A APLICABILIDADE DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NA PETROBRÁS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DO MODELO TRADICIONAL VERSUS MODELO DINÂMICO.

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1 A APLICABILIDADE DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NA PETROBRÁS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DO MODELO TRADICIONAL VERSUS MODELO DINÂMICO. THE APPLICABILITY ANALYSIS OF FINANCIAL STATEMENTS IN PETROBRAS: A COMPARATIVE ANALYSIS OF TRADITIONAL MODEL VERSUS DYNAMIC MODEL. Ana Maria de Morais AMORIM¹ Rosália Gonçalves Costa SANTOS² 1 Acadêmica do curso de Ciências Contábeis Faculdade de Minas, Faminas-BH anam_amorim@yahoo.com.br ²Docente do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Minas, Faminas-BH-Orientadora ccontabeis@faminasbh.edu.br Resumo O presente estudo tem por objetivo identificar o aspecto estático e dinâmico, por meio do índice de Liquidez, Rentabilidade e do modelo Fleuriet. Os três indicadores foram calculados a partir do BP e da DRE no período de 2009 a 2011, a fim de analisar a evolução financeira e verificar se a situação atual é satisfatória. A empresa escolhida para análise foi a Petrobrás S/A, uma indústria petrolífera de grande porte. Para os procedimentos metodológicos foi utilizado um estudo de caso descritivo e qualitativo. Na coleta de dados foram utilizadas as técnicas de pesquisa bibliográfica e análise documental. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar a situação financeira da empresa que nos três anos foi considerada sólida. Verificou-se que o estudo em conjunto dos três indicadores proporcionaram maior objetividade e clareza, além disso, se mostraram peças importantes para o conhecimento da capacidade de pagamento e geração de lucro. Através desse estudo, concluiu-se que a companhia petrolífera apresenta-se equilibrada financeiramente. Palavras-chave: Situação Financeira. Indicadores Econômico-Financeiros. Análise Financeira. Abstract This study aims to identify the static and dynamic aspect through the Liquidity index,, Profitability and Fleuriet. The three indicators were calculated from BP and DRE in the period 2009 to 2011 to examine the financial progress and verify that the current situation is satisfactory. The company was chosen for analysis Petrobras S / A, a large oil industry. For the methodological procedures used a descriptive case study and qualitative. Data collection techniques were used literature search and document analysis. From the results it was possible to identify the financial position of the company within three years was considered sound. It was found that the study set of three indicators provided greater objectivity and clarity, moreover, proved parts important for the knowledge of the ability of payment and generating profit. Through this study, it was concluded that the oil company presents itself financially balanced. Keywords: Financial Situation. Financial Indicators. Financial Analysis 1 Introdução No contexto contemporâneo do mundo dos negócios as mutações são correntes, o que impulsiona a evolução na forma de gestão das empresas. Os gestores empresariais são obrigados a desenvolverem novas estratégias, utilizando ferramentas de gestão mais

2 2 eficientes e avançadas com o intuito de dar continuidade à empresa. Nesse cenário a presença da contabilidade está em todas as organizações proporcionando um conjunto de informações para a tomada de decisões. Vale ressaltar que a contabilidade tem como principal função o desenvolvimento e fornecimento de dados para a medição do desempenho de uma empresa e avaliação de sua posição patrimonial, econômica e financeira (CRIPPA, 2008). Cabe aos administradores a função de interpretar e planejar a gestão de recursos financeiros por meio das demonstrações contábeis e demais relatórios gerados pela contabilidade. Essas demonstrações são compostas por relatórios específicos que oferecem suporte à análise e interpretação dos dados. Por sua vez os dados contábeis fornecidos nos relatórios terão tratamentos específicos através da ferramenta gerencial de análise de balanços. A análise de balanços proporciona uma visão estratégia dos planos da empresa analisada, ou seja, permite-se estimar seu futuro, suas limitações e suas potencialidades (MATARAZZO, 2008). Para auxiliar os administradores financeiros em suas tomadas de decisões, surgiram alguns métodos de análise, dentre os quais se destaca os Índices de Liquidez e Rentabilidade, considerados métodos tradicionais, e o Modelo Fleuriet, considerado método dinâmico. A utilização desses índices justifica-se pela ação conjunta dos referidos modelos, por fornecer maior objetividade e clareza, além de serem peças importantes para o conhecimento da capacidade de pagamento e geração de lucro (BRAGA; NOSSA; MARQUES, 2004). Os métodos citados foram aplicados na empresa Petrobrás S/A, uma das principais companhias de energia de capital aberto do mundo, criada em 1953 pelo presidente Getúlio Vargas, cujo acionista majoritário é o próprio governo brasileiro. A empresa tem como objetivo a execução de atividades do setor petrolífero no Brasil em nome da União. Destaca-se que a Petrobrás atua em 28 países e seu Plano de Negócio definido para o período de 2012 a 2016 prevê investimento de US$ 236,5 bilhões. Sendo assim, deve se ressaltar a importância das estratégias adotadas nas operações dessa empresa em relação ao mundo, onde é elevado o nível do Brasil no cenário petrolífero.

