REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico)
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- Gilberto de Paiva Conceição
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1 REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico)
2 Artigo 1.º (Objeto e Âmbito) 1. O presente documento visa regulamentar o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico) de acordo com o Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, e com o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho. Este documento foi elaborado pela comissão de curso deste segundo ciclo de ensino, submetido ao conselho pedagógico (CP) e conselho técnico-científico (CTC), de acordo com o definido sobre as competências das comissões de curso na alínea e) do n.º 1 do artigo 49.º dos Estatutos da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) (Despacho n.º 2654/2010, publicado no Diário da República, 2.ª série n.º 27 9 de fevereiro de 2010), em cumprimento do previsto no n.º 1 e no n.º 2 do artigo 13.º dos referidos estatutos. 2. Este regulamento vem também especificar e completar procedimentos definidos no Regulamento Geral de Mestrados e no Regulamento de Frequência e Avaliação da Escola Superior de Educação de Viseu. Artigo 2.º (Objetivos e Competências) 1. O segundo ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico) tem como objetivos: aprofundar o conhecimento das teorias, modelos e práticas de supervisão pedagógica; proporcionar uma visão crítica acerca do campo e da problemática da supervisão pedagógica; desenvolver competências nas dimensões supervisiva, didática, ética/deontológica, avaliativa e investigativa nos contextos de educação de infância e do 1.º ciclo do ensino básico; definir e avaliar atividades educativas formais e não formais, inseridas em projetos de escola e projetos curriculares de turma, que contribuam para o incremento da participação da escola na comunidade educativa; identificar problemas educativos e desenvolver propostas inovadoras, de melhoria dos processos de ensino/aprendizagem, adaptados à diversidade dos alunos e à sua plena inclusão na sociedade; promover o desenvolvimento de competências de autoformação/aprendizagem ao longo da vida, com base na investigação e reflexão na prática profissional, num contexto promotor da colaboração e autonomia profissionais.
3 2. O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico) permite desenvolver as seguintes competências: identificar, seleccionar e promover estratégias de supervisão fundamentadas na teoria educacional, na investigação e nas orientações das políticas educativas atuais; identificar e analisar procedimentos, estratégias e instrumentos facilitadores da função/relação supervisivas; conceber projetos de investigação relacionados com situações educativas/formativas, mobilizando atitudes reflexivas de pesquisa e de inovação; cooperar com os outros em tarefas e projetos comuns de supervisão pedagógica; (re)orientar a prática docente num quadro de interculturalidade e de educação inclusiva; aplicar conhecimentos supervisivos em contextos de educação de infância e ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, nomeadamente no processo de avaliação de desempenho docente; estimular o desenvolvimento de estratégias de promoção da qualidade dos processos de ensino/aprendizagem. Artigo 3.º (Condições Específicas de Admissão) 1. O ingresso neste segundo ciclo de estudos faz-se por candidatura em função do edital aprovado e divulgado de acordo com os artigos 7.º a 9.º do Regulamento Geral de Cursos de Mestrado (2.º Ciclo de Bolonha) da Escola Superior de Educação de Viseu. 2. São admitidas as candidaturas à matrícula no ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico): a) Candidatos titulares de habilitação profissional (licenciatura ou equivalente; mestrado) que habilite para a Educação de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico; b) Candidatos, nacionais ou estrangeiros, detentores de uma licenciatura ou de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido pelo conselho técnico-científico da ESEV como relevante e adequado para a frequência do curso. Artigo 4.º ( e Organização) 1. O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico) é constituído por um conjunto de unidades curriculares, denominado curso de mestrado.
