ACEF/1415/24887 Decisão de apresentação de pronúncia

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1 ACEF/1415/24887 Decisão de apresentação de pronúncia ACEF/1415/24887 Decisão de apresentação de pronúncia Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da Comissão de Avaliação Externa 1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao ciclo de estudos em funcionamento Design Industrial 2. conferente do grau de Licenciado 3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola Superior De Tecnologia 4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s) Instituto Politécnico Do Cávado E Ave 5. decide: Apresentar pronúncia 6. Pronúncia (Português): A ESD entendeu a avaliação como uma oportunidade de revisão, atualização e contextualização à conjuntura do plano de estudos. Todas sugestões da CAE foram tomadas em consideração: 1. a ESD dispõe já do apoio de 1 técnico nas oficinas existentes. As oficinas dedicadas às tecnologias das madeiras e dos metais estão já contempladas no organograma e novo edifico.2. a curto prazo pretendemos criar um Centro de I&D em Design com linhas de investigação próprias centradas no Design e promoverá atividades periódicas, contribuindo para o aumento da atividade de investigação, transferência de conhecimento e do número de publicações científicas.3. foi efetuada a reformulação das FUC, de acordo com recomendações da CAE, nomeadamente: Metodologia de Trabalho do Designer I designar-se-á Metodologia de Trabalho do Designer, foi atualizada a Bibliografia, serão abordadas as diversas fórmulas de trabalho dos Designers, contribuindo para a aprendizagem lógica e sistemática do pensamento em Design. Metodologia de Trabalho do Designer II designar-se-á Projeto de Design Industrial I, evidenciando maior diferenciação da UC relativamente à UC Metodologia de Trabalho do Designer I, uniformizando todas as restantes Ucs de Projeto de Design Industrial. História e Teoria do Design Industrial I designar-se-á História do Design Industrial, com uma melhor adequação dos conteúdos programáticos à carga letiva da UC, e um o programa que incidirá maioritariamente nas questões do design Industrial. História e Teoria do Design Industrial II designar-se-á Cultura do Design Industrial, foi efetuada uma reformulação dos conteúdos, tendo em conta que cada objeto e um signo cultural e pertence a vários contextos que variam no tempo e espaço e que necessitam ser considerados no desenvolvimento, qualidade de vida e sabedoria dos indivíduos. Desenho e Representação do Produto I designar-se-á Desenho de Representação e Comunicação do Produto os conteúdos foram reformulados pensado o desenho para o design Industrial como instrumento na representação de produtos, tanto do real, como na comunicação gráfica do produto. Desenho e Representação do Produto II designar-se-á Sketching e Rendering Manual para além da reformulação dos conteúdos programáticos, as propostas serão adequadas à exploração máxima de questões de linguagem e materiais próprios para o desenho projetual e ideacional. Desenho Técnico Computacional II designar-se-á Laboratório de Modelação 3D II, a bibliografia foi atualizada, sendo objetivo da UC o conhecimento e a prática na manipulação de Softwares de modelação tridimensional para produção e prototipagem.4. o plano de estudos foi ajustado em termos de adequação da designação de algumas das UCs e seus conteúdos, encontrando-se relatório anexo. Considerando a limitação de carateres e capacidade de anexos agradecemos que nos seja permitido encaminhar por as fichas destas novas UC s. 7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte) pág. 1 de 1

2 Anexos

