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1 Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MOTIVOS QUE LEVAM CRIANÇAS E ADOLESCENTES À PRÁTICA DA MODALIDADE ESPORTIVA FUTSAL LEANDRO EDUARDO DIONISIO LONDRINA PARANÁ 2009

2 2 LEANDRO EDUARDO DIONISIO MOTIVOS QUE LEVAM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Á PRÁTICA DA MODALIDADE ESPORTIVA FUTSAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para sua conclusão COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dr. Hélio Serassuelo Junior Universidade Estadual de Londrina Prof. Dra. Marcia Greguol Universidade Estadual de Londrina Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque Universidade Estadual de Londrina Londrina, 16 de dezembro de 2009

3 3 Dedico este trabalho a Deus, que me capacitou durante estes anos de graduação, dando força, graça e dirigindo os meus passos em direção a esta grande conquista.

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao bondoso Deus que mais uma vez, através do seu infinito amor, me possibilitou alcançar esta grande vitória em minha vida. Aos meus pais Ana e Ernesto, que sempre me incentivaram, estando ao meu lado nos momentos difíceis e no de alegria e muitas vezes tendo que renunciar aos objetivos em detrimento do meu sonho. Agradeço a minha querida noiva Marisa, pois com muita paciência e dedicação me apoiou e me deu conforto nos momentos adversos, sendo uma maravilhosa companheira. Á família Dionísio e meus amigos que nunca deixaram que eu desistisse e caminharam junto comigo ao longo desta trajetória, compartilhando das minhas alegrias e também das minhas tristezas. Ao meu orientador Hélio, que através do seu conhecimento e disposição me apoiou e também orientou meu percurso para que eu pudesse chegar ao final deste trabalho.

5 5 DIONISIO, Leandro Eduardo. MOTIVOS QUE LEVAM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Á PRÁTICA DA MODALIDADE ESPORTIVA FUTSAL. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, RESUMO Na atualidade o esporte é considerado um dos maiores fenômenos socioculturais, assim sendo um atrativo para muitas pessoas. O esporte começa a fazer parte da vida das pessoas muito cedo, fazendo com que criança e adolescentes comecem a se interessarem e a buscarem a prática de algum esporte, através de um programa de iniciação esportiva. Entre os esportes mais procurados por crianças e adolescentes no Brasil destaca-se o futebol, e paralelamente a esta modalidade, tem-se o futsal, modalidade que nos últimos anos teve um grande crescimento no mundo e também no Brasil. Devido ao aumento da procura pelo futsal tornou-se importante conhecer a possível motivação que leva crianças e adolescentes a ingressarem e permanecerem no esporte. Numa visão ampla, o termo motivação denota fatores e processos que levam as pessoas à ação ou à inércia em diversas situações. A motivação também está ligada a idéia de necessidade, ou seja, a falta de algo que determina uma necessidade. Este estudo teve como objetivo analisar um grupo de 75 meninos de 8 a 15 anos, praticantes de futsal, no Iate Clube de Londrina e verificar qual a motivação que leva crianças e adolescentes a praticarem um programa de iniciação esportiva nesta modalidade. Na pesquisa foi utilizado como instrumento para a mensuração da motivação a Escala Sobre Motivos para a Prática Esportiva (EMPE) e também o inventario indicado pela associação brasileira de empresas de pesquisa (2008) para caracterização do nível socioeconômico dos alunos/atletas. Para a análise dos dados foi utilizado o Teste t e Anova Way e o nível de significância adotado foi p<0,05. Após a analise das dimensões motivacionais foi verificado que houve um maior valor atribuído às dimensões saúde e condicionamento físico em todos os grupos, além disso, foi observado que conforme aumenta a faixa etária, existe uma mudança na motivação dos adolescentes pela pratica esportiva, também foi notado uma maior percepção das variáveis afiliação, contexto e técnica para os alunos/atletas que possuem familiares participantes de atividades esportivas comparado com os que não possuem. Diante disso, fica evidente que a família pode exercer grande influencia na escolha e na permanência de crianças e adolescentes em determinada modalidade esportiva. Palavras-chave: Esporte, Futsal, Iniciação Esportiva, Motivação, Adesão.

6 6 DIONISIO, Leandro Eduardo. WHY TAKE CHILDREN AND ADOLESCENTS THE SPORT SPORTING FUTSAL. Conclusion Course. Course of Bachelor of Physical Education. Center for Physical Education and Sport. Universidade Estadual de Londrina, ABSTRACT Nowadays the sport is considered one of the biggest cultural phenomena, thus being an attraction for many people. The sport becomes a part of people's lives too early, causing children and adolescents from starting to become interested and seek to practice a sport, through a program of sports initiation. Among the most popular sports for children and adolescents in Brazil stands out as football, and parallel to this arrangement, has the futsal sport in recent years has greatly increased in the world, including Brazil. Due to increasing demand for soccer has become important to know the possible motivation that leads children and teenagers to enter and remain in the sport. Seen broadly, the term denotes motivation factors and processes that lead people to action or inaction in various situations. The motivation is also linked to the idea of necessity, ie, the lack of something that determines a need. This study aimed to analyze a group of 75 boys from 8 to 15 years, indoor football, the Yacht Club of London and see what is the motivation that leads children and teenagers to practice a sport initiation program in this mode. In the research was used as an instrument to measure motivation Scale About Reasons to Practice Sports (EMPE) and also the inventory indicated by the Brazilian association of research organizations (2008) to characterize the socioeconomic status of students / athletes. For the analysis of data was used to test te Way ANOVA and the level of significance was p <0.05. After analysis of the motivational dimensions was found that there was a greater value assigned to the dimensions of health and fitness in all groups, in addition, it was observed that with increasing age, there is a change in adolescents' motivation for sports practice, was also noticed a greater sense of affiliation variables, context and technique for students / athletes who have family members participating in sports activities compared with those without. Given this, it is evident that the family can influence in choosing and retaining children and adolescents in a particular sport. Key-Words: Sports, Futsal, Sport Initiation, Motivation, Accession.