4 2. O ciclo de estudos adopta o sistema europeu de créditos ( - European Credit Transfer and Accumulation System), baseado no trabalho dos estudantes e nas respetivas competências e resultados da aprendizagem. 3. O curso tem uma duração de quatro semestres curriculares de trabalho dos estudantes, compreendendo um total de 120 créditos. 4. O plano de estudos do curso é composto por unidades curriculares semestrais e anuais. 5. As unidades curriculares podem também ser realizadas através do processo de creditação (exceto a Dissertação ou Projeto) desde que, no início do 1.º ano, os formandos cumpram os requisitos que permitam submeter os respetivos currículos à apreciação da Comissão de Creditação do Curso de Mestrado em Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico). 6. A aprovação em todas as unidades curriculares do 1.º ano do curso de mestrado confere o direito a um certificado de curso de pós-graduação, designado por Certificado de Pós-Graduação em Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico), com menção da classificação final obtida. 7. Para efeitos de conclusão do curso de pós-graduação os alunos podem usufruir de uma época especial de finalistas de acordo com o artigo 24.º do Regulamento de Frequência e Avaliação. Artigo 5.º (Coordenação) 1. O ciclo de estudos tem uma comissão de curso e um coordenador. 2. A comissão de curso é uma unidade funcional, constituída por três professores eleitos pela área disciplinar de Ciências da Educação e por três estudantes eleitos pelos seus pares, devendo estar representados todos os anos em funcionamento. 3. À comissão de curso, que deve reunir no mínimo duas vezes por semestre, compete: a) Eleger o coordenador de curso; b) Promover a coordenação curricular; c) Pronunciar-se sobre propostas de organização ou alteração dos planos de estudo; d) Pronunciar-se sobre candidaturas e vagas; e) Elaborar e submeter ao CP e ao CTC da ESEV o regulamento do curso;
5 f) Promover, no mínimo uma vez por ano, a realização da avaliação dos cursos e do desempenho pedagógico dos docentes, por estes e pelos estudantes, bem como a sua análise e divulgação. 4. O coordenador de curso é simultaneamente o coordenador da comissão de curso e é eleito, por maioria absoluta, pelos pares da comissão de curso, de entre os professores de carreira que a integram, em reunião da comissão. 5. O coordenador de curso deve promover regularmente a auscultação dos docentes ligados às unidades curriculares dos cursos e compete-lhe: a) Presidir às reuniões da comissão de curso; b) Assegurar o normal funcionamento do curso e zelar pela sua qualidade; c) Assegurar a ligação entre o curso e os departamentos responsáveis pela lecionação de unidade curriculares do curso; d) Definir estratégias de valorização do curso; e) Assegurar uma continuidade dos trabalhos conjuntos com os órgãos e serviços; f) Assegurar a interdisciplinaridade dentro do próprio curso e entre os cursos/ intercurso; g) Assegurar a interligação entre os vários departamentos, cursos e unidades curriculares; h) Participar nos processos e incentivar as boas práticas em matéria de convergência europeia do Ensino Superior, da garantia da qualidade e da acreditação dos cursos; i) Propor, atualizar e incentivar as políticas de internacionalização; j) Participar nos trabalhos de cooperação e de mobilidade internacionais e nacionais, nomeadamente na elaboração de propostas de planos de estudos para os alunos em mobilidade e na procura de parcerias; k) Elaborar um cronograma de atividades das unidades curriculares no início de cada semestre; l) Divulgar e promover o curso junto dos potenciais interessados; m) Elaborar e submeter ao CP da ESEV e às comissões científicas dos departamentos envolvidos, propostas de organização ou alteração dos planos de estudo, ouvida a respetiva comissão de curso e as comissões científicas dos departamentos envolvidos no curso;
6 n) Elaborar e submeter ao CP da ESEV e às comissões científicas dos departamentos envolvidos, propostas de candidaturas e de vagas, ouvida a respectiva comissão de curso; o) Organizar anualmente um dossiê técnico-pedagógico sobre o funcionamento do curso, ao qual serão anexos relatórios das respetivas unidades curriculares, a preparar pelos respetivos regentes. Artigo 6.º (Estrutura Curricular, Plano de Estudos e Precedências) 1. A estrutura curricular, o elenco das unidades curriculares deste ciclo de estudos e a explicitação dos correspondentes créditos são descritos nos anexos I e II. 2. No ciclo de estudos não estão definidas precedências. 3. O regime de prescrições segue o estipulado na legislação em vigor. Artigo 7.º (Dissertação ou Projeto) 1. O tema da dissertação ou do trabalho de projeto é aprovado pelo CTC, acompanhado de parecer favorável do orientador e coorientador, caso exista, no prazo máximo de 30 dias após o início do 3.º semestre do curso. 2. O trabalho de orientação integra as seguintes tarefas: a) Orientar o estudante na eventual escolha do tema da dissertação ou do trabalho de projeto, tendo em conta os objetivos por ele manifestados; b) Analisar a pré-proposta de dissertação ou trabalho de projeto elaborada(o) pelo estudante; c) Esclarecer o estudante relativamente a questões e dúvidas decorrentes da elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto; d) Efetuar uma apreciação preliminar à dissertação ou ao trabalho de projeto realizado pelo estudante, antes de o submeter à apreciação do júri. 3. O calendário para a definição e elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto é acordado entre o formando e o(s) respetivo(s) orientador(es), respeitando as regras definidas no Regulamento Geral de Cursos de Mestrado (2.º Ciclo de Bolonha). 4. A apresentação da dissertação ou do trabalho de projeto obedece ao estipulado nos artigos 21.º a 26.º do Regulamento Geral de Cursos de Mestrado (2.º Ciclo de Bolonha).
