UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica DEM/POLI/UFRJ

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica DEM/POLI/UFRJ ATUALIZAÇÃO DO ESTUDO SOBRE IMPACTO DO RUÍDO NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS Juliano Carvalho Pereira Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro Mecânico. Orientador: Jules Ghislain Slama RIO DE JANEIRO MARÇO DE 2018

2 ATUALIZAÇÃO DO ESTUDO SOBRE IMPACTO DO RUÍDO NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS Juliano Carvalho Pereira PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO MECÂNICO Examidado por: Prof. Jules Ghislain Slama, D. Sc Orientador Prof. Julio Cesar Boscher Torres, D. Sc Prof. Antônio Carlos Marques Alvim, Ph.D. RIO DE JANEIRO MARÇO DE 2018

3 Pereira, Juliano Carvalho Atualização do Estudo sobre Impacto do Ruído No Aeroporto Internacional De Guarulhos / Juliano Carvalho Pereira. Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica, XII, 63 p.: il.; 29,7 cm. Orientador: Jules Ghislain Slama Projeto de Graduação UFRJ/ Escola Politécnica/ Curso de Engenharia Mecânica, Referências Bibliográficas: p Acústica 2. Métricas de ruído. 3. Receptores críticos. 4. Aeroporto de Guarulhos. I. Slama, Jules Ghislain. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Mecânica. III. Atualização do Estudo sobre Impacto do Ruído No Aeroporto Internacional De Guarulhos. iii

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus por ter me dado sabedoria e saúde, sem Ele nada disso teria sido possível. Agradeço também aos meus pais por todo suporte, fazendo todo o possível para eu ter as melhores condições de estudo durante esses anos de faculdade. Não menos importante, agradeço à minha namorada, Rebeca Camurça, por ser essa pessoa tão especial na minha vida, deixando meus momentos mais leves e felizes, além de nunca ter deixado de acreditar em mim e não medir esforços para me ajudar no que eu precisasse. Agradeço ao meu orientador Jules Slama, uma das pessoas mais gentis que eu tive o prazer de conhecer na vida. Obrigado por todos os ensinamentos e por ter me dado a oportunidade de fazer esse projeto de conclusão de curso com o senhor. Agradeço ao pessoal do LAVI, à Ana Carla e ao Fillipe Lemos por terem sanado minhas dúvidas no decorrer do projeto. iv

5 Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico. Atualização do Estudo sobre o Impacto do Ruído no Aeroporto Internacional de Guarulhos Juliano Carvalho Pereira Março/2018 Orientador: Jules Ghislain Slama Curso: Engenharia Mecânica A crescente demanda pelo transporte aéreo, resultou em diversas preocupações para as autoridades competentes, principalmente no que tange ao impacto ambiental causado pelos aeroportos, aos investimentos para adequação da infraestrutura e à capacidade para suprir a demanda atual de quantidade de passageiros, pátio para aeronaves, acesso ao aeroporto, entre outros. Este trabalho busca apresentar a atual situação do ruído aeronáutico nas proximidades de um dos principais aeroportos da América do Sul, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, SP, avaliando a percepção e o incômodo gerado pelo ruído nos receptores que exercem atividades sensíveis a este. O estudo se fundamenta na comparação dos valores obtidos pelas métricas DNL, LAeqD e LAeqN com os previstos nas normas NBR 10151, NBR e no Plano Específico de Zoneamento de Ruído, definido pelo RBAC (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil) número 161. Por fim, ainda foi realizada uma abordagem comparativa com a finalidade de verificar se as legislações nacionais e municipais, baseadas na métrica DNL, representam, de maneira fidedigna e apropriada, as exposições diurnas e noturnas ao ruído das áreas nas imediações do Aeroporto de Guarulhos. Palavras-chaves: Aeroporto, Impacto ambiental, Receptores Críticos, Métricas de Ruído. v

6 Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Mechanical Engineer. Update of the Study about the Noise Impact at International Guarulhos Airport Juliano Carvalho Pereira March/2018 Advisor: Jules Ghislain Slama Course: Mechanical Engineering The growing demand for air transport has resulted in a number of concerns for the competent authorities, particularly regarding the environmental impact caused by airports, investments to adapt infrastructure and capacity to attend the current demand for passenger numbers, aircraft yard, access to the airport, among others. This paper aim to present the current situation of aeronautical noise in the surrondings of one of the main airports in South America, the International Airport of Guarulhos, SP, evaluating the perception and the annoyance generated by the noise in the receivers that carry out sensitive activities to this one. Based on the comparison of the values obtained by the DNL, LAeqD and LAeqN metrics with those according to NBR 10151, NBR and the PEZR, defined by the Brazilian Civil Aviation Regulation (RBAC) number 161. Finally, a comparative approach was carried out to verify that national and municipal legislation, based on the DNL metric, represents, in a reliable and appropriate way, the daytime and nighttime exposures to the noise of the areas in the neighborhood of Guarulhos Airport. Key-words: Airport, Enviromental Impact, Critical Receivers, Noise Metrics. vi

7 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS... ix LISTA DE FIGURAS... x LISTA DE TABELAS... xii INTRODUÇÃO Objetivos Motivação Metodologia... 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ACÚSTICA... 5 RUÍDO AEROPORTUÁRIO Principais elementos que descrevem o ruído aeroportuário Consequências do ruído no homem Controle do Ruído... 9 MÉTRICAS DE RUÍDO Nível de Pressão Sonora Equivalente Nível de Pressão Sonora Diurno Nível de Pressão Sonora Noturno Exposição Sonora Nível de Exposição Sonora (SEL - Sound Exposure Level) DNL - Day Night Sound Level Relação entre LAeqD, LAeqN, DNL Conversão entre LAeqD, LAeqN, DNL e [7] NORMAS E LEGISLAÇÕES Norma ABNT NBR Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade Norma ABNT NBR Níveis de Ruído para Conforto Acústico Norma NBR /1995 Ruído gerado por aeronaves Monitoração Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Plano básico de zoneamento de ruído PBZR Plano Específico de Zoneamento de Ruído-PEZR vii

8 5.5 Compatibilidade do uso do solo FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS Pré-processamento de dados para utilização no INM INM (Integrated Noise Model) SIG (Sistema De Informação Geográfica) ESTUDO DE CASO Aeroporto de Guarulhos Governador André Franco Montoro Histórico Movimentação Informações técnicas do AISP/GRU Informações gerais do aeródromo Pistas de pouso e decolagem Dados de Operação Simulação de ruído nas imediações do Aeroporto de Guarulhos Avaliação do nível de ruído nos receptores críticos Definição dos receptores críticos Níveis de ruídos obtidos para os receptores críticos Análise dos resultados perante normas e legislação Pessoas altamente incomodadas COMPARAÇÃO DO CENÁRIO ATUAL COM O OBSERVADO EM COMPARAÇÃO NPS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO A - USO DO SOLO PARA PBZR ANEXO B - FUNÇÃO EXCEL ANEXO C - CURVA DE RUÍDO PARA MÉTRICA SEL viii

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ADC Airport Display Chart AIS Serviço de Informação da Aeronáutica AISP/GRU Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos ANAC Agência Nacional de Aviação Civil CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente db(a) Decibéis Ponderados em A DNL Day-Night Level HAP Highly Annyed People HOTRAN Horário de Transportes IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICAO International Civil Administration Organization INFRAERO Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária INM Integrated Noise Model LAEQ Nível de Pressão Sonora Equivalente LAEQD Nível de Pressão Sonora Equivalente Diurno LAEQN Nível de Pressão Sonora Equivalente Noturno NCA Nível Critério de Avaliação NPS Nível de Pressão Sonora OMS Organização Mundial da Saúde PBZR Plano Básico de Zoneamento de Ruído PEZR Plano Específico de Zoneamento de Ruído PZR Plano de Zoneamento de Ruído RBAC Regulamento Brasileiro de Aviação Civil SBGR Código da ICAO- South Brazil Guarulhos SEL Sound Exposure Level SIG Sistema de Informação Geográfica VASP Viação Aérea de São Paulo ix

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Evolução da tarifa aéra no Brasil ao longo de 2002 a 2014 [1]... 1 Figura 2 - Evolução do número de passageiros no Brasil ao longo de 2000 a 2014 [1]... 1 Figura 3 - Demanda versus capacidade de passageiros (milhões) dos principais aeroportos brasileiros [2]... 2 Figura 4 - Elementos básicos de acústica... 5 Figura 5 - Distúrbios na pressão, resultando em propagação sonora Figura 6 - Propagação de ondas sonoras em ambiente com variação de temperatura Figura 7 - Associação entre ruído aeronáutico e incidência de pressão alta [5]... 8 Figura 8 - Plano Básico de Zoneamento [12] Figura 9 - Seleção das informações de pouso e decolagens referentes ao Aeroporto de Guarulhos Figura 10 - Ocorrência de voos ao longo da semana Figura 11 Diferenciação de voos diurnos e noturnos Figura 12 - Dados de decolagem agrupados para consolidação e utilização no INM Figura 13 - Rotas de decolagem para cada cabeceira Figura 14 - Utilização de cada cabeceira Figura 15 - Configuração da tabela dinâmica Figura 16 - ArcToolbox para definir a projeção Figura 17 - Sobreposição das camadas no ArcMap Figura 18 - Dados populacionais utilizados para quantificação de pessoas expostas Figura 19 Primeiro voo comercial a operar no Aeroporto de Guarulhos [16] Figura 20 - Planta do Aeroporto de Guarulhos Figura 21 Esquema atual dos terminais de passageiros de SBGR [18] Figura 22 - Ranking dos aeródromos brasileiros em Figura 23 - Previsão da movimentação de passageiros para os principais aeroportos brasileiros Figura 24 - Indicadores do AISP/GRU em 2015 e 2016 [22] Figura 25 - Carta do aeródromo de Guarulhos Figura 26 - Rotas de pouso e decolagem para cada cabeceira do Aeroporto de Guarulhos Figura 27 - Curvas de ruído para métrica DNL Figura 28 - Curvas de ruído para a métrica LAeqD Figura 29 - Curvas de ruído para a métrica LAeqN x

11 Figura 30 - Receptores críticos identificados no Google Earth Figura 31 - Gráfico representativo da curva de Schultz Figura 32 - Valores de LAeqD e LAeqN nos receptores críticos Figura 33- Curvas de DNL, LAeqD e LAeqN de 65 db(a) Figura 34 - Curvas de ruído para métrica SEL da aeronave A320 durante o pouso Figura 35 - Curvas de ruído para a métrica SEL da aeronave A320 durante a decolagem xi

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - NCA para ambientes externos Tabela 2 - Critério em db(a) Tabela 3 - Critério em curvas NC Tabela 4 - Impacto sonoro gerado por Lra em relação ao Lrf Tabela 5 - Incômodo gerado pelas operações aeroportuárias Tabela 6 - Uso e ocupação do solo de acordo com o PEZR [12] Tabela 7 - Dados ambientais do Aeroporto de Guarulhos Tabela 8 - Dados de estrutura das pistas de pouso e decolagem Tabela 9 - Correspondência das aeronaves da HOTRAN com o banco de dados do INM Tabela 10 - Distribuição de movimentação por aeronave Tabela 11 - Distribuição de movimentação por turno diurno e noturno Tabela 12 - Percentuais de movimentação por cabeceira Tabela 13 - Rotas das aeronaves no Aeroporto de Guarulhos para a pista 09L/27R Tabela 14 - Rotas das aeronaves no Aeroporto de Guarulhos para a pista 09R/27L Tabela 15- Área e número de pessoas expostas para curvas de ruído DNL Tabela 16 - Área e número de pessoas expostas para curvas de ruído LAeqD Tabela 17 - Área e número de pessoas expostas para curvas de ruído LAeqN Tabela 18 - Receptores críticos nas imediações do Aeroporto de Guarulhos Tabela 19 - Níveis de ruído sonoro nos receptores críticos Tabela 20 - Níveis de ruído sonoro nos receptores críticos corrigidos para ambientes internos Tabela 21 - Valores de ruído sonoro interno de conforto e aceitabilidade Tabela 22 - Receptores críticos que se encontram acima do limite aceitável proposto pela NBR Tabela 23 - Quantidade de pessoas altamente incomodadas na métrica DNL Tabela 24 Variação dos valores das métricas obtidos no cenário atual e de Tabela 25 - Quantificação de pessoas nas áreas residênciais em desacordo com as normas, em 2010 e Tabela 26 - Área exposta nas métricas DNL, LAeqD e LAeqN nos níveis sonoros de 50 a 65 db(a) Tabela 27 - Uso do solo [12] Tabela 28 - Níveis de ruído sonoro para a métrica SEL da aeronave A xii