7 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Valores de média e desvio padrão atribuídos pelos sujeitos para as dimensões comportamentais da motivação para a prática de atividades esportivas com o grupo subdividido por categoria competitiva...20 Tabela 2 Análise comparativa dos valores atribuídos pelo Grupo 1 (com parentes praticantes de atividades esportivas) e o Grupo 2 (sem parentes praticantes de atividades esportivas) para as variáveis motivacionais...22

8 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ACM Associação Cristã de Moços ACSM - American College of Sports Medicine EMPE Escala Sobre Motivos para Prática Esportiva FIFA Federação Internacional de Futebol Association FIFUSA Federação Internacional de Futebol de Salão IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística

9 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO REVISÃO LITERÁRIA INICIAÇÃO ESPORTIVA FUTSAL Origem O Futsal como iniciação esportiva MOTIVAÇÃO METODOLOGIA CARACTERÍSTICAS DO ESTUDO DESCRIÇÃO DA AMOSTRA COLETA DE DADOS INSTRUMENTO DE PESQUISA Questionário Motivacional Questionário Sócio-demográfico TRATAMENTO ESTATÍSTICO RESULTADO E DISCUSSÃO CONCLUSÃO...27 REFERÊNCIAS APÊNDICES...32 ANEXOS...35

10 10 1 INTRODUÇÃO Segundo Simões et al. (1999) o esporte é um fenômeno que chama a atenção dos indivíduos na sociedade contemporânea. O modelo social inclui, entre outras instituições, a família, a escola e o clube esportivo, os quais afetam os indivíduos em relação as suas potencialidades e a sua própria formação esportiva. Atualmente o esporte é considerado um dos maiores fenômenos socioculturais da sociedade, exercendo forte influência sobre a vida e a cultura dos indivíduos. O esporte começa a fazer parte da vida das pessoas muito cedo; crianças e adolescentes se interessam por modalidades esportivas, e é nesse período que procuram escolher e se envolver em uma prática sistemática de um determinado esporte, buscando, no futuro, seu desenvolvimento de maneira integral. A procura e o envolvimento com a modalidade esportiva, por crianças e adolescentes, podem acontecer de diversas formas, a saber: através dos veículos de comunicação, por intermédio dos pais e também pela adesão da prática esportiva em escolinhas especializadas. Este último contato pode ser denominado de iniciação esportiva, ou seja, o primeiro contato da criança e do adolescente com uma modalidade esportiva, buscando o seu desenvolvimento de forma integral em todos os aspectos possíveis, físico, psíquico e social (SANTANA, 1998). Entre os esportes mais procurados por crianças e adolescentes no Brasil destaca-se o futebol, e paralelamente a esta modalidade, tem-se o futsal. Esta modalidade esportiva vem obtendo grande ascensão no Brasil nos últimos anos, fruto de diversos incentivos da mídia e também da própria necessidade de um ambiente com espaço reduzido para a prática. Atualmente, mais de 130 países são filiados á FIFA e nos três últimos campeonatos mundiais disputados na Espanha (1996), na Guatemala (2000) e China (2004), foi possível perceber a forte influência da mídia no evento, pois houve cobertura mundial com transmissão de alguns jogos ao vivo. Destaca-se que no último mundial participaram da competição 16 seleções representando os cinco continentes (SANTANA, 2007). Devido ao grande aumento pela procura do Futsal, torna-se importante conhecer os reais motivos que podem influenciar o aluno/atleta a ingressar e permanecer neste esporte. Diante disso, é de grande relevância conhecer a

11 11 motivação que pode levar crianças e adolescentes a escolher determinada modalidade e a motivação que predomina durante esta prática, a fim de que se possa entender e trabalhar de maneira adequada e duradoura (SAMULSKI, 2002). O termo motivação é utilizado para descrever a intensidade do esforço e a direção do comportamento humano. É produto de variáveis individuais, sociais e ambientais, as quais acabam por determinar a escolha de uma modalidade esportiva e a intensidade da prática e dedicação no esporte, que influenciará diretamente no rendimento (HERNANDEZ et. al, 2004). A motivação dos adolescentes em praticarem futsal para o rendimento esportivo pode estar ligada a forte tendência para atividades competitivas, uma vez que através delas suas potencialidades podem ser evidenciadas (NUÑEZ et. al, 2008). Assim é importância conhecer e ter um perfil mais detalhado de crianças e adolescentes que procuram algum tipo de programa de iniciação esportiva, independente de qual motivação os mesmos tenham, seja por afinidade, por interação ou incentivo pelo meio que os cercam. Conhecer estas possíveis motivações pode influenciar diretamente na adesão e permanência do aluno/atleta na prática da modalidade. 2 JUSTIFICATIVA O presente estudo justifica-se por apresentar subsídios sobre os motivos que levam crianças e adolescentes a praticarem uma modalidade esportiva, especificamente o Futsal. Este conhecimento é de grande relevância para o desenvolvimento dos atletas / alunos e de grande importância para os professores e técnicos, pois conhecendo estes motivos, professores e técnicos adquirem subsídios necessários para a estimulação de seus programas e aulas. Desta forma a prática da modalidade e as aulas podem ser direcionadas e voltadas para o interesse dos praticantes a fim de facilitar a escolha das atividades, o ritmo da aula, o comportamento das crianças e dos adolescentes dentro grupo e a maneira de motivar uma prática descontraída e prazerosa.

