USF Tornada. RELATORIO de ACTIVIDADES Ana Maria Pisco
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- Danilo Capistrano Abreu
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1 2011 RELATORIO de ACTIVIDADES 2011 Ana Maria Pisco AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE OESTE - NORTE ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE LISBOA E VALE DO TEJO-IP MINISTÉRIO DA SAÚDE ENTO DE CENTROS DE SAÚDE OESTE - NORTE Fevereiro 2012
2 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 2 INDICE 1. Introdução Utentes inscritos e area de abrangência Problemas de saúde Contratualização Programa de melhoria de Acessibilidade Programa de vacinação Programa de Planeamento familiar Programa de saude materna Programa de saude infantil e juvenil Programa de diabetes mellitus Programa de hipertensão arterial Programa de rastreio oncológico Programa de cuidados no domicilio Programa de educação para saude a grupos de utentes Desenvolvimento profissional e formação continua Outros programas e actividades Comentários... 23
3 1. [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 3 Durante o ano de 2011 a teve a sua equipa consolidada após o alargamento que sofreu em Fizeram parte da equipa, durante esse ano, 6 médicos, 5 enfermeiros e 4 secretarios clinicos. Tivemos a integração na USF de 3 internos de medicina geral e familiar, para além dos dois que já se encontravam no grupo. A está integrada no Aces ON e para responder a necessidades deste integrou, no inicio de 2011, os utentes de uma freguesia do concelho de Caldas da Rainha que tinham ficado sem médico de familia ( Carvalhal Benfeito). Viu, assim, a sua lista de utentes aumentada, tendo de ter em conta a acessibilidade destes utentes, bem como a resposta as suas necessidades que não estavam a ser satisfeitas desde há alguns meses. O objectivo deste relatório é fazer uma avaliação dos indicadores contratualizados e do seu grau de cumprimento, bem como fazer uma análise do restante trabalho realizado e das dificuldades 2. UTENTES INSCRITOS E AREA DE ABRANGÊNCIA Os utentes inscritos a 31 Dezembro de 2011 eram ( fonte: siars) Inscrição esporádica-218 ( fonte: M1). Não existem utentes sem médico O nº de utentes contratualizado com o DC ARSLVT/Aces On para o ano de 2011 foi utentes. Da analise destes dados gostaria de salientar: Média de idade dos utentes 41,3 anos tendo o mais idoso 106 anos 51,8 % utentes (n=5478) são do genero feminino 7,3% utentes (n=769) tem idades compreendidas entre 0-6 anos 24,9 % utentes (n=2638) são mulheres em idade fértil ( anos) 101 grávidas (nº recem nascidos no ano) 28,9% (n=3056) mulheres população alvo de rastreio de cancro colo útero ( anos). 18,1% utentes (n=1911) tem idade superior a 65 anos 8,7% utentes (n=918) tem idade superior a 75 anos Tabela I Utentes inscritos por grupo etário Grupo etário Nº Factor ponderação Nº unidades ponderadas (UP) 0-6 anos 769 1, anos anos >75 anos Total Fonte : SIARS Dez ,
4 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 4 Fig 1-Pirâmide etária Tabela II Distribuição de utentes por género e grupo etário Grupo etário Masculino Feminino Total [0; 4] anos [5; 9] anos [10; 14] anos [15; 19] anos [20; 24] anos [25; 29] anos [30; 34] anos [35; 39] anos [40; 44] anos [45; 49] anos [50; 54] anos [55; 59] anos [60; 64] anos [65; 69] anos [70; 74] anos [75; 79] anos [80; 84] anos [85; 89] anos [90; 94] anos >=95 anos TOTAL
5 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 5 Grupo etário 0-6 Tabela III Distribuição de utentes por médico, grupo etário AC AP BS CF PS TS Nº UP Nº UP Nº UP Nº UP Nº UP Nº UP > Total ( Legenda : AC- Ângela Cerqueira; AP- Ana Pisco; BS- Beatriz Sousa; CF- Carla Ferreira; PS Paula Serafim: TS-Tania Silva; UP-unidades ponderadas) Tabela IV Rácios de Unidades de Ponderação por grupo profissional Grupo UP s Médicos 2214 Enfermeiros 2657 Administrativos 3321 ÁREA DE ABRANGÊNCIA A presta cuidados de saúde a utentes residentes na freguesia de Tornada, a utentes do concelho de Caldas da Rainha, que se inscreveram na USF para terem médico de família, e a utentes de outros concelhos. Assim, a 31 de dezembro de 2011, a prestava cuidados a utentes do concelho de Caldas da Rainha, com distribuição de freguesias de acordo com o gráfico abaixo e também a utentes de concelhos limitrofes.
