Tribunais Direito do Consumidor Paulo Ellery Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

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1 Tribunais Direito do Consumidor Paulo Ellery 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 DIREITO DO CONSUMIDOR Tribunais FCC PROF. PAULO ELLERY

3 ORGANIZANDO O CONTEÚDO DO EDITAL 1 - Elementos Integrantes da Relação Jurídica de Consumo. Sujeitos: Conceitos de Consumidor e de Fornecedor. Objetos: Conceito de Produto e de Serviço. (arts. 2º e 3º) 2 - Princípios do Direito do Consumidor. (arts. 4º e 6º) Ônus da prova referente ao consumidor e ao fornecedor. (art. 6º, VIII) Revisão das cláusulas contratuais abusivas ou excessivamente onerosas. (art. 6º, V e art. 478 a 480 do CC) 3 - Responsabilidade civil pelo fato do produto ou do serviço. (arts. 12 a 17). Caso fortuito e força maior. (art. 12, 3º e art. 14, 3º)

4 ORGANIZANDO O CONTEÚDO DO EDITAL 4 - Responsabilidade por vício do produto e do serviço. (arts. 18 a 25) 5 - Decadência e Prescrição na relação de consumo. (arts. 26 e 27) 6 - Desconsideração da Personalidade Jurídica. (art. 28 do CDC e art. 50 do CC) 7 - Defesa do Consumidor em Juízo. Coisa Julgada. (art. 81 a 104)

5 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Teoria finalista ou subjetiva: adotada pelo CDC. Destinação final fática (é o último da cadeia de consumo) e econômica (não há lucro, repasse ou transmissão onerosa) Teoria finalista aprofundada ou maximalista mitigada: o CDC pode se aplicar a profissionais liberais, microempresas e empresários individuais quando compram para usar no exercício de suas atividades desde que haja hipossuficiência. Teoria maximalista ou objetiva: comprou é consumidor. Desvaloriza o Código Civil. Não é adotada no Brasil.

6 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Lembrar dos equiparados do art. 17 (vítimas do evento danoso) e do art. 29 (pessoas expostas) Art. 17. Para os efeitos desta Seção (resp. pelo fato), equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. Art. 29. Para os fins deste Capítulo (Práticas Comerciais) e do seguinte (Proteção Contratual), equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

7 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO Art. 3 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 1 Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 2 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

8 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO Elementos subjetivos = consumidor + fornecedor/equiparados Elementos objetivos = produto e/ou serviço Onde não se aplica o CDC? 1 CLT 2 CARTÓRIOS 3 PREVIDÉNCIA PÚBLICA (cuidado: privada se aplica sim) 4 ESCOLAS e UNIVERSIDADES PÚBLICAS 5 CONDOMÍNIO/CONDÔMINO 6 LOCAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS 7 ADVOGADO / CLIENTE

9 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO (TJGO 2009 FCC 25). Para fins de aplicação do regime jurídico do CDC, é INCORRETO afirmar: (A) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. (B) Consumidor é somente a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. (C) A coletividade de pessoa, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo, é consumidora. (D) A pessoa física ou jurídica de direito público, que desenvolve atividade de produção, montagem e transformação de produtos ou prestação de serviços é fornecedora. (E) Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

10 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO (TJGO 2009 FCC 25). Para fins de aplicação do regime jurídico do CDC, é INCORRETO afirmar: (A) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. (B) Consumidor é somente a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. (C) A coletividade de pessoa, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo, é consumidora. (D) A pessoa física ou jurídica de direito público, que desenvolve atividade de produção, montagem e transformação de produtos ou prestação de serviços é fornecedora. (E) Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. (GABARITO B atenção: é a INCORRETA)

11 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO DEFENSOR PÚBLICO-PA-2009-FCC - Questão 78. Assinale a alternativa que representa os ditames do Direito consumerista em vigor. a) A massa falida, por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de fornecedor. b) Uma grande e próspera multinacional, ao adquirir produtos e serviços, não pode ser considerada consumidora, ainda que a aquisição seja na condição de destinatário final, porquanto lhe falta o requisito da hipossuficiência econômica. c) Produto é qualquer bem imóvel ou móvel, desde que corpóreo. d) Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, desde que determináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. e) Os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços também são considerados fornecedores.

12 1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO DEFENSOR PÚBLICO-PA-2009-FCC - Questão 78. Assinale a alternativa que representa os ditames do Direito consumerista em vigor. a) A massa falida, por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de fornecedor. b) Uma grande e próspera multinacional, ao adquirir produtos e serviços, não pode ser considerada consumidora, ainda que a aquisição seja na condição de destinatário final, porquanto lhe falta o requisito da hipossuficiência econômica. c) Produto é qualquer bem imóvel ou móvel, desde que corpóreo. d) Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, desde que determináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. e) Os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços também são considerados fornecedores. (OK)

13 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

14 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;

15 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo; VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.

