UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DA MATURIDADE ORGANIZACIONAL NA GQT VIA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DA MATURIDADE ORGANIZACIONAL NA GQT VIA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM"

Transcrição

1 A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DA MATURIDADE ORGANIZACIONAL NA GQT VIA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM João Welliandre Carneiro Alexandre 1 jwca@ufc.br Dalton Francisco de Andrade 2 dandrade@inf.ufsc.br Ana Maria Souza de Araujo 1 anamaria@ufc.br Alan Pereira de Vasconcelos 1 alan@ufc.br Maria Jacqueline Batista 1,3 m.jac@bol.com.br 1. Departamento de Estatística e Matemática Aplicada - UFC Campus do Pici, Bloco 910 CEP Fortaleza-CE 2. Departamento de Informática e Estatística CTC/UFSC Campus Universitário Trindade CEP Florianópolis - SC 3. Bolsista (PIBIC CNPq) Resumo A construção de instrumentos que medem de forma eficaz a maturidade na implantação da Gestão pela Qualidade Total (GQT) nas organizações é um campo importante de pesquisa na área da qualidade. A Teoria Clássica de Medida (TCM), geralmente utilizada nesses estudos, tem a limitação de não fornecer uma escala interpretável onde seja possível posicionar uma organização quanto à maturidade na GQT. O objetivo deste artigo é propor um modelo para a criação de uma escala que seja interpretável na prática e que represente os diferentes níveis de maturidade organizacional na GQT. O modelo logístico unidimensional é um dos modelos da Teoria da Resposta ao Item (TRI), a qual propõe modelos probabilísticos para variáveis latentes (variáveis que não são medidas diretamente). É apresentada uma aplicação deste modelo e um exemplo de construção de uma escala. Palavras chave: Maturidade organizacional na GQT, equalização, níveis e itens âncora, teoria da reposta ao item. Abstract The construction of tools for measuring precisely the maturity in the implementation of practices of Total Quality Management (TQM) is an important field in quality research. The Classical Measure Theory (CMT) has usually been considered in these studies, however, it has the limitation of not providing an interpretable scale where one can locate one organization regarding to its TQM maturity. The objective of this article is to propose a model to construct a scale that is interpretable on the practical context and to show the different levels of the TQM maturity. The one-dimensional logistic model is based on the Item Response Theory (IRT) that proposes probabilistic models for latent variable (variable that is not directly measured). An application of the model is made and an illustration of the scale construction is presented. Keywords: Organizational maturity in the TQM, equalization, anchors levels and items, item response theory.

2 1. Introdução A construção de instrumentos que medem de forma eficaz a maturidade na implantação das práticas da Gestão pela Qualidade Total (GQT) nas organizações é um campo importante de pesquisa na área da qualidade. Essa construção conduz aos seguintes resultados: primeiro, a identificação do grau de maturidade na GQT leva a descoberta de fatores críticos que interferem na sua implantação e, assim, torna-se possível definir estratégias de contorno desses fatores; segundo, uma vez identificado esse grau de maturidade, será possível uma comparação entre organizações. Neste último caso, é necessário a construção de um modelo que torne possível essa comparação. A elaboração de modelos teóricos da GQT evoluiu de forma inversa ao que normalmente ocorre: a princípio a implantação da filosofia da GQT era uma colcha de retalhos. A partir de experiências de sucessos das organizações, diversos autores sintetizaram essa filosofia em um modelo teórico conceitual. Como ilustração podem ser citados SHIBA et al. (1993), MERLI (1993) e GALGANO (1993). Contudo, surge o seguinte questionamento: como identificar através de pesquisas empíricas organizacionais o grau de maturidade na GQT das organizações? O trabalho de SARAPH et al.(1989), que pode ser considerado como o pioneiro nessa linha de pesquisa, apresenta um construto para investigar o grau de maturidade na GQT das organizações. Surgiram então diversos outros trabalhos: BADRI et al. (1995), TAMIMI et al. (1995), NGAI & CHENG (1997), HUQ & STOLEN (1998), ALEXANDRE & FERREIRA (2001). Uma característica comum nesses trabalhos é que para medir os construtos foi elaborado um questionário baseado na escala de Likert com quatro ou cinco categorias, e os resultados obtidos são empressos por seus escores brutos ou padronizados. Esses resultados dependem do conjunto de respondentes e do conjunto particular de itens que compõem o instrumento de medida, isto é, as análises e interpretações estão sempre associadas ao questionário como um todo, o que é uma característica da Teoria Clássica de Medida (TCM). Assim, torna-se inviável a comparação da maturidade organizacional na GQT entre empresas que não foram submetidas ao mesmo questinário. O nível de maturidade na GQT é medido pela média dos escores dos itens, contudo, a TCM não fornece uma interpretação prática dessa medida. Identificar de forma eficaz o grau de maturidade na GQT das organizações é, portanto, um desafio que se apresenta. Com o objetivo de contribuir nessa direção, este artigo apresenta a Teoria da Resposta ao Item (TRI) como uma alternativa para a análise da maturidade organizacional na GQT e, para tanto, propõe uma escala de medida que possibilita a identificação do nível da maturidade. O artigo faz primeiro uma breve análise da evolução da qualidade, depois apresenta o modelo da TRI e suas propriedades e, por fim, uma aplicação e conclusão. 2. A evolução da qualidade Para melhor compreensão sobre a maturidade na GQT é importante entender que as organizações podem se localizar em diferentes estágios de evolução da qualidade, desde os primórdios da disciplina até o estágio atual. Dentre os pensadores clássicos da qualidade podem ser citados Deming, Juran, Ishikawa, Feigenbaum. Contudo, GARVIN (1992) sintetiza de forma clara o processo de evolução da qualidade, acrescentando detalhes dessa evolução. Segundo esse autor, o processo de evolução da qualidade até chegar ao grau de maturidade e conscientização em que hoje se encontra foi gradativo e evoluiu de forma lenta, regular e não através de marcantes inovações. Esse autor apresenta a evolução da qualidade dentro do ambiente norte-americano, que pode ser organizado em 4 (quatro) Eras da Qualidade : 287

3

4 A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN Teoria das Probabilidades e da Estatística. A confiabilidade é definida como a probabilidade de um produto desempenhar suas funções especificadas, ao longo do tempo, sob certas condições predeterminadas em projeto. 3.4 O Padrão de Desempenho Zero Defeito. Sua idéia começou a ser difundida no início dos anos sessenta. O grande fundamento da filosofia do Zero Defeito consiste em eliminar o paradigma universal de que o erro é inevitável e que se deve aceitá-lo como uma prerrogativa da natureza humana. Em oposição a esse paradigma deve-se adotar a atitude de prevenção de defeitos, atitude de se decidir acertar desde a primeira vez, ou seja, fornecer produtos e serviços corretos desde a primeira vez. 4. Gestão estratégica da Qualidade. A qualidade assume importância relevante junto a alta direção, fazendo parte das estratégias de negócios da empresa, sendo vista como uma arma agressiva de concorrência, associada ao lucro e a produtividade. A Gestão Estratégica da Qualidade é, portanto, o ponto máximo dentro do processo de evolução da qualidade, equivalente ao termo GQT, que é amplamente utilizado na literatura e será empregado neste trabalho. O processo de mudança para a fase subseqüente é uma extensão da fase anterior. A evolução da qualidade pode ser vista, então, como um processo de aprendizagem, agregando os conhecimentos adquiridos na fase anterior, semelhante ao que BOLWIJN & KUMPE (1990) descrevem sobre a evolução dos critérios de desempenho das grandes indústrias manufatureiras (eficiência qualidade flexibilidade inovação). A GQT é, portanto, considerada como o estágio mais maduro dentro da evolução da disciplina qualidade. Contudo, mesmo uma empresa madura na GQT e, considerando a dinâmica da introdução de novos conceitos dentro da evolução da gestão pela qualidade, difundida atualmente, uma empresa pode ter implantado somente a GQT, ou a GQT e gestão ambiental, ou a GQT, gestão ambiental e de segurança, ou a GQT, gestão ambiental, segurança e da ética (responsabilidade social), o que também caracteriza um processo de evolução da qualidade. O problema que surge, portanto, é a localização real de onde se encontra uma determinada organização no processo de evolução ou maturidade na gestão pela qualidade. Descreve-se nas seções abaixo o modelo proposto por este artigo, como uma contribuição alternativa na solução do problema acima mencionado. 3. A teoria da resposta ao item no contexto da GQT A Teoria da Resposta ao Item (TRI) é considerada uma alternativa à Teoria Clássica de Medida (TCM) na elaboração e análise dos construtos que são avaliados através dos instrumentos de medição (questionários). Com larga aplicação em avaliação educacional, a TRI, que tem como característica principal o item (questão), propõe modelos probabilísticos para variáveis latentes (variáveis que não são medidas diretamente). Detalhes da TRI e suas aplicações podem ser obtidos em LORD (1980) e ANDRADE et al. (2000). ALEXANDRE et al. (2002a) e ALEXANDRE et al. (2002b) sugerem a aplicação da TRI na GQT através do modelo unidimensional de dois parâmetros para, respectivamente, itens dicotômicos e não-dicotômicos. Esses criaram definições e interpretações dos modelos propostos no contexto da GQT. 3.1 Modelo logístico de unidimensional para itens dicotomizados