13 Milhões Tarifa Real Anual Yield Real Anual INTRODUÇÃO Os desafios impostos ao setor de transporte aéreo do país foram se tornando cada vez mais relevantes ao longo da última década, motivados, principalmente, pelo crescimento econômico do Brasil, do produto interno bruto e da renda de classes sociais mais baixas da população. Além disso, com uma expressiva queda do custo de viagens, conforme Figura 1, que apenas de 2002 a 2014 apresentou um decréscimo de 43,1% [1], desencadeou um crescimento do tráfego de passageiros, visualizado na Figura 2. Ano Figura 1 - Evolução da tarifa aéra no Brasil ao longo de 2002 a 2014 [1] Figura 2 - Evolução do número de passageiros no Brasil ao longo de 2000 a 2014 [1] Ano 1

14 Este aumento da demanda colocou em cheque a infraestrutura aeroportuária, que se mostrou deficiente, fazendo com o que os aeroportos no país operassem acima ou no limite da sua capacidade, de acordo com o visualizado na Figura 3. Um dos fatores que explicam essa incapacidade de acompanhar o crescimento da demanda foi o baixo nível de investimento por passageiro ano a ano. Observou-se uma queda abrupta a partir do biênio de e, embora dados mostrem uma elevação nos anos de 2011 e 2012, estes não atingiram o nível de investimentos executados antes de 2007 [2]. Figura 3 - Demanda versus capacidade de passageiros (milhões) dos principais aeroportos brasileiros [2] Cabe ressaltar também, que o transporte aéreo tem se tornado cada vez mais competitivo em viagens de longa distância. Pesquisas de sondagem do consumidor apontam que o avião aparece na frente do automóvel nas intenções de viagens. Desse modo, sem concorrentes no que tange ao tempo de viagem e preço cada vez menores, o transporte aéreo tende a ganhar cada vez mais participação no mercado de viagens. 2

15 Diante desse cenário, foi realizado um diagnóstico da infraestrutura aeroportuária brasileira o qual mostrou que a grande parte dos aeroportos do país se defrontará com alguma restrição operacional em componentes como pátio ou terminal de passageiros em futuros próximos, comprovando a necessidade de realização de um programa de investimento [2]. Umas das alternativas criadas foi a concessão individualizada de alguns aeroportos do país, que favorecia a celeridade na realização de investimentos e reorganização do setor de transporte aéreo, sem prejuízo da qualidade na prestação de serviço, fato que ocorreu com o Aeroporto Internacional de Guarulhos em Objetivos Este trabalho tem como objetivo comparar o atual cenário de exposição sonora no entorno do Aeroporto de Guarulhos com o cenário encontrado no ano de 2010; observando a evolução do nível sonoro nos receptores críticos, como: escolas, creches, bibliotecas e hospitais, bem como das áreas de exposição sonora. Além de quantificar as pessoas afetadas pelo ruído de acordo com as métricas DNL, LaeqD, LaeqN e verificar a compatibilidade do nível de ruído nos receptores críticos perante as normas NBR e Fornecendo assim, subsídios para autoridade e órgãos competentes realizarem adequada gestão aeroportuária, principalmente no que tange à implementação de ferramentas de controles de ruído, à elaboração e atualização de leis que estabeleçam diretrizes para a adequada ocupação no entorno do aeroporto e crescimento da cidade. 1.2 Motivação Este crescimento acelerado e desordenado ocorrido nos aeroportos brasileiros, não interfere apenas na vida de pessoas que utilizam este meio de transporte, também gera impactos na população, principalmente, residente, no entorno do aeroporto. Para o Aeroporto Internacional de Guarulhos não foi diferente, a implantação do aeroporto deu-se em área ocupada pela Base Aérea de São Paulo e em áreas já ocupadas pela população, causando além da desapropriação de aproximadamente 4 km², a exposição de pessoas ao ruído aeronáutico decorrente das operações de pouso e decolagem. Desta forma, faz-se necessário trabalhos para subsidiar a elaboração de um novo Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR) para o aeroporto, a fim de servir de ferramenta para a tomada de decisão do poder executivo municipal quanto ao uso e à ocupação do solo, 3

16 visando o conforto ambiental da população adjacente ao aeroporto, sem impactar no crescimento operacional deste. 1.3 Metodologia Para construção das curvas de ruído presentes no cenário atual foram, inicialmente, coletados os dados do Horário de Transporte - HOTRAN, disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil ANAC, que apresenta a movimentação da aviação regular vigente, com pouso e decolagem de cada aeronave, subdivididos em dias e horários. Em seguida, foi realizado um processamento destes dados a fim de manipulá-los no INM (Integrated Noise Model), software computacional cuja finalidade é gerar curvas isofônicas nas imediações do aeroporto especificado. Uma vez modeladas estas curvas, foram identificados os receptores críticos mais próximos ao aeroporto, que pudessem sofrer maior exposição ao ruído gerado pelas aeronaves. Para a quantificação do número de pessoas expostas e altamente incomodadas, foram levantados dados do número de pessoas residentes nas áreas abrangidas por cada faixa de curva de nível junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, e inseridos no SIG ArcGIS e calculados utilizando a metodologia de Schultz [3]. 4

17 CONCEITOS BÁSICOS DE ACÚSTICA Em acústica existem três elementos básicos a se considerar: a. Fonte sonora: onde ocorre a geração do som, pode ser classificada em fixa ou móvel ou quanto sua direcionalidade em omnidirecional e direcional; b. Caminho: transmissão do som da fonte sonora ao alcançar o receptor, podendo ser classificado em direto/incidente ou indireto (refletido, absorvido, transmitido e difratado); e c. Receptor: recebe o som emitido pela fonte. Figura 4 - Elementos básicos de acústica O som consiste em pequenas variações na pressão, positivas (compressões) e negativas (rarefação), medidas em relação à pressão de equilíbrio, ou seja, pressão atmosférica, conforme Figura 5. Figura 5 - Distúrbios na pressão, resultando em propagação sonora. A propagação de ondas sonoras pode ser influenciada por diversos fatores, como temperatura e pressão, de forma que à medida que a temperatura aumenta, também gera uma elevação na velocidade de propagação (Figura 6). 5

18 Figura 6 - Propagação de ondas sonoras em ambiente com variação de temperatura. Ruído é usado para descrever um som indesejável, desagradável como uma buzina no trânsito, máquinas em operação. A presença de um ruído, ao contrário do senso comum, nem sempre significa incômodo, desde que o nível se encontre abaixo dos níveis estipulados. 6

19 RUÍDO AEROPORTUÁRIO O ruído aeronáutico é aquele originado das operações de movimentação das aeronaves como: pouso, decolagem, taxiamento, aproximação, subida, assim como testes de motores de aeronaves. É um ruído não contínuo, com elevados níveis sonoros, podendo causar efeitos adversos sobre a população quando exposta a níveis excessivos. 3.1 Principais elementos que descrevem o ruído aeroportuário O ruído aeroportuário, pode ser caracterizado por 5 elementos, conforme exemplificados a seguir: a. Fontes Sonoras Fontes no ar: movimentos de pouso e decolagem de aeronaves Fontes no solo: aeronaves taxiando, testes de motores Fontes sonoras no local: indústrias, rodovias, trens b. Interferências na propagação Fachadas Interior das edificações Solos c. Receptores Edifícios Pessoas Local, Atividades d. Comportamento Resposta da população ao ruído, observações, métricas, questionário e. Campo Métodos matemáticos utilizados para calcular o campo de pressão sonora em função das potencias sonoras das fontes. O campo sonoro é calculado utilizando programas de acústica previsional: INM, Soundplan, Cadnaa. 3.2 Consequências do ruído no homem A exposição do homem a excessivos ruídos pode prejudicar seriamente a saúde humana, além de interferir nas atividades diárias na escola, no trabalho, em casa ou durante momentos de lazer, além de provocar distúrbios no sono, efeitos psicológicos e fisiológicos, mudanças comportamentais. 7

20 Segundo a Organização Mundial de Saúde [4], a exposição prolongada ao ruído proveniente de aeroportos contribui para um aumento das doenças relacionadas com o ruído ambiente. Indivíduos cronicamente expostos a elevados níveis de ruído do ambiente têm um maior risco de contrair doenças cardiovasculares. De acordo com estudos realizados na população europeia, um terço das pessoas fica irritada durante o dia e 20% tem perturbação do sono em função do ruído do tráfego. Portanto, a poluição sonora é considerada além de um incômodo ambiental, uma ameaça à saúde pública. Estudos realizados em 5 cidades europeias traçaram a relação entre o ruído ocasionado por aeronaves e o risco de incidência de pressão alta, conforme Figura 7. Figura 7 - Associação entre ruído aeronáutico e incidência de pressão alta [5] Estudos realizados sobre o impacto da exposição continua ao ruído aeronáutico na saúde e cognição de crianças que estudavam em escolas próximas ao Aeroporto de Los Angeles, de Munique e Londres, mostraram que estas crianças são mais propensas a desenvolver elevados níveis de pressão sanguínea e apresentar maior irritabilidade. Além de afetar atenção e habilidades cognitivas relacionadas a leitura [6]. Dentre os variados efeitos do ruído ambiente, considera-se a perturbação do sono como de maior efeito, sendo esta problemática uma das queixas que mais se verifica por parte da população mundial [5]. As consequências podem ser imediatas, tais como respostas de excitação através de movimentos corporais, mudanças de estado do sono ou até acordar. Consequências a longo prazo, como sonolência e fadiga, reduzem o desempenho durante o dia e em casos extremos pode chegar a causar distúrbios crónicos relacionados com o sono. 8

21 3.3 Controle do Ruído O controle de ruído na vizinhança dos aeroportos é um problema multidisciplinar complexo, com diversas formas possíveis de abordagem. Em função desta complexidade, foi definido pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), o conceito de abordagem equilibrada, através da resolução A33/7, estabelecendo assim um método aplicado ao problema das emissões sonoras de aeronaves [7]. São quatros aspectos considerados: controle do ruído na fonte (aeronaves mais silenciosas), planejamento e gestão do uso do solo (zoneamento de ruído), adoção de procedimentos operacionais para redução de ruído (pouso, decolagem e mudança de rotas), restrições de operações (restrições de horários de funcionamento do aeroporto). 9

22 MÉTRICAS DE RUÍDO 4.1 Nível de Pressão Sonora Equivalente O Nível de Pressão Sonora Equivalente (LAeq) é o nível obtido a partir do valor médio quadrático da pressão sonora em relação ao tempo (com a ponderação A) referente a todo intervalo de medição, utilizada para avaliar ruído de diversas naturezas e para caracterização do incômodo, conforme Equação 1. Onde, t (p A(t) ) 2 1 +T p 0 L Aeq,T = 10log 10 { 1 [ ] dt} (1) T t 1 T é o período de exposição ao ruído; p A (t) é a pressão sonora instantânea; p 0 é a pressão de referência, 2 x 10-5 Pa Nível de Pressão Sonora Diurno O nível de pressão sonora diurno, ou LAeqD, definido como a média da energia sonora calculada no período compreendido entre 7h às 22h, verificado na Equação 2. L AeqD = 10log 10 { 1 [ 22x x3600 (p A(t) ) 2 7x3600 p 0 ] dt} (2) Nível de Pressão Sonora Noturno O nível de pressão sonora noturno, ou LAeqN, definido como a média da energia sonora calculada no período compreendido entre 22h às 7h, conforme Equação 3. L AeqN = 10 log x9 24x x3600 [ p 2 A(t) ] dt p 0 + [ p A(t) 0 7x ] p 0 dt (3) 4.2 Exposição Sonora A exposição sonora é uma métrica que pode ser utilizada para expressar a carga de ruído sobre um indivíduo ou uma população. A exposição sonora num ponto determinado x, calculada sobre um período de observação T de t1 a t2 é definida como a integral do quadrado da pressão sonora filtrada em A sobre o tempo de observação, conforme Equação 4. 10

