FATORES SOCIAIS E CULTURAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FATORES SOCIAIS E CULTURAIS"

Transcrição

1 RESUMO Este texto aponta, no campo social, os fatores determinantes no esclarecimento sobre o comportamento e a cultura de grupo. Na mira da explicação social releva as formas que produzem questionamentos e mudanças nos padrões das sociedades. PALAVRAS-CHAVE fenómeno social total, cultura identitária, interpretação social, formas de solidariedade, imigração, racismo, explicação social A problemática do que se manifesta a partir das identidades, numa apresentação por evidência dos fenómenos, conduz às tentativas de explicação do social pelos fatores de cultura e de relações sociais. Estes fatores, sendo os que não legitimam originariamente, nem estruturas nem ações, permitem o fenómeno social total, e integram o indivíduo no meio social com o seu próprio conteúdo. A explicação para o facto é, portanto, um exercício na tentativa de compreender que a constituição moral referida por Durkheim, ou o contexto coletivo impulsionam ações, até das mais radicais, no Homem. Para esta compreensão, os componentes sociais da realidade favorecem o seu reconhecimento, assim como as interações do global, com os seus respetivos contributos para a multiplicidade de fenómenos de mescla de culturas e de Pag. 1 de 5

2 afirmações identitárias, como a defesa das tradições locais ou a xenofobia (Silva, 2008: 157). A observação contextual é difusa, no seguimento dos processos de cultura na sociedade integrada, onde o adquirido e o realizado pelo Homem, classificam e explicam, quando padronizados com transmissibilidade e contendo valores universais. Na sociedade integrada, a cultura identitária dos grupos é de padrão semelhante, através dos complexos de traços. São estes que permitem a distinção entre culturas, estabelecendo estas as suas dimensões na interação entre a personalidade e o meio. Cada cultura comporta, no entanto, perspetivas que colaboram na divergência ao padrão da semelhança. Aceitando a cultura como totalidade, sublinha-se a importância da compreensão integral dos fenómenos, e os universais de cultura, numa explicação global. Devido às interdependências dos seus constituintes, a complexidade no paradigma da globalização aponta para princípios de desequilíbrio, questionando o linear e a previsibilidade. Evidenciar as relações no mundo social, através do global emergente, mesmo que parcialmente auto-organizado nos seus significantes personalizados ou nas organizações, com formas de solidariedade orgânica, faz com que se observe a impotência dos Estados na cultura das sociedades. John Urry diz-nos que a turbulência que cria a Centriferia, essa forma global de tempo variável, torna desadequado os meios formais de representação, levando a interação e o complexo ao estrutural. A abordagem antropológica do social com a sua descrição da realidade, atenua a distinção entre sociedade e cultura. A interpretação muda segundo a importância da estrutura social, e aí considera-se o conjunto das relações sociais, ou por outro lado a sua expressão cultural. Pag. 2 de 5

3 Estamos perante um sistema social, adaptativo, onde a explicação sobre atos de personalidade provém dos fatores de ordem social. Nas causas da interdependência do indivíduo com a sociedade, o conteúdo do indivíduo, e que possa ter efeitos noutros, nem sempre pode incluir-se numa ideia alargada de cultura. As formas de solidariedade, mecânica e orgânica, atuando em bloco ou independentemente, sobre a atração ou interdependência, permitem o reconhecimento da estrutura de relações sociais inerentes ao indivíduo. Neste sentido a sua relação com a família, o parentesco, ou a diferença, a atividade social, e, portanto, considerações individualizáveis, são importantes para uma abordagem a partir de dados concretos. A extrapolação para fenómenos de maior dimensão na tentativa de compreender as manifestações de racismo, com enfoque numa subcultura, e na procura de padrões que reconheçam os grupos, tem origem num sistema de equilíbrio, entretanto dissolvido. A imigração, com as diferenças étnicas expostas no plano social, e a evidência da mudança, levam-no a tecer hipóteses na abordagem, com fatores de racismo e diferenciação. Aliás, a construção de identidades, e as suas representações das diferenças, entre elementos constitutivos sociais, como os grupos, faz emergir o racismo (Vala, 1999: 145). As lógicas de inferiorização e diferencialista podem legitimar pelo biológico uma ordem social e mostrar o agente ameaçador da homogeneidade: o grupo, fenómeno social total, de atualização a todos os níveis, que na etnia cigana se nos apresenta como uma unidade, real e parcial, directamente observável e assente em atitudes colectivas, contínuas e ativas. Pag. 3 de 5

4 Determinadas caraterísticas da etnia cigana mantêm-se, explicáveis pelos traços da natureza, imutáveis. Como refere Gurvitch, são unidades coletivas com múltiplas formas de sociabilidade, integrando-se nas sociedades globais - de que são um elemento constitutivo. É neste sentido que se entende que a categorização do grupo pelas diferenças culturais pode gerar discriminação (Vala, 1999: 152). Desmascarando falsos ou institucionalizados componentes globais, mas não partilhados na realidade social, a abordagem, pelo método científico, conduz o autor à discriminação baseada na aparência ou na pertença cultural, comprovando o racismo, e obtendo válidas contribuições interpretativas para a identidade do grupo e da cultura entre grupos. Não é irrelevante que a mutabilidade da sociedade não tenha, pelas circunstâncias políticas e do Estado, e das forças globais, alterada uma conceção face às minorias, concluindo Marques a mesma impotência dos Estados, face às sociedades e às suas culturas. Os Nós, da sociabilidade espontânea, que subentende a intensidade do fenómeno, distinto por massa, comunidade ou comunhão, distinguem a relação de aproximação e de afastamento, ou mista. Os Nós pressupõem participações recíprocas e intuições coletivas (Gurvitch, 1977: 245). O modo do indivíduo socializar estabelece padrões de cultura entre os grupos a que pertence. Será aceitável uma explicação do social que no seu processo vivo de culturas não equacione o indivíduo como resposta à forma como altera e produz a inconstância e a complexidade nas relações sociais? A tentativa de explicação do social pode compreender o indivíduo, na sua cultura e nas suas relações sociais, como global. BIBLIOGRAFIA Referências bibliográficas omitidas contacte o autor Pag. 4 de 5

