PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA DANO MORAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

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1 DANO MORAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 1

2 CONCEITO DE DANO MORAL NA RELAÇÃO DE CONSUMO Dano moral e material - vício e defeito Vício: atinge o produto ou o serviço (lata de sardinha estragada) Defeito: atinge o produto, ou o serviço E o CONSUMIDOR (lata de sardinha estragada que é consumida pela consumidora) - há a figura do dano 2

3 Artigo 14 do CDC (Lei n /90) O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 3

4 Artigo 12 do CDC O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 4

5 Artigo 18 do CDC Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 5

6 . Elementos caracterizadores do dano moral na relação de consumo Artigo 186 do Código de Defesa do Consumidor Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 6

7 Conceito de Negligência O agente deixa de tomar uma atitude ou deixa de apresentar determinada conduta que era esperada para aquela situação. Age com indiferença. Exemplo: deixar de verificar a lista de passageiro para saber o destino dele e enviar as malas para outra cidade ou país. 7

8 Conceito de Imprudência A imprudência pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo. Ela só não segue as cautelas devidas. Toma uma atitude diversa da esperada. Exemplo: Ler com desatenção a lista de passageiros e não verificar o destino exato deles e enviar as malas para outra cidade ou país. 8

9 Conceito de Imperícia A imperícia é falta de qualificação técnica. Exemplo: Médico, clínico geral, que faz cirurgia plástica sem ter o conhecimento, fazendo com que o paciente fique com algum tipo de deformação. 9

10 Ato Ilícito Ato ilícito é aquele praticado de forma culposa em desrespeito à norma jurídica que protege os direitos de outrem. 10

11 Como Calcular o Dano Moral na Relação de Consumo A base de dano moral e material encontra-se na própria jurisprudência. Vamos aos exemplos 11

12 Valores Indenizatórios - Danos Morais Inscrição indevida nos órgãos de restrição de crédito (Média R$ ,00) Extravio de bagagem (Média R$ ,00) Negativa de tratamento (Média R$ ,00) Vício redibitório (veículo - Média R$ 7.000,00) Morte em razão de erro médico (Média R$ ,00) 12

13 Prática Forense no Direito do Consumidor Competência - Art. 46 do CPC (réu) - Art. 101, inc. I, do CPC (autor) 13

14 Estrutura da Petição Inicial Artigo 319 do CPC 14

15 PEDIDOS IMPORTANTES Tutela Provisória de Urgência - Art. 300 do CPC A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 15

16 Inversão do ônus da prova (art. 6º, inc. VIII, do CDC) Prioridade no andamento do feito, quando preenchidos os requisitos legais (art , inc. I, do CPC) 16

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