12 12 3 OBJETIVO 3.1 Geral Verificar qual a motivação que leva crianças e adolescentes a praticarem um programa de iniciação esportiva na modalidade futsal. 3.2 Específico Verificar a influência da faixa etária na percepção dos fatores motivacionais para a prática da modalidade de futsal. Verificar a influência de pais e amigos na percepção dos fatores motivacionais para a prática da modalidade de futsal. 4 REVISÃO DE LITERATURA 4.1 Iniciação esportiva A iniciação esportiva refere-se ao primeiro momento em que a criança ou o adolescente começa a prática sistemática de uma ou mais modalidades esportivas, buscando o seu desenvolvimento de forma integral em todos os aspectos possíveis. Estes aspectos estão relacionados, dentre outros, ao físico, psíquico, social (SANTANA, 1998). Segundo Oliveira e Paes (2004) o período de iniciação esportiva corresponde ao momento em que a criança opta por praticar uma modalidade. A iniciação esportiva pode ser dividida em três etapas: fase de iniciação esportiva I, II e III, sendo assim descrita: A fase I corresponde ao período da primeira e segunda infância (sete a 10 anos). As atividades esportivas, nesta etapa, devem ter caráter lúdico, participativo e descontraído, a fim de oportunizar o ensino das técnicas desportivas estimulando o pensamento tático, ou seja, uma melhor capacidade de leitura ampla do jogo. A fase II abrange a idade da adolescência (entre 11 e 13 anos). Nesta etapa inicia-se a aprendizagem de diversas modalidades esportivas, dentro de suas

13 13 particularidades, partindo do princípio de que a fase de iniciação desportiva I teve como objetivo a estimulação e a ampliação do repertório motor. A fase III refere-se ao período etário de 13 a 14 anos. Nesta fase os alunos ou atletas buscam a automatização e o aprimoramento dos conteúdos aprendidos nas etapas anteriores, além disso, aprendem novos fundamentos e conteúdos importantes para o desenvolvimento esportivo. Por outro lado, na visão de Pinni e Carazzatto (1978) a iniciação esportiva pode ser dividida em duas fases diferentes: geral e especializada. Na geral (dois aos 12 anos), ocorre o desenvolvimento das capacidades motoras básicas, além de proporcionar ás crianças e adolescentes um maior contato com os diversos fundamentos das diferentes modalidades. Na fase considerada especializada, que se dá por volta dos 12 aos 14 anos, o adolescente começa a se especializar em determinada modalidade esportiva, através do direcionamento adequado de treinadores e técnicos. O período onde o aluno / atleta começa a ter contato com uma modalidade esportiva é muito importante, pois esta etapa é base fundamental para que no futuro, já na sua adolescência, ele possa potencializar e aperfeiçoar as técnicas de determinado esporte. No decorrer dos anos, o esporte passou a exercer uma grande influencia na vida das pessoas, e devido ao seu crescimento e organização. Em decorrência desses fatores há uma elevada procura pela prática das mais variadas modalidades, sendo o Futebol de Campo e o Futsal alguns dos mais procurados por crianças e adolescentes. 4.2 Futsal Origem Dentre os esportes mais procurados por crianças e adolescentes, na iniciação esportiva no Brasil, destaca-se o Futsal. Esta modalidade esportiva começou a ser praticada no Brasil por volta de 1940 por freqüentadores da Associação Cristã de Moços (ACM), em São Paulo, até então denominado Futebol de Salão (OLIVEIRA, 1993).

14 14 Segundo Apolo (2004) nos primeiros anos desta modalidade (Futsal) havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para a prática do jogo, então os freqüentadores da ACM começaram a jogar suas partidas nas quadras de basquete e hóquei. No inicio jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores. Os participantes das ACM foram os precursores da prática do Futebol de Salão no Brasil, promovendo a divulgação do mesmo, que chegou até os clubes recreativos e escolas, obtendo assim popularidade. Desta forma surgiu a necessidade de um aperfeiçoamento nas regras e a partir deste momento passou a ser praticado em todo o território nacional (VOSER; GIUST, 2002). Apesar das primeiras regras do Futebol de Salão terem surgido no Uruguai, o aperfeiçoamento e a sua divulgação aconteceram no Brasil, promovendo assim sua maior popularidade e identificação, caracterizando-o como um esporte verdadeiramente brasileiro (APOLO, 2004). Inicialmente a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) era a responsável pela regulamentação da modalidade. Posteriormente o Futebol de Salão passou a ser dirigido e organizado pela Federação Internacional de Futebol Association (FIFA). A partir de então o Futebol de Salão passou a se chamar Futsal, onde ocorreu a mudança de algumas regras que o deixaram mais competitivo, dinâmico e atraente (SANTANA, 2004). Desde o momento que o Futebol de Salão passou a ser norteado pela FIFA, houve inúmeras modificações, as quais proporcionaram uma diferença significativa entre o Futebol de Salão e o Futsal. Essas modificações estão presentes principalmente as regras, que acabaram influenciando sensivelmente a dinâmica e a plasticidade do jogo (APOLO, 2004) O Futsal como iniciação esportiva. Com a transição do Futebol de Salão para o Futsal no final da década de 80, a procura por este esporte teve um aumento significativo e vem crescendo a cada ano. As principais causas para este aumento na procura estão relacionadas as alterações estruturais do jogo. O Futsal se tornou mais dinâmico, competitivo e