5 O modelo apresentado abaixo e ilustrado na Figura 1, é adequado para situações onde o construto é medido através de um questionário estruturado, isto é, objetivo, com respostas dicotomizadas, ou quando a análise é feita de forma dicotomizada dentro de uma avaliação subjetiva aberta. Como ilustração pode ser citado: implantação da GQT satisfatória ou não satisfatória, implantação acima ou abaixo da média, implantação efetiva ou não efetiva, etc. Segundo ALEXANDRE et al. (2002a) o modelo aplicado à GQT é dado por 1 P( Uij = 1/ θ j ) = a ( j i ) 1 i θ b + e Com i = 1, 2, 3,..., p (representando as p práticas - i tens - da GQT que medem o construto) j = 1, 2, 3,..., n (representando as n empresas pesquisadas) Classificando-se implantada ou não implantada satisfatoriamente a prática da GQT como forma dicotomizada de representar os itens, os elementos que compõem o modelo acima são interpretados como: U ij uma variável dicotômica, que assume o valor 1 (um) quando a j-ésima organização tem implantada satisfatoriamente a i-ésima prática da GQT, ou assume 0 (zero) quando a j- ésima organização não tem implantada satisfatoriamente a i-ésima prática da GQT. θ j representa o grau de maturidade quanto à GQT da j-ésima organização. Define-se como maturidade o nível de implantação na organização das práticas da GQT. P(U ij = 1/θ j ) é a probabilidade da j-ésima organização com grau de maturidade θ j ter implantada satisfatoriamente a i-ésima prática da GQT. a i é o parâmetro que representa o poder de discriminação, quanto à maturidade na GQT, das organizações na i-ésima prática, com valor proporcional à inclinação da curva no ponto b i. b i é o parâmetro que representa a dificuldade de implantação satisfatória da i-ésima prática, medido na mesma escala da maturidade. probabilidade de implementação da prática Prática 1: a1=0.9; b1= ,8 0,6 0,4 0, maturidade probabilidade de implementação da prática Prática 2: a4=1,5; b4=1,5 1 0,8 0,6 0,4 0, maturidade Figura 1 - Representação gráfica do modelo De acordo com a Figura 1, a probabilidade de uma empresa com maturidade 0 (nível 0) ter implantada a prática 1 é em torno de 0,6, enquanto que para a prática 2 é em torno de 0,1. Um aspecto importante, portanto, desta proposta é que o modelo é probabilístico. 3.2 O problema de estimação dos parâmetros dos itens e da maturidade O parâmetro θ, objeto de análise deste artigo, representa a maturidade organizacional na implantação das práticas da GQT (traço latente, isto é, variável que não pode ser medida diretamente). Teoricamente este parâmetro pode assumir valores de - a +. É preciso, portanto, estabelecer uma origem e uma unidade de medida para a definição da escala de maturidade. Estes valores são determinados de forma a representarem, respectivamente, a média 290

6 (µ) e o desvio-padrão (σ) das maturidades das organizações inseridas no estudo. Uma escala bastante utilizada na TRI é aquela com µ=0 e σ=1 e representada por (0,1), a qual foi utilizada nas aplicações deste artigo. Em termos práticos, não existe a menor diferença em estabelecer qualquer outro tipo de escala. Assim, a escala da maturidade é arbitrária, onde o importante são as relações existentes entre seus pontos. Por exemplo, na escala (0,1) uma organização com maturidade 1,20 está 1,20 desvios-padrão acima da maturidade média. Caso fosse utilizado a escala (200,40) e o valor da maturidade fosse 248, a interpretação seria a mesma. O grande desafio consiste na criação de uma interpretação prática para a escala de maturidade: o que significa em termos de maturidade, uma organização com valor de θ=2 na escala (0,1)? A solução do problema da construção da escala passa necessariamente pela questão da estimação dos parâmetros dos itens do modelo a e b, que pode ser abordada sobre dois enfoques: primeiro, para a estimação de a e b é necessário ter uma quantidade suficiente de itens para cada nível, para que seja possível criar uma interpretação lógica no contexto da GQT. Essa é a grande contribuição e diferença da TRI com relação a TCM, que não fornece essa interpretação; segundo, é necessário ter uma grande quantidade (tamanho amostral) de organizações para que seja possível abranger todas os níveis de maturidade da escala. A probabilidade de uma empresa ter implantado uma determinada prática da GQT depende somente da maturidade da empresa e dos parâmetros dos itens que, em geral, são desconhecidos. Na prática apenas as respostas das empresas no construto são conhecidas. O processo de estimação desses parâmetros é denominado de calibração. Uma ilustração desta análise pode ser vista na Figura 2. Qual a interpretação e significado da maturidade na GQT das empresas que estão nos níveis A e B? As empresas que estão no nível B estão em nível mais avançado nas práticas da GQT do que aquelas estão nível A? (esta é uma característica necessária para a construção da escala segundo os modelos da TRI). Para melhor compreensão considere a seguinte ilustração hipotética: Uma empresa que está no nível A têm implantado somente ferramentas básicas da qualidade em seu sistema (isto seria possível de ser detectado através dos itens posicionados neste nível), enquanto que as empresas que estão no nível B têm implantado além dessas ferramentas, as ferramentas do planejamento da qualidade e benchmarking (isto também seria possível de ser detectado através dos itens posicionados neste nível). A escala deve ser acumulativa com relação a GQT. Estimação dos Parâmetros dos Itens cada item n grande boa estimação b 1 b 2 b 3 Maturidade 0 291

7 A 0 B Maturidade (Empresa) Figura 2 - O problema da estimação dos parâmetros Um importante comentário adicional a ser feito é com relação à formulação dos itens para a construção dessa escala, que pretende medir o grau de maturidade na GQT das organizações em todos os setores de atividades. Itens específicos não são adequados, isto é, uma prática da GQT específica a um tipo de indústria não é apropriada para esta escala. Por exemplo, a prática a indústria tem um sistema para reduzir custos de estocagem não é apropriada para a construção da escala em questão, pois, esse item não é aplicável no setor de serviços serviços não são estocados. A escala deve refletir uma maturidade acumulada de todas as organizações na implantação das práticas da GQT. Esse item seria apropriado para medir a maturidade entre as organizações do setor manufatureiro. 4. Equalização Em pesquisas organizacionais geralmente se deseja comparar a maturidade na GQT das empresas, considerando o porte - grupo de empresas (micro, pequeno, médio e grande). Essa comparação pode ser baseada, por exemplo, em um único questionário, ou em diferentes questionários. Alguns casos com relação ao número de grupos e tipos de questionários que medem a GQT podem ser ilustrados (esquematização na Figura 3): Caso 1: Um único grupo respondendo um único questionário; Caso 2: Um único grupo, dividido em dois subgrupos, respondendo dois questionários, apenas parcialmente distintos, ou seja, com alguns itens comuns; Caso 3: Dois grupos respondendo um único questionário; Caso 4: Dois grupos respondendo dois questionários, totalmente distintos, ou seja, nenhum item comum; Caso 5: Dois grupos respondendo dois questionários, apenas parcialmente distintos, ou seja, com itens comuns. O processo de estimação dos itens e da maturidade está também associado ao conjunto de itens que necessitam ser estimados: existência de apenas itens novos para ser calibrados, apenas itens já calibrados e a existência de itens novos e itens já calibrados. O problema que surge em nessas situações é a criação de uma métrica que torne esses grupos de empresas comparáveis. Um conceito importante na TRI com relação a este fato é o de Equalização que está associado, também, ao problema de estimação dos parâmetros. Equalizar significa equiparar, tornar comparável, o que no caso da TRI, significa colocar parâmetros de itens vindos de questionários distintos ou maturidades de respondentes de 292

