Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes

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1 Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes

2 Objectivos do Programa num horizonte temporal de 10 anos: Reduzir a morbilidade e mortalidade por diabetes; Atrasar o início das complicações major da diabetes e reduzir a sua incidência; Reduzir a prevalência da diabetes; Gerir de forma integrada a diabetes.

3 Objectivos Específicos: 1- Conhecer a prevalência da diabetes e das suas complicações. 2- Reduzir a incidência da diabetes Tipo 2 nos grupos de risco por grupos etários. 3- Diagnosticar precocemente as pessoas com diabetes. 4- Reduzir o número de episódios de internamento hospitalar por cetoacidose, hipoglicemia grave e situações de hiperosmolaridade. 5- Reduzir o número de episódios de internamento hospitalar por complicações da diabetes. 6- Reduzir o número de dias de incapacidade temporária para o trabalho resultante das complicações major da diabetes. 7- Uniformizar as práticas profissionais em prol de uma efectiva qualidade clínica, organizacional e satisfação das pessoas com diabetes. 8- Melhorar o acesso da pessoa com diabetes aos cuidados de saúde.

4 O Programa contempla 27 medidas estratégicas de intervenção, estruturadas em torno de três vertentes: Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes

5 Estratégias de Informação (1) Nº Designação da Medida E12 E13 E14 E15 Monitorizar a avaliação periódica e aleatória do registo e utilização do Guia da Pessoa com Diabetes Monitorizar a contratualização, a implementação regional e nacional de rastreio sistemático e tratamento da retinopatia e nefropatia diabéticas, os cuidados ao pé diabético e a doença cardiovascular Promover, junto das instituições competentes, a divulgação periódica, às pessoas com diabetes, das coordenadas de localização das consultas hospitalares de diabetes, assim como dos tempos de espera para consultas de diabetologia, de pé diabético, alto risco obstétrico para a diabetes e oftalmologia, dos tempos de espera para realização de retinografia, cirurgia às cataratas, vitrectomia e by-pass coronário Investigar da utilidade de incentivos, a atribuir em regime especial às pessoas com diabetes, que visem reduzir o risco de complicações precoces e tardias da doença

6 Estratégias de Informação (2) Nº Designação da Medida E16 E17 E24 E25 E26 E27 Garantir a gestão integrada da diabetes Criar uma Comissão de Coordenação Nacional do Programa, com publicação anual de um Relatório de Progresso Criar um Sistema de Informação Nacional Realizar estudo epidemiológico da diabetes com representatividade nacional e regional Publicar Relatório Anual sobre a evolução do processo de gestão integrada da diabetes Criar um Centro de Observação Nacional para a Diabetes

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8 Estratégias de Prevenção e Nº Designação da Medida Controlo (1) E1 E2 E3 E4 E5 E6 Implementar programas de Intervenção comunitária, destinados à população em geral, visando a prevenção primária da Diabetes Divulgar, à população em geral, informação sobre a diabetes e os seus factores de risco Identificar grupos de risco acrescido de desenvolvimento da diabetes, através de inquérito, por questionário, a ser aplicados pelos profissionais de saúde Rastrear pessoas com diabetes entre os grupos de risco acrescido de desenvolvimento da doença Elaborar e divulgar Manual de Boas Práticas na vigilância da diabetes, a ser distribuído aos profissionais dos cuidados de saúde primários Elaborar e divulgar Manual de Boas Práticas na vigilância da diabetes, a ser distribuído aos profissionais dos cuidados

