Relatório de Actividades 2011

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1 Relatório de Actividades 2011 ACeS BV II, Aveiro, 1 de junho de 2012

2 Siglas ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. ACeS - Agrupamentos de Centros de Saúde ACeS BV II - Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga II ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, I. P. CHBV Centro Hospitalar Baixo Vouga CS - Centro de Saúde CSP - Cuidados de Saúde Primários DGS Direcção Geral da Saúde DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crónica ERA - Unidade de Missão de Cuidados de Saúde Primários INE Instituto Nacional de Estatística IST Infecção Sexualmente Transmissível HTA - Hipertensão Arterial MIM Mestrado Integrado em Medicina NOC Norma de Orientação Clínica PF - Planeamento Familiar PNV - Programa Nacional de Vacinação RH Resíduos Hospitalares RN Recém-nascido SM - Saúde Materna SI - Saúde Infantil SIJ Saúde Infantil e Juvenil SNS Serviço Nacional de Saúde TA - Tensão arterial TRMG - Tempos máximos de resposta garantidos UAG Unidade de Apoio à Gestão UCF - Unidade coordenadora funcional UF Unidade Funcional USF Unidade de Saúde Familiar UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UCC Unidade de Cuidados na Comunidade URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USP Unidade de Saúde Pública

3 Índice Introdução 1 Caracterização do ACeS Organograma do ACeS Recursos Humanos Área geográfica População 10 2 Contratualização e Resultados Indicadores do Eixo Nacional Indicadores do Eixo Regional Indicadores do Eixo Local Outros Indicadores Processo de Contratualização 20 3 Avaliação do Plano de Acção 21 4 Plano de Investimentos e Orçamento Económico 50 5 Considerações Finais 52

4 Não é possível gerir o que não se pode medir William Hewlett

5 Introdução Os ACeS são organizações de saúde em mudança. Nasceram como estruturas organizacionais inovadoras, mas partiram de uma base já construída, os Centros de Saúde, assumida pelos seus profissionais e utentes, com décadas de trabalho satisfatório e com resultados gratificantes para as populações. Sendo qualquer processo de mudança sempre doloroso, em tempos de escassez (de recursos humanos e financeiros), o processo pode tornar-se ainda mais difícil, árduo e delicado. Esta visão crítica implica não só a percepção da envolvente externa, analisando oportunidades e limitando ameaças, mas também o conhecimento dos pontos fortes e dos pontos fracos da instituição, de modo a que seja possível uma melhor adequação às necessidades por um lado e aos recursos, por outro. No desempenho de qualquer instituição tem enorme importância o equilíbrio económico-financeiro no âmbito de uma gestão adequada e eficiente, quer dos recursos humanos, quer de todos os meios colocados à sua disposição para a realização das suas actividades. Sendo um processo dinâmico, o desempenho do ACeS foi sendo construído com a participação de todos, na busca constante das melhores respostas para os nossos stakeholders. Para melhor satisfazer esses stakeholders precisamos de os escutar e de lhes falar, sem certezas mas com convicções, na procura incessante das melhores respostas para os problemas que diariamente se colocam às populações e aos profissionais que servem. Por estas razões foi nosso propósito melhorar a comunicação; com os profissionais utilizando as reuniões formais mensais com todos os dezassete Coordenadores das Unidades Funcionais, através de divulgação oportuna de Circulares Normativas e 1

6 Informativas e Ofícios Circulares, bem como utilizando o dos trabalhadores para comunicações menos formais. Com o objectivo de prestar esclarecimentos colectivos e enviar mensagens, quer de novos modelos de organização de serviços, quer de Educação para a Saúde, utilizou-se as Rádios e Jornais locais. Mas porque a comunicação não é apenas difusão da informação e porque no exercício da nossa actividade temos por missão proteger adequadamente os nossos utentes proporcionando a melhor qualidade de serviço, acesso à informação e segurança, humanidade de tratamento e atendimento, garantindo a melhor prestação e a utilização mais adequada dos recursos, ouvimos a comunidade, através da análise atenta e ponderada de todas as exposições individuais ou colectivas e de todas as recomendações, achegas, críticas ou conselhos que nos chegaram das mais variadas origens. Com o mesmo sentido, reunimos com Presidentes de Autarquias (das quatro), Presidentes de Juntas de Freguesia, de Associações Cívicas e Culturais e Representantes dos Cidadãos. 1 Caracterização do ACeS O ACeS BV II, criado pela Portaria n.º 274/2009 de 18 de Março, é um serviço desconcentrado da Administração Regional de Saúde do Centro, I. P. (ARSC, I.P), com autonomia administrativa e é constituído pelos órgãos de administração e fiscalização do ACeS, a saber: Directora Executiva, o Conselho Executivo, o Conselho Clínico e o Conselho da Comunidade e os Serviços de Apoio, na dependência da Directora Executiva, compostos pela Unidade de Apoio à Gestão (UAG) e Gabinete do Cidadão. Integra os Centros de Saúde de Albergaria-a-Velha, Aveiro, Ílhavo e Vagos, reorganizados em Unidades Funcionais, isto é: uma Unidade de Saúde Pública (USP), uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP), cinco Unidades de Saúde Familiares (USF), nove Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e uma Unidade de Cuidados na 2

7 Comunidade (UCC). Cada unidade funcional é constituída por uma equipa multiprofissional com autonomia organizativa e técnica que actua em articulação com as restantes unidades. Com a constituição das unidades funcionais a actividade assistencial é contratualizada através da carteira básica e adicional de serviços, conforme as situações e abrange várias áreas de intervenção com a respectiva definição de indicadores. Estes indicadores fazem parte dos diversos programas em execução nos serviços. No ACeS Baixo Vouga II, a estrutura organizacional, assente em unidades funcionais, não está concluída, o que fica a dever-se, principalmente, ao facto de os profissionais que integram os Serviços de Saúde existentes serem insuficientes para a funcionalidade das novas estruturas. Na verdade, a limitação de recursos, nomeadamente o défice de médicos de família, a escassez de profissionais de enfermagem e de assistentes técnicos, conjugada com a desactualização dos ficheiros dos CSP, limitam a capacidade de transformação organizacional do ACeS. O problema constante dos utentes sem médico de família é um encargo adicional para os serviços e obriga a uma gestão casuística e quase diária das respostas possíveis às suas necessidades. Existe, pois, uma necessidade vital de compensar a saída de médicos de família seniores, por aposentação, por limite de idade e por antecipação e, simultaneamente, melhorar a equidade de acesso e de utilização de cuidados de saúde, individual e familiar. Por isso, é indispensável proceder ao recrutamento célere dos novos especialistas e corresponder às suas expectativas de praticar a especialidade para que foram treinados numa equipa multiprofissional, com requisitos de qualidade, avaliação e reconhecimento bem estabelecidos. Em 2011 concluímos a organização dos Centros de Saúde em UCSP s (em Ílhavo e Albergaria o processo tinha sido concluído em 2010), em Aveiro a 17 de Janeiro e em Vagos a 31 de Janeiro de Por escassez de profissionais não conseguimos ainda organizar as UCC s em três Centros de Saúde. 3

