio) O MAIS ELEVADO MÉDIO Características dos modais de transporte Ferroviário ALTO (arrendamento da malha, equipamentos, terminais etc.) BAIXO BAIXO Dutoviário O MAIS ALTO (direito de acesso, construção, requisitos para controle das estações e capacidade de bombeamento) O MAIS BAIXO (mão de obra intensiva desnecessária) BAIXO Hidroviário / marítimo MÉDIO (navios e equipamentos) BAIXO (capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem) O MAIS BAIXO 24

25 Transporte Intermodal O transporte intermodal (ou multimodal, segundo a Associação Nacional de Transportes Terrestres ANTT) é aquele que utiliza mais de uma modalidade de transporte. A exportação de produtos em contêineres, por exemplo, é usualmente feito pelas modalidades marítima e rodoviária. Na realidade, o transporte intermodal não é propriamente uma nova modalidade de transporte, mas sim uma combinação das anteriores. 37. (CESPE / IFB / 2011) São cinco os modais de transporte de carga: aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário e intermodal. Primeiramente, conforme nos esclarece a ANTT, os termos modo, modal e modalidade de transporte possuem o mesmo significado, ok? A questão apresenta uma pegadinha da banca. Como vimos, o transporte intermodal não é uma nova modalidade de transporte de carga, mas sim uma combinação das demais. Além disso, a questão peca por não listar o transporte dutoviário, um dos cinco modais hoje considerados pela ANTT. A questão está ERRADA. 38. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) O transporte intermodal envolve, além da inter-relação física entre as modalidades, a integração de responsabilidades, conhecimentos, programações, cobrança de fretes e demais despesas. Não há integração de responsabilidades, conhecimentos ou cobrança de fretes no transporte intermodal. A questão está ERRADA. 39. (CESPE / CAPES / 2012) No transporte dutoviário, após a construção dos dutos, o custo operacional variável é baixo, pois a mão de obra intensiva é desnecessária. Apenas para reforçar o que vimos em nosso quadro sobre os modais de transporte. 25

26 40. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) O transporte ferroviário, embora eficiente no consumo de combustível, demanda custos fixos elevados em relação à ferrovia. 41. (CESPE / CAPES / 2012) O custo fixo do transporte aéreo é superior ao custo dos transportes ferroviário, aquaviário e dutoviário. Transporte ferroviário: custos fixos significativos, menores custos variáveis. O custo fixo do transporte dutoviário, de acordo com a literatura da área, sobrepuja todos os demais. Ainda, cabe o seguinte registro: (IPEA / IBGE) Custos fixos com relação ao faturamento: - Transporte aéreo: 17% - Transporte ferroviário: 36% A questão está ERRADA. 42. (CESPE / ANATEL / 2014) Atualmente, o modal rodoviário responde por, aproximadamente, 60% das cargas distribuídas no Brasil. Estrutura para a Distribuição Depósitos centrais e/ou regionais Transportes e fretes (determinação de roteiros) Movimentação de materiais (internamente) Expedição Embalagem e acondicionamento 26

27 Estrutura da Distribuição (VIANA, 2000, p ) Entre as muitas formas para estruturar a distribuição física, deve-se mencionar a mais adequada às condições e necessidades de nosso mercado, a qual envolve e contempla os seguintes segmentos: a. Depósitos regionais e de mercadorias em trânsito: recebimento, armazenagem e expedição de materiais; b. Movimentação de materiais: manuseio interno dos depósitos, movimentação interna e externa dos depósitos e terminais e centros de distribuição; c. Transportes e fretes: determinação de roteiros para utilização dos serviços de transporte de forma mais econômica e eficiente.; Estrutura da Distribuição(VIANA, 2000, p ) d. Embalagem e acondicionamento: embalagem de proteção e acondicionamento, material de embalagem, serviços de carpintaria, mecanização de embalagem e enchimento; e. Expedição: preparação de cargas, determinação das condições de transporte, carregamento, expedição e controle cronológico das remessas. 43. (Inédita) Na estrutura da distribuição de materiais, a expedição envolve a preparação de cargas, a determinação das condições transporte, o carregamento e o controle cronológico das remessas. O enunciado espelha a definição de Viana (2000, p. 367) 44. (CESPE / ANATEL / 2014) A estruturação da área de distribuição deve ser definida conforme as características da empresa, de forma a torná-la mais rentável. Ok! 27

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