8 diferentes grupos, na mesma métrica, isto é, numa escala comum, tornando os itens e/ou as maturidades comparáveis. Para efeito de ilustração, é utilizado neste artigo o Caso 1 dessa figura. O único caso que não permitiria uma equalização seria o caso 5 onde temos grupos distintos respondendo questionários totalmente distintos. 5. A definição dos níveis âncora Uma vez que todos os parâmetros dos itens e que todas as maturidades das empresas estão em uma métrica, ou seja, quando todos os parâmetros envolvidos são comparáveis, pode-se construir as escalas de maturidade no contexto da GQT. Essas escalas são definidas por Níveis Âncora, que por sua vez são caracterizados por um conjunto de itens denominados de Itens Âncora. Níveis Âncora são pontos selecionados pelo analista na escala de maturidade para serem interpretados na prática. Já os itens âncora são itens selecionados, segundo a seguinte definição, para cada um dos níveis âncora: Definição de item âncora: Considere dois níveis âncora consecutivos Y e Z com Y < Z. Dizemos que um determinado item é âncora para o nível Z se e somente se as 3 condições abaixo forem satisfeitas simultaneamente (ANDRADE et al, 2000): P( U = 1/ θ = Z) 0, 65 e P( U = 1/ θ = Y ) < 0, 50 e P( U = 1/ θ = Z) P( U = 1/ θ = Y ) 0, 30. Em outras palavras, para um item ser âncora em um determinado nível âncora da escala, ele precisa ter sido implantado satisfatoriamente por uma grande proporção de empresas (pelo menos 65%) com este nível de maturidade e por uma proporção menor de empresas (no máximo 50%) com o nível de maturidade imediatamente anterior. Além disso, a diferença entre as proporções de empresas com esses níveis de maturidade que têm implantado satisfatoriamente esse item deve ser de pelo menos 30%. Assim, para um item ser âncora ele deve ser um item típico daquele nível, ou seja, bastante implantado por empresas com aquele nível de maturidade e pouco implantado por empresas com nível de maturidade imediatamente inferior. A priori, não se pode ter certeza de quantos itens âncora serão selecionados para cada nível âncora e nem se existirão no teste aplicado itens âncora para todos os níveis desejados. Por isto, é fundamental que os níveis âncora sejam escolhidos não muitos próximos uns dos outros e também que o número de itens aplicado seja bastante grande de modo a possibilitar a construção e interpretação da escala de maturidade como um todo. 293

9 Fonte: Adaptado de Andrade el at, Figura 3 Representação gráfica de 5 (cinco) situações quanto ao número de grupos e de tipos de questionários. 6. Uma aplicação na GQT nas empresas manufatureiras cearenses Para o desenvolvimento deste artigo foram utilizados os resultados de uma pesquisa realizada em Fortaleza-CE, nos meses de agosto de 1998 a janeiro de 1999, cujo objetivo era investigar as práticas (itens) da GQT no setor manufatureiro de portes médio e grande do Estado de Ceará (para maiores detalhes ver ALEXANDRE & FERREIRA 2001). A escala de Likert com categorias variando de 1 (discordo totalmente), 2 (discordo parcialmente), 3 (indeciso), 4 (concordo parcialmente) e 5 (concordo totalmente), foi utilizada nos itens que mediam os construtos da GQT, segundo um modelo de referência. O entrevistado marcava a categoria nos itens, conforme a empresa se enquadrava na escala. A forma de coleta de dados foi através de entrevista pessoal com o profissional da área da qualidade da empresa e, na sua ausência, com o gerente geral ou diretor. O modelo da GQT para a construção dos itens foi baseado em uma extensa revisão bibliografia sobre a filosofia e fatores críticos que afetam a implantação da GQT. Como resultado, o modelo de referência proposto para a pesquisa foi composto dos seguintes elementos: comprometimento da alta administração, foco no consumidor, parceria com o fornecedor, envolvimento dos funcionários, treinamento, mensuração da qualidade, melhoria contínua, benchmarking, empowerment. Os itens correspondem às sentenças que foram elaboradas para medir cada um desses elementos. Para maiores detalhes ver ALEXANDRE (1999). Para efeito da aplicação deste modelo (dicotômico), as categorias da escala de Likert foram recodificadas em: aplica satisfatoriamente a prática da GQT (categorias 4); não aplica satisfatoriamente a prática da GQT (categorias 3). É importante afirmar que esta recodificação foi feita após a realização da pesquisa e, portanto, não foi a escala original respondida pelas empresas. O motivo principal desta recodificação foi para a aplicação do modelo aqui proposto. O questionário era composto de 43 itens e foi aplicado a uma amostra de 75 empresas. Conforme já comentado acima, é necessário ter um número adequado de itens e empresas, para 294

10 que seja possível a criação de uma escala que forneça uma interpretação prática da GQT. Essa é uma limitação deste estudo, contudo, acredita-se que seja suficiente para despertar o tema para futuras pesquisas. A qualidade do instrumento de medição é um fator importante para a confiabilidade das conclusões. Nesse sentido, uma forma de se analisar a consistência dos itens é através da correlação bisserial, que está associada à TCM. Contudo, não é objeto de estudo deste artigo, e a qualidade dos itens no contexto da TRI é discutida em ALEXANDRE et al. (2002a), que apresentam as estimativas dos parâmetros dos itens e da maturidade, com seus respectivos errospadrão, assim como o método de estimação aplicado. O modelo proposto neste artigo é unidimensional e, com o objetivo de verificar essa condição, foi executado um estudo da dimensionalidade do instrumento através do TESTFACT 2.0. Entretanto, o baixo número de empresas envolvidas não forneceu uma análise conclusiva da dimensionalidade. Um estudo mais profundo nessa área torna-se necessário. Na realidade, o número de itens e de respondentes necessários para a especificação adequada da dimensão do instrumento de medida ainda é fonte para estudos. Proposta nesse sentido é apresentada por NOJOSA (2001). A estimação dos parâmetros dos itens foi realizada utilizando-se método da máxima verossimilhança marginal e a estimação do grau de maturidade por meio de métodos bayesianos. Todos os dois métodos fazem uso de algoritmos iterativos (Newton-Raphson e EM), já que as equações de estimação não possuem formas fechadas, e o software utilizado foi o BILOG. Testes qui-quadrado para a verificação da adequação (ajuste) dos métodos da TRI poderiam ser aplicados. Para maiores detalhes ver MISLEVY & BOCK (1990) e ANDRADE et al. (2000). A Tabela 1 ilustra a criação de uma métrica baseada em 3 níveis âncora: -1 (3 itens), 0,5 (17 itens) e 2, (12 itens). Dos 43 itens do questionário, apenas 32 deles tornaram-se itens âncora. Para a determinação dos níveis âncora foi aplicado o modelo definido na secção 3.1 e as condições da definição do item âncora definidos na secção 5. A distância de 1,5 desvios-padrão entre os níveis âncora é arbitrária poderia ter sido 1 desvio-padrão, por exemplo. O importante é analisar se esses níveis âncora com os seus respectivos itens âncora geram uma escala de maturidade na GQT interpretável. Assim, alguns questionamentos podem ser feitos com relação à escala apresentada nessa tabela: 1. Os níveis representam uma escala acumulativa de maturidade na implantação das práticas da GQT, ou seja, as empresas que estão no nível 0,5 estão em um grau maior de maturidade do que as empresas do nível 1? Igual conclusão pode ser feita com relação às empresas do nível 2 com as do nível 0,5? 2. É possível definir outros níveis âncora com seus respectivos itens âncora? 3. Por fim, a escala tem uma interpretação prática no contexto da GQT? Níveis Práticas da Qualidade -1 Desperdícios, falhas e refugos dos produtos não-conformes são medidos periodicamente. -1 A empresa fornece aos funcionários assistência técnica (apoio) para auxiliá-los na solução de problemas que ocorrem em suas áreas. -1 A alta administração freqüentemente discute a importância da qualidade em suas reuniões. 0,5 Os resultados das avaliações da qualidade são utilizados, como suporte para a melhoria da qualidade, nas etapas de projeto, desenvolvimento e produção. 0,5 As metas da qualidade fazem parte do planejamento estratégico da empresa. 0,5 Um registro dos resultados e avaliações da qualidade é mantido pela empresa a fim de acompanhar a evolução do seu desempenho. 295