9 Estratégias de Prevenção e Nº Designação da Medida E7 E8 E9 E10 E11 Controlo (2) Elaborar e divulgar Manual de Boas Práticas na vigilância da diabetes, a ser distribuído aos profissionais das unidades de cuidados continuados integrados Promover a avaliação da qualidade clínica do seguimento das pessoas com diabetes nos cuidados de saúde primários, nomeadamente em matéria de registos individuais e prescrição terapêutica Promover a avaliação da qualidade clínica do seguimento da pessoa com diabetes nos cuidados hospitalares Promover a avaliação da qualidade clínica no seguimento da pessoa com diabetes nos cuidados continuados integrados Promover, junto das instituições competentes, a realização aleatória de auditorias à qualidade organizacional da prestação de cuidados à pessoa com diabetes nos cuidados de saúde primários e nos cuidados hospitalares

10 Estratégias de Formação (1) Nº Designação da Medida E18 E19 E20 E21 Elaborar e divulgar curriculum mínimo de um programa estruturado de formação com uma abordagem global da diabetes para profissionais de saúde Propor, junto das academias, o aumento do número de horas de formação pré e pós-graduada em prevenção, tratamento e vigilância da diabetes Elaborar e divulgar um Manual de Educação Terapêutica das pessoas com diabetes para profissionais de saúde Elaborar e divulgar materiais de informação dirigidos às pessoas com diabetes e sua família

11 Estratégias de Formação (2) Nº Designação da Medida E2 2 E2 3 Promover junto das Associações de Diabéticos a utilização responsável do Guia da Pessoa com Diabetes Criar, em parceria com as Associações de Diabéticos, regulamento-tipo nacional para grupos de auto-ajuda na vigilância e controlo da diabetes

12 Estrutura de Implementação do Programa Comissão Nacional do Programa (DGS, ACSS, INFARMED, ) Responsáveis Regionais (ARS s) Responsáveis ACES Responsáveis Serviços Hospitalares Responsáveis USF/CS

13 Consultas de Diabetes nas estruturas de prestação de Autónomas cuidados : Multidisciplinares (médico e enfermeiro como equipa base, dietista, podologista, psicólogo) Articulação entre estruturas de saúde/níveis de cuidados através de sistemas de referenciação Produzindo registos suportados em sistemas de informação

14 Criação de uma rede de apoio às pessoas com diabetes internadas nos hospitais Responsáveis pela diabetes por serviços Participação activa dos enfermeiros e dos dietistas/nutricionistas Criação de hospitais de dia de diabetes em todos os hospitais: multidisciplinares (médico e enfermeiro como equipa base, dietista, podologista, psicólogo, optometrista) Articulação entre os serviços hospitalares, o hospital de dia e a consulta de diabetes Produção de registos suportados em sistemas de informação

15 Intervenções de Suporte e de Gestão do Programa: Criação do Sistema de Informação nacional; Gestão integrada da Diabetes; Realização de estudos epidemiológicos, nomeadamente do Estudo de Prevalência da Diabetes (e seus factores de risco); Criação do Centro de Observação Nacional da Diabetes; Publicação de Relatório Anual

16 Intervenções dirigidas aos Profissionais de Saúde: Sistemas de Informação que permitam a avaliação da qualidade clínica e a gestão integrada da diabetes; Curriculum mínimo de formação em diabetes; Manual de Boas Práticas (Cuidados hospitalares, primários e continuados); Formação em Educação Terapêutica. Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes

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18 Principais Indicadores de Avaliação (2010): Taxa de prevalência de pessoas com diabetes Nº de internamentos por descompensação diabética Nº de amputações dos membros inferiores por motivo de diabetes Nº de doentes em diálise por motivo de diabetes Nº de pessoas com diabetes com AVC Nº de pessoas com diabetes com EAM Mortalidade por diabetes Doseamento de HbA1c último ano (média anual)

19 Principais Indicadores de Avaliação (2010) (cont.): Rastreio de nefropatia (% no último ano) Rastreio oftalmológico (% no último ano) Controlo glicémico (HbA1c) - % de pessoas com diabetes com HbA1c 6,5% Controlo de LDL (doseamento directo) - % de pessoas com diabetes com Colesterol LDL 100mg/dl (1,8 mmol/l) Percentagem de pessoas com diabetes com microalbuminúria, macroalbuminúria e insuficiência renal terminal, por ano

20 Factores Críticos de Sucesso: Colaboração activa das instituições presentes na Comissão Nacional, em geral, e do Ministério da Saúde em particular, na implementação do Programa; Funcionamento eficaz do Sistema de Informação; Continuidade ao nível das linhas estratégicas de intervenção do Programa e dos "players" envolvidos; Colaboração activa dos Profissionais de Saúde; Colaboração das Associações de pessoas com diabetes; Colaboração da Sociedade Civil.