3 3 Diante do exposto este artigo se propôs a verificar qual a evolução da estrutura financeira da Petrobrás no período de 2009 a 2011 sob a ótica da análise tradicional e modelo dinâmico Fleuriet. Do ponto de vista metodológico, foi utilizado um conjunto de técnicas e procedimentos para a elaboração e análise do objeto de estudo, delimitado pela pesquisa qualitativa, descritiva e o estudo de caso. Quanto aos procedimentos de coleta de dados, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental utilizando-se dos Balanços Patrimoniais - BP, das Demonstrações de Resultados - DRE e de outros relatórios que receberam um tratamento analítico. O método de abordagem utilizado neste artigo é o dialético que na concepção de Andrade (2003) trata-se de um método de investigação da realidade pelo estudo de sua ação recíproca. Este método foi escolhido justamente por verificar a realidade da Petrobrás, a sua variação contínua relacionada à situação financeira e econômica, bem como as mutações no BP e na DRE de 2011 em relação aos anos anteriores e a comparação dos índices de Liquidez, Rentabilidade e do modelo Fleuriet. O presente artigo apresenta, além dessa introdução, o referencial teórico, no qual são apresentados os aspectos conceituais sobre análise das demonstrações contábeis e uma breve descrição dos indicadores desse estudo. Na sequência apresenta-se a análise dos índices econômico-financeiros a fim de atender ao objetivo da pesquisa, por fim, são evidenciadas as considerações finais do artigo. 2 Fundamentação Teórica 2.1 Demonstrações Contábeis A contabilidade Brasileira, no final dos anos 60, fez uma migração, passando de uma abordagem de tradição econômica e normativa para uma baseada em informação, ou seja, a contabilidade é vista hoje como uma ferramenta que gera informações imprescindíveis para a tomada de decisões. Utilizando-se de relatórios, a contabilidade por meio das demonstrações contábeis, tem como objetivo fornecer informações sobre a posição patrimonial, financeira e o desempenho que sejam úteis aos usuários em suas avaliações, tornando assim, uma linguagem indispensável ao mundo dos negócios (IUDÍCIBUS, 2008).

4 4 Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os seguintes componentes: balanço patrimonial; demonstração do resultado; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração dos fluxos de caixa; demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade. Além desses relatórios, as demonstrações serão complementadas pelas notas explicativas que fazem parte de um conjunto de publicações prevista em Lei para a sociedade por ações (REIS, 2009). Serão analisados, neste artigo, as demonstrações contábeis balanço patrimonial e demonstração do resultado de exercício que servirão como fonte de informações para análise Econômico-financeira da Petrobrás Balanço Patrimonial (BP) No entendimento de Matarazzo (2008) o BP é o demonstrativo contábil obrigatório que trás em seu conteúdo, de forma quantitativa e qualitativa, a posição patrimonial e financeira da empresa, ao final de cada ano. Na sua elaboração, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos patrimoniais registrados e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento da situação financeira da empresa. A informação fornecida pelo demonstrativo é estática e sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu encerramento. No entanto, pelas relevantes informações de tendências que podem ser extraídas de seus diversos grupos de contas, o BP servirá como elemento de partida indispensável para o conhecimento da situação econômica- financeira de uma empresa. Este é composto de três partes importante, Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido (PL). Cada uma dessas partes apresenta suas contas classificadas em diversos grupos, que por sua vez, são dispostos em ordem decrescente de grau de liquidez para o Ativo e em ordem decrescente de exigibilidade para o Passivo. Seu conceito origina-se do equilíbrio destas partes, situando-se o passivo e o PL no lado direito, e o ativo do lado esquerdo Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