3 ANEXO À PRONÚNICIA ACEF/1415/24887_ LICENCIATURA EM DESIGN INDUSTRIAL A ESD agradece o trabalho de avaliação realizado pela CAE bem como todas as sugestões e recomendações de melhoria. A Direção da ESD entende apresentar uma pronúncia ao relatório preliminar, o qual visa proceder à resposta dos comentários às propostas de ações de melhoria bem como às condições e recomendações para a acreditação. A ESD agradece a Vossa melhor atenção na análise desta pronúncia. Neste sentido para além das respostas ao relatório, gostaríamos de aproveitar o momento para propor algumas alterações, reflexo de todo o trabalho realizado nos últimos meses. Aproveitando a reflexão realizada após a visita da CAE às nossas instalações, entendemos ser a oportunidade de reunir todos os esforços para aplicar e introduzir as alterações manifestadas nas reuniões com a CAE, nomeadamente uma alteração ao plano de estudos. Para tal, foram solicitados pareceres aos diversos órgãos, nomeadamente Direção da Unidade Orgânica, Direção de Curso de Design Industrial, Departamento de Industrial e do Produto, Áreas Disciplinares, Docentes Responsáveis pelas Ucs e Estudantes da Licenciatura em questão. A proposta de restruturação do plano de estudos foi aprovada em Conselho técnico Cientifico do dia 15 de Abril de 2016 e apresenta se no Anexo I. 1. Reformulação das Fichas de Unidades Curricular indicadas neste Relatório. Em resposta considerando as recomendações de melhoria a o resultado das reuniões com a CAE, gostaríamos de efetuar as alterações necessárias e ir um pouco mais além, aproveitanto o momento de reflexão sobre as alterações sugeridas. Assim a Uc de Metodologia de Trabalho do Designer I, passaria a ter a designação de Metodologia de Trabalho do Designer. Nesta ficha para além da atualização e desenvolvimento da Bibliografia, será proposto um ajuste ao programa, no sentido de introduzir aos alunos as diversas fórmulas de trabalho dos Designers, que os guiarão a um certo resultado projetual ou a um conjunto de procedimentos, regras, técnicas utilizados para chegar à uma meta prescrita, para a solução esperada, contribuindo para a aprendizagem lógica e sistemática do pensamento em Design. A Uc de Metodologia de Trabalho do Designer II passaria a Projeto de Design Industrial I, evidenciando na FUC uma maior diferenciação da UC relativamente à UC "Metodologia de Trabalho do Designer I" e uniformizando todas as Ucs de Projeto de Design Industrial numa sequência lógica. A Uc de História e Teoria do Design Industrial I passaria a designar se História do Design Industrial e para além de uma melhor adequação dos conteúdos programáticos à carga letiva da UC foi revisto o programa que incidirá maioritariamente na questões do design Industrial. A Uc de História e Teoria do Design Industrial II passaria a designar se Cultura do Design Industrial desta forma foi efetuada uma reformulação dos conteúdos programáticos, tendo em conta que cada objeto é um signo cultural e pertence a contextos sociais, ambientais, económicos e políticos, que variam no tempo e espaço. Entende se, assim, que tanto o conhecimento, quanto a prática do design, não podem ser reduzidos a uma questão genérica, hermética e determinista. Será fundamental fazer compreender que a diversidade cultural e os contextos sociais, económicos e ambientais, além de outros fatores, necessitam ser considerados no desenvolvimento da autonomia, identidade e sabedoria dos indivíduos e da melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo. A Uc de Desenho e Representação do Produto I passaria a designar se Desenho de Representação e Comunicação do Produto e para além da reformulação dos conteúdos programáticos assegurando uma melhor caracterização dos diversos "módulos"; será ainda pensado o desenho para o design Industrial como instrumento fundamental na representação de produtos, primeiro de forma objetiva, na representação do real, depois de forma normativa, na comunicação gráfica do produto. 1

4 A Uc de Desenho e Representação do Produto II passaria a designar se Sketching e Rendering Manual e para além da reformulação dos conteúdos programáticos assegurando uma melhor caracterização dos diversos "módulos", será objetivo fundamental da Uc o desenvolvimento e maturidade do desenho projetual, ferramenta fundamental para o design industrial e do produto. As propostas serão adequadas à exploração máxima de questões de linguagem e materiais próprios para o desenho projetual e ideacional, valorizando se a comunicação gráfica do produto /objeto, tanto ao nível do processo como da apresentação final. A Uc de Desenho Técnico Computacional II passaria a designar se Laboratório de Modelação 3D II e para além da atualização e desenvolvimento da Bibliografia, será ainda objetivo da Uc que o aluno adquira conhecimentos e prática na manipulação de Softwares de modelação tridimensional, utilizando programas de modelação por superfícies, enquanto ferramentas de projeto. Serão fornecidas ferramentas para representação em Softwares de a modelação paramétrica para produção e prototipagem e para a produção de material de apresentação do projeto. Estão ainda previstos os processos de importação e exportação de ficheiros, que permitam a interligação entre aplicações de softwares e tecnologias. 