23 Onde, ES( t 2 2 x, t1,t2) pa( x, t) dt (4) t1 PA(x,t) é a pressão sonora filtrada por um filtro tipo A (Ponderação A em frequência). 4.3 Nível de Exposição Sonora (SEL - Sound Exposure Level) O nível de exposição sonora é o nível associado à energia sonora ponderada em A e recebida por um receptor. É utilizado em ruído aeronáutico para avaliar o ruído durante a passagem de uma aeronave e para estimar o número máximo de pessoas despertadas durante a passagem de uma aeronave, conforme Equação 5: Onde, NES 10 log 10 ES 10 log ES p t t T t 0 0 p 2 A t dt ES0 é o nível de exposição sonora de referência= Pa (5) ES0=p0 2 t0 t0 é o tempo de referência =1s P0 é a pressão sonora de referência= Pa 4.4 DNL - Day Night Sound Level É o Nível sonoro equivalente para um período de medição de 24 horas onde se faz uma ponderação de 10 db(a) sobre período noturno, de acordo com Equação 6. Está ponderado no período noturno devido a maior sensibilidade ao incomodo compreendido nesse período de tempo. DNL = 10log 10 { 1 [ 22x x24 [p A(t) p 0 7x3600 [ p A(t) ] 2 dt 0 p 0 24x x3600 p 0 ] 2 dt + 10 ( [ p A(t) ] 2 dt 7x3600 )]} (6) 4.5 Relação entre LAeqD, LAeqN, DNL LAeqD LAeqN DNL 10 log 10{ [15X10 90X10 24 ]} (7) 11

24 4.6 Conversão entre LAeqD, LAeqN, DNL e [8] Onde, log 10 1 LAeqD DNL { [15 9x10 ]} 24 (8) 1 10 LAeqN DNL 10 log 10{ [15X10 9] } (9) 24 é a amplitude acústica aeroportuária e pode ser definida como: = LAeqD LAeqN (10) 12

25 NORMAS E LEGISLAÇÕES A Legislação Federal, relativa à poluição sonora, materializa-se na Resolução CONAMA Nº 1, de 8 de março de 1990, que remete à norma da ABNT - NBR 10151, estabelecendo que são prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins do item anterior, o ruído com níveis superiores aos consideráveis aceitáveis pela NBR Norma ABNT NBR Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade Esta norma fixa as condições exigidas para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, sendo utilizada como modelo para elaboração das Leis de Uso e Ocupação do Solo dos municípios, apresenta as principais diretrizes que buscam, a princípio, limitar e regular o impacto do ruído nos ambientes, nos quais o homem se apresenta, especificando [9]: Um método para a medição de ruído; A aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator de pico); Uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério que considera os vários fatores ambientais. A métrica utilizada para medição do ruído é a o nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em db(a). O nível sonoro corrigido é determinado como segue: Lc = LAeq + 5, quando o ruído é impulsivo, quando contém componentes tonais audíveis, ou ambos. O Nível Critério de Avaliação (NCA) para ambientes externos, em db(a) está indicado na Tabela 1: Tabela 1 - NCA para ambientes externos Tipos de áreas Diurno Noturno Área de sítios e fazendas Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas Área mista, predominantemente residencial Área mista, com vocação comercial e administrativa Área mista, com vocação comercial e administrativa Área predominantemente industrial

26 5.2 Norma ABNT NBR Níveis de Ruído para Conforto Acústico Esta norma [10] tem como objetivo fixar os níveis de ruído internos em db(a) e níveis de conforto (NC) compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. A norma define dois parâmetros: - Conforto; e, - Aceitabilidade. Para uma determinada atividade desenvolvida no local, dois critérios são propostos: - Critério em db(a), conforme Tabela 2; e, -Critério em curvas NC, de acordo com a Tabela 3. Tabela 2 - Critério em db(a) Locais db(a) Conforto db(a) Aceitável Hospitais Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centro cirúrgico Laboratórios, Áreas para uso do público Serviços Escolas Biblioteca, Salas de música, Salas de desenho Salas de aula, Laboratórios Circulação Hotéis Apartamentos Restaurantes, Salas de estar Portaria, Recepção, Circulação Residências Dormitórios Salas de estar

27 Tabela 3 - Critério em curvas NC Locais NC Conforto NC Aceitável Hospitais Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centro cirúrgico Laboratórios, Áreas para uso do público Serviços Escolas Biblioteca, Salas de música, Salas de desenho Salas de aula, Laboratórios Circulação Hotéis Apartamentos Restaurantes, Salas de estar Portaria, Recepção, Circulação Residências Dormitórios Salas de estar Norma NBR /1995 Ruído gerado por aeronaves Monitoração A norma NBR [11] prescreve o método para a monitoração de ruído gerado por aeronaves. Pode-se coletar dois resultados quando aplicada esta norma, com tempo de medição de análise de 1 hora: - A existência do impacto sonoro gerado pelo ruído aeronáutico (Lra) em relação ao ruído de fundo (Lrf), de acordo com a Tabela 4; e - A avaliação do incômodo gerado pelas operações aeroportuárias, Tabela 5. Tabela 4 - Impacto sonoro gerado por Lra em relação ao Lrf Impacto Sonoro Lra Lrf [db] Desprezível < 3 Significativo > 3 Tabela 5 - Incômodo gerado pelas operações aeroportuárias Reclamações Esperada Diurno [db] Noturno [db] Sem reações ou queixas esporáricas Leq < 65 Leq < 55 Queixas generalizadas possíveis ações da comunidade 75 > Leq > > Leq > 55 Ações comunitárias rigorosas Leq > 75 Leq > Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 161 O RBAC 161 é o regulamento Brasileiro de Aviação Civil onde são descritos os planos de zoneamento de ruído. O Plano de Zoneamento de Ruído de Aeródromo é o documento que 15

28 representa geograficamente a área de impacto do ruído aeronáutico oriunda das operações dos aeródromos, que, em sintonia com a adequada organização das atividades situadas nessas áreas, contribui para a preservação tanto do desenvolvimento dos aeródromos como das comunidades localizadas em seu entorno. O Plano de Zoneamento de Ruído (PZR) é composto pelas curvas de ruído e pelas compatibilizações e incompatibilizações ao uso do solo estabelecidas para as áreas delimitadas por essas curvas. Curvas de ruído são linhas traçadas em um mapa, cada uma representando níveis iguais de exposição ao ruído. Pode ser dividido em: Plano Básico de Zoneamento de Ruído (PBZR) Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR) Segundo o RBAC 161 [12], o monitoramento deve ser realizado, quando o operador do aeroporto que apresente média anual de movimento de aeronaves nos últimos três anos acima de (cento e vinte mil) e que possua regiões de uso residencial ou misto em mais de 50% das áreas definidas pelas curvas de ruído 65-70,75-80 e e acima de 85 db de seu PEZR, isoladas ou conjuntamente. O operador deverá apresentar à ANAC, para análise e aceitação, um projeto de monitoramento de ruído Plano básico de zoneamento de ruído PBZR Para aeródromos, com média anual de movimento de aeronaves dos últimos 3 (três) anos inferior a (sete mil), é facultado ao operador de aeródromo escolher o tipo de plano a ser elaborado, Plano Básico de Zoneamento de Ruído ou Plano Específico de Zoneamento de Ruído. O PBZR possui curvas de ruído de 75 e 65 com formas geométricas simplificadas cujas Configurações e dimensões são apresentadas na Figura 8, onde todas as possibilidades de construção estão em função dos movimentos de aeronaves do ano anterior. Figura 8 - Plano Básico de Zoneamento [12] 16

29 5.4.2 Plano Específico de Zoneamento de Ruído-PEZR Para aeródromos, com média anual de movimento de aeronaves dos últimos 3 (três) anos superior a (sete mil), o operador de aeródromo deverá utilizar o Plano Específico de Zoneamento de Ruído. As cinco curvas de ruído que compõem o PEZR são calculadas por meio de programa computacional que utilize metodologia matemática apropriada para a geração de curvas, na métrica DNL. O operador de aeródromo deve calcular curvas de ruído para o sistema de pistas de pouso e decolagem previsto no planejamento para a expansão da infraestrutura aeroportuária, considerando a estimativa do número de movimentos e tipos de aeronaves, ao final do seu horizonte de planejamento. O operador de aeródromo que se enquadre nos critérios de exigibilidade de Plano Diretor PDIR deve considerar o planejamento para a expansão da infraestrutura aeroportuária contido no respectivo plano. Para o Aeroporto de Guarulhos um novo Plano Específico de Zoneamento de Ruído foi revisto nos moldes do RBAC n 161, de acordo com o art 2 da Portaria n 494/SAI, de 4 de março de 2016 [13], mas suas plantas ainda serão publicadas na página temática de ruído aeronáutico do portal da ANAC. 5.5 Compatibilidade do uso do solo O operador de aeródromo que possua PEZR deve fazer constar no plano os usos do solo compatíveis e incompatíveis para as áreas por ele abrangidas, conforme Tabela 6. As informações para uso e ocupação do solo de aeródromos que utilizem PBZR encontram-se no Anexo A. Tabela 6 - Uso e ocupação do solo de acordo com o PEZR [12] Nível de ruído médio dia-noite (db) Uso do Solo Abaixo Acima de de Residencial Residências uni e multifamiliares S N (1) N(1) N N N Alojamentos temporários (exemplos: hotéis, motéis e pousadas ou S N (1) N(1) N(1) N N empreendimentos equivalentes) Locais de permanência prolongada (exemplos: presídios, orfanatos, asilos, quartéis, mosteiros, conventos, S N (1) N(1) N N N aparthotéis, pensões ou empreendimentos equivalentes) Usos Públicos 17

30 Uso do Solo Educacional (exemplos: universidades, bibliotecas, faculdades, creches, escolas, colégios ou empreendimentos equivalentes) Saúde (exemplos: hospitais, sanatórios, clínicas, casas de saúde, centros de reabilitação ou empreendimentos equivalentes) Igrejas, auditórios e salas de concerto (exemplos: igrejas, templos, associações religiosas, centros culturais, museus, galerias de arte, cinemas, teatros ou empreendimentos equivalentes) Serviços governamentais (exemplos: postos de atendimento, correios, aduanas ou empreendimentos equivalentes) Transportes (exemplos: terminais rodoviários, ferroviários, aeroportuários, marítimos, de carga e passageiros ou empreendimentos equivalentes) Estacionamentos (exemplo: edifício garagem ou empreendimentos Abaixo de 65 equivalentes) Usos Comerciais e serviços Escritórios, negócios e profissional liberal (exemplos: escritórios, salas e salões comerciais, consultórios ou empreendimentos equivalentes) Comércio atacadista - materiais de construção, equipamentos de grande porte Nível de ruído médio dia-noite (db) Acima de S N (1) N(1) N N N S N N N S N N N S S N N S S S S N S S N N S S N Comércio varejista S S N N Serviços de utilidade pública (exemplos: cemitérios, crematórios, estações de tratamento de água e esgoto, reservatórios de água, geração e distribuição de energia elétrica, Corpo de Bombeiros ou empreendimentos equivalentes) Serviços de comunicação (exemplos: estações de rádio e televisão ou empreendimentos equivalentes) S S N S S N N Usos Industriais e de Produção Indústrias em geral S S N Indústrias de precisão (Exemplo: fotografia, óptica) S S N N 18

31 Nível de ruído médio dia-noite (db) Uso do Solo Abaixo Acima de de Agricultura e floresta S S(2) S(3) S(4) S(4) S(4) Criação de animais, pecuária S S(2) S(3) N N N Mineração e pesca (exemplo: produção e S S S S S S extração de recursos naturais) Usos Recreacionais Estádios de esportes ao ar livre, ginásios S S S N N N Conchas acústicas ao ar livre e anfiteatros S N N N N N Exposições agropecuárias e zoológicos S S N N N N Parques, parques de diversões, acampamentos ou empreendimentos equivalentes S S S N N N Campos de golf, hípicas e parques S S N N aquáticos Medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25, 30 ou 35 db devem ser incorporadas no projeto/construção das edificações onde houver permanência prolongada de pessoas: (1): Sempre que os órgãos determinarem que os usos devem ser permitidos, devem ser adotadas medidas para atingir uma RR de pelo menos 25 db; (2): Edificações residenciais requerem uma RR de 25 db; (3): Edificações residenciais requerem uma RR de 30 db; (4): Edificações residenciais não são compatíveis. Onde, S (Sim): uso do solo e edificações relacionadas compatíveis sem restrições; N (Não): uso do solo e edificações relacionadas não compatíveis; 25, 30, 35: uso do solo e edificações relacionadas geralmente compatíveis. 19