5 5 Conforme o pressuposto básico, regime de competência, devem-se apresentar na DRE todos os itens de receitas e despesas reconhecidas no período sem que necessariamente seja coincidente com recebimento ou pagamento de montante de caixa. A DRE na percepção de Matarazzo (2008) apresenta o lucro ou prejuízo encontrado pela confrontação das receitas e das despesas. Inicialmente é lançada a receita bruta, das quais são excluídas as devoluções, os abatimentos, os impostos e as despesas adicionadas às outras receitas, obtendo assim o resultado do exercício antes dos impostos. Após a exclusão de contribuições, participações e outros impostos encontram-se o lucro ou prejuízo do exercício. Ainda segundo o autor a empresa deve informar aos interessados como foi obtido o resultado do exercício, lucro ou prejuízo, transferido para a conta do PL. Assim, a DRE fornece as informações referentes ao resultado financeiro da empresa. 2.2 Análises das Demonstrações Financeiras A análise contábil consiste na comparação de valores isolados ou de grupos de valores Constantes. Tem a finalidade de obter informações sobre o desempenho econômicofinanceiro da empresa que são extraídos dos demonstrativos contábeis (REIS, 2009). Na análise busca ainda, as causas que determinam a evolução apresentada pela a empresa e as tendências futuras. Existem várias técnicas de análise de acordo com Matarazzo (2008) que podem ser aplicadas em uma entidade, entretanto será abordada neste artigo a análise por meio dos índices. Segundo o autor o índice é a relação entre contas ou grupo de contas das demonstrações contábeis, que visa evidenciar determinado aspecto da situação financeira de uma empresa. Em conformidade com o autor, será estudado neste artigo o índice de liquidez, rentabilidade e modelo Fleuriet. 2.3 Índice de Liquidez A liquidez de uma companhia no entendimento de Assaf Neto (2010) evidencia a base da situação financeira da empresa, sua capacidade de pagamento, ou seja, suas condições de cobrir no vencimento todos seus compromissos passivos assumidos. Ainda, revela o equilíbrio financeiro e sua necessidade de investimento em capital de giro. É por meio de

6 6 uma adequada administração da liquidez que a empresa consegue saldar suas dívidas no curto prazo, sem deixar de lado uma boa rentabilidade. Segue os respectivos índices: Quadro 1 - Dos Indicadores de Liquidez Definição dos Índices Liquidez Geral (LG) Liquidez Corrente (LC) Liquidez Seca (LS) Liquidez Imediata (LI) Fonte: Assaf Neto (2010) Fórmulas AC+RLP PC + ELP Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Estoques Passivo Circulante Disponível Passivo Circulante A LG para Assaf Neto (2010) revela quanto a empresa possui no ativo circulante e no ativo realizável a longo prazo para cada $1 de dívida total com terceiros. Este índice mede a capacidade de pagamento geral da empresa e pode ser utilizado para o curto e longo prazo. Ainda segundo o autor, para verificar a capacidade de pagamento de curto prazo é utilizada a LC, indicando quanto à empresa possui no AC para cada $1 de dívida de curto prazo com terceiros. Normalmente, este índice deve ser superior a $1 o que denota uma capacidade de a empresa saldar seus compromissos no curto prazo. Na LS sua comparação é idêntica ao da LC, porém este índice serve para verificar a tendência financeira da empresa em cumprir ou não com as suas obrigações em curto prazo, desconsiderando os seus estoques (ASSAF NETO, 2010). Por fim, o autor acima expõe que a LI revela quanto à empresa possui de disponibilidade para pagar suas dívidas de curto prazo. É um índice pouco utilizado, tendo em vista que poucas empresas têm interesse em manter recursos monetários aplicados no disponível. 2.4 Rentabilidade Os índices de Rentabilidade no entendimento de Assaf Neto (2010) mede a capacidade de Uma empresa em gerar, ou não, lucro por meio de todo capital investido. Revela o quanto renderam e qual o resultado econômico da empresa. Faz uma avaliação econômica do