15 15 veloz, além disso, o fato de ser oferecido (aulas de educação física) em colégios, associações e clubes também propiciaram o seu desenvolvimento. Há evidências de que, grande parte dos praticantes de Futsal no Brasil são crianças. Com o processo de urbanização, ocorrido na maioria das cidades brasileiras, as crianças perdem seus possíveis espaços de brincadeiras e jogos, tendo que optar por esportes que sejam praticados em quadras de escolas, clubes ou locais fechados. (FREIRE, 2003). As escolinhas especializadas em Futsal disponibilizam a prática regular e orientada da modalidade nestes espaços. Santana (2004) destaca alguns números que tem como tendência serem superados a cada ano. No Brasil, o futsal é o esporte mais praticado, possuindo aproximadamente 5 mil equipes de futsal, com mais de 180 mil atletas federados, 27 federações, 1672 clubes, mais de 350 atletas no exterior, sendo que no mundo mais de 70 países praticam futsal. Depois do Brasil, os países com maior número de praticantes são: Espanha (um milhão), Republica Checa (300 mil), Itália (210 mil) e Austrália (120 mil). Devido as proporções da área de jogo, um menor número de jogadores e a facilidade com que se pode jogar uma partida, o futsal já é considerado como o esporte mais praticado no Brasil. Como nos últimos anos essa modalidade tem crescido de maneira significativa no mundo e no país, crianças e adolescentes passaram a buscá-la com maior freqüência como uma modalidade voltada à iniciação ao esporte. 4.3 Motivação O esporte e a psicologia começaram a apresentar uma relação mais estreita no final do século XIX. A Psicologia do Esporte é uma área da psicologia que estuda o comportamento do atleta em relação ao esporte e as conseqüências que esta relação pode trazer ao praticante (GOULART, 2008). O objetivo da Psicologia do Esporte é tentar solucionar as dificuldades psicológicas e sociais dos atletas, sendo a tarefa específica do psicólogo do esporte ajudar emocionalmente os atletas nas fases de insegurança para que possam realizar suas possibilidades máximas de rendimento (GOULART, 2008).

16 16 Dentre os muitos aspectos levados em consideração para a prática de uma modalidade esportiva, a motivação é pré-requisito para a permanência e aderência final do indivíduo neste programa esportivo. Como exemplo, alguns estudos relatam que a principal motivação para a adesão do jovem a prática do futsal está ligada ao alto rendimento, seguido pela saúde, amizade e lazer (NUÑEZ et. al, 2008). O termo motivação é derivado do verbo latino movere, que significa mover, portanto a motivação implica em movimento e ativação (HERNANDEZ, et. al, 2004). Na Psicologia moderna, o termo motivação é utilizado para descrever a intensidade do esforço e a direção do comportamento humano. Assim, Motivação pode ser entendida como uma quantificação do comportamento, que indica a finalidade dele e o porquê das pessoas em se orientarem para determinados objetivos. A motivação é o produto de variáveis individuais, sociais e ambientais que acabam por determinar a escolha de uma modalidade esportiva e a intensidade da prática e dedicação no esporte, que influenciará diretamente no rendimento (HERNANDEZ, et. al, 2004). Numa visão ampla, o termo motivação denota fatores e processos que levam as pessoas à ação ou à inércia em situações diversas (CRATTY, 1983). Por outro lado, o conceito de motivação ou do motivo está ligado a idéia de necessidade, ou seja, a falta de algo determina uma necessidade, a qual deverá ser suprida. Esta necessidade gera, então, um impulso que motiva o organismo a orientar-se para a sua satisfação (HERNANDEZ, et. al, 2004). Segundo Pfromm (1987) no empenho de alcançar objetivos, a motivação se identifica como uma tendência interna que leva o indivíduo a agir em direção a determinado foco, permitindo desta forma que o sujeito consiga reduzir sua ansiedade e aumentar o sentimento de prazer. Quando o desempenho em determinada atividade é bem sucedido, há o aumento da satisfação e conseqüentemente o aumento e permanência da motivação. Diante disso, a motivação se torna o elemento básico para o atleta / aluno seguir as instruções e orientações do treinador e praticar diariamente as sessões de treinamento (BECKER, 2000). Além disso, ela se constitui como um elemento central para a execução bem sucedida de uma atividade (PAIM, 2001). A motivação especificamente pode depender de dois fatores: os aspectos intrínsecos e os extrínsecos. Os intrínsecos dependem de instâncias internas e

17 17 inseparáveis que acompanham o indivíduo, já os extrínsecos estão relacionados á fatores externos, ou seja, ambientais. Levando em consideração estes dois aspectos, o indivíduo motivado intrinsecamente tem maior probabilidade de ser mais persistente e de apresentar nível de desempenho mais elevado que pessoas motivadas extrinsecamente, pois estas estão sempre dependendo de elementos que possam motivá-las (NUÑEZ et. al, 2008). Portanto, segundo a Teoria Cognitiva da Motivação existem dois tipos de atletas, os competitivos que valorizam mais o esforço externo ou circunstâncias do ambiente e os atletas cooperativos que valorizam mais os esforços internos e objetivos intrínsecos. Nesta perspectiva existem dois tipos de sujeitos, aqueles que são motivadas pela esperança de êxito, e aqueles que são motivadas pelo medo do fracasso, atribuindo-o a dificuldade da tarefa. Então duas pessoas podem estar extremamente empenhadas em uma competição, porém com motivações diferentes (SAMULSKI, 1990). O objetivo do treinamento destes atletas deve ser o de desenvolver a capacidade de autocontrole, auto-motivação e a capacidade de assumir responsabilidade em situação de fracasso. Neste contexto a atitude do técnico pode ser encorajadora, permitindo a estes atletas a capacidade de obter o mais alto rendimento, independente da situação competitiva (MARQUES, 2003). O futsal, sendo um esporte que envolve primordialmente habilidades motoras, se caracteriza como uma aprendizagem constante, onde a motivação é fundamental. Na realidade a motivação influência com muita propriedade e ênfase todos os tipos de comportamentos, sendo assim determinante para um maior envolvimento ou uma simples participação nas atividades (NUÑES et al., 2008). De uma maneira geral, as diversas pesquisas mostram que o foco principal da prática do futsal está relacionado com a intenção de desenvolver habilidades, de ser um atleta e de vencer. Segundo Hahn (1998) os principais motivos que levam os jovens a praticarem atividades físicas estão relacionadas a competição e a vitória nos jogos. Do ponto de vista psicológico isto faz sentido, pois, nesta faixa etária (adolescência até a juventude), o desejo de experimentar novos desafios e colocar em evidência suas potencialidades é um objetivo contínuo, ou seja, a