6 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 6 Tornada N.S.Populo Sto Onofre Salir Porto Carvalhal Salir Matos Sta Catarina Coto Nadadouro Serra do Bouro Alvorninha Foz Vidais S Gregorio A Francos Landal % 92% Concelho Caldas da Rainha Outros concelhos 3. PROBLEMAS DE SAÚDE Fig 2-Distribuição utentes por local de residência Actualmente estão registados problemas de saúde. O capitulo mais frequente para patologia crónica é o circulatório com 11,6% do total, seguido dos problemas musculoesqueleticos (11,1%) endocrino e metabolico (8,4%), gerais e inespecificos (6,5% ) e psicológico ( 3,34%). A este facto não serão alheios a estrutura etária da lista de utentes e as condições socioeconómicas actuais. Tabela V Distribuição dos 30 problemas mais frequentes da lista de utentes por capítulos da ICPC-2 R74 Infecção Aguda do Aparelho Respiratório Superior 1377 T93 Alterações do metabolismo dos lípidos 1261 K86 Hipertensão sem complicações 1222 K87 Hipertensâo com complicações 1023 P76 Perturbações depressivas 974 R76 Amigdalite Aguda 833 U71 Cistite/outra infecção urinária 656 T90 Diabetes não insulino-dependentes 633 D73 Gastroenterite, presumível infecção 465 P74 Distúrbio ansioso/estado de ansiedade 416 L86 Síndrome vertebral com irradiação de dores 397 H71 Otite média aguda/miringite 378 K95 Veias varicosas da perna 357 L03 Sinais/sintomas da região lombar 353
7 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 7 R78 Bronquite/bronquiolite aguda 338 A92 Alergia/reacção alérgica ne 331 L83 Síndrome da coluna cervical 310 R97 Rinite alérgica 300 S74 Dermatofitose 291 L87 Bursite/tendinite/sinovite ne 272 L91 Outras osteoartroses 266 R75 Sinusite crónica/aguda 262 L90 Osteoartrose do joelho 261 Y85 Hipertrofia prostática benigna 255 R80 Gripe 244 D82 Doenças dos dentes/gengivas 234 T82 Obesidade 226 F70 Conjuntivite infecciosa 219 R96 Asma 218 L92 S. Ombro Doloroso 193 Nesta tabela de problemas o elevado nº de algumas patologias infecciosas resultam, provavelmente de os médicos não finalizarem o episódio, quando o problema deixa de estar ativo. Durante o ano de 2011, integrada no plano da ACSS de registo de morbilidades, foram codificados, os 18 problemas de saude que integraram este projecto. O nº de problemas é o constante na tabela VI onde se constata o peso que as doenças cardiovasculares, endocrinas e psicológicas tem nesta população e consequentemente, nos custos com MCDT s e prescricões terapeuticas. Tabela VI Nº problemas por codigos ICPC do registo de Morbilidades CODIGOS ICPCC Nº problemas Aparelho Digestivo Aparelho Circulatório Endócrino, Metabólico D74 Neoplasia maligna estomago 1 D75 Neoplasia maligna colon/ recto 22 K74 Doença cardiaca isquémica com angina 47 K75 Enfarte agudo do miocardio 57 K76 Doença cardiaca isquémica sem angina 21 K86 Hipertensão sem complicações 1222 K87 Hipertensão com complicações 1023 K89 Isquémia cerebral transitória 28 K90 Trombose / acidente vascular cerebral 110 T82 Obesidade 226 T83 Excesso de peso 104
8 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 8 T89 Diabetes 1 41 T90 Diabetes T93 Alteração metabolismo lipidos 1261 Aparelho Genital Feminino X75 Neoplasia maligna colo 2 X76 Meoplasia maligna da mama 52 Aparelho Genital Masculino Y85 Hipertrofia prostática benigna 255 Sistema Musculoesquelético L90 Osteoartrose joelho 261 L95 Osteoporose 132 P01 Sensação Ansiedade/ Nervosismo 97 P15 Abuso crónico alcool 66 Psicológico Aparelho Respiratório P16 Abuso agudo alcool 3 P17 Abuso tabaco 105 P70 Demência 57 P74 Disturbio ansioso/ estado ansiedade 416 P76 Perturbações depressivas 974 R79 Bronquite crónica 113 R95 Doença pulmonar crónica obstrutiva 52 R96 Asma 218 R97 Rinite Alergica CONTRATUALIZAÇÃO No cumprimento do Decreto-Lei e da Portaria 301/2008 a contratualizou, para o ano de 2011, com a ARS LVT / ACeS ON, os indicadores relacionados com: - incentivos institucionais - incentivos financeiros - actividades específicas. Tabela VII Indicadores relacionados com incentivos institucionais INDICADORES DE ACESSO Numero Nome do indicador Meta 2011 Resultado 3.12 Proporção de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Taxa de utilização global de consultas médicas - Directas e indirectas 82% 85,2% 70% 69,5% Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil utentes 30%0 33,6% Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil utentes 145%0 142,5%0 2 Total de pontos 8