5 PUBLICAÇÃO DA SILVA LOPES, Jaime, Fatores Sociais e Culturais. Lisboa, Pag. 5 de 5

CIVILIZAÇÃO E SOCIEDADE NOS CONCEITOS ANTROPOLÓGICOS

CIVILIZAÇÃO E SOCIEDADE NOS CONCEITOS ANTROPOLÓGICOS Estudando a atividade e o comportamento dos homens em sociedade, a Antropologia entende a evolução das coletividades e procura compreender as ruturas sociais. Estuda a organização social, fundamentada

Leia mais

MIGRAÇÕES E DESENVOLVIMENTO HUMANO

MIGRAÇÕES E DESENVOLVIMENTO HUMANO RESUMO Interpreta-se a defesa do desenvolvimento humano, abordando as naturezas da migração e os seus fatores, bem como os reflexos estatais, desde o planeamento à repulsa cidadã. PALAVRAS-CHAVE desenvolvimento

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS SOCIOLOGIA

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS SOCIOLOGIA Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS SOCIOLOGIA 11) A Proposta Curricular de Santa Catarina - Formação

Leia mais

FCSH/UNL 2012/13 Teorias Sociológicas: Os Fundadores

FCSH/UNL 2012/13 Teorias Sociológicas: Os Fundadores FCSH/UNL 2012/13 Teorias Sociológicas: Os Fundadores Consciência Colectiva - Conjunto de crenças e sentimentos comuns à generalidade de uma sociedade particular, que formam um sistema com características

Leia mais

24/07/2014. As origens da Sociologia. A questão do conhecimento

24/07/2014. As origens da Sociologia. A questão do conhecimento Tema 1: O enfoque do Positivismo para a Educação Professora Ma. Mariciane Mores Nunes As origens da Sociologia Sociologia: ciência que explica a dinâmica das sociedades contemporâneas. Envolve: herança

Leia mais

UM RETRATO DAS DINÂMICAS DE ASSINATURA EM UMA AULA DE INGLÊS NO BRASIL: DA BACIA ATRATORA MOTIVACIONAL A UM ESTADO ATRATOR.

UM RETRATO DAS DINÂMICAS DE ASSINATURA EM UMA AULA DE INGLÊS NO BRASIL: DA BACIA ATRATORA MOTIVACIONAL A UM ESTADO ATRATOR. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens Disciplina: Motivações para ensinar e aprender línguas estrangeiras Professoras: Raquel Bambirra

Leia mais

Consciência coletiva segundo Émile Durkheim. Sociologia da Comunicação FLUL, Docente: Rita Marquilhas

Consciência coletiva segundo Émile Durkheim. Sociologia da Comunicação FLUL, Docente: Rita Marquilhas Consciência coletiva segundo Émile Durkheim Sociologia da Comunicação FLUL, 23.02.2016 Docente: Rita Marquilhas Bibliografia Durkheim, Émile. 1893. De la division du travail social (capítulo sobre solidariedade

Leia mais

Aspectos de conteúdo. A Psicologia Social é a ciência dos fenómenos do comportamento inter-pessoal e inter-grupal

Aspectos de conteúdo. A Psicologia Social é a ciência dos fenómenos do comportamento inter-pessoal e inter-grupal Aspectos introdutórios rios Aspectos de conteúdo Copyright, 2005 José Farinha Natureza, objecto e âmbito da Psicologia Social Natureza A Psicologia Social é a ciência dos fenómenos do comportamento inter-pessoal

Leia mais

GRUPO I POPULAÇÃO E POVOAMENTO. Nome N. o Turma Avaliação. 1. Indica, para cada conceito, o número da definição que lhe corresponde.

GRUPO I POPULAÇÃO E POVOAMENTO. Nome N. o Turma Avaliação. 1. Indica, para cada conceito, o número da definição que lhe corresponde. Nome N. o Turma Avaliação GRUPO I 1. Indica, para cada conceito, o número da definição que lhe corresponde. Conceito Definição a. Cultura 1. Discriminação de povos ou pessoas, por certos grupos de indivíduos,

Leia mais

Interação Social. conjunto de influências recíprocas que se estabelecem entre as pessoas.

Interação Social. conjunto de influências recíprocas que se estabelecem entre as pessoas. Interação Social conjunto de influências recíprocas que se estabelecem entre as pessoas. Impressões Expectativas Atitudes Representações Sociais Impressões Os objetos também causam impressões quando se

Leia mais

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO Hermenêutica e Interpretação não são sinônimos: HERMENÊUTICA: teoria geral da interpretação (métodos, estratégias, instrumentos) INTERPRETAÇÃO: aplicação da teoria geral para

Leia mais

Resultados Nacionais das Provas de Aferição, 2018

Resultados Nacionais das Provas de Aferição, 2018 Resultados Nacionais das Provas de Aferição, 2018 1. Aplicação das provas e nota metodológica As provas de aferição dos 2º, 5º e 8º anos foram aplicadas entre os dias 2 de maio e 18 de junho. Em 2018,

Leia mais

Planificação anual de Ciências Naturais 7º Ano de escolaridade

Planificação anual de Ciências Naturais 7º Ano de escolaridade Departamento de Ciências Experimentais Grupo de Recrutamento 520 - Biologia e Geologia Planificação anual de Ciências Naturais 7º Ano de escolaridade 2013/2014 Tema Organizador: TERRA NO ESPAÇO AGRUPAMENTO

Leia mais

Alice Mendonça Universidade da Madeira INTERCULTURALIDADE. O QUE É?