18 18 competitividade e a auto-afirmação são comportamentos inerentes a este período (KRUG, 2002). Segundo pesquisa realizada por Nuñez et. al, (2008) outros motivos que levam os atletas a escolherem o futsal como modalidade esportiva estão ligados a saúde. Os pontos mais relevantes são ligados ao exercício e a movimentação do corpo, desenvolvimento da musculatura e manutenção da forma física. Para estes autores um dos fatores que parece não influenciar muito na motivação e escolha do esporte é o objetivo de fazer amizades. Segundo este estudo, o resultado pode ser atrelado a faixa etária, que no caso eram adolescentes. Para crianças, o esporte, é geralmente uma fonte para fazer amigos e reforçar amizades, porém com adolescentes e jovens, a motivação parece estar mais relacionada a obtenção de melhor desempenho e habilidades. Além da motivação para o futsal estar, geralmente, relacionada ao rendimento esportivo, a mídia parece exercer grande influencia sobre esta escolha, pois há uma grande popularização deste esporte e de seus atletas e os jogos são freqüentemente transmitidos pela TV em horários nobres. Apesar da maioria dos estudos apontarem o rendimento como principal motivo para a escolha do esporte futsal, algumas pesquisas mostram outros resultados, como é o caso das pesquisas realizadas por Paim, ( 2004) e Machado, Picooliet e Scalon (2005). Estes estudos mostram que a motivação para a prática do futsal está relacionada a melhoria física. Para Paim (2001) isto tem ocorrido pela relação entre atividade física e saúde e por sua divulgação como fator de prevenção de doenças relacionadas ao sedentarismo. 5 METODOLOGIA 5.1 Características do estudo Tendo em vista os objetivos propostos, o estudo foi realizado por meio de uma pesquisa com característica descritivo-exploratória, que neste estudo descreve sistematicamente um conjunto de fatores motivacionais que poderiam influenciar crianças e adolescentes na procura pelo futsal como modalidade de iniciação esportiva.

19 Descrição da amostra O presente estudo foi desenvolvido na cidade de Londrina no estado do Paraná. A amostra foi composta por 75 jovens alunos/atletas com idade entre 8 e15, das categorias Sub-9 (n 28), Sub-11 (n 24), Sub-13 (n 17) e Sub-15 (n 6) do Iate Clube de Londrina praticantes da modalidade de Futsal. 5.3 Coleta de dados Primeiramente foi entregue uma termo de autorização ao coordenador de futsal do Iate Clube de Londrina (Apêndice 1) para que autorizasse a realização da pesquisa no referido local. Em seguida agendado uma reunião com o intuito de explicar para os alunos/atletas como seria realizada a pesquisa, o seu significado e o que seria necessário que eles realizem. Posteriormente foi entregue uma carta de consentimento livre esclarecido (Apêndice 2) aos alunos/atletas para que seus pais ou responsáveis autorizassem suas participações no estudo. Este documento foi entregue com o prazo máximo de 48h para devolução, somente participou do estudo o aluno/atleta que apresentou o documento assinado. Posteriormente a estes procedimentos, no horário de treinamento do futsal, foi entregue o questionário de motivação individualmente - o qual foi respondido pelos alunos/atletas e entregue no final do preenchimento. 5.4 Instrumento de pesquisa No presente estudo foram utilizados dois questionarios a saber: Questionário Motivacional Nesta pesquisa foi utilizado o instrumento ESCALA SOBRE MOTIVOS

20 20 PARA PRÁTICA ESPORTIVA (EMPE) (Anexo 1) adaptado e validado por Barroso (2007) referente ao original de Gill, Gross e Huddleston (1983). Este questionário é composto por 33 itens que avaliam os motivos relacionados á prática esportiva, sendo divididos em sete fatores motivacionais: status (questões 3, 13, 15, 21, 23, 27 e 30), condicionamento físico (questões 6, 16 e 26), energia (questões 4, 7, 14, 17, 18 e 31), contexto (questões 5, 9, 20, 29 e 33), técnica (questões 1, 10, 25 e 28), afiliação (questões 2, 8, 12, 19 e 24) e saúde (questões 11, 22 e 34). O questionário EMPE traz em cada item uma pontuação que vai do número 0 ao 10, subdivididos em 5 escalas, sendo a primeira nada importante, representada pelo número 0, a segunda, pouco importante que vai do número 1 ao 3, a terceira, importante que vai do número 4 ao 6, a quarta, muito importante que vai do 7 ao 9 e a última escala é representada pelo número 10, correspondendo a total importância. Quanto mais próximo de 10, maior a motivação para determinada dimensão que o item corresponde. Para a análise das sete dimensões motivacionais Gill, Gross e Huddleston, (1983) descreve suas principais características: A dimensão status engloba os aspectos extrínsecos da aprovação social por comparação direta, está relacionada a busca por prestígio, ao convívio com outras pessoas e o interesse em ser notícia. A dimensão condicionamento físico está estreitamente ligada ao desempenho atlético, o que explica a grande importância encontrada tanto entre crianças quanto jovens e adultos envolvidos com atividades físicas. A dimensão energia apresenta os motivos de querer extravasar tensão, sendo que esta energia liberada é o potencial de desempenho e realização do indivíduo, ou seja, aquilo que nos leva a realizar algo, por exemplo, praticar esportes. A dimensão contexto refere-se ao espaço de interação de diferentes pessoas, e o convívio com diversos valores e crenças, possibilitando um relacionamento entre elas. A dimensão técnica considera motivos que envolvem competência e autorealização, podendo alcançar um estágio mais elevado em determinadas habilidades motoras e cognitivas. A dimensão afiliação inclui aspectos ligados ao envolvimento em um grupo,