9 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 9 Tabela VIII Indicadores relacionados com incentivos institucionais INDICADORES DE DESEMPENHO ASSISTENCIAL Numero Nome do indicador Meta 2011 Resultado 5.1M Percentagem de mulheres com idades entre os 50 e 69 anos com mamografia reg.nos últimos 2 anos 5.2 Percentagem de mulheres com idades no intervalo anos com colpocitologia actualizada 5.4 M Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registada nos últimos 12 meses, desde que abranjam os 2 semestres 5.10 M Percentagem de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos seis meses 70% 71% 2 60% 51,5% 1 88% 86,2% 2 94% 84,8% M Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 98% 97,7% M Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 98% 100% M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre 85% 94,3% Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 97% 94,7% 2 Total pontos 15 Tabela IX Indicadores relacionados com incentivos institucionais INDICADORES DE EFICIÊNCIA Numero Nome do indicador Meta 2011 Resultado 7.6 Custo estimado de medicamentos prescritos por utilizador 220 (1) 238,56 (2) Custo estimado de meios complementares de diagnóstico e terapêutica prescritos por utilizador 48 47,3 2 (1) facturado (2) prescrito Total pontos 2 Tabela X Indicadores relacionados com incentivos financeiros VIGILÂNCIA EM PLANEAMENTO FAMILIAR Critério Num. Indicador Meta Resultado Mulheres entre anos Com consulta PF de enfermagem no ano Com colpologia realizada na USF nos últimos 3 anos 3.22 Mod. 5.2 Mod Tx de utilização da consulta de enfermagem de planeamento familiar % de mulheres dos anos, vigiadas com registo de colpocitologia actualizada (uma em 3 anos) 35% 38,5% 85% 82,8%
10 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 10 Tabela XI Indicadores relacionados com incentivos financeiros VIGILÂNCIA DE UMA GRAVIDEZ Critério Num. Indicador Meta Resultados Mulheres que terminaram a gravidez Nº consultas enfermagem >= 6 (sem puerpério) Com consulta de revisão puerpério efectuada 4.22 Mod. % de consultas de enfermagem em saúde materna (nas grávidas vigiadas na USF) 6.4 % de grávidas com revisão de puerpério efectuada (nas grávidas vigiadas na USF) 80% 86,5% 90% 82,9% Com visita domiciliaria efectuada puérpera 4.33 % de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez 33%0 43,9%0 Tabela XII Indicadores relacionados com incentivos financeiros VIGILÂNCIA DE CRIANÇA NO 1º ANO Critério Num. Indicador Meta Resultados Com diagnóstico precoce realizado até ao 7º dia 6.13 % de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7º dia de vida do recém-nascido 99% 88,1% Crianças até aos 12 meses Com visita domiciliária de enfermagem até ao 15º dia 4.34 mod % de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias 33% 28,57% Com 6 consultas de vigilância entre os 0-11 meses 4.9 % de consultas de enfermagem de vigilância em saúde infantil, dos 0-11meses 80% 77,78% Tabela XIII Indicadores relacionados com incentivos financeiros VIGILÂNCIA DE CRIANÇA NO 2º ANO Critério Num. Indicador Meta Resultados Crianças entre os 12 e os 23 meses Com 3 consultas de vigilância em SI entre os 12 e os 23 meses Com registo IMC nos últimos 12 meses 4.10 M 5.13 mod 2 % de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses % de inscritos com IMC registado nos últimos 12 meses Com PNV actualizado 6.1 M % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 80% 88,14% 95% 91,8% 98% 97,69%
11 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 11 Tabela XIV Indicadores relacionados com incentivos financeiros VIGILÂNCIA DO HIPERTENSO Critério Num. Indicador Meta Resultados Hipertenso vigiado USF Com pelo menos uma avaliação da pressão arterial por semestre Grupo de risco HTA activo e registo de IMC no ultimo ano 5.10 M 5.13 M % de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses (2 semestres) % de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses 95% 84,8% 95% 92,8% Com PNV actualizado 6.2 % de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada 95% 86,0% Tabela XV Indicadores relacionados com incentivos financeiros VIGILÂNCIA DO DIABÉTICO Critério Num. Indicador Meta Diabéticos vigiados na USF Com pelo menos um exame de pés registado 6.19 M % de diabéticos com consulta de enfermagem 95% 96,7% Com pelo menos um exame de pés registado 5.7 % de diabéticos com pelo menos um exame de pés registado no último ano 95% 91,15% Tabela XVI Indicadores relacionados com Actividades Especificas Nº Actividades especificas em vigilância Contratualizado Atingido UC.s relacionadas com actividades especificas ( DL 298/07) % mulheres em idade fértil que cumprem as actividades preventivas % de crianças com 1 ano de idade que cumprem as actividades preventivas % de crianças com 2 anos de idade que cumprem as actividades preventivas % de grávidas que cumprem as actividades preventivas previstas % de diabéticos que cumprem as actividades preventivas previstas % de hipertensos que cumprem as actividades preventivas previstas % Nº % Nº , , , , , , , , ,5 867 COMENTÁRIOS Os dados apresentados são os apurados pelo SIARS a 31 de Dezembro. Dos indicadores relativos a