8 Um dos principais desafios que o ACeS BV II projecta, para o ano de 2012, consiste na consolidação das UCSP s para que algumas possam evoluir para USF s. Para além disso é nosso propósito formalizar pelo menos mais uma UCC (e, integrada nesta, uma ECCI), se pudermos contar com os profissionais de enfermagem, contabilizados no mapa de pessoal aprovado para o ACeS para

9 1.1 Organograma do ACeS 5

10 1.2 Recursos Humanos Com a implementação de diversas reformas no Serviço Nacional de Saúde no sentido de fazer face à atual conjuntura económica do país, o setor da saúde tem sido caracterizado por um decréscimo de recursos humanos em virtude do recurso a mecanismos de aposentação, mobilidades internas na categoria, licenças de longa duração, entre outros, com consequências gravosas para os serviços, especialmente, pelo facto de não ser permitida a substituição desses profissionais. A situação já outrora preocupante torna-se, assim, insustentável na medida em que os trabalhadores indispensáveis para responderem às necessidades de uma população, são notoriamente insuficientes. Não obstante a presente situação, o desempenho dos profissionais deste ACeS tem sido fundamental no que respeita à sua contribuição para que sejam disponibilizados serviços de saúde de qualidade e que visam, sobretudo, satisfazer as necessidades de saúde dos utentes. Com o novo modelo organizativo do ACES assente na criação de 17 Unidades Funcionais, nomeadamente, 9 UCSPs, 5 USFs, 1 URAP, 1 USP e 1 UCC, com equipas formadas e sem as quais não poderão subsistir, houve a necessidade de distribuição dos trabalhadores pelas diferentes Unidades Funcionais passando as mesmas a constituir os seus domicílios necessários. Durante o mês de Julho de 2011 foram prorrogados os CTFPTR Certo, celebrados em 2007 nos termos do Decreto-Lei n.º 276-A/2007, de 31 de Julho, até conclusão dos procedimentos concursais abertos para ocupação de idênticos postos de trabalho, conforme disposto no art.º 40º do Decreto-Lei 72-A/2010, de 18 de Junho, diploma que veio estabelecer as normas de execução do Orçamento de Estado para Os supracitados procedimentos concursais, na sua maioria ainda em curso, tiveram a sua abertura no decorrer do ano de 2010, no âmbito do despacho n.º 1335/2009/SEAP, de 12 de Outubro, do Senhor Secretário de Estado da Administração Pública, para os postos de trabalho das seguintes carreiras: Médica, 6

11 Enfermagem, Técnica de Diagnóstico e Terapêutica (TDT), Técnica Superior de Saúde (TSS), Assistentes Técnica e Assistente Operacional. Porém, o número de vagas postas a concurso não contemplaram todos os trabalhadores em regime de CTFPTR Certo existentes neste ACES, nomeadamente, nas carreiras Médica, Assistente Técnica e Assistente Operacional. A ausência destes profissionais nas respetivas Unidades de Saúde comprometeria o seu funcionamento, pelo que a prorrogação dos contratos daqueles trabalhadores que não celebrarem CTFPT Indeterminado considera-se de extrema importância. Para além do exposto, no global, o número de postos de trabalho ocupados por trabalhadores com CTFPTR Certo e com CTFPT Indeterminado, são inferiores, em todas as carreiras profissionais, ao número definido no mapa de pessoal deste ACES para 2012, devidamente ratificado pelo Conselho Directivo da ARSC, em 13/10/2011, a saber: 1 Subdirector-Geral, 8 Técnicos Superiores, 8 Técnicos Superiores de Saúde, 1 Técnico de Informática, 128 Assistentes Técnicos, 85 Assistentes Operacionais, 122 Médicos (MGF e SP), 17 Médicos Internos, 120 Enfermeiros e 20 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica. Em suma, conforme descriminado no quadro 17 que a seguir se apresenta, para responder às necessidades dos cidadãos inscritos no ACeS BV II, incluindo os utentes sem médico de família atribuído, conta-se com a colaboração dos seguintes profissionais: CTFPT Indeterminado trabalhadores a desempenharem funções, a saber: 5 Técnicos Superiores (TS), 81 Assistentes Técnicos, 58 Assistentes Operacionais, 1 Técnico de Informática, 103 Médicos de Medicina Geral e Familiar e de Saúde Pública (incluindo a Diretora Executiva), 86 Enfermeiros, 11 TDTs (dos quais 1 aguarda aposentação) e 1 TSS. CTFPTR Certo 70 trabalhadores: 16 Assistentes Operacionais, 17 Assistentes Técnicos, 4 TSS, 2 TDT, 28 Enfermeiros e 3 Médicos de CG, sendo que um dos médicos está contratado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 89/2010, de 21 de Julho. 7