21 21 tratando-se de um motivo extrínseco de aprovação social, sendo de suma importância para crianças e adolescentes. A dimensão saúde esta ligada diretamente a fatores extrínsecos como a família, pois na atualidade existe grande preocupação por parte dos pais com a qualidade de vida e saúde de seus filhos. Também pode estar relacionada a importância que a estética corporal tem ocupado na sociedade, pois, muitas vezes ela acaba sendo utilizada como pré-requisito para aceitação ou rejeição social Questionário Sócio-demográfico Para o presente estudo foi confeccionado um instrumento para o conhecimento das características sociais e culturais das crianças e adolescentes (Anexo 2). Este instrumento contém questões sobre a família, seus hábitos, bem como a indicação do nível socioeconômico com questões propostas pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA (2008) com dados no levantamento Socioeconômico do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE 2005). Estas características serão obtidas através da contagem de pontos que está exposta no quadro de Sistema de Pontos. (Anexo 3) 5.5 Tratamento estatístico A análise descritiva foi utilizada para a apresentação dos valores de média e seus respectivos desvios para as variáveis ligadas às dimensões comportamentais da motivação. As diferenças entre os grupos avaliados foram verificadas por procedimento paramétrico de Teste t (dois grupos) e Anova One Way (três grupos ou mais). O nível de significância adotado para todas as análises foi de p<0,05. 6 RESULTADO E DISCUSSÃO Para a confecção do presente estudo foram avaliados 75 alunos/atletas praticantes de futsal do Iate Clube de Londrina, localizado na região central da

22 22 cidade. Os participantes tinham em média 10 anos de idade e um tempo de prática na modalidade de aproximadamente 45 meses (+ de três anos). Destaca-se que para a confecção deste estudo houve a participação de 70% dos alunos/atletas deste projeto de iniciação esportiva. Todos os resultados obtidos foram distribuídos em tabelas para melhor análise e entendimento. Na Tabela 1 estão dispostos todos os valores atribuídos as dimensões motivacionais avaliadas pelo instrumento. Na apresentação desta tabela optou-se em subdividir a amostra conforme a categoria da modalidade, esta divisão foi realizada com a tentativa de observar se a faixa etária poderia de alguma forma influenciar a percepção de motivação dos alunos/atletas. TABELA 1 Valores de média e desvio padrão atribuídos pelos sujeitos para as dimensões comportamentais da motivação para a prática de atividades esportivas com o grupo subdividido por categoria competitiva Sujeitos Todos (n 75) Sub 9 (n 28) Sub 11 (n 24) Sub 13 (n 17) Sub 15 (n 6) Status Condic. Físico Dimensões Motivacionais Energia Contexto Técnica Afiliação Saúde 7,3±1,8 7,7±1,8 7,3±1,6 6,8±2,2 8,4±1,4 8,1±1,5 9,0±1,3 7,7±2,1 8,6±1,7 8,0±1,4 a 7,7±2,0 b 8,6±1,3 8,7±1,0 c 9,2±1,2 7,2±1,7 8,4±2,0 7,1±1,8 7,1±2,1 8,4±1,4 8,5±1,3 d 9,1±1,4 6,9±1,6 8,2±1,0 6,6±1,6 5,6±2,2 8,2±1,7 7,3±1,5 8,9±1,0 7,1±0,5 6,8±2,5 6,8±1,4 5,5±2,4 8,4±1,6 6,2±1,9 8,0±2,6 Nota (p<0,05): a sub 9 sub 13; b sub 9 sub 13; c sub 9 sub 13, sub 9 sub 15; d sub 11 sub 15. Na análise da Tabela 1 pode-se observar que os maiores valores atribuídos as variáveis motivacionais são percebidos nas dimensões condicionamento físico e saúde. Este resultado é visto em toda a amostra independentemente da faixa etária, exceção do grupo sub 15 que apresenta valores superiores a dimensão status, saúde e técnica.

23 23 A dimensão condicionamento físico está ligada diretamente a melhoria das condições motoras da criança e do adolescente em relação a modalidade, e a dimensão saúde esta diretamente ligada a melhoria da condição física geral. De certa forma estes resultados demonstram uma preocupação da criança e do adolescente com seu condicionamento geral. Por outro lado, a partir de uma idade mais avançada, o adolescente pode procurar atividades por outras motivações, no caso do grupo sub 15 dimensões Status e Técnica. Estas dimensões estão atreladas a uma motivação extrínseca de melhoria e aprovação social, a busca do prestígio e a própria projeção dentro da modalidade parecem superar a necessidade de melhoras na saúde e no condicionamento físico geral. Na análise estatística realizada com os resultados apresentados na tabela 1 pode-se observar que o grupo sub 9 foi aquele que apresentou-se com as maiores diferenças estatisticamente significativas em relação aos demais. Este efeito foi visto nas dimensões Energia, Contexto e Afiliação. Entre os grupos sub 11 e sub 15 também foram encontradas diferenças estatísticas na dimensão Afiliação, que pode ser decorrente da inserção de um grupo no início da adolescência e o outro que também se encontra na adolescência, porém em uma etapa mais avançada. Nos demais grupos não foram encontradas diferenças estatísticas que pudessem de certa forma demonstrar a influência da idade no processo motivacional. Os resultados apresentados na Tabela 1 são similares ao estudo realizado por Zambonato (2008) o qual analisou a influência da motivação na prática regular da atividade física de um grupo de alunos em uma escola em Erechim RS. Nesta pesquisa foi observado que a maior motivação para esta prática regular está relacionada a melhoria da saúde, seguida pelo prazer e posteriormente pela prática. Paim e Pereira (2004) também encontraram resultados semelhantes quando avaliaram qual a motivação na prática da capoeira no ambiente escolar. A pesquisa foi composta de 18 meninos de 11 á 14 anos e os resultados demonstraram que a prática da capoeira está atrelada com a melhoria da saúde, que para este estudo foi a variável com o maior valor. Em contrapartida o estudo realizado por Paim (2001) que avaliou 32 meninos praticantes de futebol com faixa etária entre 10 á 16 anos, apresentou resultados diferentes dos anteriores, sendo que o maior valor encontrado foi o