12 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 12 incentivos institucionais e financeiros a atingiu os objectivos contratualizados em todos, excepto os indicadores 7.6 ( Custo estimado de medicamentos prescritos por utilizador), 6.13 (Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia de vida do RN), 4.34 mod (Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida ) e 5.10 mod (Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre) O indicador 6.13 não se encontra cumprido em 6 utentes pelos motivos abaixo enumerados, podendo tambem jusrificar o não cumprimento do indicador NOP fez teste no hospital NOP , NPO-82661;NPO ;- Alta hospitalar no fim de semana inscrito com 7 dias NOP_ inscrito na usf com 15 dias NOP internamneto saiu com 17 dias O resultado do indicador 7.6 ( custo estimado de medicamento prescrito) difere do contratualizado, apresentando um valor mais elevado. Após analise, a USF encontra, como motivos para esse dado, os seguintes factores: - Valor contratualizado (220 ), diz respeito a custos com medicamentos prescritos mas valor facturado e o valor SIARS traduz o custo com medicamentos mesmo não tendo sido facturados ao SNS. - O valor prescrito, inclui toda a prescrição efectuada pela, incluindo os valores de receitas solicitadas pelos utente, em contactos indirectos, e que não foram levantadas na secretaria. Um valor calculado para estas receitas, que se encontram em arquivo na USF, e que não foram anuladas no sistema informático, totalizam 8.461,76. (anexo 1) - A USF tem utentes esporádicos (218) que residem na freguesia e que são vigiados nas suas patologias crónicas. No total estes utentes efectuaram 176 consultas, tendo sido calculado o seu custo, no que respeita a medicamentos, sendo o valor de 8360,33 ( anexo 2) 5. PROGRAMA DE MELHORIA DE ACESSIBILIDADE A acessibilidade é um elemento importante na qualidade dos cuidados prestados a utentes. Em 2011 continuou a ser uma prioridade da equipa tendo para tal sido delineadas estratégias. Vacinação oportunista de utentes que recorreram á unidade solicitando actos administrativos (renovação de cartas de condução, declarações para entidades escolares e patronais), atendimento administrativo de forma não presencial (telefónico, fax e mail) Parceria com uma junta de freguesia mais distante e com grande percentagem de idosos para a renovação de receituário crónico
13 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 13 Possibilidade de agendamento de vacinação Consulta de enfermagem a hipertensos sempre que um utente com HTA se desloca a USF, desde que não tenha tido nenhuma consulta no mesmo semestre Programação de domicílios a utentes incluídos no programa de vigilância INDICADORES DE ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Nª Nº consultas medicas realizadas na usf ( directos) Nº consultas de enfermagem realizadas na usf ( directos) Nº domicilios medicos realizados 375 Nº domicílios de enfermagem realizados 1636 Nº de pedidos de receituário ou outros feitos de forma indirecta Tempo de espera pelo atendimento administrativo (1) 6,5 min. (1)- valores set 2011 Quadro1- Indicadores de actividade assistencial COMENTÁRIOS Durante o ano de 2011 a teve um aumento de 11,6% nas consultas médicas realizadas, 46% nos domicilios médicos, e 19,2% nos pedidos de renovação de receituário feitos de forma indirecta (contactos indirectos). Não podemos analisar os dados referentes a tempos de espera de agendamento de consultas, tempo de espera de atendimento pelos secretários clínicos, médicos e enfermeiros por ter sido descontinuado o protocolo existente com o fornecedor destes parâmetros. ( Performance monitor).. 6. PROGRAMA DE VACINAÇÃO O programa de vacinação tem como alvo preferencial o grupo de utentes de estratos mais jovens. Para alem do agendamento do contacto pela equipa de enfermagem, foram contactados telefonicamente vários utentes, e aproveitadas todas as oportunidades para vacinação (pedidos de consultas ou tratamentos enfermagem, pedidos de informação no secretariado, pedidos carta de condução ou outros atestados, por ex.). Houve, no entanto, uma rotura de stock de vacina de tétano que criou alguns constrangimentos. INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 97,7% Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 7 anos 100%