12 Para além dos trabalhadores atrás mencionados, o mapa de trabalhadores contabiliza: 1 Enfermeiro com Contrato Individual de Trabalho em Cedência de Interesse Público numa USF deste ACES, 14 Médicos Internos em CTFPTR Incerto e 2 Médicos em prestação de serviços em Regime de Avença. Estes recursos humanos cooperam, ainda, com outros serviços não dependentes deste ACES e que visam dar apoio às necessidades da comunidade, nomeadamente: CAD Centro de Aconselhamento e Diagnóstico da SIDA - Serviços de Psicologia e Enfermagem; Consulta do Viajante Apoio de serviços médicos, de enfermagem, administrativo e auxiliar; Unidade Fixa de Rastreio Pneumológico e Unidade Móvel de Rastreio Pneumológico Dois Técnicos de Radiologia efectuam o rastreio pneumológico quer em Aveiro, na unidade fixa, quer nas localidades dos três Agrupamentos do Baixo Vouga na unidade móvel, esta com o apoio de um Assistente Operacional (motorista). Rastreio da Retinopatia Diabética Serviços de Rastreio efectuados para os três Agrupamentos do Baixo Vouga (e outros ACeS da ARS Centro) por uma Técnica de Ortóptica, com o apoio de uma Assistente Técnica e de uma Assistente Operacional. Loja do Cidadão Encontra-se destacado um Assistente Técnico do ACeS. Laboratório Distrital de Saúde Pública de Aveiro Encontram-se a exercer funções no Laboratório um Assistente Técnico e dois Assistentes Operacionais deste ACeS. Armazém Serviços de recepção, armazenamento e distribuição de materiais aos três Agrupamentos do Baixo Vouga. Este será desmantelado no início do ano de Alguns dos serviços elencados, nomeadamente, de Rastreio Pneumológico, da Retinopatia Diabética, bem como os serviços inerentes ao armazenamento e distribuição de material, são serviços inexistentes nos outros ACeS, pelo que com a carência de trabalhadores existente neste ACeS, aumenta a dificuldade de gestão 8

13 de recursos humanos nas Unidades Funcionais em virtude da cooperação dos nossos trabalhadores naqueles serviços. 9

14 1.3 Área geográfica O Baixo Vouga II faz parte da Região Centro e integra quatro municípios do Distrito de Aveiro: Albergaria-a-Velha, Aveiro, Ílhavo e Vagos e trinta e sete freguesias, numa área geográfica de km2. Trata-se de uma zona de planície atravessada nos quatro concelhos pela bacia hidrográfica do rio Vouga (a Ria de Aveiro). A oeste confronta com o oceano Atlântico de que resultam quatro praias de grande afluência sazonal: S. Jacinto, Barra, Costa Nova e Vagueira. É servida pelo porto de Aveiro (porto internacional), atravessada por duas autoestradas, a A25 e a A17 e pela linha férrea do Norte. 1.4 População A população residente no Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga II (ACeS BV II) situava-se em habitantes (Censos 2011 Resultados Preliminares). A distribuição da população por Concelho e sexo encontra-se no quadro seguinte. 10

15 QUADRO 1: POPULAÇÃO RESIDENTE POR CONCELHO DO ACeS BV II em 2011 HM H M Albergaria Aveiro Ílhavo Vagos ACeS BV II Região Centro Continente Portugal Fonte: Censos 2011 (dados preliminares) Quanto à distribuição da população residente por grupo etário em 2010, verificase que, no grupo dos 0-14 anos existem crianças (15,33%), no grupo etário dos anos registam-se jovens (11,38%), no que respeita ao grupo etário dos anos a população é de (56,46%) e no grupo etário de 65 e mais anos, existem idosos (16,83%), conforme se pode ler no quadro 2 : 11

16 QUADRO 2: DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO ACeS BAIXO VOUGA II POR GRUPO ETÁRIO E SEXO em 2010 Grupo etário Masculino Feminino Total , , , , , , , , ,46 65 e mais anos , , ,83 ACeS BV II , , Continente , , Portugal , , Fonte: INE 2010 A nível do ACeS BV II, no que respeita à evolução da população jovem e idosa de 2006 a 2010, constata-se que a população jovem apresenta uma tendência decrescente, contrariamente à da população idosa que, a partir de 2007 foi sempre superior (Gráfico 1). GRÁFICO 1: EVOLUÇÃO PERCENTUAL DE JOVENS E IDOSOS NO ACeS BV II 17 16,5 16,2 16,5 16, ,7 15,9 15, ,7 15,8 15,7 15,5 15,3 14, % Jovens % Idosos 12

17 Taxa de população residente feminina A taxa de população residente feminina em 2011 (INE) foi de 52,3% o que corresponde a mulheres. Densidade Populacional O ACeS BV II integra quatro concelhos e trinta e sete freguesias, tem uma densidade populacional de 275,49 habitantes por km2, uma área geográfica de km2 e uma população residente de habitantes (Censos 2011 dados preliminares) conforme se pode observar pela informação constante no quadro 3. QUADRO 3: DENSIDADE POPULACIONAL/ÁREA GEOGRÁFICA E POPULAÇÃO RESIDENTE DO ACES BV II Densidade Área Número Popoulação Concelho Populacional Geográfica Freguesias Residente (Km2) Alb.-a-Velha 158,73 158, Aveiro 392,77 199, Ílhavo 513,79 75, Vagos 137,72 165, ACeS Baixo Vouga II 275,49 598, Fonte: INE Taxa de Crescimento Natural e Efectivo Segundo dados do INE referentes ao ano de 2010, a taxa de crescimento natural é bastante baixa embora positiva em todos os concelhos, ao contrário do ano anterior em que dois concelhos (Albergaria e Vagos) apresentavam um crescimento negativo. No que concerne à taxa de crescimento efectivo que contabiliza os nascimentos e os óbitos, mas também a população migratória, o concelho de Aveiro apresenta uma taxa negativa (ver quadro 4). 13

18 QUADRO 4: TAXAS DE CRESCIMENTO NATURAL E EFECTIVO ANO 2010 Concelho/CS Crescimento Crescimento Taxa Bruta de Taxa Bruta de Efectivo Natural Mortalidade Natalidade (%) (%) (%) (%) Albergaria 0,55 0,06 8,6 9,2 Aveiro - 0,44 0,13 9,6 11,0 Ílhavo 0,97 0,16 7,1 8,7 Vagos 0,51 0,00 7,9 7,9 Fonte: INE 2010 Índices de Dependência e de Envelhecimento A população da área abrangida pelo ACeS é uma população envelhecida, à semelhança de todo o país, constatando-se que o índice de envelhecimento é superior a 100% em todos os Concelhos (ver quadro 5). QUADRO 5: ÍNDICES DE DEPENDÊNCIA E DE ENVELHECIMENTO ANO 2010 Índice de Índice de Índice de Índice de Concelho Dependência Jovens Dependência Idosos Dependência Total Envelhecimento Albergaria-a- Velha 22,3 25,8 48,0 115,7 Aveiro 23,0 24,4 47,4 105,8 Ílhavo 22,6 23,7 46,3 104,5 Vagos 21,6 27,1 48,7 125,3 ACeS Baixo Vouga II 22,6 24,8 47,4 109,8 Continente 22,5 27,7 50,2 122,9 Fonte: INE