Alice Mendonça Universidade da Madeira INTERCULTURALIDADE. O QUE É? Alice Mendonça Universidade da Madeira INTERCULTURALIDADE. O QUE É? Apartheid sistema de segregação social Até há uma década, cada sul africano era classificado numa destas categorias: Branco, pessoa de

Leia mais

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE.

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. 1. Teorias que consideram que a sociedade é uma instância que se impõe aos indivíduos sendo estes produto dessa

Leia mais

Sabrina Demozzi SOCIOLOGIA. 3- Auguste Comte

Sabrina Demozzi SOCIOLOGIA. 3- Auguste Comte Sabrina Demozzi SOCIOLOGIA 3- Auguste Comte - Os principais pressupostos do positivismo - Auguste Comte (1798-1857) - Características do pensamento Comtiano - Exercícios comentados Os principais pressupostos

Leia mais

OS PARTIDOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA

OS PARTIDOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA RESUMO Este texto expõe a relevância dos partidos políticos no contexto constitucional português. Para este efeito, analisam-se as linhas que institucionalizam as organizações político-partidárias; os

Leia mais

Ciência e sociedade: o movimento social pela cultura científica

Ciência e sociedade: o movimento social pela cultura científica Ciência 2008 Encontro com a Ciência em Portugal Ciência Viva: Promover a Cultura Científica e Tecnológica Ciência e sociedade: o movimento social pela cultura científica António Firmino da Costa Centro

Leia mais

Ação tutorial: prática de educação inclusiva ou compensatória?

Ação tutorial: prática de educação inclusiva ou compensatória? http://net.ie.uminho.pt/eduplaces-cied Ação tutorial: prática de educação inclusiva ou compensatória? X Congresso Nacional de Sociologia, Covilhã, 11 e 12 de julho 2018 Eduplaces - Locais Educadores: vozes,

Leia mais

Introdução de Sociologia

Introdução de Sociologia Introdução de Sociologia Prof. Petterson A. Vieira www.profpetterson.com Petterson A. Vieira O que é Sociologia? A Sociologia é um ramo da ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e

Leia mais

QUESTÃO CENTRAL O QUE SIGNIFICA SER DIFERENTE?

QUESTÃO CENTRAL O QUE SIGNIFICA SER DIFERENTE? QUESTÃO CENTRAL O QUE SIGNIFICA SER DIFERENTE? Basicamente, ser diferente é não ser igual Mas será que ser diferente será sinónimo de ser desigual? Ter uma diferença, ser diferente, significa, de forma

Leia mais

Compreender a importância da diversidade biológica na manutenção da vida. Identificar diferentes tipos de interacção entre seres vivos e ambiente.

Compreender a importância da diversidade biológica na manutenção da vida. Identificar diferentes tipos de interacção entre seres vivos e ambiente. Compreender a importância da diversidade biológica na manutenção da vida. Identificar diferentes tipos de interacção entre seres vivos e ambiente. Referir funções dos diferentes constituintes de um ecossistema

Leia mais

A árvore do conhecimento As bases biológicas da compreensão humana (1984)

A árvore do conhecimento As bases biológicas da compreensão humana (1984) A árvore do conhecimento As bases biológicas da compreensão humana (1984) 1/30 Humberto R. Marturana Francisco J. Varela UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós Graduação em Engenharia da

Leia mais

PROVA ESCRITA DE ANTROPOLOGIA 12º ANO

PROVA ESCRITA DE ANTROPOLOGIA 12º ANO ESCOLA SECUNDÁRIA C/3º CICLO MANUEL DA FONSECA (Prova de Exame a nível de escola ao abrigo do Decreto-Lei nº 357/2007, de 29 de Outubro) Duração da Prova: Cursos científico-humanísticos 90 minutos + 30

Leia mais

O que é Sociologia?

O que é Sociologia? O que é Sociologia? A Sociologia é um ramo da ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. O que faz Sociologia?

Leia mais

Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação Janeiro de 2010

Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação Janeiro de 2010 Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação Janeiro de 2010 Cidadania europeia: deveres Módulo VI 2 horas 1. Direito e Dever 2. Dever de Participação 3. Dever de Identidade 4. Dever de Defesa 5. Dever

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

INFLUÊNCIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS INFLUÊNCIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA Def.: Grupo de pessoas unidas directamente por laços de parentesco, no qual os adultos assumem a responsabilidade de cuidar das crianças.

Leia mais

Unidade 2: Teoria Sociológica de Durkheim. Sociologia Geral - Psicologia Igor Assaf Mendes

Unidade 2: Teoria Sociológica de Durkheim. Sociologia Geral - Psicologia Igor Assaf Mendes Unidade 2: Teoria Sociológica de Durkheim Sociologia Geral - Psicologia Igor Assaf Mendes Teorias e Perspectivas Sociológicas Funcionalismo: enfatiza que o comportamento humano é governado por estruturas

Leia mais

MESTRANDAS: Ana Cristina Bento Fernandes e Paula Cristina Rodrigues Mestre DOCENTE: Prof. Dr. Roque Antunes MÓDULO: Modelos e Práticas de Formação de