11 0,5 A empresa compara os níveis de satisfação do consumidor com indicadores internos e dos concorrentes 0,5 A empresa executa avaliações nos seus processos-chaves de produção buscando apoiar a melhoria da qualidade de seus produtos. 0,5 A alta administração executa periodicamente uma avaliação da qualidade da empresa 0,5 O treinamento em qualidade envolve todos os escalões da empresa (desde a alta administração até o funcionário de chão de fábrica). 0,5 Alocação de verbas e recursos necessários no esforço para a melhoria da qualidade estão definidos dentro do orçamento geral (diretrizes e política) da empresa. 0,5 A empresa tem um serviço de atendimento às sugestões e reclamações dos consumidores. 0,5 A alta administração comunica ativamente a todos os níveis da organização seu compromisso com a qualidade (através de reuniões, circulares internas, atitudes, etc). 0,5 As metas da qualidade estão claramente definidas (identificadas) e documentadas pela alta administração. 0,5 Existe na empresa equipes interfuncionais que periodicamente discutem os problemas e soluções referentes a qualidade. 0,5 Os funcionários inspecionam a qualidade nas suas áreas de trabalho (inspeção não é responsabilidade de um inspetor). 0,5 Existe um programa formal para a redução do tempo de fabricação de produtos. 0,5 A empresa mantém uma estrutura organizacional específica (equipes, comitês, conselhos) para apoiar a melhoria a qualidade. 0,5 Em cada área de trabalho os funcionários se reúnem periodicamente para discutirem e fornecerem sugestões para a solução dos problemas referentes à qualidade. 0,5 A empresa visita outras organizações reconhecidamente líderes em suas atividades para investigar as suas melhores práticas (processos) pessoalmente. 2 Os fornecedores participam do processo de desenvolvimento e fabricação dos produtos da empresa. 2 As experiências de sucesso nas soluções de problemas, feitas pelos funcionários, são comunicadas a todos os setores como uma forma de intensificar o apoio desta prática. 2 Pesquisas periódicas junto aos consumidores são executadas pela empresa para avaliação da qualidade dos produtos por ela fornecidos. 2 A empresa fornece assistência técnica (consultoria/apoio) aos seus fornecedores para a melhoria da qualidade dos produtos destes fornecedores. 2 Muitos funcionários recebem treinamento em técnicas de solução de problemas, como por exemplo: diagrama de causa e efeito, diagrama de Pareto, etc. 2 A empresa tem um programa formal para a redução de desperdício de tempo e custos em todos os seus processos internos. 2 A empresa aloca recursos necessários (verbas, instalações, etc) para o treinamento em qualidade para os funcionários. 2 Os resultados das avaliações da qualidade são fornecidos a todos os funcionários. 2 Os funcionários recebem treinamento em ferramentas estatísticas para a melhoria da qualidade como, por exemplo: cartas de controle, diagrama de dispersão, histogramas, etc. 2 Prêmios/recompensas não financeiras são dadas aos funcionários pelas melhores sugestões. 2 A empresa mantém um efetivo procedimento de medição de produtos, processos e práticas de seus competidores mais fortes. 2 A empresa mantém um efetivo procedimento de medição de produtos, processos e práticas das empresas não competidoras reconhecidamente líderes em suas atividades. Tabela 1 - Níveis âncora e seus respectivos itens âncora A resposta a essas questões é o grande desafio proposto por este artigo. A proposta consiste em fornecer interpretações que façam sentido no contexto da GQT e se essas interpretações representam uma maturidade acumulativa. Essa é a grande diferença da TRI com relação a TCM. Muito embora o questionário aplicado apresente poucos itens, o que dificulta uma interpretação do significado desses níveis no contexto da GQT, uma análise mais profunda dos itens âncora nos seus respectivos níveis âncora parece revelar que: os itens âncora do nível 1 estão mais relacionados às práticas de controle estatístico de processo (CEP); o nível âncora imediatamente 296

12 superior ao nível âncora 1 (nível 0,5) apresenta itens tanto de CEP, quanto de práticas mais avançadas da GQT, como por exemplo, práticas associadas ao comprometimento da alta administração e foco no consumidor; o último nível âncora da escala (nível âncora 2) apresenta itens associados às práticas, tais como, envolvimento de funcionários, parceria com fornecedores e benchmarking. Muito embora não existe uma significativa diferença entre os níveis âncora 0,5 e 2, este último pode ser considerado como um nível superior ao nível 0,5, por envolver itens mais complexos da GQT. A escala parece refletir um caráter acumulativo na maturidade na GQT e o modelo proposto, portanto, parece ser adequado para a construção de uma métrica que analise o nível de maturidade organizacional na GQT. Evidentemente essas análises são limitadas em função da quantidade de itens e empresas pesquisadas, contudo, o objetivo maior do artigo é a introdução das idéias da construção de escalas via TRI e não a construção propriamente dita, já que se tem poucos itens e empresas. 7. Conclusões e sugestões A criação de uma métrica que tenha uma característica de ser acumulativa com relação a implantação das práticas da GQT, ou de uma forma geral das práticas da gestão pela qualidade, em seus diferentes níveis de evolução, pode contribuir para que: 1. As empresas conheçam sua posição com relação ao nível de maturidade com relação à escala construída. Para tanto, basta responder um questionário elaborado a partir de um conjunto de itens (banco de itens) que foram utilizados para a construção da escala (itens calibrados); 2. Seja possível uma comparação entre as empresas com relação a maturidade na gestão pela qualidade. Este fato pode proporcionar, por exemplo, uma vez construída uma escala baseada no Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), a concessão do prêmio para aquelas empresas que estão no nível superior da escala. Este fato reduziria sensivelmente o custo associado à concessão desse prêmio. Semelhante conclusão pode ser feita a qualquer escala que se construa. Uma limitação para a construção da escala é o número de itens e empresas necessárias para que seja possível a sua interpretação, contudo, da mesma forma que a TRI já é largamente utilizada na educação acredita-se que ser plenamente possível a sua utilização na GQT. Na educação, um exemplo prático e que pode ser ultilizado como incentivo para futuras pesquisas, é a Escala Nacional de Habilidade (equivalente à maturidade na GQT), construída a partir de modelos da TRI, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (INEP/MEC) utilizando os resultados do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Básico (SAEB). Para maiores detalhes ver o site: 8. Referências ALEXANDRE, J. W. C.: Uma investigação das práticas da gestão da qualidade total no setor manufatureiro do estado do Ceará Tese (Doutorado) Departamento de Engenharia de Produção, Escola Politécnica, USP, SP. ALEXANDRE, J. W. C. & FERREIRA, J. J. A.: Um estudo empírico da aplicação da GQT nas empresas manufatureiras de portes médio e grande do estado do Ceará. Revista Produto & Produção, v. 5, n. 3, p , ALEXANDRE, J. W. C.; ANDRADE. D. F.; VASCONCELOS, A. P. & ARAUJO. A. M. S.: Uma proposta de análise de um construto para a medição dos fatores críticos da gestão pela qualidade por intermédio da teoria da resposta ao item. Revista Gestão & Produção, v.9, n.2, p , 2002a. ALEXANDRE, J. W. C.; ANDRADE. D. F.; VASCONCELOS, A. P.; ARAUJO. A. M. S. & BATISTA, M. J.: Teoria da resposta ao item: aplicação do modelo de escala gradual na gestão pela qualidade. Anais do XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba-Paraná, 2002b. ANDRADE, D. F.; TAVARES, H. R. & VALLE, R. C.: Teoria da Resposta ao Item: conceitos e aplicações. São Paulo, 14 o. SINAPE, ABE-Associação Brasileira de Estatística,