19 Utentes Inscritos Por Unidade Funcional do ACeS à data de 30 de Abril de 2012 Centro de Saúde Unidade Funcional Número de Utentes Utentes sem Médico de Família Albergaria USF Rainha d. Tereza UCSP Albergaria Aveiro USF Moliceiro USF Sta Joana USF Flor de Sal UCSP Salinas ACSP Aveiro I UCSP Aveiro II Ílhavo USF Beira Ria UCSP Atlântico Norte UCSP Ílhavo I UCSP Ílhavo II Vagos UCSP Vagos I UCSP Vagos II Totais Total de Utentes inscritos

20 2 Contratualização e Resultados 2.1 Indicadores do Eixo Nacional Objectivos Nacionais de CSP Eixo Nacional Atingidos Ano 2010 Contratualizados 2011 Atingidos Ano 2011 Taxa de utilização global de consultas médicas Taxa de utilização global de consultas de planeamento familiar Percentagem de recém-nascidos, de termo com baixo peso Percentagem de 1ªs consultas da vida efectuadas até aos 28 dias Percentagem de utentes com Plano Nacional de Vacinação actualizado aos 13 anos Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro do colo-rectal efectuado Incidência de amputações em diabéticos na população residente <65 Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado dos SNS em ambulatório (Dose Diária Definida/1000 habitantes/dia Nº episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2)/Nº total de episódios Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens no total de embalagens de medicamentos Custo médio de medicamentos facturados por utilizador Custo médio de MCDT facturados por utilizador 67,46% 70% 65,64% 30,38% 31,5% 31,3% 1,89% 2,05% 3.07% X (1º semestre) 73,74% 77% 82,4% 92,29% 95% 96,9% 8,2% 9,5% 14,46% 0,4 0,6 0,12 (1º semestre) 7,11 8,43 3,79 (1º semestre) 94,83 125,0 88,36 80,5 n.c. --- n.c ,1% 28% 28,85 226, ,01 (7.6d1) 195,37 (7.6d4) 73, ,86 X Taxa de utilização global de consultas médicas Indicador atingido (utilizando a margem de 5%) mas que piorou relativamente ao ano anterior. Apesar do esforço que as Unidades Funcionais estão a fazer, não se perspectiva grande melhoria para o ano de 2012 com a alteração das taxas moderadoras. 16

21 Taxa de utilização global de consultas de planeamento familiar Indicador atingido (utilizando a margem de 5%). É possível melhorar. Percentagem de recém-nascidos, de termo com baixo peso Só temos dados referentes ao primeiro semestre mas, a mantermos a mesma rota o indicador vai piorar. Tratando-se de um indicador importante só podemos ter controle sobre a sua evolução ao longo do ano se o pudermos monitorizar o que, até agora, não é possível. Percentagem de 1ªs consultas da vida efectuadas até aos 28 dias Objectivo superado; com a contratualização com as UCSP s, verificou-se uma maior preocupação com os registos e com os prazos previstos para as diferentes consultas, que já eram tidos em conta pelas USF s. Percentagem de utentes com Plano Nacional de Vacinação actualizado aos 13 anos Objectivo superado. Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro do colo-rectal efectuado Apesar de não existir neste ACeS rastreio organizado a meta foi superada. Incidência de amputações em diabéticos na população residente <65 A manter-se o indicador como no primeiro semestre superamos o objectivo mas, não é possível fazer a sua monitorização. Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente - A manter-se o indicador como no primeiro semestre superamos o objectivo mas, não é possível fazer a sua monitorização. Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado dos SNS em ambulatório (Dose Diária Definida/1000 habitantes/dia Quando da reunião de contratualização não 17

22 dispúnhamos de dados referentes a 2010 do ACeS e portanto baseámo-nos nos dados de 2009 do ACeS e de 2010 da ARS pelo que o valor contratualizado foi muito alto relativo ao já atingido no ano anterior (94,83 euros). Assim foi fácil superar a meta em valor muito significativo. Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens no total de embalagens de medicamentos O esforço por parte das Unidades Funcionais e o acompanhamento por parte da UAG e Conselho Clínico tem dados bons resultados que se concretizam no indicador. Custo médio de medicamentos facturados por utilizador Atingido quer se considere o indicador 7.6d1 ou 7.6d4. Custo médio de MCDT facturados por utilizador Não atingido apesar de uma evolução muito positiva e de aproximação à meta. 2.2 Indicadores do Eixo Regional Objectivos Regionais da CSP - Eixo Regional Atingidos Contratualizados Atingidos Ano Ano 2011 Percentagem de hipertensos com registo de TA em 55, ,41 X cada semestre Percentagem de mulheres dos 25 aos 64 anos com 27, ,58 X colpocitologia actualizada Percentagem de mulheres dos 50 aos 69 anos com 37, ,48 mamografia registada nos últimos 2 anos Percentagem de diagnóstico precoce (THSPKU) até 80, ,88 ao 7º dia de vida Percentagem de hipertensos com registo de TA em cada semestre Não atingido e muito distante da meta; tendo em atenção que estes doentes não estão isentos de taxa moderadora (ao contrário dos doentes diabéticos), não se prevê uma grande melhoria neste indicador. Para além disso a medição de TA na farmácia ou em consultas de sub-sistemas (e neste ACeS 24,19% de utentes estão 18

23 inscritos em sub-sistemas) é substancialmente mais económica pelo que, no enquadramento actual, não será fácil melhorar muito este indicador. Percentagem de mulheres dos 25 aos 64 anos com colpocitologia actualizada - Não atingido apesar de uma evolução muito positiva e de aproximação à meta. Percentagem de mulheres dos 50 aos 69 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos O objectivo foi superado o que teve a ver não com a execução do trabalho mas, fundamentalmente, do investimento das equipas nos registos. De referir que o carro da Liga esteve durante quase todo o ano nos Centros de Saúde do ACeS: Percentagem de diagnóstico precoce (THSPKU) até ao 7º dia de vida Objectivo atingido (utilizando a margem de 5%). Evolução favorável. 2.3 Indicadores do Eixo Local Objectivos Regionais da CSP Eixo Local Atingidos Contratuali Atingidos Ano 2010 zados Ano Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos de idade Percentagem de 1ªs consultas de gravidez no 1º trimestre 93, ,7 80, ,95 Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos de idade - Superado Percentagem de 1ªs consultas de gravidez no 1º trimestre - Objectivo atingido (utilizando a margem de 5%). Evolução favorável. 19

