MESTRANDAS: Ana Cristina Bento Fernandes e Paula Cristina Rodrigues Mestre DOCENTE: Prof. Dr. Roque Antunes MÓDULO: Modelos e Práticas de Formação de
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1 MESTRANDAS: Ana Cristina Bento Fernandes e Paula Cristina Rodrigues Mestre DOCENTE: Prof. Dr. Roque Antunes MÓDULO: Modelos e Práticas de Formação de Professores Mestrado em Ciências da Educação, na área de especialidade de Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores Escola Superior de Educação Almeida Garrett Lisboa 2012
2 Toda a inclusão depende, primordialmente, do olhar de cada um. Rosicler Neto
3 1. Nota Introdutória 2. Problema 3. Integração e inclusão 4. Escola inclusiva e educação inclusiva 5. Obstáculos à inclusão 6. Abordagens inclusivas na educação 7. Educação inclusiva no Ag. Prof. Paula Nogueira
4 1. Nota introdutória A investigação-ação - modalidade de investigação qualitativa no campo da educação, para a promoção de mudanças nas práticas pedagógicas, resultantes de um processo colaborativo e reflexivo, assente na análise dessas mesmas práticas. Desafios da educação de hoje: gerar mudanças promotoras para uma educação inclusiva face à multiplicidade de público existente nas nossas escolas; perspetivar o sucesso individual e coletivo, independentemente da raça, etnia, religião, condição social, situação física, psicológica ou mental
5 Envolver todos os intervenientes no processo educativo para empreender dinâmicas de ação e reflexão partilhadas, contínuas e sistemáticas Superar os problemas que se vivenciam na escola de hoje, através de processos colaborativos e reflexivos que possibilitem a regulação contínua da prática e, consequentemente, maior assertividade Encarar a diversidade como potencialidade pedagógica
6 2. Problema As nossas práticas contribuem efetivamente para a inclusão da diversidade com que nos confrontamos
7 3. Integração escolar e inclusão O impato das diferentes resoluções de âmbito mundial nos diferentes países, na sociedade em geral e na comunidade educativa foi inequívoco: Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança (1989) Movimento Educação para Todos (1990) Declaração de Jometien (1990) Declaração de Salamanca (1994)
8 O facto mais relevante nesta evolução foi a condução ao conceito de inclusão por contraposição ao de integração: A integração encontra-se centrada no aluno, nas suas incapacidades ou dificuldades. Prevê uma intervenção individualizada, feita por especialistas, para recuperação de défices detetados. Pressupõe a adequação de espaços, de programas, de turmas, entre outros. As crianças são apoiadas individualmente para poderem participar no programa vigente e inalterado da escola.
9 A inclusãopreconiza uma escola empenhada em responder às necessidades de todos os alunos reestruturando-se para corresponder à diversidade. O foco é a intervenção pedagógica, que visa o desenvolvimento das capacidades de todos os alunos, sendo as diferenças usadas para potenciar o crescimento individual e coletivo. As estratégias são diversificadas e adaptadas para responder às necessidades de todos, a partir de um currículo que é comum. As dificuldades apresentadas pelos alunos são usadas como incentivo à melhoria das práticas pedagógicas.
10 4. Escola inclusiva e educação inclusiva O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem de modo a garantir um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as respetivas comunidades. É preciso, portanto, um conjunto de apoios e de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola. (Declaração de Salamanca, 1994, pág )
11 5. Obstáculos à inclusão Conceitos de integração e inclusão pouco clarificados e suscetíveis de confusões; Diferentes conceções de discriminação; Planos atuais inadequados em relação aos alunos em risco de exclusão escolar e social; A formação dos docentes; Práticas pedagógicas pouco colaborativas e pouco reflexivas; Dimensões das turmas; Falta de recursos humanos e materiais adequados.
12 6. Abordagens inclusivas na educação Respeito pelos diferentes ritmos de aprendizagem; Espaços físicos com novas conceções; Diversidade encarada como desafio e como fator construtivo, potenciador de aprendizagens; Promoção de uma cultura de respeito pela diferença e suportada por princípios de tolerância e equidade; Desenvolvimento de uma cultura de escola que consiga superar o obstáculo da homogeneização, que envolve uma abordagem de uniformização do currículo, respeitando a heterogeneidade;
13 Escolas abertas a todos onde todos aprendem juntos construída em função de contextos de identificação e de pertença dos alunos; Metodologias que respeitem os diferentes ritmos de aprendizagem; Valorização de processos de aprendizagem colaborativos e cooperativos; Promoção da autonomia dos alunos; Desenvolvimento de parcerias pedagógicas.
14 7. Educação inclusiva no Agrupamento professor Paula Nogueira O que temos Para onde pretendemos ir
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