14 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] Percentagem de utentes com 25 anos ou mais com vacinação antitetânica (1) 70,6% Percentagem de utentes hipertensos com vacinação antitetânica 86% Percentagem de raparigas nascidas em 1997 com pelo menos uma inoculação de vacina anti- HPV Percentagem de raparigas nascidas em 1993 com pelo menos uma inoculação de vacina anti- HPV (1)- valor set 2011 Quadro 2- Indicadores e metas COMENTÁRIOS A vacinação antitetanica foi prejudicada pela rotura de stock durante 2 meses, tendo as doses existentes sido reservadas a situações devidamente justificadas. O stock foi reposto com um tipo de vacina que não permitiu a administração da mesma a utentes que não tivessem inoculada uma primeira dose, o que contribuiu para a não administração de vacina a alguns utentes que iriam iniciar a sua imunização. 92% 82% 7. PROGRAMA DE PLANEAMENTO FAMILIAR Na consulta de planeamento familiar desenvolvem-se uma serie de actividades que pretendem contribuir para a promoção de saúde do casal. No plano de acção estabelecemos como meta para 2013 uma taxa de cobertura de 45% das MIF. INDICADORES DE ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Nº horas 780 Nº utentes em idade fertil associadas ao programa de vigilância 2558 Nº consultas médicas de vigilância em PF realizadas ás MIF 2113 Nº consultas de enfermagem de vigilância em PF realizadas ás MIF 2101 Quadro 3 Indicadores de actividade assistencial INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado Taxa de utilização de consulta de enfermagem de planeamento familiar 38,5% Percentagem MIF com pelo menos um registo de intervenção médica ou de enfermagem relacionada com PF, no triénio (1) Percentagem MIF com pelo menos um registo de intervenção médica ou de enfermagem, relacionada com PF, no ultimo ano (1) Percentagem de mulheres entre os anos, com colpocitologia nos últimos 3 anos (vigiadas usf) Percentagem de mulheres entre os anos, com com colpocitologia nos últimos 3 anos (vigiadas usf) (1) 56,6% 42% 82,8% 53,8 %
15 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] Percentagem de MIF que cumprem as actividades preventivas 26,5% (1)- valor set 2011 Quadro 4- Indicadores e metas COMENTÁRIOS O facto de deixarmos de poder contar com a analise de dados pelo PM, não nos permite ter resultados de alguns indicadores a 31 de Dezembro. Assim, no caso dos indicadores em que não foi possivel apresentar os dados anuais, apresentamos os disponiveis ( set 2011). Comparando este dados com igual periodo do ano anterior verificamos que houve, em todos eles, aumento do seu valor percentual 8. PROGRAMA DE SAUDE MATERNA À semelhança da consulta de planeamento familiar esta consulta decorre em articulação com a equipa de enfermagem e segundo as normas da DGS. Existe no entanto um protocolo com a consulta de Obstetrícia do CHON para referenciação da grávida pelas 32 semanas, que tem tido algumas dificuldades em ser cumprido por parte do hospital, sendo muitas vezes efectuada pelo medico de familia a consulta após as 32 semanas. INDICADORES DE ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Nº horas 780 Nº de gravidezes terminadas no ano 2011, vigiadas na USF 66 Nº consultas médicas de saúde materna realizadas a grávidas, vigiladas na USF 395 Nº consultas de revisão puerpério 64 Quadro 5 Indicadores de actividade assistencial INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado Percentagem de grávidas com 1ª consulta médica da gravidez realizada no 1º trimestre Percentagem de grávidas com 1ª consulta enfermagem da gravidez realizada no 1º trimestre (1) Nº médio de consultas medicas em saúde materna (grávidas vigiadas na USF) (1) Nº médio de consultas enfermagem em saúde materna (grávidas vigiadas na USF) (1) Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada ( todas as gravidas) Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna (grávidas vigiadas) Percentagem de grávidas com visita domiciliária de enfermagem durante o puerpério (grávidas vigiadas na USF) (1)- valor set 2011 Quadro 6 Indicadores e metas 94,3% 88,6% 6,7 6,9 82,9% 86,5% 43,9%
16 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 16 COMENTÁRIOS O resultados dos indicadores permite-nos afirmar que houve uma melhoria do desempenho da equipa comparativamente com os anos anteriores, em especial no que se refere á precocidade da 1ª consulta, numero médio de consultas e revisão de puerpério. Mesmo os valores com referencia a Set 2011 apresenta valores mais elevados comparativamente com o mesmo periodo do ano anterior. 