24 2.4 Outros Indicadores O ACeS dispõe de outros indicadores inseridos nos Relatórios de Atividade da Unidade de Saúde Pública, Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e Unidade de Cuidados na Comunidade, que se encontram disponíveis para consulta no ACeS. 2.5 Processo de Contratualização Contratualização Interna O processo decorreu nos dias 20 e 21 de janeiro com as USF s e em 3 e 4 de março com as UCSP s. Contámos sempre com a colaboração do Departamento de Contratualização da ARS na preparação das reuniões. O Departamento esteve presente como observador na reunião de contratualização com a USF Sta Joana no dia 21 de janeiro. Todo o processo decorreu sem incidentes tendo sido assinadas as Cartas de Compromisso com as USF s e as Actas das Reuniões com as UCSP s. Os indicadores de eficiência só foram contratualizados em setembro devido ao atraso do apuramento dos dados do ano anterior. Este foi um aspeto negativo manifestado por todos os intervenientes no processo. Contratualização Externa Decorreu na sede da ARS no dia 5 de abril. Da parte da ARS esteve presente o Dr. Joaquim Gomes em representação do Conselho Directivo e o Departamento de Contratualização; pelo ACeS esteve presente a Diretora Executiva, o Conselho Clínico e a responsável pela UAG. A discussão/negociação foi frutuosa e esclarecedora tendo-se chegado a consensos. A contratualização externa culminou com a assinatura do Contrato-programa em 30 de maio de O processo de contratualização foi monitorizado ao longo de todo o ano de 2011, designadamente através de: Recolha, tratamento e análise mensal dos dados extraídos do SIARS, por Unidade Funcional e ACeS; Divulgação, com periodicidade bimensal, dos indicadores alvo de contratualização interna, com evolução dos mesmos; 20

25 Apresentação, análise e discussão, em sede de reunião de Coordenadores das Unidades Funcionais, da evolução dos indicadores e estudo comparativo entre as diversas Unidades; Sensibilização para a importância dos registos de actividade; Envio a todas as Unidades Funcionais de todos os documentos de suporte às reuniões acima mencionadas; Monitorização mensal, a partir de julho 2011, dos dados referentes á prescrição eletrónica de medicamentos; Envio mensal dos indicadores de monitorização de prescrição de medicamentos por médico/unidade Funcional, devidamente tratados e analisados. 3 Avaliação do Plano de Acção Área: ACESSO Personalização de Cuidados A prestação de cuidados de forma personalizada é uma das características dos CSP e à qual se deve dar a devida atenção e importância. A análise desta forma de prestação de cuidados permite conhecer a acessibilidade do utente ao seu médico de família. Realça-se a importância da acessibilidade ao médico de família poder ser efectuada não apenas através da consulta presencial mas também através de contactos não presenciais. Desta forma podem ser resolvidos ou orientados casos diminuindo assim o tempo de resposta. Indicadores de execução e Metas: INDICADORES ATINGIDO 2010 ATINGIDO 2011 % de consultas efectuadas ao utente pelo seu médico de família 76,9 79,85 21

26 Organização A organização das Unidades Funcionais (por dias, programas e serviços) e das consultas dos diferentes profissionais que as integram, permite que o utente possa programar as suas deslocações à Unidade que o serve, saber como e em que circunstâncias pode aceder a qualquer dos elementos da equipa de saúde e facilitar o desenvolvimento das actividades por parte dos trabalhadores. Utilização de Serviços É importante conhecer a proporção de utentes inscritos que utiliza os serviços prestados pelas unidades funcionais. Importante também é saber qual a percentagem de utentes, por grupo etário e por programa, que utiliza os serviços. Com esta informação podemos monitorizar e acompanhar o desenvolvimento de diversos programas. A informação por grupo etário está relacionada com as diferentes fases da vida. É importante analisar dados sobre o acompanhamento dos utentes inscritos por grupo etário. Indicadores de execução e Metas: INDICADORES ATINGIDO 2010 ATINGIDO 2011 % de utilização global de consultas médicas 67,5 65,6 %0 de visitas domiciliárias médicas por inscritos %0 de visitas domiciliárias médicas por residentes %0 de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos %0 de visitas domiciliárias de enfermagem por residentes 10,5 12,1 10,3 13,64 114,3 113,5 116,7 128,2 22

27 Área: QUALIDADE TÉCNICA/EFECTIVIDADE Vigilância, Promoção da Saúde e Prevenção da Doença nas diversas Fases da Vida Saúde da Mulher/Planeamento Familiar As actividades de Planeamento Familiar (PF) devem ser encaradas como uma componente fundamental da prestação de cuidados em saúde reprodutiva. O Planeamento Familiar é um direito de todo o cidadão consagrado na Constituição. Foi já em 1976 que foram criadas as consultas de PF nos Centros de Saúde através de um despacho do então Secretário de Estado da Saúde Dr. Albino Aroso. É um percurso longo que tem produzido muitos ganhos em saúde. As actividades de Planeamento Familiar são, com já se referiu, uma componente fundamental da prestação integrada de cuidados em saúde reprodutiva que deve assegurar, também, outras actividades de promoção da saúde tais como: informação e aconselhamento sexual, prevenção e diagnóstico precoce das ITS, prevenção do cancro do colo do útero e da mama, prestação de cuidados préconcepcionais, prevenção do tabagismo, infertilidade. A infertilidade tem sido considerada pela OMS como um problema de saúde pública. É num contexto de prestação de cuidados integrados em saúde reprodutiva que se insere a abordagem clínica e a orientação, no âmbito da medicina geral e familiar, dos casais que apresentam dificuldades em obter uma gravidez bem sucedida. Assim, a primeira abordagem pressupõe uma avaliação global que deve ser feita a nível dos cuidados de saúde primários e seguidas as normas de orientação em vigor. O programa de PF articula-se, nomeadamente, com os programas de SM e rastreio oncológico. Refira-se que em 2011, a nível do ACES, a taxa de utilização de PF foi de 31.31% (15-49 anos). Foram efectuadas consultas, no total, o que significa que cada utente teve, em média, 1,4 consultas. Foi também efectuada a distribuição de produtos contraceptivos. 23