13 BADRI, M. A.; DONALD, D. & DONNA, D.: A study of measuring the critical factors of quality management. International Journal of Quality & Reliability Management, v. 12, n. 2, p , BOLWIJN, P. T.; KUMPE, T.: Manufacturing in the 1990s productivity, flexibility, and innovation. Long Range Planning, v. 23, n. 4, p , FEIGENBAUM, A. V.: Total quality control. New York, McGraw-Hill, GALGANO, A.: Calidad total: clave estratégica para la competitivid de la empresa. Ediciones Diaz de Santos S.A., GARVIN, D. A: Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de Janeiro, Qualitymark, HUG, Z.; STOLEN, J.D.: Total quality management contrasts in manufacturing and service industries. International Journal of Quality & Reliability Management, v. 15, n. 2, p , JURAN, J. M.; GRYNA, F. M.: Juran s quality control handbook. 4ª edição, New York, McGraw-Hill Book Company, LORD, F. M.: Applications of item response theory to practical testing problems. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates, Inc., MERLI, G: Eurochallenge: the TQM approach to capturing global markets. Oxford-UK, IFS Ltd, MISLEVY, R. J.; BOCK, R. D.: BILOG 3, item analysis ant test scoring with binary logistic models. Chicago, Scientific Software, Inc., NGAI, E. W. T.; CHENG, T. C. E.: Identifying potencial barriers to total quality management using principal component analysis and correspondence analysis. International Journal of Quality & Reliability Management, v. 14, n.4, p , NOJOSA, R. T.: Modelos multidimensionais para a teoria da resposta ao item Dissertação (Mestrado) Departamento de Estatística da Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Recife, Pernambuco. SARAPH, J. V.; BENSON, P. G. & SCHOROEDER, R. G.: An instrument for measuring the critical factors of quality management. Decision Sciences, v. 20, n. 4, p , SHEWHART, W. A.: Economic control of quality of manufactured product. New York, D. Van Nostrand Company, SHIBA, S.; GRAHAM, A. & WALDEN, D.: A new american TQM: four practical revolutions in management. Portland, Productivity Press, TAMIMI, N.; GERSHON, M. & CURRALL, S. C.: Assessing the psychometric properties of Deming s 14 principles. Quality Management Journal, spring, v. 2, n. 3, p ,

APLICAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM NA GESTÃO DA QUALIDADE: PROPOSTA DE UM MODELO PROBABILÍSTICO

APLICAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM NA GESTÃO DA QUALIDADE: PROPOSTA DE UM MODELO PROBABILÍSTICO APLICAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM NA GESTÃO DA QUALIDADE: PROPOSTA DE UM MODELO PROBABILÍSTICO João Welliandre Carneiro Alexandre () Dalton Francisco de Andrade Alan Pereira de Vasconcelos Ana Maria

Leia mais

A EVOLUÇÃO DA MATURIDADE NA APLICAÇÃO DAS PRÁTICAS DA GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL NAS INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ DE 1999 E 2010

A EVOLUÇÃO DA MATURIDADE NA APLICAÇÃO DAS PRÁTICAS DA GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL NAS INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ DE 1999 E 2010 A EVOLUÇÃO DA MATURIDADE NA APLICAÇÃO DAS PRÁTICAS DA GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL NAS INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ DE 1999 E 2010 MARIA CRISTINA PEREIRA DO NASCIMENTO (UFC) mcpn@terra.com.br

Leia mais

ANÁLISE DO INSTRUMENTO DE MEDIDA UTILIZADO NA AVALIAÇÃO DOCENTE DA UFSM BASEADO NA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM

ANÁLISE DO INSTRUMENTO DE MEDIDA UTILIZADO NA AVALIAÇÃO DOCENTE DA UFSM BASEADO NA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM ANÁLISE DO INSTRUMENTO DE MEDIDA UTILIZADO NA AVALIAÇÃO DOCENTE DA UFSM BASEADO NA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM Introdução Prof. Dr. Ivan Henrique Vey 1 Téc. Adm. Ricardo da Silva Barcelos 2 No primeiro

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II [Qualidade] Adriano J. Holanda 7/8/2017 Qualidade Definição: Do latim qualitas, qualidade é um atributo ou propriedade. Em negócios, engenharia e manufatura, qualidade tem o significado

Leia mais

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Escola Politécnica da USP Curso de Engenharia Ambiental Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Princípios da Gestão Ambiental 1 Prioridade corporativa 9 - Pesquisa 2 Gestão Integrada

Leia mais

Indicadores de Desempenho

Indicadores de Desempenho Indicadores de Desempenho 1 Conceito Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho. OS INDICADORES NECESSITAM

Leia mais

CURSO: BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Professor ADERSON Castro, Me. MATERIAL DIDÁTICO 1º.sem/2013.

CURSO: BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Professor ADERSON Castro, Me. MATERIAL DIDÁTICO 1º.sem/2013. BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: QUALIDADE EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CURSO: BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Professor ADERSON Castro, Me. MATERIAL DIDÁTICO 1º.sem/2013. Fonte:

Leia mais

Comparações entre a Teoria de Resposta ao Item e a Teoria Clássica de Medidas para Banco de Itens Simulados

Comparações entre a Teoria de Resposta ao Item e a Teoria Clássica de Medidas para Banco de Itens Simulados Comparações entre a Teoria de Resposta ao Item e a Teoria Clássica de Medidas para Banco de Itens Simulados Anna Cristina Rezende Braga 1 Augusto Sousa da Silva Filho 2 Livingstone Augusto Eller 3 Lorrayne

Leia mais

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS 4 Técnicas de Apoio à Melhoria de processo: As Sete Ferramentas

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade em Projetos

Gerenciamento da Qualidade em Projetos Gerenciamento da Qualidade em Projetos v. 60.0 2015 Prof. André Valle 1/36 Objetivos Definir os elementos relacionados com os processos de qualidade de um projeto. Estabelecer um paralelo entre a teoria

Leia mais

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I Fundamentos de qualidade e de gestão da qualidade conceitos e evolução Profa. Márcia Mazzeo Grande Programação de aula Conceitos básicos de qualidade e controle da qualidade

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade

Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento da Qualidade Aula 09 Prof. Ewerton Monti Objetivo principal das empresas: Satisfação das necessidades das pessoas. Incluindo consumidores, empregados, acionistas, sociedade, fornecedores

Leia mais

Gestão da Qualidade 1

Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade Total (TQM) 2 QUALIDADE TOTAL GARANTIA DA QUALIDADE CONTROLE DA QUALIDADE INSPEÇÃO PROCESSO PREVENÇÃO PESSOAS 3 Oito princípios de Gestão da Qualidade Foco no

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

TQM Total Quality Management

TQM Total Quality Management TQM Total Quality Management Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT O que é TQM? Administração da Qualidade Total total quality management (TQM) Pode ser visto como uma extensão lógica da maneira como a