24 24 descrito para a variável motivacional de desenvolvimento das habilidades. Este resultado foi assinalado por 78% dos meninos entrevistados. Os estudos citados demonstram que em determinada faixa etária pode-se observar uma motivação para a prática atrelada a melhoria da saúde, porém na medida com que ocorre o avanço etário esta motivação pode ser direcionada para a melhoria das habilidades especificas da modalidade e pela própria ascensão social pelo esporte. Com esta perspectiva de motivação para o sucesso, Lopes e Numomura (2007) realizou um estudo com 20 ginastas com faixa etária de 11 a 14 anos e obteve como resultado que a maior motivação para a prática esta ligada a gosto pela atividade, a dedicação até o limite máximo e o prazer após a vitória. Para esta amostra estas variáveis influenciam não só a iniciação para a modalidade, mas é ponto de equilíbrio para os esforço nos treinamentos posteriores as competições. A literatura não esboça de forma clara quais seriam as variáveis motivacionais mais importantes para a prática na iniciação esportiva, porém fica claro que a saúde, o condicionamento físico e a necessidade de inserção social são sem dúvida os mais importantes fatores, independentemente da faixa etária. Portanto para Capdevilla et al. (2004) a sensação de competência e a própria necessidade de interação social, oferecidas pela prática regular de atividades esportivas, pode contribuir para a motivação do jovem. Assim, Nascimento et al. (2004) destacada que o conceito de saúde não está mais associado apenas a ausência de doença, mas sim ao estado que o indivíduo se encontra, considerando os aspectos físicos, psicológicos e sócio-culturais. De acordo com Mota (2004), os benefícios da atividade física estão diretamente relacionados e contribuem para o bem estar psicológico e também para o bem estar físico. Para a continuidade do estudo optou-se em verificar os resultados da percepção da motivação relacionadas a outras variáveis, tais como, nível socioeconômico, tempo de prática, porém estas analises não apresentaram diferenças significativas. Partindo deste pressuposto a distribuição dos dados na Tabela 2 foi dividida em dois grupos, a saber: grupo 1, no qual os alunos/atletas descreveram no questionário que possuem parente (irmãos, primos, pais) que são praticantes de

25 25 alguma atividade esportiva, e o grupo 2, o qual foi constituído por alunos/atletas que descreveram não ter parentes praticantes de qualquer modalidade esportiva. O propósito de subdividir a amostra desta maneira foi o de verificar qual a possível relação e influência dos familiares sobre as crianças e adolescentes na procura e inserção em alguma atividade de iniciação esportiva, supondo que o convívio cotidiano pode ser um fator determinante na escolha por parte dos alunos/atletas de uma modalidade esportiva. TABELA 2 Análise comparativa dos valores atribuídos pelo Grupo 1 (com parentes praticantes de atividades esportivas) e o Grupo 2 (sem parentes praticantes de atividades esportivas) para as variáveis motivacionais. Sujeitos Dimensões Motivacionais Status Condic. Físico Energia Contexto Técnica Afiliação Saúde Grupo 1 7,6±1,7 8,6±1,4 7,6±1,7 7,4±1,8* 8,8±1,0* 8,5±1,1* 9,1±1,2 Grupo 2 6,9±1,8 8,1±1,6 7,0±1,6 6,3±2,5 8,0±1,7 7,7±1,7 9,0±1,5 *P<0,05 Nesta tabela foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em três dimensões motivacionais, sendo: contexto, técnica, afiliação. Todas as diferenças encontradas foram na relação de superioridade do grupo 1 em relação ao grupo 2, ou seja, o grupo que declarou possuir parentes praticando algum tipo de modalidade esportiva tem valores mais elevados quando comparado com o grupo 2. Destaca-se que nas dimensões que o grupo 1 apresenta maiores níveis de motivação, predomina-se a interação com as pessoas, o convívio com valores e crenças semelhantes. Barroso (2007) destaca ainda que a dimensão afiliação esta diretamente ligada ao envolvimento em grupo, onde as questões sociais e culturais da família aparecem de forma muito forte na escolha e na prática de atividades físicas, culturais, sociais. Por outro lado, as dimensões saúde e condicionamento físico ainda aparecem com maiores valores atribuídos na percepção dos fatores motivacionais. Estes valores já haviam sido destacados na amostra subdividida por categoria do futsal. Para o grupo 1 as dimensões que apresentaram-se como sendo menos motivadoras