28 INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS NDICADORES ATINGIDO 2010 ATINGIDO 2011 % de mulheres em consultas de PF (15-49 anos) 30,4 31,3 % de mulheres em consultas de enfermagem de PF 31,4 33,5 Média de consultas médicas em PF por utilizador 1,3 1,4 % mulheres vigiadas em PF anos com colpocitologia actualizada 63,5 74,0 Saúde da Mulher/Vigilância da Gravidez A evidência científica disponível mostra que há uma clara relação entre a qualidade dos cuidados prestados durante a gravidez e a redução da morbilidade e mortalidade materna e perinatal, e a redução do baixo peso à nascença e prematuridade. A consulta pré-natal tem como objectivos: Avaliar o bem-estar materno e fetal através de parâmetros clínicos e laboratoriais criteriosos; Detectar precocemente factores de risco que possam afectar a evolução da gravidez e o bem-estar do feto e orientar correctamente cada situação; Promover a educação para a saúde integrando o aconselhamento e o apoio psicossocial ao longo da vigilância periódica da gravidez. Há instrumentos que devem ser conhecidos e implementados para uma correcta vigilância da grávida tais como: as normas da DGS, o Boletim de Saúde da Grávida, a Notícia de Nascimento. O Boletim de Saúde da Grávida (BSG), é um documento obrigatório, é um instrumento fundamental de transmissão dos dados relativos à saúde da grávida e do feto, se for devidamente preenchido. Assegura a circulação da informação clínica relevante, contribuindo para a articulação e interligação entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares. A Notícia de Nascimento é também um documento de utilização obrigatória criado pela Direcção Geral da Saúde. É um importante instrumento facilitador da comunicação entre os hospitais e os centros de saúde/ unidades de saúde após o 24

29 parto, nomeadamente nas situações de risco acrescido para a mãe ou para o recém-nascido. É ainda uma mais valia no sentido de promover a obtenção de ganhos em saúde uma vez que possibilita a identificação rápida das situações de risco clínico ou social, que careçam de intervenção específica. Para que este documento cumpra a função é necessário que seja enviado, o mais precocemente possível (no momento da alta da mãe), para a unidade de saúde da respectiva área de residência da mãe (ou outro, por ela indicado). Os serviços de obstetrícia e pediatria devem organizar-se de modo a garantir que todos os nascimentos sejam notificados. As unidades de saúde devem prestar a devida atenção e em especial às situações referenciadas como de risco, nomeadamente, através da visitação domiciliária. As UCF s devem desempenhar um papel mais activo em todo este processo, nomeadamente, acompanhando e avaliando a utilização das Notícias de Nascimento e colaborando na sua implementação. Realça-se a importância da articulação entre os dois níveis de cuidados através da UCF (existem reuniões bimestrais). A Direcção Clínica do Centro Hospitalar e o Conselho Clínico do ACeS devem assumir um papel de charneira para uma melhor articulação, elaboração de protocolos e difusão da informação. Salienta-se a importância da realização da consulta de revisão do puerpério que, sendo a última consulta de vigilância no processo de gravidez e parto, constitui uma oportunidade excelente de promoção da saúde quer da mãe quer do recémnascido e de orientação para a actividade de PF. INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS INDICADORES % de grávidas com 1º consulta no 1º trimestre de gravidez ATINGIDO 2010 ATINGIDO ,5 82,9 Nº médio de consultas médicas por grávida vigiada 7 6 % de grávidas com revisão do puerpério efectuada 44,1 44,6 % de visitas domiciliárias efectuadas a puérperas vigiadas durante a gravidez 9 15,3 25

30 Saúde do RN, da Criança e do Adolescente A vigilância da Saúde Infantil é prioritária pela importância que se reveste o acompanhamento nos primeiros anos de vida. O programa de actuação em Saúde Infantil e Juvenil é um instrumento importante para a manutenção e promoção da saúde e bem-estar das crianças e jovens. O primeiro contacto deve ser feito o mais cedo possível, de preferência na 1ª semana após a alta da Maternidade onde se faz o rastreio de doenças metabólicas - "teste do pezinho" que deve ser realizado entre o 4º e o 7º dia de vida. Refere-se a sua importância dado permitir detectar duas doenças graves (fenilcetonúria e hipotiroidismo), que podem ser tratadas quando diagnosticadas precocemente. A saúde não depende exclusivamente da prestação de cuidados, uma vez que a influência do ambiente social, biofísico e ecológico é determinante. No entanto, é indiscutível o impacto das acções de vigilância da saúde infantil e juvenil. A Notícia de Nascimento, conforme já foi referido, é um instrumento valioso para a melhoria da saúde da criança. Constata-se que, apesar de ser obrigatória não é utilizada em todos os nascimentos e o seu envio é tardio. Este será um dos aspectos a ser tratado pela UCF. Indicadores de execução e Metas INDICADORES ATINGIDO 2010 ATINGIDO 2011 % de 1ªs consultas na vida efectuadas até aos 28 dias % de crianças c/ 3 ou mais cons med no 2º ano de vida % visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida % de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7º dia de vida do RN Nº médio de consultas de consultas de vigilância de SI dos 0 11 meses % de inscritos com peso e altura registados nos últimos 12 meses (2 anos) 73,9 82,4 59,9 70,1 6,1 13,1 79,2 83,9 5 5,1 64,5 68,8 26

31 Vacinação A aplicação do Programa Nacional de Vacinação (PNV) permite controlar as doenças-alvo de vacinação. A incidência de algumas doenças transmissíveis e o seu impacto em termos de saúde pública está a diminuir, graças às elevadas taxas de cobertura resultantes da aplicação do PNV. Para que o PNV continue a ser um êxito, é necessário manter as elevadas coberturas vacinais, de forma garantir imunidade de grupo e protecção individual. Aos profissionais de saúde compete divulgar o programa, motivar as famílias e aproveitar todas as oportunidades para vacinar as pessoas, nomeadamente através da identificação e aproximação de grupos, com menor acesso aos serviços de saúde. Decorrentes de situações epidemiológicas ou outros factores que o justifiquem, também aos profissionais de saúde competem, a operacionalização de campanhas de vacinação, que são oportunamente divulgadas. A principal finalidade deste programa, é proporcionar à população abrangida pelo ACES Baixo Vouga II, serviços de melhor qualidade na área da vacinação, utilizando normas de procedimento, materiais e avaliação comuns, de forma a permitir adoptar, introduzir ou alterar medidas correctoras, contribuindo assim para o controlo, eliminação e eventual erradicação de doenças alvo do PNV. Indicadores de execução e Metas INDICADORES ATINGIDO 2010 ATINGIDO 2011EM 2011 % crianças com PNV actualizado aos 2 anos 92,8 97,7 % crianças com PNV actualizado aos 7 anos 97,4 98,2 % crianças com PNV actualizado aos 14 anos 82,2 96,9 % de raparigas de 13 anos de com vacina HPV 91,6 92,5 % jovens com PNV actualizado aos 18 anos 98,0 97,9 % de adultos com 25 anos com Td ou T actualizada 84,2 87,4 % de adultos com 65 anos com Td ou T actualizada 82,6 85,4 27