9. PROGRAMA DE SAUDE INFANTIL E JUVENIL No programa de saúde infantil são seguidas as normas de DGS e a portaria 301/08. Tentamos actuar proactivamente na consulta de saúde materna visando a precocidade da consulta do RN e do diagnóstico precoce (TSHPKU). Procuramos também a fidelização de utentes aproveitando para tal o PNV, havendo uma monitorização apertada da adesão do utente a esse programa com a consequente convocatória no caso de ausência injustificada. Anualmente é monitorizada a admissão de crianças ao ensino escolar obrigatório com o consequente exame de saúde escolar. Tem sido objectivo da equipa aumentar a taxa de consulta nos grupos etários dos 11-13A e 15A. ACTIVIDADES ASSISTENCIAIS INDICADORES DE ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Nº horas de consulta 540 Nº de utentes com idade inferior a 15 anos, vigiados no programa de saúde infantil 1019 Nº consultas médicas de saúde infantil realizadas a utentes com idade inferior a 15 anos 1444 Nº consultas de enfermagem de saúde infantil realizadas a utentes com idade inferior a 15 anos Quadro 7 Indicadores de actividade assistencial 2255 INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado Proporção de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7º dia de vida do RN 88,1% Proporção de recem nascidos com pelo menos uma consulta efectuada até aos 28 dias 94,7% Proporção de recem nascidos com visita domiciliaria de enfermagem até ao 15ºdia 28,6% Numero médio de consultas médicas de vigilância de saúde infantil 1º ano vida (vigiadas usf) (1) 5, Proporção de crianças que completam 1 ano de idade que cumprem as actividades preventivas 66,1% Proporção de crianças com pelo menos 6 consultas médicas de vigilância em saúde infantil dos 0-11meses ( todos utentes ) (1) 65,9% Proporção de crianças com pelo menos 2 registos de teste scheridan no 1º ano de vida ( todos utentes ) (1) 85.4%
17 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] Nº médio de consultas médicas de vigilância em SI no 2 ano de vida(1) Proporção de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância em saúde infantil no 2º ano de vida ( todos utentes ) (1) 72,3% Proporção crianças com 2 anos com peso e altura registados nos últimos 12 meses(1) 91,3% Nº de exames globais de saude 5-6 anos 73 Nº de exames globais de saude anos 54 (1)- valor set 2011 Quadro 8 Indicadores e metas COMENTÁRIOS Este programa de vigilância foi o que sofreu mais o impacto de não migração de dados, no ano de 2010, afectando o coorte de crianças no 2ª ano de vida em Os dados que tem como referência set 2011 apresentam valores percentuais mais elevados quando comparados com o mesmo periodo do ano anterior. 10. PROGRAMA DE DIABETES MELLITUS A diabetes tem merecido da equipa da uma atenção especial não só pelo seu peso enquanto problema de saúde com o crescimento exponencial da sua prevalência, mas pelo facto de a consulta existente nos cuidados secundários do hospital de referencia ter sofrido alterações. Depois de ter desenvolvido um programa de monitorização de qualidade do seguimento ao doente diabético, a equipa continuou a investir nos ganhos em saúde com a correcta vigilância deste problema. A 31 de Dezembro de 2011 existiam 633 utentes com diagnóstico de diabetes, sendo que 49,4 % cumpriram os 7 critérios definidos para as actividades especificas. ACTIVIDADES ASSISTENCIAIS INDICADORES DE ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Nº utentes com DM 633 Nº de utentes com DM com consulta médica em Nº de utentes com DM com consulta de enfermagem em Quadro 9 Indicadores de actividade assistencial INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado Proporção de diabéticos com pelo menos 2 HBA1C registadas nos últimos 12 meses, desde que abranjam os dois semestres( todos os diabéticos) Proporção de diabéticos com pelo menos uma microalbuminuria registada nos últimos 12 meses ( todos os diabéticos) (1) 86,2% 77,3% Proporção de diabéticos com registo de IMC no ultimo ano ( todos os diabéticos) (1) 92,6% Proporção de diabéticos com pelo menos um exame de pés registado no ultimo ano ( todos os diabéticos) (1) 76,4%
18 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] Proporção de diabéticos com terapêutica antiagregante ou anticoagulante ( todos os diabéticos) (1) 30.6% Proporção de diabéticos com registo de resultado de exame oftalmologico(1) 21,3% Proporção de diabéticos com consulta de enfermagem no ultimo ano ( todos os diabéticos) Proporção de diabéticos com o ultimo registo de HbaA1C inferior ou igual a 7% ( todos os diabéticos) (1) Proporção de diabéticos com pelo menos 3 registos de pressão arterial no ultimo ano ( 2 semestres) (1) 96,7% 50,9% 73,5% (1)- valor set 2011 Quadro 10 Indicadores e metas COMENTÁRIOS Os dados que tem como referência set 2011 apresentam valores percentuais mais elevados quando comparados com o mesmo periodo do ano anterior. Durante o ano de 2011 foi efectuado o rastreio de retinopatia diabética pelo ACes On. Foram avisados telefonicamente pelo secretariado clinico da USF os utentes diabéticos que constam nos nossos ficheiros. Não foi efectuado, posteriormente, a comunicação dos resultados do rastreio nem as possíveis ausências dos utentes. No final do ano de 2011 o conselho clinico realizou uma auditoria sobre as normas de orientação clinica na diabetes e seu cumprimento. A Usf Tornada fez parte das unidades que foram alvo desta auditoria. 