2. Oficinas com equipamentos mecânicos nas áreas da tecnologia da madeira e dos metais. Em resposta gostaríamos de reforçar que a recente parceria com a Câmara Municipal de Barcelos e a mudança da sede da Escola de Design para o centro da cidade, através do contrato de comodato, irá permitir fomentar sinergias com a cidade e a sociedade civil. Assim, a sede da ESD será na Avenida dos Combatentes na antiga Escola Gonçalo Pereira, no centro da cidade de Barcelos, mantendo os seus laboratórios de Desenvolvimento do Produto e Audiovisuais no Campus do IPCA para investigação e apoio às unidades curriculares de mestrado e licenciatura. A migração da ESD para um espaço novo possibilita o desenvolvimento de um projeto que visa colmatar as necessidades específicas e formativas do curso de Design Industrial. Deste modo, as novas oficinas estão estruturadas em dois espaços distintos: uma oficina principal destinada a diversas tecnologias (placas, espumas e pastas); e uma segunda mais pequena destinada à tecnologia de metais devido a questões de segurança e especificidade. Estes espaços estão definidos por áreas específicas de acordo com tipo de atividade de conformação ou modelação, tecnologia e material, assim como fases iniciais, intermédia e de acabamento de peças. Por sua vez, está prevista a presença permanente de um funcionário do IPCA, com reconhecida competência e domínio das tecnologias presentes nas oficinas, com o intuito de apoiar os discentes e de salvaguardar questões de segurança. Estes espaços proporcionam aos estudantes a oportunidade de desenvolverem um conjunto de competências potenciadoras da sua autonomia criativa e profissional. Um conjunto de saberes práticos, gerais ou específicos, sobre os materiais e os processos de fabrico que são reforçados paralelamente ao desenvolvimento do projeto. As maquetas realistas e os modelos experimentais, desenvolvidos a partir de enunciados específicos, permitem construir conhecimento tácito. Estas terão lugar nas novas instalações e têm como objetivo apoiar o pensamento, o desenho e o desenvolvimento do produto de design de acordo com as particularidades afetas à modelação analógica como atividade de teste, demonstração e representação. Desse modo, está prevista a presença de ferramentas e tecnologias para modelação de materiais (placas, pastas e chapas) através de técnicas de adição, desbaste e conformação. As tecnologias e novos métodos prototipagem emergentes já adquiridos pela ESD, serão mantidas no Campus do IPCA, Vila Frescaínha S. Martinho, onde decorrerão atividades específicas e complementares às atividades de maquetização e desenvolvimento projetual. O atual laboratório de materiais da ESD é um espaço físico destinado à prática de trabalhos de oficina com recurso a equipamentos e instrumentos específicos aplicados nas áreas científicas de atuação dos cursos de Design industrial e Desenvolvimento de produto da ESD. A utilização do mesmo é relacionada, em primeiro lugar, com as atividades letivas com unidades curriculares de caráter teórico prático. E, igualmente, para o desenvolvimento dos projetos dos alunos num espaço adequado para o efeito nos períodos extra letivos. Sendo as unidades curriculares de Projeto, Materiais e Maquetização às principais responsáveis pela ocupação do espaço, este, está equipado com ferramentas necessárias para a conformação básica de matéria prima e a criação de toda a tipologia de projetos, nomeadamente, com equipamentos de furação, de corte, de lixagem, cabina de pintura e ferramentas essênciais para facilitar o trabalho em diversos IPCA Escola Superior de Design 2