32 Programa de Vigilância Oncológica/Rastreios As doenças oncológicas constituem a segunda principal causa de morte em Portugal e têm um profundo impacto nos doentes, nos familiares e na sociedade em geral. É importante estabelecer uma estratégia global e integrada de ação nas diferentes áreas relacionadas com a prevenção e tratamento do cancro, de forma a obter maior qualidade e equidade de cuidados. Esta estratégia está integrada e articulada com a estratégia regional e nacional. A evidência científica actual é consensual sobre a utilidade de programas de rastreio do cancro em três áreas: colo do útero, mama e cólon e recto. GRÁFICO 3: INCIDÊNCIA DE CANCRO COLORECTAL, COLO DO ÚTERO E MAMA 2008 Cancro da mama feminina Segundo a OMS o rastreio do cancro da mama através de mamografia reduz em 35% a mortalidade por cancro da mama em mulheres entre os 50 e os 69 anos, correspondendo a uma vida salva em cada 500 mulheres rastreadas. Este tipo de patologia é cada vez mais prevalente entre as mulheres. O Rastreio permite o diagnóstico em fases mais precoces o que traduz ganhos em saúde, por 28

33 contribuir para o aumento da taxa de sobrevivência e da qualidade de vida destas mulheres - 60% dos cancros da mama são diagnosticados em fases precoces, localizados o que representa, para as mulheres, uma taxa de sobrevida, a 5 anos, de 98%. Torna-se necessário melhorar os sistemas de informação para que seja possível identificar adequadamente a população elegível (população alvo - critérios de exclusão), para a poder sensibilizar para as vantagens da realização do rastreio, sobretudo nas mulheres que são convidadas a participar pela 1ª vez, em que a taxa de participação é muito baixa quando comparada com a das mulheres que já integram o programa. É muito boa a articulação com o centro coordenador do Rastreio da Liga Portuguesa para o Cancro Núcleo Regional do Centro, sendo conhecida atempadamente a previsão dos períodos de rastreio em cada concelho. É fundamental motivar as equipas de saúde para que se envolvam mais ainda na sensibilização das mulheres e para evitar a prescrição de mamografias de rastreio na sua prática clínica. A última volta ainda está a decorrer em Aveiro, no entanto já podemos avançar taxas de participação global nos restantes concelhos: 73,7% em Albergaria-a- Velha, 56,33 em Ílhavo e 66,6% em Vagos. Importa realçar a diferença nas taxas de participação de acordo com o facto de ser uma 1ª convocatória ou uma repetição. Cancro do colo útero É a neoplasia ginecológica mais frequente. O rastreio é fundamental porque permite, pela aplicação de um teste simples, identificar alterações cervicais que implicam a referenciação precoce para Unidades de Patologia Cervical (UPC), onde o diagnóstico será estabelecido. Este circuito permite o diagnóstico de lesões em fases muitas vezes assintomáticas e o seu tratamento atempado, reduzindo assim a incidência de cancro invasivo. Em 2011 a percentagem de mulheres entre os 25 e 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos) era de 35,58%. A infecção pelo Vírus do papiloma humano (HPV) é o principal factor de risco para o cancro do colo do útero. Existe mais de uma centena de serotipos do HPV, e 29

34 a infecção é muito frequente. Os serotipos 16 e o 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de cancro do colo do útero. São de transmissão sexual. Existe vacina disponível que inclui estes serotipos e que já se encontra integrada no PNV desde Cancro colo-rectal O cancro do cólon e recto, fortemente dependente de hábitos e estilos de vida, em que o excesso de consumo de alguns alimentos tem um papel determinante, tem vindo a manifestar-se com prevalências crescentes. É o 2º tipo mais frequente de cancro em Portugal com uma taxa de incidência de cerca de 31/ e de mortalidade de cerca de 14/%.ooo em ambos os sexos (mas com maior expressão no sexo masculina) de acordo com dados do IARC de Cerca de 90% destes cancros têm uma lesão precursora, detectável em fase pré sintomática e tratável. Por esta razão a implementação de rastreios de base populacional permite assinaláveis ganhos em saúde. Estudos americanos e europeus mostram que o rastreio de base populacional por pesquisa de sangue oculto nas fezes (3 amostras) pode reduzir a mortalidade entre 18 e 33% de acordo com a periodicidade anual ou bienal do teste e a incidência em 20%. Uma em cada três mortes poderia ser evitada se as pessoas com mais de 50 anos fossem vigiadas com regularidade, uma vez que mais de 90% destes tumores ocorrem depois daquela idade. O rastreio sistemático do cancro do cólon e recto, está em execução em alguns Centros de Saúde da ARSC desde há alguns anos, mas não neste ACeS. Apesar disso, é realizado oportunisticamente pelos clínicos na sua prática diária sendo que, em 2011, a população alvo rastreada situava-se nos 14,46%. 30

35 INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS INDICADORES ATINGIDO 2011 % de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada (uma em 3 anos) % de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colorectal efectuado 56,48% 35,58% 14,46 % Indicadores de Morbilidade na população inscrita PATOLOGIAS Nº N Nº soluto T TAXA (%o) Taxa (%o) Cancro da Mama Feminina (X76) ,6 Cancro do Colo do Útero (X75) 155 1,7 Cancro do Colon/Recto (D75) 582 3,2 Fonte: ICPC2 Vigilância clínica das situações de doença crónica Dentro das doenças crónicas destaca-se: Programa da Vigilância da Diabetes Mellitus; Programa de Vigilância das Doenças Cardiovasculares; Programa de Vigilância das Doenças Respiratórias (DPOC e Asma); Há uma multiplicidade de determinantes e factores que estão subjacentes ao desenvolvimento destas doenças crónicas, como seja: Determinantes socioeconómicos, culturais, ambientais, políticos. Dentro destes determinantes salienta-se a globalização, a urbanização e o envelhecimento da população; 31