MESTRANDAS: Ana Cristina Bento Fernandes e Paula Cristina Rodrigues Mestre DOCENTE: Prof. Dr. Roque Antunes MÓDULO: Modelos e Práticas de Formação de MESTRANDAS: Ana Cristina Bento Fernandes e Paula Cristina Rodrigues Mestre DOCENTE: Prof. Dr. Roque Antunes MÓDULO: Modelos e Práticas de Formação de Professores Mestrado em Ciências da Educação, na área

Leia mais

TÍTULO I A PROBLEMÁTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I SENTIDO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. 1.º Formação e evolução

TÍTULO I A PROBLEMÁTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I SENTIDO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. 1.º Formação e evolução ÍNDICE GERAL TÍTULO I A PROBLEMÁTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I SENTIDO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Formação e evolução 1. Direitos fundamentais em sentido formal e direitos fundamentais em sentido

Leia mais

Dilema Moral, Comportamento Moral, Senso Moral e Consciência Moral Aula 3

Dilema Moral, Comportamento Moral, Senso Moral e Consciência Moral Aula 3 Dilema Moral, Comportamento Moral, Senso Moral e Consciência Moral Aula 3 ÉTICA E MORAL ÉTICA: a praxis da moral, a manifestação visível, através de comportamentos, hábitos, práticas, costumes de uma moral

Leia mais

Exame Nacional do Ensino Secundário

Exame Nacional do Ensino Secundário Exame Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Sociologia 1ª FASE 2005 Grupo II 1. A grande particularidade ou especificidade da investigação em Sociologia, tal como noutras Ciências Sociais (a Antropologia

Leia mais

CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO NA PÓS-MODERNIDADE

CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO NA PÓS-MODERNIDADE CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO NA PÓS-MODERNIDADE Helena Damião* João Manuel Ribeiro** Resumo: Este texto tem como objetivo apontar como as tentativas pósmodernas de negarem a verdade do valor intrínseco do conhecimento

Leia mais

COMUNICAÇÃO SOCIAL Cultura brasileira AULA III

COMUNICAÇÃO SOCIAL Cultura brasileira AULA III COMUNICAÇÃO SOCIAL Cultura brasileira AULA III 1. Definições de cultura 2. Definições de Identidade Cultural 2.1. Nos Estudos Culturais, as identidades culturais dizem respeito àqueles aspectos de nossas

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA CONTRA O RACISMO E A INTOLERÂNCIA

COMISSÃO EUROPEIA CONTRA O RACISMO E A INTOLERÂNCIA CRI(98)30 Version portugaise Portuguese version COMISSÃO EUROPEIA CONTRA O RACISMO E A INTOLERÂNCIA RECOMENDAÇÃO DE POLÍTICA GERAL N. 4 DA ECRI: INQUÉRITOS NACIONAIS SOBRE A EXPERIÊNCIA E A PERCEPÇÃO DA

Leia mais

Prof. Lucas do Prado Sociologia

Prof. Lucas do Prado Sociologia Prof. Lucas do Prado Sociologia França - (1930-2002) Obras Principais: O Poder Simbólico A economia das trocas simbólicas A distinção O métier do sociólogo A miséria do mundo Filósofo, sociólogo e antropólogo.

Leia mais

KURT LEVIN AS CONTRIBUIÇÕES DE KUT LEVIN A DINÂMICA DE GRUPO

KURT LEVIN AS CONTRIBUIÇÕES DE KUT LEVIN A DINÂMICA DE GRUPO KURT LEVIN AS CONTRIBUIÇÕES DE KUT LEVIN A DINÂMICA DE GRUPO HISTÓRICO Nasceu em 1890 na Prússia; Seu interesse pela psicologia aparece gradualmente(inicialmente estudou química e física e depois filosofia);

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 242/XI/1.ª

PROJECTO DE LEI N.º 242/XI/1.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 242/XI/1.ª ALTERA O DECRETO-LEI N.º 91/2009, DE 9 DE ABRIL, REFORÇANDO O REGIME DE PROTECÇÃO NA PARENTALIDADE DO SISTEMA PREVIDENCIAL E DO SUBSISTEMA DE SOLIDARIEDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2018/2019

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2018/2019 Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Faculdade de Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO

Leia mais

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DE FRADES PSICOLOGIA B 12º ANO 2º Teste Ano lectivo 2010/2011 A prova é constituída por três grupos de itens: - O Grupo I testa objectivos de conhecimento, de compreensão

Leia mais

PSICOLOGIA B 12.º ANO

PSICOLOGIA B 12.º ANO ANO LETIVO DE 2011/2012 PLANIFICAÇÃO ANUAL de PSICOLOGIA B 12.º ANO I. A entrada na vida Tema 1 - Antes de mim A genética, o cérebro e a cultura Objetivo geral Compreender as capacidades genéticas do ser

Leia mais

RESUMO DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

RESUMO DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2016/2017 RESUMO DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COMPONENTE DE FORMAÇÃO SÓCIO CULTURAL CIDADANIA E MUNDO ATUAL CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF) DE OPERADOR

Leia mais

AXIOLOGIA OU TEORIA DOS VALORES

AXIOLOGIA OU TEORIA DOS VALORES AXIOLOGIA OU TEORIA DOS VALORES 2. Valores e Cultura - Definição de cultura. - Etnocentrismo. - Relativismo cultural. - Críticas ao relativismo cultural. - O problema da tolerância. - Definição de Cultura.