5 materiais. Numa estratégia de adequação entre a vertente formativa e a prática profissional relacionada com as especificidades do tecido industrial local e regional, será dada importância às áreas da tecnologia da madeira e metais do através das seguintes ações concretas de equipamento de novas oficinas: Na tecnologia de madeiras, equipamentos disponíveis na oficina: Equipamentos elétrico e manual de corte desbaste, assemblagem e acabamento: Corte serra tico tico, pendular, de fita vertical e de mesa circular, serra e serrote universal, de arco, de costas e caixa de esquadrias Desbaste tupia, plaina elétrica e manual, torno mecânico e berbequim livre e de coluna, multiferramentas (tipo Dremel), goivas e formões. Assemblagem pregos, parafusos, colas, grampos de aperto, martelos, chaves de parafusos, porcas e pinceis; Acabamento lixas, lixadoras orbital, excêntrica e de bancada, polidora, tapa poros, compressor e pistolas de pintura. Na tecnologia de metais, equipamentos disponíveis na oficina: Equipamentos elétrico e manual de corte, dobragem, assemblagem e acabamento para metais, tais como: Corte serrotes, serra de fita elétrica, serra de mesa; berbequim de coluna e brocas para metal; Dobragem alicates, quinadora, tornos, alicate dobra tubos, maçarico e pistola de ar quente; Assemblagem ferro de soldar, soldador de arco voltaico, soldador por pontos, maçarico, parafusos/porcas e chaves de porcas, rebites e alicate de rebitar e colas; Acabamento lixas e limas para metal, compressor e pistolas para pintura. Está já previsto no organograma da escola um gabinete de apoio às oficinas que pretenderá fornecer todo o auxílio aos alunos na realização dos projetos. A Escola tem tido apoio de um técnico nestas oficinas, que já dava este apoio antes da criação da Escola, este técnico responsável pelo espaço será encargado de fazer a gestão do espaço, incluindo a gestão das matériais primas, a verificação dos equipamentos, a gestão dos consumíveis e a aplicação do regulamento de utilização do mesmo. Além da responsabilidade do laboratório, o técnico deverá sempre acompanhar os projetos realizados e orientar as utilizações das ferramentas. 3. Consolidação da investigação dentro da Instituição Em conformidade com o programa de ação do Presidente do IPCA, pretendemos a curto prazo criar um Centro de Investigação em Design integrando os professores internos e também externos, assim como investigadores nacionais e internacionais. Este Centro de Investigação terá linhas de investigação próprias centradas no Design, assim como se relacionará com instituições estrangeiras de renome na área. Na linha das atividades já desenvolvidas pelo anterior departamento de design e a atual escola de design, o Centro de Investigação deverá, também, promover atividades periódicas como conferências internacionais, deverá ainda criar uma revista própria com um corpo editorial de prestigio na área. Será seu objetivo ser reconhecido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. O Centro de Investigação será ainda motor do aumento do número de publicações científicas da Escola Superior de Design. 4. Ações com vista a uma melhor promoção e divulgação do curso e da oferta formativa da ESD, bem como, incentivos à mobilidade in/out de docentes e alunos. Comunicação do CE, internamente e ao exterior. A comunicação do CE em Design Industrial integra se numa estratégia concertada entre a Escola Superior de Design (ESD) e o IPCA, nomeadamente através do seu Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI). O IPCA Escola Superior de Design 3

6 GCI é um órgão de apoio aos Serviços Centrais do IPCA, que tem como responsabilidade a coordenação e promoção das ações de comunicação institucionais, coordenando a comunicação interna e externa do IPCA. Este orgão integra profissionais na área da comunicação e do design gráfico, que desenvolvem, em coordenação com a ESD, um conjunto de ações internas e externas de promoção do CE. Ao nível da ESD, a comunicação dos vários ciclos de estudo é feita em três frentes (i) comunicação em redes sociais; (ii) ações e eventos de divulgação do design, divulgadas também pelo GCI, que tratam da divulgação pelos media locais e nacionais; e (iii) ações e eventos de divulgação da ESD. i. Ao nível da comunicação em redes sociais, esta estratégia foi decidida e implementada dado o elevado envolvimento da comunidade académica (alunos, alumni, comunidade local) com este tipo de interação digital. A ESD está presente na redes sociais Facebook e Instagram, com um elevado grau de interação, comunicando os seus conteúdos não só para os seus alunos mas também para público