11. PROGRAMA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL A tem 1732 utentes com hipertensão arterial. Este problema de saúde representa, para a população da USF, uma taxa de prevalência de 20,8 % dos utentes com idade superior a 19 anos ACTIVIDADES ASSISTENCIAIS INDICADORES DE ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Nº utentes com HT 1732 Nº de utentes com HT com consulta médica em Nº de utentes com HT com pelo menos uma consulta de enfermagem em Quadro 11 Indicadores de actividade assistencial INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado Proporção de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses ( todos os hipertensos) 84,8%
19 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] Proporção de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre ( todos os 61,2% hipertensos) (1) Proporção de hipertensos com mais de 25 anos com vacinação antitetânica 86% actualizada ( todos os hipertensos) Proporção de hipertensos com pelo menos uma microalbuminuria registada no 42,8% ultimo ano ( todos os hipertensos) (1) Proporção de hipertensos com IMC registado nos ultimos 12 meses 92,8% Proporção de hipertensos que cumprem as actividades preventivas (actividades especificas) (1)- valor set 2011 Quadro 12 Indicadores e metas 47,5% COMENTÁRIOS Apesar do aumento de utentes com vigilância do seu problema (hipertensão) na unidade de saude, houve um aumento na percentagem dos doentes vigiados. Apesar da rotura de stock no fornecimento da vacina antitetánica que penalizou este grupo de utentes, a percentagem de utentes com a vacinação actualizada aumentou em relação ao ano anterior 12. PROGRAMA DE RASTREIO ONCOLÓGICO As actividades relacionadas com o rastreio oncológico desenvolveram-se ao longo de todo o ano, inseridas nas consultas médicas e de enfermagem. Estas actividades foram desenvolvidas de acordo com o Plano Oncológico Nacional. Relativamente ao rastreio do cancro da mama, o exame utilizado foi a mamografia, de 2 em 2 anos, prescrito a mulheres entre os 50 e os 70 anos. Relativamente ao rastreio do cancro do colo do útero, o exame utilizado foi a colpocitologia, de 3 em 3 anos, prescrito a mulheres entre os 25 e os 65 anos. Foram excluidas 153 mulheres que estão histerectomizadas. Realizaram-se 246 consultas No rastreio do cancro colo-rectal, o exame utilizado foi a pesquisa de sangue oculto nas fezes ou a colonoscopia a utentes homens e mulheres entre os 50 e os 75 anos. INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado Proporção de mulheres com idades entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos Proporção de mulheres com idades no intervalo anos com colpocitologia registada nos últimos 3 anos Proporção de utentes com idades no intervalo anos com rastreio cancro cólon e recto efectuado (1) (1)- valor set 2011 Quadro 13 Indicadores e metas 71% 51,5% 23%
20 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 20 COMENTÁRIOS Apesar do aumento de numero total de utentes em cada grupo de vigilância oncológica foram atingidas as metas propostas no plano de de 60% de mulheres vigiadas para cancro da mama, 50% de mulheres vigiadas para cancro colo do útero e 15% de utentes vigiados para cancro colo-rectal. 13. PROGRAMA DE CUIDADOS NO DOMICILIO Os cuidados domiciliários decorreram ao longo de todo o ano e foram efectuados por médicos e enfermeiras A área de abrangência dos domicílios médicos é sobreponível à área da USF implicando deslocações de algumas dezenas de Km, no caso dos locais mais distantes Efectuam-se também visitas domiciliárias a puérperas e recém-nascidos, conforme o contratualizado ACTIVIDADES ASSISTENCIAIS INDICADORES DE ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Domicílios de enfermagem Nº de horas de funcionamento 500 Nº de utentes diferentes 113 Nº de consultas 1636 Domicílios médicos Nº de horas de funcionamento 360 Nº de utentes diferentes 186 Nº de consultas 375 Quadro 14 Indicadores de actividade assistencial INDICADORES DE EXECUÇÃO Nº Nome do indicador Resultado 4.18 Taxa de visitas domiciliarias médicas por mil utentes 33, Taxa de visitas domiciliarias enfermagem por mil utentes 142, m Percentagem de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias 28, Percentagem de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez Quadro 15 Indicadores e metas 43,9