Leia mais

2/5. n.º 10/2013, de 28.01, e n.º 42/2013, de

2/5. n.º 10/2013, de 28.01, e n.º 42/2013, de DECISÃO SOBRE AS CONDIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES DE CADA UMA DAS PRESTAÇÕES QUE CONSTITUEM O SERVIÇO UNIVERSAL NO ÂMBITO DO PROCESSO DE DESIGNAÇÃO DO(S) PRESTADOR(ES) DO SERVIÇO UNIVERSAL DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS

Leia mais

Agradecer ao senhor presidente e demais deputados, a possibilidade dada à DECO para ser ouvida numa temática de relevante interesse para os cidadãos,

Agradecer ao senhor presidente e demais deputados, a possibilidade dada à DECO para ser ouvida numa temática de relevante interesse para os cidadãos, Agradecer ao senhor presidente e demais deputados, a possibilidade dada à DECO para ser ouvida numa temática de relevante interesse para os cidadãos, e também para organizações como a DECO de representatividade

Leia mais

Escola Secundária Alves Martins

Escola Secundária Alves Martins Escola Secundária Alves Martins Desde 1850 ao Serviço do Ensino Público em Viseu Guiões de Avaliação para a Disciplina de Desenho ( 2017-2018) Matriz de Avaliação Portefólios Ano: Turma: Nº Aluno: Unidade

Leia mais

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DE FRADES PSICOLOGIA B 12º ANO 3º Teste Turmas A/B Ano lectivo 2010/2011 A prova é constituída por três grupos de itens: - O Grupo I testa objectivos de conhecimento,

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU TEXTOS APROVADOS

PARLAMENTO EUROPEU TEXTOS APROVADOS PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 TEXTOS APROVADOS P8_TA(2015)0095 Dia Internacional dos Roma - hostilidade contra os ciganos na Europa e reconhecimento, pela UE, do dia em memória do genocídio dos Roma durante

Leia mais

Seminário Internacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, Intersetorialidade e Equidade Social na América Latina.

Seminário Internacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, Intersetorialidade e Equidade Social na América Latina. Seminário Internacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, Intersetorialidade e Equidade Social na América Latina Novembro 2015 Determinantes sociais/produção social da saúde e da vida entre ciência,

Leia mais

2. Explique o conceito de fato social e dê um exemplo da nossa realidade social que o represente.

2. Explique o conceito de fato social e dê um exemplo da nossa realidade social que o represente. Lista de Exercícios 1 - A Sociologia de Émile Durkheim 1. Cite e explique as características dos fatos sociais. 2. Explique o conceito de fato social e dê um exemplo da nossa realidade social que o represente.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO DESPORTO Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO DESPORTO Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO DESPORTO Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos

Leia mais

Informação Geral: As sessões irão decorrer todas as terças e quintas feiras de 23 de outubro a 13 de dezembro em Lisboa e no Porto, respetivamente.

Informação Geral: As sessões irão decorrer todas as terças e quintas feiras de 23 de outubro a 13 de dezembro em Lisboa e no Porto, respetivamente. 2.ª Edição EXECUTIVE MASTER IN TAXATION 2018 A fiscalidade assume uma importância fulcral nas organizações em Portugal, encontrando-se em constante e crescente mutação. A crescente sofisticação da lei

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SOCIOLOGIA DO DESPORTO Ano Lectivo 2018/2019

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SOCIOLOGIA DO DESPORTO Ano Lectivo 2018/2019 Programa da Unidade Curricular SOCIOLOGIA DO DESPORTO Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão das Organizações Desportivas 3.

Leia mais

BIOLOGIA BIOLOGIA E CIÊNCIA. Prof. Dr. Feresin

BIOLOGIA BIOLOGIA E CIÊNCIA. Prof. Dr. Feresin BIOLOGIA BIOLOGIA E CIÊNCIA Prof. Dr. Feresin Desenvolver um pensamento científico! Compreender e ser capaz de aplicar os conceitos centrais das Ciências Biológicas em todas as demais áreas. Extraordinária

Leia mais

SUMÁRIO DETALHADO 1 A PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA...1

SUMÁRIO DETALHADO 1 A PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA...1 SUMÁRIO DETALHADO 1 A PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA...1 O que é sociologia?...2 A imaginação sociológica...2 A sociologia e as ciências sociais...3 Sociologia e senso comum...5 O que é teoria sociológica?...6

Leia mais

DATA : NÚMERO : 270 SÉRIE I-A EMISSOR

DATA : NÚMERO : 270 SÉRIE I-A EMISSOR DATA : Sexta-feira, 22 de Novembro de 2002 NÚMERO : 270 SÉRIE I-A EMISSOR : Presidência do Conselho de Ministros DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 251/2002 (Rectificações). SUMÁRIO : Cria, na dependência

Leia mais

Ana Duarte ci05002 David Araújo ci05015 Filipa Ramalho ci05020 Marlene Alves ci05027

Ana Duarte ci05002 David Araújo ci05015 Filipa Ramalho ci05020 Marlene Alves ci05027 UNICER Bebidas de Portugal, S.A. A Organização como um Sistema Aberto Ana Duarte ci05002 David Araújo ci05015 Filipa Ramalho ci05020 Marlene Alves ci05027 1 Introdução Enquadramento Trabalho realizado

Leia mais

Intervenção do deputado António Ventura no Projeto de Resolução sobre a Base das Lajes

Intervenção do deputado António Ventura no Projeto de Resolução sobre a Base das Lajes Intervenção do deputado António Ventura no Projeto de Resolução sobre a Base das Lajes Senhora Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros

Leia mais

PLANO A LONGO PRAZO. FILOSOFIA 10º ANO Ano Lectivo 2010 / 2011

PLANO A LONGO PRAZO. FILOSOFIA 10º ANO Ano Lectivo 2010 / 2011 PLANO A LONGO PRAZO FILOSOFIA 10º ANO Ano Lectivo 2010 / 2011 36 semanas de trabalho previstas, distribuídas da seguinte forma: 1º Período 14 semanas de aulas. 2º Período 14 semanas de aulas. 3º Período

Leia mais

Ciganos e a orientação explícita, mas não exclusiva das políticas sociais: a construção de um caminho em Portugal?