32 FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS No decorrer deste trabalho, foram utilizadas ferramentas computacionais que auxiliaram na obtenção dos resultados. Este capítulo introduz estas ferramentas e os respectivos procedimentos para aplicação em estudos de monitoramento de ruído aeroportuário. 6.1 Pré-processamento de dados para utilização no INM O INM foi o software utilizado no trabalho com a finalidade de gerar curvas isofônicas produzidas pelo movimento de aeronaves em torno do aeroporto, em algumas métricas como: DNL, LAeqD, LAeqN e SEL. Porém para um adequado manuseio do programa foi necessário processar os dados retirados do HOTRAN, que fornece planilha com a movimentação de cada aeronave com pousos e decolagens, divididos em dias e horários. Neste trabalho, foi utilizada somente a planilha da aviação regular, que constitui um percentual importante de toda a aviação total (regular, geral e militar) O primeiro passo foi fazer o download da planilha de Voos Autorizados Vigentes, no site da ANAC, seção HOTRAN. Em seguida, filtrar na tabela as informações referentes a pousos e decolagens do aeroporto. Como nesse exemplo será feito o estudo do aeroporto de Guarulhos, na lista será procurado abreviação SBGR, deixando apenas esta selecionada como é mostrado na Figura 9. Figura 9 - Seleção das informações de pouso e decolagens referentes ao Aeroporto de Guarulhos. 20

33 O próximo passo é contar o número de voos por semana de cada aeronave, para isso foi usado a função CONT.SE, que conta o número de células dentro de um intervalo que atendem a um único critério especificado (Figura 10). Figura 10 - Ocorrência de voos ao longo da semana. Para diferenciar os voos noturnos (22:00 às 07:00), representados pela letra N, com os voos diurnos (07:00 às 22:00), representados pela letra D, conforme Figura 11, utiliza-se a função SE, por meio da seguinte fórmula: =SE(X7>"07:00 ; SE(X7<"22:00";"D";"N");"N") 21

34 Figura 11 Diferenciação de voos diurnos e noturnos. Em uma nova planilha, agrupou-se os dados realmente relevantes para se utilizar no INM. Para isso, basta copiar a coluna contendo o tipo de aeronave, a quantidade de voos dessas das aeronaves e os dados referentes ao tipo de movimento, diurno ou noturno. O mesmo procedimento feito na decolagem, Figura 12, deverá ser feito no pouso. Figura 12 - Dados de decolagem agrupados para consolidação e utilização no INM. 22

35 Um dado não informado pelo HOTRAN, entretanto muito importante para o INM, é a utilização das tracks (rotas de decolagens). Para averiguar quantas e quais rotas de decolagem deverão ser usadas no INM deve-se ir ao site e procurar o botão Cartas, campo Indicadores de Localidade do aeroporto em estudo. Foi considerado uma divisão por regiões das tracks de uma determinada cabeceira durante a decolagem e pouso. Na mesma planilha onde os dados foram agrupados foi criada uma nova coluna para cada da rota identificada nas cartas vistas anteriormente, Figura 13. A nomenclatura e a ordenação das novas colunas criadas foram feitas de acordo com o valor da cabeceira. As cabeceiras de menor valor foram nomeadas por numeração ímpar e as de maior valor por números pares. Figura 13 - Rotas de decolagem para cada cabeceira. O preenchimento das células das novas colunas criadas deverá ser feito através de fórmulas específicas levando em consideração a utilização das cabeceiras e rotas e do número de dias considerado (7 dias). Primeiramente, foi nomeada a última coluna como CAB e depois foi criada uma pequena tabela com as porcentagens de utilização de cada cabeceira do aeroporto em estudo, Figura

36 Figura 14 - Utilização de cada cabeceira. A primeira célula da coluna CAB deverá ser preenchida pelo usuário quando este for utilizar a tabela no INM. As fórmulas das colunas referentes a DEP e APP deverão ser feitas conforme exemplo abaixo: DEP 01: =SE(OU(A2="NORTE";A2="LESTE";A2="NORDESTE");SE(E2="DEP";SE($O$3= "09L";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;SE($O$3="09R";1/7*PROCV($O$3;$ Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;0));0);0) Pode-se encontrar as fórmulas para as outras rotas de cada cabeceira no anexo B. Uma nova planilha será criada, na qual a tabela dinâmica deve ser configurada, conforme Figura

37 Figura 15 - Configuração da tabela dinâmica. Uma vez de posse da tabela dinâmica, o usuário pode organizar os dados conforme lhe for conveniente, olhando as questões de objetividade e praticidade, pois os dados já estão preparados para serem inseridos no programa INM. Vale ressaltar que o número de tabelas dinâmicas que deverão ser criadas depende do número de cabeceiras do aeroporto em questão. 6.2 INM (Integrated Noise Model) INM é um software utilizado para gerar curvas de nível de ruído produzidas pelo movimento de aeronaves na vizinhança de um aeroporto. O programa obtém estas curvas subdividindo a trajetória de uma aeronave em trechos adjacentes, de forma que a exposição sonora associada à trajetória é calculada somando a contribuição de cada trecho. Tendo em vista que cada trajetória faz parte de um conjunto de procedimentos operacionais. A exposição sonora é calculada somando a contribuição de cada procedimento operacional. Para utilização do software, são necessários os seguintes dados de entrada: a. Dados iniciais de caracterização do aeroporto: 25

38 - Nome, localidade e sigla do aeroporto; - Altitude em metros - Temperatura de referência; - Coordenadas (latitude/longitude) do ponto de referência; - Nome e coordenadas (latitude/longitude) das cabeceiras das pistas; e - Comprimento e largura da pista. b. Dados Operacionais: - Total de movimentos diários; - Percentual de aeronaves; - Percentual de voos diurnos/noturnos; - Percentual de utilização das cabeceiras; - Descrição das rotas de decolagem; e - O percentual de utilização das rotas por cabeceira. O próprio software possui um banco de dados com aeronaves civis e militares, cujas características de números de motores, tipo de propulsão e peso já encontram-se descritas, sendo, em alguns casos, necessário realizar uma equivalência das aeronaves citadas na tabela da HOTRAN com as existentes no INM. Como parâmetros de saída, são geradas as curvas de nível de ruído sonoro em diversas métricas, por exemplo: - DNL (Day Night Average Sound Level); - SEL (Sound Exposure Level); e - Leq (Equivalent Sound Level), que quando plotada em db(a) no intervalo de 7:00 às 22:00 h refere-se a LAeqD e de 22:00 às 07:00 h, a LAeqN. Além disso, é possível obter, em decibéis, os níveis sonoros em pontos específicos, possibilitando gerar análises em receptores com atividades sensíveis ao ruído, tais como creches, escolas, hospitais, igrejas, residências e universidades. Quando estas curvas isofônicas são estudadas em conjunto com dados de densidade demográfica, pode-se determinar a quantidade de pessoas expostas aos ruídos. 6.3 SIG (Sistema De Informação Geográfica) É uma ferramenta de análise espacial que foi utilizada no trabalho para a quantificação da população exposta ao ruído, ou seja, quantificando o impacto ambiental sonoro. O SIG 26

39 permite a entrada, armazenamento e manipulação de dados georreferenciados, associados a uma planilha de dados quantitativos ou qualitativos. O seu funcionamento é através de sobreposição ou operação de camadas (layers). As camadas utilizadas no trabalho foram: curvas de ruído geradas pelo INM, imagem de satélite disponibilizadas no próprio banco de dados do software e malha digital de setores censitários disponibilizados pelo IBGE. O passo a passo para o resultado da quantificação das pessoas expostas: a. Exportar como shapefile o resultado da simulação da curva de ruído do aeroporto no INM; b. Baixar o shapefile dos setores censitários no site do IBGE[14]; c. Georreferenciarar a curva de simulação de ruído e os dados dos setores censitários. Menu Arc Toolbox Data Management Tools Projections and Transformations Define Projection. A coordenada padrão utilizada foi a GCS_WGS_1984. d. Para fazer a interseção das duas camadas, utilizar a ferramenta intersect no menu Geoprocessing; e. Após a interseção é possível manipular os dados da população expostas em cada nível da curva de ruído na janela Open Attribute Table Para definir a projeção, deve-se utilizar o ArcToolbox, conforme Figura 16. Figura 16 - ArcToolbox para definir a projeção 27

40 Após definir a projeção, obtem-se a sobreposiçao de camadas (layers) dos dados censitários e curva de ruído do INM, conforme Figura 17. Figura 17 - Sobreposição das camadas no ArcMap A partir da intersecção dos dados censitários e das curvas de ruído, é possível obter a população exposta de cada setor, de acordo com a Figura 18, dividida por nível de ruído, de forma a calcular a quantidade total de pessoas expostas ao ruído. Figura 18 - Dados populacionais utilizados para quantificação de pessoas expostas 28

41 ESTUDO DE CASO 7.1 Aeroporto de Guarulhos Governador André Franco Montoro Histórico Considerado, atualmente, um dos principais hubs da América Latina, o Aeroporto Internacional de Guarulhos - Governador André Franco Montoro, popularmente conhecido como Aeroporto de Cumbica, foi inaugurado oficialmente em 20 de janeiro de 1985, com o pouso do voo 861, Boeing da Varig, Figura 19, vindo de Nova Iorque, no qual estava a bordo o ministro do Planejamento, Delfim Neto, representando o presidente João Figueiredo. Neste mesmo dia, pousaram um Airbus A300 da VASP, um Boeing da Transbrasil, um Boeing 737 da FAB e mais um Boeing 737 da Varig [15]. Figura 19 Primeiro voo comercial a operar no Aeroporto de Guarulhos [16] A motivação inicial para a construção de um novo aeroporto deveu-se ao intenso tráfego aéreo registrado no Aeroporto de Congonhas a partir de 1947 e à impossibilidade de realizar obras para extensão de suas pistas para receber os aviões de grande porte que estavam surgindo. A princípio, na década de 60, o Campo de Aviação de Viracopos teve sua pista ampliada, transformando-se em Aeroporto Internacional de Viracopos Campinas, de forma a receber estas aeronaves não suportadas pelo Aeroporto de Congonhas. Ao mesmo tempo que foi designada uma comissão para arquitetar as diretrizes de implantação de uma nova infraestrutura aeroportuária. Apesar das condições meteorológicas e topográficas de Campinas serem mais favoráveis do que a região da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, a distância até a capital de São Paulo e a doação de 10 km² por parte do Ministério da Aeronáutica foram levadas em 29

42 consideração, e, por conseguinte, o Presidente Ernesto Geisel decidiu por construir o novo aeroporto em Cumbica [15]. Além dos 10 km² doados, verificou-se a necessidade de uma área maior para a instalação do empreendimento, de forma que a União lavrou um decreto considerando de utilidade pública outros 8,67 km 2 localizados numa colina que ficava em posição elevada em relação à Base Aérea. Entretanto, por questões econômicas, políticas e financeiras a desapropriação só abrangeu 4 milhões de m 2, resultando na atual área do Aeroporto de Guarulhos. O plano diretor do Aeroporto de Guarulhos foi elaborado nos anos de 1980 e 1981, sendo aprovado em 1983, o qual propôs a construção de duas pistas paralelas e dependentes entre si, distanciadas 375 m, com comprimento de 3000 m e 3500 m cada, visando atender a demanda prevista até 1998 e se adequar as condições impostas pelo terreno, conforme Figura 20. Figura 20 - Planta do Aeroporto de Guarulhos A construção da primeira pista de 3000 m de comprimento e de um terminal com capacidade para atender 7,5 milhões de passageiros por ano foi iniciada em 11 de agosto de 1980 e inaugurada em A segunda pista, com 3500 metros, foi inaugurada em 1989, 30