21 Os sistemas de cuidados são fragmentados não dando respostas às necessidades das pessoas Os sistemas actuais estão organizados em redor dos episódios agudos O doente tem um papel passivo na gestão da sua doença O seguimento é esporádico Os cuidados na comunidade são ignorados A prevenção é menosprezada, assim como os tratamentos efectivos de custo reduzido.

22 Os modelos de Cuidados Integrados melhor sucedidos são os que combinam intervenções nos níveis micro, meso e macro (prática clínica, organização e gestão, politicas de saúde). Ou seja, que tenham uma visão de sistema.

23 Reptos das doenças crónicas A titularidade pública da maioria dos recursos sanitários não é garantia da articulação entre os diferentes níveis; Necessidade de uma visão de melhoria da saúde da população compartida entre gestores e políticos; Abrir espaços à inovação organizativa e de gestão Investir em programas de Qualidade com evidência de resultados Colocar em prática os esforços de investigação Suavizar as barreiras organizativas e financeiras entre níveis de cuidados Colocar a pessoa no centro do sistema

24 Objectivos: Chamar a atenção de múltiplos sectores da sociedade Desenvolver estratégias prioritárias, políticas e investigação Unir os parceiros para a prevenção e o controlo da obesidade, diabetes, HTA Aumentar a literacia (empowerment) para se adoptarem estratégias de prevenção

25 Desafios: a infância e a adolescência Falta de materiais de educação / prevenção Falta de consciencialização sobre a necessidade de controlo do peso Grande quantidade de opções de fast food Actividades recreativas insuficientes Actividade física nas escolas

26 Desafios: a idade adulta Barreiras aos cuidados próprios: impacto de papéis múltiplos Condições de trabalho Tempo para a actividade física e para uma alimentação saudável Aumento de peso, casamento, gravidez e filhos Percepção de saúde

27 Vulnerabilidade a outras doenças crónicas Pobreza Isolamento social Depressão Desequilíbrios e quedas Deficiências múltiplas (visão, mobilidade )

28 4- Fortalecer programas comunitários Dez passos para a acção: recomendações 1- Fortalecer a defesa da necessidade de acção 2- Expandir a promoção da saúde baseada na comunidade (e não só nos cuidados de saúde) 3- Encorajar e apoiar os programas de prevenção e controlo da obesidade, da diabetes, da HTA

29 Dez passos para a acção: recomendações 5- Expandir a vigilância baseada na população 6- Educar líderes comunitários 7- Encorajar a avaliação de riscos e a qualidade de cuidados nos locais de saúde 8- Assegurar o acessibilidade a serviços de qualidade

30 9- Expandir a cobertura dos cuidados de saúde (enfermeiros educadores, nutricionistas/dietistas, promotores de actividade física ) 10- Incentivar/conduzir investigação na área prevenção em saúde pública

31 Exigirá múltiplas parcerias Desenvolver coligações, formas de colaboração Construir a partir dos recursos existentes Identificar as falhas

32 A Complexidade aumentará nos próximos 20 anos Os sistemas de saúde fragmentados são incapazes de lidar até com o actual nível de complexidade

33 O caminho vai ser longo! Mas as pessoas com diabetes precisam também de nós todos! UNidos para a diabetes Obrigado

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35 FIGURE 6.1 Likelihood and severity of risks to global development

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