Leia mais

REVISITANDO A HISTÓRIA PARA COMPREENDER A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE QUALIDADE TOTAL. Iniciação Científica

REVISITANDO A HISTÓRIA PARA COMPREENDER A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE QUALIDADE TOTAL. Iniciação Científica REVISITANDO A HISTÓRIA PARA COMPREENDER A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE QUALIDADE TOTAL Iniciação Científica Antônio Thiago Ignácio Velac 1 Thais Roth 2 Resumo É evidenciada atualmente no cenário mundial a busca

Leia mais

Cursos / Treinamentos

Cursos / Treinamentos Cursos / Treinamentos Carga Horária 1 Estatística Básica em Todos os Níveis. 16 Horas 2 Estatística Avançada. 60 Horas 3 Formação de Auditores Internos da Qualidade. 32 Horas 4 Controle Estatístico de

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Gestão da Qualidade. Profa. Maria do Carmo Calado

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Gestão da Qualidade. Profa. Maria do Carmo Calado FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Gestão da Qualidade Profa. Maria do Carmo Calado Aula 2 A Era da Qualidade Total Objetivos: Possibilitar a compreensão das características, princípios

Leia mais

Gráfico de Controle por Atributos

Gráfico de Controle por Atributos Gráfico de Controle por Atributos Roteiro 1. Gráfico de np. Gráfico de p 3. Gráfico de C 4. Gráfico de u 5. Referências Gráficos de Controle por Atributos São usados em processos que: Produz itens defeituosos

Leia mais

Custos de prevenção. Custos de avaliação. Custos de avaliação interna

Custos de prevenção. Custos de avaliação. Custos de avaliação interna Custos da Qualidade Gestão da Qualidade e Auditorias Mestrado em Engenharia Alimentar Escola Superior Agrária de Coimbra João Noronha - 2008/2009 Custos totais: Composição dos custos Custos da actividade

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT FILME O PROBLEMA NÃO É MEU!!!! Conceituação de TQM TQM é o sistema de atividades dirigidas para se atingir clientes satisfeitos (delighted), empregados

Leia mais

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Fernanda Villar Corrêa Vídeos - Empresa como Sistema - Gestão da Qualidade como Subsistema - Envolvem métodos de produção, avaliação

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ISO 9001 ISO /03/2015 QUALIDADE! GERENCIAMENTO DE PROJETOS GESTÃO DE QUALIDADE

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ISO 9001 ISO /03/2015 QUALIDADE! GERENCIAMENTO DE PROJETOS GESTÃO DE QUALIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS Prof.: Heloisa Campos COMPETITIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL SATISFAÇÃO DOS CLIENTES! INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

Análise dos Itens de um Teste de Reconhecimento de Emoções por Meio do Modelo Logístico de Dois Parâmetros da TRI

Análise dos Itens de um Teste de Reconhecimento de Emoções por Meio do Modelo Logístico de Dois Parâmetros da TRI Análise dos Itens de um Teste de Reconhecimento de Emoções por Meio do Modelo Logístico de Dois Parâmetros da TRI Items Analysis of Emotional Recognition Index Through the Two Parameter Logistic Model

Leia mais

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO Planejar a Qualidade O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade,

Leia mais

Gestão Estratégica da Qualidade

Gestão Estratégica da Qualidade UNIVERSIDADE DE SOROCABA Curso Gestão da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Professora: Esp. Débora Ferreira de Oliveira Aula 2 16/08 Objetivo: relembrar o que foi dado, tirar possíveis dúvidas

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE. Aula 7 ISO 9.000

GESTÃO DA QUALIDADE. Aula 7 ISO 9.000 GESTÃO DA QUALIDADE Aula 7 ISO 9.000 ISO International Organization for Standardization CONCEITO A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade

Leia mais

Prova Brasil, Saresp etc. Heliton Ribeiro Tavares

Prova Brasil, Saresp etc. Heliton Ribeiro Tavares : Enem, Prova Brasil, Saresp etc. Heliton Ribeiro Tavares Faculdade de Estatística / Universidade Federal do Pará heliton@ufpa.br Etapas da Apresentação 1 Breve introdução 2 Alguns resultados do Enem 3

Leia mais

MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS

MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS Rodrigo José Pires Ferreira UFPE Cx. Postal 7462, Recife PE, 50.630-970 rodrigo@ufpe.br Adiel Teixeira de Almeida Filho UFPE Cx. Postal 7462,

Leia mais

O CAEd está organizado em cinco unidades:

O CAEd está organizado em cinco unidades: O Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma instituição que operacionaliza (elabora e desenvolve) programas estaduais e municipais destinados

Leia mais

Políticas de Qualidade em TI

Políticas de Qualidade em TI Políticas de Qualidade em TI Aula 01 - Conceitos Iniciais Prof. www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Agenda História. Definindo a qualidade, Qualidade Total. Os pilares da qualidade de software. Custos da

Leia mais

ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA

ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA ESCALA DE CONCEPÇÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUA APLICAÇÃO EM PESQUISA Carla Cristina Marinho Sadao Omote Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, campus de Marília Eixo Temático:

Leia mais

QUALIDADE Grau até o qual um conjunto de características satisfaz as necessidades! Cumprimento dos requisitos pré determinados no Escopo do projeto;

QUALIDADE Grau até o qual um conjunto de características satisfaz as necessidades! Cumprimento dos requisitos pré determinados no Escopo do projeto; SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2 COMPETITIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO SATISFAÇÃO DOS CLIENTES! INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Qualidade do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Qualidade do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Os projetos buscam sempre ter qualidade para atender à demanda do cliente. O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades

Leia mais

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para identificação de não-conformidades, assim como a implantação de ação corretiva e ação preventiva, a fim de eliminar as causas das não-conformidades

Leia mais

Gestão da Qualidade. Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande. RAD1512 Administração: gestão e logística

Gestão da Qualidade. Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande. RAD1512 Administração: gestão e logística Gestão da Qualidade Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande RAD1512 Administração: gestão e logística Ambiente Estratégia de operações Estratégia Recursos de entradas a serem transformados Materiais, Informações,

Leia mais

Sistemas de Medição de Desempenho

Sistemas de Medição de Desempenho Sistemas de Medição de Desempenho Sumário 1. 2. 3. 4. 5. 6. Introdução Indicadores de Desempenho: resultados e tendência Produtividade e Eficiência Modelos de Sistemas de medição de Desempenho Sistema

Leia mais

1.3 Consequências da adoção dos conceitos e premissas da Gestão da Qualidade; UNIDADE II? GURUS DA GESTÃO DA QUALIDADE E SUAS LINHAS DE PENSAMENTO

1.3 Consequências da adoção dos conceitos e premissas da Gestão da Qualidade; UNIDADE II? GURUS DA GESTÃO DA QUALIDADE E SUAS LINHAS DE PENSAMENTO Página: 1/5 GESTÃO DA QUALIDADE EMENTA Visão histórica da evolução da gestão empresarial e as contribuições das diversas escolas de administração para a gestão da qualidade As idéias, fundamentos e metodologias

Leia mais

ANÁLISES ESTATÍSTICAS TRI. CAEd/UFJF (32)

ANÁLISES ESTATÍSTICAS TRI. CAEd/UFJF (32) MEDIDAS EDUCACIONAIS ANÁLISES ESTATÍSTICAS TRI CME COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAIS C COO Ç O S UC C O S CAEd/UFJF (32)4009 2071 Wellington@caed.ufjf.br Fundamentos da TRI O que são itens? São os elementos

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos Controle da Qualidade Total (CQT) Histórico Pré-história * Rebuscar ferramentas de caça Idade Média * Guildas - instituíam punições para os membros que produziam produtos de qualidade inferior; * Reis

Leia mais

3 MÉTODO. 3.1 Introdução

3 MÉTODO. 3.1 Introdução 53 3 MÉTODO 3.1 Introdução Neste capítulo será apresentado o método de pesquisa utilizado, esclarecendo o tipo de pesquisa realizado, método de coleta de dados, universo e amostra, tratamento dos dados

Leia mais

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09 Prof. Eduardo R Luz - MsC AULA 1 SUMÁRIO A Administração da Qualidade O Controle da Qualidade CEP Origem e história Outros conceitos relacionados ao CEP

Leia mais

Avaliaçõe s em Larga Escala O que elas nos ensinam sobre o Ensino de Física

Avaliaçõe s em Larga Escala O que elas nos ensinam sobre o Ensino de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Avaliaçõe s em Larga Escala O que elas nos ensinam sobre o Ensino de Física Orientado: Wanderley Junior

Leia mais

Estatística

Estatística Estatística 1 2016.2 Sumário Capítulo 1 Conceitos Básicos... 3 MEDIDAS DE POSIÇÃO... 3 MEDIDAS DE DISPERSÃO... 5 EXERCÍCIOS CAPÍTULO 1... 8 Capítulo 2 Outliers e Padronização... 12 VALOR PADRONIZADO (Z)...