43 ampliada, em seguida, para 3700 metros, enquanto o Terminal 2 foi entregue parcialmente em dezembro de 1991 e concluído em 1993, duplicando a capacidade do aeroporto. Foram realizadas reformas no decorrer dos anos, como a ampliação das salas de embarque dos terminais 1 e 2, elevando a capacidade de passageiros anual de cada terminal de 7,5 milhões para 8,25 milhões, e o número de posições de estacionamento de aeronaves e pontes de embarque. Visando atender a demanda crescente de passageiros no Aeroporto de Guarulhos, foram ainda construídos o Terminal 4, entregue em 2012, e o Terminal 3, com 192 mil m², inaugurado em 2014 para a Copa do Mundo, aumentando a capacidade dos pátios de 61 aeronaves para 108 posições. Atualmente, os terminais foram renumerados, de forma a facilitar a organização e os deslocamentos dos usuários, sendo os Terminais 1 e 2 unificados para Terminal 2, enquanto o antigo Terminal 4 foi chamado de Terminal 1 e o Terminal 3 permaneceu com sua numeração, visualizado na Figura 21. Figura 21 Esquema atual dos terminais de passageiros de SBGR [18] Movimentação O Aeroporto de Internacional de São Paulo Guarulhos (AISP/GRU), desde 2012 administrado pelo grupo privado GRU, é o mais movimentado do país, sendo a principal porta de entrada no país por vias aéreas, responsável pelo maior movimento total de passageiros regulares. Na Figura 22, visualiza-se o ranking dos 10 aeroportos mais movimentados do Brasil em 2016, sendo contempladas movimentações referentes a pouso, decolagem, cruzamento (sobrevoos) e TGL (toques e arremetidas) da aviação comercial, geral e militar [19]. 31

44 Figura 22 - Ranking dos aeródromos brasileiros em 2016 Analisando apenas o AISP/GRU, nos anos de 2015 e 2016, observa-se que a aviação comercial, que representa 94% da movimentação do aeroporto, sofreu queda de 9,4%, a aviação geral, que representa 5% dos movimentos, diminuiu 7,4%, enquanto a aviação militar, responsável por apenas 1% de participação, sofreu um aumento de 8,6%. A evolução do AISP/GRU é notável, desde a inauguração, em 1985, o aeroporto teve mais de 561 milhões de passageiros de diversas áreas do mundo, mais de 5,7 milhões de pousos e decolagens, com média anual de 172 mil movimentos de aeronaves por ano[20]. Atualmente, operando com cerca de 730 pousos e decolagens por dia. De acordo com a Demanda Detalhada dos Aeroportos Brasileiros [21], a previsão de utilização do AISP/GRU mantem como a maior movimentação de passageiros dentre os aeroportos brasileiros, Figura 23, e conforme constatado na Figura 24, a previsão estipulada para 2015 foi superada. Figura 23 - Previsão da movimentação de passageiros para os principais aeroportos brasileiros 32

45 Figura 24 - Indicadores do AISP/GRU em 2015 e 2016 [22] 7.2 Informações técnicas do AISP/GRU Informações gerais do aeródromo Para inserção de dados de entrada no INM, devem ser incluídas características ambientais e geográficas do aeroporto, conforme Tabela 7. Tabela 7 - Dados ambientais do Aeroporto de Guarulhos Elevação 750 m Temperatura 29 C Pressão 759,97mmHg Velocidade Média do Vento 14 km/h Pistas de pouso e decolagem Quanto à coordenadas, comprimento e largura das pistas, tem-se os dados fornecidos pelo Serviço de Informação da Aeronáutica (AIS): Cartas ADC, conforme Figura 25, de acordo com o publicado na Portaria n 494/SAI, de 4 de março de 2016, apresentado na Tabela 8 Tabela 8 - Dados de estrutura das pistas de pouso e decolagem Pista Comprimento Largura 09L-27R 3700m 45m 09R-27L 3000m 45m Coordenadas Cabeceira Latitude Longitude 09L S W R S W R S W L S W

46 Figura 25 - Carta do aeródromo de Guarulhos. 34

47 7.2.3 Dados de Operação Para a determinação dos dados operacionais, foram coletados os dados contidos na planilha de Horário de Transporte (HOTRAN) de agosto de 2017 e relacionados com as aeronaves contidas no banco de dados do INM, conforme Tabela 9. Tabela 9 - Correspondência das aeronaves da HOTRAN com o banco de dados do INM Aeronave HOTRAN Aeronave Banco de dados INM A318 A (S) A319 A (S) A320 A (S) A321 A (S) A332 A (S) A333 A (S) A33F A (S) A343 A (S) A346 A (S) A359 A (S) A380 A (S) AT72 ATR72(S) B (S) B (S) B (S) B (S) B (S) B (S) B (S) B (S) B77F (S) B77W 7773ER(S) B R(S) B R(S) E190 EMB190(S) As Tabela 10 e Tabela 11 apresentam, respectivamente, o arranjo de movimentação por aeronave e o arranjo de movimentação entre os períodos diurno e noturno, de acordo com os dados contidos na planilha da HOTRAN. 35

48 Tabela 10 - Distribuição de movimentação por aeronave Aeronave Chegada Partida Total Porcentagem A ,98% A ,91% A ,25% A ,27% A ,61% A ,58% A33F ,04% A ,56% A ,29% A ,29% A ,29% AT ,89% B ,62% B ,64% B ,68% B ,29% B ,51% B ,29% B ,29% B ,78% B77F ,08% B77W ,58% B ,37% B ,95% E ,96% TOTAL ,00% Tabela 11 - Distribuição de movimentação por turno diurno e noturno Período Quantidade de voos Percentual Diurno ,55% Noturno ,45% Total % Um dado importante a ser considerado é referente à cabeceira que a aeronave está decolando ou aterrissando. Entretanto, este dado não é fornecido na tabela HOTRAN, mas de acordo com a Tabela 12, as cabeceiras seguem as seguintes percentagens de utilização [13]. 36

49 Tabela 12 - Percentuais de movimentação por cabeceira Pista Cabeceira Movimentos 09L-27R 09R-27L 09L 51,30% 27R 7,80% 09R 33,20% 27L 7,7% Na Tabela 13 e Tabela 14 são enumerados os diferentes procedimentos (rotas/tracks) possíveis de pousos e decolagens de aeronaves que operam no aeroporto [13], podendo ser visualizada na Figura 26. Tabela 13 - Rotas das aeronaves no Aeroporto de Guarulhos para a pista 09L/27R Cabeceira Rotas Segmento Tipo Distância (km) Descrição 09L 27R DEP01 DEP 03 DEP 02 DEP 04 DEP 06 1 Reta 5 Duas rotas partindo em Curva à Ângulo =170 linha reta por 5000m, 2 direita Raio = 1,8 sendo a primeira com 3 Reta 10 curva de 170 à direita e raio de curvas de 1,8km, 1 Reta 5 e a segunda seguindo em 2 Reta 5 linha reta por 5000m. 1 Reta 5 2 Curva à Ângulo =70 direita Raio = 1,8 Três rotas partindo em 3 Reta 10 linha reta por 5000m, 1 Reta 5 sendo a primeira com 2 Curva à Ângulo =50 curva de 70 à direita, a esquerda Raio = 1,8 segunda 50 à esquerda 3 Reta 10 e a terceira 190 à. 1 Reta 5 Todas com raio de 2 Curva à Ângulo =190 1,8km. esquerda Raio = 1,8 3 Reta 10 37

50 Tabela 14 - Rotas das aeronaves no Aeroporto de Guarulhos para a pista 09R/27L Cabeceira Rotas Segmento Tipo Distância (km) Descrição 09R 27R DEP01 DEP 03 DEP 02 DEP 04 DEP 06 1 Reta 5,0 Duas rotas partindo em Curva à Ângulo=100 2 linha reta por 5000m, direita Raio= 2,0 sendo a primeira com 3 1 Reta Reta 10,0 5,0 curva de 100 à direita e raio de curvas de 2,0km, Curva à Ângulo=170 e a segunda com curvas 2 direita Raio= 1,65 de 170 à direita e raio 3 Reta 10,0 de curva de 1,65km. 1 Reta 5 2 Curva à Ângulo=70 direita Raio= 1,8 Três rotas partindo em 3 Reta 10 linha reta por 5000m, 1 Reta 5 sendo a primeira com 2 Curva à Ângulo=50 curva de 70 à direita, a esquerda Raio= 1,8 segunda 50 à esquerda 3 Reta 10 e a terceira 190 à 1 Reta 5 com esquerda. Todas 2 Curva à Ângulo=190 raio de 1,8km. esquerda Raio= 1,8 3 Reta 10 Figura 26 - Rotas de pouso e decolagem para cada cabeceira do Aeroporto de Guarulhos 38

51 7.3 Simulação de ruído nas imediações do Aeroporto de Guarulhos Para avaliar o nível de ruído no entorno do Aeroporto de Guarulhos foram modeladas curvas isofônicas no software INM 7.0d. Foram calculadas as curvas, nas métricas DNL, LAeqD, LAeqN. A partir das curvas geradas pelo INM e de arquivos dos setores censitários, fornecidos pelo IBGE [14], contendo informações acerca da distribuição populacional em zonas abrangidas pelas curvas, foi possível quantificar o número de pessoas expostas a determinado nível de ruído por meio do uso do software ArcGIS. Para a métrica DNL são considerados os níveis de ruído de 65 db(a), 70 db(a), 75 db(a), 80 db(a) e 85 db(a), compatíveis com o Plano Específico de Zoneamento de Ruído definido pelo RBAC 161, que determina que não há restrição para uso residencial para níveis de ruído inferiores a 65 db(a) na métrica DNL. As curvas de ruído sonoro podem ser observadas na Figura 27 e a quantidade de pessoas expostas na Tabela 15. Figura 27 - Curvas de ruído para métrica DNL Faixa de Nível Sonoro [db(a)] Tabela 15- Área e número de pessoas expostas para curvas de ruído DNL Área [km²] Número de pessoas expostas , , , ,0084% , ,089% , ,9% , % TOTAL 26, % Percentual de pessoas expostas por Nível Sonoro 39

52 Para as curvas de ruído na métrica LAeqD são considerados os níveis de 50 db(a), 55 db(a), 60 db(a), 65 db(a) e 70 db(a), compatível com a norma ABNT NBR 10151, que determina que para áreas residências o ruído seja inferior a 50dB(A), visualizado na Figura 28, bem como a quantidade de pessoas expostas a estas curvas na Tabela 16. Figura 28 - Curvas de ruído para a métrica LAeqD Faixa de Nível Sonoro [db(a)] Tabela 16 - Área e número de pessoas expostas para curvas de ruído LAeqD Área [km²] Número de pessoas expostas , ,79% , ,48% , % , ,98% , ,75% TOTAL 213, % Percentual de pessoas expostas por Nível Sonoro Para a métrica LAeqN são considerados os níveis de 45 db(a), 50 db(a), 55 db(a), 60 db(a) e 65 db(a), compatível com a norma ABNT NBR 10151, que determina para áreas residenciais o ruído seja inferior a 45 db(a), cujo resultado encontra-se apresentado na Figura 29 e a quantidade de pessoas expostas a estas curvas na Tabela

53 Figura 29 - Curvas de ruído para a métrica LAeqN Faixa de Nível Sonoro [db(a)] Tabela 17 - Área e número de pessoas expostas para curvas de ruído LAeqN Área [km²] Número de pessoas expostas , ,29% , ,46% , ,59% , ,62% , ,04% TOTAL 234, % 7.4 Avaliação do nível de ruído nos receptores críticos Percentual de pessoas expostas por Nível Sonoro Definição dos receptores críticos Visando identificar a adequação dos níveis de ruído ocasionados pela movimentação no Aeroporto de Guarulhos, buscou-se realizar um levantamento de construções com atividades sensíveis ao ruído, neste caso, escolas, creches, bibliotecas e hospitais. Desta forma, utilizando o software de localização Google Earth foram identificados os receptores mais próximos ao AISP/GRU, conforme Tabela 18 e Figura 30, seus respectivos endereços, coordenadas e altitude, a fim de inseri-los no INM 7.0b e obter o nível de ruído correspondente. Importante ressaltar que os pontos 7, 8, 10, 61, 62 e 63 também foram levantados na análise do cenário de 2010 [23]. 41

