Prof. Lucas do Prado Sociologia

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1 Prof. Lucas do Prado Sociologia

2 França - ( ) Obras Principais: O Poder Simbólico A economia das trocas simbólicas A distinção O métier do sociólogo A miséria do mundo Filósofo, sociólogo e antropólogo. Realizou suas primeiras pesquisas na Argélia.

3 ou Construtivismo Estruturalista: Postura metodológica que consiste em admitir que existe no mundo social estruturas objetivas que podem dirigir, ou melhor, coagir a ação e a representação dos indivíduos, dos chamados AGENTES. No entanto, tais estruturas são construídas socialmente assim como os esquemas de ação e pensamento.

4 Uma das mais importantes questões na obra de Bourdieu se centraliza na análise de como os agentes incorporam a estrutura social, ao mesmo tempo que a produzem, legitimam e reproduzem. Relação Indivíduo x Sociedade Utiliza o conceito de Esferas (Weber) e Classes Sociais (Marx). É contra o Liberalismo e Globalização.

5 Campo Habitus Capital (Cultural, Social, Econômico e Simbólico) Violência simbólica

6 O campo político é um campo de produção simbólica, em que os agentes estão em luta a fim de impor suas categorias de visão e divisão do mundo social.

7 É um universo social PARTICULAR (economia, religião, artes) constituído de AGENTES ocupando posições específicas dependentes do VOLUME (quantidade) e da ESTRUTURA (qualidade) do capital eficiente dentro do campo considerado. É um sistema de posições que podem ser alteradas e contestadas. O campo é um microcosmo dotado de leis próprias. Nichos da atividade humana nos quais se desenrolam lutas pela detenção do poder simbólico.

8 As estratégias dos agentes dentro do campo, determinadas pelo habitus*, repousam nos mecanismos estruturais de competição e dominação. Cada campo tem seu NOMOS (lei fundamental) e DOXA (pressupostos cognitivos e avaliativos aceitos e reconhecidos pelos agentes no campo - opinião). Campo econômico > Demais campos.

9 Saber social e individual incorporado durante nossa vida. Pode se referir a um grupo ou classe social e ao mesmo tempo a um indivíduo. Articula práticas cotidianas (vida do indivíduo) com as condições de classe determinadas pela sociedade. Fusão de Objetividade e Subjetividade

10 Muito inercial, mas não imutável. Ajuda a constituir o campo dando-lhe valor, representação e significado. É estruturado pelas Instituições Sociais (família e escola, principalmente). Habitus primário À medida que se relaciona com pessoas de outros universos de vida, o indivíduo desenvolve um habitus secundário.

11 O indivíduo vai construindo ao longo da vida um habitus individual. Porém, ela mantém suas marcas de origem, grupo familiar e classe que nasceu. Ex: O que o operário come e como come, o esporte que ele pratica e como pratica, suas opiniões políticas e como ele as expressa são diferentes da de um empresário industrial. (Bourdieu, P. Razões Práticas, 1996)

12 O campo apresenta no seu interior uma distribuição desigual de capitais de diferentes tipos. Usa a terminologia do capital pela natureza e pelas propriedades do capital (recurso, acumulação, reprodução) Dentro do campo, os agentes buscam ter mais capital específico do campo, ou então lutam para redefinir este capital específico.

13 Econômico: fatores de produção, renda, patrimônio, bens materiais. Cultural: qualificações intelectuais (no sistema educativo ou obtidas na família). Três formas: incorporados no corpo (expressão oral), objetivos (posse de quadros ou obras de arte) e institucionalizados (diplomas e títulos).

14 Social: recursos produzidos pelas redes sociais (convites recíprocos). Corresponde à rede de relações interpessoais que cada um constrói, com os benefícios ou malefícios que ela pode gerar na competição entre os grupos humanos. Responsável pela transubstanciação. Simbólico: ligados à honra e ao reconhecimento (ritos, etiqueta, protocolo). É uma representação, um modelo de excelência.

15 Pratica Social = (Habitus x Capital) + Campo Bourdieu rompe com a oposição indivíduosociedade (o universo social está no indivíduo, e o indivíduo está no universo social particular).

16 Processo de imposição dissimulada de um arbitrário cultural como cultura universal. Passa a ser livre de qualquer suspeita porque está legitimada (ela é portadora de um discurso do universal).

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