Ciganos e a orientação explícita, mas não exclusiva das políticas sociais: a construção de um caminho em Portugal? Ciganos e a orientação explícita, mas não exclusiva das políticas sociais: a construção de um caminho em Portugal? A L E X A N D R A C A S T R O D I N Â M I A / C E T I S C T E 2 5 N O V E M B R O 2 0

Leia mais

EXAME DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PARA MAIORES DE 23 ANOS PROVA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COMUNICAÇÃO

EXAME DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PARA MAIORES DE 23 ANOS PROVA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COMUNICAÇÃO Faculdade de Artes e Humanidades EXAME DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PARA MAIORES DE 23 ANOS PROVA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA COMUNICAÇÃO 13 de Junho de 2017 Sala 25 11h00 13h00 Duração: 120 minutos Faculdade

Leia mais

A Questão e o Sistema de Políticas Múltiplas (ou porquê é tão difícil dicidir o que fazer com a agricultura?)

A Questão e o Sistema de Políticas Múltiplas (ou porquê é tão difícil dicidir o que fazer com a agricultura?) A Questão e o Sistema de Políticas Múltiplas (ou porquê é tão difícil dicidir o que fazer com a agricultura?) Carlos Nuno Castel-Branco Conference Paper nº 43 III CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO IESE MOÇAMBIQUE:

Leia mais

Unidade Lectiva 1 21 de Fevereirto de Gesellschaft - Gemeinschaf

Unidade Lectiva 1 21 de Fevereirto de Gesellschaft - Gemeinschaf Unidade Lectiva 1 21 de Fevereirto de 2013 Gesellschaft - Gemeinschaf Unidade Lec*va 2 28 de Fevereiro de 2013 A dicotomia Gesellscha; - Gemeinschaf: Ferdinand Tönnies, Max Weber e Émile Durkheim. Ferdinand

Leia mais

CONCLUSÕES DO ENCONTRO NACIONAL DOS SECRETARIADOS DIOCESANOS DE MIGRAÇÕES E CAPELANIAS DE IMIGRANTES

CONCLUSÕES DO ENCONTRO NACIONAL DOS SECRETARIADOS DIOCESANOS DE MIGRAÇÕES E CAPELANIAS DE IMIGRANTES Migrações: Presente e Futuro CONCLUSÕES DO ENCONTRO NACIONAL DOS SECRETARIADOS DIOCESANOS DE MIGRAÇÕES E CAPELANIAS DE IMIGRANTES De 4 a 8 de Julho na Casa Diocesana da Diocese de Aveiro, em Albergaria-a-Velha,

Leia mais

Raça, desigualdade e política no Brasil contemporâneo. 28 e 29 de agosto de 2017

Raça, desigualdade e política no Brasil contemporâneo. 28 e 29 de agosto de 2017 + Aula 4: Desigualdades: mecanismos e processos Raça, desigualdade e política no Brasil contemporâneo. 28 e 29 de agosto de 2017 Raça, desigualdade e política CONCEITOS BRASIL: Raça e classe, discriminação

Leia mais

Fases no processamento da informação Esquemas. Social

Fases no processamento da informação Esquemas. Social Cognição Social e pensamento social Cognição social Fases no processamento da informação Esquemas Copyright, 2005 José Farinha Cognição Social Definição: Processamento da informação social - pensamento

Leia mais

Índice. Evolução do conceito de gestão. Prefácio 11. Embarque 13 Uma revisão do campo 14 A Gestão da Informação como disciplina académica 14

Índice. Evolução do conceito de gestão. Prefácio 11. Embarque 13 Uma revisão do campo 14 A Gestão da Informação como disciplina académica 14 5 Índice Prefácio 11 Embarque 13 Uma revisão do campo 14 A Gestão da Informação como disciplina académica 14 Capítulo 1 Evolução do conceito de gestão 1. INTRODUÇÃO 19 2. APROXIMAÇÃO CLÁSSICA 20 2.1. Gestão

Leia mais

Medidas de Reforma da Segurança Social

Medidas de Reforma da Segurança Social Medidas de Reforma da Segurança Social Comentários aos contributos dos Parceiros Sociais sobre o Documento de Desenvolvimento do Acordo de Linhas Estratégicas 1 de Setembro de 2006 1 1. O Factor de Sustentabilidade

Leia mais

Permitam-me, antes de mais, saudar à todos os cabo-verdianos no país e na diáspora.

Permitam-me, antes de mais, saudar à todos os cabo-verdianos no país e na diáspora. Senhor Presidente de Assembleia Nacional, excelência Senhores Membros do Governo, excelências Digníssimos colegas Deputados Permitam-me, antes de mais, saudar à todos os cabo-verdianos no país e na diáspora.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2016/2017

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2016/2017 Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2016/2017 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA

Leia mais

A Vida Social das Coisas de Arjun Appadurai Joana Azevedo, nº8540 Curso de Design de Comunicação, 2º ano FBAUL, 2017/18

A Vida Social das Coisas de Arjun Appadurai Joana Azevedo, nº8540 Curso de Design de Comunicação, 2º ano FBAUL, 2017/18 A Vida Social das Coisas de Arjun Appadurai Joana Azevedo, nº8540 Curso de Design de Comunicação, 2º ano FBAUL, 2017/18 Artigo completo submetido a 13 de Maio de 2018 Resumo: O seguinte artigo agrega uma

Leia mais

Compreende: todas as decisões e atividades do consumidor ligadas à escolha, compra, uso e descarte dos bens e serviços.