externo futuros alunos, comunidade local e regional e interessados em geral no Design e na ESD. Procura se a divulgação de notícias relevantes, sobre eventos, alunos, projetos, prémios ou outro tipo de conteúdo com relevância específica para a área de ação da ESD. II. Ao nível de ações e eventos de divulgação do design, estas vem sendo uma prioridade, desde a primeira hora. Cumpre se a missão da Instituição, de desempenhar um papel relevante na promoção e divulgação da cultura do design, nas suas variadas áreas de especialização, apresentando uma visão alargada daquilo que são as possibilidades do design, a sua ligação ao mercado profissional e o impacto que ele pode ter no desenvolvimento e formação dos nossos estudantes. Serve também para retornar à região e à sua economia (indústria, empresas, associações, entre outros) a aposta que estas fazem na ESD. O CE em Design Industrial é um motor fundamental na organização destas ações, dando a conhecer a ESD às empresas locais, oferecendo aos alunos novas perspetivas de percursos e processos inerentes ao Design Industrial e complementando a formação teórica prática desenvolvida nas unidades curriculares. Referem se, entre outros: a conferência anual Dia D Conversas sobre Design, cuja edição 2016 foi a 8ª, onde procuramos ter sempre convidados de excelência com percurso relevante e reconhecido. Este é um evento anual, já com uma marca própria no IPCA e na região, onde a área do CE é sempre uma das fundamentais. seminários técnicos, como A Pele dos Objetos, realizado em 2016, com a participação de várias empresas ligadas aos materiais e ao design industrial. seminários curriculares, nomeadamente seminários do Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produto com convidados de referência na área, abertos aos estudantes do CE e eventos à conversa com, realizados em contexto de unidade curricular, com convidados relevantes para os conteúdos em trabalho. (Iiii) Ao nível de ações e eventos de divulgação da ESD, são realizadas regularmente ações de apresentação da ESD junto das escolas secundárias e escolas profissionais da região, com estudantes nas áreas de atuação da ESD. Destaca se a realização da OPEN IPCA, a semana aberta do IPCA, que tem como principal objetivo abrir o Campus do IPCA e os seus laboratórios a futuros estudantes do ensino superior. No contexto do CE, foram realizadas atividades e exposições, mostrando a oferta formativa do CE e os recursos disponíveis ao nível do laboratório de Desenvolvimento de Produto. Este é um evento anual, no qual o CE se envolve ativamente. A título informativo, o OPEN IPCA de 2016 envolveu 1200 alunos, de escolas de 10 concelhos da região Norte. São também realizadas ações de divulgação em escolas secundárias e escolas profissionais, com apresentação da oferta formativa da ESD (normalmente integradas em mostras de ensino superior ou semelhante), que funcionam como ações de comunicação prioritárias, uma vez que a ESD se coloca em contacto direto com futuros alunos. Estes futuros alunos candidatar se ão ao ensino superior no próximo ano letivo, pelo que este é um importante trabalho no qual o CE se envolve com docentes, alunos e alumni. Estas apresentações são coordenadas pelo docente responsável pela Divulgação da ESD, em coordenação com o GCI. Há aqui um investimento e aposta, estando neste momento o IPCA integrado no Projeto Inspiring Future, nomeadamente no Projeto Norte (com incidência em escolas dos distritos do Porto, Braga, Viseu, Aveiro, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança). A título informativo, este tipo de divulgação IPCA Escola Superior de Design 4

7 já foi realizada em 17 escolas, entre fevereiro e abril. Anexo à pronúncia Licenciatura em Design Industrial Incentivos à mobilidade in/out de docentes e alunos. Será importante reforçar que tendo em conta a sua política de internacionalização o IPCA tem tentado mobilizar estudantes, docentes, investigadores e restantes trabalhadores, nas mais variadas atividades relacionadas com a investigação, ensino, inovação e outros setores do ensino superior num plano europeu e num plano mundial. Os desafios são constantes sendo os estudantes e a comunidade académica confrontados com expectativas ambiciosas, em busca de contextos aplicados, diferenciadores e de