7 7 desempenho da empresa, dimensionando o retorno sobre os investimentos realizados e a lucratividade apresentada pelas vendas. Segue os principais indicadores de rentabilidade: Quadro 2 - Dos Indicadores de Rentabilidade Definição dos Índices Giro do Ativo (GA) Fórmulas Vendas Líquidas/Ativo Total Margem Líquida (ML) Lucro Líquido/Vendas Líquidas x 100 Rentabilidade do Ativo (ROI) Lucro Líquido/Ativo Total x 100 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (ROE) Lucro Líquido/Patrimônio Líquido x 100 Fonte: Assaf Neto (2010) Por meio do GA permite-se verificar qual a representatividade do faturamento em relação ao investimento no ativo. É bastante utilizado e indica quanto a empresa vendeu para cada $1 de investimento total. Já a ML indica qual o percentual das vendas, ou seja, quanto à empresa obtém De lucro para cada 100 reais vendidos (ASSAF NETO, 2010). Conforme exposto por Assaf Neto (2010) a ROI pode ser utilizada amplamente pelas empresas como teste geral de desempenho comparando os resultados encontrados e o retorno esperado. Ele revela quanto à empresa obtém de lucro para cada $100 de investimento total. Por último, o autor acima destaca que a ROE verifica quanto de prêmio os acionistas e proprietários da empresa estão obtendo em relação aos investimentos realizados. Este índice revela quanto à empresa obtém de lucro para cada $100 de PL. 2.5 Modelo Fleuriet Por volta dos anos 70, a Fundação Dom Cabral trouxe para o Brasil o professor Michael Fleuriet responsável pelo desenvolvimento da criação de um método de análise da dinâmica financeira das empresas, mais coerente com a realidade operacional brasileira. Foi criado por ele, um método de análise, orçamento e planejamento financeiro, implantado com sucesso em várias organizações. Esse método permitiria uma tomada de decisão mais rápida e mudaria o enfoque da análise contábil estática para análise dinâmica (FLEURIET, KEHDY E BLANC, 2003).

8 8 O Modelo Fleuriet é um método de análise comportamental dos elementos patrimoniais de curto prazo e se apresenta como complemento da análise tradicional. Para desenvolvê-lo e aplicá-lo é necessário reclassificar as contas do BP da empresa de acordo com seu ciclo econômico e financeiro, dos quais fornecem dados necessários para realizar uma análise dinâmica. Na concepção de Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) as contas do BP podem ser dividas em errática, cíclicas e permanentes (não cíclicas). O ativo e passivo errático são contas de curto prazo e não estão ligados diretamente à atividade operacional da empresa. Já o ativo e passivo cíclico são contas de curto prazo e estão relacionadas ao ciclo operacional da empresa. Por fim, o ativo e passivo permanente (não cíclicos) são contas que apresentam uma movimentação mais lenta em uma análise de curto prazo. A partir da reclassificação das contas proposta pelo modelo Fleuriet é possível realizar os cálculos dos indicadores listados abaixo. Quadro 3 - Os indicadores Modelo Fleuriet Definição dos Índices Necessidade de Capital de Giro (NCG) Capital de Giro (CDG) Saldo Tesouraria (T) Fonte: Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) Fórmulas Ativo Cíclico Passivo Cíclico PNC (permanente) ANC (permanente) Ativo Errático Passivo Errático Necessidade de Capital de Giro Na concepção de Assaf Neto (2010) a NCG revela o montante de capital permanente que uma empresa necessita para financiar seu CDG. Este indicador refere-se aos saldos das contas cíclicas e ocorre quando as saídas de caixa acontecem antes do recebimento das vendas ou prestação de serviço, gerando uma necessidade de aplicação permanente de fundos. A NCG é sensível as modificações ocorridas dentro de uma empresa, como redução de Crédito de fornecedores, aumento de estoque, entre outros. Depende ainda, da natureza e do nível de atividade dos negócios da empresa.

9 9 Quando o saldo da NCG é negativa demonstra que a saída de caixa aconteceu depois das entradas de caixa. Quando o ativo cíclico é menor que o passivo cíclico constitui-se uma fonte de fundo para a empresa. Essa fonte de recursos poderá ser usada para a realização de uma aplicação financeira ou expansão da empresa (FLEURIET, KEHDY E BLANC,2003) Capital de Giro No entendimento de Assaf Neto (2010) o CDG é constituído uma fonte de fundos permanentes, no qual é utilizado para financiar a NCG da empresa. A confrontação dos dois é essencial para avaliar o equilíbrio financeiro, ou seja, a maturidade de seus investimentos e financiamentos. A empresa apresenta segurança financeira quando o CDG é maior do que a NCG. Para Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) o CDG é representado pelos recursos de longo prazo aplicados para o financiamento das atividades operacionais. Ele retrata a diferença do passivo permanente (não cíclico) e do ativo permanente (não cíclico). O CDG se mantém razoavelmente estável ao longo do tempo. Porém pode acontecer diminuição do resultado se a empresa realizar investimentos em bens do ativo permanente deixando-o maior do que o passivo permanente. Essa situação mostra que a empresa financia parte de seu ativo permanente com fundos de curto prazo, o que aumenta o risco de insolvência. Ocorrendo isso, a empresa deverá buscar o equilíbrio nos prazos das fontes de recursos, com empréstimos e financiamento de longo prazo e aumento de capital (dinheiro) Saldo em Tesouraria Segundo Assaf Neto (2010), o saldo (T) é uma medida de margem de segurança financeira de uma empresa, indicando sua capacidade interna de financiar um crescimento da atividade operacional. No entendimento de Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) um saldo positivo elevado não significa, necessariamente, uma condição desejável para a empresa, pelo contrário, pode significar que ela não esteja aproveitando as oportunidades de investimento proporcionado pela sua estrutura financeira da (FLEURIET, KEHDY E BLANC,2003)