54 Tabela 18 - Receptores críticos nas imediações do Aeroporto de Guarulhos. Ponto Crítico Categoria Nome Endereço 1 Creche Grupo Espírita Dr Av Régis, 186 Jd Cumbica Bezerra de Menezes CEP: Escola Estadual Comandante João Rua Juazeiro do Norte, 488 Jd Cumbica Ribeiro de Barros CEP: Creche Brasil Vivo Centro Social Av Nova Cumbica, 919 Vila Nova Cumbica - CEP: Escola Roberto Hipólito da Rua Arceburgo, 544 Jd Castanha Costa Brigadeiro do Ar CEP: Av Sargento de Aeronáutica da Jaime R 5 Escola Estadual Sebastião Walter Fusco Pereira, 257 Jd Cumbica CEP: Escola Municipal Glorinha Pimentel Rua Pedra Lavada, 829 Jd Castanha CEP: Escola Estadual Alexandre Lopes Praça Vaticano, 1 Jd Nações Oliveira CEP: Escola Municipal Marfilha Belloti Av Estados Unidos, 35 Jd Nações Gonçalves CEP: Autoescola CFC Geração 2000 Rua Juazeiro do Norte, 290 Jd Cumbica CEP: Escola Estadual Rubens Lopes Pastor Rua Brás Pires, 150 Vila Aeroporto Escola Estadual Bruno Ricco Padre Av Rio Real, 379 Jd Presidente Dutra CEP: Autoescola Autoescola Av Papa João Paulo I, 2862 Jd Independência II Presidente Dutra - CEP: Escola Colégio Augusto Rua Muniz Ferreira, 248 Jd Presidente Piovesan Dutra - CEP: Escola Estadual E.E Vicento Melro Rua Belmonte, 50 Jd Maria Dirce CEP: Escola Municipal Wilson Pereira da Silva Rua Itajuibe, 531 Jd Maria Dirce CEP: Escola Oswaldo Sampaio Alves Rua Ouricuri, 16 Jd Maria Dirce CEP: CEP: Escola Municipal Chico Mendes Rua Iati Jd Oliveira - CEP: Escola Estadual Prof João Carvalheiro Rua Porto Velho, 624 Jd Cumbica Salém CEP: Escola Estadual Prof Zilda Romeiro Pinto Rua Macarani Jd Presidente Dutra Moreira da Silva CEP: Escola Estadual Prof Cacilda Caçapava de Rua Amélia Rodrigues, 592 Jd Oliveira Presidente Dutra - CEP: Escola Instituição Alan Kardec Rua Ipacaeta, 1 Jd Presidente Dutra Alice Pereira CEP: Escola Estadual Carmina Mendes Seródio Rua Abílio Mendes de Oliveira, 3 Cidade Seródio - CEP: Escola Municipal Tom Jobim Av Coqueiral, 90 Cidade Seródio 42

55 Ponto Crítico Categoria Nome Endereço CEP: Escola Municipal Carlos Drummond de Av Marcial Lourenço Serôdio, 469 Andrade Cidade Seródio - CEP: Escola Sandi Miyake Capitão Av Juarez Távora, 47 Jd São João Aviador CEP: Escola Estadual Prof Hernani Furini Av Bom Jesus, 371 Jd São João CEP: Escola Estadual Prof Salime Mudeh Av Sagres, 136 Jd São João CEP: Escola Estadual Pastor e Vereador Rua Belém, 259 Jd Novo Portugal Antônio Grotkowsky CEP: Escola Municipal Jardim Santa Terezinha Rua Carnaubais, 300 Jd Santa Terezinha Pedro Geraldo Barbosa CEP: Escola Municipal Jardim Lenize Av Sítio Novo Jd Lenize CEP: Escola Prof Cyro Barreiro Av Aracati, 202 _ Jd Lenize CEP: Hospital UBS Haroldo Veloso Rua Pocrané, 79 Haroldo Veloso CEP: Escola Ensino Ministro José de Moura Rod Presidente Dutra Várzea do Palácio Médio Resende CEP: Escola Estadual Francisco Antunes Filho Rua Profª Maria Del Pilar Munhoz Bononato, 302 Pq Cecap CEP: Escola Particular Colégio Internacional Rua do Rosário, 423 Centro Torricelli CEP: Escola de Ensino Vereador Elísio de Rua Cristóbal Cláudio Elilo, 366 Pq Fundamental Oliveira Neves Cecap - CEP: Hospital Hospital Geral de Alameda do Líris, 300 Pq Cecap Guarulhos CEP: Escola Prof Plínio Paulo Braga Av Otávio Braga de Mesquita, 3900 Taboão - CEP: Escola Colégio Guarulhos Rua Bueno Brandão, 94 Santa Rita CEP: Escola Estadual Prof Flávio Xavier Rua Miguel Fernandes Maldonado, 276 Arantes Jd Santa Rita - CEP: Escola de Rua Cândido de Abreu Jd Sueli Caminho Feliz Educação Infantil CEP: Escola Municipal Amador Bueno Rua Maria Elisa, 10 Taboão CEP: Escola Estadual Profª Maria Angélica Rua Cel Pacheco, 109 Jd Nova Taboão Soave CEP: Escola Colégio Serrano Guardia Rua Principe Mikasa, 136 Jd Bela Vista CEP: Escola Glauber Rocha Rua Emídio Guadalberto, 175 Jd Almeida Prado - CEP: Escola Estadual Prof Milton CERNACH Rua Samurai, 251 Jd Paraíso 43

56 Ponto Crítico 47 Categoria Nome Endereço Centro Educacional Augusto Freitas 48 Escola Estadual Jardim Santa Lídia 49 Creche Municipal Luiza do Nascimento Otero 50 Hospital Hospital Bom Clima 51 Escola Maria Leoni 52 Escola Técnica SENAI 53 Escola Particular Colégio Maia 54 Escola Profª Alice Chuery 55 Escola Particular Colégio Mater Amabilis 56 Hospital Municipal 57 Biblioteca 58 Hospital 59 Hospital Hospital Municipal da Criança e Adolescente Escola Superior Paulista de Administração Hospital e Maternidade Pio XII Policlínica Unidade Nacional de Medicina 60 Escola Fioravante Iervolino 61 Centro Educação Infantil 62 Escola Estadual 63 Escola Estadual 64 Escola Cantinho Saber Profª Odete Fernandes Pinto da Silva Prof Joaquim Garcia Salvador Prefeito Waldomiro Pompeo CEP: Estrada do Elenco, 40 Jd Santa Rita CEP: Rua José Nilson Ferrete, 62 Jd Santa Lídia - CEP: Av Santa Bárbara, 352 Jd Santa Bárbara CEP: Av Mariana Ubaldina do Espírito Santo, 654 Jd Bom Clima - CEP: Praça do Povo, s/n - Jd Pinhal CEP: Av. Dr. Renato de Andrade Maia, Jd Paraventi - CEP: Av. Dr. Renato de Andrade Maia, Parque Renato Maia - CEP: R Antonio Camargo, JD S Jorge Guarulhos - São Paulo, CEP: , Rua Josephina Mandotti, Jd Maia CEP: Rua José Maurício, Centro Guarulhos SP - CEP: Rua João Gonçalves, Centro CEP: Rua Otávio Forghieri, 72 - Jd Gumercindo CEP: Rua Prof.Leopoldo paperini, Jd Zaira - CEP: Rua Joracy de Camargo, 60 - Jd Paraventi CEP: Rua Oslo, 66 - Jd Bela Vista CEP: CEP: 070 Rua Chibata, Jd Bela Vista CEP: Rua Catulo da Paixão Cearense, 78 - Jd América - CEP: Av. Carilau Cerri, 60 - Jd Divinolandia CEP:

57 Figura 30 - Receptores críticos identificados no Google Earth Níveis de ruídos obtidos para os receptores críticos A partir da inserção dos dados levantados dos pontos críticos no INM 7.0b, obteve-se os níveis de ruído sonoro nas métricas DNL, LAqeD e LAqeN em db(a), visualizados na Tabela 19, para as coordenadas referentes aos receptores críticos, entretanto, para as áreas externas a este ponto, isto é, não sendo o nível de ruído percebido no interior das escolas, bibliotecas ou hospitais. Tabela 19 - Níveis de ruído sonoro nos receptores críticos. Ponto Crítico Nome DNL LAqeD LAqeN 2 E.E Comandante João Ribeiro de Barros 57,0 55,4 48,8 3 Creche Brasil Vivo Centro Social 57,5 56,4 48,9 4 Escola Roberto Hipólito da Costa Brigadeiro do Ar 58,9 57,0 51,0 5 E.E Sebastião Walter Fusco 60,5 58,1 52,8 6 E.M Glorinha Pimentel 64,8 61,9 57,5 7 E.M Alexandre Lopes Oliveira 65,9 63,0 58,5 8 E.M Marfilha Belloti Gonçalves 64,7 62,3 57,0 9 CFC Geração ,1 55,4 49,0 10 E.E Rubens Lopes Pastor 68,5 66,7 60,5 11 E.E Bruno Ricco Padre 68,9 67,3 60,8 12 Autoescola Independência II 68,4 66,6 60,3 13 Colégio Augusto Piovesan 67,1 64,8 59,4 14 E.E Vicento Melro 69,2 66,2 61,8 15 E.M Wilson Pereira da Silva 69,2 66,1 61,8 16 Escola Oswaldo Sampaio Alves 67,1 64,8 59,4 45

58 Ponto Crítico Nome DNL LAqeD LAqeN 17 E.M Chico Mendes 68,8 66,0 61,4 18 E.E Prof João Carvalheiro Salém 61,4 60,1 52,9 19 E.E Prof Zilda Romeiro Pinto Moreira da Silva 74,2 72,2 66,3 20 E.E Prof Cacilda Caçapava de Oliveira 76,3 73,9 68,6 21 Instituição Alan Kardec Alice Pereira 72,4 71,9 63,1 22 E.E Carmina Mendes Seródio 63,0 62,2 54,1 23 E.M Tom Jobim 76,3 73,9 68,6 24 E.M Carlos Drummond de Andrade 61,1 60,4 52,1 25 Escola Sandi Miyake Capitão Aviador 60,8 60,1 51,7 26 E.E Prof Hernani Furini 57,2 56,3 48,4 27 E.E Prof Salime Mudeh 56,2 55,3 47,4 28 E.E Pastor e Vereador Antônio Grotkowsky 63,8 63,3 54,5 29 E.M Jardim Santa Terezinha Pedro Geraldo Barbosa 58,9 58,3 49,9 30 E.M Jardim Lenize 54,7 53,8 46,0 31 Escola Prof Cyro Barreiro 54,2 53,2 45,4 32 Hospital UBS Haroldo Veloso 57,3 55,5 49,2 33 Escola de Ensino Médio Ministro José de Moura Resende 56,4 54,7 48,3 34 E.E Francisco Antunes Filho 55,9 53,5 48,2 35 Colégio Internacional Torricelli 55,6 53,4 47,9 36 Escola de Ensino Fundamental Vereador Elísio de Oliveira Neves 57,3 53,6 50,2 37 Hospital Geral de Guarulhos 58,9 55,3 51,8 38 Escola Prof Plínio Paulo Braga 61,4 58,3 54,1 39 Colégio Guarulhos 57,2 53,7 50,1 40 E.E Prof Flávio Xavier Arantes 54,6 51,7 47,1 41 Escola de Educação Infantil Caminho Feliz 57,1 53,9 49,8 42 E.M Amador Bueno 58,5 54,7 51,5 43 E.E Profª Maria Angélica Soave 58,4 53,9 51,6 44 Colégio Serrano Guardia 62,9 58,0 56,2 45 Escola Glauber Rocha 66,4 61,5 59,7 46 E.E Prof Milton Cernach 52,2 49,2 44,9 47 Centro Educacional Augusto Freitas 52,5 50,4 44,6 48 E.E Jardim Santa Lídia 54,2 52,1 46,4 49 Creche Luiza do Nascimento Otero 64,2 56,9 57,9 50 Hospital Bom Clima 63,2 57,3 56,7 51 Escola Maria Leoni 58,3 53,5 51,5 52 SENAI 57,0 52,4 50,2 46

