1. Objetivos Educacionais Objetivos Gerais
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- Manuel Franco Araújo
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1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia ENG Estruturas de Concreto Armado I 4 CR Prof. Alberto Vilela Chaer PLANO DE ENSINO Turma C01 1. Objetivos Educacionais 1.1. Objetivos Gerais Estudar os conceitos básicos e as normas técnicas para o dimensionamento e verificação de segurança de elementos estruturais projetados em concreto armado Objetivos Específicos Estudar os fundamentos básicos do concreto armado segundo a norma NBR-6118:2014. Conhecer os critérios de segurança e dimensionamento para o material concreto armado. Determinar os carregamentos e analisar os esforços das lajes retangulares e vigas de seção retangular. Calcular a armadura de lajes e vigas de seção retangular em concreto armado, submetidas a Momento Fletor e Esforço Cortante. Detalhar a armadura destes elementos estruturais. 2. Conteúdo Programático Ensaios de Stuttgart. O concreto. Características mecânicas. Características reológicas. O aço. Características gerais. Características mecânicas. O concreto armado. Histórico, vantagens e desvantagens. Defesa contra agentes químicos. Cobrimentos mínimos. Elementos estruturais de concreto armado. Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. ABNT. Cargas para cálculo de estruturas de edificações NBR 6120:1980 PUC Goiás / ENG / Estruturas de Concreto Armado I 1/7
2 Lajes. Conceituação, tipos. Classificação quanto à armação. Armadas em uma única direção. Armadas nas duas direções. Pré-dimensionamento: espessura mínima. Vãos teóricos. Paredes sobre lajes retangulares. Esforços nas lajes retangulares. Momentos e Reações nas lajes armadas em uma só direção. Momentos e Reações nas lajes armadas em duas direções. Tabelas baseadas na Teoria da Elasticidade. Tabelas de Czerny, Bares, Kalmanoc e outras. Considerações práticas sobre o funcionamento das lajes em um piso de edifícios. Roteiro Prático para a determinação dos momentos em um painel de lajes. Vigas. Vãos teóricos. Cargas usuais em vigas de edifícios. Momento Fletor e Esforço Cortante em vigas isoladas e contínuas. Dimensionamento. As bases do dimensionamento. Estados Limites Últimos. Estados Limites de Utilização. Hipóteses básicas de dimensionamento. Filosofia de segurança. Valores característicos e valores de cálculo. Ações e Resistências. Flexão normal simples (vigas e lajes) Domínios de deformação. Simplificações para seção retangular. Seção retangular com Armadura Simples. Dimensionamento econômico. Peça subarmada, normalmente armada e superarmada. Seção retangular com Armadura Dupla. Armadura mínima. Armadura de pele (costelas) Considerações sobre vigas contínuas em edifícios. Semi-engaste. Viga T. Cisalhamento Cisalhamento com flexão. Modelo de Treliça. Verificação do concreto à compressão (cortante de esmagamento). Armadura mínima. Cortante Mínimo. Estribos verticais e inclinados. PUC Goiás / ENG / Estruturas de Concreto Armado I 2/7