10 10 Quando o saldo (T) é negativo, indica que o CDG foi insuficiente para financiar a NCG. Nesta situação, a empresa financia parte da NCG com fundos de curto prazo Situação Financeira A situação Financeira é determinada em dado período pela posição da NCG, CDG e (T). No entendimento de Braga e Marques (1995) há seis possibilidades de situações dos balanços para definição de sua qualidade em termos de risco de insolvência, a saber: Quadro 4 - Situações Financeiras Conforme Modelo Fleuriet Tipo CDG NCG T Situação Financeira Excelente Sólida Insatisfatória Péssima Muito Ruim Alto risco Fonte: Braga e Marques (1995) Na interpretação de Braga e Marques (1995) uma empresa no tipo 1 possui uma situação excelente em razão do alto nível de liquidez. Todavia, não aparece com frequência no mercado, pois tratam-se de empresas que vendem mercadorias a vista e compram a prazo. Os autores acima expõem que na situação tipo 2 caracteriza uma empresa sólida e representa a posição mais encontrada na realidade. Os três indicadores possuem saldos positivos e revela uma empresa bem administrada financeiramente. Nesse caso, o CDG sempre cobre as NCG, estando o saldo (T) sempre do lado das aplicações da empresa As empresas que sustentam o tipo 3 evidenciam uma situação insatisfatória. Apresentam a NCG maior que o CDG. Esta necessidade de fundos é financiada por empréstimos de curso prazo, o que justifica o saldo (T) negativo (BRAGA, MARQUES, 1995). No entendimento de Braga e Marques (1995) a situação péssima proveniente da adoção da estrutura do tipo 4 tem sido comum em algumas empresas estatais. Ela luta para não

11 11 entrar em processo de recuperação judicial, pois financia suas aplicações permanentes de fundos com fundos de curto prazo que podem não ser renovados. Na estrutura tipo 5 a situação financeira constitui como muito ruim. A NCG e o CDG apresentam-se negativos, o que demonstra que fontes de curto prazo financiam ativos de longo prazo (BRAGA, MARQUES, 1995). Por fim, Braga e Marques (1995) destaca que o tipo 6 denota uma situação de alto risco, onde o CDG e a NCG permanecem negativos e o (T) positiva, indicando que pode ocorrer uma recessão ou algum evento que faça com que o nível de vendas diminua e que a NCG fique positiva, o que pode levar a empresa à falência. 3 Análise dos Resultados 3.1 Apresentação do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado e a reclassificação do Balanço para o modelo Pleurite nos exercícios de 2009 a Foram levantados, por meio da análise documental, os relatórios contábeis da Petrobrás, com o objetivo de facilitar a compreensão da análise dos dados que foram organizados de forma genérica. Nas tabelas 1,2 e 3 são apresentados os dados sintéticos do BP, a receita de vendas e o lucro liquido e o balanço reclassificado conforme modelo Fleuriet expressos em milhões de reais. Tabela 1 - Balaço Patrimonial Consolidado Conta Conta AC PC ANC PNC PL AT PT Fonte: Relatórios Petrobrás Tabela 2 - Receita de Vendas e Lucro Líquido Conta Receita de Vendas Lucro líquido Fonte: Relatórios Petrobrás Tabela 3 - Balanço no Modelo Fleuriet