59 Ponto Crítico Nome DNL LAqeD LAqeN 53 Colégio Maia 57,9 52,7 51,2 54 Escola Profª Alice Chuery 62,9 56,9 56,4 55 Colégio Mater Amabilis 55,1 50,9 48,2 56 Hospital Municipal da Criança e Adolescente 54,2 50,3 47,2 57 Biblioteca da Escola Superior Paulista de Administração 56,2 51,6 49,4 58 Hospital e Maternidade Pio XII 54,9 50,8 47,9 59 Policlínica Unidade Nacional de Medicina 53,4 49,7 46,2 60 Escola Fioravante Iervolino 61,9 57,2 55,1 61 Centro Educacional Infantil Cantinho Saber 62,2 57,4 55,5 62 E.E Profª Odete Fernandes Pinto da Silva 63,5 58,6 56,8 63 E.E Prof Joaquim Garcia Salvador 65,5 60,4 58,8 64 Escola Prefeito Waldomiro Pompeo 60,4 55,6 53, Análise dos resultados perante normas e legislação Conforme citado, os valores apresentados na Tabela 19 são para áreas externas, porém, o ruído sonoro sentido no interior dos estabelecimentos de atividades sensíveis não será corretamente representado por este valor. Desta forma, de acordo com o item 6.2 Determinação do nível de critério de avaliação NCA da NBR [9], o nível para ambientes internos deve ser corrigido de -10 db(a) para o caso de janela aberta e -15 db(a) para janela fechada. Portanto, a Tabela 20 apresenta os valores de ruído sonoro corrigidos, considerando que as escolas públicas terão uma atenuação de -10dB(A), para o caso de janelas abertas, enquanto os hospitais, bibliotecas, autoescolas e escolas particulares possuem sistema de ventilação e refrigeração interno e permanecem com janelas fechadas, gerando uma atenuação de -15 db(a). Tabela 20 - Níveis de ruído sonoro nos receptores críticos corrigidos para ambientes internos. Ponto LAeqD LAqeN Nome Crítico Corrigido Corrigido 2 E.E Comandante João Ribeiro de Barros 45,4 38,8 3 Creche Brasil Vivo Centro Social 46,4 38,9 4 Escola Roberto Hipólito da Costa Brigadeiro do Ar 47,0 41,0 5 E.E Sebastião Walter Fusco 48,1 42,8 6 E.M Glorinha Pimentel 51,9 47,5 7 E.M Alexandre Lopes Oliveira 53,0 48,5 47

60 Ponto Crítico Nome LAeqD Corrigido 8 E.M Marfilha Belloti Gonçalves 52,3 47,0 9 CFC Geração ,4 34,0 10 E.E Rubens Lopes Pastor 56,7 50,5 11 E.E Bruno Ricco Padre 57,3 50,8 12 Autoescola Independência II 51,6 45,3 13 Colégio Augusto Piovesan 49,8 44,4 14 E.E Vicento Melro 56,2 51,8 15 E.M Wilson Pereira da Silva 56,1 51,8 16 Escola Oswaldo Sampaio Alves 54,8 49,4 17 E.M Chico Mendes 56,0 51,4 18 E.E Prof João Carvalheiro Salém 50,1 42,9 LAqeN Corrigido 19 E.E Prof Zilda Romeiro Pinto Moreira da Silva 62,2 56,3 20 E.E Prof Cacilda Caçapava de Oliveira 63,9 58,6 21 Instituição Alan Kardec Alice Pereira 61,9 53,1 22 E.E Carmina Mendes Seródio 52,2 44,1 23 E.M Tom Jobim 63,9 58,6 24 E.M Carlos Drummond de Andrade 50,4 42,1 25 Escola Sandi Miyake Capitão Aviador 50,1 41,7 26 E.E Prof Hernani Furini 46,3 38,4 27 E.E Prof Salime Mudeh 45,3 37,4 28 E.E Pastor e Vereador Antônio Grotkowsky 53,3 44,5 29 E.M Jardim Santa Terezinha Pedro Geraldo Barbosa 48,3 39,9 30 E.M Jardim Lenize 43,8 36,0 31 Escola Prof Cyro Barreiro 43,2 35,4 32 Hospital UBS Haroldo Veloso 40,5 34,2 33 Escola de Ensino Médio Ministro José de Moura Resende 44,7 38,3 34 E.E Francisco Antunes Filho 43,5 38,2 35 Colégio Internacional Torricelli 38,4 32,9 36 Escola de Ensino Fundamental Vereador Elísio de Oliveira Neves 43,6 40,2 37 Hospital Geral de Guarulhos 40,3 36,8 38 Escola Prof Plínio Paulo Braga 48,3 44,1 39 Colégio Guarulhos 38,7 35,1 40 E.E Prof Flávio Xavier Arantes 41,7 37,1 41 Escola de Educação Infantil Caminho Feliz 43,9 39,8 42 E.M Amador Bueno 44,7 41,5 43 E.E Profª Maria Angélica Soave 43,9 41,6 44 Colégio Serrano Guardia 43,0 41,2 45 Escola Glauber Rocha 51,5 49,7 46 E.E Prof Milton Cernach 39,2 34,9 47 Centro Educacional Augusto Freitas 40,4 34,6 48 E.E Jardim Santa Lídia 42,1 36,4 49 Creche Luiza do Nascimento Otero 46,9 47,9 48

61 Ponto Crítico Nome LAeqD Corrigido 50 Hospital Bom Clima 42,3 41,7 51 Escola Maria Leoni 43,5 41,5 52 SENAI 37,4 35,2 53 Colégio Maia 37,7 36,2 54 Escola Profª Alice Chuery 46,9 46,4 55 Colégio Mater Amabilis 35,9 33,2 LAqeN Corrigido 56 Hospital Municipal da Criança e Adolescente 35,3 32,2 57 Biblioteca da Escola Superior Paulista de Administração 36,6 35,4 58 Hospital e Maternidade Pio XII 35,8 32,9 59 Policlínica Unidade Nacional de Medicina 34,7 31,2 60 Escola Fioravante Iervolino 47,2 45,1 61 Centro Educacional Infantil Cantinho Saber 47,4 45,5 62 E.E Profª Odete Fernandes Pinto da Silva 48,6 46,8 63 E.E Prof Joaquim Garcia Salvador 50,4 48,8 64 Escola Prefeito Waldomiro Pompeo 45,6 43,7 De acordo com a NBR 10152, tem-se que os valores de conforto e aceitáveis em se tratando de hospitais, escolas, bibliotecas é conforme o observado na Tabela 21, ou seja,.35 e 45 db(a) para hospitais e bibliotecas, e para escola (salas de aula) 40 e 50 db(a), para conforto e aceitabilidade respectivamente. Tabela 21 - Valores de ruído sonoro interno de conforto e aceitabilidade para escolas e hospitais. Locais db(a) Conforto db(a) Aceitável Hospitais Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centro cirúrgico Laboratórios, Áreas para uso do público Serviços Escolas Biblioteca, Salas de música, Salas de desenho Salas de aula, Laboratórios Circulação Para o caso de escolas, tanto públicas quanto particulares, bem como bibliotecas, são considerados os valores obtidos na LAeqD. No caso de hospitais, os níveis de ruído sonoro obtidos na LAeqD e LAqeN devem apresentar valores inferiores aos apresentados na Tabela 21. Portanto, obtém-se que as instalações citadas na Tabela 22 estão em desacordo com o estipulado pela norma. 49

62 Ponto Crítico Tabela 22 - Receptores críticos que se encontram acima do limite aceitável proposto pela NBR Nome DNL LAeqD Corrigido Corrigido 6 E.M Glorinha Pimentel 54,8 51,9 47,5 7 E.M Alexandre Lopes Oliveira 55,9 53,0 48,5 8 E.M Marfilha Belloti Gonçalves 54,7 52,3 47,0 10 E.E Rubens Lopes Pastor 58,5 56,7 50,5 11 E.E Bruno Ricco Padre 58,9 57,3 50,8 12 Autoescola Independência II 53,4 51,6 45,3 14 E.E Vicento Melro 59,2 56,2 51,8 15 E.M Wilson Pereira da Silva 59,2 56,1 51,8 16 Escola Oswaldo Sampaio Alves 57,1 54,8 49,4 17 E.M Chico Mendes 58,8 56,0 51,4 18 E.E Prof João Carvalheiro Salém 51,4 50,1 42,9 LAqeN Corrigido 19 E.E Prof Zilda Romeiro Pinto Moreira da Silva 64,2 62,2 56,3 20 E.E Prof Cacilda Caçapava de Oliveira 66,3 63,9 58,6 21 Instituição Alan Kardec Alice Pereira 62,4 61,9 53,1 22 E.E Carmina Mendes Seródio 53,0 52,2 44,1 23 E.M Tom Jobim 66,3 63,9 58,6 24 E.M Carlos Drummond de Andrade 51,1 50,4 42,1 25 Escola Sandi Miyake Capitão Aviador 50,8 50,1 41,7 28 E.E Pastor e Vereador Antônio Grotkowsky 53,8 53,3 44,5 45 Escola Glauber Rocha 56,4 51,5 49,7 63 E.E Prof Joaquim Garcia Salvador 55,5 50,4 48,8 7.5 Pessoas altamente incomodadas Para cálculo do número de pessoas altamente incomodadas, utiliza-se a equação de Schultz, que relaciona o percentual das pessoas altamente incomodadas (%HA) e o Day-Night level, conforme visualizado no gráfico da Figura 31. Para o cálculo do percentual de pessoas altamente incomodadas segundo Schultz (% HA), foi utilizada a média dos valores da faixa de nível sonoro em db(a), cujo resultado se encontra na Tabela 23. A equação de Schultz: Onde, incomodada % HA = 0,8553 DNL 0,0401 DNL 2 + 0,00047 DNL 3 (11) % HA (Highly Annoyed People) é o percentual de população altamente 50

63 DNL é o Day- Night Level Figura 31 - Gráfico representativo da curva de Schultz Faixa de Nível Sonoro [db(a)] Tabela 23 - Quantidade de pessoas altamente incomodadas na métrica DNL Área [km²] Número de pessoas expostas %HAP Número de pessoas altamente incomodadas , , , , , , , , , , TOTAL 26, De acordo com a Tabela 23, das pessoas expostas na métrica DNL> 65 db(a), estão altamente incomodadas. 51

64 COMPARAÇÃO DO CENÁRIO ATUAL COM O OBSERVADO EM 2010 De acordo com os dados apresentados na Tabela 24, percebe-se que para os receptores críticos do cenário atual, também existentes no cenário de 2010 [23], houve um decréscimo de nível de ruído sonoro para as métricas DNL, LaeqD, LaeqN, exceto pelo receptor crítico n 8 Escola Municipal Marfilha Belloti Gonçalves. Tabela 24 Variação dos valores das métricas obtidos no cenário atual e de 2010 Ponto Crítico Nome DNL LAeqD LAqeN 7 E.M Alexandre Lopes Oliveira -6,52% -3,81% -8,31% 8 E.M Marfilha Belloti Gonçalves -1,37% 2,64% -3,23% 10 E.E Rubens Lopes Pastor -5,26% -0,3% -7,91% 61 Centro Educacional Infantil Cantinho Saber -8,26% -7,27% -9,46% 62 E.E Profª Odete Fernandes Pinto da Silva -9,03% -8,29% -10,27 63 E.E Prof Joaquim Garcia Salvador -6,96% -6,21% -7,98% Também é necessário ressaltar um aumento do número de pessoas expostas com relação ao cenário de 2010, conforme Tabela 25. Tabela 25 - Quantificação de pessoas nas áreas residênciais em desacordo com as normas, em 2010 e 2017 DNL>65 LaeqD>50 LaeqN>45 Áreas residenciais em Áreas residenciais em Variação -4,7% +50,3% +14,5% Pode-se perceber um crescimento do número de pessoas expostas em cada métrica, com relação ao ano de 2010, além de uma discrepância entre os valores das métricas, portanto para uma análise dos dados deve-se fazê-lo apenas dentro da métrica em questão, e não comparando resultados entre métricas. 52