qualidade. O IPCA tem encetado esforços no desenvolvimento de mais e melhores parcerias junto de parceiros nacionais, europeus e mundiais no sentido de poder proporcionar a toda a comunidade experiências além fronteiras. Nesse sentido o IPCA participa no Programa ERASMUS+ com vários Projetos: KA103 (mobilidade de estudos, estágio, docentes e funcionários), KA103 (Consórcio NOW Portugal), através do qual fomenta a colocação dos seus estudantes e recém graduados a efetuar um período de estágio numa empresa num país europeu, assim como enviar pessoal docente e investigador a empresas para reforçar a cooperar e estreitar ligações com o tecido empresarial europeu para além de proporcionar o acolhimento de empresários e técnicos especializados nas mais variadas áreas de atuação do IPCA. KA107 International Credit Mobility através do qual o IPCA está a cooperar com a Jordânia; Erasmus+ KA2 Strategic Partnerships Partnership Consolidation; Project Tempus MSC.ESE Exporting Master Programme in Enterprise Systems Engineering (ref TEMPUS DE TEMPUS JPCR) que envolve a cooperação com a Jordânia, alemanha, espanha, egipto e Tunisia. Para além da cooperação europeia o IPCA tem mais de 40 protocolos assinados com instituições brasileiras e garante já lugares de estágios em algumas empresas deste país. O IPCA tem para além desses acordos de cooperação e mobilidade com instituições dos seguintes países: Argentina, México, Macau, Taiwan, EUA. O curso de Design tem tido muita procura de docentes, técnicos, investigadores e estudantes. Nas semanas internacionais promovidas pela instituição a área do design e em particular o industrial, foi uma das mais procuradas com propostas de docentes em ministrar aulas/seminários. Os estudantes deste curso procuram cada vez mais um estágio ao abrigo dos programas de mobilidade existentes sendo que nesta altura o IPCA tem: 7 alunos a estagiar pós conclusão de curso : 6 em Espanha e 1 na bélgica. Encontram se pré inscritos para realizar um período de estágio 16 estudantes de Design industrial aguardando apenas a conclusão da graduação. O Gabinete de Relações Internacionais mantém este género de inscrições aberta em permanência de forma a proporcionar, assim que surja uma oportunidade, aos estudantes de poderem dar início ao estágio. As instituições brasileiras e os estudantes deste país procuram igualmente este curso sendo que o IPCA está nesta altura a analisar o processo de candidatura de 23 estudantes para o curso de Design Industrial ao abrigo do estatuto do estudante internacional. Existe uma estreita ligação entre o Gabinete de Relações Internacionais e a Coordenação do CE no desenvolvimento de parcerias internacionais e a promoção da mobilidade de docentes e estudantes, sendo que neste sentido foi nomeada em 2015 uma Coordenadora para a Mobilidade pela ESD que assegura todas asquetões relativas à mobilidade de estudantes e docneets da Escola. Relacionamento com o tecido empresarial e o sector público No que diz respeito às boas práticas de relacionamento com o tecido empresarial e o sector público, entendemos que estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de uma maior aproximação, nomeadamente com a criação de um comité consultivo empresarial, que promove uma estrita ligação às empresas. Foi também recentemente constituído o PRAXIS XXI, trata se de um centro que visa complementar e solidificar o papel dinamizador do IPCA na sua área geográfica de intervenção, como IPCA Escola Superior de Design 5

8 agente de desenvolvimento económico, cultural e social, promovendo a investigação aplicada, o estabelecimento de parcerias e a criação de redes de influência capazes de alavancar o desenvolvimento integrado da região. A partilha bidirecional de conhecimento internamente ou em parceria com empresas ao nível do desenvolvimento de investigação aplicada está subjacente às atividades de cariz científico. Melhoria do acesso ao campus e criação de áreas e espaços para a realização de atividades de lazer, desporto e cultura. Será importante reforçar que o IPCA tem em projeto a criação de mais áreas de lazer, nomeadamente um polidesportivo. Relativamente ao acesso ao Campus e ligação com a futura escola, está a ser construída uma passagem pedonal que permitirá acesso ao centro da cidade em dez minuto. Assim