3 Decalagem do diagrama de momentos fletores. A regra das costuras. Detalhamento das Armaduras Bitolas mínimas e máximas. Espaçamento entre barras. Espaçamento horizontal para barras de vigas. Espaçamento vertical para barras de vigas. Espaçamento para barras de lajes. Espaçamento para estribos. Aderência, Ancoragem e Emendas das barras Zona de boa aderência. Zona de má aderência. Os ganchos. Os feixes. Comprimentos mínimos de ancoragem de barras comprimidas e tracionadas. Detalhamento de um estribo. Estribo fechado. Estribo aberto. Estribo de torção. Determinação do corte das barras de flexão em vigas. Ancoragem das armaduras positivas no meio do vão. Ancoragem das armaduras positivas em apoios intermediários e extremos de vigas. Ancoragem das armaduras negativas. Ancoragem em laço (grampos) em apoios extremos de pequena dimensão. Detalhamento prático para armadura de lajes retangulares. Tópicos Especiais Lajes Nervuradas. Lajes mistas pré-fabricadas convencionais. Lajes mistas pré-fabricadas treliçadas com enchimento de blocos de EPS. Patologia, Monitoramento e Recuperação de estruturas de concreto armado. 3. Metodologia Técnicas As aulas serão ministradas através de aulas expositivas e estudos dirigidos. Recursos Como recursos poderão ser utilizados: quadro/giz, projeção via Datashow, textos extraídos de bibliografias afins, pesquisas envolvendo temas relativos a concreto armado, utilização de softwares e programação de visitas técnicas em obras de concreto armado. PUC Goiás / ENG / Estruturas de Concreto Armado I 3/7
4 4. Avaliação As avaliações, em um número mínimo de duas para o N1 e duas para o N2, serão feitas pela aferição e quantificação dos objetivos através de provas discursivas e/ou trabalhos: Avaliação Mês Data peso A1/N1 = Prova 1 Março 05/03/ % da N1 A2/N1 = Prova 2 Abril 05/04/ % da N1 A3/N2 = Prova 3 Maio 14/05/ % da N2_aux A4/N2 = Prova 4 Junho 11/06/ % da N2_aux A5 = 2ª. Chamada** Junho 18/06/2018 A1, A2, A3 ou A4 As avaliações A1, A2, A3, A4 e A5 valem 10,0 (dez) cada. As atividades AED não valem nota. N1 = (A1 + A2) / 2 N2_aux = (A3 + A4) / 2 *N2_aux: sem a incorporação da A.I. R.N2 = 0,9 x N2_aux N2 com incorporação da Avaliação A.I.. A Avaliação A.I. ocorrerá em 10/05/2018. N2 = R.N2 + A.I. Média Final = 0,4 x N1 + 0,6 x N2 72 aulas presenciais de 45min = 36 aulas presenciais de 90min = 18 semanas As 8 aulas não presenciais restantes correspondem à A.E.D., que serão computadas através de atividades combinadas ao longo do semestre. Média Mínima para Aprovação: 6,0 (seis) Frequência Mínima para Aprovação: 60 (75% de 80 aulas) ** A Avaliação A5 terá caráter de 2ª. Chamada. Caso o(a) aluno(o) perca uma avaliação, automaticamente terá o direito a uma segunda chamada no dia 18/06/2018, durante o horário de aula. Esta avaliação será aplicada na modalidade TODA A MATÉRIA SEM CONSULTA, enquanto que as Avaliações A1, A2, A3 e A4 serão aplicadas na modalidade MATÉRIA ESPECÍFICA COM CONSULTA. PUC Goiás / ENG / Estruturas de Concreto Armado I 4/7
5 5. Programação das aulas aulas duplas data dia 1 05/02/2018 SEG 2 08/02/2018 QUI - 12/02/2018 SEG 3 15/02/2018 QUI 4 19/02/2018 SEG 6 22/02/2018 QUI 7 26/02/2018 SEG 8 01/03/2018 QUI 9 05/03/2018 SEG 10 08/03/2018 QUI 11 12/03/2018 SEG 12 15/03/2018 QUI 13 19/03/2018 SEG 14 22/03/2018 QUI 15 26/03/2018 SEG - 29/03/2018 QUI 16 02/04/2018 SEG 17 05/04/2018 QUI 18 09/04/2018 SEG 19 12/04/2018 QUI 20 16/04/2018 SEG 21 19/04/2018 QUI 22 23/04/2018 SEG 23 26/04/2018 QUI - 30/04/2018 SEG 24 03/05/2018 QUI 25 07/05/2018 SEG 26 10/05/2018 QUI 27 14/05/2018 SEG 28 17/05/2018 QUI 29 21/05/2018 SEG 30 24/05/2018 QUI 31 28/05/2018 SEG - 31/05/2018 QUI - 04/06/2018 SEG 32 07/06/2018 QUI 33 11/06/2018 SEG 34 14/06/2018 QUI 35 18/06/2018 SEG 36 21/06/2018 QUI Apresentação da Disciplina Ensaios de Stuttgart / Esboço de Armadura de vigas e lajes RECESSO (CARNAVAL) Painel de Lajes / Planta de