7 5. As provas públicas para apresentação e discussão da dissertação ou do trabalho de projeto só podem ocorrer depois de obtida aprovação em todas as unidades curriculares do curso de mestrado. Artigo 8.º (Regime de Avaliação de Conhecimentos) O regime de avaliação de conhecimentos nas unidades curriculares que integram o ciclo de estudos é o previsto nas normas em vigor para os ciclos de estudos da ESEV, assim como nos programas das unidades curriculares. Artigo 9.º (Titulação do Diploma) Os graus são titulados de acordo com o previsto no Regulamento de Frequência e Avaliação. Artigo 10.º (Acompanhamento pelos Órgãos Científicos e Pedagógicos) O acompanhamento pelos órgãos científicos e pedagógicos segue o estipulado nos estatutos da ESEV e no Regulamento de Frequência e Avaliação. Artigo 11.º (Casos Omissos) As situações não contempladas neste regulamento são decididas por despacho do Presidente da ESEV, ouvido o conselho técnico-científico.
8 ANEXO I (s s e Créditos) Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Educação de Viseu Grau de 2.º ciclo (mestrado) científica predominante: Ciências da Educação Nome do curso: Supervisão Pedagógica (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico) Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma: 120 (2º ciclo) normal do curso: 2 anos (2º ciclo) s científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau: /Créditos Supervisão Pedagógica (Educação de Infância) QUADRO N.º 1 Sigla Optativos Ciências da Educação CE 101,5 0 Psicologia PSI 6 0 Ciências da Linguagem e da Comunicação CLC 2,5 0 Ciências Exatas e Naturais CEN 2,5 0 Expressões EXP 2,5 0 Ciências da Educação/Tecnologias da Informação e da Comunicação/Ciências da Linguagem e da Comunicação CE/TIC/CLC 0 5 TOTAL 115 5
9 Supervisão Pedagógica (1.º Ciclo do Ensino Básico) QUADRO N.º 2 Sigla Optativos Ciências da Educação CE 101,5 0 Psicologia PSI 6 0 Ciências da Linguagem e da Comunicação CLC 2,5 0 Ciências Exatas e Naturais CEN 2,5 0 Expressões EXP 2,5 0 Ciências da Educação/Tecnologias da Informação e da Comunicação/Ciências da Linguagem e da Comunicação CE/TIC/CLC 0 5 TOTAL ANEXO II (Plano de Estudos) Supervisão Pedagógica (Educação de Infância) 1.º Ano/1.º Semestre QUADRO N.º 1 Supervisão Pedagógica CE Semestral 216 TP Relações Interpessoais e Gestão de Conflitos PSI Semestral 162 TP - 37,5 6 Gestão Curricular CE Semestral 135 TP Metodologia de Investigação em Educação Inovação Pedagógica e Desenvolvimento Profissional CE Semestral 162 TP - 37,5 6 CE Semestral 135 TP
10 1.º Ano/2.º Semestre QUADRO N.º 2 Supervisão Pedagógica em Educação Pré-Escolar CE Semestral 270 TP Didática de Educação Pré-Escolar CE /CLC /CEN/EXP Semestral 270 TP Avaliação em Supervisão CE Semestral 135 TP Opção CE/TIC/CLC Semestral 135 TP Optativa 2.º Ano QUADRO N.º 3 Seminário de Apoio ao Projeto ou Dissertação CE Anual 432 S Projeto ou Dissertação CE Anual 1188 OT Supervisão Pedagógica (1.º Ciclo do Ensino Básico) 1.º Ano/1.º Semestre QUADRO N.º 4 Supervisão Pedagógica CE Semestral 216 TP Relações Interpessoais e Gestão de Conflitos PSI Semestral 162 TP - 37,5 6 Gestão Curricular CE Semestral 135 TP Metodologia de Investigação em Educação Inovação Pedagógica e Desenvolvimento Profissional CE Semestral 162 TP - 37,5 6 CE Semestral 135 TP
11 1.º Ano/2.º Semestre QUADRO N.º 5 Supervisão Pedagógica no 1º Ciclo do Ensino Básico CE Semestral 270 TP Didática de 1º Ciclo do Ensino Básico CE /CLC /CEN/EXP Semestral 270 TP Avaliação em Supervisão CE Semestral 135 TP Opção CE/TIC/CLC Semestral 135 TP Optativa 2.º Ano QUADRO N.º 6 Seminário de Apoio ao Projeto ou Dissertação CE Anual 432 S Projeto ou Dissertação CE Anual 1188 OT
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