Compreende: todas as decisões e atividades do consumidor ligadas à escolha, compra, uso e descarte dos bens e serviços. Compreende: todas as decisões e atividades do consumidor ligadas à escolha, compra, uso e descarte dos bens e serviços. Ocorre antes da compra e continua muito além do momento em que o produto foi utilizado,

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de CURSO PROFISSIONAL: TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE

Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de CURSO PROFISSIONAL: TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de 2017-2018 CURSO PROFISSIONAL: TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Disciplina: Comunicação e Relações Interpessoais Formação: Técnica Ano: 10º Módulo 1/UFCD-6559

Leia mais

1- Objeto de Avaliação

1- Objeto de Avaliação Informação - Prova de Equivalência à Frequência Geografia (18) 3º ciclo do Ensino Básico 2019 1- Objeto de Avaliação As Orientações Curriculares para o 3º ciclo do ensino básico da disciplina de Geografia

Leia mais

V Bienal de Culturas Lusófonas Câmara Municipal de Odivelas

V Bienal de Culturas Lusófonas Câmara Municipal de Odivelas V Bienal de Culturas Lusófonas Câmara Municipal de Odivelas Cerimónia de Abertura 4 de maio, 17h00 Centro de Exposições de Odivelas Intervenção de Sua Excelência, Secretário Executivo da CPLP, Senhor Embaixador

Leia mais

A experiência de Gerir em Enfermagem Da formação ao contexto da prática dos cuidados

A experiência de Gerir em Enfermagem Da formação ao contexto da prática dos cuidados A experiência de Gerir em Enfermagem Da formação ao contexto da prática dos cuidados Maria Manuela Martins mmartins@esenf.pt 0 Objectivos: Contextualizar a formação no processo de construção de competências

Leia mais

Isabel de Freitas Vieira. A Participação. Um paradigma para a intervenção social

Isabel de Freitas Vieira. A Participação. Um paradigma para a intervenção social Isabel de Freitas Vieira A Participação Um paradigma para a intervenção social Lisboa Universidade Católica Editora 2015 Índice Geral Agradecimentos 10 Prefácio 11 Introdução 14 Apresentação 24 1. A sociedade,

Leia mais

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. VIEIRA DE CARVALHO Planificação Educação Moral e Religiosa Católica. Ano Letivo 2016/17 3º Ciclo 7º Ano

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. VIEIRA DE CARVALHO Planificação Educação Moral e Religiosa Católica. Ano Letivo 2016/17 3º Ciclo 7º Ano Unidade Letiva: 1 - As Origens Período: 1º 1. Questionar a origem, o destino e o sentido do universo e do ser humano. As origens na perspetiva científica L. Estabelecer um diálogo entre a cultura e a fé.

Leia mais

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº 5496096 em 23/04/2015 da Empresa OMEGA GERACAO S.A., Nire 31300093107 e

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº 5496096 em 23/04/2015 da Empresa OMEGA GERACAO S.A., Nire 31300093107 e pág. 1/21 pág. 2/21 pág. 3/21 pág. 4/21 pág. 5/21 pág. 6/21 pág. 7/21 pág. 8/21 pág. 9/21 pág. 10/21 pág. 11/21 pág. 12/21 pág. 13/21 pág. 14/21 pág. 15/21 pág. 16/21 pág. 17/21 pág. 18/21 pág. 19/21 pág.

Leia mais

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº 5512916 em 22/05/2015 da Empresa UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº 5512916 em 22/05/2015 da Empresa UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO pág. 2/33 pág. 3/33 pág. 4/33 pág. 5/33 pág. 6/33 pág. 7/33 pág. 8/33 pág. 9/33 pág. 10/33 pág. 11/33 pág. 12/33 pág. 13/33 pág. 14/33 pág. 15/33 pág. 16/33 pág. 17/33 pág. 18/33 pág. 19/33 pág. 20/33

Leia mais

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 08/05/2015 da Empresa UNIMED JUIZ DE FORA COOPERATIVA DE TRABALHO

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 08/05/2015 da Empresa UNIMED JUIZ DE FORA COOPERATIVA DE TRABALHO pág. 16/49 pág. 17/49 pág. 18/49 pág. 19/49 pág. 20/49 pág. 21/49 pág. 22/49 pág. 23/49 pág. 24/49 pág. 25/49 pág. 26/49 pág. 27/49 pág. 28/49 pág. 29/49 pág. 30/49 pág. 31/49 pág. 32/49 pág. 33/49 pág.

Leia mais

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 21/11/2014 da Empresa ANDRADE GUTIERREZ S/A, Nire e

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 21/11/2014 da Empresa ANDRADE GUTIERREZ S/A, Nire e pág. 1/46 pág. 2/46 pág. 3/46 pág. 4/46 pág. 5/46 pág. 6/46 pág. 7/46 pág. 8/46 pág. 9/46 pág. 10/46 pág. 11/46 pág. 12/46 pág. 13/46 pág. 14/46 pág. 15/46 pág. 16/46 pág. 17/46 pág. 18/46 pág. 19/46 pág.

Leia mais

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico que este documento da empresa COOPERNOVA COOPERATIVA NOVALIMENSE DE TRANSPORTE DE CARGAS E

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico que este documento da empresa COOPERNOVA COOPERATIVA NOVALIMENSE DE TRANSPORTE DE CARGAS E pág. 1/23 pág. 2/23 pág. 3/23 pág. 4/23 pág. 5/23 pág. 6/23 pág. 7/23 pág. 8/23 pág. 9/23 pág. 10/23 pág. 11/23 pág. 12/23 pág. 13/23 pág. 14/23 pág. 15/23 pág. 16/23 pág. 17/23 pág. 18/23 pág. 19/23 pág.