Leia mais

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I Modelos de excelência e modelos normatizados Prof. Dr. Erasmo José Gomes Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande TQM- Filosofia? Movimento? Abordagem de gestão? A gerência da qualidade

Leia mais

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA DC 4020 04/10/2013 Rev. 01 1. Dados Legais Autorizado pelo Parecer 277 de 18/09/2007, Decreto 748 Publicado D.O 18.236 de 26/10/07.

Leia mais

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Competências a serem trabalhadas ENTENDER OS REQUISITOS DA NORMA ISO 9001:2008 E OS SEUS PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

Tipos de Indicadores. Conceito. O que medir... 25/08/2016

Tipos de Indicadores. Conceito. O que medir... 25/08/2016 Tipos de Indicadores 1 Conceito Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho ; OS INDICADORES NECESSITAM

Leia mais

TÍTULO: APLICAÇÃO DO PDCL NO FORNECIMENTO DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

TÍTULO: APLICAÇÃO DO PDCL NO FORNECIMENTO DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS 16 TÍTULO: APLICAÇÃO DO PDCL NO FORNECIMENTO DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES): PATRÍCIA FRANCO

Leia mais

- Gestão Estratégica - Discussão

- Gestão Estratégica - Discussão Programa de Consolidação em Aprendizagem - Gestão Estratégica - Discussão GESTÃO ESTRATÉGICA 1. BSC clássico X BSC no setor público Adequação (ou não) das perspectivas atuais contempladas no Mapa Estratégico

Leia mais

Implantando Pontos de Função com PSM

Implantando Pontos de Função com PSM Implantando Pontos de Função com PSM Diana Baklizky & Cecília Techy diana@metricas.com.br cecilia@metricas.com.br ti MÉTRICAS R. Domingos de Morais, 2243/36 São Paulo, SP Brasil www.metricas.com.br 1 Agenda

Leia mais

Fábrica de Software Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás. Plano de Medição

Fábrica de Software Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás. Plano de Medição Plano de Medição Sumário 1. Introdução 2. Objetivos 3. Objetivos Organizacionais 4. Armazenamento 4. Questões e Indicadores 5. Métricas 1. Introdução Este documento descreve o plano para a execução da

Leia mais

Etapas do processo de Administração Estratégica. DPS aula 3 Negócios

Etapas do processo de Administração Estratégica. DPS aula 3 Negócios Etapas do processo de Administração Estratégica Aula 3 Professor Douglas Pereira da Silva 1 2 As etapas envolvidas na administração estratégica Etapa 1: Análise do ambiente O processo de administração

Leia mais

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Garantia da Qualidade, Medição e Melhoria. Leonardo Gresta Paulino Murta

Garantia da Qualidade, Medição e Melhoria. Leonardo Gresta Paulino Murta Garantia da Qualidade, Medição e Melhoria Leonardo Gresta Paulino Murta leomurta@ic.uff.br Exercício motivacional Leonardo Murta Garantia da Qualidade, Medição e Melhoria 2 Qualidade depende da perspectiva...

Leia mais

3 Metodologia Tipo de pesquisa

3 Metodologia Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo está dividido em seis seções que descrevem a metodologia empregada neste estudo. A primeira seção refere-se à classificação da pesquisa quanto ao seu tipo, em seguida são apresentados

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Introdução à Engenharia de Produção

Engenharia da Qualidade. Introdução à Engenharia de Produção Engenharia da Qualidade Introdução à Engenharia de Produção 1 O que é qualidade? A qualidade de um produto pode ser avaliada de várias maneiras. Definição Tradicional Significa Adequação ao Uso Definição

Leia mais

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos:

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos: 1 Introdução Desde a última década, uma nova forma de ensino na área administrativa tem chamado a atenção por seu espírito inovador, pela forma dinâmica de seu aprendizado e pela criatividade estimulada

Leia mais

Profª Mônica Suely G. de Araujo

Profª Mônica Suely G. de Araujo Profª Mônica Suely G. de Araujo Desempenho Características Confiabilidade Reputação 2 1 Durabilidade Utilidade Resposta Estética 3 Projeto Conformidade Capabi lidade Atendi mento ao Cliente Cultura da

Leia mais

A Avaliação Nacional da Alfabetização: compreendendo os resultados. André Jalles

A Avaliação Nacional da Alfabetização: compreendendo os resultados. André Jalles UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA SEMINÁRIO ESTADUAL PNAIC CEARÁ A Avaliação Nacional da Alfabetização: compreendendo os resultados André Jalles Fortaleza -

Leia mais

GURUS DA QUALIDADE TOTAL. UM PARALELO DE SUAS CONTRIBUIÇÕES COM A ABORDAGEM SISTÊMICA DAS ORGANIZAÇÕES.

GURUS DA QUALIDADE TOTAL. UM PARALELO DE SUAS CONTRIBUIÇÕES COM A ABORDAGEM SISTÊMICA DAS ORGANIZAÇÕES. GURUS DA QUALIDADE TOTAL. UM PARALELO DE SUAS CONTRIBUIÇÕES COM A ABORDAGEM SISTÊMICA DAS ORGANIZAÇÕES. ARMAND V. FEIGENBAUM Para Feigenbaum a Qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA

Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA O que é estatística? É conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, coletar, organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos,

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO

AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO DOCENTE : Cátia Cândida de Almeida DISCIPLINA: Estatística aplicada à Educação CURSO DE PEDAGOGIA UNESP MARÍLIA 2017 1 Índice 1) Introdução: Pesquisa científica 2) Planejamento

Leia mais

PAINEL DE DISCUSSÃO 4: COMPARABILIDADE ENTRE AVALIAÇÕES. Ruben Klein (Fundação Cesgranrio)

PAINEL DE DISCUSSÃO 4: COMPARABILIDADE ENTRE AVALIAÇÕES. Ruben Klein (Fundação Cesgranrio) PAINEL DE DISCUSSÃO 4: COMPARABILIDADE ENTRE AVALIAÇÕES Ruben Klein (Fundação Cesgranrio) Necessidade de comparabilidade e de fazer julgamento. Diferença entre avaliação de sala de aula e avaliação externa.

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

Medidas Físicas. 1. Introdução

Medidas Físicas. 1. Introdução 1. Introdução Medidas Físicas Quando se afirma que a Física é o estudo dos fenômenos naturais, está implícita sua característica fundamental: a natureza como o parâmetro de referência desse conhecimento.