12 12 Ativo Ativo errático (financeiro) Ativo cíclico (operacional) Ativo permanente (não cíclico) Total ativo Passivo Passivo errático (financeiro) Passivo cíclico (operacional) Passivo permanente (não cíclico) Total Passivo e Patrimônio Líquido Fonte: Dados de Pesquisa 3.2 Análise do Índice de Liquidez Os resultados dos índices de liquidez podem ser visualizados na tabela 4 a seguir: Tabela 4 - Índice de Liquidez Liquides Liquides Geral 0,61 0,69 0,60 Liquides Corrente 1,78 1,89 1,35 Liquides Seca 1,36 1,54 1,00 Liquides Imediata 0,52 0,53 0,53 Fonte: Dados de Pesquisa Ao observar a tabela 4, nota-se que a Petrobrás obteve índice de LG de 0,60 em 2009 indicando que para cada $1 de dívida total com terceiros ela aplicou $0,60. No ano de 2010 apresentou uma melhora no índice, passando para 0,69, porém no último ano ocorreu decréscimo nesse quociente de 0,61. Vale ressaltar que este índice aponta a capacidade de a empresa pagar suas dívidas que foram adquiridas no curto e longo prazo, entretanto não significa que a mesma esteja pagando em dia. Segundo Assaf Neto (2010), a LG inferior a 1 significa que o capital de giro utilizado pela empresa é proveniente de capital de terceiros. Ou seja, a empresa não mostrou excedente ou margem para realizar investimentos. Tais valores se revelaram inesperados diante da dimensão da empresa, o que levaria a concluir que ela não teria capacidade de honrar com seus compromissos. Todavia, tais valores são justificados devido ao elevado financiamento de longo prazo gerado pela empresa. Com relação ao índice de LC verificou-se um crescimento de 40% de 2009 para 2010, sendo este último com o melhor índice. No ano de 2010 para 2011 houve um decréscimo de

13 13 6%. Nos três anos analisados, os ativos circulantes da Petrobrás foram maiores do que os passivos circulantes. Tal índice apresentou-se maior que 1 evidenciando que os investimentos no ativo circulante são suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo. É importante mencionar que essa folga financeira ajuda na negociação de prazos que visa equilibrar as entradas e saídas de caixa. Quanto aos índices de LS nota-se que os resultados foram superiores a 1 o que indica que a empresa conseguiria pagar toda a sua dívida de curto prazo sem precisar vender os seus estoques. Destaca-se que esse índice se apresentou melhor em 2010 em 1,54 aumentando 54% em relação a Em 2011, o índice foi satisfatório, porém obteve uma queda de 12% diante do aumento do estoque que cresceu em média 45% em relação aos anos anteriores. O resultado dos índices da LI no exercício de 2009 e 2010 foi de 0,53 indicando que a empresa conseguiria pagar 53% da dívida de curto prazo com suas disponibilidades. Em 2011 o resultado diminuiu para 0,52. Na percepção de Assaf Neto (2010) este quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manterem recursos monetários em caixa. 3.3 Análise dos Índices de Rentabilidade Os índices de rentabilidade foram calculados com base na teoria proposta por Silva (2008) conforme mostrado na tabela abaixo: Tabela 5 - Índice de Rentabilidade Rentabilidade Giro do Ativo 0,41 0,41 0,52 Margem Líquida 13,56 16,94 18,54 Rentabilidade do Ativo 5,53 6,94 9,52 Rentabilidade do PL 10,31 15,05 19,09 Fonte: Dados de Pesquisa Conforme tabela 5, observa-se que o GA da empresa apresentou-se melhor no ano de 2009, neste ano para cada $1 de ativo investido a empresa conquistou $0,52. Em 2010 e 2011 o indicador apresenta que foram alcançados $0,41 de receita para cada $1 de ativo investido. Pode-se entender o baixo resultado do GA pelo fato da empresa ter direcionado

14 14 um grande volume para os investimentos e o intangível no ativo, aumentando assim, o valor do ativo total e provocando a redução o índice. Na continuidade a ML se apresentou melhor em 2009, indicando que para cada $100 vendido $18,54 foram convertidos em lucros. Em 2010 este retorno apresentou $16,94 e em 2011 $13,56. De acordo com Silva (2008) a ML representa o percentual de retorno obtido em relação à receita líquida de impostos e devoluções. Quanto maior o percentual melhor para a empresa, pois representa o lucro obtido. Um dos motivos que impactou nesse resultado foi o resultado financeiro líquido negativo em 2009, causado pela perda cambial apurada sobre o saldo médio dos ativos líquidos em dólar, sendo que nos outros dois anos houve oscilação positiva do cambio. Com relação ao ROI observou-se que o melhor resultado apresentado foi em 2009 com 9,52%, indicando que para cada $100 de ativos a companhia conseguiu gerar um lucro de $9,52. Em 2010 ocorreu um decréscimo de 6,94% e em 2011 de 5,53%. O resultado inferior nos dois últimos anos ocorreu devido ao aumento substancial do Caixa, dos impostos, dos estoques, dos investimentos e do intangível. O resultado da ROE apresentou um percentual de 19,09% em 2009 indicando que para cada $100 de PL a empresa obteve um lucro de $19,09. De acordo com Silva (2008) este indicador representa o percentual de lucro sobre o capital investido pelo sócio, quanto maior for o percentual, melhor será para a empresa. Em 2010 este retorno foi de 15,05% e em 2011 de 10,31%. Essa queda foi provocada pelo aumento do capital social em 2010 de 160% em relação a 2009 mediante a emissão de ações ordinárias e preferências. Em 2011, além do aumento do capital social, ocorreu também Ajuste de Avaliação Patrimonial, evidenciando um aumento significativo de 1.314% comparado com Análise do Índice do Modelo Fleuriet A partir da reclassificação do BP e da DRE foram calculados os indicadores da NCG, CDG e (T). Buscou-se na análise dos resultados identificar a situação financeira da empresa conforme respaldo teórico abordado por Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003). Segue, na tabela 6, os resultados obtidos: Tabela 6 - Índices Modelo Fleuriet

