Dr. Paulo Bastos. Titular da Sociedade Brasileira de Urologia
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1 Dr. Paulo Bastos Titular da Sociedade Brasileira de Urologia
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3 História Ronald Virag injeta papaverina no pênis de pacientes para estudar artérias penianas e provoca acidentalmente uma ereção Brindley: auto-injeção com fenoxibenzamina Zorniotti e Lefleur: papaverina / fentolamina Adaikan/Ishii: resultados com PGE Bennett: papaverina / fentolamina / PGE-1.
4 Drogas vasoativas Substâncias químicas injetadas nos corpos cavernosos que reproduzem, modulam ou modificam os estímulos neutrotransmissores no pênis Produzem: Mudanças hemodinâmicas/morfológicas Relaxamento do músculo liso Bloqueio do tônus adrenérgico Utilizadas para diagnóstico (ereção farmacoinduzida) e tratamento de DE
5 Indicações Diagnósticas Avaliação do sistema vascular peniano Dinamizar outros procedimentos diagnósticos (Doppler) Avaliar as alterações morfológicas do pênis (doença de Peyronie) Terapêuticas: Contraindicações ou não respondedores ao tratamento oral Reabilitação peniana pós prostatectomia radical
6 Principais substâncias Papaverina Alcalóide extraído do ópio Inibição não seletiva das PDE com relaxamento da musculatura lisa Prostaglandina E1 Ácido graxo natural Relaxa musculatura lisa e artérias helicinais dos corpos cavernosos (Caverjet, Aplicav )
7 Principais substâncias Fentolamina Antagonista alfa-adrenérgico Relaxa musculatura lisa (sozinho não promove ereção, apenas intumescimento) Clorpromazina Neuroléptico do grupo das fenotiazinas Ação semelhante a fentolamina
8 Contraindicações Coagulopatias severas Doenças psiquiátricas severas Priapismo Obesidade Falta de habilidade manual Doenças cardiovasculares instáveis
9 Complicações Locais: Priapismo (<1%), mais comum na investigação diagnóstica, proporcional a dose injetada Equimoses e hematomas Locais tardias: Reações inflamatórias locais, hematomas, trauma repetido levando a fibrose peniana
10 Causas de abandono da terapia Dor Resposta inadequada Ereção prolongada levando a medo Retorno das ereções espontâneas Discórdias conjugais (parceira não cooperativa)
11 Principais formulações PGE1 10mcg + fentolamina 1mcg/ml Papaverina 30mg + fentolamina 0,5mg/ml PGE1 8mcg + clorpromazina 0,5mg/ml Papaverina 30mg + clorpromazina 0,5mg/ml PGE1 10mcg + papaverina 30mg + fentolamina 1mg/ml
12 Aplicação Fazer a primeira aplicação no consultório Orientar o paciente a lavar as mãos, aspirar o medicamento do frasco na quantidade adequada Puncionar o pênis lateralmente ao longo da haste peniana não atingindo vasos visíveis Após o término, retirar a agulha e comprimir o local No máximo 3 aplicações por semana, com intervalos mínimos de 24 horas
13 Aplicação O treinamento no consultório deverá ser repetido quantas vezes for necessário, até a compreensão do paciente
14 Dispositivos para auto-injeção
15 Erectile function after nerve-sparing radical prostatectomy: Concepts for rehabilitation in Germany Eur Urol Suppl 2013;12;e127 RESULTS: Until today 262 urologists completed and returned the questionnaire. The distribution was: urologists in hospitals n=110, outpatient/ambulatory n=148, with 24% performing surgical treatment, and urologist in rehabilitation hospitals n=4. Overall 50% of the urologists are performing radical prostatectomy on a regular basis. The question about the rehabilitation concept showed 39 different treatments within this group. To increase EF after nsrp PDE5-inhibitors were mostly administered (88%): 45% on demand vs. 55% on a daily or regular basis 3 times/week. The use of penile injection therapy, MUSE or VCD was 32%, 6% and 30% respectively. In 56% the treatment started within the first weeks after surgery and was performed until the patient regained potency in 46%. Only 14% of the urologists didn t chose any active kind of rehabilitation treatment for EF recovery after nsrp.
16 Erectile function after nerve-sparing radical prostatectomy: Concepts for rehabilitation in Germany Eur Urol Suppl 2013;12;e127 CONCLUSIONS: Lots of different therapeutic concepts are currently performed in Germany to increase EF recovery after nsrp. The use of PDE5- inhibitors is the most chosen treatment option. Despite the published data regarding effectiveness the optimal treatment seems to be still unknown.
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