26 26 para a prática esportiva foram: as dimensões contexto e status. No grupo 1 as dimensões com maior apelo motivacional foram: Saúde e Técnica. Para o grupo 2 as dimensões de maior poder motivacional foram: Saúde e Condicionamento Físico, em contrapartida as de menor apelo foram: Status e Contexto. Em uma pesquisa realizada pela American College of Sports Medicine (ACSM) 1994, foi averiguado que os fatores ambientais, assim como, a influência da família, podem ter aspectos positivos ou negativos na aderência da atividade física. Segundo a instituição, os indivíduos pesquisados que relataram que seus familiares mostraram-se neutros e que não receberam apoio da família, tendem a desistir da atividade física escolhida, e já aqueles que receberam estímulo e apoio da família tem duas ou até três vezes probabilidade de persistir na atividade. Para Samulski (2002) o envolvimento e a influência dos pais é de extrema importância para o início da prática esportiva. Este autor destaca ainda que as influencias sociais, como escola, amigos, professores, e a própria modalidade escolhida, repercussão na mídia, são sem dúvida grandes atrativos que despertam o interesse do jovem pela prática. Por outro lado, Moraes et al (2004) observa que a falta de apoio dos pais não necessariamente pode impedir que jovens procurem modalidades esportivas para a prática inicial. Para este autor a mídia e os amigos são também determinantes para este envolvimento. A fase da adolescência também demonstra particularidades para o início de programas de iniciação esportiva. Perosa (2003) destaca que a motivação para a prática pode ser ligada a dois apontamentos: O primeiro diz respeito ao adolescente procurar a prática para fundamentar sua identidade, por meio de noções do limite corporal, habilidades, sensações vindas da própria prática. O segundo refere-se ao convívio social, permitindo que o adolescente tenha contato com indivíduos com a mesma faixa etária, para que ele possa dividir seus anseios relacionados com as mudanças ocorridas nesta fase de maturação. A influência para a prática observada na tabela 2 pode ainda ser analisada pela própria fase de desenvolvimento do adolescente. Para Gottaman e Declarie (1997) o adolescente em uma fase mais adiantada da adolescência pode perder o interesse pelos hábitos da família, dando mais importância para seu grupo de amigos (convívio), buscando interesses e praticas semelhantes. Na iniciação

27 27 esportiva isso fica evidente quando os amigos procuram uma prática em conjunto, independentemente da posição de pais ou responsáveis. Para Freire (1998) a prática esportiva pode facilitar a adaptação do adolescente a sua nova realidade, permitindo a ele um espaço para a sua forma de pensar e agir. Simões et al. (1999) observa que a iniciação esportiva, as manifestações esportivas propiciam a construção da identidade do adolescente. Porém, este constructo deve ser alicerçado e construído com base na família, pais, professores, técnicos e da própria sociedade. Por fim, Perosa (2003) destaca que a construção da identidade do adolescente, seus anseios, motivações, estão baseadas em dois pilares. O primeiro diz respeito às sensações corpóreas ligadas ao processo de maturação, experiências, convívio com amigos. E a segunda às figuras de afeto e autoridade (pais), que sem dúvida são peça fundamental para o sucesso no processo de crescimento. 7 Conclusão Com os resultados obtidos no presente estudo pode-se destacar algumas considerações importantes, relacionadas a seguir. Os dados apresentados demonstraram que as dimensões motivacionais que receberam um maior valor foram a saúde e o condicionamento físico, apontando o quanto esta variável tem importância para as crianças e adolescentes. Além disso, foi possível observar que conforme há um aumento na faixa etária, há uma mudança de percepção em relação a motivação, ou seja, crianças e adolescentes que estão no início da adolescência priorizam afiliação, contexto e energia, já os que possuem uma faixa etária maior passam a ter como motivação outras dimensões, como status e técnica. É importante ressaltar que a dimensão saúde tem um valor elevado em todos os grupos, já o condicionamento físico é elevado em todos os grupos, exceto no sub-15. Além destes resultados, foi encontrado uma diferença significativa quando comparados dados entre os avaliados com familiares praticantes de atividades esportivas e os que não possuem familiares praticantes. Isso mostra que a influencia familiar tem elevado significado no que diz respeito a adesão e a prática de uma determinada modalidade esportiva, neste caso específico, o futsal.

28 28 O estudo abre precedentes para que outras pesquisas possam ser realizadas com diferentes esportes, sendo de origem individual ou coletiva para que seja possível uma comparação dos dados obtidos para um melhor entendimento no que diz respeito à motivação para a iniciação esportiva.

29 29 REFERÊNCIAS American College of Sports Medicine (ACSM). Prova de esforço e prescrição de exercício. Rio de Janeiro, APOLO, A. Futsal: Metodologia e didática na aprendizagem. São Paulo: Editora Phorte, Associação brasileira de empresas de pesquisa Questionário nacional socioeconômico, BARROSO, M. L. C. Validação do Participation Motivation Questionnaire: adaptado para determinar motivos de prática esportiva de adultos jovens brasileiros. Florianópolis, Dissertação (Mestrado) Universidade do Estado de Santa Catarina. BECKER, B. J. Manual da psicologia do esporte e exercício. Porto Alegre: Nova Prata, CAPEDEVILA, L. et al. Motivación y Atividad Física: El Autoinforme de Motivos para la Práctica de Ejercisio Físico (AMPEF). Revista de Psicologia del Deporte, v. 13, n. 1, p.55-74, CRATY, B. J. Psicologia do esporte. Rio de Janeiro: Prentice Hall, FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Campinas, Autores Associados, FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Londrina: Midiograf, GILL, D. L.; GROSS, J. B.; HUDDLESTON, S. Participation motivation in youth sports. International Journal of Sports Psychology, n.14, p.1-14, GOTTMAN, J.; DECLAIRE, J. Inteligência emocional e a arte de educar nossos filhos. Rio de Janeiro: Objetivo, GOULART, A. S. A importância da Psicologia do Esporte para o rendimento do atleta de Futsal. 2008, Disponível em: < Acesso em: 11 març HAHN, E. Entrenamiento com niños. Teoría, práctica, problemas específicos. Barcelona: Martines Roca, HERNANDEZ, J. A. E. et al. A Motivação no esporte de elite: Comparação de categorias do futsal e do futebol. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n. 77, Disponível em: < Acesso em: 15 maio 2009.

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