16 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; (princ. da equivalência negocial) III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

17 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

18 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

19 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS Art. 7 Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade. Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

20 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS Art. 421 do Código Civil. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Diálogo das fontes.

21 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS 21. Em relação à vulnerabilidade do consumidor, (A) é fator que obriga o juiz a determinar a inversão do ônus da prova no processo que tenha por objeto as relações de consumo. (B) é princípio assegurado expressamente pelo artigo 5º da Constituição Federal. (C) no processo civil, o juiz, ao reconhecê-la, deverá inverter o ônus da prova. (D) é diretriz estabelecida pelo CDC, no capítulo que trata do Sistema Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor, devendo ser observada pelos órgãos que o compõe. (E) é princípio da política nacional das relações de consumo.

22 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS 21. Em relação à vulnerabilidade do consumidor, (A) é fator que obriga o juiz a determinar a inversão do ônus da prova no processo que tenha por objeto as relações de consumo. (B) é princípio assegurado expressamente pelo artigo 5º da Constituição Federal. (C) no processo civil, o juiz, ao reconhecê-la, deverá inverter o ônus da prova. (D) é diretriz estabelecida pelo CDC, no capítulo que trata do Sistema Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor, devendo ser observada pelos órgãos que o compõe. (E) é princípio da política nacional das relações de consumo. (correto GABARITO E)

23 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS (Magistratura/PE-2011-FCC) Dentre os direitos básicos assegurados pela Teoria Geral do Direito abaixo discriminados NÃO se aplica às relações de consumo a regra: a) do pacta sunt servanda. b) da inversão do ônus da prova. c) da continuidade dos serviços essenciais prestados pelo Poder Público. d) da verossimilhança das alegações do consumidor. e) da desconsideração da personalidade jurídica.

24 2. PRINCÍPIOS, ÔNUS DA PROVA, REV. DE CLÁUSULAS (Magistratura/PE-2011-FCC) Dentre os direitos básicos assegurados pela Teoria Geral do Direito abaixo discriminados NÃO se aplica às relações de consumo a regra: a) do pacta sunt servanda. b) da inversão do ônus da prova. c) da continuidade dos serviços essenciais prestados pelo Poder Público. d) da verossimilhança das alegações do consumidor. e) da desconsideração da personalidade jurídica. GABARITO: A

25 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador (FAB IM foi ao PRO COM) respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 1 O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

26 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO I - sua apresentação; II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi colocado em circulação. 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

27 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO 3 O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar: I - que não colocou o produto no mercado; II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. * Caso fortuito e força maior (somente o fortuito externo)

28 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando: I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

29 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso. Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

30 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO 1 O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido.

31 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. 3 O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. * Caso fortuito e força maior (somente o fortuito externo)

32 3 - RESPONSABILIDADE PELO FATO 4 A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. Art. 15. (Vetado). Art. 16. (Vetado). Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

33 3 RESPONSABILIDADE PELO FATO (Magistratura/PE-2011-FCC-28). Na hipótese de dano causado ao consumidor por defeito de fabricação de veículo importado, a responsabilidade pela sua reparação (A) depende da existência de culpa. (B) é do comerciante, em primeira intenção. (C) é exclusiva do importador do veículo. (D) é do fabricante estrangeiro e do importador nacional em caráter solidário. (E) é exclusiva do fabricante estrangeiro.

34 3 RESPONSABILIDADE PELO FATO (Magistratura/PE-2011-FCC-28). Na hipótese de dano causado ao consumidor por defeito de fabricação de veículo importado, a responsabilidade pela sua reparação (A) depende da existência de culpa. (B) é do comerciante, em primeira intenção. (C) é exclusiva do importador do veículo. (D) é do fabricante estrangeiro e do importador nacional em caráter solidário. (E) é exclusiva do fabricante estrangeiro. GABARITO: D

35 3 RESPONSABILIDADE PELO FATO (Magistratura/PE-2011-FCC.35) No fornecimento de serviços, a responsabilidade pela reparação dos danos causados aos usuários, depende da demonstração de culpa dos (A) prestadores de serviços em geral. (B) caminhoneiros em autoestrada. (C) profissionais liberais. (D) prepostos de pessoas jurídicas de direito privado. (E) servidores públicos.