21 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 21 COMENTÁRIOS Apesar dos constrangimentos que ocorreram durante o ano com, supressão de contrato com motoristas de carro de aluguer, da supressão de viaturas destinadas ás visitas domiciliárias, do alargamento da area de abrangência da USF (utentes de Carvalhal Benfeito), a equipa cumpriu os objectivos a que se tinha proposto. 14. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA SAUDE A GRUPOS DE UTENTES Um dos contactos privilegiados na medicina geral e familiar é com a comunidade a que prestamos cuidados. Para alem das acções que podemos desenvolver com os utentes com morbilidades nas nossas consultas, temos que desenvolver acções junto da comunidade. Assim, no ano 2011 desenvolvemos algumas actividades não assistenciais no âmbito da educação para a saúde que passamos a enumerar. ACTIVIDADE NÃO ASSISTENCIAL REALIZADA Educação para a saude direccionada ás mães Prevenção de acidentes Educação para a saude a grávidas: desconfortos na gravidez Programa Juntos é mais fácil - 8 sessões COMENTÁRIOS Quadro 16 Descrição de actividades não assistenciais É sempre muito gratificante para a equipa a actividade desenvolvida na comunidade. Este ano não foi excepção. Serviu para nos aproximar dos nossos utentes, incluindo os que não frequentam regularmente os nossos serviços. 15. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTINUA A formação contínua constitui um elemento essencial para a melhoria das competências individuais de cada elemento da equipa necessária para a prestação de serviços de saúde de qualidade. O desenvolvimento profissional da equipa está definido em duas vertentes: -Formação interna - reuniões clínicas periódicas, abrangendo todos os grupos profissionais. -Formação externa eventos organizados por outras entidades em especial pelo ACES Oeste Norte
22 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] 22 ACTIVIDADE NÃO ASSISTENCIAL REALIZADA Acção Formação Boas práticas numa Unidade de Saude: a Metodologia 5 S Sistema de Gestão da Qualidade e Melhoria Continua elaboração de suporte documental Formação de 3 internos de MGF Formação Internos ano comum (3) Destinatário Medicos, Enfermeiros, Secretariado clinico Medicos, Enfermeiros, Secretariado clinico Médicos Médicos Formação alunos Faculdade Medicina.- 6º ano Tosse como manifestação atipica de Mieloma Multiplo - Caso clínico Médicos Sarcoidose Tema de Revisão Médicos Nevos Tema de Revisão Médicos Avaliação da Qualidade da Monitorização da Terapêutica Anticoagulante Médicos Oral numa Unidade de Saúde Familiar - Avaliação da Qualidade Quadro 17 Descrição de actividades não assistenciais A equipa manteve as reuniões interprofissionais estruturadas, com periodicidade mensal. Nestas reuniões discutiram-se de forma quase sistemática as seguintes áreas: - Indicadores contratualizados. - Resultados, metas e discussão de medidas correctoras; - Discussão de processos de gestão de não conformidade; 16. OUTROS PROGRAMAS E ACTIVIDADES UTENTES HIPOCOAGULADOS Durante o ano de 2011 manteve-se a prestação de cuidados a doentes hipocoagulados, utentes da USF, com a realização localmente dos controles analíticos. Realizaram-se com periodicidade semanal a mensal, conforme o protocolo interno, controles analíticos a 102 utentes anticoagulados, num total de 1104 contactos PROLONGAMENTO DE HORÁRIO- (SABADO 9H-13H) Durante o ano 2011 foram efectuadas 1747 consultas, sendo 1040 a utentes do sexo feminino e 700 a utentes do sexo masculino. Realizámos 250 consultas a utentes do grupo etário dos 0-19 anos, 1065 consultas ao grupo etário 20 aos 64 anos e 432 consultas a utentes com mais de 65 anos. Parece-nos que se mantem a necessidade deste atendimento para aumentar a acessibilidade dos utentes, em especial do grupo etário em idade activa.
23 [RELATORIO DE ACTIVIDADES 2011] COMENTÁRIOS O ano de 2011 representou para os profissionais da USF o inicio e mais um desafio: a candidatura a acreditação pela DGS com a conquista da marca AQR. Embora tendo sido alvo de um alargamento no ultimo semestre de 2010, iniciámos a caminhada para a acreditação. Iniciámos a formação de mais 3 médicos na especialidade, e colaborámos com a formação de médicos do Ano Comum. Apesar de não ter sido feita a importação de dados do SAM dos ficheiros que integraram a USF vindos da UCSP de Caldas da Rainha, foi feito um esforço para o registo dos dados relativos a anos anteriores. Como elementos negativos para o desempenho da USF, consideramos: - Rotura de stock vacina do tetano e de outros consumiveis por parte dos serviços de aprovisionamento - Alteração da prestação de serviços de transporte ( domicilios) por parte de carros de aluguer - Falta de informação de retorno em relação ao rastreio de retinopatia. Perante os dados apresentados e considerando o que está consignado na port 301/2008 art 6º nº2 consideramos ter atingido os objectivos, totalizando a pontuação necessária para atribuição de incentivos institucionais e financeiros a 100% Tornada, Fevereiro 2012 Ana Maria Pisco (Coordenadora )
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