como está prevista uma nova entrada carral no campus. Considerações finais Pelo exposto é nosso entendimento, que este ciclo de estudos reforçado com as propostas de melhoria motivadas pela oportunidade da avaliação da CAE, poderá ter elevado sucesso tanto junto dos estudantes como do meio empresarial e industrial envolvente. A nossa reflexão realizada desde a visita da CAE foi no sentido de fazer a clara distinção dos dois ciclos de estudos da área do Design 214, permitindo que o Mestrado seja uma evolução natural da Licenciatura. O plano de estudos foi ajustado em termos de UCs, e adequado às áreas disciplinares da ESD criadas em 2014 e publicadas em DR. Posteriormente, através do Despacho PR 69/2015 (criação da ESD), estas áreas disciplinares foram afetas à ESD. A restruturação do plano de estudos consiste na melhor adequação da designação das ucs, seus conteúdos e ajuste ao meio profissional, aproximando tanto Ucs como corpo docente especializado da área principal do ciclo de estudos. Globalmente, houve mínimos ajustes aos ECTS de várias UCs de modo a garantir 30 ECTS por semestre. As fichas completas das UCs alteradas estão disponíveis e prontas para submissão. IPCA Escola Superior de Design 6

9 ANEXO I Proposta de alteração ao plano de estudos do curso de licenciatura em Design Industrial Estrutura curricular 1 Estabelecimento de ensino Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. 2 Unidade orgânica Escola Superior de Design 3 Curso Design Industrial. 4 Regime de funcionamento Diurno. 5 Grau ou diploma Licenciatura. 6 Área científica predominante do curso Design 7 Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma Duração normal do curso 3 anos/6 semestres. 9 Opções, ramos ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o curso se estruture não aplicável. 10 Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado em Design Industrial: QUADRO Nº 1 ÁREA CIENTÍFICA SIGLA OBRIGATÓRIOS CRÉDITOS OPTATIVOS Design Industrial DI 85 Desenho DES 30 Desenvolvimento de Produto DP 50 Áudio Visuais AV 10 Marketing e Estratégia ME 5 TOTAL Observações não aplicável 12 Plano de estudos: IPCA Escola Superior de Design 7

10 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Escola Superior de Design Licenciatura em Design Industrial 1º Ano/ 1º Semestre QUADRO Nº 2 UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFIC A TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACT O CRÉDITOS OBSERVAÇÕES Desenho I DES Semestral 155 TP: 60 6 Metodologia de Trabalho do Designer DI Semestral 185 TP: 90 7 Geometria e Projeção DES Semestral 155 TP: 60 6 História do Design Industrial DI Semestral 140 TP: 60 5 Laboratório de Materiais DP Semestral 170 TP: º Ano/ 2º Semestre QUADRO Nº 3 UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFIC A TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACT O CRÉDITOS OBSERVAÇÕES Desenho II DES Semestral 155 TP: 60 6 Projeto de Design Industrial I DI Semestral 185 TP: 90 7 Desenho Técnico Computacional DP Semestral 155 TP: 60 6 Cultura do Design Industrial DI Semestral 140 TP: 60 5 Tecnologias e Processos de Fabrico DP Semestral 170 TP: 60 6 IPCA Escola Superior de Design 8

11 2º Ano/ 3º Semestre QUADRO Nº 4 UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES Desenho de Representação e Comunicação do Produto DES Semestral 155 TP: 60 6 Projeto de Design Industrial II DI Semestral 200 TP: 90 7 Laboratório de Modelação 3D I DP Semestral 155 TP: 60 6 Maquetização e Técnicas de Modelação DI Semestral 155 TP: 60 6 Resistência dos Materiais I DP Semestral 140 TP: º Ano/ 4º Semestre QUADRO Nº 5 UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES Sketching e Rendering Manual DES Semestral 155 TP: 60 6 Projeto de Design Industrial III DI Semestral 200 TP: 90 7 Laboratório de Modelação 3D II DP Semestral 155 TP: 60 6 Ergonomia e Antropometria DP Semestral 155 TP: 60 6 Resistência dos Materiais II DP Semestral 140 TP: 60 5 IPCA Escola Superior de Design 9