15 15 Modelo Fleuriet Receita Líquida NCG CDG (T) Situação Financeira Sólida Sólida Sólida Fonte: Dados de Pesquisa Como se pode observar na tabela 6, a Receita Líquida foi crescente de 2009 para 2010 em 8%, tal fato ocorreu devido às variações cambiais e monetárias por conta da oscilação do cambio sobre passivos líquidos em Dólar em 2010, já de 2010 para 2011 incorreu em perdas cambiais devido à desvalorização cambial de 12,6% sobre o endividamento, gerando uma despesa cambial de $ milhões refletindo variação negativa de 8%. Nos três anos analisados a NCG foi positiva, indicando variações de 20% de 2009 para 2010 e de 40% de 2010 para Para Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) essa situação reflete que as saídas ocorreram antes da entrada de caixa. Nessa linha de pensamento Matarazzo (2010) afirma que quando a NCG é positiva a empresa deverá encontrar fontes de financiamento para essa necessidade. A NCG positiva é explicada pelos grandes montantes de estoque e de contas a receber de clientes. No que tange ao CDG, nos três anos apresentaram saldos positivos. Destaca-se um aumento significativo em 2010 de 160% comparado com 2009, enquanto que em 2011 o aumento registrado correspondeu a 6% em relação ao ano anterior. Tal impacto ocorreu em 2010 devido ao aumento do capital social de $ , mediante a emissão de ações ordinárias e preferências aprovadas pelo Conselho de Administração da Petrobrás em setembro de Nos três anos pesquisados, os montantes de CDG foram maiores do que a NCG o que é positivo para a empresa. O CDG positivo constitui uma fonte de fundos permanentes que é utilizada para financiar a NCG da empresa (ASSAF NETO, 2006). Na continuidade, o saldo (T) nos três anos analisados evidenciou resultados positivos. Foi observado um crescimento de 644% de 2009 para 2010 e uma queda de 13% de 2010 para o último ano. No segundo ano a Companhia negociou títulos para negociação no valor de $ referentes a investimentos em títulos governamentais, considerando a expectativa de realização no curto prazo. Em 2011 os títulos negociados reduziram para $16.785, o que provocou a diminuição no resultado. Nesse mesmo ano, os Impostos e

16 16 Contribuições obtiveram crescimentos de 47% tanto no Brasil como no exterior comparado com Ainda em 2011, a conta Caixa e Equivalentes de Caixa mostraram uma variação de 22% devido às aplicações financeiras realizadas no exterior, cujo valor foi de $ sendo que em 2010 foi de $ O resultado do saldo (T) continuou positivo, mesmo ocorrendo aumento de financiamento de curto prazo em Instituições Financeiras no exterior. Essa situação Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003) destaca que a empresa teve disponibilidade de fundos de curto prazo que poderiam ser aplicados em títulos de liquidez imediata, aumentando assim, sua margem de segurança financeira. Esse resultado não determina necessariamente uma condição desejável para a empresa já que ela pode não estar aproveitando as oportunidades de investimentos. Considerando o quadro 4, situações financeiras conforme modelo Fleuriet, a Petrobrás foi diagnosticada como Sólida nos períodos analisados, tendo em vista que, o resultado da NCG, da CDG e do (T) foram positivos, respectivamente. O que revela uma empresa bem administrada financeiramente, porém um pouco conservadora. Nessa situação o CDG cobre sempre as necessidades do ciclo financeiro. 4 Conclusão A pesquisa buscou identificar o aspecto estático e dinâmico, por meio do índice de Liquidez, Rentabilidade e do modelo Fleuriet. Os três indicadores foram calculados a partir do BP e da DRE da Petrobrás no exercício de 2009 a 2011, a fim de analisar a evolução financeira e verificar se a situação atual é satisfatória. Assim, após as devidas análises e identificações de informações apresentam-se os resultados. Os índices de liquidez e rentabilidade são muito importantes para análise econômicofinanceira da empresa, porém quando analisados isoladamente apresentam-se estaticamente, podendo levar a decisões equivocadas, já o modelo Fleuriet tem como proposta o objetivo de ampliar as informações de forma a permitir tomadas rápidas de decisões. No que diz respeito aos índices de liquidez, observou-se que os índices de LG e LI não obtiveram bons desempenhos, tendo em vista que o resultado foi inferior a 1 indicando que