36 3 RESPONSABILIDADE PELO FATO (Magistratura/PE-2011-FCC.35) No fornecimento de serviços, a responsabilidade pela reparação dos danos causados aos usuários, depende da demonstração de culpa dos (A) prestadores de serviços em geral. (B) caminhoneiros em autoestrada. (C) profissionais liberais. (D) prepostos de pessoas jurídicas de direito privado. (E) servidores públicos. GABARITO: C

37 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

38 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO 1 Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço.

39 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO 2 Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. 3 O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do 1 deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

40 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO 4 Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do 1 deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do 1 deste artigo. 5 No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

41 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO 6 São impróprios ao uso e consumo: I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.

42 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - o abatimento proporcional do preço; II - complementação do peso ou medida; III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios; IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

43 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO 1 Aplica-se a este artigo o disposto no 4 do artigo anterior. 2 O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais. Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

44 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. 1 A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor. 2 São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.

45 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor. Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

46 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código. Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade. Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

47 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores. 1 Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores. 2 Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação.

48 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO (Magistratura/PE-2011-FCC 30). Na superveniência de vício de qualidade do produto, o consumidor poderá fazer uso imediato dos seus direitos reparatórios sempre que (A) tiver adquirido o produto mediante pagamento à vista. (B) o fornecedor abrir mão do direito e proceder ao saneamento do vício. (C) o produto, por ser essencial, não comportar saneamento. (D) não tiver decorrido o prazo máximo de trinta dias. (E) não tiver decorrido o prazo máximo de noventa dias.

49 4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO (Magistratura/PE-2011-FCC 30). Na superveniência de vício de qualidade do produto, o consumidor poderá fazer uso imediato dos seus direitos reparatórios sempre que (A) tiver adquirido o produto mediante pagamento à vista. (B) o fornecedor abrir mão do direito e proceder ao saneamento do vício. (C) o produto, por ser essencial, não comportar saneamento. (D) não tiver decorrido o prazo máximo de trinta dias. (E) não tiver decorrido o prazo máximo de noventa dias. GABARITO C

50 5 DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 1 Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

51 5 DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO 2 Obstam a decadência: I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca; II - (Vetado). III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento. 3 Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial iniciase no momento em que ficar evidenciado o defeito. Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

52 5 DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (Magistratura/PE-2011-FCC.29). Constatado vício no funcionamento de produto durável (geladeira), sessenta dias após sua aquisição, o consumidor (A) não poderá exigir o saneamento do vício. (B) poderá exigir saneamento do vício, no prazo máximo de trinta dias. (C) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro da mesma espécie. (D) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro, ainda que de espécie, marca ou modelo diversos. (E) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento do preço.

53 5 DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (Magistratura/PE-2011-FCC.29). Constatado vício no funcionamento de produto durável (geladeira), sessenta dias após sua aquisição, o consumidor (A) não poderá exigir o saneamento do vício. (B) poderá exigir saneamento do vício, no prazo máximo de trinta dias. (C) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro da mesma espécie. (D) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro, ainda que de espécie, marca ou modelo diversos. (E) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento do preço. GABARITO: B

54 5 DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO Magistratura/GO-2009-FCC-22). Com fundamento no CDC, João, pedestre atropelado em setembro/2009, em função de falha no sistema de freio de um automóvel fabricado neste ano, (A) poderá ingressar, no prazo de cinco anos, com ação indenizatória contra a montadora alegando defeito do produto. (B) poderá ingressar com ação indenizatória, em face da montadora, no prazo de 90 dias, lastreado na responsabilidade por vício do produto. (C) deverá ingressar com ação indenizatória contra o motorista do automóvel, no prazo de cinco anos. (D) não poderá ingressar com ação indenizatória em face da montadora. (E) poderá, no prazo de cinco anos, ingressar com ação indenizatória, em face do motorista e da montadora, em litisconsórcio.

55 5 DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO Magistratura/GO-2009-FCC-22). Com fundamento no CDC, João, pedestre atropelado em setembro/2009, em função de falha no sistema de freio de um automóvel fabricado neste ano, (A) poderá ingressar, no prazo de cinco anos, com ação indenizatória contra a montadora alegando defeito do produto. (B) poderá ingressar com ação indenizatória, em face da montadora, no prazo de 90 dias, lastreado na responsabilidade por vício do produto. (C) deverá ingressar com ação indenizatória contra o motorista do automóvel, no prazo de cinco anos. (3 anos art. 206 do CC) (D) não poderá ingressar com ação indenizatória em face da montadora. (E) poderá, no prazo de cinco anos, ingressar com ação indenizatória, em face do motorista e da montadora, em litisconsórcio. (GABARITO A)

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