12 3º Ano/ 5º Semestre QUADRO Nº 6 UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES Modelos e Protótipos DI Semestral 110 TP: 45 5 Projeto de Design Industrial IV DI Semestral 200 TP: 90 7 Seleção de Materiais DP Semestral 110 TP: 45 4 Laboratório Digital I AV Semestral 155 TP: 60 5 Eco Design e Desenvolvimento Sustentável DI Semestral 110 TP: 45 4 Marketing e comunicação do Produto ME Semestral 140 TP: º Ano/ 6º Semestre QUADRO Nº 7 UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES Projeto de Design Industrial V DI Semestral 230 TP: Empreendorismo e Gestão do Design DI Semestral 155 TP: 60 6 Design de Interação DI Semestral 140 TP: 45 5 Design e qualidade do Produto DI Semestral 155 TP: 45 5 Laboratório Digital II AV Semestral 140 TP: 45 5 IPCA Escola Superior de Design 10

13 Síntese das alterações das FUC e ao plano de estudos. " Metodologia de Trabalho do Designer " é um ajuste do nome da UC " Metodologia de Trabalho do Designer I ", para melhor refletir o conteúdo da UC. Geometria e Projeção é um ajuste do nome da UC " Geometria e Projeção I", e condensa os conteúdos da UC de Geometria e Projeção II" do 2º semestre. História do Design Industrial é um ajuste da UC História e Teoria do Design Industrial I, para melhor refletir o conteúdo da UC. Laboratório de Materiais é um ajuste da UC Materiais e Tecnicas de Fabrico I reforço das competências oficinais de experimentação. Projeto de Design Industrial I é um ajuste da UC Metodologia de Trabalho do Designer II para melhor refletir o conteúdo da UC de projeto. Desenho Técnico Computacional passa a UC Geometria e Projeção II será introduzido mais cedo o Desenho Técnico Computacional. Cultura do Design Industrial é um ajuste da UC História e Teoria do design industrial II focar mais nas competências do objeto nos diversos contextos que variam no tempo e espaço. Tecnologias e Processos de Fabrico é um ajuste da UC Materiais e Tecnicas de Fabrico II reforço das competências tecnológicas de processamento dos materiais. Desenho de Representação e Comunicação do Produto é um ajuste do nome da UC " Desenho de Representação do Produto I", para melhor refletir o conteúdo da UC. Projeto de Design Industrial II é um ajuste do nome da UC " Projeto de Design Industrial I", evolução do nome da UC de I para II. Laboratório de Modelação 3D I é um ajuste do nome da UC " Desenho Tecnico Computacional I", será introduzida mais cedo a modelação 3D. Resistência dos Materiais I passa a " Física Aplicada ao Comportamento dos Materiais I ", focar mais nas competências que entendemos imprescindíveis para um diplomado desta área. Sketching e Rendering Manual é um ajuste do nome da UC " Desenho de Representação do Produto II para melhor refletir o conteúdo da UC. Projeto de Design Industrial III é um ajuste do nome da UC " Projeto de Design Industrial II", evolução do nome da UC de II para III. Laboratório de Modelação 3D II é um ajuste do nome da UC " Desenho Tecnico Computacional II", modelação paramétrica para produção e prototipagem e para a produção. Ergonomia e Antropometria é um ajuste do nome da UC " Ergonomia para melhor refletir o conteúdo da UC. Resistência dos Materiais II passa a " Física Aplicada ao Comportamento dos Materiais II ", focar mais nas competências que entendemos imprescindíveis para um diplomado desta área. Modelos e Protótipos proposta de nova UC inserida em deterimento de créditos das ucs de Eco Design IPCA Escola Superior de Design 11

14 e Desenvolvimento Sustentável e Gestão e qualidade do Produto. Anexo à pronúncia Licenciatura em Design Industrial Projeto de Design Industrial IV é um ajuste do nome da UC " Projeto de Design Industrial III", evolução do nome da UC de III para IV. Laboratório Digital I é um ajuste do nome da UC Desenho Assistido por Computador focar nas competências de fotografia e tratamento e composição de imagem. Marketing e comunicação do Produto I é um ajuste do nome da UC Marketing para melhor refletir o conteúdo da UC. Projeto de Design Industrial IV é um ajuste do nome da UC " Anteprojeto", evolução do nome da UC de IV para V. Empreendorismo e Gestão do Design é um ajuste do nome da UC " Gestão do Design", para melhor refletir o conteúdo da UC e reforço do empreendedorismo. Design e qualidade do Produto é um ajuste do nome da UC Gestão e Qualidade do Produto focar mais nas competências que entendemos imprescindíveis para um diplomado desta área. Laboratório Digital II é um ajuste do nome da UC Multimédia, para além da aprendizagem dos meandros da imagem vídeo será dado especial enfoque na criação do portfólio digital. IPCA Escola Superior de Design 12