Fôrma / Planta de Eixos / Condição de Armação / Condição de Engastamento Painel de Lajes / Carregamento das lajes / Momentos Fletores / Tabelas de Bares Painel de Lajes / Compatibilização dos Momentos Negativos / Correção dos Momentos Positivos / Reações nas Vigas Painel de Lajes / Vigas Contínuas / Momentos de Semi-Engastamento / Momentos mínimos Flexão Pura / Domínios de Deformação / Equações de Equilíbrio / Expressões para Armadura Simples Avaliação 1 / N1 Flexão Pura / Aplicações com Armadura Simples para Vigas em cada Domínio de Deformação / As. mínima / As. Máxima Flexão Pura / Aplicações com Armadura Simples para Vigas (Concreto Grupo I e II) Flexão Pura / Posição Limite da Linha Neutra para Armadura Simples / Armadura Dupla: Fundamentos Flexão Pura / Armadura Dupla / Aplicação Distribuição de barras longitudinais na seção transversal / CG das Barras / Distância limite das camadas mais distantes do CG Flexão Pura / Aplicações com Armadura Simples para lajes / Bitolas mínimas e máximas / As. mínima / As. máxima RECESSO (SEMANA SANTA) Flexão Pura / Aplicações com Armadura Simples para lajes / Espaçamento de barras Avaliação 2 / N1 Flexão Pura / Viga T / Fundamentos / Contribuição da Laje / Largura bf Flexão Pura / Viga T / Expressões / Caso I / Caso II / Armadura de Costura Flexão Pura / Viga T / Aplicação Cisalhamento / Fundamentos / Expressões Cisalhamento / Aplicações / Bitolas mínimas / Bitolas máximas / Espaçamento dos Estribos / Detalhamento Cisalhamento / Aplicações / Bitolas mínimas / Bitolas máximas / Espaçamento dos Estribos / Detalhamento RECESSO (DIA DO TRABALHO) Cisalhamento / Armadura de Suspensão Dispensa de Armadura de Cisalhamento para lajes Avaliação AI / N2 Avaliação 3 / N2 Aderência / Ancoragem / Emendas de barras de Armação Ancoragem nos apoios / ancoragem nos vãos / Decalagem / Diagrama de Forças de Tração / Emendas de barras ATIVIDADE: JORNADA DE CIDADANIA (Centro de Convenções da PUC Goiás) Detalhamento das barras longitudinais da Vigas / Corte das Barras / Ancoragem nos Apoios / Grampos Complementares CORPUS CHRISTI RECESSO (COMPENSAÇÃO 26/05) Detalhamento de Lajes / Armadura Positiva / Armadura Negativa / Armadura de Bordo / Armadura para Momento Volvente Avaliação 4 / N2 Detalhamento de Lajes / Armadura Positiva / Armadura Negativa / Armadura de Bordo / Armadura para Momento Volvente Avaliação 5 / 2a. Chamada Devolução dos Resultados Finais programação PUC Goiás / ENG / Estruturas de Concreto Armado I 5/7
6 6. Bibliografia BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, J. M. - Curso de Concreto Armado. Vol. 1, 2, 3, 4. Editora Dunas, Rio Grande - RS, 2014 CLÍMACO, J. C. T. S. - Estruturas de Concreto Armado. Fundamentos de Projeto, Dimensionamento e Verificação. UnB Editora, Brasília - DF, 2005 CARVALHO, R. C. & FIGUEIREDO Filho, J. R. - Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado. Editora da UFSCar, 2014 CHAER, A. V., OLIVEIRA, M. G. D. e-book / Notas de Aula Disciplina Estruturas de Concreto Armado I. PUC Goiás - Goiânia-GO, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABNT. Projeto de Estruturas de Concreto NBR 6118:2014 ABNT. Cargas para cálculo de estruturas de edificações NBR 6120:1980 FUSCO, P. B. - Estruturas de Concreto. Solicitações Normais. Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1986 LEONHARDT, F. & MONNIG, E. - Construções de Concreto. Vol. 