17 17 a companhia não conseguiria honrar suas dívidas com terceiros e nem conseguiria pagar 100% da dívida de curto prazo com suas disponibilidades. Com relação aos indicadores de rentabilidade, em 2009 apresentaram o melhor resultado, porém demonstraram baixo giro de ativos, tendo em vista o alto volume do imobilizado. Nos anos subsequentes a situação permanece. Entretanto, a margem de lucro foi maior nos três anos, compensando assim a queda das vendas. Finalmente, quanto aos indicadores do modelo Fleuriet, a empresa se mostrou equilibrada financeiramente. A NCG foi melhor em 2009, apresentando o menor índice. O CDG se destacou em 2011 com crescimento de 6% em relação a 2010, por fim o saldo (T) que obteve melhor resultado em É importante ressaltar que a CDG cresceu proporcionalmente com o aumento da NCG, ou seja, o CDG financiou completamente a NCG, o que é bom para a empresa e demonstra um potencial de alto suficiência financeira para cobrir a necessidade adicionais de giro (ASSAF NETO, 2010). Assim, observou-se, que a companhia apresentou uma situação financeira Sólida nos três anos consecutivos, pois dispôs de um saldo (T) positivo que permitiu enfrentar as variações de NCG. Portanto, a Petrobrás se revelou como uma empresa bem administrada financeiramente, porém um pouco conservadora. È importante elencar que a Petrobrás possui o imobilizado, os recebíveis e a estocagem elevados. Sendo que o imobilizado elevado pode comprometer a rentabilidade da empresa e os recebíveis e a estocagem interferir no resultado da NCG. Diante disso, se a empresa tem interesse em reduzir a NCG será importante diminuir os prazos das duas últimas contas. Entretanto, se o resultado ainda não for o esperado a empresa poderá recorrer a Empréstimos e Financiamentos Bancários de curto prazo para sua diminuição. Portanto, na análise da Petrobrás, segundo os indicadores econômico-financeiros pesquisados nos exercícios de 2009 a 2011, notou-se que cada índice se destacou em um determinado exercício, porém o estudo em conjunto dos três indicadores proporcionou uma leitura mais abrangente do desempenho da companhia. Através desse estudo, conclui-se que a companhia apresenta-se equilibrada financeiramente diante do cenário brasileiro, onde apresenta força de mercado, lucratividade, potencial de crescimento e qualidade de gestão.

18 18 Referências Bibliográficas ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia de Trabalho Científico. 6ª. Ed. Cap. 10,11. São Paulo. Atlas, ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômicofinanceiro. 9.ed.São Paulo:Atlas, 2010 BRAGA, R.; NOSSA, V.; MARQUES, J. A. V. C. Uma Proposta para a Análise Integrada da Liquidez e Rentabilidade das Empresas. Revista de Contabilidade & Finanças USP. São Paulo, FIPECAFI. Edição Especial, p , 30 junho CRIPPA, Simone. A Importância da contabilidade na gestão financeira nas empresas. Novo Hamburgo, Brasil Dissertação (Trabalho de Conclusão de Curso) Centro Universitário Feevale, FLEURIET, M.; KEHDY, R.; BLANC, G. O Modelo Fleuriet: a dinâmica financeira das empresas brasileiras: um novo método de análise, orçamento e planejamento financeiro. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 9 ed. São Paulo: Atlas, MARQUES, J. A.; BRAGA, R. Análise dinâmica do Capital de Giro: o Modelo Fleuriet. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 35, n. 3, p , mai/jun MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6. ed.são Paulo: Atlas, REIS, Arnaldo Carlos de Rezende. Demonstrações Contábeis: estrutura e análise. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009 SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, Último acesso: 15/09/2012

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