Leia mais

Questionário de Pesquisa. Prezado Participante,

Questionário de Pesquisa. Prezado Participante, Questionário de Pesquisa Prezado Participante, Meu nome é Renata Moreira, sou aluna de doutorado do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco e consultora da SWQuality. Gostaria da sua

Leia mais

TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM (TRI): ESTIMAÇÃO BAYESIANA DA HABILIDADE DE INDIVÍDUOS

TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM (TRI): ESTIMAÇÃO BAYESIANA DA HABILIDADE DE INDIVÍDUOS TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM (TRI): ESTIMAÇÃO BAYESIANA DA HABILIDADE DE INDIVÍDUOS DÉBORA SPENASSATO 1, PAUL GERHARD KINAS 2 Resumo Este artigo tem por objetivo apresentar uma simulação da estimativa dos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL PARA O SUCESSO DA EMPRESA

A IMPORTÂNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL PARA O SUCESSO DA EMPRESA A IMPORTÂNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL PARA O SUCESSO DA EMPRESA O sucesso de uma empresa e um bom clima organizacional estão intimamente ligados. Quando os funcionários sentem felicidade nas tarefas e

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN ROGÉRIO FEROLDI MIORANDO KARINA ROSSINI Objetivos da disciplina Permitir aos alunos o entendimento

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE ENGENHARIA DE SOFTWARE Qualidade de Software Qualidade do produto e do processo Padrões de software Revisões Medições e métricas de software Kele Teixeira Belloze kelebelloze@gmail.com CONCEITO DE QUALIDADE

Leia mais

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP Controle - 3 Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho 1 Realizar o Controle da Qualidade Preocupa-se com o monitoramento dos resultados do trabalho, a fim de verificar se estão sendo cumpridos

Leia mais

Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de

Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL/MG MENSAGEM INSTITUCIONAL Maria Celeste Reis Lobo de Vasconcelos* Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de desenvolvimento econômico e social de

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite Engenharia da Qualidade Profa. Luciana Rosa Leite Unidade 1 Introdução à Engenharia Da Qualidade 1.1 Evolução da Gestão da Qualidade 1.2 Revisão de conceitos estatísticos Exercícios Evolução da Gestão

Leia mais

Elementos Fundamentais para a Melhoria da Qualidade de Software nas Organizações de TI

Elementos Fundamentais para a Melhoria da Qualidade de Software nas Organizações de TI Elementos Fundamentais para a Melhoria da Qualidade de Software nas Organizações de TI Ana Cervigni Guerra Eduardo Paulo de Souza Projeto Reconhecido na Categoria Serviços Tecnológicos Brasília, 31 de

Leia mais

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores ESCOPO Este questionário de auto-avaliação tem como objetivo proporcionar um conhecimento geral do fornecedor,

Leia mais

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 1. A Norma NBR ISO 9001:2000 A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 A ISO International Organization for Standardization, entidade internacional responsável

Leia mais

Nomenclatura usada pela série ISO Série ISO 9000

Nomenclatura usada pela série ISO Série ISO 9000 Slide 1 Nomenclatura usada pela série ISO 9000 (ES-23, aula 03) Slide 2 Série ISO 9000 ISO 9000 (NBR ISO 9000, versão brasileira da ABNT): Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade. Diretrizes

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM ENGENHARIA

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM ENGENHARIA PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM ENGENHARIA VARIABILIDADE NA MEDIDA DE DADOS CIENTÍFICOS Se numa pesquisa, desenvolvimento de um processo ou produto, o valor

Leia mais

Professor Roberto César. O que é qualidade?

Professor Roberto César. O que é qualidade? O que é qualidade? O que é qualidade? Século XX até o início dos anos 50 Sinônimo de perfeição técnica Década de 50 - Juran Satisfação do cliente quanto a adequação do cliente ao uso Feugenbaum (1986)

Leia mais

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1 Novos Modelos de Empresa Aula 3 Gestão por Processos Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel.oliveira@fgv.br 1 O que são processos nas empresas? Fornecedores Atividade ou Conjunto de Atividades Input

Leia mais

Gestão da Qualidade: Gerenciamento das Diretrizes

Gestão da Qualidade: Gerenciamento das Diretrizes Gestão da Qualidade: Gerenciamento das Diretrizes Curso de Especialização em Gestão da Produção Prof. MSc. Artur Henrique Moellmann UNESP Universidade Estadual Paulista FEG Faculdade de Engenharia do Campus

Leia mais

1 Conceitos da qualidade

1 Conceitos da qualidade CURSOS DE NEUROFISIOLOGIA/ CARDIOPNEUMOLOGIA 1 Conceitos da qualidade Modelo de excelência Escola Superior de Saúde do Vale do Ave 2 1 Conceitos da qualidade MODELO EFQM DE EXCELÊNCIA NA GESTÃO -Como uma

Leia mais

Código de Hamurabi (2150 a.c)

Código de Hamurabi (2150 a.c) Profª Esp. Mônica Suely G. de Araujo Código de Hamurabi (2150 a.c) Se um construtor negociasse um imóvel que não fosse sólido o suficiente para atender a sua finalidade e desabasse, o construtor seria

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 PROJETO DE CONSULTORIA EMPRESARIAL CendyVenancio de Resende¹; Fabiana Roberta Santos²; Isabelle Bisinoto Alves da Silva³, Roberto Saito 4 ; Yago Vieira Castanheira 5 ; Wagner Cardoso 6 ; 1,2,3,4,5,6 Universidade

Leia mais

Verificação e Validação. Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1

Verificação e Validação. Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1 Verificação e Validação Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1 Objetivos Apresentar a verificação e validação de software e discutir a distinção entre elas Descrever

Leia mais

Técnica do PDCA e 5W2H

Técnica do PDCA e 5W2H Ciclo de Deming ou Ciclo PDCA Todo gerenciamento do processo consta em estabelecer a manutenção nas melhorias dos padrões montados na organização, que servem como referências para o seu gerenciamento.

Leia mais

Administração da Produção e Operações

Administração da Produção e Operações Administração da Produção e Operações 1 Administração da Produção e Operações Professor: Marco Machado 1º Semestre 2011 Aula 04 - Estudo de Tempos, Movimentos e Métodos 4- Estudo de Tempos e Métodos: 1.

Leia mais

Controle Estatístico da Qualidade

Controle Estatístico da Qualidade Controle Estatístico da ESQUEMA DO CAPÍTULO 15.1 MELHORIA E ESTATÍSTICA DA QUALIDADE 15.2 CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE 15.3 CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO 15.4 INTRODUÇÃO AOS GRÁFICOS DE CONTROLE

Leia mais

Módulo 8 Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Requisitos 8.4 e 8.5

Módulo 8 Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Requisitos 8.4 e 8.5 Módulo 8 Estrutura da norma ISO 9001-2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Requisitos 8.4 e 8.5 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade da

Leia mais

Sistema da Gestão da Qualidade. Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original

Sistema da Gestão da Qualidade. Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original Sistema da Gestão da Qualidade Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original 1 CONCEITO QUALIDADE O que é Qualidade? 2 Qualidade Conjunto de características de um objeto ou

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 5 S Introdução PROGRAMA 5 S Surgiu no Japão final da década de 60 - É a visão sistêmica de todos os agentes envolvidos no processo produtivo,

Leia mais

Por que melhorar o processo? Melhoria do Processo de Software. De onde veio a idéia? Qualidade de Software

Por que melhorar o processo? Melhoria do Processo de Software. De onde veio a idéia? Qualidade de Software DCC / ICEx / UFMG Por que melhorar o processo? Melhoria do Processo de Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Há uma relação direta entre qualidade do processo e qualidade do produto

Leia mais

Ajuste de um modelo de TRI aos dados do vestibular 2011.2 do curso de Administração Noturno da Universidade Federal de Uberlândia

Ajuste de um modelo de TRI aos dados do vestibular 2011.2 do curso de Administração Noturno da Universidade Federal de Uberlândia Ajuste de um modelo de TRI aos dados do vestibular 20.2 do curso de Administração Noturno da Universidade Federal de Uberlândia José Waldemar da Silva 2 Mirian Fernandes Carvalho Araújo 2 Lucio Borges

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Os dados foram analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) base 18.0. Para Cooper e Schindler (2003) a análise de dados envolve a redução de

Leia mais

O que são serviços de TI?

O que são serviços de TI? O que são serviços de TI? Para começar a compreender a área de TI como prestadora de serviços às organizações usuárias de tecnologia, torna-se necessário compreender o que é um serviço. Serviço é toda

Leia mais