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1977 MONTOYA, P. J., MESEGUER, A. G. & CABR, F. M. - Hormigón Armado. Vol. I e II. Editorial Gustavo Gilli, Barcelona, 1987 MORAES, M. C. - Concreto Armado. Ed. Mc Graw Hill do Brasil. PFEIL, W. - Concreto Armado. Vol. 1, 2, 3 e 4. LTC, 1983 ROCHA, A. M. - Concreto Armado. Vol. I, II, III e IV. Editora Nobel, São Paulo, 1987 SANTOS, L. M. - Cálculo de Concreto Armado,V1 e V2. Ed. Edgard Blücher. SOUZA, V. C. M. de & CUNHA, A. J. P. - Lajes em Concreto Armado e Protendido. EDUFF, Niterói-RJ, 1994 SÜSSEKIND, J. C. - Curso de Concreto. Vol. I, II. Editora Globo, Rio de Janeiro, INVESTIGAÇÃO DE NOVAS METODOLOGIAS PARA O ENSINO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS UTILIZANDO RECURSOS DE MULTIMÍDIA INTERATIVA Prof. Dr. Túlio Nogueira Bittencourt / Laboratório de Mecânica Computacional Escola Politécnica da Universidade de São Paulo / Tecnologia Educacional / Engenharia Civil Apostila do Prof. Dr. Libânio Miranda Pinheiro USP / Escola de Engenharia de São Carlos Apostila do Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos UNESP-Bauru / Faculdade de Engenharia PUC Goiás / ENG / Estruturas de Concreto Armado I 6/7
7 7. Contexto Pertencente ao grupo temático Sistemas Estruturais, estudamos o dimensionamento de peças estruturais em Concreto Armado como elemento estrutural, uma vez que a grande maioria das edificações são executadas nesta concepção estrutural. Salientamos que outros materiais, como Aço e Madeira, também são utilizados, porém, em menor escala, apesar de que verificamos o crescimento da utilização das Estruturas de Aço, nos últimos anos. Para um bom desempenho na disciplina Estruturas de Concreto Armado I, o acadêmico deve recordar seus fundamentos de Materiais de Construção Civil, Resistência dos Materiais, Isostática e Teoria das Estruturas. Um bom aproveitamento na disciplina Estruturas de Concreto Armado I será de muita valia para o aluno, uma vez que será a base para as disciplinas a seguir: Estruturas de Concreto Armado II, Projetos Estruturais, Fundações e Pontes. Entendo que, na formação de um Bacharel em Engenharia Civil, devemos procurar o aprimoramento de algumas linguagens: a Língua Portuguesa, o Desenho Técnico, a Informática, um segundo idioma (Inglês) e um terceiro idioma (Espanhol), a metodologia do trabalho científico tendo a pesquisa como filosofia de organização e aprofundamento, a interpretação de sua profissão através de bons estágios, o entendimento dos caminhos da Engenharia através do conhecimento da Economia, e por fim, a mais importante, a linguagem de Deus. Desta forma, aliados aos instrumentos de transformação que a profissão nos oferece, princípios como o amor ao próximo, a consciência da cidadania e a defesa dela, a busca da eficiência, a prática da ética, solidariedade e preservação ambiental serão cada vez mais respeitados e valorizados pela comunidade. Ensinar não é fácil. Aprender não é fácil. Mas, quando se encara a relação professor-aluno como sendo um encontro onde o caminho do ensino-aprendizagem passa a ser uma via de mão dupla, alcançamos objetivos comuns que é o crescimento de todos os envolvidos diretamente. Com respeito a minha Profissão de Engenheiro Civil. Com respeito ao meu ofício de Professor. Com respeito aos meus alunos. Com respeito aos Princípios e Missão da PUC Goiás. E com sorriso e bom humor: uma prática de vida. Abraços Prof. Chaer PUC Goiás / ENG / Estruturas de Concreto Armado I 7/7
Plano de Ensino Turmas A01 e C01
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