65 COMPARAÇÃO NPS No Capítulo 4 são apresentadas fórmulas que possibilitam relacionar as métricas de DNL, LAeqD e LAeqN. Sabe-se que a amplitude acústica aeroportuária pode ser definida por: = LAeqD LAeqN Portanto, pode-se escrever DNL em função de LAeqD: DNL = LAeqD + 10log 10 [ 1 24 ( )] Analisando esta relação, pode-se inferir que: - 1º caso: < 10 Tem-se que a diferença DNL LAeqD será sempre maior 0 db(a). Portanto, comparando as áreas afetadas por curvas de DNL e LAeqD de mesmo nível sonoro obter-se-á que a área de DNL é maior que a área da LAeqD, aumentando à medida que a amplitude diminuir. - 2º caso: = 10 Para esta situação, o nível sonoro da curva DNL coincidirá sempre com o nível sonoro da métrica LAeqD, de forma que as áreas expostas sob estas curvas serão iguais. - 3º caso: > 10 Analogamente ao 1 caso, a diferença DNL LAeqD será sempre menor que 0. Portanto, comparando as áreas afetadas por curvas de DNL e LAeqD de mesmo nível sonoro obter-se-á que a área de LAeqD é maior que a área da DNL, aumentando à medida que a amplitude aumentar. Na Figura 32, são apresentados os valores de LAeqD e LAeqN nos pontos críticos, bem como suas respectivas médias, resultando em uma amplitude média de 4,7 db(a). db(a) Figura 32 - Valores de LAeqD e LAeqN nos receptores críticos 53

66 O plano de zoneamento de ruído utiliza as curvas de ruído DNL 75 db(a) e DNL 65 db(a) para delimitar as áreas de restrição ao uso do solo. Dessa forma, analisando matematicamente, tem-se que para o valor de = 4,7, enquadra-se no 1 caso, portanto a curva de ruído sonoro de DNL 65 cobre uma área superior a área considerada na métrica LaeqD 65 db(a), conforme apresentado na Figura 33 e na Tabela 26. Figura 33- Curvas de DNL, LAeqD e LAeqN de 65 db(a) Tabela 26 - Área exposta nas métricas DNL, LAeqD e LAeqN nos níveis sonoros de 50 a 65 db(a) Faixa de Nível Sonoro [db(a)] Área [km²] DNL Área [km²] LAeqD Área [km²] LAeqN ,01 14,176 5, ,299 26,098 7, ,769 52,978 26, , ,481 53,212 TOTAL 326, ,733 92,93 54

67 CONCLUSÃO De acordo com os dados apresentados no trabalho percebeu-se que para os receptores críticos do cenário atual, também existentes no cenário de 2010, houve um decréscimo de nível de ruído sonoro para as métricas DNL, LaeqD, LaeqN. No cenário atual, dos receptores objetos de comparação, apenas dois estão conformes a norma 10152, que estabelece os valores de db(a), para conforto e aceitabilidade, respectivamente, para salas de aula e laboratórios. Além dos receptores do cenário de 2010 foram incluídos 58 pontos, entre escolas, autoescolas, bibliotecas e hospitais, dos quais 17 encontram-se fora dos limites estabelecidos na norma Outro aspecto significativo foi o aumento do número de pessoas expostas com relação ao cenário de 2010.Isso pode ser explicado pela alteração das rotas das cabeceiras e pelo aumento da demanda operacional do aeroporto, assim como pelo aumento da densidade populacional no entorno. Apesar da métrica DNL ser mundialmente utilizada como parâmetro de avaliação, contatou-se que, para o caso do Aeroporto de Guarulhos, onde a amplitude acústica aeroportuária é diferente de 10 db(a) podem acontecer discrepâncias significativas na área influenciada pela curva DNL, quando comparada com a área das outras métricas. Isso pode levar a uma inconsistência para uso e ocupação do solo, tendo em vista que a NBR recomenda que áreas residenciais não se exponham a níveis sonoros acima de LaeqD 50 db(a) durante o dia e LaeqN 45 db(a) durante a noite. O PEZR, permite a ocupação residencial em áreas com nível de ruído abaixo de DNL 65 db(a). É importante reduzir os atuais níveis de RBCA 161 (zoneamento aeroportuário) a fim de torná-los compatíveis com os níveis usados na NBR (zoneamento urbano). Para compreender os impactos de ruído do aeroporto é interessante usar outras métricas como LAeqD e LAeqN que ajudam a executar a integração urbana do aeroporto. Dessa forma este trabalho fornece informações atualizadas para que autoridades competentes tomem conhecimento e façam uma adequada gestão, e assim os problemas persistentes sejam resolvidos. 55

68 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Transporte aéreo de passageiros Disponível em < e%20e%20economia%20transporte%20a%c3%a9reo%20de%20passageiros.pdf> [2] YOSIMOTO,V., CHAMBARELLI, R., Revista do BNDES - A lógica atual do setor aeroportuário brasileiro. Disponível em < bib/jspui/bitstream/1408/9394/1/7%20-%20a%20l%c3%b3gica%20atual%20do% 20setor%20aeroportu%C3%A1rio%20brasileiro_P.pdf>. Acesso em 26/02/18. [3] Schultz, T. J. (1978) Synthesis of social surveys on noise annoyance. Journal of Acoustical Society of America, v. 64, pp [4] World Health Organization, 2011 Disponível em: < >. Acesso em 26/02/18. [5] Burden of Disease from Environmental Noise, Disponível em < data/assets/pdf_file/0008/136466/e94888.pdf.> Acesso em 26/02/18. [6] MATHESON, M.P., STANSFELD,S.A., HAINES, M.M. The Effects of Chronic Aircraft Noise Exposure on Children s Cognition and Health: 3 Field Studies, Disponível em < 604c018b30a.pdf>. Acesso em 26/02/18. [7] Acústica ambiental. Disponível em: <slamaacustica.com.br>. Acesso em 02/02/18. [8] HELENO, T. A., SLAMA, J.G. Considerações sobre o Uso da Métrica DNL em Zoneamento Aeroportuário. [9] ABNT, NBR Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade, Julho de [10] ABNT, NBR Níveis de ruído para conforto acústico, Março de [11] ABNT, "NBR Ruído gerado por aeronaves - Monitoração", Maio de [12] RBAC, n 161 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil. Setembro de [13] Portaria n 494/SAI de 4 de março de [14] Shapefiles dos setores censitários de São Paulo. Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/malhas_territoriais/malhas_de_set ores_censitarios divisoes_intramunicipais/censo_2010/>. Acesso em 26/02/18. 56

69 [15] História do Aeroporto de Guarulhos. Disponível em: < Acesso em 12/02/18. [16] Capítulos da história escritos nos 30 anos de Cumbica. Aeroin, 20 jan Disponível em: < Acesso em 12/02/18. [17] Aeroporto SBGR Guarulhos. Disponível em: < Acesso em 12/02/18. [18] Esquema de Numeração e Cores do Aeroporto de Guarulhos. Disponível em: < Acesso em 12/02/18. [19] Anuário estatístico de [20] GRU Airport recebeu 37,7 milhões de passageiros em Disponível em: < Acesso em 12/02/18. [21] Demanda Detalhada dos Aeroportos Brasileiros. [22] Relatório da Administração GRU Airport. Disponível em: < e_guarulhos.pdf>. Acesso em 12/02/18. [23] BARRETO, T. O. Impacto Ambiental Sonoro da Aviação Regular em Grandes Aeroportos com Ênfase no Aeroporto de Guarulhos,

70 ANEXO A - USO DO SOLO PARA PBZR O operador de aeródromo que possua PBZR deve fazer constar no plano os usos do solo compatíveis e incompatíveis para as áreas por ele abrangidas, conforme na Tabela 27. Tabela 27 - Uso do solo [12] Uso do Solo Nível de ruído médio dia-noite (db) Abaixo de Acima de 75 Residencial Residências uni e multifamiliares S N (1) N Alojamentos temporários (exemplos: hotéis, motéis e pousadas ou S N (1) N empreendimentos equivalentes) Locais de permanência prolongada (exemplos: presídios, orfanatos, asilos, quartéis, mosteiros, conventos, aparthotéis, pensões ou empreendimentos S N (1) N equivalentes) Usos Públicos Educacional (exemplos: universidades, bibliotecas, faculdades, creches, escolas, colégios ou S N (1) N empreendimentos equivalentes) Saúde (exemplos: hospitais, sanatórios, clínicas, casas de saúde, centros de reabilitação ou S 30 N empreendimentos equivalentes) Igrejas, auditórios e salas de concerto (exemplos: igrejas, templos, associações religiosas, centros culturais, museus, galerias de arte, cinemas, teatros S 30 N ou empreendimentos equivalentes) Serviços governamentais (exemplos: postos de atendimento, correios, aduanas ou empreendimentos S 25 N equivalentes) Transportes (exemplos: terminais rodoviários, ferroviários, aeroportuários, marítimos, de carga e S 25 N passageiros ou empreendimentos equivalentes) Estacionamentos (exemplo: edifício garagem ou empreendimentos equivalentes) S Usos Comerciais e serviços Escritórios, negócios e profissional liberal (exemplos: escritórios, salas e salões comerciais, consultórios ou empreendimentos equivalentes) Comércio atacadista - materiais de construção, S 25 N S 25 N equipamentos de grande porte Comércio varejista S 25 N Serviços de utilidade pública (exemplos: cemitérios, crematórios, estações de tratamento de água e esgoto, reservatórios de água, geração e distribuição de energia elétrica, Corpo de Bombeiros ou empreendimentos equivalentes) S 25 N 58

71 Uso do Solo Nível de ruído médio dia-noite (db) Abaixo de Acima de 75 Serviços de comunicação (exemplos: estações de rádio e televisão ou empreendimentos equivalentes) S 25 N Usos Industriais e de Produção Indústrias em geral S 25 N Indústrias de precisão (Exemplo: fotografia, óptica) S 25 N Agricultura e floresta S S(3) S(4) Criação de animais, pecuária S S(3) N Mineração e pesca (exemplo: produção e extração de recursos naturais) S S S Usos Recreacionais Estádios de esportes ao ar livre, ginásios S S N Conchas acústicas ao ar livre e anfiteatros S N N Exposições agropecuárias e zoológicos S N N Parques, parques de diversões, acampamentos ou empreendimentos equivalentes S S N Campos de golf, hípicas e parques aquáticos S 25 N Medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25, 30 ou 35 db devem ser incorporadas no projeto/construção das edificações onde houver permanência prolongada de pessoas: (1): Sempre que os órgãos determinarem que os usos devem ser permitidos, devem ser adotadas medidas para atingir uma RR de pelo menos 25 db; (2): Edificações residenciais requerem uma RR de 25 db; (3): Edificações residenciais requerem uma RR de 30 db; (4): Edificações residenciais não são compatíveis. Onde, S (Sim): uso do solo e edificações relacionadas compatíveis sem restrições; N (Não): uso do solo e edificações relacionadas não compatíveis; 25, 30, 35: uso do solo e edificações relacionadas geralmente compatíveis. 59

72 ANEXO B - FUNÇÃO EXCEL DEP 03: =SE(OU(A2="CENTROOESTE";A2="SUL");SE(E2="DEP";SE($O$3="09L";1/7*P ROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;SE($O$3="09R";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2; FALSO)*D2;0));0);0) DEP 02: =SE(OU(A2="NORTE";A2="NORDESTE");SE(E2="DEP";SE($O$3="27L";1/7*PR OCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;SE($O$3="27R";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;F ALSO)*D2;0));0);0) DEP 04: =SE(OU(A2="CENTROOESTE";A2="SUL");SE(E2="DEP";SE($O$3="27L";1/7*P ROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;SE($O$3="27R";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2; FALSO)*D2;0));0);0) DEP 06: =SE(A2="LESTE";SE(E2="DEP";SE($O$3="27L";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2; FALSO)*D2;SE($O$3="27R";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;0));0);0) APP 01: =SE(E2="APP";SE($O$3="09L";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;SE($ O$3="09R";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;0));0) APP 03: =SE(E3="APP";SE($O$3="27L";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;SE($ O$3="27R";1/7*PROCV($O$3;$Q$2:$R$5;2;FALSO)*D2;0));0) 60

73 ANEXO C - CURVA DE RUÍDO PARA MÉTRICA SEL Figura 34 - Curvas de ruído para métrica SEL da aeronave A320 durante o pouso. Figura 35 - Curvas de ruído para a métrica SEL da aeronave A320 durante a decolagem. 61

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