36 Factores de risco comuns modificáveis, tais como: alimentação não saudável, inactividade física e consumo de tabaco; Factores de risco não modificáveis: idade e hereditariedade; Factores de risco intermédios: Hipertensão, diabetes, dislipidémias, excesso de peso e obesidade. Há estudos que indicam que 80% das doenças cardíacas prematuras, AVC s e diabetes tipo 2 podem ser prevenidas e 40% dos casos de cancro também pode ser prevenido. Existem para isso intervenções não dispendiosas e eficazes. O meio de prevenir e controlar doenças crónicas é recorrer a uma acção abrangente e integrada. Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus A diabetes constitui actualmente um dos maiores problemas do mundo pois, é uma doença crónica sem cura conhecida e uma das causas mais importantes de morbilidade e de mortalidade. Causa complicações frequentes e graves, evitáveis desde que tenha um controlo adequado. Vários estudos têm demonstrado que os programas de prevenção que promovam a mudança do estilo de vida podem reduzir significativamente o risco de desenvolver diabetes tipo 2, uma vez que uma das suas causas está relacionada com os hábitos alimentares e com o sedentarismo. Neste contexto, é importante desenvolver uma estratégia de intervenção eficaz que promova estilos de vida saudáveis (exercício e alimentação). Diabetes tipo 1 é uma das doenças crónicas mais frequentes nas crianças e jovens. Este tipo de diabetes não é possível prevenir mas é possível tratar, controlar e vigiar. Refere-se que também há diabetes tipo 2 em crianças, muitas vezes relacionada com estilos de vida/obesidade. Trata-se duma doença de elevada prevalência na nossa população aumentando esta percentagem à medida que a idade avança. No entanto existe ainda um subdiagnóstico ou seja há pessoas que desconhecem que têm a doença, dado que a diabetes pode considerar-se uma doença silenciosa pois, na fase inicial, os sintomas não são perfeitamente identificáveis pelo doente. 32

37 Segundo o estudo de prevalência PREVADIAB - na população Portuguesa entre os 20 e 79 anos a taxa de prevalência em 2009 era de 11,7%, sendo 9,5% para as mulheres e 14,2% para os homens. Refere-se que nesse estudo, dos 11,7% diabéticos 5,1% não sabiam que tinham diabetes. Refere-se ainda que foi encontrada uma percentagem de 23,2% pessoas com pré-diabetes. Indicadores de execução e metas INDICADORES ATINGIDO 2011 % diabéticos com pelo menos 2 HbA1C registada (1 em cada semestre) % diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado % diabéticos dos anos com consulta de enfermagem 67,88% 79,12% 86,36% Prevalência da diabetes na população inscrita 13,11% Indicadores de Morbilidade na população inscrita PATOLOGIAS Nº N Nº soluto T TAXA (%o) Taxa (%o) Diabetes Insulinodependente (T89) ,6 Diabetes Não Insulinodependente (T90) ,8 Fonte: ICPC2 Também o rastreio da retinopatia diabética deve ser efectuado de forma sistemática a fim de detectar lesões que possam ser tratadas atempadamente, diagnosticando diabéticos em risco de cegueira. Salienta-se que a retinopatia diabética é a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e 64 anos de idade. No quadro que se segue apresentam-se os dados relativos ao rastreio da retinopatia diabética referente aos quatro CS do ACeS (6º rastreio). 33

38 Diagnóstico sistemático da retinopatia diabética Centro Nº Diabeticos Utentes Utentes que Utentes que Utentes que Saúde Diagnosticados Convocados efectuaram efectuaram faltaram/utentes exames/utentes exames/utentes convocados convocados diagnosticados N.º % N.º % N.º % N.º % Albergariaa-Velha ,6% ,1% ,8% ,9% Aveiro ,0% ,9% ,4% 147 6,2% Ilhavo ,0% ,9% ,7% ,1% Vagos ,9% ,7% ,8% 75 14,3% ACeS BV II ,6% ,6% ,2% ,9% Da análise dos dados do quadro salienta-se: A percentagem de utentes convocados para rastreio relativamente ao diagnosticado foi de 52,6%. Esta percentagem parece ser bastante baixa, no entanto, há que atender aos critérios de exclusão (utentes não colaborantes, sem autonomia de mobilização para poderem permanecer sentados ou tenham sido submetidos a tratamento especializados). Um outro motivo será o facto de serem convocados os utentes identificados pelos médicos de família respectivos, o que pode não estar a ser feito na totalidade. A percentagem de utentes rastreados relativamente aos convocados, situou-se em 89,6%. A percentagem de utentes convocados e que faltaram ao rastreio foi de 10,9%. As faltas têm vários motivos, entre os quais estão a falta de transporte, o estar a ser seguido em consulta de oftalmologia. Programa de Vigilância das Doenças Cardiovasculares As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morbilidade e mortalidade no nosso país. A HTA é um factor de risco causal e modificável das doenças cardiovasculares, nomeadamente no AVC e na doença isquémica cardíaca. 34

39 É uma patologia frequente. Estima-se que a prevalência da HTA, a nível nacional na população adulta, seja de 43% e que a taxa de controlo não seja superior a 11% (Sociedade Portuguesa de Hipertensão, 2006). No ACES Baixo Vouga II a prevalência da Hipertensão Arterial (com e sem complicações), era de 169,3%0 na população inscrita, de acordo com os registos da ICPC Este valor denota um sub-registo (e/ou sub-diagnóstico) dos doentes hipertensos. Desconhece-se a taxa de hipertensos controlados bem como a taxa de determinação do risco global cardiovascular. Verificam-se ainda diferentes metodologias e actuações por parte dos profissionais na organização do atendimento/consulta/vigilância ao utente hipertenso. Indicadores de execução e Metas INDICADORES ATINGIDO 2010 Prevalência da hipertensão na população inscrita 16,93% % de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre % de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses % de hipertensos com 25 e mais anos c/vacina do tétano actualizada 56,41% 73,72% 93,12% Indicadores de Morbilidade na população inscrita PATOLOGIAS AS PATOLOGIAS N Nº T TAXA (%o) XA o) Doença Cardíaca Isquémica com angina (K74) ,2 Doença Cardíaca Isquémica sem angina (K76) ,1 Hipertensão com complicações (K 87) ,0 Hipertensão sem complicações (K ,3 Isquemia Cerebral Transitória (K89) 293 1,6 Acidente Vascular Cerebral (K 90) ,1 Fonte: ICPC2 35

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