Leia mais

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 13/04/2016 da Empresa ALGAR TI CONSULTORIA S/A, Nire e

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 13/04/2016 da Empresa ALGAR TI CONSULTORIA S/A, Nire e pág. 1/71 pág. 2/71 pág. 3/71 pág. 4/71 pág. 5/71 pág. 6/71 pág. 7/71 pág. 8/71 pág. 9/71 pág. 10/71 pág. 11/71 pág. 12/71 pág. 13/71 pág. 14/71 pág. 15/71 pág. 16/71 pág. 17/71 pág. 18/71 pág. 19/71 pág.

Leia mais

Certifico que este documento da empresa UNIMED MONTES CLAROS COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO, Nire: , foi deferido e arquivado na Junta

Certifico que este documento da empresa UNIMED MONTES CLAROS COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO, Nire: , foi deferido e arquivado na Junta pág. 1/34 pág. 2/34 pág. 3/34 pág. 4/34 pág. 5/34 pág. 6/34 pág. 7/34 pág. 8/34 pág. 9/34 pág. 10/34 pág. 11/34 pág. 12/34 pág. 13/34 pág. 14/34 pág. 15/34 pág. 16/34 pág. 17/34 pág. 18/34 pág. 19/34 pág.

Leia mais

Certifico que este documento da empresa CELG DISTRIBUIÇÃO S.A. - CELG D, Nire: 52 30000295-8, foi deferido e arquivado na Junta Comercial do Estado

Certifico que este documento da empresa CELG DISTRIBUIÇÃO S.A. - CELG D, Nire: 52 30000295-8, foi deferido e arquivado na Junta Comercial do Estado Pág 12 de 60 Pág 13 de 60 Pág 14 de 60 Pág 15 de 60 Pág 16 de 60 Pág 17 de 60 Pág 18 de 60 Pág 19 de 60 Pág 20 de 60 Pág 21 de 60 Pág 22 de 60 Pág 23 de 60 Pág 24 de 60 Pág 25 de 60 Pág 26 de 60 Pág 27

Leia mais

Certifico que este documento da empresa COOPERATIVA DE CRÉDITO LIVRE ADMISSÃO DO VALE DO SÃO PATRÍCIO LTDA, Nire: 52 40000248-8, foi deferido e

Certifico que este documento da empresa COOPERATIVA DE CRÉDITO LIVRE ADMISSÃO DO VALE DO SÃO PATRÍCIO LTDA, Nire: 52 40000248-8, foi deferido e Pág 38 de 74 Pág 39 de 74 Pág 40 de 74 Pág 41 de 74 Pág 42 de 74 Pág 43 de 74 Pág 44 de 74 Pág 45 de 74 Pág 46 de 74 Pág 47 de 74 Pág 48 de 74 Pág 49 de 74 Pág 50 de 74 Pág 51 de 74 Pág 52 de 74 Pág 53

Leia mais

Certifico que este documento da empresa COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MAGISTRADOS, SERVIDORES DA JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS E EMPREGADOS DA CELG LTDA,

Certifico que este documento da empresa COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MAGISTRADOS, SERVIDORES DA JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS E EMPREGADOS DA CELG LTDA, Pág 9 de 58 Pág 11 de 58 Pág 13 de 58 Pág 15 de 58 Pág 17 de 58 Pág 19 de 58 Pág 21 de 58 Pág 23 de 58 Pág 25 de 58 Pág 27 de 58 Pág 29 de 58 Pág 31 de 58 Pág 33 de 58 Pág 35 de 58 Pág 37 de 58 Pág 39

Leia mais

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 19/10/2015 da Empresa COOPERATIVA DE CONSUMO DOS SERVIDORES DO

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 19/10/2015 da Empresa COOPERATIVA DE CONSUMO DOS SERVIDORES DO pág. 1/26 pág. 2/26 pág. 3/26 pág. 4/26 pág. 5/26 pág. 6/26 pág. 7/26 pág. 8/26 pág. 9/26 pág. 10/26 pág. 11/26 pág. 12/26 pág. 13/26 pág. 14/26 pág. 15/26 pág. 16/26 pág. 17/26 pág. 18/26 pág. 19/26 pág.

Leia mais

Elaboração de EMM portáteis para medição da geometria de Catenária

Elaboração de EMM portáteis para medição da geometria de Catenária Elaboração de EMM portáteis para medição da geometria de Catenária A unidade de Inspeção e Diagnóstico de Vias - Via e Catenária (AM-IVC) desenvolveu um estudo para conceção interna de um equipamento de

Leia mais

A percepção da Liberdade Religiosa como uma representação social do quadro legal

A percepção da Liberdade Religiosa como uma representação social do quadro legal A percepção da Liberdade Religiosa como uma representação social do quadro legal Paulo Mendes Pinto Un. Lusófona, Lisboa, Portugal 1. O quadro legal português Durante grande parte do século XX, os textos

Leia mais

Trata-se de um instrumento que produz resultados bem concretos e visíveis para ambas as partes.

Trata-se de um instrumento que produz resultados bem concretos e visíveis para ambas as partes. NOTA ASSUNTO: Nova Medida de Estágios Profissionais Reativar Ponto 2 da agenda da CPCS de 14 de janeiro de 2015 I. A CIP considera que os estágios, como meio de aproximação à vida profissional, constituem

Leia mais

INTRODUÇÃO 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO ANTROPOLOGIA

INTRODUÇÃO 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO ANTROPOLOGIA APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO ANTROPOLOGIA INTRODUÇÃO As aprendizagens essenciais (AE) foram redigidas tendo por base o documento curricular em vigor,

Leia mais